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STEL026
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Primeira Edição, Fe v er e i r o d e 2015
© Copyright 2015
Electro-Motive Diesel, Inc. Todos os direitos reservados. Este documento e parte do mesmo não
pode ser copiado sem o consentimento expresso por escrito da Electro-Motive. Contate o
Escritório de Publicações do Cliente da EMD.
Electro-Motive Diesel faz parte da Progress Rail Services, uma Companhia da Caterpillar.
TABELA DE CONTEÚDOS
CAPÍTULO 1
SEG UR ANÇ A D A L O CO M O T IVA C A
CAPÍTULO 2
VI S ÃO G L O B AL DO CO M PUT AD O R EM 200 0
CAPÍTULO 3
O UT RO S SI ST EM AS D O CO M PUT ADO R D A
L O CO M OT IV A
CAPÍTULO 4
AN ÁL I S E DO C IRCU IT O DE AL T A T EN S ÃO
(V E R S Ã O G T 4 6 A C)
CAPÍTULO 5
SI ST EM A D E R EL É D E T ERR A
(V E R S Ã O G T 4 6 A C)
CAPÍTULO 6
AL T ER N AD O R CO M P AN HE IRO &
CIRC UIT O S D E B AI X A T EN SÃ O
CAPÍTULO 7
CO NT RO L E DE P AT IN AÇ ÃO D AS RO D AS
CAPÍTULO 8
CO NT RO L E DE B AI X A VE L O C ID AD E &
SISTEMAS DE PARTIDA AUTOMÁTICA
APÊNDICE A
SO L D AG EM N A L O CO M OT IV A C A E
PRO C ED IM ENT O DE M EG G ER /HI- P O T
APÊNDICE B
DO W NL O AD S N O EM 200 0
INTRODUÇÃO…................................................................................................... AppB.1
COFIGURAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS ...............................................................AppB.1
DOWNLOAD DO EM2000 USANDO DIAFONIA ....................................................AppB.4
DOWNLOAD DO EM2000 USANDO HIPERLINK .................................................. AppB.6
DOWNLOAD DO EM2000 USANDO TERINAL EMULADOR DE SOFTWARE...... AppB.8
INSTALANDO NOVO SOFTWARE NO EM2000 ................................................... AppB.9
DOWNLOAD DO ARQUIVO DE FALHAS NO EM2000......................................... AppB.12
PROBLEMAS DE DOWNLOAD DE DIAGNÓSTICOS.................................... AppB.13
APÊNDICE C
DIS PL AY F IR E
INTRODUÇÃO…......................................................................................................AppC.1
DISPLAY FIRE.......................................................................................................... AppC.1
Área do Último Vagão (EOT)............................................................................. AppC.8
MENU PRINCIPAL DO FIRE.................................................................................. AppC.11
Menu Principal Página 1................................................................................... AppC.15
Dados da Locomotiva Página 1........................................................................ AppC.15
Tela de Auto-Teste........................................................................................... AppC.16
Medidores de Dados......................................................................................... AppC.17
Totais de Funcionamento.................................................................................. AppC.18
Totais de Vida Útil............................................................................................. AppC.18
Vida Útil do Governador................................................................................... AppC.19
Potência Mensal............................................................................................... AppC.20
Totais do Monitor de Viagem............................................................................ AppC.20
Kilometragem Mensal........................................................................................ AppC.21
TOC.viii Série de Treinamentos da Electro-Motive
CAPÍTULO 1
Sistemas Elétricos das Locomotivas CA 1.1
Introdução Ao contrário das locomotivas CC, a alta tensão pode ainda estar presente em uma
locomotiva CA quando o motor diesel é desligado. Isso é devido aos grandes
capacitores do Link CC, que são necessários para fornecer uma tensão de entrada
CC estável para os inversores. Os capacitores funcionam armazenando energia e
liberando esta energia a uma taxa determinada pelo circuito em que eles são
encontrados. Enquanto isso é muito vantajoso do ponto de vista operacional, isso
não significa que os capacitores, eles mesmos podem permanecer carregados com
tensões potencialmente altas, mesmo quando o motor diesel foi desligado. O pessoal
de manutenção precisa estar ciente disto e tomar as devidas precauções para garantir
um ambiente de trabalho seguro. Estes procedimentos não podem ser responsáveis
por todos os possíveis cenários, que serão encontrados no trabalho com os sistemas
elétricos durante o serviço eficaz da vida útil desta locomotiva.
No caso de trabalho que precisa ser realizado e que se desvia das políticas e
procedimentos especificados no presente documento, as quatro regras gerais
seguintes deverão ser utilizadas:
ALTERNATIVAS
PARA
DESCARREGAR
O LINK CC
• DCL1V e DCL2V indicam a tensão do Link CC no lado do Gerador do dispositivo de comutação DCL.
Esses valores devem estar abaixo de 20 volts.
• T1DCLV e T2DCLV indicam as tensões do Link CC do lado do Inversor do Dispositivo de Comutação DCL,
medida no tiristor do crowbar. Esses valores devem estar abaixo de 20 volts.
• TI1CO e TI2CO indicam se o respectivo Inversor / Truque está isolado. OFF indica que o Inversor / Truque
está “LIGADO” e ON indica que o Inversor / Truque está "ISOLADO"”. Um grave problema existe na
locomotiva se um desses valores está "ON" quando o Motor Diesel está Desligado e / ou a Chave Isoladora
está na posição Isolar.
• DCCl< indica a posição do dispositivo de comutação do Link CC. O dispositivo de comutação está na
posição FECHADO / OPERACIONAL (Posição 1), quando o valor mostrado está "ON”.
• «DCOp< indica a posição do dispositivo de comutação do Link CC. O dispositivo de comutação está na
posição ABERTO / CURTO (Posição 2), quando o valor mostrado está "ON”
• Isolate< indica que a Chave Isoladora está na posição “ISOLAR”, quando o valor mostrado está “ON”. Os
Contatores de Freio (B1 - B4) estão conectados a essa chave e devem estar energizados quando a chave
estiver na posição Isolar.
• EngRPM indica a rotaçao do motor diesel que está a girando conforme determinado pelo EM2000. O motor
diesel deve estar desligado e um valor 0 mostrado.
• NoEFCO< indica o status do circuito da chave EFCO (Corte Emergencial de Combustível). Se o valor
mostrado está "ON", nenhuma das chaves EFCO estão pressionadas. O botão EFCO no Painel de
Controle do Motor Diesel deve ser travado na posição pressionado neste momento e o valor mostrado
"OFF"
• B1<, B2<. B3< and B4< indicam o status dos Contatores de Freio. A chave Isoladora deve estar na posição de
"ISOLAR" neste momento e o valor mostrado para todos os quatro contatores, deve ser "ON".
Se o dispositivo de comutação DCL está na posição de curto (DCOP< = ON) e os contatores de freio estão
fechados (Bn< = ON), os valores de feedback de tensão mostrados devem ser inferiores a 20 volts. Isso
pressupõe que os feedbacks do DIO estão corretos e não existe conexões quebradas dentro dos contatores.
Embora uma falha de feedback seja remota, isto não é impossível, o que significa que alta tensão pode estar
presente em um ou em ambos Link CC. Uma sonda para medir alta tensão, EMD P/N 40054122, deve ser
usado para confirmar os níveis de tensão no Link CC.
Seguir para Caixa 15
15 O erro máximo, que pode existir devido às tolerâncias dos sensores é de 20 volts. Valores abaixo de 20 volts,
indicam tensão mínima presente nos Links CC. Se qualquer valor é superior a 20 volts, algo está errado e níveis
potencialmente perigosos de tensão podem estar presentes em um ou em ambos os Links CC.
Todas as tensões no display são menores que 20 Volts?
Não – Seguir para Caixa 16
Sim – Seguir para Caixa 21
16 O Cabeamento, Hardware, e/ou Falhas de Entrada / Saída, devem ser abordadas antes deste Procedimento de
Descarga ser considerada completa. Uma vez que todos os valores de tensão exibidos (Referente, Caixas 14 /
15) não estão abaixo de 20 volts, métodos manuais devem ser seguido para verificar se as tensões
potencialmente perigosas não estão presentes em qualquer Link CC. Existem várias razões possíveis para
explicar porque o nível de tensão está acima de 20 volts. A causa mais provável, no entanto, é a falha de um
sensor ou componente no circuito de feedback do sensor. As outras possibilidades requerem que múltiplas
falhas ocorram simultaneamente.
Seguir para Caixa 17
Sistemas Elétricos das Locomotivas CA 1.7
17 Antes de prosseguir, aguarde 60 minutos após o desligamento do motor diesel, para permitir que as
Resistências de Descarga drenem qualquer tensão que pode existir no Link CC. Esperando 60 minutos
permitirá que qualquer real tensão no Link CC, possa descarregar através das resistências de descarga.
Isso pressupõe que não existem circuitos abertos entre os Módulos Fase do Inversor e as Resistências
de Descarga.
Seguir para Caixa 18
18 Verificar fisicamente se o Dispositivo de Comutação do Link CC está na posição ABERTO/CURTO
(OPEN/SHORTED) (posição 2) e medir a tensão do Link CC nos cabos que saem dos terminais
inferiore dos Módulos de Chave. Ao verificar que o dispositivo de comutação DCL está na posição
aberta (OPEN) confirma que os barramentos positivos e negativos do lado do Inversor do Link CC estão
em curto. Isso deve dissipar qualquer potencial de tensão no Link CC e evitar o carregamento dos
capacitores devido à eletricidade estática. Ao medir a tensão vai garantir que não existe circuito interno
aberto o Dispositivo de Comutação. É fundamental que o GRCO esteja fechado e que a sonda de alta
tensão esteja devidamente aterrada para obter uma leitura correta. O resultado do valor medido será
mais preciso do que os sensores de locomotivas; por consequência, a tensão máxima permitida é
reduzida para 5 volts.
Seguir para Caixa 19
19 Todas as tensões medidas estão abaixo de 5 V e Módulos de Chave estão na posição
aberta?
Não – Seguir para Caixa 20
Sim – Seguir para Caixa 24
20 Se a descarga do Link CC não puder ser confirmada, siga para o Procedimento de Descarga Manual!
Neste ponto, se a medida de tensão do Link CC não for zero, existe um grave problema na locomotiva.
Nenhum trabalho deve ser realizado até que o procedimento de Descarga Manual do Link CC, encontrado
na página 1.10 do presente documento esteja concluído com êxito. Com o desligamento do motor diesel,
os capacitores internos para os Módulos de Fase do Inversor pode ser a única fonte possível de tensão.
De alguma forma, um destes capacitores não foi descarregado pelos métodos estabelecidos na
locomotiva. Esta situação é extremamente improvável mas não é impossível. A causa mais provável para
esta situação é um circuito aberto entre os Módulos de Fase e todos os dispositivos de descarga. Seguir
para o procedimento de DESCARGA MANUAL DO LINK CC na página 1.10.
21 Ao verificar que o dispositivo de comutação DCL está na posição ABERTO/CURTO (Posição 2),
confirmamos que os barramentos positivos e negativos do lado do Inversor do Link CC estão em
curto.
O dispositivo de comutação DCL está na posição ABERTO/CURTO (Posição 2)-(DCOp<=ON)?
Não – Seguir para Caixa 18
Sim – Seguir para Caixa 22
22 Verifique que os Contatores B estão Energizados e o Dispositivo de Comutação DCL está na posição
ABERTO/CURTO (Posição 2). Medir as tensões no Link CC no Dispositivo de Comutação DCL usando
uma Sonda de Alta Tensão e confirmar que as tensões estão menores do que 5 volts.
Seguir para Caixa 24
23 Desligar o Motor Diesel e Travar a Chave EFCO. Desligando o motor diesel e travando a Chave do
EFCO no Painel de Controle do Motor Diesel na posição "Pressionado" impede que o motor diesel dê
partida. Isso vai impedir que o gerador carregue o Link CC.
Seguir para Caixa 24
24 Confirmado a Descarga do Link CC
EMD recomenda o uso de uma sonda de alta tensão para testar todas as fontes potenciais de alta
tensão, se o trabalho estiver sendo realizado em ou perto de equipamentos e conexões de Alta
Tensão.
USAR SONDA DE ALTA TENSÃO
A sonda de alta tensão, EMD P/N 40054122, foi projetado para uso com o típico VOM (multímetro) Digital.
Depois de conectar a sonda nos terminais de Entrada de Tensão do VOM, o clip do alicate deve ser
conectado a uma conexão de terra, antes do bico da sonda ser colocado sobre o condutor elétrico que
está sendo testado. Isto deve ser feito em quaisquer cabeamentos e barramentos associados aos
componentes mencionados na caixa chamada de Alta Tensão Elétrica.
Seguir para Caixa 25
25 Fim do Procedimento de Descarga.
1.8 Série de Treinamentos da Electro-Motive
DESCARGA Devido ao número de métodos que a locomotiva tem para descarregar os capacitores
MANUAL DO do módulo de fase, a confiabilidade do uso de barramentos em vez de cabos, a
LINK CC instalação de capacitor aperfeiçoados e a melhor localização dos componentes é bem
improvável que este procedimento será requerido. No entanto, se algo fora do comum
acontecer, torna-se necessário para descarregar o Link CC manualmente.
Como proceder está muito influenciado pelo motivo do qual o Link CC não está
descarregado. A chave é evitar a criação de um arco-voltáico que poderia danificar
componentes, como os módulos de fase. Portanto, nós não queremos simplesmente
aterrar o Link CC onde existe uma interrupção, em vez disso, nós queremos
descarregar o Link CC e os Capacitores a uma velocidade controlada. Uma
ferramenta especial, EMD P/N 40075115, foi desenvolvida para este propósito. Por
favor, use a referência "Conjunto de Resistor de Descarga – Instruções de Operação"
para obter instruções sobre como usar a ferramenta corretamente. Esta ferramenta
pode ser usada, uma vez que o melhor cenário de descarga foi identificado. A descarga
deve continuar até que a tensão esteja abaixo de 5 volts. Uma vez que todos os
capacitores foram definidos a serem descarregados, use um fio para fazer um curto-
circuito em todos os terminais do módulo de fase, como mostrado nas fotos abaixo.
Agora está seguro para fazer qualquer trabalho necessário na locomotiva.
CAPÍTULO 2
Sistemas Elétricos das Locomotivas CA 2.1
Palavras Muitos termos novos foram dados a componentes e sistemas nessa locomotiva.
Típicas da Também, termos que foram utilizados pela indústria anteriormente, mas não de forma
Locomotiva CA
tão intensa, são agora associados a essa locomotiva. Vamos rever alguns mais comuns
como um passo inicial.
Por exemplo, no controle Dash 2, quase todos os sinais analógicos são processados
por componentes chamados “Módulos” ou “Cartões”. Em uma locomotiva Dash 2,
existem aproximadamente 17 módulos dependendo das opções do cliente. Cada um
desses módulos tem um P/N específico e serve a uma função também específica.
Ambas locomotivas, Dash 2 e Série 50, utilizam numerosos relés para processar os
sinais digitais, que giram em torno de 30 ou mais, dependendo do modelo da
locomotiva e dos opcionais do cliente.
Controle O controle Mod 3 é a primeira geração de controles de locomotiva por software usados
Super Series
Mod 3
pela EMD. Sua primeira vantagem sobre os controles antigos é que a maioria dos
(Série 60) processos e controles dos dispositivos são realizados pelo uso de três
microprocessadores. Os microprocessadores exigem um conjunto de instruções
(programa) para executar suas tarefas. Esse conjunto de instruções é também
chamado de software.
Com o software é mais fácil realizar mudanças nas características operacionais das
locomotivas do que com os modelos anteriores. Na maioria dos casos as mudanças
podem ser feitas no software para se obter mudanças nas características operacionais da
locomotiva, sem que seja necessária qualquer mudança em fiação e componentes
eletrônicos discretos. Diferentes modelos de locomotivas (GP60 e SD60) utilizam o
mesmo hardware, e a única diferença está no software. A única exceção a isso no caso de
locomotivas para o mercado americano, é no caso de locomotivas aplicadas para
transporte de passageiros onde dois módulos especiais são exigidos para suportar um
sistema de freio especial chamado freio misto.
O controle do Mod 3 também permite ao usuário iniciar certos testes via teclado,
observar dados medidos e calculados na tela do display em “tempo real”, e fazer
download de falhas armazenados, dados de viagem e totais de operação.
Esta seção descreve como o sistema de computador EM2000 funciona. Ela descreve
como o EM2000 realiza suas tarefas, e qual módulo do sistema é usado para tal. A
figura 2.1 é um diagrama de blocos do sistema EM2000.
