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SCHAYLANA TONELLO
THAYS CRISTINA LENHARDT
Joaçaba
2023
PROJETO ARQUITETÔNICO E COMPLEMENTARES DE UM EDIFÍCIO PÚBLICO
PARA A CIDADE DE ÁGUA DOCE– SC
SCHAYLANA TONELLO
THAYS CRISTINA LENHARDT
Joaçaba
2023
SCHAYLANA TONELLO
THAYS CRISTINA LENHARDT
BANCA EXAMINADORA
_________________________________________________
Prof. Dr. Nome do professor
Universidade do Oeste de Santa Catarina - UNOESC
_________________________________________________
Prof. MSc. Nome do professor
Universidade do Oeste de Santa Catarina - UNOESC
_________________________________________________
Prof. Esp. Nome do professor
Universidade do Oeste de Santa Catarina - UNOESC
Dedicamos este trabalho aos nossos pais, por
todo apoio e suporte e acima de tudo pela
motivação em cada etapa desenvolvida.
AGRADECIMENTOS
Água Doce, cidade acolhedora e vibrante, situada em um cenário de beleza natural, cultura
rica e uma população calorosa, emerge um elemento central que se destaca como o epicentro
do dinamismo cívico e administrativo: o edifício público. Este edifício, é mais do que uma
simples estrutura de concreto, é um símbolo de governança local, um farol de serviços
essenciais e um elo vital entre o governo e os cidadãos. Neste estudo, embarcamos em uma
jornada de descoberta e exploração desse notável edifício público em Água Doce,
mergulhando em sua história, sua importância e seu impacto na vida cotidiana dos habitantes
desta cidade encantadora. Inicialmente foram feitos estudos de viabilidade para implantação
deste edifício público e para escolha de um terreno além de um pré-dimensionamento da
edificação através de conversas e pesquisar com pessoas envolvidas neste cenário. Para
elaboração foram executados diagramas de bolhas onde determinamos o fluxo da edificação e
para sequencia um projeto arquitetônico com área construída de 1.534,78 m². O edifício
contará com três andares, sendo que o pavimento térreo contempla a parte externa para o
estacionamento com 06 vagas normais, 02 vagas acessíveis (Idoso e PCD), além de 2 vagas
exclusivas para ambulância. A parte interna da edificação do pavimento térreo destinou-se a
clínica multiprofissional. Já para o primeiro pavimento situa-se a secretaria da saúde e por fim
um segundo pavimento utilizado para auditório coletivo que terá uma capacidade para público
de 129 pessoas levando em consideração o espaço disponível. Após a conclusão do projeto foi
estimado os quantitativos de orçamentação baseados em índices da SINAPI, DEINFRA e
através de pesquisas no mercado online. A estimativa de custos resultou em um valor de R$
R$ 4.226.777,59 sem considerar o valor do terreno, por se tratar de um terreno público. O
trabalho em questão apresentará o projeto arquitetônico e acessível da edificação, além do
projeto hidrossanitário e imagens em 3D para melhor visualização do empreendimento.
Água Doce, a welcoming and vibrant city, situated in a setting of natural beauty, rich culture
and a warm population, emerges a central element that stands out as the epicenter of civic and
administrative dynamism: the public building. This building is more than a simple concrete
structure, it is a symbol of local governance, a beacon of essential services and a vital link
between government and citizens. In this study, we embark on a journey of discovery and
exploration of this remarkable public building in Água Doce, delving into its history, its
importance and its impact on the daily lives of the inhabitants of this enchanting city. Initially,
feasibility studies were carried out for the implementation of this public building and for
choosing a plot of land in addition to pre-sizing the building through talking and researching
with people involved in this scenario. For elaboration, bubble diagrams were executed where
we determined the flow of the building and to sequence an architectural project with a built
area of 1.534.78 m². The building will have three floors, with the ground floor covering the
outside for parking with 06 normal spaces, 02 accessible spaces (Elderly and PWD), in
addition to 2 exclusive spaces for ambulances. The internal part of the building on the ground
floor was used as a multidisciplinary clinic. On the first floor there is the health department
and finally a second floor used for a collective auditorium that will have a capacity for 129
people taking into account the available space. After completing the project, the budget
quantities were estimated based on indices from SINAPI, DEINFRA and also through online
market research. The cost estimate resulted in a value of R$ 4.226,777.59 without considering
the value of the land, as it is public land. The work in question will present the architectural
and accessible design of the building, in addition to the hydrosanitary design and 3D images
for better visualization of the project.
