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Turma 01.

MINISTÉRIO PÚBLICO
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Turma 01. MINISTÉRIO PÚBLICO
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CONTROLE DE METAS - SEMANA 01
dia matéria tema feito?

SEG CONSTITUCIONAL LEI SECA


FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA

TER PROCESSO CIVIL LEI SECA


RECURSOS

QUA TRIBUTÁRIO LEI SECA


OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA

QUI CONSUMIDOR LEI SECA


AÇÕES COLETIVAS NA DEFESA DO
CONSUMIDOR

SEX ADMINISTRATIVO LEI SECA


IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

SÁB ADMINISTRATIVO LEI SECA


IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

DOM SIMULADO
____/30

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SEMANA 01

DIA 01 – DIREITO CONSTITUCIONAL

TEMA DO DIA: FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA

INCIDÊNCIA DE COBRANÇA NO TEMA

CESPE FCC
SEGUNDO TEMA MAIS QUINTO TEMA MAIS
COBRADO COBRADO

ARTIGOS REFERENTES AO TEMA:


Art. 127 ao 135 da CF.

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Como o tema é cobrado?

Direito Constitucional é a matéria mais importante no âmbito dos concursos de Ministério Público.

Em ordem de prioridade, estão: Direito Constitucional, Direito Processual Penal, Direito Administrativo
e Direito Penal. Nessa organização, não foi contabilizado Direito Difusos e Coletivos como uma matéria
em si, uma vez que iremos estudar os temas referentes a ela em suas matérias específicas.

Há de se ressaltar ainda a matéria de Direito Processual Civil, que, em função do Novo Código, não conta
com um alto quantitativo de questões, mas possui um grande peso para os estudos da Carreira. Não só o
que consta no Código em si, mas também nas legislações extravagantes, que formam um arcabouço
processualista.

No tema de hoje (Funções Essenciais à Justiça), a recomendação é A LEITURA COMPLETA dos artigos 127
a 135 da CF. Isso ocorrerá sempre que o tema não for tão extenso e/ou quase todos os artigos já tiverem
sido cobrados.

Comentários casuais:
A CESPE possui como principal fonte no tema: a jurisprudência. O que não foge ao padrão já
conhecido da banca. Entretanto, a letra da CF é bastante explorada também, principalmente no
que diz respeito aos artigos referentes às garantias e vedações do MP. Outro ponto bastante
cobrado são os princípios institucionais da carreira. É muito importante saber bem sobre cada
princípio institucional.
PRINCÍPIOS INSTITUCIONAIS
MINISTÉRIO PÚBLICO DEFENSORIA PÚBLICA
Unidade
Indivisibilidade
Independência funcional

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A referida banca também gosta de explorar o CNMP, tanto a sua composição, quanto a sua
competência.
CNMP
14 ministros, com mandato de 2 anos, admitida 1 recondução
PGR 4 MPU 3 MPE COTA JUDICIÁRIO COTA ADV COTA
(preside) CIDADÃO
STF indica 1 2 advogados indicados 1 cidadão indicado
pelo CFOAB pela CD
STJ indica 1 1 cidadão indicado
pela SF

A banca CESPE demonstrou preferência pelos seguintes artigos: artigo 127, §1º e art.128, § 5º, I,
da CF.

Atenção a um detalhe muito tenue, mas já cobrado pela banca:


PGR PGJ
Na nomeação, tem sabatina do Senado Na nomeação, não tem sabatina. 2x CESPE
(maioria absoluta). Não há simetria.
Não tem lista tríplice! Tem lista tríplice (da carreira)!
Permitida a recondução (várias vezes) Permitida UMA recondução (única vez).
Precisa de sabatina em todas! CESPE
Atenção! Precisa de sabatina na destituição. Atenção! Precisa de sabatina na destituição. (Lei
complementar)

PGR PGJ AGU


Nomeado pelo Presidente Nomeado pelo Chefe do Executivo Nomeado pelo Presidente
Integrante da carreira Lista tríplice (da carreira)! Cidadãos de notável saber jurídico e
reputação ilibada (não precisa ser da
carreiras)
+ 35 anos + 35 anos
Maioria absoluta (SF)
Mandato de 2 anos (recondução) Mandato de 2 anos (1 recondução)

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Nas últimas provas do MP/TO 2022 e MP/SC 2021, foi explorada a letra da lei da Constituição e a
jurisprudência sobre o tema. Inclusive, julgados do STJ em Teses.
Jurisprudência em Teses do STJ
EDIÇÃO N. 19: PROCESSO COLETIVO I - LEGITIMIDADE

1) O Ministério Público tem legitimidade para atuar em defesa dos direitos difusos, coletivos e individuais
homogêneos dos consumidores.

2) O Ministério Público tem legitimidade para ajuizar ação civil pública visando tutelar direitos dos consumidores
relativos a serviços públicos.
Súmula 601 do STJ: O Ministério Público tem legitimidade ativa para atuar na defesa de direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos

dos consumidores, ainda que decorrentes da prestação de serviço público. CESPE 2021 MP/AP

3) O Ministério Público tem legitimidade para ajuizar ação civil pública com o objetivo de assegurar os interesses
individuais indisponíveis, difusos ou coletivos em relação à infância, à adolescência e aos idosos, mesmo quando
a ação vise à tutela de pessoa individualmente considerada.

4) O Ministério Público tem legitimidade para ajuizar ação civil pública com o objetivo de assegurar assistência
médica e odontológica à comunidade indígena, em razão da natureza indisponível dos bens jurídicos
salvaguardados e o status de hipervulnerabilidade dos sujeitos tutelados.

5) O Ministério Público tem legitimidade para ajuizar ação civil pública com o objetivo de assegurar os interesses
individuais indisponíveis, difusos ou coletivos em relação às pessoas desprovidas de recursos financeiros, mesmo
quando a ação vise à tutela de pessoa individualmente considerada.

6) O Ministério Público tem legitimidade para ajuizar ação civil pública em defesa de interesses e direitos
individuais homogêneos pertencentes a consumidores decorrentes de contratos de cessão e concessão do uso
de jazigos em cemitérios.