MÓDULOS
DO CHASSIS
DE POTÊNCIA
Regulador de O PRG301 é o condicionador de potência para os módulos PSM. Ele é alimentado pelo
Potência disjuntor “Controle do Computador” e funcionará corretamente quando a tensão de
PRG301
entrada estiver entre 20-95 VCC. Quando a tensão de entrada estiver entre 25 - 63
VCC, o PRG amplifica a tensão de saída para 64-77 VCC. Essa operação de
“amplificar” pode se estender por um período limitado de tempo, antes que ocorra
uma sobrecarga térmica. O tempo de amplificação depende de quanto a tensão
necessite ser amplificada. Com uma entrada superior a 63 VCC, o PRG desativa o
circuito de amplificação, e o PRG age como um filtro passa baixo com a saída sendo
inferior à entrada em aproximadamente 1 VCC. O PRG também age como um resistor
dissipador de potência quando a tensão de entrada for muito alta. O circuito resistivo é
ativado a aproximadamente 80 VCC.
2. O LED vermelho de falhas de saída irá acender se uma corrente de saída superior
a 7 A for detectada. O módulo interpreta isso como um curto circuito e
desliga a operação de amplificação, acendendo o LED de falha de saída. O
LED se apaga quando a condição de sobrecorrente é removida.
A placa frontal do PRG301 possui pontos de medição dos 74 VCC de entrada e saída.
Note que os negativos dos 74 VCC não são comuns.
Módulo de O PSM305 abaixa a entrada de 74 VCC do PRG301 para + 5 VCC e distribui pelo
Fonte de
chassis do computador. Note que esse sistema não usa alimentação negativa de 5
Alimentação
PSM305 VCC. O PSM305 precisa receber uma entrada mínima de 60 Volts do PRG301 para
funcionar adequadamente.
Módulo de O PSM312 abaixa a entrada de 74 VCC do PRG301 para +/- 12 VCC e distribui
Fonte de
pelo chassis do computador. O PSM312 precisa receber uma entrada mínima de 60
Alimentação
PSM312 Volts do PRG301 para funcionar adequadamente.
Módulo de O PSM315 abaixa a entrada de 74 VCC do PRG301 para +/- 15 VCC e distribui
Fonte de
pelos Painéis de Distribuição de Potência (PDPs), o Chopper de Alimentação do
Alimentação
PSM315 Campo do Alternador de Tração e os Módulos ASC. O PSM315 precisa receber
uma entrada mínima de 60 Volts do PRG301 para funcionar adequadamente.
A placa frontal do PSM315 tem pontos para a medição dos 74 VCC de entrada e
dos +/- 15VCC de saída.
Sistemas Elétricos das Locomotivas CA 2.11
A Figura 2.7 mostra o chassis dos módulos com todos os módulos no local. Uma
partição de metal separa o chassis em duas seções distintas. As duas seções trocam
dados entre si através de um barramento contido na placa de circuito impresso na
traseira do chassis. O lado esquerdo contém os módulos de entrada/saída digital e
analógicos. O lado direito contém os módulos de dados de alta velocidade: CPM,
MPU’s e COM. Um módulo de serviço especial chamado Master Memory Board
(MMB), quando usado, fica no lado direito.
CUIDADO
Siga sempre as precauções relativas à estática quando manusear qualquer
circuito impresso, incluindo fontes de alimentação e módulos montados em
painéis! A não observância pode causar sérios danos aos componentes do
EM2000. Uma pulseira de aterramento acompanha cada módulo novo.
2.12 Sistemas Elétricos das Locomotivas CA
Módulo de
O módulo CPM é o cérebro do computador. Na parte frontal superior
Memória/ do CPM bem como nos outros módulos do chassis do EM2000 tem
Processamento
LEDs vermelhos FAULT. Ao serem energizados, eles irão acender por
Central
alguns segundos como parte da rotina de diagnóstico de energização. O
LED de Falha da CPM pode ser acionado por falhas no temporizador
SERIAL NO.
PART NO.
watchdog, erros no barramento de dados ou através de certas condições
satisfeitas pelo software.
O módulo CPM é responsável por enviar o comando do ciclo de
trabalho ao Chopper de Alimentação do Campo do Alternador de
SERIAL NO.
PART NO.
Módulos de
Os módulos COM (ou SCM) fornecem links de comunicação entre os
Comunicação computadores de bordo. A comunicação é estabelecida através de links de
Serial COM ou comunicação RS-422. Os computadores EM2000 e EMDEC podem
SCM
conversar usando o módulo COM. Esse link pode levar as solicitações do
SERIAL NO.
PART NO. 40033533
EM2000 e as informações de feedback do sistema EMDEC. Os
computadores EM2000 e FIRE também usam o módulo COM para se
comunicar.
O módulo contém memória de porta dupla para a troca de informações
SERIAL NO.
PART NO.
UTEX
SERIAL NO.
PART NO.
Inversor IGBT. O módulo MPU consiste de um controlador VVVF
(Variable Voltage Variable Frequency – Tensão Variável Frequência
Variável), circuitos Sequenciais de Proteção, circuito de Registro de
Falha e software e firmware de suporte.
Como mencionado acima, um sinal digital pode ser ligado ou desligado. Vamos
considerar o exemplo da tensão sobre a bobina de GFC (contator do campo do
gerador) versus tempo. Independente do modo de operação, em marcha lenta,
tração ou freio dinâmico, a tensão lida através da bobina terá que ser um dos dois
valores, +74 VCC ou 0 VCC.
+74 VCC
0 VCC
1 2 3 4
Esse é um exemplo de uma “saída” digital; ou seja, o EM2000 está usando um sinal
digital para energizar um dispositivo (GFC).
Um sinal analógico pode ser melhor descrito como um sinal variando infinitamente.
Considere o seguinte gráfico da tensão do Link CC versus RPM do motor de tração.
2300 VCC
2000 VCC
100 RPM 300 RPM
SERIAL NO.
PART NO.
Módulo
Analógico - certos sinais digitais de saída da CPM para um formato analógico para
Digital - uso por um equipamento externo; por exemplo, o sinal de referência de
Analógico 400358136
Baixa Velocidade é gerado primeiro como um sinal digital pela CPM e
então convertido para um sinal analógico pelo ADA. Esse sinal
analógico é enviado para o módulo VAM montado no painel onde é
SERIAL NO.
PART NO.
UTEX
Quase todos os sinais analógicos (fios com nomes “+SIG” & “RTN” na Figura 2.15)
são direcionadas de volta para o módulo ADA através da placa PDP. Esses valores
são acessados facilmente pelo pessoal de operação e manutenção na tela do FIRE. O
nome dos dois sinais analógicos mostrados na Figura 2.15, na tela do FIRE são AWT e
MR PRESS, como indicado no esquemático.
2.20 Sistemas Elétricos das Locomotivas CA
A placa PDP é um circuito impresso simples com várias conexões por plugue, como
mostrado na Figura 2.16. As conexões “15A” e “15B” são para os sinais +/- 15 VCC
do PSM315. Os conectores laterais, denominados de “A” a “L” conectam aos vários
sensores. O plugue central, denominado “SR” é o plugue de Retorno de Sinal,
através do qual todos os sinais dos sensores são direcionados ao módulo ADA.
Todos os sinais analógicos são listados em uma tabela índice no diagrama elétrico
esquemático da locomotiva para fácil referência. Veja no final desta seção uma lista de
siglas dos sinais encontrados.
SERIAL NO.
PART NO.
Entrada / Saída VCC. Nos módulos DIO, essas tensões são isoladas por transistores
Digital óticos, chamados de isoladores óticos.
CUIDADO!
Não use lâmpadas de teste de 74 VCC, campainhas, ou multímetros
analógicos para verificar diretamente o funcionamento dos canais de saída. O
fluxo de corrente desses dispositivos pelo canal pode danificar ou destruir o
Módulo. Usar SOMENTE multímetros digitais.
2.22 Sistemas Elétricos das Locomotivas CA
OPERAÇÃO Canais de entrada e saída (Ligados ou Desligados) podem ser observados no painel
de display do FIRE. Vamos ver o exemplo do sinal de entrada de trainline de
Entrada Básica - patinação de rodas para o sistema, para ver como o DIO e a CPU interagem.
Não Multiplexada
3. Quando vistos na tela do FIRE, os sinais digitais de entrada são designados por
uma seta apontando para a esquerda. O status do relé WL, por exemplo,
aparece na tela como “WL< ON” ou “WL< OFF”.
+ 74 VDC
+ 74 VDC
WL
PGAB
- 74 VDC
- 74 VDC
Saída Básica Vamos examinar a operação do relé de Sincronização do Compressor. A CPU energiza a
bobina do relé, completando o circuito através da bobina. Para isso acontecer, o
circuito de 5 VCC do computador deve estar fechado para polarizar o isolador ótico
de saída. Isso vai então completar o circuito no lado negativo do relé CMPSYN,
através do canal de saída 7 do DIO#1. Existe também alimentação +74 VCC para o
canal de saída. Ela existe para fornecer potencial de acionamento para o Transistor
de Efeito de Campo F.E.T. (Field Effect Transistor) que é na realidade quem
completa o circuito do lado negativo da bobina.
Quando visto na tela do FIRE, os sinais digitais de saída são designados por uma
seta apontando para a direita. O comando de controle do EM2000 para o relé
CMPSYN, por exemplo, aparece na tela como “CMPSYN > ON” ou “CMPSYN >
OFF”.
- 74 VDC
A tabela 2.1 mostra as atribuições dos canais de entrada e saída numa Locomotiva AC
típica. Nem todos os canais são usados, e isso vai variar de caso a caso, dependendo dos
opcionais definidos pelo cliente.
ALL CH's CH 21
OFF ON - 10 ms
ALL CH's CH 22
RELÓGIO
OFF ON - 10 ms MULTIPLEX:
100ms/CICLO
ALL CH's CH 23
m
NOTA:
F
m
0
OFF ON - 10 ms
MULTIPLEX CLOCK “CH” SIGNIFICA CANAL DE
100 ms/cycle
SAÍDA DE DIO.
ALL CH's CH 24
OFF ON - 10 ms
CH 26 CH 25
ON - 10 ms ON - 10 ms
Relógio do A CPU olha para a entrada de cada dispositivo por um período de 10 ms. Um
Multiplexador
software programado na memória da CPU simula um relógio para temporizar cada
amostra. A Figura 2.27 mostra a representação desse relógio. As primeiras 5 porções
desse relógio são para leitura dos feedbacks do sistema. Para cada um desses 5
segmentos, a CPU energiza um canal de saída diferente, como ilustrado. Baseado num
software pré-programado, a CPU sabe que quando o canal de saída #21 do DIO #1
está ligado, o feedback no canal de entrada #4 do DIO #1 é de B1. Se outro
intertravamento estiver conectado no lugar de B1, sem que haja uma mudança
respectiva no software, então o status desse outro intertravamento será lido como o
status de B1. O 6o e o 7o segmento do relógio funcionam com uma capacidade de
diagnóstico. As 3 porções remanescentes não têm função.
2.28 Sistemas Elétricos das Locomotivas CA
Note que o canal de entrada mais à direita (DIO #2 CH8) não tem dispositivo (relé
ou chave) associado a ele. Como a conexão é direta, esse canal deve “LIGAR” toda
vez que a saída MUX1 “LIGAR”. Esse é um canal de entrada especial chamado
MUXSELECT 1 (MUXSEL1), e seu objetivo é testar se a saída de MUX1
“LIGOU”.
Note que cada canal de entrada é conectado diretamente à saída do MUX6 (sem
dispositivos). Portanto, quando a saída MUX6 “LIGA”, todos os canais de saída MUX
devem também “LIGAR”. Essa é a parte “MUXON” do auto-teste, e ocorre por 10 ms
durante o 6o segmento de tempo do relógio multiplexador.
Da mesma forma, quando MUX6 “DESLIGA”, todos os canais de entrada MUX devem
“DESLIGAR”. Essa é a parte “MUXOFF” do auto-teste, e ocorre por 10 ms durante o
7o segmento de tempo do relógio multiplexador.
Discriminação Nós vimos que multiplexar envolve o uso de um único canal de entrada para monitorar até 5
do Circuito
Multiplexador
dispositivos. O plugue CMU é o ponto comum de conexão do DIO aos circuitos
dos 5 dispositivos distintos. Para prevenir retorno entre os canais, algum tipo de
driscriminação deve ser usada. Esse conceito é ilustrado nos diagramas a seguir.
B1< DESLIGADO
EFCO< LIGADO
FPR< LIGADO
GFC< LIGADO
Tabela 2.2 Atribuições Típicas dos Canais MUX dos Módulos DIO.
Sistemas Elétricos das Locomotivas CA 2.35
Positivos & Alguns canais de saída compartilham bornes de 15 VCC das fontes de alimentação.
Negativos
Da mesma forma, entradas não multiplexadas e várias saídas são agrupadas de modo
Compartilhados
a compartilharem a alimentação negativa nas placas dos módulos. No esquemático,
uma linha pontilhada até o -74 VCC indica onde seria necessário um cabo para
fazer a conexão ao negativo, mas, como existe um fechamento interno na placa do
módulo, o cabo não é necessário (Ver Figuras 2.35 e 2.36). No caso de alimentação
compartilhada de 15 VCC para as saídas, o esquemático não mostra nem a linha
pontilhada; essas conexões entre bornes são “sub-entendidas”.
Como explicado nesta seção no capítulo referente à operação do canal de saída, cada
canal necessita de alimentação de +15 VCC para polarizar o isolador ótico. Ao invés
de cada canal gerar seu próprio sinal de +15 VCC, grupos de canais compartilham
uma fonte única. Em outras palavras, um único sinal de +15 VCC pode fornecer
alimentação para vários canais.
Os grupos dos canais de saída são listados na Figura 2.37. Lembre que todos os
canais do mesmo grupo compartilham a alimentação de 15 VCC e os negativos de
74 VCC.
2.36 Sistemas Elétricos das Locomotivas CA
Figura 2.35 Negativos & Alimentação 15 VCC Compartilhados nos Canais de Saída.
Sistemas Elétricos das Locomotivas CA 2.37
Grupos de Saída
Grupos de canais de saída: Grupos de Entrada
• 1-6
• 1-8 não aplicável (multiplexadas)
• 7-10
• 11-14 • 9-17
• 15-18 • 18
• 19-20 • 19
• 21-22 • 20
• 23-24 • 21-22
• 25
• 23-24
• 26
Módulos Outros módulos que pertencem ao sistema de controle EM2000 são montados num
Montados no
painel, externo ao chassis de módulos do EM2000. Por essa razão, eles são chamados
Painel
coletivamente de Módulos “Montados no Painel”. Esses componentes fazem interface
diretamente com os sistemas analógicos de 74 VCC ou com os circuitos de alta tensão
da locomotiva. Eles são montados separadamente do chassis, com o objetivo de isolar
da tensão e do eletromagnetismo do microcomputador. A Figura 2.38 mostra a
montagem dos módulos no painel.
É importante notar que somente algumas entradas de trainline para a CPU são
filtradas por esse módulo. Existe um total de 27 possibilidades de entradas em
locomotivas domésticas, mas somente 12 sinais são filtrados pelo TLF.
Sistemas Elétricos das Locomotivas CA 2.43
SIGLAS DOS A seguir uma lista de siglas comuns ao EM2000. Essa lista não é completa. Consulte
SINAIS DO
sempre o esquemático elétrico da locomotiva que está sendo trabalhada para sinais
EM2000
específicos dessa locomotiva.
CAPÍTULO 3
Sistemas Elétricos das Locomotivas CA 3.1
Eletrônica da
Ferrovia Como a tecnologia da locomotiva continua a evoluir e os dispositivos de controle da
Integrada locomotiva associados se tornam cada vez mais sofisticados, surge a necessidade de um
Funcionalmente gerenciamento mais eficiente da locomotiva e toda eletrônica periférica. O
(FIRE)
computador da Eletrônica da Ferrovia Integrada Funcionalmente (FIRE) foi
desenvolvida para integrar estes vários sistemas periféricos, e fornecer ao maquinista
uma interface através de telas de displays coloridos. Este passo na modernização
possibilita a redução na desordem no console do maquinista e o conceito de expansão.
Este capítulo fornece uma visão geral do hardware do computador FIRE, seus
subsistemas funcionais, e procedimentos para fazer o download do registrador de
eventos do FIRE.
3.2 Série de Treinamentos da Electro-Motive
Além das funções de controle e comando, o sistema FIRE é capaz de integrar qualquer
combinação dos subsistemas funcionais. Por exemplo, o FIRE pode mostrar
informações do freio pneumático (pressões) a partir de um sistema de freio
pneumático eletrônico que é separado fisicamente.
O sistema FIRE utiliza uma tela de display integrado que substitui a maioria das
chaves mais usuais, indicadores e manômetros do console do maquinista, assim como
o painel display do computador da locomotiva.
Descrição dos O Computador FIRE (FC) é o coração do sistema FIRE. Cada FC é uma
Componentes
combinação do computador e da tela de display com teclas. O FC tem portas seriais
do Sistema
FIRE de comunicação com vários subsistemas, e uma porta para utilizar um teclado. Uma
porta para “Cartão Flash” que pode ser utilizada para carregar um software ou fazer
Computador
FIRE (FC) o download de informações. Está localizada no console do maquinista.
