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1.
14.
A. Qual órgão representado no número 1?
Fígado
B. Levando em consideração o órgão acima, quais as estruturas 7, 8 e 9?
7 – Veia mesentérica superior
8 – Veia esplênica
9 – Veia porta
15.
Avalie as seguintes asserções:
I. Quando você medica o paciente, o órgão 3 está relacionado com o processo de metabolização dos
fármacos.
II. A drenagem sanguínea do intestino é feita pelas veias mesentéricas, drenando para a veia cava.
A. Ambas são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira.
B. Ambas são verdadeiras, mas a segunda não justifica a primeira.
C. A primeira é verdadeira, mas a segunda é falsa.
D. A primeira é falsa e a segunda é verdadeira.
E. Ambas são falsas
16.
Em seu consultório, paciente masculino de 26 anos queixa-se de queimação epigástrica e sensação de
saciedade muito rápida durante as refeições. Traz consigo endoscopia digestiva alta recente, com pesquisa
de H. pylori negativa. Pelos seus conhecimentos anatômicos, qual a origem direta dos principais vasos que
irrigam o órgão acometido?
Tronco celíaco.
17.
Um homem de 56 anos de idade, obeso e sedentário jogava futebol na rua quando desmaiou. Não pôde ser
ressuscitado. Na necrópsia, a artéria coronária esquerda e os dois ramos terminais estavam com 95% de
obstrução. Os ramos terminais da artéria coronária esquerda são:
A. Interventriculares posterior e anterior
B. Interventricular anterior e circunflexo
C. Interventricular anterior e marginal esquerdo
D. Circunflexo e atrial esquerdo
E. Marginal esquerdo e circunflexo
18.
Em relação ao sistema circulatório, assinale V para verdadeiro ou F para falso:
I. ( ) O papel das valvas é impedir o refluxo sanguíneo para a cavidade anterior no trajeto da circulação.
II. ( ) O baço é considerado órgão hematopoiético e localiza-se no hipocôndrio direito.
III. ( ) Uma lesão no baço pode levar a intensa hemorragia, relacionando-se à sua função.
IV. ( ) O sangue que chega ao ceco é conduzido da aorta abdominal pela artéria mesentérica superior.
VFVV
19.
A partir dos seus conhecimentos anatômicos, responda:
A. Explique a diferença que ocorre entre os ritmos cardíaco central e periférico na fibrilação atrial.
Na fibrilação atrial, a irregularidade do ritmo e da força do batimento ventricular levam a uma
alteração da ejeção sanguínea ventricular, fazendo com que o débito cardíaco diminua. Dessa forma,
mesmo que o impulso nervoso esteja passando mais rapidamente pelo átrio - aumentando o ritmo
cardíaco central, auscultado no ápice do coração -, o ritmo cardíaco periférico estará diminuído
devido a diminuição da ejeção sanguínea supracitada - que podem ser sentidas pelo pulso periférico.
A anisocardioesfigmia sugere sístoles com baixo débito sistólico (ejeta pouco sangue, não é
suficiente para a onda de pulso ser palpável) e isso está associado, na maioria das vezes, a arritmias
cardíacas. Quando o ritmo fica irregular, algumas diástoles ficam curtas e há ejeção de pouco sangue
na sístole. Toda vez que constatarmos um ritmo irregular devemos avaliar se não há débito de pulso.
As duas principais causas são: fibrilação atrial e extrassistolia. Como diferenciar uma da outra? Na
fibrilação atrial o ritmo fica completamente anárquico, já na extrassistolia tem um ritmo sinusal de
base e as extrassístoles aparecem sobre ele. Obs.: se as extrassístoles forem muito frequentes,
pode ficar difícil de diferenciar. Lembrando: extrassístole é uma contração cardíaca precoce. Na
ausculta: a bulha será hiperfonética, pois ainda terá pouco sangue no ventrículo e a valva mitral
estará mais aberta. Após a extrassístole há uma pausa compensatória, gerando uma hipofonese
posterior, pois a diástole durou mais tempo. Na fibrilação atrial, as bulhas e os pulsos são totalmente
variáveis e com ritmo imprevisível. A fibrilação atrial decorre de incontáveis reentradas atriais, de
modo que o átrio gera estímulos acima de uma frequência de 500 por minuto, portanto, ele nem
contrai (fica praticamente parado). O ventrículo não contrai a 500 por minuto, pois o nó AV filtra os
impulsos (o ventrículo fica em 120 bpm aproximadamente, principalmente na FA aguda). O
diagnóstico é feito pelo ECG.
B. O que acontece anatomicamente na geração das ondas P e T evidenciadas em um eletro?
Contração/sístole atrial e relaxamento/diástole ventricular, respectivamente.
C. A obstrução em qual artéria poderia levar a um maior comprometimento do feixe de His?
Coronária descendente anterior (irrita o septo interventricular).
D. Qual ramo coronário mais provavelmente acometido durante uma lesão na porção póstero medial da
valva mitral?
Ramo interventricular posterior da coronária direita.
E. Em uma cirurgia cardíaca com secção do pericárdio, qual relação anatômica importante associada à
inervação deveria ser observada para evitar complicações respiratórias?
Nervo frênico, que está presente no pericárdio e é importante para a respiração, visto que
inerva o diafragma (principal músculo da respiração).
F. Um paciente com IAM pode apresentar dor para baixo – na região epigástrica – no membro superior
esquerdo e na mandíbula, além do precórdio. Por que?
A irradiação da dor para a região mandibular e para o braço esquerdo pode ser explicada pelo
excesso de estímulos dolorosos que ocorrem no coração durante o IAM, pois esses estímulos
podem estimular outras fibras nervosas, como as da mandíbula e do braço esquerdo, gerando
dores nesses locais - o que caracteriza, portanto, uma dor referida. Além disso, a dor para
baixo pode ser resultado de um infarto na artéria coronária descendente posterior que fica
próximo a face diafragmática do coração. Dessa forma, uma acidose e necrose nessa área
afetaria o diafragma, gerando dor para baixo e soluço. A dor referida ocorre porque múltiplas
estruturas de várias localizações, podem se projetar no mesmo segmento medular e seguir
até o córtex cerebral, fazendo com que os estímulos dolorosos sejam percebidos e localizados
erroneamente.