1 INTRODUÇÃO...............................................................................................16
2 METODOLOGIA DE PROJETO E MEMORIAIS....................................17
2.1 TERRENO SELECIONADO...........................................................................17
2.2 ESTILO ARQUITETÔNICO...........................................................................20
2.3 PROGRAMA DE NECESSIDADES...............................................................20
2.4 DIAGRAMAS DE BOLHAS...........................................................................25
2.5 SETORIZAÇÃO...............................................................................................27
3 PROJETO BáSICO DE ARQUITETURA...................................................29
3.1.1 Pavimento térreo.............................................................................................30
3.1.1.1 Estacionamento.................................................................................................30
3.1.1.2 Abrigo de lixo....................................................................................................32
3.1.1.3 Recepção e Sala de Espera................................................................................33
3.1.1.4 Sala dos motoristas............................................................................................34
3.1.1.5 Copa..................................................................................................................35
3.1.1.6 Depósito de materiais de limpeza......................................................................35
3.1.1.7 Lavanderia.........................................................................................................35
3.1.1.8 Banheiros...........................................................................................................35
3.1.1.9 Vestiários...........................................................................................................36
3.1.1.10 Sala dos Profissionais de Saúde........................................................................37
3.1.1.10.1 Fonoaudióloga...................................................................................................38
3.1.1.10.2 Psicólogo (a)......................................................................................................38
3.1.1.10.3 Clínico Geral......................................................................................................38
3.1.1.10.4 Ginecologista......................................................................................................38
3.1.1.10.5 Pediatria.............................................................................................................38
3.1.1.10.6 Nutricionista.......................................................................................................38
3.1.1.10.7 Fisioterapia........................................................................................................39
3.1.1.11 Assistência Social..............................................................................................39
3.1.1.12 Almoxarifado....................................................................................................39
3.1.1.13 Farmácia............................................................................................................39
3.1.2 Primeiro Pavimento........................................................................................40
3.1.2.1 Recepção e Sala de Espera................................................................................40
3.1.2.2 Copa..................................................................................................................42
3.1.2.3 Depósito de materiais de limpeza......................................................................42
3.1.2.4 Lavanderia.........................................................................................................42
3.1.2.5 Sala de TFD, Controle de Frota e Logística de Transporte...............................43
3.1.2.6 Educador Físico.................................................................................................43
3.1.2.7 Sala administrativa para o Secretário Municipal de Saúde e Diretor de Saúde 43
3.1.2.8 Sala de Autorização de Exames........................................................................43
3.1.2.9 Sala de Almoxarifado........................................................................................44
3.1.2.10 Coordenação de Gestão e Compras...................................................................44
3.1.2.11 Sala de Tesouraria e Contabilidade...................................................................44
3.1.2.12 Sala de Vigilância Sanitária, Agente de endemias, Vigilância Epidemiológica
Coleta e Vacina.........................................................................................................................44
3.1.2.13 Sala de Reuniões...............................................................................................45
3.1.2.14 Banheiros...........................................................................................................45
3.1.2.15 Vestiários...........................................................................................................47
3.1.3 Segundo Pavimento.........................................................................................47
3.1.3.1 Auditório...........................................................................................................47
3.1.3.2 Camarim............................................................................................................48
3.1.3.3 Sala de multimídia.............................................................................................48
3.1.3.4 Palco..................................................................................................................48
3.1.3.5 Banheiros...........................................................................................................49
4 ÁREA PROJETADA......................................................................................50
5 DIMENSIONAMENTO HIDROSSANITÁRIO..........................................51
5.1 REDE DE ESGOTO SANITÁRIO...................................................................51
5.1.1 Dimensionamento Dos Ramais De Esgoto....................................................51
5.1.2 Caixa De Gordura...........................................................................................53
5.1.3 Dimensionamento Da Fossa Séptica..............................................................53
5.1.3.1 Pavimento Térreo e Primeiro Pavimento..........................................................54
5.1.3.2 Auditório...........................................................................................................55
5.1.4 Dimensionamento Do Filtro Anaeróbio........................................................56
5.1.4.1 Pavimento Térreo e Primeiro Pavimento..........................................................56
5.1.4.2 Auditório...........................................................................................................57
5.1.5 Dimensionamento Do Sumidouro..................................................................57
5.1.5.1 Pavimento Térreo e Primeiro Pavimento..........................................................58
5.1.5.2 Auditório...........................................................................................................59
5.2 INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA...................................................................59
5.2.1 Dimensionamento Reservatório.....................................................................60
5.2.1.1 Dimensionamento Entrada (Hidrômetro – Reservatório).................................61
5.2.1.2 Dimensionamento Dos Trechos De Tubulação.................................................62
5.3 ÁGUA PLUVIAL.............................................................................................68
5.3.1 Áreas de Contribuição do Telhado................................................................68
5.3.2 Dimensionamento dos Condutores Verticais................................................68
6 PROJETO ARQUITETÔNICO....................................................................51
6.1 ACESSIBILIDADE..........................................................................................70
6.1.1 Pessoa com deficiência....................................................................................71
6.1.2 Pessoa com mobilidade reduzida...................................................................71
6.1.3 Acessibilidade em edifícios públicos de uso coletivo....................................72
6.1.4 Sinalização........................................................................................................72
6.1.5 Travessia de pedestres....................................................................................81
6.1.6 Rota acessível e de fuga...................................................................................81
6.1.6.1 Escadas..............................................................................................................82
6.1.6.2 Mobiliários........................................................................................................84
6.1.6.3 Bebedouros........................................................................................................85
7 PROJETO HIDROSSANITáRIO.................................................................86
8 ORÇAMENTO ESTIMADO.........................................................................87
10 CONCLUSÃO.................................................................................................88
16
1 INTRODUÇÃO
O edifício público é muito mais do que uma estrutura física, ele representa o epicentro
da administração pública local, abrigando os escritórios e departamentos responsáveis por
uma ampla gama de serviços que impactam diretamente a vida dos cidadãos de Água Doce, o
local persiste uma construção de burocracia onde se encontra com o serviço ao público e onde
a governança se torna tangível, desde registros civis até licenças comerciais, passando por
serviços de educação e saúde, o edifício público é o ponto de acesso para as necessidades e
preocupações da comunidade (OLIVEIRA JUNIOR, 2021).