7) O Ministério Público tem legitimidade para ajuizar ação civil pública com o fim de impedir a cobrança abusiva
de mensalidades escolares.
Súmula 643 do STF: O Ministério Público tem legitimidade para promover ação civil pública cujo fundamento seja a ilegalidade de reajuste

de mensalidades escolares. CESPE 2021 MP/AP

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9) O Ministério Público tem legitimidade para ajuizar ação civil pública objetivando a cessação dos jogos de azar.
10) O Ministério Público tem legitimidade para propor ação civil pública em defesa do patrimônio público.
(Súmula n. 329/STJ)

11) O Ministério Público tem legitimidade para propor ação civil pública objetivando o fornecimento de
medicamentos e tratamentos médicos, a fim de tutelar o direito à saúde e à vida. CESPE 2021 MP/AP

12) O Ministério Público tem legitimidade para propor ação civil pública em defesa dos interesses de mutuários
do Sistema Financeiro da Habitação, visto que presente o relevante interesse social da matéria.

13) A Súmula 470 do STJ foi cancelada. O Plenário do STF decidiu que o Ministério Público tem legitimidade para defender contratantes do
seguro obrigatório DPVAT (RE 631.111/GO, Rel. Min. Teori Zavascki, julgado em 06 e 07/08/2014. Repercussão Geral). Por essa razão, o STJ
cancelou a súmula 470 (REsp 858.056/GO).

14) O Ministério Público tem legitimidade para propor ação civil pública com o objetivo de anular concurso
realizado sem a observância dos princípios estabelecidos na Constituição Federal.

8) O Ministério Público Estadual não tem legitimidade para ajuizar ação civil pública objetivando defesa de bem
da União, por se tratar de atribuição do Ministério Público Federal. CESPE 2021 MP/SC

Na prova do MP/PA 2023, a banca CESPE cobrou as seguintes súmulas:


Súmula 643 do STF: O Ministério Público tem legitimidade para promover ação civil pública cujo
fundamento seja a ilegalidade de reajuste de mensalidades escolares.

Súmula 734 do STF: Não cabe reclamação quando já houver transitado em julgado o ato judicial que se
alega tenha desrespeitado decisão do Supremo Tribunal Federal.

Súmula 329 do STJ: O Ministério Público tem legitimidade para propor ação civil pública em defesa do
patrimônio público.

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Súmula 601 do STJ: O Ministério Público tem legitimidade ativa para atuar na defesa de direitos difusos,
coletivos e individuais homogêneos dos consumidores, ainda que decorrentes da prestação de serviço
público.

Embora em menor quantidade, a FCC também tem explorado entendimentos jurisprudenciais,


principalmente no que tange às funções institucionais do MP.

A banca FCC também gosta de explorar o CNMP. Aqui também fica a observação para o estudo
das garantias, vedações e princípios institucionais, temas de relevância para as duas bancas.

A FCC repetiu a cobrança dos seguintes artigos: artigo 127, caput e art. 130-A da CF.

Os campeões de cobrança:
Artigo 127, §1º, da CF. A banca CESPE repetiu a cobrança no MPE/SE (2022)!
Artigo 128, §5º, I, da CF.

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INÍCIO DA META DO DIA

Estão listados abaixo os artigos que foram cobrados em provas. Aqueles que já tiveram cobrança
repetida estão destacados com a cor diferente e (+) ao lado.

CONSTITUIÇÃO FEDERAL
ARTIGOS COM BASE EM INCIDÊNCIA EM PROVAS

ART 21, XIII ART 128, §5º, II, a ART 129, §2º

ART 21, XIV ART 128, §5º, II, b ART 129, §3º

ART 127, caput (+) ART 128, §5º, II, c ART 129, §4º

ART 127, §1º (+) ART 128, §5º, II, d ART 130

ART 127, §2º (+) ART 128, §5º, II, e (+) ART 130-A (+)

ART 127, §3º (+) ART 128, §5º, II, f ART 130-A, §2º (+)

ART 128, I, a (+) ART 128, §6º (+) ART 130-A, §2º, III (+)

ART 128, I, b (+) ART 129, caput (+) ART 130-A, §2º, IV (+)

ART 128, I, c (+) ART 129, I ART 130-A, §2º, V

ART 128, I, d (+) ART 129, II (+) ART 130-A, §3º (+)

ART 128, II (+) ART 129, III (+) ART 131, caput (+)

ART 128, §1º (+) ART 129, IV ART 133

ART 128, §2º ART 129, V (+) ART 134, caput (+)

ART 128, §4º ART 129, VIII ART 134, §1º

ART 128, §5º ART 129, IX (+) ART 134, §2º

ART 128, §5º, I (+) ART 129, §1º

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OUTROS ARTIGOS JÁ COBRADOS EM QUESTÕES NO TEMA

CODIGO DE PROCESSO CIVIL


ARTIGOS COM BASE EM INCIDÊNCIA EM PROVAS

ART 988, caput ART 988, III ART 988, §5º, I

LEI Nº 7.347/1985 (LEI DA AÇÃO CIVIL PÚBLICA)


ARTIGOS COM BASE EM INCIDÊNCIA EM PROVAS

ART 5º ART 15

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DIA 02 – DIREITO PROCESSUAL CIVIL

TEMA DO DIA: RECURSOS

INCIDÊNCIA DE COBRANÇA NO TEMA

CESPE FCC
SEGUNDO TEMA MAIS QUINTO TEMA MAIS
COBRADO COBRADO

ARTIGOS REFERENTES AO TEMA:


Art. 994 ao 1.044 do CPC.

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Como o tema é cobrado?

Em Direito Processual Civil, dois serão os temas estudados na Turma 01 da Mentoria: Legislação
Extravagante e Recursos.

Recursos é um dos temas mais importantes na seara processualista. Por estar no final do Código, mesmo
sabendo da importância, por vezes, o aluno negligencia. Não faça isso. Priorize esse tema.

Aqui você tem que entregar todas as suas forças. Isso nos dá mais de uma questão garantida na prova.

É perceptível que Recursos é uma dificuldade para muitos alunos. Por isso, destrave com atenção e
paciência na leitura da lei seca. A banca quer saber os detalhes da letra da lei.

