Mirian Celeste Gisa Piosque M.

Teresinha
Martins Telles Guerra

Professor Ulisses Vakirtzis

Há um instante mágico na vida em que, nem mesmo
sabendo por que, ficamos envolvidos num jogo.
Num jogo de aprender e ensinar.
Fazemos parcerias.
Não só os outros, mas também parcerias internas.
Porém, só ficamos nesse estado de total
cumplicidade com o saber se este tem sentido para
nós. Caso contrário, somos apenas espectadores do
saber do outro.
 O ensino da Arte permeia
• o saber fazer (percurso de criação individual),

• o saber ver (leitura significativa da imagem) e

• o saber refletir (contextualizar, relacionar

informações sobre a imagem).
 Colbert – O Ateliê (1854-1855)

Três campos conceituais no ensino da Arte:

1. Criação/produção
2. Percepção/análise
3. Conhecimento da produção artístico-estética da Humanidade
 A CIRANDA DA METAMORFOSE EXPRESSIVA

PRIMEIRO MOVIMENTO
A criança se expressa artisticamente influenciadas
pelo
• OUTRO (o igual, a família ou o educador) ou pela
• AMBIÊNCIA (o meio social e a cultura),
todas impregnadas de VALORES.
 A criança olha,
cheira, toca, ouve, se
move, experimenta,
sente, pensa...
Desenha com o
corpo, canta com o
corpo. O corpo é
AÇÃO/MOVIMENTO,
sempre regado pelo
SENTIMENTO.
SEGUNDO MOVIMENTO
É o modo simbólico de estar no mundo.
A função simbólica é o centro do processo de
ensino-aprendizagem, seja formal ou informal. A
criança constrói seus símbolos. Através de suas
ações e de diferentes formas de linguagem,
representa os objetos e as ações sobre eles.
 A criança vive
intensamente a
leitura e produção
signica de mundo. Há
uma realidade que
está presente no
próprio desenho, que
ganha uma vida
interna, reflexos de
percepção,
sentimentos e
pensamentos.
TERCEIRO MOVIMENTO
Há mais autocrítica na comparação entre o real, sua
imaginação e sua produção, expectativas que
muitas vezes levam a criança a abandonar a
produção ou amassá-la e jogar no lixo.

Necessidade de sensibilizar
a criança que existem outras
Possibilidades de representação.
 Quem não produz e
inventa ideias,
dificilmente consegue
encontrar soluções
criativas para resolver
as dificuldades do
cotidiano.
QUARTO MOVIMENTO

O jovem começa a explorar o pensamento sobre o

mundo da emoção. O adolescente realiza
espontaneamente suas metáforas, ampliando-as e
aprofundando-as. Ele começa a procurar seu estilo
pessoal (nas carteiras, nos banheiros, nos cadernos,
na rua).
Se o ensino de arte
não for instigante e
voltado para o
aprendiz, ele
procurará por seus
próprios meios e
maneiras de
investigar mais a
linguagem artística
preferida.
 A percepção estética e
a imaginação criadora
são o passaporte sensível para a
aventura no
mundo da arte.
 METODOLOGIA DE ENSINO E APRENDIZAGEM
EM ARTES
O que se pretende nas aulas de arte, é a interação da criança
com o campo da arte, o seu contato direto com ela.
• A experiência de fazer formas criativas e tudo que entra em
jogo nessa ação criadora;
• A experiência de fruir formas criativas, entendendo que as
formas possuem significados diferentes para cada pessoa;
• A experiência de refletir sobre arte como objeto de
conhecimento (a cultura na qual foi produzida).
 APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA

Só aprendemos aquilo que, na nossa

experiência, se torna significativo para nós.
Ensinar é possibilitar que o outro construa
sentidos, assimilando e acomodando o novo
em novas possibilidades de compreensão de
conceitos, processos e valores.
 É do entusiasmo do
educador que nasce o
brilho dos olhos dos aprendizes.
Como um pesquisador, ele ensina
porque quer saber mais da sua arte.
Uma aprendizagem em
arte só é significativa
quando o objeto de
conhecimento é a
própria arte, levando o
aprendiz a saber
manejar e conhecer
diferentes recursos,
técnicas e
instrumentos.
 Para poetizar, fruir e
conhecer a arte... É
necessário
• Analisar
• Compreender
• Relacionar
• Construir
• Simbolizar
• Ser consciente
Concluindo... • Estar sensibilizado a sentir,
a brincar com,
com César Coll • A ser consciente...