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Tecnologia
Aplicada à
Usinagem
Série METALMECÂNICA - MECÂNICA
Tecnologia
Aplicada à
Usinagem
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
Conselho Nacional
Tecnologia
Aplicada à
Usinagem
© 2014. SENAI – Departamento Nacional
A reprodução total ou parcial desta publicação por quaisquer meios, seja eletrônico, mecâ-
nico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia autorização, por
escrito, do SENAI.
Esta publicação foi elaborada pela equipe do Núcleo de Educação a Distância do SENAI de
Santa Catarina, com a coordenação do SENAI Departamento Nacional, para ser utilizada por
todos os Departamentos Regionais do SENAI nos cursos presenciais e a distância.
FICHA CATALOGRÁFICA
_____________________________________________________________________________
S491t
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional.
Tecnologia aplicada à usinagem / Serviço Nacional de Aprendizagem
Industrial. Departamento Nacional, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial.
Departamento Regional de Santa Catarina. Brasília : SENAI/DN, 2014.
90 p. : il. (Série Metalmecânica - Mecânica).
ISBN 978-85-7519-807-0
CDU: 621.912.2
_____________________________________________________________________________
SENAI Sede
2 Ferramentas Manuais....................................................................................................................................................11
2.1 Processo de limagem..................................................................................................................................12
2.1.1 Lima agulha..................................................................................................................................14
2.2 Traçagem.........................................................................................................................................................16
2.2.1 Escala graduada..........................................................................................................................16
2.2.2 Riscador de bolso.......................................................................................................................17
2.2.3 Mesa desempeno de ferro fundido.....................................................................................17
2.2.4 Traçador de altura (graminho)...............................................................................................19
2.3 Martelo.............................................................................................................................................................22
2.4 Serra fita horizontal.....................................................................................................................................24
2.4.1 Serra fita vertical.........................................................................................................................25
2.4.2 Serra manual................................................................................................................................26
2.5 Porta-cossinete............................................................................................................................................26
2.5.1 Cossinete.......................................................................................................................................27
2.6 Desandador paralelo e em T.....................................................................................................................28
3 Princípios da Usinagem................................................................................................................................................31
3.1 Parâmetros de corte....................................................................................................................................32
3.2 Tipos de ferramentas de corte e suas aplicações..............................................................................33
3.2.1 Furação..........................................................................................................................................33
3.2.2 Broca canhão...............................................................................................................................35
3.2.3 Broca temax.................................................................................................................................36
3.3 Parâmetros de corte....................................................................................................................................37
3.3.1 Fórmula para encontrar a rotação e o avanço de usinagem......................................39
5 Retificação.........................................................................................................................................................................75
5.1 Definição de retificação e rebolo............................................................................................................76
5.1.1 Dressagem do rebolo...............................................................................................................78
5.2 Retificadoras...................................................................................................................................................79
5.2.1 Retificadora plana......................................................................................................................79
5.2.2 Retificadora cilíndrica universal............................................................................................80
5.2.3 Retificadora sem centro (center less)..................................................................................81
Referências............................................................................................................................................................................85
Minicurrículo do Autor.....................................................................................................................................................87
Índice......................................................................................................................................................................................89
Introdução
Para iniciar o estudo é importante que você saiba que as limas são ferramentas
de corte manuais, fabricadas com aço-carbono temperado e possuem um cabo
de madeira ou plástico para facilitar o seu manuseio nas operações.
Suas faces apresentam pequenas ranhuras e dentes cortantes, que você pode-
rá visualizar na próxima figura, conhecidos como picados, os quais proporcionam
o arranque do material a ser removido em seu processo de limagem.
Zoonar/P.Malyshev ([20--?])
Figura 1 - Lima
Comercialmente, você pode encontrar vários tipos de limas com vários forma-
tos, inclinação do picado, tamanho, formato dos dentes e comprimento total das
limas. Observe essas características no quadro a seguir.
2 Ferramentas Manuais
13
Percebeu quantos tipos de limas? Cada uma delas possui uma aplicação espe-
cífica. A seguir, você saberá mais sobre a lima agulha. Acompanhe!
São limas com tamanho pequeno, variando de 100mm a 160mm. Essas limas
são empregadas em pequenos detalhes das peças em que você precisa remover
algumas imperfeições deixadas por outro processo de usinagem.