Embora seja uma matéria muito importante, Processo Civil é muito legalista.

Comentários casuais:
A banca CESPE demonstrou preferência pelo artigo 997 do CPC. Mantendo o seu padrão, as
questões exploram farta jurisprudência. Reiteradas cobranças de enunciados do Fórum
Permanente de Processualistas Civis.

Outro ponto que merece destaque é a cobrança de princípios e classificações doutrinárias (Ex.:
caiu o princípio da unirrecorribilidade, o qual comporta exceções, nas provas do MP/RR e MP/TO).

PRINCÍPIOS RECURSAIS

PRINCÍPIO DA O princípio da taxatividade impede que as partes, ainda que de comum acordo, criem recursos
TAXATIVIDADE não previstos pelo ordenamento processual. Mesmo com a permissão de um acordo
procedimental previsto no art. 190 do Novo CPC não é possível que tal acordo tenha como objeto
a criação de um recurso não presente no rol legal (NEVES. Daniel Amorim Assumpção).

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PRINCÍPIO DA Pelo princípio da singularidade ou unirrecorribilidade, afirma-se que só se admite uma espécie
SINGULARIDADE OU recursal como meio de impugnação de cada decisão judicial, mostrando-se defeso interpor
UNIRRECORRIBILIDADE sucessiva ou concomitantemente duas espécies recursais contra a mesma decisão.

PRINCÍPIO O elemento volitivo dos recursos guarda pertinência com o princípio da voluntariedade, pelo qual
DA VOLUNTARIEDADE a existência do recurso depende da vontade do interessado.
As possibilidades de desistência do recurso e de renúncia ao direito de recorrer derivam do
princípio em análise.

DIALETICIDADE A dialeticidade está atrelada ao elemento descritivo do recurso; este deve se reportar à decisão
recorrida, “dialogando” com ela e apontando-se, ao órgão julgador, as razões de reforma.

PRINCÍPIO DA Efetivamente, não foi previsto de maneira expressa pelo atual diploma adjetivo – o que não
FUNGIBILIDADE significa, contudo, que tenha perdido aplicabilidade. Este, aliás, o enunciado 104 do Fórum
Permanente de Processualistas Civis: “O princípio da fungibilidade recursal é compatível com o CPC
e alcança todos os recursos, sendo aplicável de ofício”. Na jurisprudência, talvez um dos casos mais
conhecidos (e correntes) seja o do recebimento de embargos de declaração como agravo interno,
notadamente pelo STJ e pelo STF (STF. 1ª Turma. AgR-ED RE 650.447/SC, rel. Min. Alexandre de
Moraes, j. 15.02.2019).

PRINCÍPIO DA Existe certa discussão se o princípio é aplicável ao processo civil. Todavia, a doutrina é uníssona a
REFORMATIO IN PEJUS reconhecer a sua ocorrência (ainda que como exceção) quando do efeito translativo dos recursos.
Basta se imaginar a situação de ação de indenização por danos morais julgada procedente em
primeiro grau, cujo valor indenizatório mínimo foi objeto de recurso pela parte autora e na qual,
posteriormente, em sede de apelação, reconheceu-se a prescrição da pretensão em virtude do
efeito translativo do recurso. Em havendo hipóteses em que o princípio não se aplica.

É possível destacar também a grande cobrança sobre a atuação recursal do MP, principalmente
quando atua como custos legis. Por exemplo, houve a assertiva afirmando que o MP pode desistir
de recurso que interpuser na qualidade de fiscal da lei, já que não há no processo civil a mesma
vedação que há no processo penal (Art. 576 do CPP- o Ministério Público não poderá desistir de
recurso que haja interposto).

Outra informação importante que foi objeto de cobrança: o reconhecimento expresso da sentença
pela parte não impede o recurso de apelação do MP na qualidade de custos legis.

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Um tema que ganhou destaque para a banca foi o Reexame Necessário (sua natureza e se é
possível reformatio in pejus).

Na prova do MPE/PA 2023, a banca cobrou todo o dispositivo do artigo 942 do CPC, além do artigo
1.015, II do CPC.

TÉCNICA DE AMPLIAÇÃO DO COLEGIADO (Art.942 do CPC)

INCIDÊNCIA (A-A-A)

Julgamento não unânime de

Apelação Ação Rescisória Agravo de Instrumento

Atenção! O CPC não delimita o quando o resultado for a rescisão quando houver reforma da
conteúdo da apelação para a aplicação da sentença, devendo, nesse caso, decisão que julgar
da técnica seu prosseguimento ocorrer em parcialmente o mérito
órgão de maior composição
Atenção! Na PGM Recife
previsto no regimento interno
(2022), a CESPE cobrou a
hipótese de cabimento
acima.

Nestes casos, o julgamento terá prosseguimento em sessão a ser designada com a presença de outros
julgadores, que serão convocados nos termos previamente definidos no regimento interno, em número
suficiente para garantir a possibilidade de inversão do resultado inicial, assegurado às partes e a eventuais
terceiros o direito de sustentar oralmente suas razões perante os novos julgadores.

Sendo possível, o prosseguimento do julgamento dar-se-á na mesma sessão, colhendo-se os votos de outros
julgadores que porventura componham o órgão colegiado.

Os julgadores que já tiverem votado poderão rever seus votos por ocasião do prosseguimento do
julgamento.

Não se aplica o disposto no art.942 do CPC:

Julgamento do incidente de assunção Julgamento da remessa necessária Julgamento não unânime


de competência e ao de resolução de proferido, nos tribunais, pelo
demandas repetitivas plenário ou pela corte
especial

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A banca cobrou as seguintes súmulas:
Súmula 7 do STJ: A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial.

Cobrança repetida:
Súmula 45 do STJ: No reexame necessário, é defeso, ao tribunal, agravar a condenação imposta à Fazenda
Pública.

Súmula 345 do STJ: São devidos honorários advocatícios pela Fazenda Pública nas execuções individuais
de sentença proferida em ações coletivas, ainda que não embargadas.

