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INT R O D U C T IO N G É NÉ R AL E

1. BR E F HIST O R IQ U E

D e p u i s l 'i n ve n t i o n de s m o y e n s de t r an s m i s s i o n de s
do n n é e s s an s câb l e ( o u f i l ) , l 'h o m m e a

t o u j o u r s r e ch e r ch é u ne ce r t aine f idé lit é e t r ap idit é


dans la t r ans m is s io n de s do nné e s .

Ains i, e n 1 8 9 6 G U G L I E L MO MAR C O NI r é alis e la


p r e m iè r e t r ans m is s io n s ans f ils j u s t e ap r è s NI K O L A
T E SL AS (T é lé g r ap h e s ans f il) .

P e n dan t l e s an n é e s 1 9 8 0 , l 'i n vas i o n d'I n t e r n e t e t de


n o r m e 8 0 2 o n t e n vah i le m o n de . I l a p r é cis é q u e la
co m m u nicat io n nu m é r iq u e s ans f il m o de r ne a f ait
s o n ap p ar it io n dans le s

î l e s h aw aï e n n e s c'e s t - à- di r e l à o ù l e s y s t è m e
t é lé p h o niq u e t r adit io nne l é t ait inadap t é , le s
u t i l i s at e u r s é t ai t s é p ar e s p ar l 'o cé an .
A l o r s q u 'e n vi r o n 2 0 0 m i l l i o n s de p u ce s W i F i o n t é t é
ve n du e s dan s le m o n de e n 2 0 0 6 ,

l 'I n s t i t u t A B I R E SE A C H e s t i m e dan s u n e r é ce n t e
é t u de q u e l e b ar r e du m i l l i ar d d'u n i t é s

ve n du e s p ar le s dif f é r e n t e s in du s t r ie s , am e n a à
u t ilis e r la t e ch n o lo g ie W iFi, de vr ait ê t r e

f r an ch i d'i ci l a f i n 2 0 0 8 . I l va m ê m e j u s q u ' à p r é di r e
q u e le s livr ais o n s an n u e lle s de s p u ce s

W i f i dé p as s e r o n t l e m i l l i ar d de p i è ce s d'i ci 2 0 1 2
g r âce à la dé m o cr at is at io n de ce t t e

t e ch no lo g ie dans le s t é lé p h o ne s m o b ile s e t le s
ap p ar e ils é le ct r o niq u e s g r and p u b lic, q u i
co m p t e r o nt t o u s de u x p o u r de u x t ie r s du m ar ch é
g lo b al W iFi.

À l 'h e u r e act u e l l e , e n vi r o n 5 0 0 m i l l i o n s de p u ce s
W iFi au r aie nt dé j à é t é co m m e r cialis é e s dans le
m o n de de p u i s l 'e s s o r de ce t t e t e ch n o l o g i e , à
laq u e lle la p lat e f o r m e p o u r o r dinat e u r s p o r t ab le s
C e n t r i n o di n t e l n 'e s t , de l 'avi s g é n é r al . L 'ar r i vé e
p r o ch aine de la no r m e 8 0 2 .1 1 m , q u i s t andar dis e r a
l 'u t i l i s at i o n de l a t e ch n o l o g i e M I M O ( M u l t i p l e I n ,
Mu lt ip le O u t ) . E lle de vr ait s an s do u t e co n t r ib u e r à
f air e p r o g r e s s e r le s ve n t e s . E n e f f e t , le W I FI 8 0 2 .1 1
e t l e s 5 4 M b p s m o n t r e n t au j o u r d'h u i l e u r s l i m i t e s
dan s l e cadr e d'u n e u t i l i s at i o n do m e s t i q u e , o u l a
vidé o , le s f lu x de t é lé vis io n p ar A D SL e t la h au t e
dé f init io n r e q u iè r e nt u ne b ande p as s ant e de p lu s e n
p lu s im p o r t ant e .

P r at iq u e m e nt inco nnu , il y a e nco r e q u e lq u e s


anné e s , le s r é s e au x s ans f il (W L AN o u W i- Fi) s o nt ,
au j o u r d'h u i , o m n i p r é s e n t s dan s n o t r e s o ci é t é .
U t ilis ant de s o nde s r adio , le s W L AN e x is t e nt
p o u r t an t de p u i s de s an n é e s , m ai s l 'au g m e n t at i o n
de la b ande p as s ant e e t la b ais s e de co û t s a f ait
e x p lo s e r le u r s cr o is s an ce s . I l f au t s avo ir q u e le s
p r e m ie r W L AN, co m m e Alo h a, AR D I S e t R ico ch e t
o f f r aie n t de s dé b it s in f é r ie u r s à 1 Mb it s q u i vin t le
s t andar d 8 0 2 .1 1 r at if ié e n 1 9 9 7 . C e lu i- ci p e r m is
al o r s d'at t e i n dr e u n dé b i t co m p at i b l e e n t r e
f ab r icant s de 2 Mb it /s . E n 1 9 9 9 , o n at t e int la
vit e s s e de 1 1 Mb it / s g r âce au St an dar d 8 0 2 .1 1 b .
L e s 5 4 Mb it / s o n t é t é f r an ch is , e n 2 0 0 3 , ave c le
s t andar d 8 0 2 .1 1 g .

E n at t e n dan t le s t an dar d 8 0 2 .1 1 n .k , p r é vu p o u r
2 0 1 7 , q u i p e r m e t t r ai t d'at t e i n dr e l e 6 0 0 M b i t s . U n
b r o u illo n a é t é r at if ié au dé b u t 2 0 0 6 q u i p e r m e t u n
dé b it t h é o r iq u e de 3 0 0 Mb it s s o it t r o is f o is p lu s
q u 'e n r é s e au F as t E t h e r n e t F i l ai r e do n t l e dé b i t e s t
de 1 0 0 Mb it s .

2. P R O BL E MAT IQ U E

L 'i m p l an t at i o n d'u n e b o r n e w i f i dan s u n


e n vir o n n e m e n t p u b lic t e l q u e le j ar din p u b lic de
L im é t é r é s ide nt ie l p e u t o f f r ir de no m b r e u x
avan t ag e s au x u t i l i s at e u r s , t e l s q u e l 'accè s à
I n t e r n e t h au t dé b it , la p o s s ib ilit é de t r availle r o u de
s e dive r t ir e n p le in air , ain s i q u e la co n n e ct ivit é p o u r
le s ap p ar e ils m o b ile s . C e p e ndant , ce t t e
im p lant at io n do it ê t r e e f f e ct u é e de m aniè r e
e f f icace e t s é cu r is é e p o u r g ar ant ir la q u alit é de la
co nne x io n e t la p r o t e ct io n de s do nné e s
p e r s o nne lle s de s u t ilis at e u r s .

3.O BJ E C T IF

L e b u t e s s e n t i e l de ce t r avai l e s t d'an al y s e r u n
ce r t ain no m b r e de t yp e s de r é s e au x e x is t ant , af in
d'i m p l an t e r u n r é s e au s an s f i l q u i n o u s p e r m e t t r a
d'é ch an g e r l e s i n f o r m at i o n s , d'ê t r e co n n e ct é à
di s t an ce e t t r an s m e t t r e l e s do n n é e s s an s l 'ai de
d'u n f i l . C r é e r de s r é s e au x s an s f i l s à h au t dé b i t
p o u r q u e l 'o r di n at e u r à co n n e ct e r n e s o i t p as t r o p
di s t an t p ar r ap p o r t au p o i n t d'accè s .

4. ME T HO D O L O G IE

P o u r é lab o r e r ce t r avail, n o u s avo n s ado p t é la


m é t h o de s t r u ct u r é e f o nct io nne lle co m p lé t é e p ar la
t e ch niq u e do cu m e nt air e q u i co ns is t e à co ns u lt e r
le s m anu e ls s p é cialis é s e n m at iè r e inf o r m at iq u e .
No u s avo n s f ait é g ale m e n t r e co u r t au x dif f é r e n t s
s i t e s d'I n t e r n e t e t de r e n s e i g n e m e n t s r e cu e i l l i s
au p r è s de s e x p e r t s o e u vr an t dan s ce do m ain e .

5. SU BD IV ISIO N

Ho r m i s l 'i n t r o du ct i o n g é n é r al e q u e n o u s de vo n s
dé ve lo p p e r , n o t r e t r avail co m p r e n d e s s e n t ie lle m e n t
t r o is ch ap it r e s :

- L e p r e m i e r dé cr i t d'u n e m an i è r e e x p l i ci t e , l a n o t i o n
de b as e s u r le s r é s e au x s ans f il (W iFi) ;

- L e de u x i è m e p r é s e n t e l 'e n t r e p r i s e G r e e n W i s p o t ;

- L e t r o i s i è m e ch ap i t r e dé g ag e l 'i m p l an t at i o n d'u n
r é s e au s ans f il (W iFi) . I l s e t e r m ine p ar u ne
co nclu s io n g é né r ale e t e nf in la r é f é r e nce
CHAPITRE I : NOTIONS DE BASE SUR LES RESEAUX
SANS FIL
I. Introduction
Dans ce chapitre nous allons définir le réseau sans
fil (WiFi) et présenter les différentes catégories de
réseaux sans fil existant dans les domaines de
télécommunication ainsi que les différents types
d'équipement spécifiques utilisés.

I.1.Définition
Le réseau sans fil est un ensemble d'appareils
connectés entre eux et qui peuvent envoyer et
recevoir des données sans aucune connexion filaire.

I.2. Catégories des réseaux sans fil


Les réseaux sans fil sont habituellement repartis en
plusieurs catégories selon les périphériques
géographiques offrant la connectivité appelée z one
de couverture telle que nous le montre la figure I.1.
RESEAUX PERSONNEL SANS FIL (WPAN)
RESEAUX METROPOLITAIN SANS FIL(WMAN)
RESEAUX LOCAL SANS FIL(WLAN)

Figure I.1
RESEAUX ETENDUES SANS FIL (WLAN)

: Différentes catégories de réseaux sans fil

> WPAN (WPAN- Wireless Personal Area Network)


Le réseau personnel sans fil appelé également
réseau individuel sans fil ou réseau domestique
sans fil, il constitue de connexions entre des
appareils distants de seulement quelques mètres
(Pc, assistant, périphériques divers etc.....) .Ce types
de réseau a recours aux technologies Bluetooth,
HomeRF (Home Radio Frequency), ZigBee (aussi
connue sous le nom IEEE 802.15.4).

> WLAN (Wireless Local Area Network)


Le réseau local sans fil correspond au périmètre
d'un réseau local installé dans une entreprise, dans
un foyer ou encore dans l'espace public. Il permet de
relier entre eux les terminaux présents dans la zone
de couverture du WLAN.
On peut passer facilement d'un WLAN à l'autre
comme l'on bascule d'une cellule à l'autre avec son
téléphone mobile. En revanche, plusieurs WLAN
peuvent être synchronisés et configurer de telle
manière que l'effet de traverser plusieurs zones de
couverture est pratiquement indécelable pour un
utilisateur.

