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MINISTÉRIO PÚBLICO
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Turma 01. MINISTÉRIO PÚBLICO
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CONTROLE DE METAS - SEMANA 01
dia matéria tema feito?
DOM SIMULADO
____/30
2
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SEMANA 01
CESPE FCC
SEGUNDO TEMA MAIS QUINTO TEMA MAIS
COBRADO COBRADO
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Como o tema é cobrado?
Direito Constitucional é a matéria mais importante no âmbito dos concursos de Ministério Público.
Em ordem de prioridade, estão: Direito Constitucional, Direito Processual Penal, Direito Administrativo
e Direito Penal. Nessa organização, não foi contabilizado Direito Difusos e Coletivos como uma matéria
em si, uma vez que iremos estudar os temas referentes a ela em suas matérias específicas.
Há de se ressaltar ainda a matéria de Direito Processual Civil, que, em função do Novo Código, não conta
com um alto quantitativo de questões, mas possui um grande peso para os estudos da Carreira. Não só o
que consta no Código em si, mas também nas legislações extravagantes, que formam um arcabouço
processualista.
No tema de hoje (Funções Essenciais à Justiça), a recomendação é A LEITURA COMPLETA dos artigos 127
a 135 da CF. Isso ocorrerá sempre que o tema não for tão extenso e/ou quase todos os artigos já tiverem
sido cobrados.
Comentários casuais:
A CESPE possui como principal fonte no tema: a jurisprudência. O que não foge ao padrão já
conhecido da banca. Entretanto, a letra da CF é bastante explorada também, principalmente no
que diz respeito aos artigos referentes às garantias e vedações do MP. Outro ponto bastante
cobrado são os princípios institucionais da carreira. É muito importante saber bem sobre cada
princípio institucional.
PRINCÍPIOS INSTITUCIONAIS
MINISTÉRIO PÚBLICO DEFENSORIA PÚBLICA
Unidade
Indivisibilidade
Independência funcional
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A referida banca também gosta de explorar o CNMP, tanto a sua composição, quanto a sua
competência.
CNMP
14 ministros, com mandato de 2 anos, admitida 1 recondução
PGR 4 MPU 3 MPE COTA JUDICIÁRIO COTA ADV COTA
(preside) CIDADÃO
STF indica 1 2 advogados indicados 1 cidadão indicado
pelo CFOAB pela CD
STJ indica 1 1 cidadão indicado
pela SF
A banca CESPE demonstrou preferência pelos seguintes artigos: artigo 127, §1º e art.128, § 5º, I,
da CF.
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Nas últimas provas do MP/TO 2022 e MP/SC 2021, foi explorada a letra da lei da Constituição e a
jurisprudência sobre o tema. Inclusive, julgados do STJ em Teses.
Jurisprudência em Teses do STJ
EDIÇÃO N. 19: PROCESSO COLETIVO I - LEGITIMIDADE
1) O Ministério Público tem legitimidade para atuar em defesa dos direitos difusos, coletivos e individuais
homogêneos dos consumidores.
2) O Ministério Público tem legitimidade para ajuizar ação civil pública visando tutelar direitos dos consumidores
relativos a serviços públicos.
Súmula 601 do STJ: O Ministério Público tem legitimidade ativa para atuar na defesa de direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos
dos consumidores, ainda que decorrentes da prestação de serviço público. CESPE 2021 MP/AP
3) O Ministério Público tem legitimidade para ajuizar ação civil pública com o objetivo de assegurar os interesses
individuais indisponíveis, difusos ou coletivos em relação à infância, à adolescência e aos idosos, mesmo quando
a ação vise à tutela de pessoa individualmente considerada.
4) O Ministério Público tem legitimidade para ajuizar ação civil pública com o objetivo de assegurar assistência
médica e odontológica à comunidade indígena, em razão da natureza indisponível dos bens jurídicos
salvaguardados e o status de hipervulnerabilidade dos sujeitos tutelados.