Súmula 634 do STF: Não compete ao Supremo Tribunal Federal conceder medida cautelar para dar efeito
suspensivo a recurso extraordinário que ainda não foi objeto de juízo de admissibilidade na origem.

A banca FCC as questões foram altamente legalistas. A banca demonstrou preferência pelos
artigos 996 e 997 do CPC.

Houve repetida cobrança dos efeitos recursais (devolutivo, suspensivo, translativo).

EFEITOS DOS RECURSOS1

OBSTATIVO Impede o trânsito em julgado da sentença.

SUSPENSIVO Ocorre quando o recurso impede a eficácia da decisão.


Atenção! A regra é que os recursos não tenham efeito suspensivo (art. 995 do CPC).

DEVOLUTIVO É a transferência ao julgador do recurso do conhecimento da matéria recorrida e,


pelo menos, daquela que deveria ter sido conhecida pelo juízo a quo, mas não foi.

SUBSTITUTIVO Consiste no fato de o julgamento recursal substituir a decisão recorrida no que tiver
sido objeto de recurso.

1
MADRUGA, Eduardo. MOUZALAS, Rinaldo. TERCEIRO NETO, João Otávio. Processo Civil. Vol. Único. Salvador: Juspodivm,
2020. P. 1366 a 1373.

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RESCINDENTE Ocorre quando o julgamento proferido em sede recursal não substitui diretamente
a decisão anterior, mas a anula e determina que outra decisão seja proferida em
substituição à recorrida.

EXPANSIVO Acontece quando a decisão que julga o recurso atinge pessoas diversas do
recorrente (efeito expansivo subjetivo) ou atos processuais diversos daqueles
tratados no recurso (efeito expansivo objetivo).

REGRESSIVO Este efeito autoriza que o órgão a quo, diante da interposição do recurso, reveja a
sua decisão.

ATIVO Materializa-se na possibilidade de a instância recursal antecipar, por meio de


decisão provisória, a tutela recursal de provimento antes do julgamento definitivo
do recurso. Não se confunde com o efeito suspensivo!

DESOBSTRUTIVO Ocorre quando, diante da extinção do processo sem resolução do mérito ou da


prolação de decisão nula (por ausência de congruência ou fundamentação), a
instância recursal pode, de logo, independentemente de pedido da parte
recorrente, julgar a questão apresentada perante o juízo a quo.

As duas bancas, CESPE e FCC, demonstraram predileção por Recurso Adesivo.

Os campeões de cobrança:
Artigo 997 do CPC
Artigo 1.010, §3º, do CPC.

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INÍCIO DA META DO DIA

Estão listados abaixo os artigos que foram cobrados em provas. Aqueles que já tiveram cobrança
repetida estão destacados com a cor diferente e (+) ao lado.

CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL


ARTIGOS COM BASE EM INCIDÊNCIA EM PROVAS

ART 996 (+) ART 1.012 ART 1.029

ART 997 (+) ART 1.013, caput ART 1.030

ART 998, caput (+) ART 1.013, §3º (+) ART 1.035, §3º

ART 998, p. único (+) ART 1.015, II ART 1.036, caput

ART 999 (+) ART 1.016 ART 1.036, §1º

ART 1.001 (+) ART 1.019, I ART 1.036, §2º

ART 1.003, §6º ART 1.023, §2º ART 1.038, §2º

ART 1.007 ART 1.026

ART 1.010, §3º (+) ART 1.027, II

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OUTROS ARTIGOS JÁ COBRADOS EM QUESTÕES NO TEMA

CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL


ARTIGOS COM BASE EM INCIDÊNCIA EM PROVAS

ART 331, caput ART 942, §2º ART 987, §1º

ART 332, §3º ART 942, §3º, I ART 988, §2º

ART 932, p. único ART 942, §3º, II ART 989, II

ART 942, caput ART 963 ART 990

ART 942, §1º ART 976, §2º

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DIA 03 – DIREITO TRIBUTÁRIO

TEMA DO DIA: OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA

INCIDÊNCIA DE COBRANÇA NO TEMA

CESPE FCC
PRIMEIRO TEMA MAIS SEGUNDO TEMA MAIS
COBRADO COBRADO

ARTIGOS REFERENTES AO TEMA:


Art. 113 ao 138 do CTN.

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Como o tema é cobrado?

O tema do dia (Obrigação Tributária) é um tema recorrente em várias carreiras. É a base do CTN.

Na carreira de MP, é o primeiro mais cobrado pela banca CESPE e o segundo para a FCC.

É importante considerarmos que é extremamente legalista para as duas bancas analisadas e não exige
tanto esforço para a compreensão. Quase 100% das questões são respondidas com base na letra da lei.

Quanto ao Código Tributário Nacional, cumpre destacar que este é importante basicamente a partir do
artigo 96. Foque a partir desses artigos quando for estudar a matéria de Direito Tributário. Boa parte das
questões possui base nesse diploma legal.

Comentários casuais:
A banca CESPE cobrou pouca doutrina e jurisprudência. Foram pouquíssimas assertivas com base
nessas fontes e sempre estavam conciliadas com outra assertiva com embasamento legal.

A maioria das questões é no formato de enunciado com um caso concreto e as assertivas


possuindo respaldo na letra fria da lei (CTN). A banca demonstrou preferência pelos artigos 113
e 135 do CTN.

A banca tem preferência pelo subtema Responsabilidade Tributária, que em alguns materiais e
doutrina é tratado no estudo como um tema a parte, mas pela legislação está no Título de
Obrigação Tributária.

A banca repetiu a cobrança do tema Substituição Tributária. Assim, vale a dedicação a esse tema
mais doutrinário e que possui como respaldo legal o artigo 150, parágrafo 7º, da CF. Assim como
o artigo 1º, III, V e o artigo 11 da Lei 8137/1990 (Lei de Crimes Tributários) estiveram presentes
em cobranças de questões do tema.

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A banca FCC concentrou sua cobrança nos temas Substituição Tributária e Responsabilidade. Se
você estiver se dedicando a essa banca, saiba que são temas de predileção para ela.

A letra da lei continuou sendo a fonte mais importante para a resolução de questões.