> WMAN (Wireless Métropolitain Area Network).

Réseau métropolitain sans fil connu sous le nom de


boucle locale radio [BLR]. Les WMAN sont fondés
sur la norme IEEE 802.16.
La norme de réseau métropolitain sans fil la plus
connue est le WiMAX, permettant d'obtenir des
débits de l'ordre de 70 Mbits sur un rayon de
plusieurs kilomètres.

> WWAN (Wireless Wide Area Network).

Réseau étendu sans fil également connu sous le


nom de réseau cellulaire mobile. Il s'agit des réseaux
sans fil les plus rependus. Puisque tous les
téléphones mobiles sont connectés à un réseau
étendu sans fil. Les principales technologies sont
GSM (Groupe System Mobile), GPRS (General
Packet Radio System) et UMTS (Univesal Mobile
Telecommunications System).
I.3. Différentes technologies
Dans le réseau sans fil il existe plusieurs
technologies concurrentes :

I.3.1. Bluetooth
Il est impossible de parler de réseaux sans fil sans
parler de bluetooth. Cette technologie
est destinée à la communication entre différentes
appareils à très courte distance (On relie par
exemple un clavier et une unité centrale ou deux
téléphones portable proches l'un de
l'autre).C'est pour cette raison que cette technologie
est idéale dans le cadre de WPAN.
On la retrouve tout particulièrement dans la majorité
des téléphones et sur les ordinateursportables.
Sans solution réellement concourante, Bluetooth est
devenue depuis quelques années, le standard
international.

a) Intérêt du Bluetooth
L'objectif de bluetooth est de transmettre des
données ou de la voix entre des équipements
possédant un circuit radio de faible coût, sur un
rayon de l'ordre d'une dizaine de mètres à un peu
moins d'une centaine de mètres et avec une faible
consommation électrique.

b) Caractéristiques
Le Bluetooth permet d'obtenir des débits de l'ordre
de 1 Mbps, correspond à 1600 échange par seconde
en full- duplex, avec un émetteur de classe B. Il est
d'un peu de moins d'une centaine de mètres avec
émetteur de classe 1.
Classe
Puissance (affaiblissement)
Portée
1
100 mw (20 dBm)
100 m
2
2,5 mw (4 dBm)
15-20 m
3
1 mw (0 dBm)
10 m
Ainsi la spécification 1.0 publiée en juillet 1999 est
adoptée aux transmissions de voix, donnée, et
images. Sont débit théorique est de 1 Mbps ; sa
fréquence de travail est la même que celle du WiFi,
soit 2.4Ghz. Enfin elle est très énorme en énergie.

c) Normes Bluetooth
Le standard Bluetooth se décompose en différentes
normes :
> IEEE 802.15.1 : définit le standard Bluetooth 1.x
permettant d'obtenir un débit de 1Mbits ;

> IEEE 802.15.2 : propose des recommandations


pour l'utilisation de la bande de fréquence, ce
standard n'est toutefois pas encore valide ;

> IEEE 802.15.3 : est un standard en cours de


développement visant à proposer un haut débit
(20Mbits) avec la technologie Bluetooth ;

> IEEE 802.15.4 : est un standard en cours de


développement pour des applications Bluetooth à
bas débits.

I.3.2. Home Rf
Home Rf (Home Radio Frequency) lancé en 1998 par
Home RF Woking Group, formé notamment par les
constructeurs Compaq, HP, Intel, Siemens, Motorola,
et Microsoft, propose des débits théoriques de 10
Mbps avec une portée d'environ 50 à 100 m sans
amplificateur. La norme Home RF soutenue
notamment par Intel, a été abandonnée en janvier
2003, notamment car les technologies WiFi
embarquées via la technologie Centrino, embarquant
au sein d'un même composant un microprocesseur
et un adaptateur WiFi.

I.3.3. Zig Bee


La technologie ZIG Bee aussi connue sous le nom
IEEE 802.15.4 permet d'obtenir des liaisons sans fil
à très bas prix et avec une très faible consommation
d'énergie, ce qui rend particulièrement adaptée pour
être directement intégré dans de petits appareils
électriques (appareils électroménagers, Hifi,
jouets....). La technologie Zig Bee, opérant sur une
bande de fréquences de 2.4Ghz et sur 16 canaux,
permet d'obtenir des débits pouvant atteindre
250Kbits avec une portée maximale de 100m
environ.
I.3.4. Infrarouge
Les liaisons infrarouges permettent de créer des
liaisons sans fil de quelque mètre avec des débits
pouvant monter à quelques mégabits par seconde.
Cette technologie est largement utilisée pour la
domestique (télécommande) mais souffre toutefois
des perturbations dues aux interférences
lumineuses. L'association IrDA (Infrared Data
Association) formée en 1995 regroupe plus de
50membres.
I.3.5. WiFi
WiFi est un ensemble de protocoles de
communication sans fil qui régit par les normes du
groupe IEEE 802.11. Un réseau WiFi permet de relier
sans fil plusieurs appareils informatiques
(ordinateur, routeur, décodeur Internet, etc.) au sein
d'un réseau afin de permettre la transmission de
données entre eux.
Le terme "WiFi" suggère la contraction de Wireless
Fidelity, par analogie au terme Hi-Fi (utilisé depuis
1950) pour High Fidelity (apparu dans les années
30), employé dans le domaine audio mais bien que
la WiFi Alliance ait elle-même employé fréquemment
ce terme dans divers articles de presse - notamment
dans le slogan "The Standard for Wireless Fidelity",
selon Phil Belanger, membre fondateur de la WiFi
Alliance, le terme WiFi n'a jamais eu de réelle
signification. Il s'agit bien néanmoins d'un jeu de
mots avec HiFi.
Le terme Wi-Fi a été utilisé pour la première fois de
façon commerciale en 1999, et a été inventé par la
société Interbrand, spécialisé dans la
communication de marque, afin de proposer un
terme plus attractif que la dénomination technique
"IEEE 802.11b Direct Séquence". Interbrand est
également à l'origine du logo rappelant le symbole
yin-yang.
Les normes IEEE 802.11, qui sont utilisées
internationalement, décrivent les caractéristiques
d'un réseau local sans fil (WLAN). Un réseau WiFi
est en réalité un réseau répondant à la norme
802.11.Grâce aux normes WiFi, il est possible de
créer des réseaux locaux sans fil à haut débit.
Dans la pratique, le WiFi permet de relier des
ordinateurs portables, des machines de bureau, des
assistants personnels , des objets communicants ou
même des périphériques à une liaison haut débit de
11 Mbit/s théoriques ou 6 Mbit/s réels en 802.11b à
54 Mbit/s théoriques ou environ 25 Mbit/s réels en
802.11a ou 802.11g et 600 Mbit/s théoriques pour le
802.11n) sur un rayon de plusieurs dizaines de
mètres en intérieur. La portée est généralement
entre une vingtaine et une cinquantaine de mètres.

Ainsi, des fournisseurs d'accès à Internet peuvent


établir un réseau WiFi connecté à Internet dans une
zone à forte concentration d'utilisateurs tel qu'à la
gare, à l'aéroport, à l'hôtel, dans un train, au
restaurant... Ces zones ou point d'accès sont
appelées bornes WiFi ou points d'accès WiFi ou
« hot spots ».
Les iBooks d'Apple furent, en 1999, les premiers
ordinateurs à proposer un équipement
WiFi intégré sous le nom d'AirPort, bientôt suivis par
le reste de la gamme. Les autres ordinateurs
commencent ensuite à être vendus avec des cartes
WiFi intégrées tandis que les autres doivent
s'équiper d'une carte externe adaptée (PCMCIA, USB,
Compact Flash, SD, PCI, MiniPCI, etc.). À partir de
2003, on voit aussi apparaître des ordinateurs
portables intégrant la plateforme Centrino, qui
permet une intégration simplifiée du WiFi.
I.3.5.1. Intérêts de WiFi
Grace aux WiFi, un utilisateur a la possibilité de
rester connecté tout en se dépeçant dans un
périmètre géographique plus ou moins étendu,
notion généralement évoquée par le terme mobilité
ou itinérance.

Le WiFi permet de relier très facilement des


équipements distants d'une dizaine de mètres à
quelque kilomètre. De plus, l'installation des tels
réseaux ne demande pas de lourds aménagements
des infrastructures existantes, comme c'est le cas
avec les réseaux filaires (creusement de tranchées
pour acheminer les câbles, équipements des
bâtiments en câblage, goulottes et connecteurs).
Cela a valu un développement rapide de ce type de
technologies.
I.3.5.2. Normes WiFi
La norme IEEE 802.11 est en réalité la norme initiale
offrant des débits de 1 ou 2 Mbits WiFi est un nom
commercial, et c'est par abus de langage que l'on
parle de « normes » WiFi.
Des révisions ont été apportées à la norme originale
afin d'améliorer le débit. C'est le cas des normes
802.11a, 802.11b, 802.11g et 802.11n, appelées
normes 802.11 physiques, où de spécifier des
détails de sécurité ou d'interopérabilité. Le tableau
I.2 donne les différentes normes WiFi.

I.3.6. HiperLAN
HiperLAN (High Performance radio LAN) est une
standard européen de télécommunication crée par
l'ETSI (European Télécommunication Standards
Institute) et développe par groupe technique BRAN
(Broadband Radio Acees Network). Ce standard est
une alternative au groupe de normes IEE 802.11 WiFi
précédemment examiné.
HiperLAN fut élaboré par une comite de chercheurs
au sein même de l'ETSI et la norme ratifie durant
l'été 1996. L'HiperLAN est très orienté routage ad
hoc, c'est-à-dire, si un noeud destinataire est, ou
devient hors de portée de réception du signal qui lui
est adressée, au moins un noeud intermédiaire se
charge automatiquement de prendre le relais pour
acheminer les donnes a bon port (les routes sont
régulièrement et automatiquement recalculées).
L'HiperLAN est totalement ad hoc, il ne requiert
aucune configuration, aucun contrôleur central.
Opérant avec un débit théorique maximum de
23.5Mbps sans une bande passante dédiée
comprise entre 5.1GHz et 5.3GHz, l'HiperLAN n'a
reçu jamais de soutient de la part des leaders du
marché des composant RLR.

(Asynchronous Transfer Mode). Opérant dans une


bande passante comprise entre 5,4GHz et 5.7GHz,
cette norme spécifie qu'il doit être possible d'établir
des communications à différents débits de 6, 9, 12,
18, 27,36Mbps et 54Mbps.
Outre le transport des cellules ATM, l'HiperLAN2 sait
également véhiculer la vidéo, les paquets IP, les
paquets Fire Wire IEEE 1394 et la voix numérisée
des téléphones cellulaires. La norme HiperLAN2
bénéficie en France du soutien de l'Autorité de
Régulation des Télécommunication (ART).