Com finalidade de otimizar o espaço e incluir todas as salas em um único espaço, vê-
se a necessidade da implantação deste edifício público, oferecendo para toda comunidade da
cidade de Água Doce, melhor acesso aos serviços fornecidos pelo local, não havendo a
necessidade de deslocamentos maiores para esses atendimentos promovendo com isso um
conforto e bem-estar a mais para todos.
A cidade de Água Doce contempla uma população de aproximadamente 6.508
habitantes, índice proveniente dos dados do IBGE (2022). Para cada setor existe uma
estimativa mensal de munícipes que frequentam o local sendo para a secretaria de saúde um
total de 400 habitantes/mês e para clínica multifuncional 350 habitantes/mês, estes dados são
aproximados e foram fornecidos pela Secretária municipal da saúde, que foram retirados de
controles internos dos departamentos.
O projeto em questão envolve a elaboração de um projeto arquitetônico com
acessibilidade, hidrossanitário, e orçamentação, bem como a criação de um projeto 3D para
um edifício público que será destinado a facilitar o acesso da população aos recursos de
saúde. Todos os aspectos do projeto serão estritamente embasados nas normas vigentes, no
Plano Diretor e no Código de Edificação do Município, garantindo sua adequação às
necessidades da comunidade e sua contribuição para o desenvolvimento de Água Doce.
17
a necessidade de espaço para acomodar veículos oficiais, porém esta estrutura será demolida
para que uma nova estrutura com melhores condições seja executada. Os ônibus e vans que se
alocavam neste espaço serão destinados a outro espaço público, esta decisão partiu dos
responsáveis da prefeitura. Em síntese, será realizada a execução de um edifício público,
reaproveitando a estrutura já existente e implantando uma laje autoportante.
Sobre a acessibilidade e acessos, onde a análise dos acessos ao local indica que a
acessibilidade foi um fator importante na escolha do terreno. A proximidade de vias públicas
pavimentadas e a facilidade de acesso são cruciais para um edifício público que precisa ser
facilmente acessível a todos os cidadãos.
No geral, a escolha do terreno foi feita de forma cuidadosa, levando em consideração
fatores essenciais para o sucesso do projeto do Edifício Público. Isso é fundamental para
garantir que a edificação atenda eficazmente às necessidades da comunidade e do governo
local. O terreno escolhido (Figura 1) é de propriedade pública, de fácil acesso, localizado ao
lado da prefeitura e com uma área de 1.140,35 m². O local tem um acesso pela Rua 31 de
Março (pavimentada com asfalto) e acesso pela Rua Travessa Vinte e Cinco de Julho
(pavimentada com asfalto). Esse terreno possui uma topografia plana e está localizado em um
ambiente onde há um fluxo considerável por questão de estar próximo a prefeitura da cidade.
De acordo com a consulta prévia fornecida pela Prefeitura Municipal de Água Doce, o
terreno está situado na zona ZMC (Zona mista central) e tem como objetivo destinar a
instalação de Atividades Comerciais e de Prestação de Serviços fortalecendo a área Comercial
existente, compatibilizando com a Infraestrutura e Sistema Viário existente. Viabilizando
maior adensamento. Nesta zona, o uso 11 – INSTITUCIONAL, que engloba as seguintes
20
Espaço
Resolução- RDC n° No mínimo 2 vagas para 18 m²/vaga
Estacionamento para
50 ambulância (3,00x6,00)
veículos
Espaço
para Resolução- RDC nº
Copa 1 2,6
alimentaçã 50
o
Sala para
Depósito de material guardar
Resolução- RDC nº
de limpeza com tanque material 1 2,0 m²
50
(DML) de limpeza
e lavagem
Sala para
guardar
Resolução- RDC nº
Lavanderia material 1 2,0 m²
50
de limpeza
e lavagem
Espaço
para Resolução- RDC n° 1,34m²/
Sala de espera 1
receber as 50 pessoa
pessoas
Espaço
Resolução- RDC nº
Fonoaudióloga para 1 7,5
50
consultas
individual
Espaço
para Resolução- RDC nº
Ginecologista 1 9,0
atendiment 50
o
Espaço
para
atendiment Resolução- RDC nº
Pediatria 1 9,0
o 50
individuali
zado
Espaço
para
atendiment Resolução- RDC nº
Fisioterapia 1 9,0
o 50
individuali
zado
Espaço
para
atendiment Resolução- RDC nº
Nutricionista 1 9,0
o 50
individuali
zado
0,5 m²/
funcionário/
turno,
Local para
Resolução- RDC nº sendo 25%
Vestiários funcionári 1 para cada sexo
50 para
os
homens e
75% para
mulheres.