Saiba que essas ferramentas são bastante utilizadas por ferramenteiros em pe-
quenos ajustes e podem apresentar vários perfis, que poderão ser visualizados
na figura a seguir. Você também poderá encontrar limas diamantadas, as quais
possuem superfície recoberta com pó de diamante industrializado e são empre-
gadas em materiais após tratamento térmico, deixando a superfície dos materiais
endurecida.
2 Ferramentas Manuais
15
Para você ter um melhor aproveitamento das limas, alguns cuidados devem
ser observados.
Com todos esses cuidados, certamente você fará um ótimo trabalho, não é
mesmo? Vamos à operação de traçagem.
Tecnologia Aplicada à Usinagem
16
2.2 Traçagem
Após você conhecer as limas e a escala graduada, chegou a hora de saber mais
sobre riscadores. Saiba que os riscadores são constituídos de cabo de aço, recarti-
lhado e niquelado. Para ter uma melhor aderência ao manusear o mesmo, a ponta
do riscador é apropriadamente temperada e revenida e tem um diâmetro redu-
zido para permitir melhor visão do trabalho. Para o seu conhecimento, há vários
modelos de riscadores, entre eles: com ponta de aço carbono, temperado e de
carboneto (metal duro), para traçagem de metal com uma dureza elevada. Você
poderá verificar, na próxima figura, que os riscadores são presos ao cabo por meio
de pinça recartilhada, tendo sua cabeça hexagonal, o que evita que o riscador se
desloque na hora do uso.
Starrett ([20--?])
Para isso, é utilizada uma mesa retificada, de ferro fundido que traz confiabi-
lidade no desempenho de sua traçagem. Ela serve para o apoio das peças que
passam por um processo de traçagem, auxiliando no uso do graminho (traçador
de altura), o qual desliza sobre a mesa e, com a ponta em contato com a peça,
você pode concluir a traçagem. Observe a figura:
SAIBA • <http://www.starrett.com.br/produtos/produtos.asp?ca
t=1&linha=52&linhanome=Desempenos-de-Granito-e-
MAIS -Acess>.
• <http://opac.iefp.pt:8080/images/winlibimg.
exe?key=&doc=59980&img=657>.
• <http://www.superbid.net/categoria/oferta.htm?offer_
id=745462&pager.offset=-1>.
Compasso
Starrett (2012)
Figura 9 - Compasso
Esquadro
O esquadro possui ângulo reto interno e externo que possibilita a sua utiliza-
ção na medição ou traçagem de planos ou retas perpendiculares. As formas mais
comuns, você poderá visualizar na figura a seguir.
Os erros admissíveis dos esquadros são normalizados pela DIN 875.
Esses erros são permitidos em seu perpendicularismo de sua superfície de me-
dição, de acordo com sua norma e pode ser visto na tabela a seguir.
Starrett ([20--?])
Figura 10 - Esquadro
1° 60°
ou seja, resolução = = = 5’
12 12
Starrett ([20--?])
Figura 11 - Transferidor de grau
2.3 Martelo
Os martelos são constituídos por duas partes: corpo (composto de aço espe-
cial para não sofrer deformação) e cabo de madeira, com ligeiro estreitamento
próximo ao corpo, para o encaixe do martelo.
Loyal (2014)
CASOS E RELATOS
Como o próprio nome já indica, a serra fita horizontal possui dois volantes,
pelos quais passa uma lâmina de serra em formato de fita, vindo proporcionar um
corte contínuo. Também é possível encontrar serra fita na vertical, sendo que a
sua capacidade de corte é determinada pelo fabricante. A serra vertical, de acordo
com a próxima figura, possibilita realizar cortes em forma de curva, sendo que, na
horizontal, seria difícil fazer esse tipo de corte.
Chenlong ([20--?])
Agora você aprenderá a identificar a escolha das serras e suas aplicações. Para
a usinagem de materiais mais sólidos ou muito finos, usa-se lâmina de serra de
32 dentes/polegadas. Já para materiais de dureza ou de espessura médias, usa-
se lâminas de serra de 24 dentes/polegadas; materiais macios e espessos, usa-se
lâmina de serra de 18 dentes/polegadas.
Nos materiais muito macios (chumbo, estanho, zinco), não devem ser utiliza-
das as lâminas de serra com 32 dentes/polegadas, pois essas sofrerão um des-
gaste prematuro. Para esses materiais, é recomendado o uso de serras com os
dentes maiores, semelhantes às usadas em madeira. A serra manual, conforme a
figura seguinte, é bastante utilizada na bancada, auxiliando o ferramenteiro em
algumas atividades.