Atenção! Não confunda as espécies de responsabilidade tributária:

RESPONSABILIDADE POR SUBSTITUIÇÃO RESPONSABILIDADE POR TRANSFERÊNCIA

Aqui, a sujeição passiva do responsável Nesta espécie de responsabilidade, a


surge contemporaneamente à ocorrência obrigação tributária nasce tendo como sujeito
do fato gerador. De maneira mais simples: passivo determinada pessoa, mas, depois, um
logo em seu nascedouro, o polo passivo da evento definido em lei ocasiona a modificação
obrigação tributária é ocupado pelo da pessoa que ocupa o polo passivo da
substituto. obrigação, surgindo, dessa forma, a figura do
responsável, tal qual definido em lei.

RESPONSABILIDADE POR RESPONSABILIDADE POR


SUBSTITUIÇÃO OU ORIGINÁRIA TRANSFERÊNCIA OU DERIVADA

também é conhecida como de também é conhecida como de


"1º grau" "2º grau"

RESPONSABILIDADE POR SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

a sujeição passiva do responsável surge contemporaneamente


à ocorrência do fato gerador.

SIMULTÂNEA (COMUM) PROGRESSIVA REGRESSIVA

Leandro Paulsen cita em sua Ocorre nos casos em que as pessoas Ocorre nos casos em que as pessoas
obra a substituição simultânea, ocupantes das posições posteriores das ocupantes das posições anteriores
cadeias de produção e circulação são
quando a retenção deve ocorrer nas cadeias de produção são
substituídas, no dever de pagar tributo, por
por ocasião da ocorrência do substituídas, no dever de pagar o
aquelas que ocupam as posições anteriores.
fato gerador e o pagamento tributo, por aquelas que ocupam
Neste caso, o cálculo do tributo é feito por
posições posteriores nessas
meio de um arbitramento, pois não há

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logo em seguida, no prazo que certeza do valor exato de uma operação mesmas cadeias. Neste caso, ocorre
for estipulado pela legislação futura (havendo pagamento antecipado). O diferimento do pagamento.
montante é definido mediante a aplicação
do regime de valor agregado. A substituição
tributária progressiva é prevista na própria
CF/88: Art. 150, § 7º.

Inclusive, o STF já declarou constitucional a substituição para frente (RE 213.396).

Há, ainda, 3 subespécies na responsabilidade por transferência, quais sejam: a responsabilidade


dos sucessores (arts. 129 a 133 do CTN), a responsabilidade de terceiros (arts. 134 e 135 do CTN) e
a responsabilidade por infrações (arts. 136 a 138 do CTN). Confira a tabelinha a seguir!

RESPONSABILIDADE POR TRANSFERÊNCIA

no momento do surgimento da obrigação, determinada pessoa figura como sujeito passivo, contudo, num momento
posterior, um evento definido em lei causa a modificação da pessoa que ocupa o polo passivo da obrigação, surgindo,
assim, a figura do responsável, conforme definida em lei.

RESPONSABILIDADE DOS SUCESSORES RESPONSABILIDADE DE TERCEIROS RESPONSABILIDADE POR INFRAÇÕES


(arts. 129 a 133) (arts. 134 e 135) (arts. 136 a 138)

A sucessão alcança os fatos geradores Aqui, os terceiros responsabilizados Salvo disposição de lei em contrário,
anteriores à sucessão, são pessoas que, em determinadas consiste na responsabilização pela
circunstâncias, falharam no
independentemente da data em que prática de infrações,
cumprimento de um dever legal de
foram constituídos. independentemente da intenção do
gestão ou vigilância do patrimônio do
agente.
contribuinte.
Nas hipóteses do art.134 do CTN, os
terceiros atuaram de maneira regular,
sem agressão à lei, ao contrato social
ou aos estatutos.
Já nas hipóteses do art.135 do CTN,
existe, de fato, atuação irregular por
parte do terceiro.

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Quanto à RESPONSABILIDADE POR SUCESSÃO, diante da confusão de muitos artigos e da nítida
importância do tema nas provas da banca CESPE, elaboramos os seguintes esquemas para facilitar
o seu estudo:

RESPONSABILIDADE NA AQUISIÇÃO DE BENS IMÓVEIS

Art. 130 do CTN. Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a
posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, ou a
contribuições de melhoria, subrogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a prova
de sua quitação.

ARREMATAÇÃO DO BEM EM HASTA a sub-rogação ocorre sobre o respectivo preço.


PÚBLICA

RESPONSABILIDADE PESSOAL

Art. 131 do CTN. São pessoalmente responsáveis:

ADQUIRENTE OU REMITENTE tributos relativos aos bens adquiridos ou remidos

SUCESSOR A QUALQUE TÍTULO E tributos devidos pelo de cujus até a data da partilha ou adjudicação, limitada
CÔNJUGE MEEIRO esta responsabilidade ao montante do quinhão do legado ou da meação

ESPÓLIO tributos devidos pelo de cujus até a data da abertura da sucessão

SUCESSÃO CAUSA MORTIS


Até a morte, o de cujus era sujeito passivo na modalidade contribuinte. O espólio é responsável pelos débitos tributários
do falecido anteriores à morte.
Após a morte, os novos fatos geradores terão como contribuinte o espólio, perdurando esta situação até a data da partilha
ou adjudicação. Até este momento, os sucessores a qualquer título e o cônjuge meeiro serão responsáveis.
Após a partilha ou adjudicação, os novos fatos geradores terão como contribuintes os sucessores a qualquer título e o
cônjuge meeiro.

Atenção! Para fins de provas objetivas, prevalece que, na sucessão causa mortis, estão abrangidas as multas moratórias
(STJ, REsp 292222), mas não as sancionatórias/punitivas. A hipótese não se confunde com o caso da súmula 554 do STJ,
que prevê a responsabilidade por sucessão empresarial quanto às multas moratórias e às punitivas.

RESPONSABILIDADE DA PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO RESULTANTE DE FUSÃO, TRANSFORMAÇÃO


OU INCORPORAÇÃO

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Art. 132 do CTN. A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou incorporação de outra ou
em outra é responsável pelos tributos devidos até à data do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas,
transformadas ou incorporadas.