I.3.7. WiMAX
WiMAX (acronyme pour Worldwide Interoperability
for Microwave Access) désigne un mode de
transmission et d'accès à Internet en haut débit,
portant sur une zone géographique étendue. Ce
terme est également employé comme label
commercial, à l'instar du Wi-Fi. Plus efficace que le
Wi-Fi, le Wimax se distingue par un meilleur confort
d'utilisation, autorisant l'accès Internet en fixe ou en
mobile.
a) Objectifs du WiMAX
L'objectif du WiMAX est de fournir une connexion
Internet à haut débits sur la zone de couverture de
plusieurs kilomètres de rayon. Ainsi, dans la théorie,
le WiMAX Permet d'obtenir des débits montants et
descendants de 70Mbits/ avec une portée de 50km.

Le standard WiMAX possède l'avantage de


permettre une connexion sans fil entrée une station
de base (Base Transceiver Station, Notée BTS) et
des milliers d'abonnés sans nécessiter de ligne
visuelle directe (line of sight, parfois abrégé LOS, ou
NLOS pour Non Line Sight).
Dans la réalité le WiMAX ne permet de franchir que
de petits obstacles tels que des arbres ou une
maison, mais ne peut en aucun cas traverser les
collines ou les immeubles.
Le débit réel lors de la puissance d'obstacles ne
pourra ainsi excéder 20Mbits. Le tableau I.3
présente les différents standards de la famille
802.11.
Tableau I.3 : Les standards de la famille 802.11

Par ailleurs, entre 10 et 66 GHz WiMAX se déploiera


sur des sous-bandes de fréquences soumises à
licences, tandis que sur 2-11, et selon les pays, les
bandes WiMAX sont soit libres soit soumises à
licence.

b) Usages WiMAX
WiMAX est exploitable à la fois au niveau des
réseaux de transport et de collecte ainsi que des
réseaux de desserte.
Pour la collecte, le backhauling de hotspots, c'est-à-
dire, la connexion entre les sites
d'émission/réception WiFi au réseau Internet, non
pas par des dorsales filaires (par exemple ADSL)
mais par une dorsale radio hertzienne.
Pour la desserte, le principe repose notamment pour
les avantages de mobilité offerts par WiMAX sur le
fait que des zones de couvertures « hotzones »
soient déployées sous technologie spécifiquement
WiMAX.
Pour la collecte, le WiMAX concerne uniquement les
équipements de réseau; un marché orienté vers les
opérateurs. Pour la desserte, le WIMAX s'impose
aux terminaux utilisés (ordinateurs, PDA, téléphones)
et en particulier, des processeurs compatibles à la
fois WiFi et WiMAX.

La couverture et les débits pouvant être offerts, le


caractère de mobilité promis à terme ainsi que
l'hypothèse de coûts industriels et d'installations
réduits, ouvrent la voie à de nombreuses
applications pour le WiMAX :

- Offres commerciales grand public triple Play :


données, voix, télévision, vidéo à la demande ;

- Couvertures conventionnelles de zones


commerciales « hotzones » : zones d'activité
économique, parcs touristiques, centres hôteliers... ;

- Déploiements temporaires : chantiers, festivals,


infrastructure de secours sur une catastrophe
naturelle... ;

- Gestion de réseaux de transports intelligents ;

- Zone hospitalière étendue (lieu médicalisé) ;

- Sécurité maritime et sécurité civile ;


- Systèmes d'information géographique déportés ;

- Métrologie (télémesure, pilotage à distance, relevés


géophysiques...).

I.3.8. GSM (Global System for Mobile


Communication)
GSM le standard le plus utilisé en Europe à la fin du
xxe siècle, supporté aux Etas unis. Ce standard
utilisé le bande de fréquences 0,9GHz en Europe.
Aux Etat unis par contre, la bande de fréquence
utilisée est la bande 1,9GHz. Ainsi, on appelle
tribande les téléphones portables pouvant
fonctionner à la fois en Europe et aux Etats- Unis.

a) Norme GSM

Le réseau GSM (Global System For Mobile


Communication) constituait au débit du 21ème
siècle le standard de téléphonie mobile le plus utilisé
en Europe. Il s'agit d'un standard de téléphonie dit de
seconde génération (2G) En effet, contrairement à la
première génération de téléphones portables, les
communications fonctionnent selon un mode
entièrement numérique elles doivent être éloignées
d'une distance représentant deux à trois fois le
diamètre de la cellule.

b) Notion des cellules

La cellule est une surface sur laquelle est implantée


une station de base qui peut établir une liaison avec
le terminal. En d'autres termes, c'est une partie du
territoire découpée en petites zones constituant une
étendue géographique limitée pour établir une
station de base déterminée. La zone de couverture
d'une cellule est très variable de moins de 100 m à
35 km suivant les obstacles et interférences.
Elle assure :

- L'interférence entre mobile et le central (Switch) ; -


L'émission permanente de la signalisation ;

- L'affection des canaux de communication ; - La


supervion de la communication.

Ces cellules se trouvent disposées aux autres


jusqu'à vêtir l'ensemble d'une zone. Du point de vue
concept, la forme d'une cellule dépend toujours des
facteurs géologiques et du monde d'abonnés. Sa
taille est variable de 200 m à 28 km pour les plus
grandes, selon la fréquence d'émission (900-1800
Mhz). Elle est normalisée par une forme hexagonale.
Le territoire desservi pour le système cellulaire est
subdivisé en cellules. Dans la pratique, une cellule
contient quatre émetteurs- récepteurs dont chacun
porte huit canaux.
c) Type des cellules

Il existe trois de cellules, à savoir :

- Cellule de trafic : est la surface sur laquelle la


communication peut être assurée sans changement
de fréquence aux conditions de S/B (Signal sur bruit),
nécessaire dans la technologie

- Cellule d'appel : il s'agit d'un groupement de trafic


pour diffusion d'appel. elle peut contenir plusieurs
cellules de trafics ;

- Cellule veille : est l'étendue de la zone couverte par


la fréquence de veille. La voie de veille est toujours
localement identique à celle de la voie d'appel.
Le mobile est souvent programmé pour se
verrouiller, sauf commende particulière, sur un
message (balisé) émis régulièrement par une voie
radio.
d) Forme de Cellule

La cellule a une forme hexagonale comme montre la


figure I.2 suivante.

Figure. I.2 : Modèle des configurations des cellules.

La taille des cellules dépend aussi de l'operateur s'il


désire densifier son maillage pour augmenter les
capacités se son réseau.

Elle peut même atteindre 50 Km et est données par


la formule ci-après :

R= 4XvH [I .1]
Avec R : Rayon de couverture et H : Hauteur d'une
antenne.

e) Architecture du réseau GSM

Dans un réseau GSM, le terminal de l'utilisateur est


appelé station mobile, (ex : téléphone portable). Une
station mobile est composée d'une carte SIM
(Subscriber Indentity Module). Permettant
d'identifier l'usage de façon unique et d'un terminal
mobile, c'est-à-dire l'appareil de l'usager la plupart du
temps un téléphone portable).

Les terminaux (appareils) sont identifiés par un


numéro d'identification unique de 15 chiffres
appelés IMEI (International Mobile Equipement
Indentity). Ce code peut être protégé a l'aide d'une
clé de 4 chiffres appelée code PIN.

La carte SIM permet ainsi d'identifier chaque


utilisateur, indépendamment du terminal utilisé lors
de la communication avec une station de base. La
communication entre une station mobile et la
station de base se fait par l'intermédiaire d'un lien
radio, généralement appelé Interface air.

f) Carte SIM Une carte SIM contient les informations


suivantes :

- Numéro de téléphone de l'abonné (MSISDN) ;

- Numéro d'abonne international (ISMSI) ;


International Mobile Subscriber Indentity)

- Etat de la carte SIM ;


- Code de service (operateur) ;

- Clé d'authentification ;

- Code PIN (personal Identification code) ; - Code


PUK (personal Unlock code).

I.3.9. GPRS (General Packet Radio Service)


Le protocole GPRS est basé sur le réseau GSM
existant, des extensions de la norme GSM on été
mises au point afin d'améliorer le débit. C'est le cas
notamment du standard GPRS, qui permet d'obtenir
des débits théoriques de l'ordre 114 kbits, plus
proches de 40 kbits dans la réalité.

Le GPRS permet d'étendre l'architecture du standard


GSM, afin d'autoriser le transfert de données par
paquets, avec des débits théoriques maximums de
l'ordre de 171,2 kbits (ne pratique jusqu'à 144 kbits).
Grace au mode de transfert par paquets. Les
tramassions des données n'utilisent le réseau que
l'orsque c'est nécessaire. Le standard GPRS permet
de facturer l'utilisateur au volume échangé plutôt
qu'à la durée de connexion, ce qui signifie
notamment qu'il peut rester connecté sans surcoût.

Ainsi, le standard GPRS utilise l'architecture du


réseau GSM pour le transport de la voix, et propose
d'accéder à des réseaux de données (notamment
Internet), utilisant le protocol IP ou le protocole X.25.

Le GPRS permet de nouveaux usages que ne


permettant pas la norme GSM, généralement
catégorises par la classes de services suivants :

- Services point (PTP), c'est-à-dire la capacité à se


connecter en mode client-serveur à une machine
d'un réseau IP ;
- Services point a multipoint (PTMP), c'est-à-dire
l'aptitude à envoyer un paquet a un groupe de
destinateurs (Multicast) ;

- Services de messages courts (SMS).

La principale évolution de GPRS est sa mode de


transmission. Il fonctionne en mode paquet alors
que le GSM fonctionnait en mode connecté.

Le mode paquet fourni à l'utilisateur une connexion


virtuellement permemante. Le service permet donc
une optimisation de l'utilisation des canaux et
permet ainsi une augmentation du débit de
transmission.

Grace aux meilleurs débits proposés, environs 40


Kbits réels, le GPRS permet l'accès aux services
multimédias tels que les Multimédia Messaging
System(MMS), l'envoie d'images, de musique ou
encore le WAP (Wireless Access Point) ; celui-ci
étant un standard pour échanges destinés aux
transmissions de données sans fil.

C'est une solution intermédiaire entre UMTS et le


GSM proposant des débits théoriques maximals de
473 Kbits.

a) Architecture du réseau GPRS

L'intégration du GPRS dans une architecture GSM


nécessite l'ajout de nouveaux noeuds réseaux
appelés GSN (GPRS Support Nodes) situés sur un
réseau fédérateur (backbone) :

b) Le SGSN (Serving GPRS Support Node, noeud de


support GPRS de servie), routeur
permettant de gérer les coordonnées des terminaux
de la zone et de transit des paquets avec la
passerelle GGSN ;

c) Le GGSN (Gateway GPRS Support Node), soit en


français, noeud de support GPRS passerelle
s'interfaçant avec les autres réseaux de donnés
(Internet) Le GGSN est notamment chargé de fournir
une adresse IP aux terminaux mobiles pendant
toutes la durée de la connexion.

