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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLOGIA PAULA SOUZA

ESCOLA TÉCNICA JORGE STREET

CURSO TÉCNICO DE SERVIÇOS JURÍDICOS

FABIANA LIMA SOARES


GABRIEL SILVA GOBBO
JEFFESON SANTANA GOMES DA SILVA
LYDIANE LAURIANO DA SILVA
RAFAELA CHAVES DO CARMO

PRECONCEITOS DECORRENTES DE ADOÇÕES HOMOAFETIVAS.

SÃO CAETANO DO SUL (SP)


2023
FABIANA LIMA SOARES
GABRIEL SILVA GOBBO
JEFFESON SANTANA GOMES DA SILVA
LYDIANE LAURIANO DA SILVA
RAFAELA CHAVES DO CARMO

PRECONCEITOS DECORRENTES DE ADOÇÕES


HOMOAFETIVAS.

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado ao Curso Técnico em
Serviços Jurídicos da Etec Jorge
Street, Classe Descentralizada E. E.
Maria Trujilo Torloni, orientado pela
Professora: Elisabete Garcia Toledo
como requisito parcial para obtenção
do título de Técnico em Serviços
Jurídicos.

São Caetano do Sul / SP


2023
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO

DEDICATÓRIA

RESUMO
ABSTRACT
CAPÍTULO 1. A ADOÇÃO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA LEGISLAÇÃO
BRASILEIRA (O QUE PREVÊ A LEGISLAÇÃO BRASILEIRA?)
1.1 DEFINIR - ADOÇÃO
1.2 COMO FAZER A ADOÇÃO / QUEM PODE ADOTAR
1.3 DIREITOS DOS PAIS E DA CRIANÇA E ADOLESCENTE NA ADOÇÃO

CAPÍTULO 2. – A ADOÇÃO POR CASAIS HOMOAFETIVOS


2.1 CASAIS HOMOAFETIVOS - FAMÍLIA
2.2 JURISPRUDÊNCIA A FAVOR
2.3 COLOCAR INTERPRETAÇÃO CF88 E A LEI ATUAL (MOSTRAR A FALTA DE
ATULIZAÇÕES)

CAPÍTULO 3 - A ADOÇÃO HOMOAFETIVA FRENTE A INÉRCIA


3.1 JURISPRUDÊNCIA – CONSTITUIÇÃO – IGUALDADE
3.2 PROJETO DE LEI
3.3 CRÍTICAS E OPINIÕES PARA A ADOÇÃO VIR PELA JURISPRUDÊNCIA E
NÃO PELA LEI.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO

Este projeto tem por objetivo obter resultados para resolver os problemas
quanto a previsão legal acerca da adoção por casais do mesmo sexo, em pesquisa
explicativa, fazendo um apanhado comparativo entre a legislação, doutrina e
jurisprudência, constando os verídicos dados coletados ao tema em questão.

Este Trabalho tem por esclarecer a Adoção de crianças e adolescentes para


casais Homoafetivos, e tem como objetivo discutir o preconceito e o julgamento da
sociedade sobre o tema da Adoção por casais Homossexuais e o posicionamento
Jurídico diante da adoção, com argumentação do bem-estar da criança e do
adolescente, e propor que a adoção é um ato de amor e deve ser considerado o que
os adotantes, podem oferecer.

O conceito da família foi evoluindo durante os anos, no passado a família


tinha a figura do pai e da mãe, diferente do que ocorre atualmente. No entanto é um
tema pouco abordado pela sociedade, e tem uma grande dificuldade para os casais
Homoafetivos.