5) O Ministério Público tem legitimidade para ajuizar ação civil pública com o objetivo de assegurar os interesses
individuais indisponíveis, difusos ou coletivos em relação às pessoas desprovidas de recursos financeiros, mesmo
quando a ação vise à tutela de pessoa individualmente considerada.
6) O Ministério Público tem legitimidade para ajuizar ação civil pública em defesa de interesses e direitos
individuais homogêneos pertencentes a consumidores decorrentes de contratos de cessão e concessão do uso
de jazigos em cemitérios.
7) O Ministério Público tem legitimidade para ajuizar ação civil pública com o fim de impedir a cobrança abusiva
de mensalidades escolares.
Súmula 643 do STF: O Ministério Público tem legitimidade para promover ação civil pública cujo fundamento seja a ilegalidade de reajuste
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9) O Ministério Público tem legitimidade para ajuizar ação civil pública objetivando a cessação dos jogos de azar.
10) O Ministério Público tem legitimidade para propor ação civil pública em defesa do patrimônio público.
(Súmula n. 329/STJ)
11) O Ministério Público tem legitimidade para propor ação civil pública objetivando o fornecimento de
medicamentos e tratamentos médicos, a fim de tutelar o direito à saúde e à vida. CESPE 2021 MP/AP
12) O Ministério Público tem legitimidade para propor ação civil pública em defesa dos interesses de mutuários
do Sistema Financeiro da Habitação, visto que presente o relevante interesse social da matéria.
13) A Súmula 470 do STJ foi cancelada. O Plenário do STF decidiu que o Ministério Público tem legitimidade para defender contratantes do
seguro obrigatório DPVAT (RE 631.111/GO, Rel. Min. Teori Zavascki, julgado em 06 e 07/08/2014. Repercussão Geral). Por essa razão, o STJ
cancelou a súmula 470 (REsp 858.056/GO).
14) O Ministério Público tem legitimidade para propor ação civil pública com o objetivo de anular concurso
realizado sem a observância dos princípios estabelecidos na Constituição Federal.
8) O Ministério Público Estadual não tem legitimidade para ajuizar ação civil pública objetivando defesa de bem
da União, por se tratar de atribuição do Ministério Público Federal. CESPE 2021 MP/SC
Súmula 734 do STF: Não cabe reclamação quando já houver transitado em julgado o ato judicial que se
alega tenha desrespeitado decisão do Supremo Tribunal Federal.
Súmula 329 do STJ: O Ministério Público tem legitimidade para propor ação civil pública em defesa do
patrimônio público.
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Súmula 601 do STJ: O Ministério Público tem legitimidade ativa para atuar na defesa de direitos difusos,
coletivos e individuais homogêneos dos consumidores, ainda que decorrentes da prestação de serviço
público.
A banca FCC também gosta de explorar o CNMP. Aqui também fica a observação para o estudo
das garantias, vedações e princípios institucionais, temas de relevância para as duas bancas.
A FCC repetiu a cobrança dos seguintes artigos: artigo 127, caput e art. 130-A da CF.
Os campeões de cobrança:
Artigo 127, §1º, da CF. A banca CESPE repetiu a cobrança no MPE/SE (2022)!
Artigo 128, §5º, I, da CF.
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INÍCIO DA META DO DIA
Estão listados abaixo os artigos que foram cobrados em provas. Aqueles que já tiveram cobrança
repetida estão destacados com a cor diferente e (+) ao lado.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
ARTIGOS COM BASE EM INCIDÊNCIA EM PROVAS
ART 21, XIII ART 128, §5º, II, a ART 129, §2º
ART 21, XIV ART 128, §5º, II, b ART 129, §3º
ART 127, caput (+) ART 128, §5º, II, c ART 129, §4º
ART 127, §1º (+) ART 128, §5º, II, d ART 130
ART 127, §2º (+) ART 128, §5º, II, e (+) ART 130-A (+)
ART 127, §3º (+) ART 128, §5º, II, f ART 130-A, §2º (+)
ART 128, I, a (+) ART 128, §6º (+) ART 130-A, §2º, III (+)
ART 128, I, b (+) ART 129, caput (+) ART 130-A, §2º, IV (+)
ART 128, I, d (+) ART 129, II (+) ART 130-A, §3º (+)
ART 128, II (+) ART 129, III (+) ART 131, caput (+)
ART 128, §2º ART 129, V (+) ART 134, caput (+)
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OUTROS ARTIGOS JÁ COBRADOS EM QUESTÕES NO TEMA
ART 5º ART 15
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CESPE FCC
SEGUNDO TEMA MAIS QUINTO TEMA MAIS
COBRADO COBRADO
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Como o tema é cobrado?