I.3.10. EDGE (Enhanced Data Rate for Global


Evolutionion)
La norme EGGE présentée comme 2.75G, quadripôle
les améliorations du débit de la norme

GPRS né annonçant un débit théorique de 384 kbits,


ouvrant ainsi la porte aux applications
multimédias. En réalité la norme EGDE permet
d'atteindre des débits maximum théoriques
de 473 kbits, mais elle a été limitée par des
fréquences conformes aux spécifications IMT-

2000 (International Mobile Telecommunications-


2000) de l'ITU (International télécommunication
Union).

EDGE utilisé une modulation différente de la


modulation utilisée par GSM (EDGE utilise l
modulation 8-KPS), ce qui implique une modification
des stations de base et des terminaux

mobiles.

L'EDGE permet ainsi de multiplier par un facteur 3 le


débit des données avec une
couverture plus réduite. Dans la théorie, EDGE
permet d'atteindre des débits allant jusqu'à
384 Kbits pour les stations fixes (piétons et
véhicules lents) et jusqu'à 144 kbits pour les

stations mobiles (véhicules rapides).

I.3.11. UMTS (Univesal Mobile Télécommunication


System)
Depuis 1983 L'UTT (International
Télécommunication Union). Travail sur une nouvelle
génération de réseau de mobiles. D'abord connue
sous le nom de FRLMTS (Futur Public

Land mobile téléphonique system). Sa


standardisation a commencé en 1990 en Europe à
l'ETSI. La version européenne s'appelle désormais
UMTS.

La principale norme 3G utilisée en Europe s'appelle


UMTS, utilisant un codage W-CDMA
(Wideband Code Division Multiple Access). La
technologie UMTS utilise la bande de
fréquence 5 Mhz pour le transfert de la voix et
données avec des débits pouvant aller de
384 Kbits à 2 Mbits. La technologie HSDPA (High-
Speed Downlink Packet Access) est un

protocol de téléphonie mobile de troisième ordre de


8 à 10 Mbits. La technologie utilise la bande de
fréquence de 5GHz et le codage W-CDMA.

I.4. Modes de fonctionnement de réseau sans fil Il


existe deux modes de fonctionnement d'un réseau
sans fil: - Réseaux sans fil avec infrastructure
Dans ce mode de fonctionnement, le réseau est
obligatoirement composé d'un point d'acces appelé
station de base (SB), munis d'une interface de
communication sans fil pour la communication
directe avec les sites ou unités mobiles (UM). Une
station de base couvre une zone géographique
limitée. Une unité mobile rattachée à un moment
donné qu'a une station de base lui offrant tous les
services tant que l'UM est à l'intérieure de la zone de
couverture de la SB (station de base).

- Réseaux sans fil sans infrastructure

Il s'agit d'un mode point à point, nécessitant pas de


points d'accès. Il permet de connecter les stations
quand aucun point d'acces n'est disponible.
L'absence d'infrastructure oblige les UM (Unité
Mobile) à jouer le rôle de routeurs.

I.5. Matériels Il existe différentes types


d'équipements spécifiques aux réseaux sans fil WiFi :
a) Adaptateurs sans fil ou cartes d'accès (en anglais
Wireless adaptateurs ou Network Interface
Contrôleur, NIC). Il s'agit de carte réseau à la norme
802.11 permettant à une machine de se connecter à
un réseau sans fil. Les adapteurs WiFi sont
disponibles dans de nombreux formats :
Carte PCI, carte PCMCIA, dongle USB, carte
Compact Flash, etc.). On appelle station tout
équipement possédant une telle carte.

b) Points d'accès (AP pour Access Point) parfois


appelés bornes sans fil. Ils permettent de donner un
accès au réseau filaire auquel il est raccorde aux
différentes stations avoisinantes équipés de cartes
WiFi.

Dans la plupart des cas, le point d'accès sera un


modem-routeur Comme nous montre figure : I.3.

INTRODUCTION
1. BREF HISTORIQUE
Depuis l'invention des moyens de transmission des
données sans câble (ou fil), l'homme a
toujours recherché une certaine fidélité et rapidité
dans la transmission des données. Ainsi,

en 1896 GUGLIELMO MARCONI réalise la première


transmission sans fils juste après NIKOLA TESLAS
(Télégraphe sans fil).

Pendant les années 1980, l'invasion d'Internet et de


norme 802 ont envahi le monde. Il a
précisé que la communication numérique sans fil
moderne a fait son apparition dans les
îles hawaïennes c'est-à-dire là où le système
téléphonique traditionnel était inadapté, les

utilisateurs était sépares par l'océan.

Alors qu'environ 200 millions de puces WiFi ont été


vendues dans le monde en 2006,
l'Institut ABI RESEACH estime dans une récente
étude que le barre du milliard d'unités
vendues par les différentes industries, amena à
utiliser la technologie WiFi, devrait être

franchi d'ici la fin 2008. Il va même jusqu' à prédire


que les livraisons annuelles des puces
Wifi dépasseront le milliard de pièces d'ici 2012
grâce à la démocratisation de cette

technologie dans les téléphones mobiles et les


appareils électroniques grand public, qui compteront
tous deux pour deux tiers du marché global WiFi.

À l'heure actuelle, environ 500 millions de puces WiFi


auraient déjà été commercialisées dans le monde
depuis l'essor de cette technologie, à laquelle la
plateforme pour ordinateurs portables Centrino
dintel n'est, de l'avis général. L'arrivée prochaine de
la norme 802.11m, qui standardisera l'utilisation de
la technologie MIMO (Multiple In, Multiple Out). Elle
devrait sans doute contribuer à faire progresser les
ventes. En effet, le WIFI 802.11 et les 54 Mbps
montrent aujourd'hui leurs limites dans le cadre
d'une utilisation domestique, ou la vidéo, les flux de
télévision par ADSL et la haute définition requièrent
une bande passante de plus en plus importante.

Pratiquement inconnu, il y a encore quelques années,


les réseaux sans fil (WLAN ou Wi-Fi) sont,
aujourd'hui, omniprésents dans notre société.
Utilisant des ondes radio, les WLAN existent
pourtant depuis des années, mais l'augmentation de
la bande passante et la baisse de coûts a fait
exploser leurs croissances. Il faut savoir que les
premier WLAN, comme Aloha, ARDIS et Ricochet
offraient des débits inférieurs à 1 Mbits qui vint le
standard 802.11 ratifié en 1997. Celui-ci permis
alors d'atteindre un débit compatible entre
fabricants de 2 Mbit/s. En 1999, on atteint la vitesse
de 11 Mbit/s grâce au Standard 802.11b. Les 54
Mbit/s ont été franchis, en 2003, avec le standard
802.11g.
En attendant le standard 802.11n.k, prévu pour 2017,
qui permettrait d'atteindre le 600 Mbits. Un brouillon
a été ratifié au début 2006 qui permet un débit
théorique de 300 Mbits soit trois fois plus qu'en
réseau Fast Ethernet Filaire dont le débit est de 100
Mbits.

2. PROBLEMATIQUE
Vu les difficultés dans la transmission de données
dans les réseaux câblés : faible débit du
téléchargement, la mobilité de l'utilisateur, le coût
élevé, et le manque de confort, suite à tous
problèmes ci-dessus, ne pouvons nous pas étudier
une technique permettant de combattre tant soit
peu ces difficultés.

3.OBJECTIF
Le but essentiel de ce travail est d'analyser un
certain nombre de types de réseaux existant, afin
d'implanter un réseau sans fil qui nous permettra
d'échanger les informations, d'être connecté à
distance et transmettre les données sans l'aide d'un
fil. Créer des réseaux sans fils à haut débit pour que
l'ordinateur à connecter ne soit pas trop distant par
rapport au point d'accès.

4. METHODOLOGIE
Pour élaborer ce travail, nous avons adopté la
méthode structurée fonctionnelle complétée par la
technique documentaire qui consiste à consulter les
manuels spécialisés en matière informatique.

Nous avons fait également recourt aux différents


sites d'Internet et de renseignements recueillis
auprès des experts oeuvrant dans ce domaine.

5. SUBDIVISION
Hormis l'introduction générale que nous devons
développer, notre travail comprend essentiellement
trois chapitres :

- Le premier décrit d'une manière explicite, la notion


de base sur les réseaux sans fil (WiFi) ;

- Le deuxième présente l'entreprise Green Wispot ;

- Le troisième chapitre dégage l'implantation d'un


réseau sans fil (WiFi). Il se termine par une
conclusion générale et enfin la référence
bibliographique.

CHAPITRE I : NOTIONS DE BASE SUR LES RESEAUX


SANS FIL
I. Introduction
Dans ce chapitre nous allons définir le réseau sans
fil (WiFi) et présenter les différentes catégories de
réseaux sans fil existant dans les domaines de
télécommunication ainsi que les différents types
d'équipement spécifiques utilisés.

I.1.Définition
Le réseau sans fil est un ensemble d'appareils
connectés entre eux et qui peuvent envoyer et
recevoir des données sans aucune connexion filaire.

I.2. Catégories des réseaux sans fil


Les réseaux sans fil sont habituellement repartis en
plusieurs catégories selon les périphériques
géographiques offrant la connectivité appelée z one
de couverture telle que nous le montre la figure I.1.

RESEAUX PERSONNEL SANS FIL (WPAN) RESEAUX


METROPOLITAIN SANS FIL

(WMAN)
RESEAUX LOCAL SANS FIL(WLAN)

Figure I.1

RESEAUX ETENDUES SANS FIL (WLAN)

: Différentes catégories de réseaux sans fil

> WPAN (WPAN- Wireless Personal Area Network)

Le réseau personnel sans fil appelé

également réseau individuel sans fil ou réseau


domestique

sans fil, il constitue de connexions

entre des appareils distants de seulement quelques


mètres (Pc, assistant, périphériques divers etc.....)
.Ce types de réseau a recours aux technologies
Bluetooth, HomeRF (Home Radio Frequency), ZigBee
(aussi connue sous le nom IEEE 802.15.4).

> WLAN (Wireless Local Area Network)

Le réseau local sans fil correspond au périmètre


d'un réseau local installé dans une entreprise, dans
un foyer ou encore dans l'espace public. Il permet de
relier entre eux les terminaux présents dans la zone
de couverture du WLAN. On peut passer facilem ent
d'un
WLAN à l'autre comme l'on bascule d'une cellule à
l'autre avec son téléphone mobile. En revanche,
plusieurs WLAN peuvent être synchronisés et
configurer de telle manière que l'effet de traverser
plusieurs zones de couverture est pratiquement
indécelable pour un utilisateur.

> WMAN (Wireless Métropolitain Area Network).

Réseau métropolitain sans fil connu sous le nom de


boucle locale radio [BLR]. Les WMAN sont fondés
sur la norme IEEE 802.16. La norme de réseau
métropolitain sans fil la plus connue est le WiMAX,
permettant d'obtenir des débits de l'ordre de 70
Mbits sur un rayon de plusieurs kilomètres.

> WWAN (Wireless Wide Area Network).

