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Guerra

Feito por: Fred, Salomé e


Susana
10A

Falando de guerra …

Uma guerra é então o confronto entre várias pessoas ou lados, geralmente países, cujo objetivo é impor e
derrotar o inimigo. Surge por motivos económicos, ideológicos, religiosos, ou territoriais.
Nos conflitos bélicos são utilizados todos os tipos de armas com o objetivo de destruir, conquistar ou
neutralizar o inimigo, utilizando diversos pontos de combate, embora as guerras também possam ser
travadas no espaço cibernético, alimentadas pelas tecnologias de informação e pela internet.
Existem também as guerras de âmbito económico ou financeiro, por meio de inúmeras estratégias,
procurando os invasores impor-se geográfica e economicamente, sendo por isso alvo de sanções
económicas por parte de países não concordantes e demais organizações.
Os principais tipos de guerra são a guerra santa, de guerrilha, civil e a guerra total.
A guerra santa é o tipo de guerra cuja causa se centra na religião. Na realidade, tem outros motivos, como
sejam, os interesses numa determinada zona geográfica com a consequente propagação e implementação
da sua doutrina, privando os povos da sua liberdade na escolha de hábitos e costumes.
As guerrilhas são guerras de menor escala, feitas entre grupos mais desorganizados, cujo o objetivo é
derrotar o inimigo, por meios de ataques rápidos e dispersos, sendo normalmente utilizados por civis ou
grupos paramilitares.
A guerra civil é um confronto entre dois ou mais grupos do mesmo país lutando pelo controlo do
governo, quer por razões ideológicas, quer por razões separatistas. Neste tipo de guerra toda a população
civil é recrutada (Lei marcial) e obrigada a permanecer no seu território.
Esta é a mais cruel das guerras, porque põe em lados opostos, família, amigos, vizinhos, em suma, é uma
guerra entre gente que se conhece.
Na guerra total, os países envolvidos no conflito utilizam todos os seus recursos exclusivamente no
esforço de guerra, como seja o recurso ao uso de sanções económicas, a chamada economia de guerra.
Com os países ao serviço do conflito, essas guerras têm grandes dimensões e efeitos verdadeiramente
destrutivos. O conflito bélico entre duas ou mais nações, implica que se rompam com os tratados de paz e
que haja o acesso a todo o tipo de armas, inclusivamente químicas e biológicas, provocando um elevado
número de mortes e consequente destruição.

As Guerras podem ser morais?


Devido ao caráter violento e os seus efeitos na vida das pessoas e das sociedades, a guerra é uma fonte
óbvia de questões de natureza moral, colocando-nos a questão se alguma guerra pode ser correta, justa ou
injusta.
Ainda que existam leis internacionais sobre o uso de armas proibidas, têm de ser observados os direitos á
imunidade dos não combatentes, (civis), bem como o tratamento humanitário a todos os prisioneiros de
guerra.
De referir ainda que os cenários de guerra, são propícios a violações em massa, genocídios e limpezas
étnicas, causando danos irreparáveis na humanidade, portanto não pode haver moralidade na guerra.

As guerras podem ser justas?


Nenhuma guerra pode ser justa, porque alvos inocentes serão sempre atingidos em ambos os lados,
enquanto cada parte do conflito está empenhada em enaltecer e impor a sua supremacia.
Em última instância um estado tem legitimidade para declarar guerra a outro, para eliminar uma agressão
ou para defender as suas fronteiras, quando todos os esforços diplomáticos na mediação não conseguem
impedir o conflito, esgotando todas as alternativas pacíficas ao seu alcance.
Assim a guerra para além de ser um fenómeno social, pela sua frequência e repetição histórica, deveria
acautelar o presente, para nos ajudar a prever o futuro. Quantas vezes já ouvimos dizer “ninguém
aprendeu nada com a história“ ?
A história e a filosofia estão cá para nos dar o aviso daquilo que foi a guerra e os seus efeitos e aquilo que
ela em qualquer altura ainda pode ser.
Todos os princípios defendidos e analisados ao longo deste trabalho levam-me a olhar com mais
atenção as notícias e a exercitar os meus pontos de vista, para chegar à conclusão que uma guerra nunca é
pacífica, nunca é justa, nunca é moral, porque nada justifica os seus fins. Como alguém dizia “A única
forma de prevenir a guerra é evitá-la“ , porque haverá sempre quem não acredite nela e pense que esteja a
assistir a uma novela ou um programa de entretenimento dentro próprio telejornal. Aí já é negar a própria
guerra. Alguém pode duvidar?
Concluo com o cenário de guerra vigente, no momento em que decorre desde 24 de Fevereiro, a guerra na
Úcrania.

Estando já globalmente inseridos nela, vivenciamos o drama das populações, as cidades destruídas e os
que fogem das zonas afetadas, engrossando as filas de refugiados.
Por outro assiste-se á escalada da inflação, com a subida de preços de bens essenciais, sentida em todos os
países, mas particularmente em Portugal, país pequeno e sem grandes recursos, onde os efeitos no nível
de vida das pessoas é já uma realidade sem fim á vista.
Podemos estar na eminência de uma guerra nuclear?
Prefiro ainda acreditar, prefiro ainda ter esperança. Afinal pode sempre existir em nós, a busca por um
mundo melhor, usando uma fase icónica dos anos sessenta “Make love not war”.
BIBLIOGRAFIA

Fernandes, António Horta, “O que é a guerra? “Política e Defesa , nº 160, Dezembro 2021,
pp99-117

2 Brown , Chris e Ainley , Kirsten , Compreender as Relações Internacionais ,tradução de Ana


Sampaio,, 4 ºed , 2012 , Lisboa, ed. Gradiva , pp26-38

3 Gaspar , Carlos ( coordenação ) Teoria das Relações Internacionais , Textos Clássicos , Livros
Horizonte , pp 13- 35
Imagem da maquete sobre guerra que o meu grupo fez

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