Em Direito Processual Civil, dois serão os temas estudados na Turma 01 da Mentoria: Legislação
Extravagante e Recursos.
Recursos é um dos temas mais importantes na seara processualista. Por estar no final do Código, mesmo
sabendo da importância, por vezes, o aluno negligencia. Não faça isso. Priorize esse tema.
Aqui você tem que entregar todas as suas forças. Isso nos dá mais de uma questão garantida na prova.
É perceptível que Recursos é uma dificuldade para muitos alunos. Por isso, destrave com atenção e
paciência na leitura da lei seca. A banca quer saber os detalhes da letra da lei.
Embora seja uma matéria muito importante, Processo Civil é muito legalista.
Comentários casuais:
A banca CESPE demonstrou preferência pelo artigo 997 do CPC. Mantendo o seu padrão, as
questões exploram farta jurisprudência. Reiteradas cobranças de enunciados do Fórum
Permanente de Processualistas Civis.
Outro ponto que merece destaque é a cobrança de princípios e classificações doutrinárias (Ex.:
caiu o princípio da unirrecorribilidade, o qual comporta exceções, nas provas do MP/RR e MP/TO).
PRINCÍPIOS RECURSAIS
PRINCÍPIO DA O princípio da taxatividade impede que as partes, ainda que de comum acordo, criem recursos
TAXATIVIDADE não previstos pelo ordenamento processual. Mesmo com a permissão de um acordo
procedimental previsto no art. 190 do Novo CPC não é possível que tal acordo tenha como objeto
a criação de um recurso não presente no rol legal (NEVES. Daniel Amorim Assumpção).
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PRINCÍPIO DA Pelo princípio da singularidade ou unirrecorribilidade, afirma-se que só se admite uma espécie
SINGULARIDADE OU recursal como meio de impugnação de cada decisão judicial, mostrando-se defeso interpor
UNIRRECORRIBILIDADE sucessiva ou concomitantemente duas espécies recursais contra a mesma decisão.
PRINCÍPIO O elemento volitivo dos recursos guarda pertinência com o princípio da voluntariedade, pelo qual
DA VOLUNTARIEDADE a existência do recurso depende da vontade do interessado.
As possibilidades de desistência do recurso e de renúncia ao direito de recorrer derivam do
princípio em análise.
DIALETICIDADE A dialeticidade está atrelada ao elemento descritivo do recurso; este deve se reportar à decisão
recorrida, “dialogando” com ela e apontando-se, ao órgão julgador, as razões de reforma.
PRINCÍPIO DA Efetivamente, não foi previsto de maneira expressa pelo atual diploma adjetivo – o que não
FUNGIBILIDADE significa, contudo, que tenha perdido aplicabilidade. Este, aliás, o enunciado 104 do Fórum
Permanente de Processualistas Civis: “O princípio da fungibilidade recursal é compatível com o CPC
e alcança todos os recursos, sendo aplicável de ofício”. Na jurisprudência, talvez um dos casos mais
conhecidos (e correntes) seja o do recebimento de embargos de declaração como agravo interno,
notadamente pelo STJ e pelo STF (STF. 1ª Turma. AgR-ED RE 650.447/SC, rel. Min. Alexandre de
Moraes, j. 15.02.2019).
PRINCÍPIO DA Existe certa discussão se o princípio é aplicável ao processo civil. Todavia, a doutrina é uníssona a
REFORMATIO IN PEJUS reconhecer a sua ocorrência (ainda que como exceção) quando do efeito translativo dos recursos.