Starrett ([20--?])
2.5 Porta-cossinete
2.5.1 Cossinete
Recapitulando
Caro estudante!
Você está iniciando o estudo dos processos de usinagem na fabricação mecânica, em que
encontrará informações relacionadas a alguns processos de usinagem. No capítulo anterior,
você estudou as ferramentas manuais e seus processos e agora passará para os processos de
usinagem com máquinas convencionais, envolvendo tipos de máquinas operatrizes, tipos de
ferramentas de corte e seus parâmentros de usinagem.
Você verá que usinagem é um processo que gera superfícies usinadas pela remoção pro-
gressiva de uma quantidade predeterminada de material da peça (cavaco).
Na sequência, serão abordadas as operações com máquinas, como furação, torneamento e
fresamento.
Ao final desta etapa de estudos, você será capaz de identificar as ferramentas envolvidas, os
instrumentos utilizados e as máquinas necessárias para a produção de uma determinada peça.
Com os conhecimentos adquiridos aqui você estará apto a planejar, programar, executar e
controlar os processos de fabricação mecânica, atribuições essenciais desse profissional.
Ao final deste capítulo, você terá subsídios para:
• compreender as atribuições sobre os princípios da usinagem e suas aplicações;
• conhecer os processos e seus parâmetros de corte envolvidos nos processos de usinagem.
Percebeu quanto assunto a esclarecer você tem pela frente? Portanto, dedique-se e vamos
lá!
Tecnologia Aplicada à Usinagem
32
Você sabia que para que todas as operações de usinagem sejam realizadas
com sucesso, deve-se respeitar os parâmetros de corte, fornecidos pelos fabrican-
tes das ferramentas? É verdade! Isso é preciso para que se tenha um bom rendi-
mento de sua usinagem, sem estar comprometendo a vida útil dessas ferramen-
tas. Fique alerta, pois esses parâmetros são diretamente influenciados pelo tipo
de material a ser usinado, pelo material da fabricação da ferramenta e também
pelo tipo de usinagem envolvido no processo.
Além dos parâmetros que influenciam diretamente as operações de usina-
gem, existem outros fatores que podem influenciar tanto nos parâmetros quanto
no resultado final de sua usinagem. São eles: sistema de fixação da ferramenta,
fixação da peça a ser usinada e as condições mecânicas da máquina envolvida no
processo. Lembre-se de que o fluido de corte tem a função de lubrificar e refrige-
rar a peça e a ferramenta durante o processo de usinagem, aumentando a vida
útil da ferramenta. Veja, a seguir, um relato sobre a importância do uso correto
dos parâmetros de corte.
CASOS E RELATOS
3.2.1 Furação
Irwin ([20--?])
Figura 19 - Broca de aço rápido
Photodisk ([20--?])
A broca canhão é uma ferramenta com alto poder de corte em altas profundi-
dades. Essas brocas são indicadas para trabalhos especiais, de furos com alta pro-
fundidade, chegando de 10 a 100 vezes o seu diâmetro, onde não seria possível o
uso de brocas normais. A broca canhão tem duas hastes em hélice, mas somente
uma tem contato de corte, a outra serve de guia e transporte do cavaco. O cavaco
é expulsado por meio do fluido que é injetado pelos furos centrais da broca.
Haste Pinça
Cabeça
Furos de alimentação
de fluido
Luiz Meneghel (2014)
Fuido + cavacos
Peça
A broca temax é uma ferramenta com alto poder de corte, conforme a figura
que você verá a seguir. Essa broca trabalha com insertos intercambiáveis, trazen-
do um bom rendimento e competibilidade no processo de usinagem.
Você sabia que todas as operações de usinagem, para serem realizadas com
sucesso, devem ter seus parâmetros de usinagens respeitados, fornecidos pelos
fabricantes de ferramentas e dos materiais a serem usinados?
Os parâmetros de usinagem são muito importantes tanto no rendimento da
usinagem quanto no acabamento superficial.
