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ESCOLA DE EDUCAÇÃO
LICENCIATURA CIÊNCIA DA RELIGIÃO - UNIEDU
Atividade
DOUGLAS WEEGE
Minha visão sobre o assunto bem e mal é muito mais densa e complexa devido
a várias experiências que tive, fazendo com que entre em confronto direto com
o que essa pensadora propõe. Para mim só saber que algo é errado não faz
nada para o ser humano se ele não está preparado para lidar com as próprias
emoções de forma construtiva, ouvi inúmeras vezes o argumento “não vale o
réu primário” ou “sorte que não estava armado” vindo de pessoas que
realmente pensam e acreditam nisso, mostrando que apenas não cometem
crimes pro que o custo benefício não vale de forma imediata. Refletir sobre o
bem e mal de forma ampla deveria ser precedido pelo bem e mal em cada um,
o que é alegria? Como você sabe que está alegre? O que fazer quando sente
isso? Como evitar casos ansiolíticos pela ideia que a felicidade acaba? O que é
raiva? O que fazer quando sentir Raiva? Como evitar se deixar levar por ela e
fazer coisas que se arrependa depois? E sim eu vejo muitas pessoas hoje
completamente desconexas de suas próprias emoções e por não saberem lidar
com isso se entopem de todo tipo de coisas para preencher seus “vazios
existenciais”.
Por fim o que acabo reformulando dentro do pensamento da Autora é que a
Superficialidade que ela fala nada mais é do que a falta de auto entendimento e
conhecimento de cada um, se você não sabe lidar consigo mesmo como pode
estar preparado para lidar com o mundo? Se preparar as pessoas para lidar
consigo mesmas a reflexão sobre bem e mal será automática e será
necessário apenas discussões pontuais sobre casos pontuais.
Por fim é preciso de reflexão sim para prevenir o mal, mas ela tem que vir no
microcosmos (eu) primeiro para depois no Macrocosmos (Mundo), pois
incentivar a reflexão com pessoas emocionalmente despreparadas vai ser
infrutífero.