Espaço
para
atendiment Resolução- RDC nº
Clínico geral 1 9,0
o 50
individuali
zado
Espaço
Portaria nº 1.623 de
Almoxarifado administra 1 3,0
12 de julho de 2011
tivo
atendiment
50
o social
Espaço
para Resolução- RDC nº
Copa 1 2,6
funcionári 50
os
Sala para
Depósito de material guardar
Resolução- RDC nº
de limpeza com tanque material 1 2,0 m²
50
(DML) de limpeza
e lavagem
Sala para
guardar
Resolução- RDC nº
Lavanderia material 1 2,0 m²
50
de limpeza
e lavagem
Espaço
para
atendiment Resolução- RDC nº
Educador físico 1 9,0
o 50
individuali
zado
Espaço
Coordenação de gestão Resolução- RDC nº 5,5m²/
administra 1
de compras 50 Pessoa
tivo
1º Pavimento Espaço
Contabilidade e Resolução- RDC nº 5,5m²/
Secretária de administra 1
tesouraria 50 Pessoa
Saúde tivo
Espaço
para Resolução- RDC nº
Vigilância sanitária 1 9,0
atendiment 50
o
Espaço
para
atendiment Resolução- RDC nº
Agentes de endemias 1 9,0
o 50
individuali
zado
Sala de
Vigilância atendiment
Resolução- RDC nº
epidemiológica coleta o 1 9,0
50
e vacinas individuali
zado
Local
Resolução- RDC nº 5,5m²/
Secretário de saúde administra 1
50 pessoa
tivo
tivo 50 pessoa
Espaço
para Resolução- RDC nº 1,3m²/
Sala de espera 2
acolher as 50 pessoa
pessoas
Espaço
para
organizaçã Resolução- RDC nº 2,0m²/
Sala de Reuniões 1
o 50 pessoa
administra
tiva
0,5 m²/
funcionário/
turno,
Local para
Resolução- RDC nº sendo 25%
Vestiários funcionári 1 para cada sexo
50 para
os
homens e
75% para
mulheres.
Espaço
TFD e Controle de para Resolução- RDC nº
1 5,7
Viagens atendiment 50
o
Espaço de
autorizaçã
Autorização de o para Resolução- RDC nº
1 5,7
exames fazer um 50
exame
médico
Espaço
Portaria nº 1.623 de
Almoxarifado administra 1 3,0
12 de julho de 2011
tivo
Local para
o pessoal Não tem
2 unidades para apoio aos
Camarins das embasamento 9,0
eventos
apresentaç teórico
ões
pavimento
.
27
2.5 SETORIZAÇÃO
cada pavimento, já as medidas para locais mais seguros estão representadas no projeto de
acessibilidade.
Este capítulo foi destinado a descrever detalhes de cada ambiente do Edifício Público,
auxiliando no entendimento de cada setor.
Em resumo o edifício contará com três pavimentos com salas destinadas a saúde e
administrativo, bem como um espaço para auditório e estacionamento. A divisão deste
pavimento se deu através de entrevistas e pesquisas visando atender da melhor forma as
pessoas que passam pelo local, abrangendo um conceito que englobe principalmente a
acessibilidade, integração com visitantes e flexibilidade.
Além de pesquisas realizadas em normas, obtivemos uma lista de salas necessárias da
secretaria da saúde do município. Esta lista foi elaborada pela secretaria para auxílio na
divisão de salas e de acordo com as necessidades do município e do empreendimento. Nesta
lista as salas solicitadas pela secretaria foram: recepção e sala de espera em todos os
pavimentos, secretário municipal de saúde, diretor de saúde, sala de TFD (tratamento fora de
domicilio), sala autorização de exames, sala de logística de transportes, sala motoristas, sala
para almoxarifado, sala coordenação de gestão e compras, sala tesouraria e contabilidade, sala
vigilância sanitária, sala agentes de endemias, sala vigilância epidemiológica, sala de coletas
30
3.1.1.1 Estacionamento
1.534 , 78 m²
=6 ,13=07 vagas
250 m²
Como descrito acima, a edificação deve possuir um total de 07 vagas, deste total
deverá ser retirada as vagas especiais. Adotamos 06 vagas normas e além dessas, outras 02
vagas acessíveis e 02 exclusivas para ambulância. Todas as proporções seguindo a NBR 9050
(ABNT, 2021), como já descrito anteriormente. Na figura 11 é possível observar a
disposições das vagas de acordo com o estabelecido em norma. As vagas de ambulância
foram alocadas no canto por serem de dimensões maiores, mas em caso de emergência é
possível que as ambulâncias parem em frente a porta para o desembarque e só após se
direcione para a vaga destinada a ela.
32
Tanto a recepção quanto à sala de espera são espaços destinados a passar informações
para os visitantes. Deve ser um espaço auto informativo, acolhedor e o mais agradável
possível pelo fato de ser um espaço onde os pacientes ficam esperando pelo atendimento.
Deve ser levado em consideração o tempo que as pessoas permanecem esperando para serem
atendidas, trazendo para o local estética, conforto e organização. Por se tratar de um ambiente
de espera as áreas adotadas foram de 37,26 m² para sala de espera sendo equipada com
cadeiras de espera e uma recepção de 40,50 m². Para a sala de espera, adotamos 14 cadeiras,
sendo 01 para idoso, e 01 para obeso, além disso, destinamos um local específico para
cadeirante como informado na figura 14.
Seguido ainda a NBR 9050 (ABNT, 2021), o balcão da sala de espera também possui
especificações, dentre elas devem possuir superfície com extensão de no mínimo 0,90 m,
apresentar altura entre 0,75 m e 0,85 m da superfície do piso, apresentar largura sob a
superfície de no mínimo 0,80 m, apresentar altura livre sobre a superfície de no mínimo 0,73
m, e espaço livre de modo a permitir a aproximação frontal e lateral por pessoas com cadeiras
de rodas, e circulação que permita o giro de 180 graus, todos estes requisitos foram atendidos
conforme informado na figura 15.
34
Para este espaço utilizamos uma área de 10,92 m². Será uma sala onde os motoristas
tanto da saúde como da educação, utilizaram como espaço de descanso para períodos que não
estão em transporte. A segurança e conforto dos motoristas são pontos essenciais de
preocupação para este espaço.