O projeto em questão realistar-se á por meio de método dedutivo com


procedimento analítico de citações doutrinais, artigos e jurisprudência e que assim
consiga alcançar o alvo principal de quais são os aspectos para a adoção por casais
do mesmo sexo.
DEDICATÓRIA

Aos professores do curso de Serviços Jurídicos que me forneceram todas as


bases necessárias para a realização deste trabalho, agradeço com profunda
admiração pelo vosso profissionalismo.
Agradecer ao nosso padrinho professor Waldir Gomes Magalhães por nos
ajudar em nossas dúvidas e nos dá o Norte para alcança o nosso objetivo.
RESUMO
Presente trabalho trata-se sobre adoção de casais homoafetivos e a dificuldade na
fila de adoção, por ser um casal homossexual, por mais que o prazo final para uma
adoção seja de no máximo 120 dias para os casais que tem interesse nos filhos
adotivos, mas por conta de um certo e leve preconceito com os casais do mesmo
sexo, o prazo para adoção de uma criança, passa ser ainda maior, podendo chegar
até 150 dias de espera, algo que é comum entre os casais homoafetivos.

Os casais do mesmo sexo têm ganhado um grande reconhecimento nos últimos


anos para construir uma família, de acordo com a lei 12.010/09, os casais
homoafetivos tiveram a aprovação para adotarem crianças após a e lei do dia
03/08/2009 ser aprovada pelo ministério.

Qualquer casal tem por direito legal adotar uma criança como filho, seja de sexos
diferente ou não, de acordo com a legislação e com o Estatuto da Criança e do
adolescente (ECA), para um casal conseguir adotar uma criança, apenas
respeitando a decisão deles, caso seja maior de 12 anos, de acordo com o
regulamento, e de acordo com sua maioridade de idade. Valendo sempre lembrar o
ponto de que após a adoção, o casal juntamente com a criança referida, tem de
passar por um processo de convivência, para saber se ambos conseguem conviver
de forma junta e estável.
O estágio de convivência tem um tempo determinado de averiguação das
circunstâncias em que vivem o adotante e da adequação do adotado, por tanto deve
ser acompanhado por uma equipe técnica formada por psicólogos e assistentes
sociais. O prazo para o estágio de convivência será fixado pelo juiz, levando a
particularidade de cada caso.
O §2° do referido artigo 42, exige para adoção conjunta, que os adotantes sejam
casados civilmente ou mantenham a união estável, comprovada a estabilidade da
família. A constituição federal de 88 diz no artigo 40. o adotando deve contar com no
máximo, dezoito anos a datado pedido, salvo se já estiver sob a guarda ou tutela
dos adotantes. sabendo que a adoção é um procedimento e sua execução deve
obedecer aos requisitos estabelecidos na lei. Especificadamente, no contexto atual,
quando se trata de adoção de abordagens conjuntas, a primeira coisa a salientar é
que art. 42. Podendo adotar a maioridade de 18 (dezoito) anos, sem levar em
8
consideração o estado civil. (Redação dada pela lei n 12.010, de 2009). Adoção é
um processo emocional e legal, pelo qual uma criança e adolescentes se tornaram
adultos e filhos de um casal de forma certa pela lei.

Palavras Chaves: Casais Homoafetivos – Constituição – Adoção – Crianças –


Adolescentes

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ABSTRACT
This work is about adoption of homosexual couples and the difficulty in the adoption
queue, as it is a homosexual couple, even though the deadline for an adoption is a
maximum of 120 days for couples who are interested in adopted children, but Due to
a certain and slight prejudice against same-sex couples, the deadline for adopting a
child becomes even longer, with a waiting time of up to 150 days, something that is
common among same-sex couples.
Same-sex couples have gained great recognition in recent years to build a family,
according to law 12.010/09, same-sex couples were approved to adopt children after
the law of 03/08/2009 was approved by the ministry.
Any couple has the legal right to adopt a child as their child, whether of different
sexes or not, in accordance with legislation and the Child and Adolescent Statute
(ECA), for a couple to be able to adopt a child only by respecting their decision, if you
are over 12 years old, in accordance with the regulations, and in accordance with
your age of majority. It is always worth remembering the point that after adoption, the
couple, together with the child in question, must go through a process of coexistence,
to find out if they can both live together in a stable and stable way.
The coexistence stage has a specific period of time to investigate the circumstances
in which the adopter lives and the adaptability of the adoptee, therefore it must be
accompanied by a technical team made up of psychologists and social workers. The
deadline for the coexistence period will be set by the judge, taking into account the
particularities of each case.
The 82nd of the aforementioned article 42, requires for joint adoption, that the
adopters be civilly married or maintain a stable union, proving the stability of the
family. The federal constitution of 88 states in article 40 that the adoptee must be at
most eighteen years old at the date of the request, unless he or she is already under
the guardianship or guardianship of the adopters. knowing that adoption is a
procedure and its execution must comply with the requirements established by law.
Specifically, in the current context, when it comes to adopting joint approaches, the
first thing to highlight is that art. 42. Able to reach the age of 18 (eighteen) without
taking marital status into consideration. (Wording given by law no. 12,010, of 2009).