Réseau étendu sans fil également connu sous le


nom de réseau cellulaire mobile. Il s'agit des réseaux
sans fil les plus rependus. Puisque tous les
téléphones mobiles sont connectés à un réseau
étendu sans fil. Les principales technologies sont
GSM (Groupe System Mobile), GPRS (General
Packet Radio System) et UMTS (Univesal Mobile
Telecommunications System).

I.3. Différentes technologies


Dans le réseau sans fil il existe plusieurs
technologies concurrentes : I.3.1. Bluetooth

Il est impossible de parler de réseaux sans fil sans


parler de bluetooth. Cette technologie
est destinée à la communication entre différentes
appareils à très courte distance (On relie

par exemple un clavier et une unité centrale ou deux


téléphones portable proches l'un de
l'autre).C'est pour cette raison que cette technologie
est idéale dans le cadre de WPAN. On
la retrouve tout particulièrement dans la majorité
des téléphones et sur les ordinateurs

portables.

Sans solution réellement concourante, Bluetooth est


devenue de plus quelques années, le standard
international.

a) Intérêt du Bluetooth

L'objectif de bluetooth est de transmettre des


données ou de la voix entre des équipements
possédant un circuit radio de faible coût, sur un
rayon de l'ordre d'une dizaine de mètres à

un peu moins d'une centaine de mètres et avec une


faible consommation électrique.
b) Caractéristiques

Le Bluetooth permet d'obtenir des débits de l'ordre


de 1 Mbps, correspond à 1600 échange par seconde
en full- duplex, avec un émetteur de classe B. Il est
d'un peu de moins d'une centaine de mètres avec
émetteur de classe 1.

Tableau I.1 Classes d'émetteurs et différentes en


fonction de leur puissance d'émission

Classe

Puissance (affaiblissement)

Portée
1

100 mw (20 dBm)

100 m

2,5 mw (4 dBm)

15-20 m

1 mw (0 dBm)
10 m

Ainsi la spécification 1.0 publiée en juillet 1999 est


adoptée aux transmissions de voix, donnée, et
images. Sont débit théorique est de 1 Mbps ; sa
fréquence de travail est la même que celle du WiFi,
soit 2.4Ghz. Enfin elle est très énorme en énergie.

c) Normes Bluetooth

Le standard Bluetooth se décompose en différentes


normes :

> IEEE 802.15.1 : définit le standard Bluetooth 1.x


permettant d'obtenir un débit de 1Mbits ;

> IEEE 802.15.2 : propose des recommandations


pour l'utilisation de la bande de fréquence, ce
standard n'est toutefois pas encore valide ;
> IEEE 802.15.3 : est un standard en cours de
développement visant à proposer un haut débit
(20Mbits) avec la technologie Bluetooth ;

> IEEE 802.15.4 : est un standard en cours de


développement pour des applications Bluetooth à
bas débits.

I.3.2. Home Rf
Home Rf (Home Radio Frequency) lancé en 1998 par
Home RF Woking Group, formé notamment par les
constructeurs Compaq, HP, Intel, Siemens, Motorola,
et Microsoft, propose des débits théoriques de 10
Mbps avec une portée d'environ 50 à 100 m sans
amplificateur. La norme Home RF soutenue
notamment par Intel, a été abandonnée en janvier
2003, notamment car les technologies WiFi
embarquées via la technologie Centrino, embarquant
au sein d'un même composant un microprocesseur
et un adaptateur WiFi.
I.3.3. Zig Bee
La technologie ZIG Bee aussi connue sous le nom
IEEE 802.15.4 permet d'obtenir des liaisons sans fil
à très bas prix et avec une très faible consommation
d'énergie, ce qui rend particulièrement adaptée pour
être directement intégré dans de petits appareils
électriques (appareils électroménagers, Hifi,
jouets....). La technologie Zig Bee, opérant sur une
bande de fréquences de 2.4Ghz et sur 16 canaux,
permet d'obtenir des débits pouvant atteindre
250Kbits avec une portée maximale de 100m
environ.

I.3.4. Infrarouge
Les liaisons infrarouges permettent de créer des
liaisons sans fil de quelque mètre avec

des débits pouvant monter à quelques mégabits par


seconde. Cette technologie est
largement utilisée pour la domestique
(télécommande) mais souffre toutefois des

perturbations dues aux interférences lumineuses.


L'association IrDA (Infrared Data Association)
formée en 1995 regroupe plus de 50membres.

I.3.5. WiFi
WiFi est un ensemble de protocoles de
communication sans fil qui régit par les normes du
groupe IEEE 802.11. Un réseau WiFi permet de relier
sans fil plusieurs appareils informatiques
(ordinateur, routeur, décodeur Internet, etc.) au sein
d'un réseau afin de permettre la transmission de
données entre eux.

Le terme "WiFi" suggère la contraction de Wireless


Fidelity, par analogie au terme Hi-Fi (utilisé depuis
1950) pour High Fidelity (apparu dans les années
30), employé dans le domaine audio mais bien que
la WiFi Alliance ait elle-même employé fréquemment
ce terme dans divers articles de presse - notamment
dans le slogan "The Standard for Wireless Fidelity",
selon Phil Belanger, membre fondateur de la WiFi
Alliance, le terme WiFi n'a jamais eu de réelle
signification. Il s'agit bien néanmoins d'un jeu de
mots avec HiFi.

Le terme Wi-Fi a été utilisé pour la première fois de


façon commerciale en 1999, et a été inventé par la
société Interbrand, spécialisé dans la
communication de marque, afin de proposer un
terme plus attractif que la dénomination technique
"IEEE 802.11b Direct Séquence". Interbrand est
également à l'origine du logo rappelant le symbole
yin-yang.

Les normes IEEE 802.11, qui sont utilisées


internationalement, décrivent les caractéristiques
d'un réseau local sans fil (WLAN). Un réseau WiFi
est en réalité un réseau répondant à la norme
802.11.Grâce aux normes WiFi, il est possible de
créer des réseaux locaux sans fil à haut débit.

Dans la pratique, le WiFi permet de relier des


ordinateurs portables, des machines de bureau, des
assistants personnels , des objets communicants ou
même des périphériques à une liaison haut débit de
11 Mbit/s théoriques ou 6 Mbit/s réels en 802.11b à
54 Mbit/s théoriques ou environ 25 Mbit/s réels en
802.11a ou 802.11g et 600 Mbit/s théoriques pour le
802.11n) sur un rayon de plusieurs dizaines de
mètres en intérieur. La portée est généralement
entre une vingtaine et une cinquantaine de mètres.

Ainsi, des fournisseurs d'accès à Internet peuvent


établir un réseau WiFi connecté à Internet dans une
zone à forte concentration d'utilisateurs tel qu'à la
gare, à l'aéroport, à l'hôtel, dans un train, au
restaurant... Ces zones ou point d'accès sont
appelées bornes WiFi ou points d'accès WiFi ou «
hot spots ».
Les iBooks d'Apple furent, en 1999, les premiers
ordinateurs à proposer un équipement
WiFi intégré sous le nom d'AirPort, bientôt suivis par
le reste de la gamme. Les autres
ordinateurs commencent ensuite à être vendus avec
des cartes WiFi intégrées tandis que

les autres doivent s'équiper d'une carte externe


adaptée (PCMCIA, USB, Compact Flash, SD, PCI,
MiniPCI, etc.). À partir de 2003, on voit aussi
apparaître des ordinateurs portables intégrant la
plateforme Centrino, qui permet une intégration
simplifiée du WiFi.

I.3.5.1. Intérêts de WiFi


Grace aux WiFi, un utilisateur a la possibilité de
rester connecté tout en se dépeçant dans un
périmètre géographique plus ou moins étendu,
notion généralement évoquée par le terme mobilité
ou itinérance.

Le WiFi permet de relier très facilement des


équipements distants d'une dizaine de mètres à
quelque kilomètre. De plus, l'installation des tels
réseaux ne demande pas de lourds aménagements
des infrastructures existantes, comme c'est le cas
avec les réseaux filaires (creusement de tranchées
pour acheminer les câbles, équipements des
bâtiments en câblage, goulottes et connecteurs).
Cela a valu un développement rapide de ce type de
technologies.

I.3.5.2. Normes WiFi


La norme IEEE 802.11 est en réalité la norme initiale
offrant des débits de 1

ou 2 Mbits WiFi est un nom commercial, et c'est par


abus de langage que l'on parle de « normes » WiFi.
Des révisions ont été apportées à la norme originale
afin d'améliorer le débit. C'est le cas des normes
802.11a, 802.11b, 802.11g et 802.11n, appelées
normes 802.11 physiques, où de spécifier des
détails de sécurité ou d'interopérabilité. Le tableau
I.2 donne les différentes normes WiFi.

Tableau I.2 : Différentes normes WiFi.

Norme

Noms

Descriptions

802.11a

WiFi 5
La norme 802.11a, baptisée WiFi 5, permet d'obtenir
un
haut débit dans un rayon de 10

mètres : 54 Mbit/s théoriques, 27 Mbit/s réels. La


norme 802.11a spécifie 52 canaux de sous-
porteuses radio dans la bande de fréquences des 5
GHz

802.11b

Wi-Fi

La norme 802.11b est la norme la plus répandue en


base installée actuellement. Elle propose un débit
théorique de 11 Mbit/s 6 Mbit/s réels avec une
portée pouvant aller jusqu'à 300 mètres en théorie
dans un environnement dégagé. La plage de
fréquences utilisée est la bande des 2,4 GHz avec 3
canaux radio disponible.

802.11c

Pontage 802.11

vers 802.1d

La norme 802.11c n'a pas d'intérêt pour le grand


public. Il s'agit uniquement d'une modification de la
norme 802.1d afin de pouvoir établir un pont avec
les trames 802.11 (niveau liaison de données).

802.11d

Internationalisation
La norme 802.11d est un supplément à la norme
802.11 dont le but est de permettre une utilisation
internationale des réseaux locaux 802.11. Elle
consiste à permettre aux différents équipements
d'échanger des informations sur les plages de
fréquences et les puissances autorisées dans le
pays d'origine du matériel.

802.11e

Amélioration de la qualité de service

La norme 802.11e vise à donner des possibilités en


matière de qualité de service au niveau de la couche
liaison de données. Ainsi, cette norme a pour but de
définir les besoins des différents paquets en termes
de bande passante et de délai de transmission de
manière à permettre, notamment, une meilleure
transmission de la voix et de la vidéo.
802.11f

Itinérance
(roaming)

La norme 802.11f est une recommandation à


l'intention des vendeurs de points d'accès pour une
meilleure interopérabilité des produits.

Elle propose le protocole Inter-Access point roaming


protocol permettant à un utilisateur itinérant de
changer de point d'accès de façon transparente lors
d'un déplacement, quelles que soient les marques
des points d'accès présentes dans l'infrastructure
réseau. Cette possibilité est appelée itinérance
(en)roaming).