Ferro fundido
Ferro fundido
Ferro fundido
C (meio duro) e
(meio macio)
Alumínio
Material
(macio)
(duro)
Latão
Cobre
Velocidade de corte
35 25 22 18 32 50 65 100
(m/min)
Ø da broca Avanço
Rotações Por Minuto (Rpm)
(mm) (mm/rot)
1 0,06 11140 7950 7003 5730 10186 15900 20670 31800
2 0,08 5570 3975 3502 2865 5093 7950 10335 15900
3 0,1 3713 2650 2334 1910 3396 5300 6890 10600
4 0,11 2785 1988 1751 1433 2547 3975 5167 7950
5 0,13 2228 1590 1401 1146 2037 3180 4134 6360
6 0,14 1857 1325 1167 955 1698 2650 3445 5300
7 0,16 1591 1137 1000 819 1455 2271 2953 4542
8 0,18 1392 994 875 716 1273 1987 2583 3975
9 0,19 1238 883 778 637 1132 1767 2298 3534
10 0,2 1114 795 700 573 1019 1590 2067 3180
12 0,24 928 663 584 478 849 1325 1723 2650
14 0,26 796 568 500 409 728 1136 1476 2272
16 0,28 696 497 438 358 637 994 1295 1988
18 0,29 619 442 389 318 566 883 1148 1766
20 0,3 557 398 350 287 509 795 1034 1590
22 0,33 506 361 318 260 463 723 940 1446
24 0,34 464 331 292 239 424 663 861 1326
26 0,36 428 306 269 220 392 612 795 1224
28 0,38 398 284 250 205 364 568 738 1136
30 0,38 371 265 233 191 340 530 689 1060
35 0,38 318 227 200 164 291 454 591 908
40 0,38 279 199 175 143 255 398 517 796
45 0,38 248 177 156 127 226 353 459 706
50 0,38 223 159 140 115 204 318 413 636
Fonte: CNC Mania (2009)
3 Princípios da Usinagem
39
Você sabia que para que todas as operações de usinagem sejam realizadas
com sucesso deve-se respeitar os parâmetros de corte? É verdade! É preciso res-
peitar as fórmulas a seguir, indicadas pelos fabricantes para as ferramentas utili-
zadas para cada processo. Os parâmetros de corte influenciam o tipo de material
a ser usinado, pelo material da ferramenta envolvida no processo e pela operação
de usinagem que está sendo realizada.
Além dessas variáveis, que influenciam diretamente nas operações de usina-
gem, existem outros fatores que podem influenciar nesses parâmetros. Além dos
parâmetros, o sistema de fixação da ferramenta influencia no processo, assim
como o sistema de fixação da peça e fluido de corte utilizado na operação, entre
outros.
VC . 318,31
N=
d
F = N .Fz . Z
im
Tc =
f
Nomenclaturas:
n = Rotação rpm;
f = Avanço de usinagem mm/rot;
Z =Quantidade de insertos;
Tc = Tempo de corte (usinagem) (min);
Tct = Tempo de corte total (somatória de todos os tempos);
im = Comprimento de usinagem; mm.
200
94
100
150
210 . 318,31
N= = 630,614 Rpm
106
200
Tc = . 2 = 1,982 min
201,796
210 . 318,31
N= = 668,451 Rpm
100
150
Tct = . 2 = 1,402 min
213,904
CASOS E RELATOS
Parâmetros de usinagem
Para ser realizada com sucesso uma usinagem, deve-se respeitar os seus
parâmetros de usinagens, fornecidos pelos fabricantes de ferramentas e
dos materiais.
João foi fazer uma usinagem de uma peça com um determinado material
que ele não conhecia, sendo aço SAE N 2711 M (Villares metals). Ele utilizou
os parâmetros incompatíveis para esse material, tendo seu rendimento e a
vida útil da ferramenta prejudicados.
Fique atento para que não aconteça com você o que aconteceu com João!
Lembre-se de que, quando os parâmetros de usinagem não estiverem corretos,
pode haver prejuízo no seu processo.
Recapitulando
Anotações:
Tipos de Máquinas e suas Características
Motomil ([20--?])
kone ([20--?])
Brumagio ([20--?])
CASOS E RELATOS
Agora que você conheceu a história de Pedro, saiba mais sobre o torno hori-
zontal.
Do conteudista (2014)
Figura 28 - Torneamento cônico
Cabeçote
móvel
Indicador
de rotação
Tabela
para rosca
Estrutura
Do conteudista (2014)
Vara
Carro Guias
longitudinal Fuso parte
interna
Figura 29 - Torno horizontal
Tecnologia Aplicada à Usinagem
52
Avental
Carro transversal
Carro superior
Do conteudista (2014)
Figura 31 - Carro superior do torno
Porta-ferramenta
Figura 32 - Porta-ferramenta
Cabeçote móvel
Do conteudista (2014)
Cimhsa ([20-?])