35
3.1.1.5 Copa
3.1.1.7 Lavanderia
Esta sala fica responsável em atender a necessidade de lavar ou secar peças usadas
neste pavimento como toalhas e panos de chão. Serão equipadas com tanque e máquina de
lavar para melhor execução da sua função. Para esta sala adotamos uma área de 7,09 m².
3.1.1.8 Banheiros
Os banheiros públicos estão de acordo com a normativa RDC 50 que recomenda para
banheiro coletivo 1 bacia sanitária e 1 lavatório para cada grupo de 6 pessoas, pois tem em
cada pavimento 5 sanitários femininos com área total de 17,88 m² e 5 masculinos com área
total de 17,88 m², totalizando 10 sanitários. Todos os banheiros acessíveis foram projetados
atendendo o giro de 360º.
37
3.1.1.9 Vestiários
Neste pavimento optamos pela colocação dos vestiários levando em consideração que
é um espaço exclusivo para funcionários do edifício e destinado a trocas de uniformes. Este
espaço será subdividido em vestiário feminino com área total de 14,70 m² e três vestiários, e
vestiário masculino com área total também de 14,70 m² com três vestiários, trazendo maior
privacidade com espaço privativo para sanitário e troca de roupa. Além disto, nesta área
foram adicionados dois sanitários acessíveis exclusivos para funcionários com área de 3,18 m²
cada um deles. Os espaços de vestiários contaram com bacia sanitária, lavatório comum,
espelho e demais acessórios. Para avaliar a quantidade suficiente para edificação, utilizamos
uma população fixa estimada de 20 mulheres e 15 homens para toda a edificação. A partir
disso, conforme a RDC n° 50, para a quantidade utilizamos o que dizia na norma que é 0,5
/funcionário/turno, sendo 25% para homens e 75% para mulheres, ou seja:
35 pessoas fixas x 0 , 5
=8 , 75=9unidades em toda a edifciação
2
O total de vestiários para toda edificação seria de 09 unidades sendo que, 06 unidades
femininas e 03 unidades masculinas. Na edificação alocamos 12 unidades de vestiários sendo
06 femininos e 06 masculinos, estando de acordo com o solicitado na resolução.
Todas as salas descritas no decorrer deste tópico além de serem espaços acessíveis
para todos os munícipes fornecendo um ambiente agradável e aconchegante para consultas. A
partir das pesquisas de áreas mínimas descritas no quadro 1 deste trabalho foi possível a
distribuição de cada espaço seguindo os tamanhos de cada ambiente. Além disso, cada sala de
profissional de saúde deve estar equipada com a tecnologia necessária para registrar
informações do paciente e apoiar uma entrega eficaz de cuidados. Optamos pela colocação de
lavatórios em algumas das salas de atendimento, levando em consideração que o profissional
tenha a necessidade de se higienizar entre uma consulta e outra. A seguir descreve-se a função
de cada espaço com suas respectivas áreas.
38
3.1.1.10.1 Fonoaudióloga
3.1.1.10.4 Ginecologista
3.1.1.10.5 Pediatria
3.1.1.10.6 Nutricionista
39
O espaço deste setor deve transmitir tranquilidade aos pacientes e tem como principal
função oferecer auxílio e apoio as pessoas da comunidade que estão enfrentando problemas
familiares de maneira a amenizar e auxiliar na resolução, sendo em forma de benefícios,
programas ou serviços específicos. Reservamos para este ambiente uma área de 10,92 m².
3.1.1.12 Almoxarifado
3.1.1.13 Farmácia
Assim como no térreo, está sala é um espaço destinado a passar informações para os
visitantes. Deve ser um espaço auto informativo, acolhedor e o mais agradável possível pelo
fato de ser um espaço onde os pacientes ficam esperando pelo atendimento. Deve ser levado
em consideração o tempo que as pessoas permanecem na sala de espera, trazendo para o local,
estética, conforto e organização. As áreas adotadas para este pavimento foram de 24,84 m²
para sala de espera sendo equipada com cadeiras de espera e uma recepção de 22,40 m². Para
a sala de espera, adotamos 16 cadeiras, sendo 01 para idoso, e 01 para obeso, além disso,
destinamos um local específico para cadeirante como informado na figura 18 abaixo.
Seguido ainda a NBR 9050 (ABNT, 2021), o balcão da sala de espera também possui
especificações, dentre elas devem possuir superfície com extensão de no mínimo 0,90 m,
apresentar altura entre 0,75 m e 0,85 m da superfície do piso, apresentar largura sob a
superfície de no mínimo 0,80 m, apresentar altura livre sobre a superfície de no mínimo 0,73
m, e espaço livre de modo a permitir a aproximação frontal e lateral por pessoas com cadeiras
de rodas, e circulação que permita o giro de 180 graus, todos estes requisitos foram atendidos
conforme informado na figura 19.
3.1.2.2 Copa
A copa é importante para que a equipe possa fazer refeições e pausas em seus períodos
de intervalo, promovendo seu bem-estar e eficiência. Levando em consideração os estudos
destinamos uma área de 7,56 m² para este ambiente.
Este depósito tem como função principal guardar mantimentos, aparelhos, utensílios e
materiais de limpeza, dotada de um tanque de lavagem. Este espaço será utilizado para
estocagem de itens específicos de limpeza e terá uma área de 6,67 m².