Fonte de
O computador FIRE requer uma fonte de alimentação de 15 VCC. Dependendo do
Alimentação modelo da locomotiva, esta fonte de alimentação pode ser fornecida pela Fonte de
do Alimentação do FIRE (FPS) localizado no nariz da cabine curta, ou por um modulo
Computador
FIRE
extra de fonte de alimentação PSM315, localizado nos chassis da fonte de
alimentação do EM2000.
Barramento da
A comunicação entre o EM2000, o EMDEC, o FIRE e os outros sistemas da
Rede da Área locomotiva é realizada através do barramento de rede da área de controle (CAN). O
de Controle barramento CAN tem resistores finais em cada extremidade. E pode ser identificado
(CAN)
pelo cabo com um isolante na cor rosa escuro. O software de CAN está embutido
dentro do pacote de software do FIRE.
Uma lista de subsistemas eletrônicos funcionais, que podem ser integrados ao FIRE
em vários graus, é mostrada a seguir. Observe que muitos subsistemas são opcionais,
e diferentes combinações dos subsistemas pode ser implementado.
OU
OU
• Mudanças do acelerador
• Mudanças de direção (Frente ou Ré)
• Acionamento do sino pelo maquinista
• Acionamento da buzina pelo maquinista
• Mudanças no freio dinâmico
• Chave de resete do Alertor
• Pressionando qualquer tecla de função do FIRE
• Reconhecimento do Sinal de Cab
• Atividade do manípulo do freio.
Sistemas Elétricos das Locomotivas CA 3.7
Sinais de Cab A função do Sinal Cab é receber sinais que são transmitidos pelo sistema de sinalização
Wayside Cab ao longo da ferrovia. Estes sinais (características) são mostrados para o
maquinista e mostram uma restrição específica da ferrovia. As características de
redução também fazem soar um alarme que o maquinista precise reconhecer,
pressionando e soltando uma chave de reconhecimento. Se o maquinista falhar no
reconhecimento correto de uma característica de redução, a função do sinal Cab
indica uma condição de freio de penalidade para o FIRE. O FIRE comanda o sistema
de freio pneumático para iniciar a aplicação do freio de penalidade.
Controle do
Aquecedor,
Ventilação, e Ar O controle do HVAC permite ao maquinista ajustar as configurações dos sistemas de ar
Condicionado condicionado e aquecedor da cabine, através da tela do FIRE. Por exemplo, o maquinista
(HVAC)
pode selecionar entre Ventilação Alta, Ventilação Baixa, Aquecimento Alto,
Aquecimento Baixo, Ar Condicionado Baixo e Ar Condicionado Alto.
As informações do freio podem ser visualizadas na tela do FIRE, tais como as pressões
no reservatório principal, encanamento geral e cilindros de freio. Também a
configuração comandante/comandada e ajuste da pressão do reservatório equilibrante
podem ser alteradas usando a tela do FIRE.
3.8 Série de Treinamentos da Electro-Motive
Módulo de Nas locomotivas com o sistema de freio pneumático eletrônico CCBII, o módulo
Processamento IPM atua como o processador central do sistema de freio pneumático e fornece o link
Integrado (IPM) de comunicação com o computador FIRE. Nas locomotivas com potência distribuída,
o IPM fornece o link de comunicação entre o computador FIRE e o Módulo de Rádio
de Potência Distribuída.
Além disto, se o cartão Flash PC for mantido no leitor após a finalização do download,
qualquer tela de dados do display FIRE poderá ser então escrito no cartão Flash se for
pressionada a tecla de função “IMPRIMIR DADOS”.
Se algo der errado durante o download, tal como erros de escrita causados por
problemas no cartão de memória, a seguinte mensagem substitui a mensagem NÃO
REMOVER O CARTÃO PC. . .:
Procedimento
de Download O cabo que era usado para fazer o download do registrador de eventos integrado
Serial do
ICE, não pode ser utilizado para fazer o download do registrador de eventos integrado
Registrador
de Eventos do FIRE. 1,8 m de comprimento, catálogo Radio
com Notebook Shack número 26-117, deve ser usado com o registrador de eventos do FIRE.
• Número da Locomotiva
• Local do Download
• Horário do Download
SOFTWARE O mesmo software que é utilizado para ver os downloads do registrador de eventos
PARA VER/
integrado do ICE com um cartão de memória PCMCIA, pode ser utilizado para os
REPRODUZIR
REGISTRADOR downloads do registrador de eventos integrado do FIRE. Ambos softwares Pulse TM e
DE EVENTOS Quantum TM software são conhecidos por funcionarem. Entretanto o sistema FIRE faz
o download dos dados do registrador de eventos para um cartão de memória PCMCIA
em um formato diferente do sistema ICE – no download de dados do sistema FIRE
para um cartão de memória o formato é FAT.
Portanto, se você não tiver certeza se os dados de download que você quer ver é de
um sistema ICE ou de um sistema FIRE, antes de carregar os dados do download do
cartão de memória para uma sessão de reprodução, entrar com um comando “dir” em
DOS no drive com o cartão de memória. Se um erro ocorrer, é bem provável que o cartão
de memória não seja do formato FAT (não é um download do registrador de eventos do
FIRE), e portanto é bem provável que seja um download do sistema ICE. Selecionar a
opção “CARREGAR ARQUIVO DO DISCO” no menu inicial dos dados de
download do sistema FIRE. Para os dados de download do sistema ICE, selecionar a
opção “CARREGAR ARQUIVO DO CARTÃO DE MEMÓRIA”.
Sistemas Elétricos das Locomotivas CA 3.17
Cada ECM tem a habilidade de controlar até 8 injetores. Fisicamente todos os ECM’s são
idênticos, mas o software é diferente para cada unidade. Cada aplicação tem um ECM
chamado de ECM Transmissor (ou Controlador). O software fornece a identidade da
unidade assim como a aplicação dos parâmetros específicos de operação (por exemplo o
programa das rotações). O transmissor é responsável pelo processamento de dados
primários e o controle geral das funções do motor diesel.
Injetor de Os motores diesel equipados com o EMDEC utilizam injetores de unidade controlados
Unidade eletronicamente. Os injetores são montados no cabeçote dos cilindros da mesma forma
Eletrônico (EUI) que os injetores do tipo mecânico. Entretanto no lugar da conexão mecânica, uma fiação
conecta cada injetor para o seu ECM de controle. Enquanto o êmbolo do injetor é
acionado pelo eixo de comando e balancim, o fluxo de combustível é regulado por uma
válvula reguladora dentro do conjunto do injetor de unidade. Esta válvula reguladora é
controlada eletronicamente por sinais modulados em largura de pulso na bobina do
injetor. Desta forma o ECM controla a quantidade de combustível e a temporização da
injeção de cada injetor individualmente.
Sensores O EMDEC utiliza vários sensores para determinar a posição e a rotação do virabrequim,
pressões e temperaturas do sistema. Os sensores são conectados nos ECMs através de uma
fiação externa. Existem três grupos maiores de sensores:
FIAÇÃO
Uma fiação em cada bancada do motor diesel conduz sinais dos ECMs para os
Fiação do
Injetor EUI injetores EUI. Estes sinais energizam as solenóides que controlam a duração e
temporização das válvulas dosadoras (reguladoras) dos injetores.
Fiação dos Uma derivação desta fiação vai para todos os sensores do sistema. Os sensores do
Sensores
motor diesel estão conectados por esta fiação aos ECMs. A fiação conduz os vários
sinais dos sensores relacionados à performance, proteção e diagnóstico do motor
diesel.
3.22 Série de Treinamentos da Electro-Motive
Figura 3.17 Componentes do Rack de Freio CCBII da New York Air Brake.
Sistemas Elétricos das Locomotivas CA 3.23
CAPÍTULO 4
Sistemas Elétricos das Locomotivas CA 4.1
Introdução Neste capítulo vamos ver o funcionamento do sistema de alta tensão da GT46AC,
utilizando o diagrama esquemático. A representação do esquemático do sistema de
alta tensão CC, pode ser dividida em três funções básicas:
ALTERNADOR
DE TRAÇÃO No contexto de geração de potência, serão examinados o funcionamento e produção
do Alternador de Tração, o processo de retificação CA/CC, e os circuitos de
realimentação do sistema de controle. O sistema de detecção de terra de alta tensão
(relé de terra) será visto no próximo capítulo.
A saída do estator depende da rotação em que o motor diesel está girando o rotor, e a
força do campo magnético girante. A ação do campo magnético ou “linhas de força” passando
pelos enrolamentos do estator produzem a saída do alternador.
A rotação do motor diesel (RPM) para cada posição do acelerador define a rotação
do rotor, já que está diretamente acoplado ao motor diesel. O controle da força do
campo magnético é feito através do Chopper de Alimentação do Campo do
Alternador de Tração, que por sua vez é controlado pelo sistema do computador da
locomotiva, baseado na informação de realimentação.
RETIFICADORES Cada uma das duas saídas CA trifásicas do Alternador de Tração está conectada a um
DE TRAÇÃO
conjunto de retificadores, na caixa de ar do alternador principal. Se houver a
necessidade de substituição do conjunto de retificadores, eles podem ser removidos
com o alternador principal no lugar.
Existem dois caminhos para controlar o torque gerado por um motor de tração de
indução CA. O primeiro é através da mudança da frequência da onda senoidal de
entrada. Uma entrada de frequência mais alta resultará em uma maior quantidade de
deslizamento elétrico. Quanto maior o deslizamento, maior será o torque (mas apenas
cerca de 15% de deslizamento). O segundo caminho é pela variação da força do
campo magnético. Isso é feito pela variação da tensão de entrada. Quanto maior a
tensão mais forte será o campo. Então porque não somente eliminar os inversores e
variar a entrada de frequência pela alteração da rotação do motor diesel, enquanto se
modula o nível de tensão através do controle da saída do chopper de alimentação do
campo do TA? Isto seria possível mas o sistema seria tremendamente ineficiente. A
mudança de frequência em tal sistema seria limitada pela taxa em que o motor diesel
poderia mudar a rotação. Também a faixa de frequências disponível seria restrita. As
tentativas de regulagem de potência para o controle de creep e patinação de rodas
seria inútil. A rotação do motor diesel poderá oscilar drasticamente, com carga
irregular e variações na demanda de rotação.
Sensores O sensor de tensão do Link CC (VDCL1) está conectado diretamente nas saídas dos
de Tensão
do Link CC
retificadores de tração conectados em série. Fornece uma medição precisa da tensão do
Link CC para o EM2000, através do módulo ADA. O sensor VDCL está conectado
em série com um resistor (REVDCL). O valor deste resistor, 200 kΩ(+/- 1%), é crítico
para uma realimentação precisa.
!
Antes de verificar qualquer dispositivo nas áreas do Link CC, tenha certeza que os procedimentos
de descarga apropriadas e aterramento na Fonte de Tensão foram realizados. Veja o Capítulo 1
SD40-2 GT46AC
1 Contatores de frenagem 4
CUIDADO!
O dispositivo de comutação DCL é controlado pelo EM2000. Quando desligar o
motor diesel, é essencial manter a chave de bateria assim como os disjuntores
do Computador e Controle DCL em suas posições fechadas até as chaves de
transferência do DCL terminarem a ciclagem para posição em curto (Posição 2).
OPERAÇÕES Esta seção lida com muitos dos conceitos relacionados à operação dos inversores
DO INVERSOR
utilizados nos sistemas de tração CA da GT46AC.
Chaveamento Um inversor com alimentação de tensão do Link CC se adequa muito bem com os
do IGBT
requisitos de um sistema de geração trifásica. A utilização de Transistores Bipolares
de Gate Isolado (IGBT) em aplicação similar a esta, leva em consideração a grande
gama de frequências da tensão de saída. Este modelo apresenta uma elevada eficiência,
em virtude da utilização de IGBTs. A Figura 4.11 (na página seguinte) mostra a
configuração fundamental de um sistema de inversor de tensão (VSI) trifásico. O
sistema consiste de uma fonte de alimentação de tensão (Link CC) e módulos
trifásicos para realizar o chaveamento do Link CC para converter em CA. Cada
módulo de fase contém quatro IGBTs com diodos de free wheeling entre os seus
coletores e emissores, e capacitor de alta capacitância ligado em paralelo com a fonte
(marcado Cd) para estabilizar a fonte de tensão. Os módulos de fase podem ser
distinguidos pelas linhas ponteadas desenhadas em forma.
Os IGBTs dos módulos trifásicos se combinam para criar uma entrada CA trifásica
para os campos dos motores de tração. Variando os padrões de chaveamento dos
IGBTs, o inversor Controles a amplitude (tensão) e a frequência (velocidade de
rotação) da forma de onda CA. Por uma questão de simplicidade, vamos considerar
apenas uma das três formas de onda produzida pelo inversor.
4.12 Série de Treinamentos da Electro-Motive
Como mostrado na figura 4.11, quatro IGBTs, são utilizados, em cada módulo de
fase, para aumentar a capacidade de corrente destes módulos de fase. Os IGBTs de
em um módulo de fase alternam o ligado e desligado, dois a dois. Os dois IGBTs
conectados ao Link CC positivo ligam e desligam ao mesmo tempo, da mesma forma
que os dois IGBTs conectados ao Link CC negativo. Os pares de IGBTs em um
módulo nunca podem estar ligados ao mesmo tempo, caso contrário, o Link CC verá
um curto-circuito direto.
Com essas chaves no lugar, torna-se fácil de conectar e desconectar cada perna da
saída com um Link CC positivo ou negativo. Agora, especificando as durações do
chaveamento e a sequência no tempo do IGBT, pode-se criar tensões de saída que
sigam de perto uma curva senoidal. Mais uma vez, tanto a frequência como a
amplitude da onda podem ser ajustadas pela mudança dos padrões de chaveamento
do IGBT. Vamos dar uma olhada agora em um exemplo de como uma forma de
onda CA variável pode ser repassado para os motores.
Vamos começar com uma simples condição que deve ser cumprida. Para se ter uma
tensão definida através de um enrolamento de fase no motor, dois pares de IGBTs
(representada como chaves), a partir de diferentes módulos de fase ou seja, três das
seis chaves, em um determinado momento tem de estar ligados em um padrão
alternado, para completar um fluxo de corrente através dos enrolamentos de campo
do motor. Para que isso funcione, há uma outra condição crítica que deve ser
cumprida: em nenhum momento podem duas chaves no mesmo Módulo de Fase
serem ligadas ao mesmo tempo, por exemplo, chaves 1 e 6. Isso causaria um curto-
circuito através do link CC, resultando em uma corrente extrema fluindo através
deste caminho provocando uma falha catastrófica nos IGBTs.
V1 = VUV = VU - VV
V2 = VVW = VV - VW
V3 = VWU = VW - VU
Para criar V1, os IGBTs 1, 2, 3 e 6 devem todos trabalhar juntos. Um exemplo disso,
pode ser visto na Figura 4.14. Veja que nesta demonstração o Link CC negativo é
realmente chamado zero. Isto é para esta matemática simplificada da demonstração.
Sistemas Elétricos das Locomotivas CA 4.15
V1 = VUV = V - V
U V
De acordo com os nossos cálculos, a tensão resultante deve ser igual a -100 neste
ponto. O gráfico da Figura 4.14 mostra que isso é verdade para o tempo t = 1. Vamos
dar uma olhada na próxima etapa.
No instante t = 2, 6+2 são chaveadas. Tanto a fase U como a fase V são ligadas ao
lado de zero da entrada. Lembrando novamente da fórmula, é fácil ver que a tensão
resultante entre as fases U e V deve ser zero. O senso comum também nos diz isso, já
que a tensão é nada mais do que uma medida da diferença de potencial elétrico entre
dois pontos. A seção do gráfico em t = 2 mostra a tensão resultante igual a zero, como
esperado. Observe também que a onda senoidal está começando a tomar forma
quando a tensão aumenta.
Quando t = 5, 1+3 são chaveados. Isto cria tensão nula entre fases U e V, uma vez
que ambas as fases são ligadas ao lado positivo da entrada. Como de costume, o gráfico
mostra a existência do zero como o potencial resultante. A onda senoidal resultante
começou a descer em direção a zero, indo para o seu ciclo negativo.
Finalmente em t = 6, as chaves voltam para o seu estado inicial de 3+6 ligado. Assim
como com o exemplo examinado a partir de t = 1, a tensão resultante é igual a -100.
Agora se completou um ciclo completo de uma sequência de chaveamento de um
IGBT particular. Esta sequência particular, é conhecido como o bloco total. Não por
coincidência, ele passa a ser o mais simples de todos os padrões de chaveamento. Ele
é geralmente usado em altíssima rotação do motor.
Sistemas Elétricos das Locomotivas CA 4.17
Agora vamos dar uma olhada em como toda este chaveamento vem em conjunto, para
criar uma saída CA simulada trifásica. A Figura 4.15 abaixo mostra quando cada módulo
de fase está ligado ao lado positivo ou zero da entrada. Além disso, esta figura mostra quais
IGBTs são ligados simultaneamente, e como os módulos trabalham juntos para criar uma
saída trifásica. Observe que um módulo por si só não pode criar uma fase; ele deve
trabalhar com os outros módulos.