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Adoption is an emotional and legal process, through which a child and teenagers
become adults and children of a couple in a legal way.

Keywords: Same sex couples – Constitution – Adoption – Children – Adolescents

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CAPÍTULO 1. A ADOÇÃO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA
LEGISLAÇÃO BRASILEIRA

1.1 DEFINIR ADOÇÃO


No Brasil, a prática da adoção teve início durante o século XX, sendo mencionada
pela primeira vez em 1916 pelo Código Civil Brasileiro. Ao longo do tempo,
ocorreram momentos cruciais, como a aprovação da Lei nº. 3.133 em 1957, da Lei
nº. 4.655 em 1965 e da Lei nº. 6.697 em 1979, responsável por estabelecer o
Código Brasileiro de Menores. Atualmente, a legislação abrange a Constituição
Federal, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o Código Civil Brasileiro e a
Lei nº. 9.656/98. O artigo 227 da Constituição Federal, em seu parágrafo 6º, não
apenas veta qualquer tipo de discriminação em relação à filiação, mas também
equipara os direitos das crianças adotadas aos das crianças biológicas.
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE– ECA
Constituído em 1990, conforme Lei nº 8.069/90 (onde os processos de adoção foram
facilitados).
O estatuto da criança e adolescentes (ECA) foi promulgado em 13 de julho de 1990
com o objetivo de estabelecer direitos e garantias fundamentais para crianças e
adolescentes, visando assegurar sua proteção integral e seu desenvolvimento.
O ECA foi fundamentado nos princípios da constituição federal de 1988, que
reconhece crianças e adolescentes como sujeitos de direitos a prioridade em todas
as políticas públicas. No processo de adoção, esses direitos promulgados da
constituição, tornaram em uma medida excepcional e irrevogável, na qual é
importante entendermos onde se aplicam as bases da constituição do estatuto no
processo de adoção.
Na adoção, por exemplo; o adotado é desligado de vínculos com pais, irmãos e
parentes naturais. O mesmo recebe o nome do adotante e obtêm direitos
previdenciários, dando-lhes á condição de filho, igualmente como um de
consanguíneo.
A Lei Nº 9.656/1998, determina com base no ECA, a garantia de proteção e
segurança. Trazendo para o âmbito da adoção de crianças e adolescentes, está lei
traz consigo os requisitos para a realização do processo de adoção, seguindo os

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termos. "Aqueles que forem adotados não podem ter mais do que 18 anos, a menos
que já estejam vivendo com o adotante através de guarda provisória ou tutela, sendo
que a idade mínima dos adotantes deve ser de 21 anos.".
A Constituição Federal no artigo 227 determina como dever da família, sociedade e
estado, assegurar as crianças e adolescentes seus direitos básicos. Ou seja, direito
a saúde, alimentação, educação, cultura, lazer, liberdade, família e assistências à
profissionalização. Já no código civil brasileiro, aprovado pela câmara dos deputados
em 10 de janeiro de 2002, segue com base no ECA, no que diz respeito à adoção.
A Lei Nº 13.509/2017 Chamada de A Lei da Adoção, consiste na possibilidade da
chamada “Entrega Voluntária”, onde uma gestante ou mãe entregam de livre e
espontânea vontade, seu filho recém-nascido ou criança para adoção,
acompanhado pela justiça da infância e juventude, ficando isenta de qualquer
penalidade prevista em lei, uma vez que foi entregue e não sujeito ao abandono,
colocando em risco a vida e integridade física do vulnerável. Na qual sim, o
abandono de incapaz é considerado crime com punições previstas em lei, conforme
artigo 134 do código penal.