SUCESSÃO NO CASO DE EXTINÇÃO DA Quando a exploração da respectiva atividade seja continuada por qualquer
PESSOA JURÍDICA (P. único) sócio remanescente, ou seu espólio, sob a mesma ou outra razão social, ou sob
firma individual.

RESPONSABILIDADE NA SUCESSÃO EMPRESARIAL

Art. 133 do CTN. A pessoa natural ou jurídica de direito privado (adquirente/sucessor) que adquirir de outra, por
qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva
exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao
fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até à data do ato:

INTEGRALMENTE se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade

SUBSIDIARIAMENTE com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de seis


meses a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro
ramo de comércio, indústria ou profissão.

§ 1º Ausência de sucessão (ou seja, o adquirente não responde) na hipótese de alienação judicial:
I – em processo de falência;
II – de filial ou unidade produtiva isolada, em processo de recuperação judicial

§ 2º Não se aplica o disposto no § 1º deste artigo quando o adquirente for (ou seja, mesmo em caso de falência ou
recuperação judicial):
I – sócio da sociedade falida ou em recuperação judicial, ou sociedade controlada pelo devedor falido ou em recuperação
judicial;
II – parente, em linha reta ou colateral até o 4º (quarto) grau, consangüíneo ou afim, do devedor falido ou em recuperação
judicial ou de qualquer de seus sócios; ou
III – identificado como agente do falido ou do devedor em recuperação judicial com o objetivo de fraudar a sucessão
tributária.

§ 3º Em processo da falência, o produto da alienação judicial de empresa, filial ou unidade produtiva isolada permanecerá
em conta de depósito à disposição do juízo de falência pelo prazo de 1 (um) ano, contado da data de alienação, somente
podendo ser utilizado para o pagamento de créditos extraconcursais ou de créditos que preferem ao tributário.

Vejamos, agora, 2 tabelas sobre os casos de RESPONSABILIDADE DE TERCEIROS:

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RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA

Art. 134 do CTN. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte,
respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis:

PAIS tributos devidos por seus filhos menores

TUTORES E CURADORES tributos devidos por seus tutelados ou curatelados

ADMINISTRADORES DE BENS DE tributos devidos por estes


TERCEIROS

INVENTARIANTE tributos devidos pelo espólio

SÍNDICO E COMISSÁRIO tributos devidos pela massa falida ou pelo concordatário

TABELIÃES, ESCRIVÃES E DEMAIS tributos devidos sobre os atos praticados por eles, ou perante eles, em razão do
SERVENTUÁRIOS DE OFÍCIO seu ofício

SÓCIOS no caso de liquidação de sociedade de pessoas

Parágrafo único. O disposto neste artigo só se aplica, em matéria de penalidades, às de caráter moratório.

RESPONSABILIDADE PESSOAL

Art. 135 do CTN. São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes de
atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos:

I - as pessoas referidas no artigo anterior

II - os mandatários, prepostos e empregados

III - os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado

Por fim, confira as tabelas sobre os casos de RESPONSABILIDADE POR INFRAÇÕES previstos no
CTN:

RESPONSABILIDADE POR INFRAÇÕES

Art. 136. Salvo disposição de lei em contrário, a responsabilidade por infrações da legislação tributária independe da
intenção do agente ou do responsável e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato.

Art. 137. A responsabilidade é pessoal ao agente:

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I – quanto às infrações conceituadas por lei como crimes ou salvo quando praticadas no exercício regular de
contravenções administração, mandato, função, cargo ou emprego,
ou no cumprimento de ordem expressa emitida por
quem de direito;

II - quanto às infrações em cuja definição o dolo específico do agente seja elementar;

III - quanto às infrações que decorram direta e exclusivamente de dolo específico:

a) pessoas referidas no artigo 134 contra aquelas por quem respondem

b) mandatários, prepostos ou empregados contra seus mandantes, preponentes ou


empregadores

c) diretores, gerentes ou representantes de pessoas contra estas.


jurídicas de direito privado

Art. 138. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do
pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade
administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.

Parágrafo único. Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de qualquer procedimento
administrativo ou medida de fiscalização, relacionados com a infração.

A FCC repetiu a cobrança dos seguintes artigos: artigo 135, art. 136 e art. 138 do CTN.

O artigo 50 do CC, que trata da desconsideração da personalidade jurídica, foi cobrado pela banca.
Assim como o artigo 1º, III, da Lei 8137/1990 (Lei de Crimes Tributários) esteve presente em
cobranças de questões do tema.

O artigo 150, § 7º, da CF, que trata de Substituição Tributária, foi cobrado pelas duas bancas.

Os campeões de cobrança
Artigo 113 do CTN.
Artigo 135 do CTN.

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INÍCIO DA META DO DIA

Estão listados abaixo os artigos que foram cobrados em provas. Aqueles que já tiveram cobrança
repetida estão destacados com a cor diferente e (+) ao lado.

CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL


ARTIGOS COM BASE EM INCIDÊNCIA EM PROVAS

ART 113, caput (+) ART 121, p. único, II (+) ART 130, p. único

ART 113 §1º (+) ART 122, caput ART 131, I

ART 113, §2º (+) ART 123 (+) ART 131 III

ART 113, §3º (+) ART 124, I ART 134 (+)

ART 114 (+) ART 126, I ART 135 (+)

ART 115 (+) ART 126, III ART 136 (+)

ART 119 ART 127, II ART 137 (+)

ART 120 ART 127, §2º ART 138 (+)

ART 121, caput (+) ART 128 (+)

ART 121, p. único, I (+) ART 130, caput (+)

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OUTROS ARTIGOS JÁ COBRADOS EM QUESTÕES NO TEMA

CONSTITUIÇÃO FEDERAL
ARTIGOS COM BASE EM INCIDÊNCIA EM PROVAS

ART 150, §7º (+)

CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL


ARTIGOS COM BASE EM INCIDÊNCIA EM PROVAS

ART 140 ART 149, VI ART 165, I

ART 142 ART 158, I ART 167

ART 145 ART 160

LEI Nº 8.137/1990 (LEI DE CRIMES TRIBUTÁRIOS)


ARTIGOS COM BASE EM INCIDÊNCIA EM PROVAS

ART 1º, III (+) ART 1º, V ART 11

CÓDIGO CIVIL
ARTIGOS COM BASE EM INCIDÊNCIA EM PROVAS

ART 50, caput

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DIA 04 – DIREITO DO CONSUMIDOR

TEMA DO DIA: AÇÕES COLETIVAS NA DEFESA DO CONSUMIDOR

INCIDÊNCIA DE COBRANÇA NO TEMA

CESPE FCC
PRIMEIRO TEMA MAIS SEGUNDO TEMA MAIS
COBRADO COBRADO

ARTIGOS REFERENTES AO TEMA:


Art. 81 e 82, 87, 91 ao 100, 103 e 104 do CDC.
Lei nº 7.347/85 – Ação Civil Pública

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Como o tema é cobrado?