Agora, dê uma olhada na mesma figura quando um par IGBTs falhou aberta. Para este
caso mostrado na Figura 4.16, o IGBT # 3 falhou. Observe a ruptura na simetria de fase.
+ CC
0
TEMPO
- CC
Figura 4.17 Modulação “Bloco Completo” (Não Saturado) Cria Onda Senoidal.
LARGURA DO PULSO
+ CC
- CC
Trem de Pulso
Figura 4.18 Link CC “Retalhado” Cria Uma Onda Senoidal. Operação com
Modulação de 7-Pulsos.
O número de áreas a serem ceifadas de uma onda sempre será par, enquanto o número
de pulsos que sobram será sempre ímpar. Na Figura 4.18, 7 pulsos sobraram,
portanto, se diz que o inversor está operando em modulação de 7 pulsos. O número
de pulsos num trem de pulsos pode ser qualquer número ímpar de 1 a 21.
4.20 Série de Treinamentos da Electro-Motive
Observe que a duração de cada pulso se torna mais longo a medida que o centro do
trem de pulsos se aproxima e, em seguida, o padrão de pulsos na parte final do trem
de pulsos é meramente um espelho da parte inicial. Também observe que com uma
maior duração do pulso se cria uma onda resultante maior. Através da variação da
duração ou da largura de cada pulso, a tensão de onda resultante ou fundamental
pode ser modulada. Este método de controle é relacionado à modulação de largura de
pulso. Obtendo diferentes tensões da onda fundamental, pela variação da largura de
pulso é ilustrada na Figura 4.19. Todos os três exemplos usam modulação de 3 pulsos,
mas com diferentes larguras de pulso para obter a tensão de saída desejada. A
frequência da onda da tensão de saída é controlada pelo comprimento do trem de
pulsos. Um trem de pulsos menor significa uma maior frequência maior.
Vd
0
- Vd
LARGURA DO PULSO
Vd
- Vd
LARGURA DO PULSO
Vd
- Vd
Modos de Antes de aprofundar no assunto, vamos definir claramente dois termos que são chave para entender
Modulação a discussão a seguir. Frequência de saída do inversor é a frequência da onda de tensão que está sendo
enviado a partir do inversor para os motores de tração. A frequência de chaveamento do IGBT é a
rapidez com que o IGBT liga e desliga, a fim de criar a onda de tensão de saída do inversor. É
perfeitamente possível ter a frequência de chaveamento igual à frequência de saída, além disto
também é possível ter uma frequência de chaveamento que exceda a frequência de saída por cerca
de 25 vezes. Sabendo disto, vamos avaliar como essas duas frequências estão relacionadas.
Durante a operação, as demandas sobre o inversor em relação à faixa de frequência de saída variam
continuamente. O inversor controla melhor os motores quando o número de pulso é o mais alto
permitido. As demandas sobre a faixa de frequências podem ser satisfeitas através da alteração do
comprimento do trem de pulsos. Mas aqui existe uma limitação. A frequência máxima de
chaveamento continua a ser possível para apenas uma determinada rotação do rotor, além disto o
inversor não consegue chavear os IGBTs com rapidez suficiente (frequência de campo deve exceder
a frequência do rotor para manter a operação em tração).
Eventualmente, como a velocidade do rotor continua a aumentar, o inversor não pode chavear os
IGBTs mais rápido, então um número par de pulsos deve ser eliminado do trem de pulsos. O
inversor agora opera em modulação n-pulsos, onde n = número de pulsos em um trem de pulsos.
Tal como referido anteriormente, n pode ser qualquer número ímpar de 1 a 21; 1 seria bloco
completo, e 21 estaria muito perto da modulação livre. Mais uma vez, como o rotor do motor gira
mais rápido, o chaveamento tem de ser mais rápido, até o limite em que o inversor não pode chavear
os IGBTs mais rápido. Mais uma vez, o inversor elimina alguns pulsos do trem. Ao remover pulsos
do trem, o inversor sacrifica uma certa quantidade de controle sobre os motores. No entanto, como
a rotação aumenta, um controle nais preciso do motor passa a ser menos crítico. Assim, como a
rotação do motor foi aumentada neste caso, nada é realmente perdido, eliminando poucos pulsos
do trem quando a velocidade aumenta.
Quando o motor se aproxima da faixa de velocidade superior, o inversor não pode mais chavear
com rapidez suficiente para produzir pulsos múltiplos em um trem de pulsos. Neste ponto, o
inversor irá fornecer apenas um pulso por meia onda de CA; em outras palavras, o inversor
funciona num modo de bloco completo. Bloco completo na faixa de alta velocidade tem o nome
especial de modulação de frequência fundamental. Isto apenas significa que a comutação IGBT
será exatamente na mesma frequência da saída da onda de tensão do inversor. Uma vez que este
é um modo de bloco completo, partes não podem ser removidas para reduzir a tensão da onda
resultante. Em vez disso, a fonte de entrada deve mudar quando girando em alta velocidade na
modulação de frequência fundamental. A Figura 4.20 mostra cada um dos 3 modos de
modulação do inversor sobre uma faixa de velocidade e como o número de pulsos em um trem
de pulsos se torna menor quando a frequência de saída aumenta.
4.22 Série de Treinamentos da Electro-Motive
modulação
livre
1 3
modulação n-pulsos modulação de
frequência
fundamental
max.
bloco completo
Vamos interpretar esse gráfico, seguindo a linha irregular sólida transversalmente. Examine
o ponto 1, onde a frequência de saída do inversor é muito baixa. Isto significa que a rotação
do motor será muito baixa, portanto a máxima frequência de chaveamento do IGBT é
possível. Na verdade, olhando para o gráfico, podemos ver que a modulação livre está ativa.
Lembre-se que a frequência máxima de chaveamento é desejável, uma vez que oferece a
maior quantidade de controle motor. A linha tem uma queda acentuada logo depois. Esta
queda vai para o ponto 2 do gráfico.
O inversor estava operando na freqüência máxima de chaveamento do IGBT como
demonstrado pela parte superior plana seguindo o ponto 1. Como a rotação do motor
aumenta, a frequência de chaveamento atingiu o seu máximo, por isso, para manter a
operação em tração (frequência de campo deve ser maior que a frequência do rotor), alguns
pulsos devem ser eliminados.
Continuando a partir do ponto 2 do gráfico, a linha inclinada indica que com o aumento da
frequência de campo, a freqüência de chaveamento do IGBT também deve aumentar, a fim de
manter um campo que gire mais rápido que a rotação do rotor (frequência de campo deve ser
superior a frequência do rotor para a operação em tração).
Sensores de O sensor de tensão VDCL3 mede a tensão através do inversor # 1, e envia este sinal para
Tensão VDCL3 e
o módulo de interface do inversor. Então o módulo de interface se comunica com o
VDCL4
EM2000 para acionar o tiristor OVCRF1, enquanto remove os pulsos do gate dos
Módulos de Fase do IGBT. Quando isso ocorre, simultaneamente um sinal de uma ação
do CROWBAR é encaminhado para o EM2000 e para outro inversor para tomar as
ações necessárias. O VDCL 3 é mostrado no esquemático da Figura 4.21. O outro
inversor vai seguir com o que é definido como um crowbar simpático, enquanto o
EM2000 leva a excitação do Gerador Principal para zero
No modo de frenagem, existem dois sensores de corrente adicionais: G1A, G2A que
monitoram a corrente e a realimentação para cada um dos dois caminhos de grades.
A Figura 4.21 mostra uma representação esquemática do G1A.
4.24 Série de Treinamentos da Electro-Motive
Como você pode ver no esquemático, os transdutores de tensão são conectados através
dos OVCRFs. A realimentação dos transdutores de tensão vai para o Módulo de
Interface do Inversor. Se a tensão de realimentação atingir 3000 VCC, o módulo de
interface para de enviar pulsos para o gate para os módulos de fase e ativa o tiristor no
OVCRF. Isto curto-circuita o Link CC pelo resistor RE CBR de três ohms. Quando
um crowbar é acionado, o EM2000 é imediatamente notificado do acionamento do
crowbar, e a excitação do gerador principal é desligado.
Sistemas Elétricos das Locomotivas CA 4.27
• Sobrecorrente
• Sobretensão do Link CC
• Solicitação do usuário de teste do crowbar pelo EM2000 (proteção do TCC)
• Link de comunicação informa o MPU que outros inversores tentaram acionar seu
crowbar.
Em resposta a qualquer ação do crowbar, o EM2000 inicia as seguintes ações corretivas:
Contatores Os contatores B executam várias funções nesta unidade. Como mostrado no parágrafo
de Frenagem anterior, eles servem como uma conexão entre o gerador e as grades de frenagem,
durante a operação de teste de carga. Eles também fazem a conexão entre o Link CC
e as grades durante os modos de frenagem dinâmica. Sua última função é conectar as
grades DB ao Link CC quando a Chave Isoladora (IS) está ajustado para a posição
ISOLADO.
Esta locomotiva utiliza quatro contatores B para completar os caminhos através das grades.
Dois seriam suficientes uma vez que existem apenas dois caminhos. O uso de apenas dois,
no entanto, permitiria que o potencial de tensão do Link CC estivesse presente nas grades,
ao carregar a fonte de tensão a qualquer momento. Além disso, se uma seção de grade ficar
aterrada, um meio de isolar este terra do circuito de potência precisa estar disponível, para
poder utilizar a locomotiva em tração.
As grades DB são isoladas do circuito de alta tensão durante a operação em tração abrindo
os contatores B1 e B2 para seções da grade 1 e 4, e abrindo os contatores B3 e B4 para
seções da grade 2 e 3.
Em caso de uma falha da grade, falha no motor de tração ou terra no circuito de alta tensão,
a quantidade de frenagem dinâmica é afetada.
Se o truque for isolado por razões mecânicas ou elétricas, os motores de tração associados
serão isolados. A locomotiva ainda terá a capacidade de frenagem dinâmica, no entanto o
esforço de frenagem dinâmica será limitado em cerca de 60%.
Sistemas Elétricos das Locomotivas CA 4.29
OPERAÇÃO O conceito básico de frenagem dinâmica não mudou em nada na mudança da tecnologia
EM FREIO CC para CA. Os motores aproveitam a energia mecânica criada pelo movimento do trem
DINÂMICO e a converte em energia elétrica. Essa energia elétrica é enviada para as grades de alta
Conceito do potência e baixa resistência. A carga elétrica destas grades faz o motor (que agora está
Modo Freio realmente funcionando como um gerador / alternador) muito difícil de girar. Esta
relutância para rotação faz reduzir a velocidade do trem. A forma como os motores são
controlados, e como a energia passa dos motores até as grades mudou consideravelmente.
Em uma locomotiva CC, o gerador se conecta aos campos dos motores de tração.
O gerador fornece uma fonte de energia variável utilizada para excitar os enrolamentos de
campo dos motores. Para mais esforço de frenagem, o gerador fornece mais excitação. A
energia gerada pela máquina rotativa excede em muito a energia que lhe é fornecida pelo
gerador.
A excitação da máquina CA é bastante similar. Como já sabemos, o gerador não varia a sua
produção, a fim de controlar a energia de entrada dos motores de tração; preferivelmente
os inversores controlam quanto da energia disponível a partir do gerador é passada para os
motores. No entanto, o mesmo conceito de excitação variável se mantém verdadeiro.
Quanto mais excitação for fornecido pelo inversor, maior será o esforço de frenagem do
motor.
A energia que flui de volta para o inversor, é retificado para CC pelos diodos de free-
wheeling em cada módulo de fase, antes de ser transferido para os capacitores do link
CC e grades de freio dinâmico.
Os capacitores dos módulos de fase tornam a operação de todo o sistema mais eficiente
em energia, no entanto, eles acrescentam complexidade na construção e função. Eles
servem para dois propósitos:
2. Suavizar o ripple no Link CC, tanto do gerador assim como da saída retificada
dos inversores.
Vamos supor agora que a locomotiva opera em baixa velocidade, e uma baixa
quantidade de esforço de frenagem é solicitada. Um esforço de frenagem baixo
significa que quantidades muito pequenas de energia serão drenadas da piscina para
fins de excitação. Da mesma forma, devido ao nível de excitação baixa e baixa rotação
do rotor, a energia bombeada de volta para a piscina, como energia regenerativa, será
de uma pequena quantidade. Observe no entanto, que uma "grande drenagem" ainda
existe pois os resistores de grade ainda estão no local. Sem o gerador disponível, as
grades esvaziariam rapidamente a piscina. Com a piscina drenada, não haveria
nenhuma energia deixada para excitar os motores e o funcionamento da frenagem não
seria possível. Isto é mostrado pela Figura 4.26. Por esta razão se utiliza o gerador para
manter a tensão do Link CC, que permite que o esforço de frenagem dinâmica total
seja mantida até 0,8 - 1,6 km/h, sem a utilização de contatores de faixa estendida.
M
Figura 4.26 Gerador Principal mantém Nível do “Tanque” do Link CC ao “Drenar”.
4.32 Série de Treinamentos da Electro-Motive
Fluxo de
A operação regenerativa de uma máquina de indução CA não é fácil de se explicar.
Energia CA no Para examinar todo processo de frenagem, considere primeiro uma máquina CC no
Modo Frenagem modo de frenagem dinâmica. Neste caso, um campo magnético estacionário é
estabelecido no estator do motor. A dinâmica do trem faz com que os motores virem.
Como o motor gira, a armadura "corta" o campo magnético estacionário no estator.
Este "corte" gera um fluxo de corrente na armadura, que passa pelas grades de
resistores.
Nesta máquina CC, quatro cabos de potência são ligados ao motor. Dois cabos são
ligados para o campo e dois para a armadura. O cabeamento que vai para as grades faz
conexão com a armadura pelo utilização de escovas e um comutador.
Para a operação em tração, todos os cabos ligam no gerador, enquanto apenas os cabos
do campo ligam no gerador no modo de freio; os cabos da armadura se conectam às
grades de resistores.
Isso levanta uma questão interessante quando se considera uma máquina CA. Apenas 3
cabos de potência se conectam com o motor. Estes cabos fornecem a alimentação CA
trifásica aos motores, tanto em tração assim como no modo de freio. Para mais esforço de
frenagem, o inversor fornece mais energia para os campos. Então, se a energia deve sempre
fluir para o motor, a fim de excitar os campos (independente do modo de operação),
como pode também a energia fluir para fora do motor nos mesmos 3 cabos de potência?
A chave para a resposta é lembrar que agora lidamos com ondas de corrente e tensão CA,
em vez de fontes CC constantes.
field
field
N
A energia que flui nestes três cabos é em sentidos alternados em todos os momentos.
No modo de tração, a energia entra no motor a maior parte do tempo, mas sai do
motor em intervalos muito curtos. No modo de freio, a energia sai do motor a maior
parte do tempo, mas entra no motor em intervalos muito curtos (isto é necessário
para propósitos de excitação).
P=3VIcosø
A maneira de lidar com o termo cos ø é mostrar como ø é medido, em seguida, analisar
a forma como cos ø afeta a equação. O ø é definido como o grau ou o ângulo de fase
entre a tensão e a corrente. As figuras 4.31 e 4.32 ilustram como o ângulo de fase é
medido.
Agora que temos uma melhor compreensão do termo cos ø, vamos considerar seu efeito
matemático sobre o produto acabado da equação de potência. O cos ø sempre resulta em
algum valor entre +1 e -1. Para nossos propósitos, a magnitude requer pouca atenção,
mas o sinal do valor determina se o fluxo de energia é positivo (entrando no motor) ou
negativo (saindo do motor). A tabela abaixo mostra o valor (positivo ou negativo) de cos
ø para várias faixas de ø.
VELOCIDADE
CAPÍTULO 5
Sistemas Elétricos das Locomotivas CA 5.1
Descrição do
Círcuito do
O Circuito de Detecção do Relé de Terra está conectado no Alternador de Tração
Relé de Terra entre os estatores da esquerda e da direita. O relé de terra é composto por uma
bobina de acionamento, uma bobina de rearme e uma trava mecânica. O GR, que é
normalmente desenergizado, vai operar e o relé de terra vai travar mecanicamente,
sempre que uma corrente de falha suficiente (750 -825 miliamperes) fluir através
dele.
A bobina de rearme pode ser usada para rearmar a trava mecânica e desligar o relé de
terra. A bobina de rearme é operada a partir de um canal de saída digital do DIO,
do computador de controle da locomotiva.
Acionamento
Quando o relé de terra é acionado, ocorre o seguinte:
do Relé de
Terra
1. Uma alimentação de 74 volts é fornecida para um canal de entrada do
EM2000 através de um intertravamento do GR normalmente aberto.
Resete Quinze segundos depois que o relé de terra tiver sido acionado, o computador irá
Automático
resetar automaticamente o relé de terra. Uma vez que o relé de terra foi resetado, a
do Relé de
Terra mensagem do relé de terra será removida do display.