Figura 34 - Torno vertical
Este modelo de torno era muito utilizado antes dos tornos automáticos e re-
cebeu este nome em função do sistema de troca de ferramentas, que lembra o
sistema de giro de um tambor de revólver.
Do conteudista (2014)
GTP ([20--?])
Figura 37 - Torno CNC
Ficou mais claro com a tabela da velocidade de corte, certo? O próximo assun-
to é o anel graduado. Siga atento!
P
A=
N
Sendo:
A = valor de uma divisão do anel graduado (aproximação);
P = passo do fuso;
N = número de divisões do anel graduado.
Observe um exemplo para compreender melhor:
Calcule o valor da divisão de um anel graduado que possui 100 divisões e que
aciona um fuso de passo 5mm, conforme a figura seguinte.
P 5
A= A= = 0,05 mm
N 100
Fique alerta, pois após esse cálculo, você ficará sabendo que cada divisão do
anel graduado tem um valor de 0,05mm, sendo que o anel graduado é aplicado
praticamente em quase todas as máquinas operatrizes da área metal mecânica,
servindo de referência nas operações de usinagem desenvolvidas.
4 Tipos De Máquinas E Suas Características
63
Myriad Pro
Divisões
CASOS E RELATOS
4.8 Fresamento
Fresadora horizontal
Fresadora ferramenteira
Do conteudista (2014)
Fresadora universal
Kone ([20--?])
4.9 Ferramentas
Operatrix ([20--?])
Figura 43 - Fresamento frontal
Do conteudista (2014)
Figura 44 - Fresas cilíndricas
Esta ferramenta ganha este nome por ter o formato de disco, trazendo uma
diversidade de operações no processo de usinagem. Pode ser encontrada com
dentes retos ou cruzados, dependendo da sua aplicação.
Taku89 ([20--?])
Figura 46 - Fresa de disco
Recapitulando
Anotações:
Retificação
Rebolixas ([20--?])
Figura 50 - Rebolos
Dinser ([20--?])
O grão abrasivo é responsável pelo corte da peça que está sendo retificada,
por isso a importância da dressagem com uma ferramenta chamada dressador.
No processo de retificação, essa operação é indispensável, pois possibilita a esta-
bilidade de usinagem. Com a dressagem do rebolo é possível corrigir a planicida-
de da superfície do rebolo, sendo que sua área de corte está em contato com o
material a ser usinado pelo processo de retificação.
Do conteudista (2014)
CASOS E RELATOS
Utilizando o dressador
Paulo estava retificando algumas peças e observou que as medidas esta-
vam com uma variação, e o rebolo apresentava desgaste na sua face, sendo
necessário dressar para que a superfície da face ficasse paralela e afiada.
Com o uso do dressador, Paulo conseguiu um bom rendimento em sua usi-
nagem e uma melhor exatidão nas medidas.
Após essa constatação, o jovem Paulo chegou a uma conclusão: a dressa-
gem do rebolo é fundamental para o processo de retificação.
5.2 Retificadoras
Retificadoras são máquinas que estão preparadas para a usinagem por abra-
são (retificação) de materiais ou peças que se encontram no estado natural ou
tratadas termicamente, por meio de uma ferramenta chamada rebolo. As retifica-
doras podem ser identificadas por meio da movimentação da peça ou movimen-
tação da mesa. Existem retificadoras com movimentos manuais, semiautomáti-
cos e automáticos.
Essas retificadoras podem ser identificadas pelas operações em que estão en-
volvidas: temos a retífica plana, que trabalha com peças de geometrias planas
e as retificadoras cilíndricas, que trabalham com peças cilíndricas em operações
internas e externas, semelhante às operações envolvidas no torneamento. Veja
mais sobre cada uma delas.
Na retificadora plana, a peça pode ser presa diretamente sobre a mesa, com-
pondo uma placa magnética que venha a auxiliar a fixação da peça. Durante a
usinagem, a mesa se desloca em um movimento retilíneo, da direita para a es-
querda e vice-versa, no eixo X da máquina, fazendo com que a peça ultrapasse o
contato com o rebolo em aproximadamente 10mm, lembrando também que há
um deslocamento transversal da mesa no eixo Y da máquina.
Tecnologia Aplicada à Usinagem
80
Do conteudista (2014)
Figura 53 - Retificadora plana
Na retificadora cilíndrica universal, a peça pode ser fixada por meio de uma
placa universal 3 castanhas, placa com 4 castanhas, deslocamento independente,
placa magnética e também com placa lisa, com arrastadores, em que essas ga-
nham um movimento de rotação. Esse tipo de retificadora tem uma particularida-
de: as placas com arrastadores são aplicadas em fixação de peça entre placa e pon
ta ou entre pontas, em que algumas operações especiais precisam ser realizadas.