Em ordem de importância para a carreira, o Direito Consumidor é a matéria que vem logo em seguida de
Direito Tributário.
O tema do dia (Ações Coletivas na Defesa do Consumidor) inaugura um dos temais mais importantes na
matéria.

Comentários casuais:
A banca CESPE balanceia suas questões entre jurisprudência e letra de lei. Porém, há maior
Incidência da letra de lei do CDC. A banca demonstrou preferência pelos seguintes artigos: artigo
81, art. 82 e art. 104 do CDC.

A maior cobrança está em dispositivos que trazem a atuação do MP na defesa dos direitos
coletivos.

Um subtema de preferência é a cobrança de Princípios. Exemplos de cobrança da banca: Princípio


da não taxatividade das ações coletivas; Princípio do transporte in utilibus; Princípio da
representatividade adequada; Princípio da primazia de mérito; Princípio da certificação adequada
da tutela.

Atenção! O instituto Flui Recovery (reparação fluida), previsto no art. 100 do CDC, que possui
origem no direito norte americano, caiu mais de uma vez.

Outra cobrança repetida foi a diferenciação de Interesse Público Primário e Secundário.

Por fim, é importante saber diferenciar bem os conceitos previstos no artigo 81. A banca CESPE
gosta de cobrar, trocando os conceitos.

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A banca cobrou ainda as seguintes súmulas do STJ:
Súmula 601 do STJ: O Ministério Público tem legitimidade ativa para atuar na defesa de direitos difusos,
coletivos e individuais homogêneos dos consumidores, ainda que decorrentes da prestação de serviço
público.

Súmula 608 do STJ: Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano de saúde, salvo
os administrados por entidades de autogestão.

Já a banca FCC, em suas questões são extremamente legalistas. A banca demonstrou preferência
pelos artigos 81 e 82 do CDC.

Há cobrança em maior número de dispositivos que trazem a atuação do MP na defesa dos direitos
coletivos.

As súmulas já cobradas pela banca FCC:


Súmula 595 do STJ: As instituições de ensino superior respondem objetivamente pelos danos suportados
pelo aluno/consumidor pela realização de curso não reconhecido pelo Ministério da Educação, sobre o
qual não lhe tenha sido dada prévia e adequada informação.

Súmula 597 do STJ: A cláusula contratual de plano de saúde que prevê carência para utilização dos
serviços de assistência médica nas situações de emergência ou de urgência é considerada abusiva se
ultrapassado o prazo máximo de 24 horas contado da data da contratação.

Súmula 602 do STJ: O Código de Defesa do Consumidor é aplicável aos empreendimentos habitacionais
promovidos pelas sociedades cooperativas.

Os campeões de cobrança:
Artigo 81 do CDC.
Artigo 82 do CDC.

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INÍCIO DA META DO DIA

Estão listados abaixo os artigos que foram cobrados em provas. Aqueles que já tiveram cobrança
repetida estão destacados com a cor diferente e (+) ao lado.

CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR


ARTIGOS COM BASE EM INCIDÊNCIA EM PROVAS

ART 2º, caput ART 82 (+) Art 103, caput

ART 2º, p. único ART 82, §1º ART 103, I (+)

ART 3º, caput ART 83 ART 103, II (+)

ART 3º, §1º ART 84, §1º ART 103, III (+)

ART 3º, §2º ART 84, §4º ART 103, §1º

ART 10, §1º ART 87 (+) ART 103, §2º

ART 17 ART 88 ART 103, §3º (+)

ART 18, §1º ART 90 ART 103, §4º

ART 27 ART 93 (+) ART 104 (+)

ART 28, §2º (+) ART 95 (+) ART 107, caput

ART 42, p. único ART 98 (+) ART 107, §1º

ART 63, §2º ART 99 (+) ART 107 §3º

ART 81 (+) ART 100 (+)

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OUTROS ARTIGOS JÁ COBRADOS EM QUESTÕES NO TEMA

CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL


ARTIGOS COM BASE EM INCIDÊNCIA EM PROVAS

ART 82

LEI Nº 7347/1985 (AÇÃO CIVIL PÚBLICA)


ARTIGOS COM BASE EM INCIDÊNCIA EM PROVAS

ART 2º ART 5º, §3º (+) ART 13

ART 5º ART 5º, §6º ART 18

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DIA 05 – DIREITO ADMINISTRATIVO

TEMA DO DIA: IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA – PARTE I

INCIDÊNCIA DE COBRANÇA NO TEMA

CESPE FCC
QUINTO TEMA MAIS TERCEIRO TEMA MAIS
COBRADO COBRADO

ARTIGOS REFERENTES AO TEMA:


Art. 1 ao 25 da Lei nº 8.429/1992

O tema de hoje foi dividido em DOIS DIAS (dias 05 e 06).


Atenção! São os mesmos artigos para os dois dias de meta. O aluno deve dividir da forma que melhor se
adequa à sua rotina.
A recomendação é que o estudo da lei seca seja feito no primeiro dia e a revisão no segundo. Isso apenas
para alunos que possuem bastante contato com o tema.
Para os alunos que não tem esse contato: o ideal é dividir o estudo em dois dias.

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Como o tema é cobrado?

Improbidade Administrativa é o tema mais cobrado em Direito Administrativo em provas de Ministério


Público Estadual.