Basta se imaginar a situação de ação de indenização por danos morais julgada procedente em
primeiro grau, cujo valor indenizatório mínimo foi objeto de recurso pela parte autora e na qual,
posteriormente, em sede de apelação, reconheceu-se a prescrição da pretensão em virtude do
efeito translativo do recurso. Em havendo hipóteses em que o princípio não se aplica.
É possível destacar também a grande cobrança sobre a atuação recursal do MP, principalmente
quando atua como custos legis. Por exemplo, houve a assertiva afirmando que o MP pode desistir
de recurso que interpuser na qualidade de fiscal da lei, já que não há no processo civil a mesma
vedação que há no processo penal (Art. 576 do CPP- o Ministério Público não poderá desistir de
recurso que haja interposto).
Outra informação importante que foi objeto de cobrança: o reconhecimento expresso da sentença
pela parte não impede o recurso de apelação do MP na qualidade de custos legis.
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Um tema que ganhou destaque para a banca foi o Reexame Necessário (sua natureza e se é
possível reformatio in pejus).
Na prova do MPE/PA 2023, a banca cobrou todo o dispositivo do artigo 942 do CPC, além do artigo
1.015, II do CPC.
INCIDÊNCIA (A-A-A)
Atenção! O CPC não delimita o quando o resultado for a rescisão quando houver reforma da
conteúdo da apelação para a aplicação da sentença, devendo, nesse caso, decisão que julgar
da técnica seu prosseguimento ocorrer em parcialmente o mérito
órgão de maior composição
Atenção! Na PGM Recife
previsto no regimento interno
(2022), a CESPE cobrou a
hipótese de cabimento
acima.
Nestes casos, o julgamento terá prosseguimento em sessão a ser designada com a presença de outros
julgadores, que serão convocados nos termos previamente definidos no regimento interno, em número
suficiente para garantir a possibilidade de inversão do resultado inicial, assegurado às partes e a eventuais
terceiros o direito de sustentar oralmente suas razões perante os novos julgadores.
Sendo possível, o prosseguimento do julgamento dar-se-á na mesma sessão, colhendo-se os votos de outros
julgadores que porventura componham o órgão colegiado.
Os julgadores que já tiverem votado poderão rever seus votos por ocasião do prosseguimento do
julgamento.
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A banca cobrou as seguintes súmulas:
Súmula 7 do STJ: A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial.
Cobrança repetida:
Súmula 45 do STJ: No reexame necessário, é defeso, ao tribunal, agravar a condenação imposta à Fazenda
Pública.
Súmula 345 do STJ: São devidos honorários advocatícios pela Fazenda Pública nas execuções individuais
de sentença proferida em ações coletivas, ainda que não embargadas.
Súmula 634 do STF: Não compete ao Supremo Tribunal Federal conceder medida cautelar para dar efeito
suspensivo a recurso extraordinário que ainda não foi objeto de juízo de admissibilidade na origem.
A banca FCC as questões foram altamente legalistas. A banca demonstrou preferência pelos
artigos 996 e 997 do CPC.
SUBSTITUTIVO Consiste no fato de o julgamento recursal substituir a decisão recorrida no que tiver
sido objeto de recurso.
1
MADRUGA, Eduardo. MOUZALAS, Rinaldo. TERCEIRO NETO, João Otávio. Processo Civil. Vol. Único. Salvador: Juspodivm,
2020. P. 1366 a 1373.
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RESCINDENTE Ocorre quando o julgamento proferido em sede recursal não substitui diretamente
a decisão anterior, mas a anula e determina que outra decisão seja proferida em
substituição à recorrida.
EXPANSIVO Acontece quando a decisão que julga o recurso atinge pessoas diversas do
recorrente (efeito expansivo subjetivo) ou atos processuais diversos daqueles
tratados no recurso (efeito expansivo objetivo).
REGRESSIVO Este efeito autoriza que o órgão a quo, diante da interposição do recurso, reveja a
sua decisão.
Os campeões de cobrança:
Artigo 997 do CPC
Artigo 1.010, §3º, do CPC.