802.11g
La norme 802.11g est la plus répandue dans le

commerce actuellement. Elle offre un haut débit (54


Mbit/s théoriques, 25 Mbit/s réels) sur la bande de
fréquences des2,4 GHz. La norme 802.11g a une
compatibilité ascendante avec la norme 802.11b, ce
qui signifie que des matériels conformes à la norme
802.11g peuvent fonctionner en 802.11b.

802.11h

La norme 802.11h vise à rapprocher la norme


802.11 du standard Européen Hiperlan 2, d'où le h de
802.11h et être en conformité avec la
réglementation européenne en matière de
fréquences et d'économie d'énergie
802.11i

La norme 802.11i a pour but d'améliorer la sécurité


des transmissions (gestion et distribution des
clés,chifrement et authentification).

802.11Ir

La norme 802.11IR a été élaborée de manière à


utiliser des signaux infra-rouges. Cette norme est
désormais dépassée techniquement.

802.11j

La norme 802.11j est à la réglementation japonaise


ce que le 802.11h est à la réglementation
européenne

802.11n

WWiSE
(World Wide
Spectrum
Efficiency)

La norme 802.11n est disponible depuis le 11

septembre 2009. Le débit théorique atteint les 300


Mbit/s débit réel de 100 Mbit/s dans un rayon de
100 mètres)

Le 802.11n a été conçu pour pouvoir utiliser les


fréquences 2,4 GHz ou 5 GHz. Les premiers
adaptateurs 802.11n actuellement disponibles sont
généralement simple-bande à 2,4 GHz, mais des
adaptateurs doublebande (2,4 GHz ou 5 GHz, au
choix) ou même double-radio (2,4 GHz et 5 GHz
simultanément) sont également disponibles. Le
802.11n saura combiner jusqu'à 8 canaux non
superposés, ce qui permettra en théorie d'atteindre
une capacité totale effective de presque un gigabit
par seconde.

802.11s

Réseau Mesh

La norme 802.11s est actuellement en cours

d'élaboration. Le débit théorique atteint aujourd'hui


10 à 20 Mbit/s. Elle vise à implémenter la mobilité
sur les réseaux de type Ad-Hoc. Tout point qui reçoit
le signal est capable de le retransmettre. Elle
constitue ainsi une toile au-dessus du réseau
existant. Un des protocoles utilisé pour mettre en
oeuvre son routage est OLSR.

I.3.6. HiperLAN
HiperLAN (High Performance radio LAN) est une
standard européen de télécommunication crée par
l'ETSI (European Télécommunication Standards
Institute) et développe par groupe technique BRAN
(Broadband Radio Acees Network). Ce standard est
une alternative au groupe de normes IEE 802.11 WiFi
précédemment examiné.

HiperLAN fut élaboré par une comite de chercheurs


au sein même de l'ETSI et la norme ratifie durant
l'été 1996. L'HiperLAN est très orienté routage ad
hoc, c'est-à-dire, si un noeud destinataire est, ou
devient hors de portée de réception du signal qui lui
est adressée, au moins un noeud intermédiaire se
charge automatiquement de prendre le relais pour
acheminer les donnes a bon port (les routes sont
régulièrement et automatiquement recalculées).
L'HiperLAN est totalement ad hoc, il ne requiert
aucune configuration, aucun contrôleur central.
Opérant avec un débit théorique maximum de
23.5Mbps sans une bande passante dédiée
comprise entre 5.1GHz et 5.3GHz, l'HiperLAN n'a
reçu jamais de soutient de la part des leaders du
marché des composant RLR.

(Asynchronous Transfer Mode). Opérant dans une


bande passante comprise entre 5,4GHz et 5.7GHz,
cette norme spécifie qu'il doit être possible d'établir
des communications à différents débits de 6, 9, 12,
18, 27,36Mbps et 54Mbps. Outre le transport des
cellules ATM, l'HiperLAN2 sait également véhiculer
la vidéo, les paquets IP, les paquets Fire Wire IEEE
1394 et la voix numérisée des téléphones cellulaires.
La norme HiperLAN2 bénéficie en France du soutien
de l'Autorité de Régulation des Télécommunication
(ART).
I.3.7. WiMAX
WiMAX (acronyme pour Worldwide Interoperability
for Microwave Access) désigne un mode de
transmission et d'accès à Internet en haut débit,
portant sur une zone géographique étendue. Ce
terme est également employé comme label
commercial, à l'instar du Wi-Fi. Plus efficace que le
Wi-Fi, le Wimax se distingue par un meilleur confort
d'utilisation, autorisant l'accès Internet en fixe ou en
mobile.

a) Objectifs du WiMAX

L'objectif du WiMAX est de fournir une connexion


Internet à haut débits sur la zone de couverture de
plusieurs kilomètres de rayon. Ainsi, dans la théorie,
le WiMAX Permet d'obtenir des débits montants et
descendants de 70Mbits/ avec une portée de 50km.
Le standard WiMAX possède l'avantage de
permettre une connexion sans fil entrée une station
de base (Base Transceiver Station, Notée BTS) et
des milliers d'abonnés sans nécessiter de ligne
visuelle directe (line of sight, parfois abrégé LOS, ou
NLOS pour Non Line Sight). Dans la réalité le WiMAX
ne permet de franchir que de petits obstacles tels
que des arbres ou une maison, mais ne peut en
aucun cas traverser les collines ou les immeubles.
Le débit réel lors de la puissance d'obstacles ne
pourra ainsi excéder 20Mbits. Le tableau I.3
présente les différents standards de la famille
802.11.

Tableau I.3 : Les standards de la famille 802.11

Standard

Description

Publié
Statut

IEEE std 802.16-2001

définit des réseaux métropolitains sans fil utilisant


des fréquences supérieures

à 10 GHz (jusqu'à 66 GHz)

8 avril 2002

Obsolètes

IEEE std 802.16c- 2002

définit les options possibles pour les réseaux


utilisant les fréquences entre 10 et 66 GHz.

15janvier 2003

IEEE std 802.16a- 2003

amendement au standard 802.16 pour les


fréquences entre 2 et 11 GHz.

1er avril 2003

IEEE std 802.16- 2004 (également désigné 802.16d)

il s'agit de l'actualisation (la

révision) des standards de base


802.16, 802.16a et 802.16c.
1er octobre2004

Obsolète/ Actifs

IEEE

802.16e (également désigné IEEE std

802.16e-2005)

apporte les possibilités d'utilisation en situation


mobile du standard, jusqu'à 122 km/h

7décembre2005

Actifs
IEEE 802.16f

Spécifie la MIB (Management

Information Base), pour les couches MAC (Media


Access Control) et PHY (Physical)

22 janvier 2006

IEEE 802.16m

Débits en nomade ou stationnaire jusqu'à 1 Gbit/s et


100 Mbit/s en mobile grande vitesse. Convergence
des technologies WiMAX, Wi-Fi
et 4G
2009 (IEEE

802.16-2009)

Actifs

Par ailleurs, entre 10 et 66 GHz WiMAX se déploiera


sur des sous-bandes de fréquences soumises à
licences, tandis que sur 2-11, et selon les pays, les
bandes WiMAX sont soit libres soit soumises à
licence.

b) Usages WiMAX

WiMAX est exploitable à la fois au niveau des


réseaux de transport et de collecte ainsi que des
réseaux de desserte. Pour la collecte, le backhauling
de hotspots, c'est-à-dire, la connexion entre les sites
d'émission/réception WiFi au réseau Internet, non
pas par des dorsales filaires (par exemple ADSL)
mais par une dorsale radio hertzienne. Pour la
desserte, le principe repose notamment pour les
avantages de mobilité offerts par WiMAX sur le fait
que des zones de couvertures « hotzones » soient
déployées sous technologie spécifiquement WiMAX.

Pour la collecte, le WiMAX concerne uniquement les


équipements de réseau; un marché orienté vers les
opérateurs. Pour la desserte, le WIMAX s'impose
aux terminaux utilisés (ordinateurs, PDA, téléphones)
et en particulier, des processeurs compatibles à la
fois WiFi et WiMAX.

La couverture et les débits pouvant être offerts, le


caractère de mobilité promis à terme ainsi que
l'hypothèse de coûts industriels et d'installations
réduits, ouvrent la voie à de nombreuses
applications pour le WiMAX :

- Offres commerciales grand public triple Play :


données, voix, télévision, vidéo à la demande ;

- Couvertures conventionnelles de zones


commerciales « hotzones » : zones d'activité
économique, parcs touristiques, centres hôteliers... ;

- Déploiements temporaires : chantiers, festivals,


infrastructure de secours sur une catastrophe
naturelle... ;

- Gestion de réseaux de transports intelligents ;

- Zone hospitalière étendue (lieu médicalisé) ;

- Sécurité maritime et sécurité civile ;

- Systèmes d'information géographique déportés ;


- Métrologie (télémesure, pilotage à distance, relevés
géophysiques...).

I.3.8. GSM (Global System for Mobile


Communication)
GSM le standard le plus utilisé en Europe à la fin du
xxe siècle, supporté aux Etas unis. Ce standard
utilisé le bande de fréquences 0,9GHz en Europe.
Aux Etat unis par contre, la bande de fréquence
utilisée est la bande 1,9GHz. Ainsi, on appelle
tribande les téléphones portables pouvant
fonctionner à la fois en Europe et aux Etats- Unis.

a) Norme GSM

Le réseau GSM (Global System For Mobile


Communication) constituait au débit du 21ème
siècle le standard de téléphonie mobile le plus utilisé
en Europe. Il s'agit d'un standard de téléphonie dit de
seconde génération (2G) En effet, contrairement à la
première génération de téléphones portables, les
communications fonctionnent selon un mode
entièrement numérique elles doivent être éloignées
d'une distance représentant deux à trois fois le
diamètre de la cellule.

b) Notion des cellules

La cellule est une surface sur laquelle est implantée


une station de base qui peut établir une liaison avec
le terminal. En d'autres termes, c'est une partie du
territoire découpée en petites zones constituant une
étendue géographique limitée pour établir une
station de base déterminée. La zone de couverture
d'une cellule est très variable de moins de 100 m à
35 km suivant les obstacles et interférences.

Elle assure :
- L'interférence entre mobile et le central (Switch) ;
- L'émission permanente de la signalisation ;
- L'affection des canaux de communication ; - La
supervion de la communication.

Ces cellules se trouvent disposées aux autres


jusqu'à vêtir l'ensemble d'une zone.
Du point de vue concept, la forme d'une cellule
dépend toujours des facteurs géologiques et du
monde d'abonnés.
Sa taille est variable de 200 m à 28 km pour les plus
grandes, selon la fréquence d'émission (900-1800
Mhz). Elle est normalisée par une forme hexagonale.
Le territoire desservi pour le système cellulaire est
subdivisé en cellules.
Dans la pratique, une cellule contient quatre
émetteurs- récepteurs dont chacun porte huit
canaux.

c) Type des cellules

Il existe trois de cellules, à savoir :


- Cellule de trafic : est la surface sur laquelle la
communication peut être assurée sans changement
de fréquence aux conditions de S/B (Signal sur bruit),
nécessaire dans la technologie ;

- Cellule d'appel : il s'agit d'un groupement de trafic


pour diffusion d'appel. elle peut contenir plusieurs
cellules de trafics ;

- Cellule veille : est l'étendue de la zone couverte par


la fréquence de veille. La voie de veille est toujours
localement identique à celle de la voie d'appel.