Se o relé de terra não resetar dentro de um segundo, então o reset será considerado
como tendo falhado. Isto irá resultar em uma queda de carga, e uma mensagem
para a tripulação afirmando: "SEM CARGA – FALHA NO RESETE DO RELÉ
DE TERRA".
0 minutos – GR PWR
7 minutos – GR PWR
13 minutos – GR PWR
15 minutos – GR BRK
16 minutos – GR PWR
Corte do A Chave de Corte do Relé de Terra (GRCO) está localizada no painel de disjuntores
Relé de
(cabine do maquinista) que está atrás do painel de controle do motor diesel. Esta
Terra
chave pode ser usada para desativar o circuito de proteção de falha de terra / gerador,
durante algumas inspeções de manutenção na oficina.
Quando esta chave está fechada, ela fornece um sinal de GRD RLY “sem corte”
(GRNTCO) para o computador. Quando GRCO está aberta, essa entrada fica em
nível “baixo” e o EM2000 vai evitar a excitação do altenador de tração
(desligamento do GFC) e irá limitar a rotação do motor diesel ao mínimo. A
condição aberta de GRCO vai também ser anunciada no display como, “SEM
CARGA – DESLIGAMENTO DO RELÉ DE TERRA” (NO LOADING -
GROUND RELAY CUTOUT).
GRT- O GRT consiste de dois núcleos de ferro, com seis enrolamentos de controle e dois
Transdutor enrolamentos de saída. Apenas dois enrolamentos de controle são utilizados, um
do Relé de para cada estator do alternador de tração.
Terra
Quando ocorre uma falha, por exemplo, uma fase do alternador de tração aberto, a
corrente flui através de um dos enrolamentos de controle do GRT.
Aproximadamente 200 mA através do enrolamento de controle satura o núcleo do
GRT, diminuindo a indução na saída dos enrolamentos do GRT. Conforme mostrado
na Figura 5.3, os enrolamentos de saída do GRT estão conectados em série com os
enrolamentos primários do transformador T GR. Cada enrolamento primário do T
GR tem uma relação de espiras de aproximadamente 4:1 em relação ao enrolamento
de saída do T GR. Diminuindo a indução do enrolamento secundário do GRT
permite que a saída do Alternador Companheiro seja afetada pelos enrolamentos
primários do T GR.
Agora supondo que todos os diodos de base positiva (ou todos os diodos de base
negativa) na Fase A do retificador de tração # 1 falharam em aberto, como representado
pelo símbolo “X” na Figura 5.5. Normalmente, a saída da Fase A do gerador flui para o
barramento positivo através do grupo de diodos de base positiva. Com o circuito da
Fase A aberto, o CR GR9 será polarizado diretamente quando os enrolamentos da Fase
A entrarem no seu próximo semi ciclo positivo. A saída da Fase A é então afetada pelo
enrolamento de controle do GRT 7-8 através do resistor de limitação de corrente RE
GR1A. Como descrito antes, a corrente através do enrolamente de controle do GRT
diminui a indutância do enrolamento de saída do GRT. Isto fornece uma saída no T
GR para energizar o GR. Falhas de fase aberta no retificador de tração # 2 são
detectadas de maneira similar.
Figura 5.5 Relé de Terra - Falha do Fluxo de Corrente – Bancada Direita Fase A -
Circuito Aberto.
Os -2 volts representam a tensão total de polarização dos quatro diodos através dos
quais passa a corrente, supondo ser de 0.5 volts em cada. Como o Relé GR requer
750 a 825 mA para acionar, um terra em um ponto de + 10.5 volts a partir do
ponto central das saídas do retificador de tração conectados em série energizará o
GR.
5.10 Série de Treinamentos da Electro-Motive
Falhas de Terra Aterramentos de alta tensão CC podem ser causados por falhas de isolamento ou
CC de Alta Tensão
por condutores desencapados tocando objetos aterrados.
Terra nas Grades O Sistema de detecção de falha de relé de terra pode também detectar terras nas grades do freio
de Freio Dinâmico dinâmico. A operação do sistema de frenagem dinâmica e essencialmente a mesma durante a
operação em tração.
Quando em frenagem dinâmica, a energia para o Link CC é fornecida pelos motores de tração. O
limite de tensão do gerador principal está ajustado para 600 VCC como uma fonte de excitação de
backup para os motores de tração em velocidades mais baixas. Quando a energia de auto-geração
dos motores de tração cai quando a velocidade da locomotiva diminui, o gerador principal fornece a
energia de excitação para os motores de tração.
Em frenagem dinâmica, os inversores geram uma corrente de campo de excitação de baixo nível,
que reduz a velocidade do rotor do motor de tração. O feedback de energia de alta potência a partir
das saídas da armadura do motor de tração é retificado pelos diodos do inversor e dissipado através
dos circuitos da grade de freio dinâmico.
Durante a operação de freio dinâmico, os contatores B são acionados e o relé de terra agora protege
os resistores de grade DB, fiação, soprador de grade e o circuito de alta tensão de tração.
Se uma falha de terra é detectada pelo circuito de relé de terra, o EM2000 remove a excitação do o
campo do motor de tração desligando o inversor e removendo a excitação mínima de campo do
gerador principal. Com a excitação do campo do motor de tração e a excitação do campo do
gerador principal removidas, a tensão do Link CC cai para zero volts dentro de poucos segundos, a
fim de proteger o circuito de qualquer dano.
O relé de terra ainda trabalha, colocando um terra resistivo intencional no gerador, medindo a
corrente de terra através do referido terra resistivo, a fim de detectar outros terras. Nas locomotivas
CA em freio dinâmico, os pontos médios dos resistores de grade são conectados ao circuito de relé
de terra através dos intertravamentos do dispositivo de comutação do Link CC, como mostrado na
Figura 5.8. Essas conexões são necessárias, uma vez que os retificadores de tração estão
frequentemente em polarização reversa em operação de frenagem dinâmica, bloqueando assim o
caminho elétrico até o ponto central das saídas dos retificadores de tração conectados em série e o
circuito do GR.
No entanto, essas conexões não são necessárias durante o teste de carga, quando os resistores são
conectados diretamente à saída TA e os retificadores de tração são polarizados. De fato, as correntes
de terceira harmônica significativas surgem entre o terra do gerador e a conexão da grade. Por isso, é
necessário conectar e desconectar a conexão de terra para as grades de frenagem dependendo do
modo de operação.
A comutação da conexão do relé é manuseada por dois intertravamentos do motor DCL. Cada
conjunto de grades do freio dinâmico é conectado ao circuito da ponte do relé de terra através de
um intertravamento e quatro resistores de 10 Ohms.
Sistemas Elétricos das Locomotivas CA 5.13
Procurar por:
5. Se o relé de terra ainda acionar com o fio do TGR removido, o problema estará
vindo do circuito de detecção de terra de alta tensão. Proceder conforme abaixo:
TESTANDO O circuito do relé de terra deverá ser testado como parte de um programa de
CIRCUITO DE
RELÉ DE
manutenção programada regular. Para testar completamente este circuito, ambos o
TERRA circuito de detecção de terra de alta tensão e o circuito de detecção de
desbalanceamento de fase devem ser verificados.
7. Permitir que o relé de terra acione novamente e repetir até que o travamento do
GR seja verificado.
11. O relé de terra deve acionar. Verificar a mensagem para a tripulação, o alarme e
reduzir a rotação do motor diesel.
Sistemas Elétricos das Locomotivas CA 5.15
TESTANDO CIRCUITO
DE DETECÇÃO DE
Testando o Circuito de Detecção de Desbalanceamento de Fase
DESBALANCEAMENTO
DE FASE
1. Certificar que a tensão do Link CC está descarregada, seguindo o procedimento
descrito no Capítulo 1.
2. Usar um cabo de teste (jumper) para curto-circuitar um dos diodos GRT para o
estator # 1 (CR GR9, 10, ou 11).
7. Permitir que o relé de terra acione novamente e repetir até que o travamento do
GR seja verificado.
11. O relé de terra deve acionar. Verificar a mensagem para a tripulação, o alarme e
reduzir a rotação do motor diesel.
CAPÍTULO 6
Sistemas Elétricos das Locomotivas CA 6.1
Como você irá aprender neste capítulo, nesta nova configuração do sistema, um
Conversor de Potência Auxiliar (APC) substitui o gerador auxiliar, conjunto de
carregamento de bateria e regulador de tensão.
6.2 Série de Treinamentos da Electro-Motive
CAIXA DE
CONEXÃO DO
ALTERNADOR
COMPANHEIRO
CABO BP
MOTOR
SOPRADOR SOPRADOR MOTOR MOTOR MOTOR MOTOR
GERADOR / ARM ELE./ SOPRADOR SOPRADOR VENTILADOR VENTILADOR
ATERNADOR COMP. AR TRUQUE #2 TRUQUE #1 RADIADOR #2 RADIADOR #1
LIMPO
CHOPPER DE
ALIMENTAÇÃO
A função do Chopper de Alimentação do Campo do Alternador de Tração é
DO CAMPO DO fornecer corrente regulada e retificada para o campo do alternador de tração,
ALTERNADOR conforme solicitado pelo EM2000. Este novo dispositivo substitui o Conjunto de
DE TRAÇÃO
Retificadores Controlados de Silício (SCR) que era usado em locomotivas anteriores.
Funcionamento A energia para excitar o alternador de tração vem a partir dos terminais 4 – 5 - 6 de
do Chopper de
saída CA trifásica do Alternador Companheiro. A saída CA varia de 60 VCA na marcha
Alimentação do
Campo do TA lenta para aproximadamente 200 VCA no ponto de aceleração #8. A saída trifásica está
conectada (através dos contatos de GFC) aos terminais PHS-A, PHS-B e PHS-C do
chopper de alimentação do campo. Tal como nas locomotivas anteriores, duas fases
estão protegidas pelo disjuntor de Campo do Gerador (GEN FLD) de 100 A.
Controle do Esta seção irá explicar os componentes do Chopper de Alimentação e como eles
Chopper de
interagem com os sistemas externos para controlar a corrente de campo do gerador
Alimentação do
Campo do TA principal (MG). Abaixo, uma lista dos principais componentes:
Sinais do Esta seção descreve as várias entradas / saídas para o Conjunto do Chopper do TA,
Chopper
como estes sinais controlam a operação do Chopper e fornecem níveis precisos de
excitação do campo do TA.
CA FREQ
CA FREQ
CA FREQ RTN
Sinal de frequência do Alternador Companheiro do chopper de alimentação do campo
para o EM2000. O EM2000 usa este sinal para calcular a rotação do motor diesel
(ENG RPM).
• Soprador Gerador/Alternador.
TELAS DE
ENTRADA DE AR
Soprador Localizado no final da cabine longa, este soprador fornece ar para arrefecimento dos
Truque n o 2 motores de tração #4, #5 e #6. O EM2000 monitora a corrente do motor do soprador para
confirmar a operação adequada e detectar problemas como circuito aberto ou motor
parado. Se o motor é acionado diretamente pelo Alternador Companheiro, um
transformador de corrente é utilizado para medir a corrente do motor do soprador. Se o
motor é acionado pelo inversor, o inversor auxiliar fornece informações da corrente do
motor do soprador para o EM2000 via o barramento da Rede da Área de Controle (CAN).
Um auto-teste do soprador do Truque #2 está disponível a partir da tela do display do
FIRE. Enquanto realiza o auto-teste, podem ser observados status dos contatores de alta e
baixa velocidade (LIGADO/DESLIGADO) e o nível de corrente. Consulte o Apêndice C,
DISPLAY DO FIRE, para mais informações.
Se o computador detectar uma falha de um motor do soprador, para operar em uma faixa
de velocidade, ele tenta operar o soprador em outra faixa. O soprador continua operando
nesta faixa até que a causa do problema seja corrigida e a falha resetada através do display do
computador.
Se uma falha do soprador do Truque #1 for detectada durante a operação de tração, por
exemplo, as seguintes sequências podem ocorrer:
1. O computador faz com que a carga caia e força a rotação do motor diesel ir
para o mínimo.
3. O alarme soa.
Alguns modelos de locomotivas CA, tais como a SD70ACe, tem dois circuitos
separados de Link CC. Nesses modelos, o Soprador da Grade do DB é
energizado pelo circuito de Link CC #2. Portanto, se o Truque #2 estiver
desligado, a frenagem dinâmica também será desligada automaticamente. Nos
modelos de locomotivas com um circuito simples de Link CC, como a GT46AC, a
frenagem dinâmica vai operar (em potência reduzida) com o outro truque
desligado.
6.14 Série de Treinamentos da Electro-Motive
Motores dos Existem dois ventiladores de arrefecimento dos radiadores do motor diesel com onze
Ventiladores de
pás. Os motores dos ventiladores são designados RBL MTR 1 e RBL MTR 2 no
Arrefecimento
dos Radiadores esquemático da locomotiva.
Fusíveis dos Os fusíveis dos ventiladores e contatores estão montados no armário elétrico. Cada
Motores dos ventilador está protegido por dois fusíveis, que são projetados para abrir e proteger o
Ventiladores
dos Radiadores
sistema do ventilador de arrefecimento, se ocorrer um problema elétrico no circuito do
motor.
Controle da As venezianas, quando fornecidas, estão localizadas ao longo das laterais da cabine
Veneziana longa, adjacentes aos radiadores. As venezianas abrem, para permitir que os
ventiladores de arrefecimento aspirem o ar externo através das seções do radiador e
entradas de ar. As venezianas são operadas pelos cilindros de ar, que por sua vez são
controlados pela válvula magnética da veneziana MV-SH. O controle dos
ventiladores e venezianas é totalmente automático.
Cabos BP Estes cabos fornecem o Positivo da Bateria para os circuitos como carregamento da
bateria, iluminação, bomba de combustível, bomba do turbo, etc. Estes circuitos estão
sempre conectados ao positivo da bateria independente se o motor diesel está
funcionando e o APC está produzindo energia ou não. Isto é importante ter em mente
que os circuitos dos Cabos BP são alimentados pelo circuito da bateria (chave da bateria
fechada) e quaisquer circuitos conectados estão ativos, mesmo quando o APC não está
produzindo potência.
Cabos BCP Esta conexão fornece o Positivo de Controle da Bateria para os circuitos tais como o
HVAC, aquecedores de janela, secador de ar, aquecedores da cabine auxiliar, etc.
Os circuitos dos cabos BCP estão somente energizados quando o motor diesel
está funcionando e o APC está produzindo energia. Quando o motor diesel está
desligado, o Conjunto de Diodos evita que a energia da bateria alimente estes
circuitos.
Energizando
Campo do
Como mencionado anteriormente, o APC fornece excitação para o campo do
Alternador alternador companheiro após o motor diesel ter partido. A excitação inicial do
Durante a campo do alternador é realizada momentaneamente usando a bateria da locomotiva
Partida
durante a sequência de partida.
SONDA DE
TEMPERATURA
BTA
Teoria do
Funcionamento do APC Entrada Trifásica
do CA9E
Fusível 800 A
Saída CC
O alternador companheiro CA9E fornece a entrada CA trifásica para o APC. Cada fase
é protegida por um fusível de 800 A, que é parafusado ao suporte dos isoladores
localizados ao lado do APC no armário elétrico.
Se os testes ou medições de entradas para o APC forem necessários, os pontos de testes
localizados no armário elétrico no painel dos Disjuntores, são pontos convenientes para
se conectar.
A partir dos fusíveis a saída do CA9E é então aplicada ao Módulo do APC. A porção do
Controlador de Fase consiste de seis SCR’s conectados em uma configuração de
retificação de onda completa. Os SCR’s individuais são acionados pelo controlador,
conforme necessário, para manter a saída de 72-78 VCC sem considerar a carga elétrica.
A tensão de saída regulada final é uma função da temperatura ambiente na Caixa de
Bateria. O controle APC permite a regulagem precisa de 74 VCC no circuito da bateria
com uma maior capacidade de saída de potência de kW do que o sistema do gerador
auxiliar.
6.20 Série de Treinamentos da Electro-Motive
PARA BATERIAS
L1INDUCTOR
TEMP
BTA
CAMPO CA9
L2INDUCTOR
240
INDUTOR DO FILTRO L1
SAÍDA PARA SISTEMA DE
CARREGAMENTO DA BATERIA
POTENCIAL DE TENSÃO
DE ENTRADA 320Vdc 74 VCC
A ENERGIA GERAL USADA IRÁ DEPENDER DA TENSÃO DE SAÍDA DO CA9 E ESTÁ VAI VARIAR COM A ROTAÇÃO DO MOTOR DIESEL.
OS CICLOS DE TRABALHOS IRÃO VARIAR DESSA FORMA A FIM DE MANTER 74 VCC NO CIRCUITO DA BATERIA.
A saída regulada do APC passa então por um filtro de rede externo ao APC. Esse filtro é
composto de 4 capacitores (conjunto de capacitor de filtro), dois indutores (L1 e L2) e é
projetado para eliminar qualquer ripple ou corte nos circuitos da bateria de 74VCC. A
saída retificada e regulada será ajustada entre 72 e 78 VCC a uma saída máxima de 31
KW. O ajuste da tensão de carga irá variar dependendo da temperatura ambiente nas
baterias.