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INÍCIO DA META DO DIA
Estão listados abaixo os artigos que foram cobrados em provas. Aqueles que já tiveram cobrança
repetida estão destacados com a cor diferente e (+) ao lado.
ART 998, caput (+) ART 1.013, §3º (+) ART 1.035, §3º
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OUTROS ARTIGOS JÁ COBRADOS EM QUESTÕES NO TEMA
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CESPE FCC
PRIMEIRO TEMA MAIS SEGUNDO TEMA MAIS
COBRADO COBRADO
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Como o tema é cobrado?
O tema do dia (Obrigação Tributária) é um tema recorrente em várias carreiras. É a base do CTN.
Na carreira de MP, é o primeiro mais cobrado pela banca CESPE e o segundo para a FCC.
É importante considerarmos que é extremamente legalista para as duas bancas analisadas e não exige
tanto esforço para a compreensão. Quase 100% das questões são respondidas com base na letra da lei.
Quanto ao Código Tributário Nacional, cumpre destacar que este é importante basicamente a partir do
artigo 96. Foque a partir desses artigos quando for estudar a matéria de Direito Tributário. Boa parte das
questões possui base nesse diploma legal.
Comentários casuais:
A banca CESPE cobrou pouca doutrina e jurisprudência. Foram pouquíssimas assertivas com base
nessas fontes e sempre estavam conciliadas com outra assertiva com embasamento legal.
A banca tem preferência pelo subtema Responsabilidade Tributária, que em alguns materiais e
doutrina é tratado no estudo como um tema a parte, mas pela legislação está no Título de
Obrigação Tributária.
A banca repetiu a cobrança do tema Substituição Tributária. Assim, vale a dedicação a esse tema
mais doutrinário e que possui como respaldo legal o artigo 150, parágrafo 7º, da CF. Assim como
o artigo 1º, III, V e o artigo 11 da Lei 8137/1990 (Lei de Crimes Tributários) estiveram presentes
em cobranças de questões do tema.
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A banca FCC concentrou sua cobrança nos temas Substituição Tributária e Responsabilidade. Se
você estiver se dedicando a essa banca, saiba que são temas de predileção para ela.
A letra da lei continuou sendo a fonte mais importante para a resolução de questões.
Leandro Paulsen cita em sua Ocorre nos casos em que as pessoas Ocorre nos casos em que as pessoas
obra a substituição simultânea, ocupantes das posições posteriores das ocupantes das posições anteriores
cadeias de produção e circulação são
quando a retenção deve ocorrer nas cadeias de produção são
substituídas, no dever de pagar tributo, por
por ocasião da ocorrência do substituídas, no dever de pagar o
aquelas que ocupam as posições anteriores.
fato gerador e o pagamento tributo, por aquelas que ocupam
Neste caso, o cálculo do tributo é feito por
posições posteriores nessas
meio de um arbitramento, pois não há
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logo em seguida, no prazo que certeza do valor exato de uma operação mesmas cadeias. Neste caso, ocorre
for estipulado pela legislação futura (havendo pagamento antecipado). O diferimento do pagamento.
montante é definido mediante a aplicação
do regime de valor agregado. A substituição
tributária progressiva é prevista na própria
CF/88: Art. 150, § 7º.
no momento do surgimento da obrigação, determinada pessoa figura como sujeito passivo, contudo, num momento
posterior, um evento definido em lei causa a modificação da pessoa que ocupa o polo passivo da obrigação, surgindo,
assim, a figura do responsável, conforme definida em lei.
A sucessão alcança os fatos geradores Aqui, os terceiros responsabilizados Salvo disposição de lei em contrário,
anteriores à sucessão, são pessoas que, em determinadas consiste na responsabilização pela
circunstâncias, falharam no
independentemente da data em que prática de infrações,
cumprimento de um dever legal de
foram constituídos. independentemente da intenção do
gestão ou vigilância do patrimônio do
agente.
contribuinte.
Nas hipóteses do art.134 do CTN, os
terceiros atuaram de maneira regular,
sem agressão à lei, ao contrato social
ou aos estatutos.