3.1.2.4 Lavanderia
Bem como no andar superior, está sala fica responsável em atender a necessidade de
lavar ou secar peças usadas neste pavimento como toalhas e pano de chão, será equipada com
tanque e máquina de lavar para melhor execução da sua função. Para esta sala adotamos uma
área de 7,09 m².
43
A sala do educador físico deve ser equipada para consultas composição corporal e
avaliação física do paciente, atribuindo a esta sala uma área de 10,92 m².
Estes setores são interligados e atuam em conjunto no município. São responsáveis por
detecção e prevenção de doenças, avaliar condições de funcionamentos dos comércios locais,
e verificar riscos e danos à saúde da população. Optamos pela separação das salas mesmo
sendo serviços interligados entre si. As áreas adotadas para essas salas são de: sala de
vigilância sanitária com 10,92 m², agente de endemias 10,92 m² e vigilância epidemiológica
coleta e vacina com 10,92 m².
Para a sala de vigilância epidemiológica coleta e vacina, optamos pela colocação de
uma bancada com pia para higienização e cadeiras de espera acessíveis.
45
A escolha de uma mesa maior para a sala de agentes de endemias, devido à maior
quantidade de pessoas envolvidas, é uma decisão prática e que considera a necessidade de
colaborar com um espaço adequado para o desempenho das atividades desses profissionais.
Levamos em considerações alguns pontos como um espaço de trabalho adequado, ou seja,
uma mesa maior oferece um espaço mais amplo para que os agentes de endemias possam
realizar suas tarefas de forma confortável, isso pode incluir o relativo a documentos,
equipamentos, computadores, entre outros.
3.1.2.14 Banheiros
350 pessoas
=16 pessoas por dia
22 dias
Os banheiros públicos estão de acordo com a normativa RDC 50 que recomenda para
banheiro coletivo 01 bacia sanitária e 01 lavatório para cada grupo de 06 pessoas, pois têm em
cada pavimento 05 sanitários femininos com área total de 17,88 m² e 05 masculinos com área
total de 17,88 m², totalizando 10 sanitários. Todos os banheiros acessíveis foram projetados
atendendo o giro de 360º.
47
3.1.2.15 Vestiários
Neste pavimento optamos pela colocação dos vestiários levando em consideração que
é um espaço exclusivo para funcionários do edifício e destinado a trocas de uniformes. Este
espaço será subdividido em vestiário feminino com área total de 14,70 m² e três vestiários, e
vestiário masculino com área total também de 14,70 m² com três vestiários, trazendo maior
privacidade com espaço privativo para sanitário e troca de roupa. Além disto, nesta área foi
adicionado dois sanitários acessíveis exclusivos para funcionários com área de 3,18 m² cada
um. Os espaços de vestiários contaram com bacia sanitária, lavatório comum, espelho e
demais acessórios. Para avaliar a quantidade suficiente para edificação, utilizamos uma
população fixa estimada de 20 mulheres e 15 homens para toda a edificação. A partir disso,
conforme a RDC n° 50, para a quantidade utilizamos o que dizia na norma que é 0,5
/funcionário/turno, sendo 25% para homens e 75% para mulheres, ou seja:
35 pessoas fixas x 0 , 5
=8 , 75=9unidades em toda a edifciação
2
O total de vestiários para toda edificação seria de 09 unidades sendo que, 06 unidades
são femininas e 03 unidades masculinas. Na edificação alocamos 12 unidades de vestiários,
sendo 06 femininos e 06 masculinos, estando de acordo com o solicitado na resolução.
3.1.3.1 Auditório
sistema de áudio e vídeo de alta qualidade para apresentações e palestras. As poltronas devem
ser dispostas de forma para permitir uma boa visibilidade do palco ou do pódio de onde os
palestrantes se apresentarão. Além disso, a acústica do espaço deve ser projetada para garantir
que as apresentações sejam claras e audíveis para todos os participantes. No total o auditório
possui uma área de 170,46 m² com 126 cadeiras dentre elas, 03 são para idosos e outras 03
para obesos, além disso, dispusemos de 03 espaços para PCD.
3.1.3.2 Camarim
Os camarins têm como objetivo principal acomodar possíveis grupos que iram fazer
projetos no local como apresentações e afins. Espaço destinado à organização dos promotores
do evento. Dividimos em dois espaços sendo o Camarim 01 com uma área de 14,70 m² e o
camarim 02 com área de 15,07 m².
Esta sala tem como principal objetivo auxiliar nos métodos de transmissão do palco
sendo através de projeção de imagem e som. Destinamos uma área de 6,30 m².
3.1.3.4 Palco
O palco é um espaço destinado a apresentações dos mais variados temas, neste caso
adotaram uma área de palco de 23,40 m² com uma elevação de 7,70. Para que o espaço do
palco se tronasse acessível, foi necessária a colocação de uma plataforma de elevação com
área de 2,85 m², além da escada lateral com 04 degraus com 17,50 cm de espelho e piso de 29
cm, como demostrado na figura 21 e figura 22.
Figura 21 - Palco acessível.
49
3.1.3.5 Banheiros
Os banheiros públicos estão de acordo com a normativa RDC 50 que recomenda para
banheiro coletivo 01 bacia sanitária e 01 lavatório para cada grupo de 06 pessoas, pois têm em
cada pavimento 05 sanitários femininos com área total de 17,88 m² e 05 masculinos com área
total de 17,88 m², totalizando 10 sanitários. Todos os banheiros acessíveis foram projetados
atendendo o giro de 360º.