5 Retificação
81
Wess ([20--?])
Figura 54 - Retificadora cilíndrica universal
Recapitulando
Anotações:
Referências
CAVACO, Marco Antonio Martins. Metrologia – parte lll. Florianópolis: LabMetro, UFSC, 2002.
Disponível em: <http://www.demec.ufmg.br/disciplinas/ema092/Documentos/APOSTILA_PARTE_
II.pdf>. Acesso em: 28 fev. 2014.
CNC MANIA. Disponível em: <http://www.cncmania.com.br/site/>. Acesso em: 20 jan. 2014.
GORDO, N.; FERREIRA, J. Mecânica 1: elementos de máquina. São Paulo, SP: Globo, 1996a. (Telecurso
2000).
MUNHATO, Sidnei Antônio; OLIVEIRA, Sílvio Luís Martins de; FERNANDES Tomas Walderramas;
MELLO, Marinilzes Moradillo. Mecânica 3: processos de fabricação. São Paulo, SP: Globo, 1996b.
STARRETT. Disponível em: <http://www.starrett.com.br/noticias/arquivo-2012.
asp?id=118&titulo=Ampla-variedade-em-Ferramentas-de-Precisao-para-profissionais-na-
Formobile-2012>. Acesso: 27 jan. 2014.
VENSON, Ivan. Abrasivos. Disponível em: <http://www.madeira.ufpr.br/disciplinasivan/
processoscorte_arquivos/Abrasivos.pdf>. Acesso em: 20 mar. 2014.
Minicurrículo do Autor
Donizete Aparecido Viana é especialista em Teconologia da Usinagem pela Sociesc e possui
mestrado incompleto em Engenharia Mecânica pela Sociesc. É tecnólogo em Fabricação Mecâ-
nica pela Sociesc, atuando nas áreas de ferramentaria como Retificador, Fresador Convencional,
Fresador CNC, Operador de Eletroerosão e Professor de Ensino Superior e Técnico nas disciplinas
de processo de usinagem em geral. Possui cursos profissionalizantes nas áreas de tecnologia me-
cânica, leitura e interpretação de desenho mecânico, desenho auxiliar de mecânico, torno me-
cânico, operador de eletroerosão, retificador, Cimatron Versão 10.6 e 11, segurança do trabalho,
AutoCad, entre outros.
Índice
D
Desempeno 5, 7, 17, 18, 28, 87
F
Ferramentas Manuais 7, 9, 11, 28, 31, 87
Fresamento 6, 7, 8, 31, 33, 45, 63, 67, 70, 71, 73, 87
Furação 5, 7, 31, 33, 35, 36, 45, 48, 49, 87
Furadeiras 5, 7, 9, 45, 46, 47, 48, 73, 87
L
Limagem 7, 11, 87
P
Parâmetros de Usinagem 9, 37, 41, 42, 45, 50, 71, 87
R
Retificador 85, 87
S
Serra 5, 7, 9, 24, 25, 26, 28, 87
T
Torno 5, 7, 9, 48, 49, 50, 51, 53, 56, 57, 58, 59, 60, 62, 71, 73, 85, 87
Traçagem 7, 9, 15, 16, 17, 19, 20, 28, 29, 87
U
Usinagem 7, 9, 11, 14, 15, 19, 23, 26, 27, 28, 29, 31, 32, 33, 36, 37, 39, 40, 41, 42, 45, 48, 49, 50, 51,
52, 53, 54, 56, 57, 58, 59, 61, 62, 63, 64, 66, 67, 68, 69, 71, 73, 75, 76, 77, 79, 85, 87
SENAI - DN
Unidade de Educação Profissional e Tecnológica – UNIEP
Waldemir Amaro
Gerente
Selma Kovalski
Coordenação do Desenvolvimento dos Livros no Departamento Regional
Maycon Cim
Coordenação do Núcleo de Assessoria e Consultoria em Educação
Gisele Umbelino
Coordenação de Desenvolvimento de Recursos Didáticos
Daiana Silva
Design Educacional
Diego Fernandes
Ilustrações, Tratamento de Imagens
Jaqueline Tartari
Contextuar
Revisão Ortográfica e Gramatical
Antenor Silva
Revisão Técnica
i-Comunicação
Projeto Gráfico