É um tema que está sempre muito em voga, está sempre presente na jurisprudência, principalmente do
STJ, e nas questões em prova.

Recentemente o tema passou por uma grande inovação legislativa que potencializou a sua atualidade!
Inclusive, com muita reação legislativa à jurisprudência consolidada.

O tema é quase que absolutamente jurisprudencial e legal. Hoje, em função da recente alteração
legislativa, é muito mais legalista!

Comentários casuais:
De início, cabe um destaque muito relevante: recentemente (2022), inclusive, após a alteração
legislativa, o Superior Tribunal de Justiça lançou 2 novas edições exatamente sobre Improbidade
Administrativa. Isso é uma aposta de prova total!!
Edição 188 (https://scon.stj.jus.br/SCON/jt/toc.jsp?edicao=EDI%C7%C3O%20N.%20188:%20IMPROBIDADE%20ADMINISTRATIVA%20V)
Edição 187
(https://scon.stj.jus.br/SCON/jt/toc.jsp?edicao=EDI%C7%C3O%20N.%20187:%20IMPROBIDADE%20ADMINISTRATIVA%20IV)

Houve também uma edição de novembro de 2021:


Edição 186 (https://scon.stj.jus.br/SCON/jt/toc.jsp?edicao=EDI%C7%C3O%20N.%20186:%20IMPROBIDADE%20ADMINISTRATIVA%20III)

A CESPE demonstrou preferência pelos seguintes artigos: artigo 1º, art. 2º, art. 3º, art. 11, art. 17,
art. 20 e art. 23 da Lei 8429/1992.

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A banca também gosta bastante de trazer um caso e perguntar de qual espécie de improbidade
se trata. Portanto, é crucial a leitura atenta e frequente dos artigos 9º, 10 e 11 da Lei. Observem
principalmente os verbos referentes aos atos. Atentem-se também para o artigo 12 da LIA. É
importante saber quais sanções são aplicáveis para cada tipo de improbidade.

Tenham bastante atenção com relação aos artigos que tragam disposições sobre a atuação do
Ministério Público na Ação de Improbidade. A banca gosta de cobrá-los. Sempre que virem a
palavra “Ministério Público”, destaquem bem na Lei.

A banca CESPE, cobrou no MPE/PA 2023, o informativo 1.065 do STF, no qual aduz que: "A nova
Lei 14.230/2021 aplica-se aos atos de improbidade administrativa culposos praticados na vigência
do texto anterior, porém sem condenação transitada em julgado, em virtude da revogação
expressa do tipo culposo, devendo o juízo competente analisar eventual dolo por parte do agente."

Na prova do MPE/SE 2022, a banca CESPE, cobrou os artigos advindos da Lei 14.230/2021: art. 1º,
§1º, art. 3º, §§1º e 2º, art. 11, §4º e art. 16, §7º.

A FCC é bastante legalista nas questões de improbidade. Não traz tanta jurisprudência como a
banca CESPE, mas explora as minúcias da lei. Portanto, para resolver as questões da banca, é
muito importante a leitura atenta dos artigos, principalmente aqueles que digam respeito à
atuação do Ministério Público.

A FCC repetiu a cobrança dos seguintes artigos: artigo 3º, art. 8º, art. 9º, I e art. 12 da Lei
8429/1992.

A banca também gosta bastante de explorar as sanções aplicáveis aos atos de improbidade. Gosta
de perguntar se as sanções são aplicáveis isolada ou cumulativamente, de modo que aborda
bastante o artigo 12 da lei.

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As questões também cobram as espécies de improbidade, de modo que a leitura atenta dos artigos
9º, 10 e 11 é fundamental. É muito importante ir pra prova sabendo quais atos se encaixam em
cada espécie de improbidade. Para tanto, usem os verbos para memorizar cada sequência. No
material, há explicação sobre esses detalhes.

Os campeões de cobrança:
Artigo 12 da Lei nº 8429/1992.
Artigo 20 da Lei nº 8429/1992.

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INÍCIO DA META DO DIA

Estão listados abaixo os artigos que foram cobrados em provas. Aqueles que já tiveram cobrança
repetida estão destacados com a cor diferente e (+) ao lado.

LEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA


ARTIGOS COM BASE EM INCIDÊNCIA EM PROVAS

ART 1º (+) ART 10, VII ART 16, §6º

ART 1º, §1º ART 10, VIII (+) ART 16, §7º

ART 2º (+) ART 10, XII ART 16, §10º

ART 3º (+) ART 11, caput (+) ART 16, §11º

ART 3º, §1º ART 11, III ART 16, §14º

ART 3º, §2º ART 11, IV ART 17, caput (+)

ART 7º (+) ART 11, V (+) ART 17, §5º

ART 8º (+) ART 11, VI (+) ART 17, §7º (+)

ART 9º, caput ART 11, §4º ART 17, §11º

ART 9º, I (+) ART 12 (+) ART 18

ART 9º, III ART 13, §2º ART 20, caput (+)

ART 9º, IV ART 14, caput (+) ART 20, §1º (+)

ART 9º, VII ART 14, §1º ART 21 (+)

ART 9º, VIII ART 16, caput ART 22

ART 10, caput ART 16, §2º ART 23 (+)

ART 10, V ART 16, §5º

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DIA 06 – DIREITO ADMINISTRATIVO

TEMA DO DIA: IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA – PARTE II

INCIDÊNCIA DE COBRANÇA NO TEMA

CESPE FCC

QUINTO TEMA MAIS TERCEIRO TEMA MAIS


COBRADO COBRADO

ARTIGOS REFERENTES AO TEMA:


Art. 1 ao 25 da Lei nº 8.429/1992

O tema de hoje foi dividido em DOIS DIAS (dias 05 e 06).


Atenção! São os mesmos artigos para os dois dias de meta. O aluno deve dividir da forma que melhor se
adequa à sua rotina.
A recomendação é que o estudo da lei seca seja feito no primeiro dia e a revisão no segundo. Isso apenas
para alunos que possuem bastante contato com o tema.
Para os alunos que não tem esse contato: o ideal é dividir o estudo em dois dias.

Hoje é dia de continuação ou revisão da meta anterior.

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