Conexões Como mencionado anteriormente, o conjunto APC fornece uma saída regulada de
do APC para
Dispositivos
74 VCC para carregamento da bateria e operação dos sistemas de controle de baixa
Externos tensão. Para entender totalmente esta operação iremos ver como as várias entradas /
saídas afetam a operação do APC.
Resete do APC - APCRST – Esta saída é alta se o APC precisa ser resetado.
Status do O APC tem cinco LEDs, localizados na tampa frontal do módulo, que indicam o
Funcionamento
status de operação do APC.
do APC
Sinal de Status O APC deve também comunicar com o EM2000. O EM2000 monitora o estado do
do APC
disjuntor do APC, bem como um código de status de 4 bits a partir do próprio
APC. Cada um destes sinais está listado abaixo.
• APCCB – Uma entrada de 74 VCC para este canal diz para o EM2000 que
o disjuntor APC de 10 A está fechado.
Procedimento Se o APC ou o EM2000 detectar uma falha durante a operação, uma mensagem de
de Resete do
APC
falha será acionada e exibida pelo EM2000.
Uma vez que um travamento ocorre, o APC deve ser resetado manualmente,
ligando e desligando o disjuntor de 10 A do APC calizado atrás do painel de
controle do motor diesel na cabine do maquinista. Se a falha for suficientemente
grave e os travamentos continuarem a ocorrer, a causa da falha deve ser
investigada pelo pessoal de manutenção.
6.28 Série de Treinamentos da Electro-Motive
Distribuição da Este deveria ser um sub-capítulo, sobre “Distribuição da Energia de Baixa Tensão”.
Energia de
Baixa Tensão
Quando o motor diesel está desligado e a chave da bateria está aberta, (consulte a
Figura 6.21) o circuito do terminal da bateria (BTP) alimenta dois circuitos críticos
para previnir sérios danos potenciais ao motor diesel ou ao turbocompressor.
Ambos os circuitos estão conectados diretamente nos terminais da bateria.
Chave da Quando o motor diesel é desligado e a chave faca da bateria está fechada, a maioria
Bateria Fechada
com Motor
dos disjuntores de 74 VCC é alimentada pela energia da chave faca da bateria.
Diesel Parado
O fornecimento de energia da bateria para estes circuitos pode ser controlado por
um intertravamento normalmente fechado BLD (Desconexão de Carga da Bateria).
Este contato, quando aberto, irá cortar a energia para vários circuitos de iluminação
para previnir a descarga prematura das baterias.
Chave da
Bateria Fechada Uma vez que o motor diesel esteja funcionando, o APC carrega as baterias e fornece
com Motor toda a energia de baixa tensão necessária para a locomotiva. Consulte a Figura 6.22.
Diesel
Funcionando
Sistemas Elétricos das Locomotivas CA 6.29
CARREGAMENTO
DA BATERIA E
CIRCUITOS DE
74 VCC
PARA
- HVAC,
- AQUECEDORES DE JANELA,
- AQUECEDORES DA CABINE
AUXILIAR
Circuito da Consulte o esquemático da locomotiva que mostra as baterias com a chave faca da
Bomba de
Lubrificação
bateria aberta. As baterias são de 64 VCC. Observe que existem dois caminhos que
do Turbo alimentam os disjuntores de Controle do Computador e Lubrificação do Turbo.
Quando a chave da bateria está fechada, a energia para estes dois disjuntores vem
através do diodo CR TLP. Com o desligamento do motor diesel, o EM2000
energiza o relé TLPR que fecha os contatos # 2 e # 3 para fornecer 64 VCC para o
Motor da Bomba de Lubrificação do Turbo. Consulte a Figura 6.24. O contato # 1
do relé TLPR também fecha para fornecer um caminho alternativo para os
disjuntores do Turbo e Computador. Este caminho secundário é conectado antes da
chave faca da bateria, para garantir que a energia estará disponível para o circuito da
bomba de lubrificação e computador do EM2000. A operação adequada do sistema
de lubrificação do turbocompressor é essencial para o arrefecimento e lubrificação
do turbocompressor, mesmo se a chave da bateria é deligada imediatamente após o
desligamento do motor diesel, o computador assim como a bomba de lubrificação
do turbo permanecem energizados. Quando a locomotiva é desligada, estes dois
disjuntores DEVEM permanecer fechados com a chave faca da bateria aberta. Isto
irá permitir que a bomba de lubrificação do turbo funcione por até 35 minutos após
o desligamento do motor diesel. O tempo para o desligamento é controlado pelo
computador. Quando o computador desenergiza o TLPR (Relé da Bomba de
Lubrificação do Turbo), o intertravamento # 1 do TLPR irá para o estado
normalmente aberto e a energia será removida do controle do computador e da
bobina do TLPR.
Motor da
Bomba de A bomba de combustível é também um motor CA trifásico com um inversor
Combustível integrado. Tal como no circuito da bomba de lubrificação do turbo, dois canais de
entrada no EM2000 são usados para monitorar o status do disjuntor e do Relé da
Bomba de Combustível (FPR).
CAPÍTULO 7
Sistemas Elétricos de Locomotivas CA 7.1
CONTROLE DE O Controle de Aderência é uma função da locomotiva que lida com patinação de
PATINAÇÃO E rodas. Em alguns casos, patinação zero (ou patinação mínima) é desejada; em
ADERÊNCIA
outros casos, são permitidos níveis mais elevados de patinação. Independentemente
do método, o "ponto de partida" do sistema de patinação de rodas é o quanto a
locomotiva pode tracionar após a patinação de rodas ter sido considerada.
Sistema de Quando o sistema do RADAR não funcionar ou não fornecer um sinal preciso,
Controle de então o Creep Controlado não é mais possível. O mesmo era verdade para as
Patinação de locomotivas de modelos CC mais antigas. No passado, o sistema de controle EMD
Rodas de
Back-up
cairia em sistema de detecção / correção de patinação de rodas de “back-up”,
chamado IDAC (Detecção e Correção Instantânea). Com o sistema de tração CA,
uma situação semelhante ocorre.
Sistema de O sistema de controle de patinação de rodas na partida, lida com situações de baixa
Patinação de velocidade (abaixo de 2,4 km/h - 1,5 MPH), onde o sinal de radar não está ativo.
Roda na Partida
Em outras palavras, este sistema é usado na partida de trens parados. O
desempenho da partida é fundamental para o desempenho geral da locomotiva, e o
sistema de controle de patinação de rodas na partida deve transferir sem problemas
para o sistema Creep Controlado, quando o sinal de radar se torna ativo.
Sistemas Elétricos de Locomotivas CA 7.3
Definições
• Velocidade Nominal da Roda (N): A velocidade rotacional da roda, que é
diretamente proporcional à velocidade da locomotiva e inversamente
proporcional ao tamanho da roda.
Por outro lado, nós podemos também expressar que o esforço de tração (TE) é a
relação entre a aderência e o peso da locomotiva:
Luz de A luz de patinação de rodas é usada para sinalizar ao maquinista, quando uma
Patinação patinação de rodas grave está presente.
Sinais de
Referência
Geração de Apesar do Creep de roda ser expresso como uma porcentagem, o sistema de
Delta N(dN) no controle trabalha em quantidades absolutas. Deste modo, o creep (patinação) é
EM2000
expresso como um sinal de velocidade equivalente. Para conseguir isso, a patinação
admissível é referenciada à velocidade do motor de tração e aparece em unidades de
rpm.
dN Básico O dN básico fornece um nível nominal de Creep de roda. Ele também serve como o
nível de Creep inicial quando o Creep de roda começa. A operação com esta
quantidade de Creep é suficiente para operação adequada da locomotiva ao longo
de toda a faixa de velocidade. As rápidas desacelerações causam maiores níveis de
patinação e aumento dos níveis de vibração torcional. Consequentemente, o valor
dN é reduzido baseado na quantidade de desaceleração.
dN Adicional Durante momentos de baixa aderência, níveis aumentados de Creep são geralmente
úteis. Nestes casos, níveis mais elevados de Creep fornecem maiores aderências.
Deste modo, o sistema de controle é projetado para permitir níveis
significativamente mais elevados de Creep de roda, durante os momentos de
atividades de Creep de roda sustentada. No entanto, o Creep adicional é fornecido
apenas em velocidades mais baixas do trem quando a alta aderência é um problema.
Além disso a quantidade máxima de creep é feita em função da aderência. Este
limite evita que o Creep possa provocar a vibrações torcionais. Também, com base
na investigação do Creep de fricção, não existe qualquer fricção útil para além deste
limite.
Creep adicional representa o nível máximo de Creep de roda que o sistema de controle
irá permitir. Ele não força as rodas para Creep em um nível maior. Em vez disso, permite
Creep de rodas em níveis mais elevados se as rodas já exibiram a operação de Creep.
Proteção A Figura 7.3 mostra o módulo K-RADAR e seu local de montagem sob a cabine da
Secundária de
Patinação de locomotiva, próximo da testeira. Este tipo particular de sistema de RADAR é
Rodas montado a um ângulo de 37,5˚ em relação ao trilho. Ele é particularmente
susceptível a erro de sinal como resultado de montagem incorreta.
Os fatores de recalibração são determinados, uma vez por dia (uma vez a cada dia
calendário).
7.8 Série de Treinamentos da Electro-Motive
Condições Todas as condições abaixo devem ser verdadeiras para que a recalibração inicie e
continue. Se a recalibração estiver em andamento e uma dessas condições se tornar
falsa, a recalibração deve ser interrompida e reiniciada novamente na próxima
oportunidade.
• As condições acima ficam presentes por 5 segundos. Isso permite que o sinal
de velocidade do radar se estabilize antes que ocorra a recalibração.
A recalibração deve ocorrer mesmo que um inversor esteja desligado (desde que
um sinal de RPM válido esteja disponível).
SISTEMA DE Sempre que o sinal do radar é considerado inválido (no caso de uma falha de radar), um
PATINAÇÃO DE sistema de backup gerado pelo EM2000 é usado. Em função da velocidade real de solo
RODAS DE fornecida pelo radar não estar mais disponível, um Creep controlado de roda não é mais
BACK-UP
possível.
VELOCIDADE DA RODA
TORQUE
• Back-up tem apenas um limite N+dN. Ele não pode ajustar o limite baseado
na velocidade, aceleração, etc.
A solicitação automática de areia para cada truque será baseada em uma série de
fatores. O EM2000 determina, se a potência do truque é menor que uma certa
porcentagem de referência da potência, se a realimentação de torque é menor que
uma certa porcentagem de referência de torque e a posição do acelerador é maior
do que o ponto de aceleração #3. Se todas as três condições forem atendidas e os
sinais de rpm de roda, tiverem gasto um tempo igual ou superior à referência
TxN+dN, então é feita uma solicitação automática de areia. A areia será aplicada no
mínimo por 2 segundos, inicialmente.
Toda vez que é feita uma solicitação automática de areia, o EM2000 irá estabelecer
um tempo mínimo para as válvulas magnéticas de areamento.
VAM
Relé SSCR O relé SSCR executa várias funções de chaveamento. A bobina e o intertravamento
#1 do relé são mostrados na figura abaixo.
A última função do relé SSCR é realizada pelo intertravamento #4. Em seu estado
normal ou desenergizado, o intertravamento #4 dá passagem ao sinal do reostato do
manípulo do Freio Dinâmico no console do maquinista para a linha de trainline 24T.
Quando o relé é energizado, então, ele muda de status e coloca a saída do VAM300 na
linha de trainline 24T.
As condições que precisam ser atingidas antes do sistema transferir para Baixa
Velocidade são:
2. Entrada CMP GER para a CPU esteja desligada (modo tração não
solicitado). Se a chave Campo do Gerador estiver para cima, o sinal estará
baixo (desligado) enquanto o acelerador estiver em Marcha Lenta.
Uma vez que as condições acima são atingidas e o relé SSCR energiza, as seguintes
condições precisam continuar verdadeiras para continuar a operação de Baixa
Velocidade.
2. Entrada CMP GER para a CPU alta. Se a chave Campo do Gerador estiver
para cima, o sinal estará em nível alto enquanto o acelerador estiver em
qualquer posição em TRAÇÃO.
SISTEMA DE A maioria das Locomotivas CA da EMD são equipadas com o sistema de Partida
PARTIDA
AUTOMÁTICA Automática. Quando o sistema de Partida Automática está propriamente preparado
(PARTIDA / (locomotiva não está em serviço ativo, etc.), ele automaticamente para o motor
PARADA diesel de modo a economizar combustível e reduzir o ruído e emissões. Seguindo
AUTOMÁTICA
DO MOTOR uma parada automática, o sistema propriamente preparado parte novamente o
DIESEL) motor diesel, se e quando necessário, para prevenir problemas de motor
excessivamente frio, congelamento de água de arrefecimento, e baterias
descarregadas.
AVISO!
Desligue sempre o sistema de Partida Automática antes de executar qualquer
trabalho no motor diesel ou em qualquer equipamento elétrico ou mecânico
relacionado. Para desabilitar o sistema de partida automática, pressione a botoeira
de Parada de Emergência & Corte de Combustível, e se necessário também trave,
seguindo as normas da ferrovia.
Locomotiva Tem A locomotiva tem Partida Automática se esses itens estiverem a bordo:
Partida
Automática?
• Três indicadores de STATUS DA PARTIDA AUTOMÁTICA no painel de
controle do motor diesel, à direita da CHAVE DE PARTIDA.
3. Centralize o reversor.
Quando o Motor Se a Partida Automática estiver ATIVA, o motor diesel vai desligar
Diesel Desligará
automaticamente quando todas as condições a seguir forem atingidas:
Automaticamente?
• Tenha decorrido uma hora após o motor diesel ter partido automaticamente
mais de duas vezes num período de uma hora.
Sequência de 1. Essa sequência de parada ocorre após todas as condições serem atingidas. O
Parada EM2000 gera a seguinte mensagem para o maquinista:
Automática do
Motor Diesel
“PARADA AUTOMÁTICA DO MOTOR DIESEL EM 30 SEGUNDOS.
PRESSIONE RESETE PARA RETARDAR PARADA”.
Parada Manual Se o motor diesel é desligado por outro meio que não o sistema de Partida Automática
ou Proteção do enquanto a Partida Automática está ATIVADA, a Partida Automática fica
Motor Diesel em
Partida DESATIVADA e o EM2000 gera essa mensagem para o maquinista:
Automática
“PARTIDA AUTOMÁTICA DO MOTOR DIESEL DESATIVADA”
A Partida Automática permanecerá desativada até que o motor diesel seja partido
manualmente. O status do sistema será ATIVO ou INIBIDO.
Quando o Motor Se o status da Partida Automática for ATIVA, o sistema de Partida Automática
Diesel Reiniciará
Automaticamente?
reiniciará automaticamente o motor diesel se qualquer das seguintes condições for
verdadeira por um minuto:
• O motor diesel tenha sido desligado por mais de 47 horas com a Partida
Automática ATIVA.
Pressione a tecla RESETE abaixo da mensagem para o maquinista para partir o motor
diesel local sem desativar o sistema de Partida Automática.
Esse método de partida do motor diesel apenas parte o motor diesel “local”, na
locomotiva, ao contrário do que ocorre com invalidar uma condição de configuração da
Partida Automática, como mover o manípulo reversor, por exemplo, que parte os
motores diesel das locomotivas em MU que possuam o sistema de Partida
Automática ou similar.
8.20 Série de Treinamentos da Electro-Motive
Se o Motor Diesel Se o sistema de Partida Automática tentar dar a partida no motor diesel, e o mesmo
não Partir
não tiver partido em 80 segundos, a Partida Automática cessa a tentativa e faz uma
Automaticamente
segunda tentativa de partir o motor diesel e, se necessário, uma terceira tentativa de
partida. Caso o motor diesel falhe em partir na terceira tentativa, o sistema pára de
tentar dar a partida no motor diesel, muda o status para DESATIVADO, e o
EM2000 gera a seguinte mensagem:
O Que Inibe a A Partida Automática estará no estado INIBIDO (indicadores ATIVO verde e
Partida INIBIDO amarelo ambos ligados) se inicialmente se encontrava ATIVADO, e
Automática?
então ocorre uma das seguintes condições e não existe falha de proteção do motor
diesel:
• Locomotiva em movimento
Caso isso ocorra, o EM2000 gera uma mensagem explicando o ocorrido, como:
Quando o sistema de Partida Automática está inativo, ele não irá desligar ou
ligar automaticamente o motor diesel, até que o motor diesel seja partido
manualmente e todas as causas do status INATIVO tenham sido corrigidas.
APÊNDICE A
Sistemas Elétricos das Locomotivas CA AppA.1
Propósito Essa instrução foi feita para alertar o pessoal dos passos necessários para preparar os
sistemas eletrônicos da locomotiva, antes de executar serviços de solda e testes com
Megger / Hi Pot.
Armário
Elétrico 7. EM2000
N
NÃO desconecte os conectores dos cabos de fibra ótica tipo 26 “ST”.
