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UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA

CURSO DE DIREITO

MARCOS BARBOSA DE OLIVEIRA

NOVA LEI DE ADOÇÃO UMA ABORDAGEM SOBRE SUAS


CONTROVÉRCIAS

Goiânia
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2012
MARCOS BARBOSA DE OLIVEIRA

NOVA LEI DE ADOÇÃO UMA ABORDAGEM SOBRE SUAS


CONTROVÉRCIAS

Projeto de pesquisa apresentado à Disciplina


Orientação Metodológica para Trabalho de
Conclusão de Curso, visando à elaboração de
monografia jurídica, requisito imprescindível à
obtenção de grau de Bacharel em Direito pela
Universidade Salgado de Oliveira.

Orientadora:
Professora Esp. Maria de Jesus Nunes Teixeira
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Goiânia
2012
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SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO....................................................................................................1
1.1 Tema e delimitação......................................................................................... 1
1.2 Problema.......................................................................................................... 1
1.3 Justificativa......................................................................................................1
2 OBJETIVOS............................................................................................................. 3
2.1 Objetivo geral...................................................................................................3
2.2 Objetivos específicos......................................................................................3
3 HIPÓTESES............................................................................................................. 4
4 REFERENCIAL TEÓRICO.......................................................................................5
5 METODOLOGIA.......................................................................................................5
6 ESTRUTURA PROVÁVEL DA MONOGRAFIA.......................................................7
7 CRONOGRAMA.......................................................................................................8
8 REFERÊNCIAS........................................................................................................9
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1 APRESENTAÇÃO

O presente projeto tem como finalidade abordar o tema: “A perspectiva na


Nova Lei Nacional de Adoção – Lei Nº 12.010/2009. Percebe-se que, um dos
motivos principais de várias crianças se encontrarem em abrigos, creches, juizados
e vários outros Órgãos Públicos que gostariam de ter uma família, não as tem pela
burocracia. É fato que o processo de adoção é extenso e trabalhoso, ocasionando
muitas vezes a desistência de muitos candidatos a pais e mães adotivos; o estado
deve se disponibilizar de verba para a estrutura física adequada e profissionais
capacitados para acompanhar as crianças, já que estão na fase de desenvolvimento
psicológico, daí, é muito importante o acompanhamento, uma vez que este é o
momento de construção da identidade de cada criança; as lei impostas pelos
governantes deveriam visar simplesmente garantir que toda criança e adolescente
tenha direito ao convívio familiar e comunitário Assim, esse está será de grande
valia para a informação deste problema.

1.1 Tema e delimitação

Quanto a Nova Lei de Adoção, e a Abordagem sob suas Controvérsias a


presente, legitima a adoção como forma tão natural de filiação quanto aquela
advinda do vínculo biológico, tratando especificamente da criança garantindo-lhe os
seus direitos como indivíduo, pois esta muitas vezes é vítima de abuso e
negligência, necessitando rapidamente de cuidados familiares.

1.2 Problema

a) Qual mudança significativa ocorreu em relação a permanência da


criança em abrigos de acordo com a Nova Lei.
b) Analisar e identificar de forma precisa e esclarecedoras os objetivos
gerais da nova Lei e os resultados a que se espera obter quanto as políticas
públicas e instituição de apoio as crianças e adolescentes.
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1.3 Justificativa