4 ÁREA PROJETADA
Após a finalização dos projetos foi possível indicar as áreas de cada pavimento e da
área total construída. Totalizou uma área final construída de 1.534,78 m², sendo que cada um
dos pavimentos possuem uma área final de 490,66 m² e o reservatório totalizou uma área de
62,80 m². Na figura 24 demostra-se a perspectiva de edifício público para melhor
entendimento da edificação.
5 PROJETO ARQUITETÔNICO
5.1 ACESSIBILIDADE
De acordo com a Lei Federal nº 13.146 (BRASIL, 2015), (Estatuto da Pessoa com
Deficiência) do Brasil, pessoa com mobilidade reduzida é definida como aquela que,
independentemente da razão, possui dificuldades na movimentação, sejam essas dificuldades
temporárias ou permanentes, e que resultam na redução da mobilidade, da flexibilidade, da
coordenação motora ou perceptiva. Essa definição abrange um grupo diversificado de
pessoas, incluindo gestantes, lactantes, pessoas com criança de colo, idosos, obesos e qualquer
indivíduo que tenha dificuldades de locomoção ou movimentação, independentemente da
causa.
Assim como especificado acima, para este ponto o edifício também está apto para
recepção, levando em consideração que a estrutura conta com acessos e espaços adequados de
manobra, além de banheiros acessíveis.
5.1.4 Sinalização
Conforme as diretrizes da NBR 9050, (2021) a sinalização tátil de alerta deve ser
aplicada em todos os elevadores e plataformas de elevação vertical. Essa sinalização deve
cobrir a largura do vão (projeção) da porta do equipamento, como indicado em projeto. A
sinalização de alerta tem a finalidade de informar quanto à proximidade desses equipamentos
e orientar as pessoas com deficiência visual sobre o posicionamento adequado para acionar a
botoeira do elevador ou plataforma de elevação vertical. Todos os quesitos da norma foram
atendidos na realização do projeto de acessibilidade.
A sinalização do espaço destinado para pessoa com mobilidade reduzida (P.C.R.),
deve ter as dimensões de um M.R. (Módulo de Referência), que é um espaço projetado para
acomodar uma pessoa em cadeira de rodas. Essa sinalização também se aplica às áreas de
resgate, que são espaços seguros onde as pessoas com mobilidade reduzida podem aguardar
assistência em caso de emergência. Em locais de atendimento público, como edifícios
comerciais, instituições públicas e privadas é necessário garantir pelo menos um espaço
destinado para P.C.R. Isso é fundamental para assegurar a acessibilidade e a inclusão de
pessoas com mobilidade reduzida em espaços públicos, garantindo que elas tenham acesso
aos serviços e instalações.
Todos os espaços da edificação foram planejados com espaços destinados a módulo de
referência, ou seja, todos os espaços estão aptos a assistência em caso de alguma emergência.
A figura 34, 35, 36 e 37 demostra como ficou à disposição do piso tátil na escada e elevadores
e entrada de todos os pavimentos, conforme exigências das normas descritas acima.
60
5.1.6.1 Escadas
Além disso, todas as escadas contam com guarda corpo em aço galvanizado tubular de
diâmetro de 1 ½” composto por fechamento em tela de aço galvanizado com abertura de 5x5
cm e corrimão também em aço galvanizado tubular de diâmetro de 1 ½” instalados em duas
alturas sendo elas 70 cm e 92 cm contando do nível do piso como mostrado na figura 39 e 40.
64
5.1.6.2 Mobiliários
5.1.6.3 Bebedouros
6 DIMENSIONAMENTO HIDROSSANITÁRIO
De acordo com o item 5.1.5.1 da NBR 8160 (ABNT, 1999), quando há coleta de
apenas uma cozinha, pode ser usada à caixa de gordura pequena ou a caixa de gordura
simples. Portanto, utilizou-se uma caixa de gordura simples, de PVC na cor cinza, com tampa.
A caixa de gordura será cilíndrica com DN interno de 40 cm e capacidade de retenção de 18
litros, conforme solicita a normativa.
70
V =1000+ N x (C x T + K x Lf )
Onde:
V = volume útil, em litros
N = número de pessoas ou unidades de contribuição
C = contribuição de despejos, em litro/pessoa x dia ou em litro/unidade x dia
(conforme Tabela 1 da NBR 7229/1993)
T = período de detenção, em dias (conforme Tabela 2 da NBR 7229/1993)
K = taxa de acumulação de lodo digerido em dias, equivalente ao tempo de
acumulação de lodo fresco (conforme Tabela 3 da NBR 7229/1993)
Lf = contribuição de lodo fresco, em litro/pessoa x dia ou em litro/unidade x
dia (conforme Tabela 1 da NBR 7229/1993).
6.1.3.2 Auditório
O auditório possui 129 lugares marcados. O cálculo pode ser verificado na Tabela 7
abaixo:
Após a análise dos resultados observamos e adotamos que para o uso como fossa
séptica, empregou-se um biorreator com capacidade de 6.500 litros.
atendimento em um mês chegou a um total de 35 pessoas atendidas por dia em cada um dos
ambientes. O cálculo pode ser verificado na Tabela 8 abaixo:
6.1.4.2 Auditório
O auditório possui 129 lugares marcados. O cálculo pode ser verificado na Tabela 9
abaixo:
Para o uso como filtro anaeróbio, empregou-se um biofiltro com capacidade de 6.500
litros (mesma capacidade do biorreator).