Sistemas Elétricos das Locomotivas CA AppA.3
14. CHOPPER
15. EMDEC
• Desconecte todos os cabos de sinais (J1-7, & J12) da parte traseira dos
FIREs.
• Desconecte o cabo de sinal (J3) e cabos de antena LOCO A & B (J1 &
J2) no Módulo do Rádio de Potência Distribuída.
Religar todas as conexões que foram desligadas, após a conclusão dos serviços de
Soldagem e testes de Megger/Hi Pot.
Sistemas Elétricos das Locomotivas CA AppA.5
Precauções Além dos passos acima, as seguintes medidas de segurança devem ser adotadas:
de
Soldagem
• Fixe o cabo de aterramento da máquina de solda o mais próximo
possível da área a ser soldada. Esse passo é crítico para minimizar os riscos
de danos aos equipamentos eletrônicos, resultantes da corrente de soldagem
buscando caminho para o terra.
APÊNDICE B
Sistemas Elétricos das Locomotivas CA AppB.1
Nota:
locomotivas equipadas com computador FIRE geração III (FC600), Registrador
de Eventos Arquivo de Falhas e Totais de Operação, os dados serão descarregados
simultânea e automaticamente inserindo um cartão de memória PCMCIA em branco
no leitor de cartões do PC (Ver Capítulo 3.)
CONFIGURAÇÃO A Figura B.1 mostra o cabo de interface usado para conectar o computador portátil
DOS
EQUIPAMENTOS
ao EM2000. Instale o conector de 9 pinos ao Notebook e o conector de 15 pinos à
porta serial na placa frontal do módulo CPM.
Essa conexão pode ser feita com o computador da locomotiva ligado. A Figura B.2
mostra o conector de 9 pinos ligado no Notebook e a Figura B.3 mostra o conector
de 15 pinos ligado ao módulo CPM.
Note que o “9F” do DB9F no lado esquerdo da figura indica um conector fêmea de
9 pinos. A maioria das portas seriais para comunicação na parte traseira dos
Notebooks usa esse tipo de conector. Os Notebooks não equipados com porta serial
necessitam de um adaptador Serial-PCMCIA (como mostrado na Figura B.5) ou
um adaptador Serial-USB.
6. Escolha A ou B, abaixo:
A. Para download dos Totais de Operação proceda como segue:
i. No Menu Principal no display do computador da locomotiva, use as setas
para selecionar Totais de Operação e pressione SELECIONAR.
ii. No Menu Totais de Operação, mova o cursor para Transferência de Dados
para porta RS232, pressione a tecla SELECIONAR. É mostrado o menu de
Impressão dos Totais de Operação.
iii. Selecione Transferir Todos os Dados, Totais de Vida Útil, Dados de Vida
Útil do Governador, ou Dados de Vida Útil do Acelerador, conforme
necessário (pode ser necessário pressionar a tecla PRÓXIMA para essa
seleção aparecer no menu), então pressione a tecla SELECIONAR. [Uma
nova tela aparece, intitulada: Impressão dos Totais de Operação. (O nome
da função selecionada é a primeira parte do título.)]
iv. Assegure-se de que o cabo de download esteja conectado entre o módulo
CPM e o notebook, então pressione a tecla INICIAR. Download é iniciado.
Download dos dados das unidades de medição mostradas. Uma vez que o
download inicie, a tecla PARAR se acende (tecla INICIAR se apaga). Ao
pressionar a tecla PARAR o download é abortado, e retorna o display da
locomotiva para o Menu de Impressão dos Totais em Funcionamento.
Também é mostrada uma mensagem do EM2000 para o maquinista que o
download foi abortado.
Nota:
Assegure-se de que C: (se esse for o seu HD primário) esteja selecionado e
a caixa “verifique todos subdiretórios” esteja selecionada.
• Primeiro você precisa nomear a sua conexão na janela que aparece após
iniciar o Hiperterminal (escolha um nome que você vai se lembrar
facilmente no futuro). Clique “OK”.
3. Conectando ao EM2000.
• Abra o Windows Explorer (se você não tiver um atalho, ele pode ser
encontrado usando as instruções do item (1) acima, mudando o nome do
arquivo para “explorer.exe”.
• No windows explorer, crie um diretório onde você quer armazenar os
seus downloads.
• Nesse diretório, crie um arquivo em branco (usando o notepad.exe ou
Word) chamado download.txt
• No Hiperterminal, selecione o menu “Transferência” e então selecione
“Capturar texto”.
• Na janela “Capturar texto” clique em “browse” e selecione o arquivo
que você criou no passo anterior.
• Clique em Start (Iniciar).
Nota:
A Captura foi então iniciada, assim, tudo o que você ver na janela do Hiperterminal
no 16> prompt será salvo no arquivo de captura.
AppB.8 Série de Treinamentos da Electro-Motive
DOWNLOAD DO Esta seção descreve como instalar o software EM2000 e fazer o download de um
EM2000 USANDO
arquivo de falhas do EM2000, utilizando o terminal emulador de software TERA
TERMINAL
EMULADOR DE TERM PRO Versão 2.3. O Tera Term Pro 2.3 é um software gratuito, que pode ser
SOFTWARE instalado em seu Notebook. Ele pode ser baixado dos seguintes URLs ou vários
outros sites de busca:
http://hp.vector.co.jp/authors/VA002416/teraterm.html
http://www.sofotex.com/Tera-Term-(Pro)-download_L411.html
Sistemas Elétricos das Locomotivas CA AppB.9
INSTALANDO Antes de mais nada é necessária uma Caixa e Cabo de Interface de Programação.
NOVO
SOFTWARE
NO EM2000
N a:
A instalação do software no EM2000 pode levar algo entre 30 a 60 minutos,
dependendo do tamanho do arquivo.
2. Selecione o botão “Serial” na janela “Tera Term: New connection” e escolha uma
porta apropriada ao seu Notebook, Figura B.7
4. Prepare a porta serial conforme os ajustes mostrados na Figura B.9. (Baud rate:
9600, Data: 8 bit, Parity: none, Stop: 1 bit, Flow control: Xon/Xoff, Transmit
delay: 0 msec/char & 0 msec/line).
5. Proceda vendo todas as falhas, através da tela do EM2000, como você faria numa
revisão normal, porém, use a opção “IMPRIMIR” ao invés da opção “VER”.
Como resultado, a informação do arquivo de falhas será enviada para a porta
RS232 no CPM. Você verá o arquivo de falhas rolar na sua tela. Quando
terminar o processo de download, acione o botão “Close” e saia do programa
Tera Term Pro. Veja Figura B.15. Isso completa o processo de download.
APÊNDICE C
Sistemas Elétricos das Locomotivas CA AppC.1
INTRODUÇÃO O Sistema de Diagnóstico do Display (por vezes referido como DDS ou apenas
"display") foi projetado para ser "amigável" com as equipes de operação e de
manutenção, que tenham pouca ou nenhuma experiência com o computador. As
explicações dadas nesta seção não deve causar preocupações com a complexidade do
display. É muito mais fácil de usar, do que os detalhes mostrados nesta seção podem
sugerir. A melhor forma de conhecer o sistema, é de aprender fazendo. Explore os
vários menus e sub-menus durante algum tempo livre. O sistema é essencialmente
inviolável no sentido de que não é fácil se auto danificar.
DISPLAY FIRE O FIRE integra muitas funções de controle e indicativas, em um sistema. Por
exemplo:
• Mostra e executa diversas funções que são executadas pelo painel de display do
EM2000, em locomotivas que não tem o sistema FIRE:
– Mostra as mensagens de falha e o status da locomotiva.
– Permite aos membros da tripulação conhecer as falhas, e quando
necessário, fazer o resete das mesmas.
– Permite aos membros da tripulação executar tarefas como o isolamento do
motor de tração.
• Mostra o esforço de tração em KN e o esforço de frenagem dinâmica em libras
da locomotiva. (Substitui o medidor de carga encontrado nas locomotivas mais
antigas que não têm o sistema FIRE).
• Fornece à tripulação um aviso de áudio (substitui a campainha de aviso
encontrado nas locomotivas que não possuem o sistema FIRE). Fornece função
de silenciamento da campainha de alarme. (substitui a botoeira silenciadora de
alarme encontrado nas locomotivas que não possuem o sistema FIRE).
• Fornece o liga/desliga do sina Cab e testes de partida.
A locomotiva não pode ser operada como comandante se o computador FIRE falhar,
mas pode ainda operar como unidade comandada.
AppC.2 Série de Treinamentos da Electro-Motive
• Reservatório Equilibrante
A pressão de ar no reservatório equilibrante, em kg/cm² ou (psi).
• Controle do Fluxo
O fluxo de ar no encanamento geral em litros/minuto ou (CFM).
• Reservatório Principal
A pressão de ar no reservatório principal #2, em kg/cm² ou (psi).
Esta área do display, ilustrado pela Figura C.4, inclui o velocímetro locomotiva, que
consiste de um medidor de forma oval e o mostrador digital da velocidade
correspondente da locomotiva. O velocímetro indica a velocidade da locomotiva em
km/h ou mph conforme selecionado pelo maquinista. Divisões de escala são partes de
10 km/h ou 10 mph.
Esta área, ilustrada na Figura C.5, inclui os indicadores mostrados após a ilustração.
Comprimento
Comprimento do trem, em metros - medido ou acessado anteriormente pela
tripulação. Consulte "Funções do Contador de Comprimento", na página C.41, para
obter mais informações.
Reversora
Configurações do manípulo direcional (reversor): Frente, Centrado, ou Ré.
Esforço de Tração
Força de tração total exercida pelas rodas da locomotiva, em kilonewtons (kN). Indicado
tanto digitalmente como graficamente - no medidor horizontal. (uma flecha mostra o nível
atual do esforço de tração no medidor).
Cinco diferentes condições podem fazer este indicador branco acender. Duas das
condições que farão acender o indicador, EIXO TRAVADO e PINHÃO SOLTO, são
anormais, e são possivelmente perigosos. Estas condições requerem atenção imediata e
ação por parte da tripulação operacional. As outras três condições são de natureza
temporária, PATINAÇÃO DE RODAS, DESLIZAMENTO DE RODAS, &
SOBREVELOCIDADE, e não requerem uma ação imediata da tripulação.
Quando as condições dos trilhos estiverem ruins e a locomotiva estiver tracionando acima de
2,4 km/h, o indicador PATIN. RODAS piscando ocasionalmente de modo anormal, pode indicar
falha da Super Series. A operação pode continuar, mas deverá ser relatado para o pessoal de
manutenção.
Este indicador laranja acende sempre que uma aplicação de freio de penalidade
ou de emergência ocorrer – a operação da locomotiva em tração/ freio dinâmico
também é interrompida.
Para restabelecer a operação da locomotiva em tração/freio dinâmico após terminar a
condição do freio de emergência ou o controle de segurança, recuperar o controle
pneumático: colocar o acelerador em Marcha Lenta (Vazio), então colocar o freio
automático em EMERG (emergência) por um minuto, em seguida colocar o freio
automático em ALÍVIO.
Este indicador vermelho pisca, então fica aceso continuamente à medida que
a contagem regressiva sistema alertor progride. A contagem regressiva (em
segundos) é exibida no indicador de ALERTA.
Sistemas Elétricos das Locomotivas CA AppC.7
Este indicador amarelo acende sempre que o sistema FIRE tiver acionado o
dispositivo de alarme sonoro no console superior, tanto para um alerta do
sistema FIRE assim como um alerta solicitado por outro sistema.
Se o alarme puder ser silenciado, uma indicação amarela “SILENCIE ALARME”
aparecerá automaticamente.
O indicador “ALARME LOCO” permanecerá aceso até a causa do alerta não existir
mais, mesmo que o maquinista silencie o alerta sonoro através do sistema FIRE.
Este indicador fica piscando por cinco segundos, então fica aceso
continuamente, quando o sistema do freio pneumático tiver uma falha, ou
quando a comunicação entre o sistema do freio pneumático e o sistema FIRE
falhar.
,o
indicador azul DADOS INVÁLIDOS acende no lugar de FALHA FREIO na tela do FIRE.
LOW Este indicador amarelo acende quando a energia da bateria do EOTD estiver
BATT
baixa.
Este indicador branco acende quando o EOTD detector que o último vagão está
se movendo.
QUANTIDADE DE COMBUSTÍVEL
QUANTIDADE DE COMBUSTÍVEL – Indica o número de litros remanescente
no tanque de combustível da locomotiva, desde que o disjuntor MEDIDOR DE
COMBUSTÍVEL esteja fechado.
ÁREA DO Esta área da tela do FIRE inclui os indicadores do ÚLTIMO VAGÃO (cauda do
ÚLTIMO trem) mostrado na Figura C.8, a seguir.
VAGÃO
(EOT)
Qualquer um ou todos os ícones que aparecem a seguir podem aparecer na parte central
à direita da tela.
Este ícone azul aparece quando a buzina toca sendo acionada por uma das
chaves de buzina: a chave de buzina no console do maquinista ou a chave de
buzina do ajudante.
MENU No menu principal, Figura C.11, ao pressionar a tecla MAIS OPÇÕES na tela do FIRE,
PRINCIPAL
irá alternar entre as diferentes páginas de 1 a 3 das telas do Menu Principal. Os ícones
DO FIRE
que aparecem em cada página da tela principal são acessíveis, então, pressionando a tecla
logo abaixo do ícone de interesse. Quando qualquer ícone estiver iluminado, a tecla
abaixo desse ícone está ativa e pode ser pressionada para acessar o recurso disponível para
essa operação particular. Em alguns casos, aparece um ícone, mas não está totalmente
iluminado, porque o atual modo de operação não permite qualquer intervenção ou
mudança. Por exemplo, quando a locomotiva estiver em movimento alguns ícones são
inibidos, ou quando determinados testes estão sendo realizados, o acesso ao ícone pode
ser inibido até que teste seja concluído.
AppC.12 Série de Treinamentos da Electro-Motive
Teclas disponíveis:
• Clarear
• Escurecer
• Dados da Locomotiva
• Controles do Operador
• Controle de Velocidade
• Contador de Comprimento
• Freios a Ar
• Mais Opções
Teclas disponíveis:
• Potência Distribuída
• Informação do Evento
• ID EOT
• Monitor da Locomotiva
• Modo Manutenção
• Mais Opções
Teclas disponíveis:
• Monitor Composição
• Mensagens Tripulação
• Mais Opções
Menu Principal
Página 1
Teclas disponíveis:
• Auto Testes
• Medidores de Dados
• Totais Funcionamento
• Captura Dado Falha
Auto Testes: Este menu permite o acesso para auto testes do EM2000, tais como o
Teste de Carga e o Teste dos Ventiladores de Arrefecimento.
Medidores de Dados: Este menu permite o acesso aos medidores de dados em tempo
real do EM2000, e permite ao maquinista visualizar o status atual dos contatores, tensões
e correntes do sistema, e as temperaturas e pressões do sistema.
Captura Dado Falha: Este menu permite ao maquinista registrar manualmente dados
da falha no arquivo.
AppC.16 Série de Treinamentos da Electro-Motive
Tela de
Auto Teste
Os diferentes testes são acessados pressionando as teclas de seta, para cima ou para
baixo, em seguida, pressionando a tecla ESCOLHER do teste desejado para ser
executado.
Medidores
de Dados
Telas disponíveis:
Totais em A seleção dos Totais em Funcionamento a partir do Menu Principal, é utilizado para
Funcionamento exibir os dados de desempenho da locomotiva, armazenados na memória não-volátil.
Estes dados incluem a distância, o tempo, vários níveis de potência, etc, ao longo de
um intervalo de tempo específico, ou ao longo da vida da locomotiva.
Dados de
Funcionamento
A tela de Dados de Funcionamento do Governador mostra Horas, Quilômetros,
do Governador Quilowatts por hora para um determinado ponto de aceleração do governador.
Potência A tela de Potência Mensal mostra a energia acumulada em quilowatts hora por mês.
Mensal
Distância A tela de Distância Mensal mostra a quilometragem a cada mês, nos últimos cinco
Mensal anos, voltando no tempo a partir do presente. Esta tela mostra o mês, ano e a
quilometragem percorrida durante aquele mês. A tela inicia com a data atual.
Controle de A tela dos Dados do Governador, do Controle de Viagem mostra os totais de horas,
Viagem – Dados
do Governador quilômetros e quilowatts para cada posição do governador, desde o momento que a
função de Controle de Viagem foi iniciada e encerrada.
Controle de
Viagem – Dados A tela dos Dados do Acelerador, do Controle de Viagem mostra os totais de horas,
do Acelerador
quilômetros e quilowatts para cada posição do governador, desde o momento que a
função de Controle de Viagem foi iniciada e encerrada.
AppC.22 Série de Treinamentos da Electro-Motive
Download Este menu fornece um meio de realizar o download dos dados totais de funcionamento
dos Dados
do EM2000 para um notebook. Ao fazer o download, dados da memória do EM2000
não são apagados.