1.2 TIPOS DE ADOÇÃO


Adoção ilegal - É um tipo de adoção onde não é feita legalmente pela justiça,
quando os pais biológicos dão os filhos para um casal adotante, na qual os
adotaram como se fossem filhos biológicos. Quando esses casos são descobertos,
são resolvidos de forma judicialmente, que reconhecem a motivação dos pais
biológicos para praticar essa adoção, mas não exclui o caso dos adotantes
perderem a guarda. Por serem ilegais, esses tipos de adoção violam a lei, mesmo
que os pais tenham dado a criança por vontade própria, são canceladas a qualquer
momento. Sendo um crime punível com dois a seis anos de prisão no termo do art.
n°242 do código penal brasileiro.
Adoção Unilateral - Ocorre quando adotam filho de um companheiro ou cônjuge,
acontecendo quando os pais biológicos perdem a guarda, sobreviventes quando os
pais venham a falecer. Portanto podem ser adotados por vínculos familiares.
Adoção Homoparental - Realizada por um casal ou só uma pessoa homossexual.
Adoção de Maiores - De acordo com a lei da criança e do adolescente, a adoção é

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permitida quando a pessoa seja maior de 18 anos e já esteja sob a tutela do
acolhedor (art.40)

1.3 DIREITOS DOS PAIS E DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE NA ADOÇÃO.


Adoção é o ato que estabelecer uma relação pai-filho onde não existia antes, na
qual não existe uma relação natural (genética). A adoção é uma alternativa para
proteger crianças e adolescentes em situações em que os pais estão privados do
poder familiar. Porém, difere da tutela na medida em que cria um vínculo de ligação
entre o adotante e o adotado (o que não ocorre na tutela). Trata-se de uma medida
especial para a colocação de criança ou jovem em lar de acolhimento quando se
esgotarem todos os meios de retenção da criança ou jovem no seu ambiente familiar
natural. No passado, a adoção era um “conforto” para os casais que não podiam ter
filhos. Atualmente, prioriza-se o interesse das crianças e dos adolescentes a serem
adotados, a fim de que sejam respeitados seus direitos fundamentais, inclusive o da
convivência familiar
A adoção necessita de decisão do juiz para ser efetivada. Levando em consideração
que o vínculo genético será totalmente rompido, a adoção deverá contar com o
consentimento dos pais biológicos. O consentimento não é necessário apenas se os
pais biológicos forem desconhecidos ou se não houver autoridade familiar. Entende-
se por desconhecidos aqueles que não constam na Certidão de Nascimento do filho,
não podendo ser localizados. Havendo recusa dos pais, e estando o filho em
situação de risco, o caminho será a destituição do poder familiar.

ESTÁGIO DE CONVIVÊNCIA
A adoção necessita de decisão do juiz para ser efetivada. Levando em consideração
que o vínculo genético será totalmente rompido, a adoção deverá contar com o
consentimento dos pais biológicos. O consentimento não é necessário apenas se os
pais biológicos forem desconhecidos ou se não houver autoridade familiar. Entende-
se por desconhecidos aqueles que não constam na Certidão de Nascimento do filho,
não podendo ser localizados. Havendo recusa dos pais, e estando o filho em
situação de risco, o caminho será a destituição do poder familiar.
Corresponde a um período de tempo determinado para averiguação da situação de
vida do adotado e da idoneidade do adotado, devendo por isso ser acompanhado
14
por uma equipa técnica composta por psicólogos e assistentes sociais. A duração do
período de coexistência será determinada pelo tribunal em função das circunstâncias
específicas de cada caso. Às vezes, a fase de convivência pode ser dispensada
caso o adotado já esteja sob a tutela ou guarda judicial do adotante. Não podem
adotar ancestrais, nem irmãos do adotado (embora possam ser tutores).

