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GUIA PARA PROVEDORES

DE INTERNET.
Um problema comum enfrentado pelos provedores de internet
tributados pelo Supersimples, regime tributário voltado para
microempresas e companhias de pequeno porte, é que, ao se
aproximarem do faturamento anual de R$ 3,6 milhões, os
estados passam a exigir em separado a tributação do ICMS – Imposto
sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, elevando sua carga
tributária para patamares difíceis de serem suportados.

O segundo grande desafio ocorre quando os


provedores se deparam com o limite de
receita anual de R$ 4,8 milhões, quando se
desenquadram do regime especial, passando a
tributar suas receitas no Lucro Real ou
Presumido a alíquotas muito mais altas.

Não raro, os tributos


tomam 30% da receita,
tornando as margens de
resultados muitas vezes
negativas, o que leva as
empresas até à falência.
Este é o estágio conhecido
como “Vale da Morte”.
Infelizmente, a insensibilidade de nossos legisladores e órgãos
arrecadadores não permite a criação de uma tributação
simplificada progressiva, mas não proibitiva, com elevação
gradual de alíquotas proporcional à capacidade contributiva
das empresas em crescimento.

É um fator que tem barrado o progresso


econômico, a criação de empregos e a
oferta de serviços de telecomunicação mais
acessíveis à população, principalmente
no interior do país.

Diante de tal quadro, os empresários fazem inúmeros


malabarismos para manter vivos seus negócios, organizando-
se claramente de forma muito mais custosa e menos eficaz do
que se contassem com uma legislação mais adequada ao
empreendedorismo.
Felizmente esta questão foi solucionada no último ano,
a partir da demanda de uma entidade representativa dos
provedores de Internet do sul do país, de forma técnica
e com total segurança jurídica, permitindo não só que as
empresas possam permanecer no Supersimples até o
limite de R$ 4,8 milhões com carga tributária global
inferior a 10%, bem como promover uma tranquila transição
para a tributação pelo Regime Geral quando chegar o
momento, com pequeno aumento desta carga total.
Normalmente, entre 12% e 15%; ou seja, a metade do que
comumente se observa.
Para superar as dificuldades impostas pela legislação tributária, os
provedores necessitam de apoio técnico especializado de
equipes de tributaristas e advogados de diversas especialidades,
como societário, trabalhista, contratual e regulatório, de
contadores e, principalmente, de gestores que entendam dos
números e da realidade de cada negócio.

Ou seja, de profissionais conhecedores dos seus custos, despesas


e investimentos, tanto em infraestrutura quanto em última milha,
das ofertas de serviços de cada empresa e possam, assim,
estruturar adequadamente as operações para que atinjam os
resultados propostos.
Não basta, portanto, lançar mão apenas de bons contadores, mas
sim de especialistas que possam reunir o conhecimento em
inteligência tributária com o do setor, das dores do empresariado e dos
caminhos para destravar o crescimento. Neste momento de
consolidação dos provedores regionais, contar com uma consultoria
que viabilize a redução de impostos e, por conseguinte, o
fortalecimento do caixa, apresenta-se como diferencial competitivo
importante para quem deseja vender melhor sua operação, busca
musculatura para comprar concorrentes ou unir forças em fusões.

A formalização inteligente dos negócios permite que, em


média, um provedor tenha o seu valuation aumentado
em cerca de 70% na avaliação dos principais fundos de
investimento e consolidadores do país quando comparado
com empresas ainda informais ou alicerçadas sem uma
assessoria especializada.
Quando falamos de formalização estamos considerando um
conjunto de medidas que vão desde o diagnóstico correto da
situação da companhia até o seu enquadramento no regime
tributário certo, passando por itens como formação de grupos
econômicos e otimização societária, deixando o provedor a prova
de qualquer auditoria e, portanto, mais valorizado.

Tais medidas têm efeito no acesso ao crédito para viabilizar a


aceleração do crescimento da empresa, dado que, podendo
declarar seu real faturamento sem incorrer em tributação
elevada, o provedor regional obtém linhas de crédito maiores
e mais facilitadas junto a fornecedores e instituições financeiras.

Este tripé de redução de até 50% da carga tributária,


maximizando o lucro, combinado com aumento do valor de
mercado em até 70% e acesso a crédito maior e mais barato é
largamente utilizado pelas grandes corporações globais com
segurança jurídica, e, felizmente, já está disponível e adaptado ao
mercado de provedores regionais.
- 50% da carga tributária
+ LUCRO
+ 70% de valor do mercado
Crédito mais barato

Segundo uma pesquisa realizada pela KPMG em 2021 sobre fusões


e aquisições, o setor de telecomunicações foi o sexto que mais
realizou acordos de compra e venda, com 66 transações, sendo
30 entre operadoras de fibra. O cenário é complementado por
consolidadores adquirindo dezenas de pequenos provedores e
grandes provedores regionais abrindo capital.
Diante desta realidade, somente empresas bem estruturadas
sobreviverão, apresentando-se um segundo momento da
profissionalização da gestão no setor. Neste segundo nível,
não basta mais profissionalizar a administração da empresa, mas
sim a sua inteligência tributária, pois o movimento é decisivo
para o futuro da operação. É ele que determinará se o provedor
será “engolido” pela concorrência, avaliado abaixo do que
deveria e forçado a vender pela fragilidade de suas margens em
uma disputa por espaço, ou se poderá decidir seus próximos
passos, com musculatura para vender melhor ou mesmo
comprar.
A boa notícia é que centenas de provedores no país já contam com tal
formalidade dos negócios, o que lhes permite dispor de crédito farto
para investimentos, diferenciando sua capacidade competitiva e
permitindo acelerado ritmo de crescimento orgânico, por fusões e
aquisições de operações menos competitivas.

Isto marca uma nova era de prosperidade para os provedores e


para a qualificação das telecomunicações como um todo, o que
tem permitido, inclusive, que provedores regionais, outrora pequenos,
cresçam a ponto de abrir seu capital na bolsa de valores.

Com capital disponível, os provedores podem investir em SVAs –


Serviços de Valor Agregado como plataformas de streaming,
educação e música, agregando valor a sua oferta e fugindo da
guerra de preços. Tecnologias adequadas ao perfil do consumidor
atual, como XGS-PON, também se tornam mais acessíveis
quando o lucro é maximizado em até 50%.
Assim como em um determinado momento o crescimento premiou
aqueles que ousaram investir na fibra quando as grandes
operadoras mantinham seus acessos por cobre, a aceleração deste
crescimento será o prêmio daqueles que investem na otimização
de tributos. Nada prepara melhor uma empresa para crescer do que
caixa forte, crédito farto e valorização da operação. A hora de deixar
o “vale da morte” para trás é agora.

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