Este trabalho tem como enfoque observar as propostas trazidas pela nova
lei de adoção no país, detalhando toda a perspectiva que inova o procedimento, bem
como todos os seus aspectos positivos quanto a desburocratização do processo de
adoção, a garantia do direito de convivência familiar a todas as crianças e
adolescentes, trazendo de forma mais extensa e detalhada toda proteção integral ao
assistido, e ainda como objetivo evitar o prolongamento de sua permanência em
abrigos.
A importância de estudar o tema abordado, tem característica principal de
que a mudança no Estatuto da Criança e do Adolescente obteve satisfativa
transformação, sendo que para a maioria das crianças de nada adiantava a simples
modificação das disposições legais relativas à adoção.
A maior necessidade de alterar e adotar medidas foram relativos à busca
de explicitar o dever do Poder Público em todos os níveis, no sentido de elaborar e
implementar políticas públicas destinadas a assegurar o efetivo exercício do direito à
convivência familiar, em suas mais diversas formas.
E ainda traz consigo um novo procedimento que se torna mais claro e
objetivo, os principais pontos de melhoria é em relação aos programas de
acolhimento institucional, conhecidos como “abrigos”, e a fixação do prazo máximo
de dois anos para a permanência de crianças e adolescentes nesses programas, e
ainda o acesso integral aos cadastrados de adoção por parte das autoridades
estaduais e federais, entre outras inúmeras vantagens..
Contemporaneamente, a adoção está assentada na idéia de se
oportunizar a uma pessoa humana a inserção em núcleo familiar, com a sua
integração efetiva e plena, de modo a assegurar a sua dignidade, atendendo às
suas necessidades de desenvolvimento da personalidade,- inclusive pelo prisma
psíquico, educacional e afetivo.
Desaparece, pois, a falsa idéia da adoção como um remédio destinado a
dar um filho para quem, biologicamente, não conseguiu procriar. Não se trata de
uma solução para a esterilidade ou para a solidão. Tampouco é forma de amparar
filhos privados de arrimo por seus pais biológicos.
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2 OBJETIVOS

O objetivo constitui a estratégia de pesquisa que serão adotadas no


sentido de obter respostas aproximadas para os problemas acima apresentados.

2.1 Objetivo geral

Conforme descrito anteriormente, a razão de tal pesquisa é mapear


analisar e identificar de forma precisa e esclarecedora, as respostas dos problemas
apresentados, visando obter resultados positivos, de modo a contribuir com o
preenchimento das lacunas que a dita Lei deixou, quando da sua criação.

2.2 Objetivos específicos

a) Expor qual mudança significativa ocorreu em relação a permanência da


criança em abrigos de acordo com a Nova Lei;
b) Discorrer sobre quais princípios foram inseridos na Nova Lei que
devem orientar a intervenção estatal;
c) Analisar se a Lei Nacional de Adoção é espécie de qual norma jurídica;
d) Analisar como ocorre a legitimação para a adoção, ou seja, quem
poderá adotar, bem como, discorrer que além do limite etário, a legislação exige
uma diferença de idade de diferença entre o adotante e o adotado.
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3 HIPÓTESES

a) Em 29 de julho de 2009 foi sancionada a Lei nº 12.010 que trouxe


algumas alterações para o ECA, como exemplo a idade permitida para adotar, que
passou de 21 anos para 18 anos, independentemente do estado civil (artigo 42,
caput).
b) Uma mudança significativa que ocorreu em relação a permanência da
criança em abrigos de acordo com a Nova Leiserá a redução do tempo de
permanência da criança em abrigos, o que não poderá exceder 2 (dois) anos. Há
que se destacar como inovação a substituição da expressão “pátrio poder” pela
expressão “poder familiar”, eis que mais técnica e condizente com a realidade do
que a anterior, sendo esta inclusive, excluída de vez do ordenamento jurídico. Na
nova lei, foram inseridos alguns princípios que devem orientar a intervenção estatal,
na questão da aplicação das medidas de proteção a crianças e adolescentes, bem
como de suas famílias, como por exemplo: colocação em família substituta,
assistência de auxilio a família, com acolhimento familiar e institucional, entre outros.
Ainda assim, a Lei Nacional de Adoção é espécie de norma jurídica elaborada pelo
Congresso Nacional - Poder Legislativo - e sancionada pelo Presidente da República
– Poder Executivo – sob a forma de lei positiva, cujas vigência e eficácia estão
subordinadas à vacatio legis de 90 (noventa) dias. Quanto ao limite etário, a
legislação exige uma diferença de idade de, pelo menos, dezesseis anos entre o
adotante e o adotado (ECA, art. 42, § 3º). A explicação é que a diferença de
dezesseis anos entre o adotante e o adotando evitará que se confundam os limites
que há entre o amor essencialmente filial e paterno em relação àquele, entre homem
e mulher, onde a atração física pode ser preponderante. Naturalmente, quando se
tratar de adoção por casal, bastará que um deles preencha o referido requisito, não
se exigindo de ambos.
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4 REFERENCIAL TEÓRICO

O presente trabalho foi elaborado a partir de pesquisas bibliográficas,


sendo realizada em livros, revistas, artigos, internet, jurisprudências, entre outros.
Todas as áreas científicas, independentemente de sua classificação,
utilizam a pesquisa bibliográfica, daí a sua importância.