Já nas hipóteses do art.135 do CTN,
existe, de fato, atuação irregular por
parte do terceiro.
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Quanto à RESPONSABILIDADE POR SUCESSÃO, diante da confusão de muitos artigos e da nítida
importância do tema nas provas da banca CESPE, elaboramos os seguintes esquemas para facilitar
o seu estudo:
Art. 130 do CTN. Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a
posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, ou a
contribuições de melhoria, subrogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a prova
de sua quitação.
RESPONSABILIDADE PESSOAL
SUCESSOR A QUALQUE TÍTULO E tributos devidos pelo de cujus até a data da partilha ou adjudicação, limitada
CÔNJUGE MEEIRO esta responsabilidade ao montante do quinhão do legado ou da meação
Atenção! Para fins de provas objetivas, prevalece que, na sucessão causa mortis, estão abrangidas as multas moratórias
(STJ, REsp 292222), mas não as sancionatórias/punitivas. A hipótese não se confunde com o caso da súmula 554 do STJ,
que prevê a responsabilidade por sucessão empresarial quanto às multas moratórias e às punitivas.
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Art. 132 do CTN. A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou incorporação de outra ou
em outra é responsável pelos tributos devidos até à data do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas,
transformadas ou incorporadas.
SUCESSÃO NO CASO DE EXTINÇÃO DA Quando a exploração da respectiva atividade seja continuada por qualquer
PESSOA JURÍDICA (P. único) sócio remanescente, ou seu espólio, sob a mesma ou outra razão social, ou sob
firma individual.
Art. 133 do CTN. A pessoa natural ou jurídica de direito privado (adquirente/sucessor) que adquirir de outra, por
qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva
exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao
fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até à data do ato:
§ 1º Ausência de sucessão (ou seja, o adquirente não responde) na hipótese de alienação judicial:
I – em processo de falência;
II – de filial ou unidade produtiva isolada, em processo de recuperação judicial
§ 2º Não se aplica o disposto no § 1º deste artigo quando o adquirente for (ou seja, mesmo em caso de falência ou
recuperação judicial):
I – sócio da sociedade falida ou em recuperação judicial, ou sociedade controlada pelo devedor falido ou em recuperação
judicial;
II – parente, em linha reta ou colateral até o 4º (quarto) grau, consangüíneo ou afim, do devedor falido ou em recuperação
judicial ou de qualquer de seus sócios; ou
III – identificado como agente do falido ou do devedor em recuperação judicial com o objetivo de fraudar a sucessão
tributária.
§ 3º Em processo da falência, o produto da alienação judicial de empresa, filial ou unidade produtiva isolada permanecerá
em conta de depósito à disposição do juízo de falência pelo prazo de 1 (um) ano, contado da data de alienação, somente
podendo ser utilizado para o pagamento de créditos extraconcursais ou de créditos que preferem ao tributário.
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RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA
Art. 134 do CTN. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte,
respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis:
TABELIÃES, ESCRIVÃES E DEMAIS tributos devidos sobre os atos praticados por eles, ou perante eles, em razão do
SERVENTUÁRIOS DE OFÍCIO seu ofício
Parágrafo único. O disposto neste artigo só se aplica, em matéria de penalidades, às de caráter moratório.
RESPONSABILIDADE PESSOAL
Art. 135 do CTN. São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes de
atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos:
Por fim, confira as tabelas sobre os casos de RESPONSABILIDADE POR INFRAÇÕES previstos no
CTN:
Art. 136. Salvo disposição de lei em contrário, a responsabilidade por infrações da legislação tributária independe da
intenção do agente ou do responsável e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato.
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I – quanto às infrações conceituadas por lei como crimes ou salvo quando praticadas no exercício regular de
contravenções administração, mandato, função, cargo ou emprego,
ou no cumprimento de ordem expressa emitida por
quem de direito;
Art. 138. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do
pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade
administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.
Parágrafo único. Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de qualquer procedimento
administrativo ou medida de fiscalização, relacionados com a infração.