Ajuste do
Controle de
Este menu é usado para iniciar e encerrar uma viagem, nas telas de Controle de Viagem
Viagem – Dados do Acelerador e Controle de Viagem – Dados do Governador. As datas e
horários da viagem são armazenados.
CAPTURA A tecla "Captura de Dados de Falha" permite ao maquinista registrar manualmente uma
DE DADOS falha no arquivo. Isto dá ao maquinista a capacidade de capturar dados por meio dos
DE FALHA
pacotes de dados durante uma operação anormal da locomotiva, onde o sistema de
controle não detectou o problema e não registrou uma falha.
Quando o maquinista pressiona esta tecla de função, o leva para a tela de Captura de
Dados da Falha.
Sistemas Elétricos das Locomotivas CA AppC.23
Para registrar manualmente uma falha o maquinista deve pressionar a tecla "Continuar".
A tecla “Continuar” será desativada durante cinco segundos antes que o maquinista possa
registrar manualmente uma outra falha. Ao pressionar a tecla "Sair", o FIRE retorna ao
menu anterior.
Dados da
Locomotiva
Página 2
Dados da A opção de Seleção dos Dados da Partida Automática (AESS) é alcançada a partir da
Partida página dois do Menu Principal de Dados da Locomotiva.
Automática
Para fazer o download dos Dados da Partida Automática conecte um notebook na porta
serial RS232, e selecione a opção “Download Todos Dados”, e pressione a tecla de
função Download Dados.
Corte de Tração
Usando a tecla de flecha, realçar o truque desejado para ser desligado (isolado).
Este menu fornece um meio de isolar os motores de tração. Numa locomotiva CC,
os motores podem ser isolados de forma individual (até 4 motores isolados de uma
vez), ou um truque inteiro pode ser desativado de uma só vez. Numa locomotiva CA,
motores individuais não podem ser isolados; o truque inteiro deve ser isolado.
Sistemas Elétricos das Locomotivas CA AppC.25
Eixo Travado
Desativado
Numa locomotiva CA, cada roda é provida com um sensor de velocidade. Estes
sensores de velocidade detectam a velocidade da roda e comparam o valor com o
Radar e as outras sondas de velocidade. No caso de um sensor de velocidade estar
defeituoso, falhas como patinação de rodas ou detecção de eixo travado poderiam
inibir o movimento do comboio.
Depois de certos testes visuais serem realizados e o sensor ser definido como
defeituoso, o sensor pode ser desativado, permitindo que a locomotiva opere
normalmente.
Manutenção Este menu fornece um meio de funcionar a bomba de combustível para verificar o
da Locomotiva sistema de combustível em relação a vazamentos ou para purgar o ar do sistema de
combustível, após a substituição do filtro de combustível. Ele também fornece um
meio de funcionar a bomba de pré-lubrificação do motor diesel, quando fornecida.
Verificar
Sistema de
Combustível Não pode partir o Motor Diesel neste modo
Para as locomotivas que tenham uma bomba de pré-lubrificação do motor diesel, a seleção PRÉ-
LUBRIFICAÇÃO DO MOTOR DIESEL é encontrada também no Menu de Manutenção da Locomotiva.
Sistemas Elétricos das Locomotivas CA AppC.27
Controles do
Maquinista
Silenciar Se o alarme do sistema da locomotiva estiver tocando, a tecla “Silenciar Alarme” faz
Campainha silenciar a campainha de alarme.
de Alarme
Quando a campainha de alarme estiver tocando, a tecla Silenciar Alarme estará na cor
amarelo brilhante. Pressionando a tecla irá silenciar o alarme, e a tecla então ficará
cinza, como na figura acima. O ícone “Alarme Loco” no visor Fodisplay do FIRE
permanecerá aceso até que a causa do alarme seja corrigida.
Se uma segunda falha acontecer em seguida, o alarme irá reativar no modo audível e
novamente a tecla para silenciar o alarme ficará na cor amarelo brilhante. O mesmo
procedimento será necessário para desativar o sinal de alarme pela segunda vez.
AppC.28 Série de Treinamentos da Electro-Motive
Controle Climático Ao pressionar a tecla de Controle Climático, no Menu dos Controles do Maquinista, você
é direcionado para a janela do Sistema do Controle Climático da Cabine, Figura C.31.
Configuração
do Display Ao pressionar a tecla Configuração do Display no Menu de Controles do Maquinista,
nos leva a tela de Configuração do Display, Figura C.32.
Alterar Perfil
da Tela
• Idioma
• Data
• Horário
• Fuso Horário
Todos os formatos listados são ajustados no mesmo momento. Nenhum formato listado
acima pode ser alterado individualmente, através da função Selecionar Perfil.
Pressione as teclas de seta para realçar o perfil desejado, em seguida, pressione a tecla
“Escolher” para ativá-lo. Ao pressionar a tecla “Padrão” imediatamente ativa o perfil de
exibição padrão. Ao pressionar a tecla Sair retorna a tela para a Configuração do Display.
Sistemas Elétricos das Locomotivas CA AppC.31
Uma locomotiva pode operar no modo de baixa velocidade muito além do período
de tempo de 30 minutos com a tela em branco e sem pressionar nenhuma tecla. Por
esta razão, a função da tela em branco é desativada quando estiver operando no modo
de baixa velocidade. Se o usuário passar para uma função de tela diferente e não
houver nenhuma tecla pressionada por dez minutos, então o display volta
automaticamente para a tela de configuração de BAIXA VELOCIDADE.
Além disso, a tela de configuração é substituída por uma mensagem para a tripulação de
prioridade. O maquinista pode suprimir a mensagem para a tripulação e voltar para a
tela de configuração, pressionando a tecla SAIR.
4. Use as teclas de setas para realçar o Controle de Velocidade de Potência (em Tração) na
tela.
6. Se as condições não forem cumpridas, tais como mover o manípulo do reversor para
posição Frente ou Ré, a condição de que não foi cumprida será realçada em amarelo e
aparecerá uma mensagem indicando que nem todas as condições de entrada foram
atendidas. Veja a Figura C.38 abaixo. Corrija a condição até a opção INICIAR ficará
disponível.
Existem outras condições que o sistema assume que foram encontradas, tal como PCS fechada
e chave isoladora na posição Marcha.
, uma mensagem será gerada e o Controle de Velocidade será encerrado.
9. A Velocidade Desejada deve ser ajustada entre 0,3 km/h (0,2 mph) e 10 km/h (6,25
mph). Cada toque nas teclas Aumentar Velocidade e Diminuir Velocidade,
aumenta ou diminui a Velocidade Desejada por um incremento de 0,3 km/h (0,02
mph). Se estas teclas forem pressionadas continuamente, a Velocidade Desejada vai
começar a aumentar ou diminuir num ritmo mais rápido. Mas o ajuste máximo do
Controle de Velocidade está fixado em 10 km/h (6,25 mph). Se a tecla de Aumentar
Velocidade for pressionada para aumentar a velocidade desejada, que já é de 10
km/h (6,25 mph), a tela do FIRE vai mostrar que a Velocidade Desejada máxima
já foi atingida.
10. Avance o manípulo do acelerador para uma posição suficientemente alta com base
no tamanho de trem. Ponto #2 para trens leves, ponto #4 para trens médios e ponto
#6 para trens pesados. O EM2000 responde, iniciando a operação do controle de
velocidade, e as locomotivas em unidade múltipla (Trainline) com Controle de
Velocidade também iniciam a operação do Controle de Velocidade.
11. Avance o manípulo do acelerador para uma configuração que seja suficiente para
utilizar toda potência disponível em todas as locomotivas do comboio, para manter
a velocidade desejada.
12. Para sair do Controle de Velocidade em Tração, pressione a tecla Finalizar Controle
de Velocidade na tela. Só é possível finalizar a operação de controle de velocidade,
se o manípulo do acelerador estiver em MARCHA LENTA (IDLE). Em todas as
outras posições do acelerador, a opção para finalizar o controle de velocidade não
estará disponível. Após finalizar o controle de velocidade, a tela de Controle de
Velocidade aparecerá.
Sistemas Elétricos das Locomotivas CA AppC.35
PARA OPERAR A No menu de Controle de Velocidade, selecione a opção Controle de Velocidade em Freio
LOCOMOTIVA EM
Dinâmico.
CONTROLE DE
VELOCIDADE EM
FREIO DINÂMICO
Uma vez que as condições de entrada foram satisfeitas, pressione a tecla Iniciar. A tela de
Controle de Velocidade em Frenagem Ativo aparece.
AppC.36 Série de Treinamentos da Electro-Motive
A velocidade pode ser ajustada entre 0,3 km/h (0,2 mph) e 10 km/h (6,25 mph). Cada
toque nas teclas Aumentar Velocidade e Diminuir Velocidade, aumenta ou diminui a
Velocidade Desejada. Se estas teclas forem pressionadas continuamente, a Velocidade
Desejada vai começar a aumentar ou diminuir num ritmo mais rápido.
Pressione a tecla “Sair” quando a tela de Controle de Velocidade aparecer, para retornar
à tela do Menu Principal do FIRE.
OPERAR AS 1. Pare a locomotiva em uma descida e configure para operação como comandante - o
LOCOMOTIVAS motor diesel em funcionamento e o manípulo do reversor posicionado no sentido
COM CONTROLE
DE VELOCIDADE oposto à direção prevista da viagem.
EM REVERSÃO -
SOMENTE 2. No Menu Principal do FIRE, selecione “Controle de Velocidade”.
LOCOMOTIVAS CA
AppC.38 Série de Treinamentos da Electro-Motive
3. Use as teclas de setas para realçar a opção de Controle de Velocidade em Reversão. Então
pressione “Escolher”. A tela de Entrada de Controle de Velocidade em Reversão vai
aparecer, Figura C.43.
A velocidade pode ser ajustada entre 0,3 km/h e 1,6 km/h (0,20 mph e 1,00 mph). Cada
toque em “Aumentar Velocidade” ou “Diminuir Velocidade” vai aumentar ou diminuir a
Velocidade Desejada. Se estas teclas forem pressionadas continuamente, a Velocidade
Desejada vai começar a aumentar ou diminuir num ritmo mais rápido.
Trem Leve (Ponto #3), Trem Médio (Ponto #4) ou Trem Pesado (Ponto #5).
7. Depois que o Esforço de Tração aumentar suficientemente para segurar o trem, alivie os
freios pneumáticos.
A contagem regressiva que aparece logo acima da tecla de Contagem Regressiva, será
inicialmente ajustada para o valor previamente digitado ou o comprimento do trem
medido, a menos que a contagem já esteja em progresso.
AppC.46 Série de Treinamentos da Electro-Motive
FREIOS
PNEUMÁTICOS O Menu do Freio Pneumático é utilizado para configurar o sistema de Freio
Pneumático Eletrônico.
Configuração do
Reservatório Equilibrante: Ajusta a pressão do reservatório equilibrante.
Para realizar todas as mudanças, o maquinista precise pressionar a tecla “Aceitar” para
habilitar as mudanças requeridas.
AppC.48 Série de Treinamentos da Electro-Motive
Menu
Principal 2
Arquivo de
Eventos
Ao pressionar a tecla “Arquivo de Evento” fará surgir uma lista de falhas ativas e
inativas no arquivo.
As falhas ativas destacadas em VERMELHO, são eventos que estão atualmente ativos,
e dependendo do tipo de falha pode estar deixando a locomotiva inativa, impedindo
o funcionamento normal.
Os prolemas sérios não desaparecem e devem ser resolvidos imediatamente com ajuda do
suporte técnico. Um reboque poderá acontecer se as falhas não forem corrigidas.
Tela de
Falhas do
Arquivo de
Eventos
Lista de
Filtros
Confirmar
Falhas
Quando ocorre uma falha, ela é armazenada na memória e uma mensagem para
tripulação irá fornecer informações relativas para o maquinista. Algumas falhas são
temporárias e são resetadas automaticamente, sem a necessidada de intervenção do
maquinista. No entanto, como esta falha é armazenada na memória até que a falha
tenha sido reconhecida pelo maquinista ou um mantenedor, o menu instantâneo
relativo esta falha continuará a ser exibido na tela de FIRE.
Reiniciando
o Anunciador
Detalhes do
Evento
Ao pressionar a tecla “Mais Detalhes” fará surgir o menu Detalhes do Evento. Este
menu fornece a data, o horário e a localização GPS da ocorrência da falha, e inclui
pacotes de dados de informações relevantes do sistema para até cinco segundos antes
da ocorrência da falha.
MONITOR DA
LOCOMOTIVA
INFORMAÇÃO DA
LOCOMOTIVA
Informação
da Viagem
A opção pode ser encontrada na página 2 do Menu Principal, por meio da opção
Monitor da Locomotiva. O menu do Sistema de Zerar / Desligar contém três teclas
diferentes "Zerar", "Desligar" e "Cancelar".
CUIDADO:
O desligamento do sistema causará a aplicação do freio de emergência ou de penalidade!
Após o “Reboot do Display” será necessário rearmar o sistema pneumático.
Sistemas Elétricos das Locomotivas CA AppC.57
Modo
Manutenção
O exemplo a seguir, mostra como o código da data seria inserido em Janeiro 14, 2015.
Sistemas Elétricos das Locomotivas CA AppC.59
CÓ DI GO DE AUTO RI Z AÇ ÃO :
A B C D
Total dos números de 2 dígitos da data de hoje, e use o ultimo dígito da soma.
Exemplo: Janeiro 14, 2015 = 01 14 15
Portanto 0 + 1 + 1 + 4 + 1 + 5 = 12
Selecionar 2 na posição A
Página 1 do
Menu de
Manutenção
Teste de
Partida
Teste do Freio
de Penalidade
Teste de
Sobrevelocidade
Teste do
Alertor
O Teste de Alertor requer que o maquinista ative uma quantidade de diferentes chaves
e controles de freio, que irão rearmar o temporizador do alertor. Quando cada
dispositivo é ativado e reconhecido pelo sistema do Alertor, uma seta aparecerá ao
lado do dispositivo, para indicar que o teste foi bem sucedido, tal como na figura
abaixo.
AppC.64 Série de Treinamentos da Electro-Motive
Figura C.79 Teste do Alertor – Acelerador e Chave do Sino Testados com Sucesso.
Ajuste do
Horário/Data
Ajuste
do
Horário
Ajuste
da Data
Ajuste do
Fuso Horário
Ajuste do
Número da
Locomotiva
Menu de
Diagnóstico
Recursos Disponíveis:
Resumo do Diagnóstico
Diagnósticos do FIRE
Histórico de Reabastecimento
Auto Teste
Configuração do Software
Sair
AppC.68 Série de Treinamentos da Electro-Motive
Resumo do
Diagnóstico
Diagnósticos
do FIRE
Recursos Disponíveis:
Registros de Downloads
Download do Registrador de Eventos
Reiniciar Sistema
Sistemas Elétricos das Locomotivas CA AppC.69
Histórico de
Reabastecimento
Auto-Teste
Configuração
do Software
Modo Manual da
Configuração do
Software
Página 2 do
Menu de
Manutenção
Recursos:
Sinais do Registrador de Eventos
Status da Rede
Resetar Todas as Falhas
Mais Opções
Sair
Sinais de
Entrada do
Registrador
de Eventos
Status da Rede
A tela de status da rede fornece uma visão do status de comunicação do monitor FC1
através do sistema de barramento CAN.
O FC1 é exibido somente quando mais de um FC é usado, haverá FC1, FC2 e FC3
se um FC remoto for usado no lado esquerdo da cabine, no console do auxiliar.
Deletar
Todas as
Falhas
Com “Deletar todas as falhas” omaquinista pode remover todas as falhas armazenadas
nos arquivos de locomotivas. Estas falhas estão armazenadas na memória do
computador EM2000, e é um histórico de falhas que a locomotiva tem acumulado ao
longo do tempo. Como as falhas do arquivo fornecem um histórico de falhas de
funcionamento da locomotiva, esta informação tem grande importância na solução
de falhas de repetitivas. A exclusão de falha não é recomendada, a menos que um
CPM do EM2000 foi substituída utilizando o CPM de uma outra locomotiva. Neste
caso, as falhas armazenadas não seriam relevantes para a locomotiva em que o CPM
foi instalado.
Esta informação pode ser então reaplicada para um novo CPM na locomotiva de onde
ele foi removido.
Como “Deletar todas as falhas” pode ser um obstáculo para futuros diagnósticos de
falha, um código de entrada é necessário.
Página 3 do
Menu Principal
Mensagens
para Tripulação
As mensagens para tripulação são menus que fornecem informações instantâneas sobre
as condições de funcionamento da locomotiva. Estas mensagens são seguidas por um
código de falha. Algumas mensagens também terão uma descrição ou procedimento
para ajudar o maquinista a resolver o problema. Dependendo do tipo e da gravidade da
falha, um procedimento secundário será exibido, solicitando que o maquinista ative
determinadas opções de FIRE, para excluir o “resetar a falha”, ou em alguns casos,
reduzir a potência, a fim de poder chegar à Oficina, para uma investigação mais
aprofundada da locomotiva.