A bibliografia é a relação de obras consultadas ou citadas por um autor na


criação de determinado texto. Bibliografia é o conjunto dos livros escritos
sobre determinado assunto ao longo da evolução da Humanidade (RUIZ,
2002, p.58).

A pesquisa bibliográfica consiste no exame desse manancial, para


levantamento e análise do que se já produziu sobre determinado assunto que
assumimos como tema de pesquisa científica.
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5 METODOLOGIA

Especificamente trabalharemos, tanto com pesquisa em livros, internet e


reportagens que aludem o assunto, bem como, na própria pesquisa empírica, com
aqueles que de fato vivem a realidade desta Lei, ou seja, os Adotados e os
dotandos.
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6 ESTRUTURA PROVÁVEL DA MONOGRAFIA

INTRODUÇÃO

1. EVOLUÇÃO DO INSTITUTO DE ADOÇÃO


1.1 Conceito e Espécies.
1.2 Características.
1.3 Impedimentos.
1.4 Medidas Protetivas.

2. PROCEDIMENTO
2.1 Disposições Gerais.
2.2 Procedimentos Específicos.
2.3 Dos Recursos.
2.4 Habilitação de pretendentes à adoção.

3. REFLEXO DA ALTERAÇÃO DA LEI


3.1 Aspectos Positivos e Negativos
3.2 Dos Programas das Políticas Públicas.
3.3 Da Família Natural e Extensa, e Família Substituta
3.4 Medidas Socioeducativas.

CONCLUSÃO

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
2
1
0
2
Período

Abril
Maio

Julho
Março

Junho
Fevereiro
Atividade
7 CRONOGRAMA

Seleção do tema

Revisão de literatura

Elaboração do Projeto

Coleta dos dados

Análise dos dados

Discussão

Redação do corpo do
trabalho

Entrega do relatório
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final
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8 REFERÊNCIAS

BORDALLO, G. A. C. "Recursos". In MACIEL, K. R. F. L. A. (coord.). Curso de


Direito da Criança e do Adolescente: aspectos teóricos e práticos. Rio de
Janeiro: Lumen Juris, 2009.

DIAS, M. B. Manual de Direito das Famílias. São Paulo: RT, 2007.

FACHIN, L. E. Elementos críticos do Direito de Família. Rio de Janeiro: Renovar,


2009.

FARIAS, C. C.; ROSENVALD, N. Direito das famílias. 2 ed. Rio de Janeiro: Lúmen
Júris, 2010.

GOMES, O. Direito de Família. Rio de Janeiro: Forense, 2007.

LÓBO, P. Famílias. São Paulo: Saraiva, 2008.

LOPES, R. K. "Adoção em resenha". In MADALENO, R.; MILHORANZA, M. G.


(coord.). Atualidades do Direito de Família e Sucessões. Sapucaia do Sul:
Notadez, 2008.

PEREIRA, R. C. Direito de Família: uma abordagem psicanalítica. Belo


Horizonte: DeI Rey, 2009.

RIBEIRO, P. H. S.; SANTOS, V. C. M.; SOUZA, I. M. Nova Lei de Adoção


Comentada: Lei nº 12.010, de 3 de agosto de 2009. São Paulpo, Mizuno, 2010.

UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA, Sistema de Bibliotecas. UNISISB, Inez


Barcellos de Andrade. Manual para elaboração de trabalhos acadêmicos e
científicos: guia para alunos, professores e pesquisadores da UNIVERSO. São
Gonçalo, 2002. 85 p.

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