A FCC repetiu a cobrança dos seguintes artigos: artigo 135, art. 136 e art. 138 do CTN.
O artigo 50 do CC, que trata da desconsideração da personalidade jurídica, foi cobrado pela banca.
Assim como o artigo 1º, III, da Lei 8137/1990 (Lei de Crimes Tributários) esteve presente em
cobranças de questões do tema.
O artigo 150, § 7º, da CF, que trata de Substituição Tributária, foi cobrado pelas duas bancas.
Os campeões de cobrança
Artigo 113 do CTN.
Artigo 135 do CTN.
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INÍCIO DA META DO DIA
Estão listados abaixo os artigos que foram cobrados em provas. Aqueles que já tiveram cobrança
repetida estão destacados com a cor diferente e (+) ao lado.
ART 113, caput (+) ART 121, p. único, II (+) ART 130, p. único
ART 113, §2º (+) ART 123 (+) ART 131 III
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OUTROS ARTIGOS JÁ COBRADOS EM QUESTÕES NO TEMA
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
ARTIGOS COM BASE EM INCIDÊNCIA EM PROVAS
CÓDIGO CIVIL
ARTIGOS COM BASE EM INCIDÊNCIA EM PROVAS
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CESPE FCC
PRIMEIRO TEMA MAIS SEGUNDO TEMA MAIS
COBRADO COBRADO
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Como o tema é cobrado?
Em ordem de importância para a carreira, o Direito Consumidor é a matéria que vem logo em seguida de
Direito Tributário.
O tema do dia (Ações Coletivas na Defesa do Consumidor) inaugura um dos temais mais importantes na
matéria.
Comentários casuais:
A banca CESPE balanceia suas questões entre jurisprudência e letra de lei. Porém, há maior
Incidência da letra de lei do CDC. A banca demonstrou preferência pelos seguintes artigos: artigo
81, art. 82 e art. 104 do CDC.
A maior cobrança está em dispositivos que trazem a atuação do MP na defesa dos direitos
coletivos.
Atenção! O instituto Flui Recovery (reparação fluida), previsto no art. 100 do CDC, que possui
origem no direito norte americano, caiu mais de uma vez.
Por fim, é importante saber diferenciar bem os conceitos previstos no artigo 81. A banca CESPE
gosta de cobrar, trocando os conceitos.
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A banca cobrou ainda as seguintes súmulas do STJ:
Súmula 601 do STJ: O Ministério Público tem legitimidade ativa para atuar na defesa de direitos difusos,
coletivos e individuais homogêneos dos consumidores, ainda que decorrentes da prestação de serviço
público.
Súmula 608 do STJ: Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano de saúde, salvo
os administrados por entidades de autogestão.
Já a banca FCC, em suas questões são extremamente legalistas. A banca demonstrou preferência
pelos artigos 81 e 82 do CDC.
Há cobrança em maior número de dispositivos que trazem a atuação do MP na defesa dos direitos
coletivos.
Súmula 597 do STJ: A cláusula contratual de plano de saúde que prevê carência para utilização dos
serviços de assistência médica nas situações de emergência ou de urgência é considerada abusiva se
ultrapassado o prazo máximo de 24 horas contado da data da contratação.
Súmula 602 do STJ: O Código de Defesa do Consumidor é aplicável aos empreendimentos habitacionais
promovidos pelas sociedades cooperativas.
Os campeões de cobrança:
Artigo 81 do CDC.
Artigo 82 do CDC.
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INÍCIO DA META DO DIA
Estão listados abaixo os artigos que foram cobrados em provas. Aqueles que já tiveram cobrança
repetida estão destacados com a cor diferente e (+) ao lado.
ART 3º, §1º ART 84, §1º ART 103, III (+)
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OUTROS ARTIGOS JÁ COBRADOS EM QUESTÕES NO TEMA
ART 82
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CESPE FCC
QUINTO TEMA MAIS TERCEIRO TEMA MAIS
COBRADO COBRADO
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Como o tema é cobrado?
É um tema que está sempre muito em voga, está sempre presente na jurisprudência, principalmente do
STJ, e nas questões em prova.