Le mobile est souvent programmé pour se


verrouiller, sauf commende particulière, sur un
message (balisé) émis régulièrement par une voie
radio.
d) Forme de Cellule
La cellule a une forme hexagonale comme montre la
figure I.2 suivante.

Figure. I.2 : Modèle des configurations des cellules.

La taille des cellules dépend aussi de l'operateur s'il


désire densifier son maillage pour augmenter les
capacités se son réseau.
Elle peut même atteindre 50 Km et est données par
la formule ci-après :R= 4XvH [I .1]
Avec R : Rayon de couverture et H : Hauteur d'une
antenne.
e) Architecture du réseau GSM
Dans un réseau GSM, le terminal de l'utilisateur est
appelé station mobile, (ex : téléphone portable).
Une station mobile est composée d'une carte SIM
(Subscriber Indentity Module).
Permettant d'identifier l'usage de façon unique et
d'un terminal mobile, c'est-à-dire l'appareil de
l'usager la plupart du temps un téléphone portable).
Les terminaux (appareils) sont identifiés par un
numéro d'identification unique de 15 chiffres
appelés IMEI (International Mobile Equipement
Indentity).
Ce code peut être protégé a l'aide d'une clé de 4
chiffres appelée code PIN.
La carte SIM permet ainsi d'identifier chaque
utilisateur, indépendamment du terminal utilisé lors
de la communication avec une station de base.
La communication entre une station mobile et la
station de base se fait par l'intermédiaire d'un lien
radio, généralement appelé Interface air.
f) Carte SIM Une carte SIM contient les informations
suivantes :
- Numéro de téléphone de l'abonné (MSISDN) ;

- Numéro d'abonne international (ISMSI) ;


International Mobile Subscriber Indentity)

- Etat de la carte SIM ;

- Code de service (operateur) ;

- Clé d'authentification ;

- Code PIN (personal Identification code) ; - Code


PUK (personal Unlock code).
I.3.9. GPRS (General Packet Radio Service)
Le protocole GPRS est basé sur le réseau GSM
existant, des extensions de la norme GSM on été
mises au point afin d'améliorer le débit.
C'est le cas notamment du standard GPRS, qui
permet d'obtenir des débits théoriques de l'ordre 114
kbits, plus proches de 40 kbits dans la réalité.

Le GPRS permet d'étendre l'architecture du standard


GSM, afin d'autoriser le transfert de données par
paquets, avec des débits théoriques maximums de
l'ordre de 171,2 kbits (ne pratique jusqu'à 144 kbits).

Grace au mode de transfert par paquets. Les


tramassions des données n'utilisent le réseau que
l'orsque c'est nécessaire.
Le standard GPRS permet de facturer l'utilisateur au
volume échangé plutôt qu'à la durée de connexion,
ce qui signifie notamment qu'il peut rester connecté
sans surcoût.
Ainsi, le standard GPRS utilise l'architecture du
réseau GSM pour le transport de la voix, et propose
d'accéder à des réseaux de données (notamment
Internet), utilisant le protocol IP ou le protocole X.25.

Le GPRS permet de nouveaux usages que ne


permettant pas la norme GSM, généralement
catégorises par la classes de services suivants :

- Services point (PTP), c'est-à-dire la capacité à se


connecter en mode client-serveur à une machine
d'un réseau IP ;

- Services point a multipoint (PTMP), c'est-à-dire


l'aptitude à envoyer un paquet a un groupe de
destinateurs (Multicast) ;

- Services de messages courts (SMS).


La principale évolution de GPRS est sa mode de
transmission.
Il fonctionne en mode paquet alors que le GSM
fonctionnait en mode connecté.
Le mode paquet fourni à l'utilisateur une connexion
virtuellement permemante.

Le service permet donc une optimisation de


l'utilisation des canaux et permet ainsi une
augmentation du débit de transmission.
Grace aux meilleurs débits proposés, environs 40
Kbits réels, le GPRS permet l'accès aux services
multimédias tels que les Multimédia Messaging
System(MMS), l'envoie d'images, de musique ou
encore le WAP (Wireless Access Point) ; celui-ci
étant un standard pour échanges destinés aux
transmissions de données sans fil.
C'est une solution intermédiaire entre UMTS et le
GSM proposant des débits théoriques maximals de
473 Kbits.
a) Architecture du réseau GPRS

L'intégration du GPRS dans une architecture GSM


nécessite l'ajout de nouveaux noeuds réseaux
appelés GSN (GPRS Support Nodes) situés sur un
réseau fédérateur (backbone) :

b) Le SGSN (Serving GPRS Support Node, noeud de


support GPRS de servie), routeur
permettant de gérer les coordonnées des terminaux
de la zone et de transit des paquets avec la
passerelle GGSN ;

c) Le GGSN (Gateway GPRS Support Node), soit en


français, noeud de support GPRS passerelle
s'interfaçant avec les autres réseaux de donnés
(Internet) Le GGSN est notamment chargé de fournir
une adresse IP aux terminaux mobiles pendant
toutes la durée de la connexion.
I.3.10. EDGE (Enhanced Data Rate for Global
Evolutionion)

La norme EGGE présentée comme 2.75G, quadripôle


les améliorations du débit de la norme GPRS né
annonçant un débit théorique de 384 kbits, ouvrant
ainsi la porte aux applications multimédias.
En réalité la norme EGDE permet d'atteindre des
débits maximum théoriques
de 473 kbits, mais elle a été limitée par des
fréquences conformes aux spécifications IMT-2000
(International Mobile Telecommunications-2000) de
l'ITU (International télécommunication Union).

EDGE utilisé une modulation différente de la


modulation utilisée par GSM (EDGE utilise l
modulation 8-KPS), ce qui implique une modification
des stations de base et des terminaux mobiles.
L'EDGE permet ainsi de multiplier par un facteur 3 le
débit des données avec une
couverture plus réduite. Dans la théorie, EDGE
permet d'atteindre des débits allant jusqu'à
384 Kbits pour les stations fixes (piétons et
véhicules lents) et jusqu'à 144 kbits pour les
stations mobiles (véhicules rapides).

I.3.11. UMTS (Univesal Mobile


Télécommunication System)

Depuis 1983 L'UTT (International


Télécommunication Union). Travail sur une nouvelle
génération de réseau de mobiles. D'abord connue
sous le nom de FRLMTS (Futur PublicLand mobile
téléphonique system). Sa standardisation a
commencé en 1990 en Europe à l'ETSI. La version
européenne s'appelle désormais UMTS.
La principale norme 3G utilisée en Europe s'appelle
UMTS, utilisant un codage W-CDMA
(Wideband Code Division Multiple Access). La
technologie UMTS utilise la bande de
fréquence 5 Mhz pour le transfert de la voix et
données avec des débits pouvant aller de 384 Kbits
à 2 Mbits.
La technologie HSDPA (High-Speed Downlink Packet
Access) est un protocol de téléphonie mobile de
troisième ordre de 8 à 10 Mbits. La technologie
utilise la bande de fréquence de 5GHz et le codage
W-CDMA.

I.4. Modes de fonctionnement de réseau


sans fil Il existe deux modes de
fonctionnement d'un réseau sans fil: -
Réseaux sans fil avec infrastructure
Dans ce mode de fonctionnement, le réseau est
obligatoirement composé d'un point d'acces appelé
station de base (SB), munis d'une interface de
communication sans fil pour la communication
directe avec les sites ou unités mobiles (UM). Une
station de base couvre une zone géographique
limitée. Une unité mobile rattachée à un moment
donné qu'a une station de base lui offrant tous les
services tant que l'UM est à l'intérieure de la zone de
couverture de la SB (station de base).

- Réseaux sans fil sans infrastructure

Il s'agit d'un mode point à point, nécessitant pas de


points d'accès. Il permet de connecter les stations
quand aucun point d'acces n'est disponible.
L'absence d'infrastructure oblige les UM (Unité
Mobile) à jouer le rôle de routeurs.
I.5. Matériels Il existe différentes types
d'équipements spécifiques aux réseaux sans fil WiFi :

a) Adaptateurs sans fil ou cartes d'accès (en anglais


Wireless adaptateurs ou Network Interface
Contrôleur, NIC). Il s'agit de carte réseau à la norme
802.11 permettant à une machine de se connecter à
un réseau sans fil. Les adapteurs WiFi sont
disponibles dans de nombreux formats :

Carte PCI, carte PCMCIA, dongle USB, carte


Compact Flash, etc.). On appelle station tout
équipement possédant une telle carte.

b) Points d'accès (AP pour Access Point) parfois


appelés bornes sans fil. Ils permettent de donner un
accès au réseau filaire auquel il est raccorde aux
différentes stations avoisinantes équipés de cartes
WiFi.
Dans la plupart des cas, le point d'accès sera un
modem-routeur Comme nous montre figure : I.3.

Figure I.3. Routeur sans fil

c) Antennes : Elles sont généralement intégrées


mais certains routeurs et certaines cartes
permettent d'adapter une antenne au choix à la
place de l'antenne par défaut.

d) Amplificateurs : Ils sont placés entre un


équipement et son antenne, pour amplifier le signal.

e) Répéteurs : Ils permettent à relayer le signal en


l'amplifiant et d'ainsi d'augmenter la couverture du
réseau sans fil.
Remarques.
- En pratique, pour un usage informatique d'un
réseau WiFi, il est nécessaire de disposer au
minimum de deux équipements WiFi, par exemple
un ordinateur et un routeur WiFi ou deux ordinateurs.

- L'ordinateur doit être équipe d'une carte WiFi, qui


contient une antenne, et des pilotes qui permettent
de faire fonctionner cette carte. Les types, les
nombres, les débits et les distances entre les
équipements varient en fonction de différents
détails techniques.

- Un réseau WiFi peut ne pas comprendre que des


ordinateurs et périphériques munis d'une carte sans
fil (mode ad hoc). En mode infrastructure, un point
d'accès est obligatoire. Antennes, répéteur et
amplificateur sont des matériels nécessaires
uniquement dans des cas précis généralement pour
augmenter ou modifier la couverture du réseau sans
fil.
I.5.1. Carte sans fil
D'une façon générale, la plupart des ordinateurs
portables des périphériques et même de certains
ordinateurs de bureau récents sont équipés d'une
carte sans fil intégrée le plus souvent à antenne fixe.
La figure I.4 nous montre la photo d'une Carte WiFi
utilisée en réseau sans fil.

Figure I.4. Carte WiFi.