74
A=( N x C ) /Ci
Onde:
A= Área de infiltração
N = número de pessoas ou unidades de contribuição
C = contribuição de despejos, em litro/pessoa x dia ou em litro/unidade x dia
(conforme Tabela 1 da NBR 7229/1993)
Ci = Coeficiente de infiltração ou percolação
dia)
Coeficiente estimado para uma Argila Siltosa
Ci (L/m² x dia) 60
conforme a bibliografia
A = (N x C)/ Ci
Cálculo V= (70x50)/60
V= 58,33 m²
6.1.5.2 Auditório
O auditório possui 129 lugares marcados. O cálculo pode ser verificado na Tabela 11
abaixo:
relação ao número de pessoas atendidas por mês em ambas às ocupações, sendo de 750
pessoas atendidas mensalmente. Esses atendimentos se subdividem em 400 pessoas no posto
de saúde e 350 pessoas na secretaria de saúde. Com isso, realizando a divisão da quantidade
pelos dias de atendimento em um mês chegou a um total de 35 pessoas atendidas por dia em
cada um dos ambientes. A população total da edificação será de 70 pessoas diariamente.
Utilizou-se o critério de consumo de 50 litros/pessoa conforme exposto pela
bibliografia de Creder (2006), para edifícios públicos e para o auditório utilizou-se o consumo
de 2 litros/lugar conforme bibliografia de Gukovas. Portanto, o consumo (C) foi estabelecido
pelo cálculo da Tabela 12.
CD
Q=
T
Onde:
Q = Vazão diária em L/s
CD= Consumo diário em L/s
T= Abastecimento de água para um dia (s)
78
Salienta-se que, para todos os casos, o diâmetro mínimo utilizado para as tubulações
de água fria foi de 25 mm.
O dimensionamento de cada trecho (representado por numerais no projeto) está
disposto nas 14 a 16.
Lavatório 0,3 20 6
Bebedouro 0,1 1 0,1
Pia 0,7 1 0,7 1
Tanque 0,7 1 0,7
Máquina de lavar 1,0 1 1
Bacia Sanitária 0,3 20 6
Lavatório 0,3 20 6
Bebedouro 0,1 1 0,1 2,366
B.26 31,6922 32
Pia 0,7 1 0,7 6
Tanque 0,7 1 0,7
Máquina de lavar 1,0 1 1
i
At= Ap x (1+ )
2
Onde:
At= Área do telhado
Ap= Área da projeção horizontal do telhado
i= Inclinação do telhado
At= 9,90 m²
A partir das áreas de contribuição das águas do telhado, foram determinadas as vazões
de projeto correspondentes, pela equação abaixo, conforme a NBR 10844 (ABNT, 1989). E
os resultados obtidos através dela estão descritos na Tabela 18 abaixo.
( At x I )
Q=
60
Onde:
Q = Vazão
At = Área do telhado
I= Intensidade pluviométrica - Conforme a NBR 10844 (ABNT, 1989) para
edificações até 100 m² de projeção horizontal pode ser utilizado o valor de 150 mm/h
O diâmetro do condutor vertical foi arbitrado pela equação abaixo e para o cálculo,
utilizou-se a vazão de projeto correspondente a maior área de contribuição, replicando assim
para a menor área (agindo a favor da segurança). O cálculo encontra-se na Tabela 21 abaixo:
( )
0,375
n 0,375
D=116 , 1 x 0,625
xQ
t0
86
Onde:
Q= Vazão, em L/s
n= Coeficiente de Manning (0,011, para tubo de PVC)
t0= taxa de ocupação do escoamento líquido no condutor vertical (será adotado
um 1/3, a razão entre área da coroa líquida formada adjacente as paredes do tubo e a
área da seção do tubo).
Como a área de contribuição do telhado será direcionada para três calhas (com
inclinação direcionando o fluxo), para o cálculo, utilizou-se a vazão total de projeto dividida
por 3. O cálculo encontra-se na Tabela 19 abaixo:
7 PROJETO HIDROSSANITÁRIO
8 ORÇAMENTO ESTIMADO
O edifício público em questão totalizou uma área construída de 1.534,78 m². Com
esses dados, para estimar o valor da obra, determinamos os serviços que devem ser realizados
e com isso criamos uma planilha orçamentária baseada nos índices do SINAPI referentes ao
mês de outubro de 2023, sendo obtido um valor estimado para a obra de R$ 4.226.777,59
levando em consideração lucros e despesas indiretas (BDI) de 25% e sem contar o valor do
terreno por se tratar de terreno público. As tabelas com todas as informações deste valor final
estão descritas no Apêndice D.
88
9 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei n. º 10.098 de 19 de dezembro de 2000. Normas gerais e critérios básicos para a
promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência e com dificuldade de
locomoção. Brasília, DF, 19 dez. 2000.
CARVALHO, Ana Rita Lanção da Silva. Gestão da manutenção de edifícios. 2019. Tese de
Doutorado. Instituto Superior de Engenharia de Lisboa.
JACOSKI, Claudio Alcides; JACOSKI, Soraia Foryta. Contribuição da modelagem BIM para
projetos complexos-um estudo com projetos de parques tecnológicos. Gestão & Tecnologia
de Projetos, v. 9, n. 1, p. 25-42, 2014.
SERRA, Letícia Maria Santos. A relação intrínseca entre arquitetura e moda: o traço do estilo.
2023.
91