Recentemente o tema passou por uma grande inovação legislativa que potencializou a sua atualidade!
Inclusive, com muita reação legislativa à jurisprudência consolidada.
O tema é quase que absolutamente jurisprudencial e legal. Hoje, em função da recente alteração
legislativa, é muito mais legalista!
Comentários casuais:
De início, cabe um destaque muito relevante: recentemente (2022), inclusive, após a alteração
legislativa, o Superior Tribunal de Justiça lançou 2 novas edições exatamente sobre Improbidade
Administrativa. Isso é uma aposta de prova total!!
Edição 188 (https://scon.stj.jus.br/SCON/jt/toc.jsp?edicao=EDI%C7%C3O%20N.%20188:%20IMPROBIDADE%20ADMINISTRATIVA%20V)
Edição 187
(https://scon.stj.jus.br/SCON/jt/toc.jsp?edicao=EDI%C7%C3O%20N.%20187:%20IMPROBIDADE%20ADMINISTRATIVA%20IV)
A CESPE demonstrou preferência pelos seguintes artigos: artigo 1º, art. 2º, art. 3º, art. 11, art. 17,
art. 20 e art. 23 da Lei 8429/1992.
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A banca também gosta bastante de trazer um caso e perguntar de qual espécie de improbidade
se trata. Portanto, é crucial a leitura atenta e frequente dos artigos 9º, 10 e 11 da Lei. Observem
principalmente os verbos referentes aos atos. Atentem-se também para o artigo 12 da LIA. É
importante saber quais sanções são aplicáveis para cada tipo de improbidade.
Tenham bastante atenção com relação aos artigos que tragam disposições sobre a atuação do
Ministério Público na Ação de Improbidade. A banca gosta de cobrá-los. Sempre que virem a
palavra “Ministério Público”, destaquem bem na Lei.
A banca CESPE, cobrou no MPE/PA 2023, o informativo 1.065 do STF, no qual aduz que: "A nova
Lei 14.230/2021 aplica-se aos atos de improbidade administrativa culposos praticados na vigência
do texto anterior, porém sem condenação transitada em julgado, em virtude da revogação
expressa do tipo culposo, devendo o juízo competente analisar eventual dolo por parte do agente."
Na prova do MPE/SE 2022, a banca CESPE, cobrou os artigos advindos da Lei 14.230/2021: art. 1º,
§1º, art. 3º, §§1º e 2º, art. 11, §4º e art. 16, §7º.
A FCC é bastante legalista nas questões de improbidade. Não traz tanta jurisprudência como a
banca CESPE, mas explora as minúcias da lei. Portanto, para resolver as questões da banca, é
muito importante a leitura atenta dos artigos, principalmente aqueles que digam respeito à
atuação do Ministério Público.
A FCC repetiu a cobrança dos seguintes artigos: artigo 3º, art. 8º, art. 9º, I e art. 12 da Lei
8429/1992.
A banca também gosta bastante de explorar as sanções aplicáveis aos atos de improbidade. Gosta
de perguntar se as sanções são aplicáveis isolada ou cumulativamente, de modo que aborda
bastante o artigo 12 da lei.
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As questões também cobram as espécies de improbidade, de modo que a leitura atenta dos artigos
9º, 10 e 11 é fundamental. É muito importante ir pra prova sabendo quais atos se encaixam em
cada espécie de improbidade. Para tanto, usem os verbos para memorizar cada sequência. No
material, há explicação sobre esses detalhes.
Os campeões de cobrança:
Artigo 12 da Lei nº 8429/1992.
Artigo 20 da Lei nº 8429/1992.
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INÍCIO DA META DO DIA
Estão listados abaixo os artigos que foram cobrados em provas. Aqueles que já tiveram cobrança
repetida estão destacados com a cor diferente e (+) ao lado.
ART 1º, §1º ART 10, VIII (+) ART 16, §7º
ART 9º, III ART 13, §2º ART 20, caput (+)
ART 9º, IV ART 14, caput (+) ART 20, §1º (+)
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