Si ce n'est pas le cas, ou en cas d'incompatibilité


entre matériels, nous devrons faire appel à une
nouvelle carte sans fil. Celle-ci et quelque soit le
protocole employé peut être de type interne, PCMIA
dongle USB, Compact Flash, SD, PCI, MiniPCI, etc.
Votre choix doit reposer sur le critère suivant :

v' La puce ou chipset ;


v' La puissance de sortie et ses possibilités de
réglage ;

v' La sensibilité de réception ;

v' La présence et nombre de connecteurs pour


antennes extérieures ;

v' Pour des cartes 802.11, la prise en charge de


802.11i et des versions améliorées WEP.

I.5.2. Puces d'adaptateurs sans fil


Les principales puces 802.11 sont Prism, Cisco
Aironet, Hèmes/Orinoco, Symbole, Atheros AR5X10
et désormais, ADMtek AD8211 et Atheros AR5X11.
La figure : I.5 représente les adaptateurs sans fil.
Figure I.5. Adaptateur WiFi.

La puce Prism, créée par Intersil, est un des plus


anciens émetteurs-récepteurs 802.11 dont de
nombreuses versions se sont succédé. Le chipset
préfère des bidouilleurs, en raison de couverture
totale d'Intersil en ce qui concerne les spécifications,
les opérations et la structure de la puce.

La puce Aironet est le propriétaire de Cisco. Elle a


été développée d'après le Prism d'Intersil. Selon
l'opinion générale, Aironet est un Prism Il survitanine.
Cisco a ajouté quelques fonctionnalités utiles ;
cartes Aironet, dont une puissance de sortie régulée
et la possibilité de basculer entre les différents
canaux ISM sans avoir à modifier le canal logiciel. La
Figure I.6 montre la puce AIRONET.
Figure I.6. Puce WiFi.

La puce Hermes, développée par Lucent, est la


troisième puce fréquente des cartes 802.11. Ces
cartes, présentes sur le marché depuis de
nombreuses années, sont des produits bien
développés qui associent une bonne sensibilité de
réception et conviabilite.

Même si elles ne proposent pas le saut de canal


matériel des carte Cisco Aironet, elles défient le
point d'accès émetteur et détermine
automatiquement le bon SSID (Service Set Identifier)
et la bonne fréquence dès que l'interface sans fil est
en place. La majorité des cartes Hermes possèdent
une prise d'antenne extérieure, mais rarement deux.
La qualité de ses prises, mieux fixées et moins
fragiles, semble être supérieure à celle des prises
MMCX des cartes Prism et Cisco Aironet.

La puce Atheros AR5000 est la plus fréquente sur le


périphériques 802.11a. Elle combine le premier
micro-capteur 5GHz du monde (Roc on a Chip) et
une interface informatique hôte (processeur de
bande de base et contrôleur MAC).

Elle accepte le mode turbo (vitesse théorique de


72Mbits) et un cryptage WEP (Wired Equivalent
Privacy) matériel allant jusqu'à 152 bits.

Comme elle est fondée sur un CMOS


(complémentary métal oxide semi-conducteur),
standard, sa consommation et son prix restent
faibles.
La fiabilité opérationnelle étant améliorée, AR5001x,
une version évoluée d'AR5000, est un chipset
fréquent dans les cartes modernes combinant
802.11a/b/g. comme nous montre la figure I.7.

Figure I.7. Puce WiFi marque Atheros AR5000 - Prise


en charge logicielle des cartes WiFi
La quasi-totalité des cartes présentent sur le marché
sont reconnues par les systèmes d'exploitation les
plus courants, c'est-à-dire la famille Windows et la
famille Mac. Des problèmes peuvent toutefois
parfois se poser avec les versions anciennes
(comme Windows 2000 et antérieur) et des cartes
récentes. Vous ne rencontrez bien sur aucun
problème si la carte WiFi est intégrée et que vous
employez le système d'exploitation fourni par le
constructeur.
I.5.3. Antenne
Comme dans la plupart cas, nos appareils
possèdent des cartes sans fil intégrées, l'antenne
est également intégrée et ne peut être modifié sans
risque. Dans certains autres cas, une carte sans fil,
ou un modem-routeur comporte une ou plusieurs
antennes amovibles qu'il est possible de remplacer
de façon à améliorer ou modifier le spectre de
couverture. Ces antennes sont alors un point
essentiel du réseau WiFi. La Figure I.8 présente les
antennes utilisées en réseau sans fils.

Figure I.8. Antenne WiFi utilisée en réseau sans fil

I.5.4. Point d'accès


Un point d'accès, généralement composé d'une carte
WiFi et une antenne, permet de
donner un accès au réseau filaire auquel est
raccordé aux différentes stations avoisinantes
équipées de carte WiFi. Ce type de répartiteur est
l'élément indispensable au déploiement

d'un réseau sans fil en mode infrastructure. La figure


I.9.illustre un déploiement d'un réseau sans fil
utilisant un répartiteur.

Figure I.9 : Ordinateur portable émettant et recevant


des informations vers un point d'accès.

Il existe deux types de point d'accès :

- Le point d'accès simple n'a qu'une fonction de lien


entre le réseau sans fil ;
- Le point d'accès routeur permet de connecter un
modem ADSL Ethernet afin de partager une
connexion Internet sur un réseau sans fil. Il peut
comprendre un répartiteur ou un commutateur qui
permet de connecter d'autres appareils sur réseau
filaire. La figure I.10 présente un routeur utisé pour
la réalisation d'un point d'accès.

Figure I.10. Un routeur des point d'accès

I.5.5. Amplificateurs WiFi


Pour améliorer les échanges, il peut être monte au
plus prés de l'antenne un préamplificateur d'antenne
(RX) avec ou sans ampli de puissance (TX) mais
toujours de types bidirectionnel.
Si la focalisation de l'énergie des antennes permet
d'obtenir un gain passif, les amplificateurs y ajoutent
un gain actif par l'injection de puissance électrique
supplémentaire sur le câble radio.

Il existe deux types d'amplificateurs :


unidirectionnels qui n'augmentent que la puissance
de l'émission et bidirectionnels qui améliorent
également la sensibilité de réception. Un
amplificateur sert généralement à compenser la
perte liée à des longueurs de câbles importantes
entre une antenne et le dispositif sans fil. Il est peu
probable que vous ayez besoin d'un amplificateur
dans le cadre d'un WLAN familial.

I.5.6. Répéteur WiFi


Tout signal radio subit sur sa ligne de transmission
des distorsions et un affaiblissement d'autant plus
importants que la distance qui sépare deux
éléments actifs est longue. Généralement, deux
noeuds d'un réseau local ne peuvent pas être
distants de plus de quelques centaines de mètres.

Un équipement supplémentaire est nécessaire au-


delà de cette distance comme nous le montre la
figure I.11.

Figure : I.11. pico-station (Répéteur WiFi).

La distance n'est toutes fois pas le seul motif


possible. Si le signal qui parvient dans une
zone cruciale du réseau est trop faible, à cause de
phénomènes d'atténuation tros
prononcés. Nous devrons faire appel à un répéteur
(ou un répéteur régénérateur). C'est un matériel
électronique qui amplifie un signal numérique et
étend ainsi la distance
maximale entre deux noeuds d'un réseau.
Il ne travaille qu'au niveau des informations binaires
circulant sur la ligne de transmission. Il ne peut
interpréter les paquets d'informations, contrairement
à un routeur.

I.5.7. Satellite
Un satellite naturel est un objet qui est en orbite
autour d'une planète ou d'un autre objet plus grand
que lui-même et qui n'est pas d'origine humaine, par
opposition aux satellites artificiels.
Ils peuvent être de grosse taille et ressembler à de
petites planètes. De tels objets

sont également appelés lunes, par analogie avec la


Lune, le satellite naturel de la Terre. I.6 Types de
réseaux sans fil

Il existe principalement deux types de réseau sans fil


:
- Le réseau sans fil utilisant des ondes radios
(Bluetooth, WiFi, réseau cellulaires, WiMAX,....etc.) ;

- Le réseau utilisant les ondes infrarouges.


(télécommande, appareil cellulaire, camera de
surveillance etc.)

a) Les ondes radios

Quand aux ondes radios, elles sont utilisées par un


grand nombre de réseau sans fil. A la différence des
réseaux utilisant les ondes infrarouges, il faut
prendre garde aux perturbations extérieures qui
peuvent affecter la qualité des communications
dans le réseau à cause, par exemple, de l'utilisation
des mêmes fréquences par d'autres réseaux où la
présence de certains matériaux qui altèrent la
qualité de transferts. Cependant, les ondes radios
ont l'avantage de ne pas être arrêtées par les
obstacles sont en général mises de manière
omnidirectionnelle.
b) Les ondes infra-rouges

Les ondes infra-rouges sont couramment utilisées


dans la vie courante, pour les télécommandes des
télévisions par exemple. Grâce à elle, on peut créer
de petits réseaux notamment entre des téléphones
portables et des ordinateurs.
Le principal inconvénient du réseau créé avec les
ondes infra-rouges est qu'ils nécessitent que les
appareils soient en face l'un de l'autre séparés au
minimum de quelques dizaines de mètres et
qu'aucun obstacle ne sépare l'émetteur du récepteur
puisque la liaison entre eux est directionnelle.
Les ondes infra-rouges sont utilisées pour :

- La majorité des appareils avec télécommande sans


fil, télévision, chaine HIFI, etc. ; - Les télécommandes
de verrouillage automatique de l'ancienne voiture ;
- La télécommande de jouets : les petits hélicoptères
télécommandés.

Bien entendu, les seuls réseaux utilisables par cette


technologie sont les WPAN.

I.7. Courant porteur en ligne (CPL)


Le principe des CPL consiste à superposer au signal
électrique de 50 Hz un autre signal à plus haute
fréquence (bande 1,6-30MHz) et de faible énergie.
Ce deuxième signal se propage sur l'installation
électrique et peut être reçu et décodé à distance.
Ainsi le signal CPL est reçu par tout récepteur CPL
qui se trouve sur le même réseau électrique. Le
courant porteur en ligne à des avantages et
inconvénients suivants.

+ Avantages :
- Mobilité ;
- Souplesse ;

- Simplicité de mise en oeuvre à l'intérieur (indoor) ; -


Stabilité de fonctionnement ;

- Complémentarité par rapport aux solutions filaires


et sans fil.

+ Inconvénients :

- Mise en oeuvre et bon fonctionnement dépendant


de l'architecture du réseau électrique ;

- Manque de standardisation et normes ;

- Problème d'interopérabilité ente les différents


équipements ;
- Prix encore élevé à ce jour, le marché restant à
développer.

Les solutions CPL peuvent être vues comme des


solutions complémentaires ou alternatives aux
réseaux filaires traditionnels, aux réseaux sans fil.

I.8. Conclusion
Nous avons dans, ce chapitre présenté, le réseau
sans fil (WiFi), les différents matériels utilisés dans
le domaine de télécommunication ainsi que les
différents types de réseaux sans fil existant. Nous
nous intéresserons maintenant à la présentation
générale de l'entreprise Green Wispot.

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