Normas Para Realizar a Adoção


As normas gerais de adoção no Brasil são estabelecidas, principalmente pelo
Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA e podem ser assim resumidas:
- A pessoa a ser adotada deve ter no máximo 18 anos de idade, a não ser que já
conviva com o adotante (pessoa que o adotará).
- A idade mínima dos candidatos à adotantes é de 21 anos.
- Diferença de idade mínima entre o adotante e o adotado é de 16 anos.
- Ascendentes (avós, bisavós) e descendentes (filhos, netos) não podem adotar seus
parentes.
- Não importa o estado civil do adotante.
- A adoção requer a concordância dos pais biológicos, salvo em caso de paternidade
desconhecida ou quando estes tiverem perdido o pátrio poder.
- A adoção de adolescente maior de 12 também necessita da concordância deste.
- Antes de concretizada a adoção é necessário fazer um estágio de convivência
entre adotando e adotante. Isso é dispensado quando a criança é menor de um ano
ou quando já mora com o adotante.

Documentos Necessários para Adoção


- Cópias autenticadas em cartório de: identidade, certidão de casamento (se for
casado), e, comprovante de renda.
- Cópia de comprovante de endereço.
- Fotos coloridas de busto e das dependências da casa (tipo 10X15).
- Declaração de idoneidade moral reconhecido de firma de duas testemunhas.
- Atestado médico de sanidade física e mental com reconhecimento de firma da
assinatura do profissional.
- Certidão de antecedentes criminais negativa.

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- Requerimento da adoção preenchido e assinado pelo (s) requerentes e com firma
reconhecida.

DIREITOS DOS PAIS, CRIANÇAS E ADOLECENTES NA LEGISLAÇÃO


Art.53. A criança e ao adolescente têm direito a educação, visando ao pleno
desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e
qualificação para o trabalho, assegurando:
I - Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola
II - Direito de ser respeitado por seus educadores;
III - Direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias
escolares superiores;
IV - Direito de organização e participação em entidades estudantis;
V - Acesso à escola pública e gratuita, próxima de sua residência, garantindo-se
vagas no mesmo estabelecimento a irmãos que frequentem a mesma etapa ou ciclo
de ensino da educação básica.
Parágrafo único. É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo
pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais.

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CAPÍTULO 2. A ADOÇÃO POR CASAIS HOMOAFETIVOS.
2.1 CASAIS HOMOAFETIVOS – FAMÍLIA
Conceito de familia pode ser considerado por meio de parentesco ou afinidade por
parte das pessoas que convivem juntas, desta forma a proteção “Familiar” gera os
sentimentos de afeto, coletivo, parceria e carinho em ambos os aspectos.
CONCEITO FAMÍLIA POR CASAIS HOMOAFETIVOS
A união de pessoas do mesmo sexo esteve excluida do ordenamento juridico por
muito tempo ate sua reforma onde se imponderava o preconceito e estigma social.
A sociedade atua como peso chave para a adoção pois sua maioria é composta por
casais heterossexuais, pois existe um peso contrario com relação ao preconceito
aplicado pela sociedade atual tendo em vista as mudanças com o passar dos tempos.
Existe uma discussão que toma conta sempre que o assunto envolve a adoção por
casais homoafetivos pois teme-se que a criança possa aderir os aspectos dos pais e
por meio de influencia paternal ou maternal e venha aderir o comportamemnto
homosexual como elemento de vida pura e simplesmente por influência.
CONCEITOS TRADICIONAIS DE FAMÍLIA.
Familia refere -se a um grupo de pessoas que possuem certo grau de parentesco ou
vinculo afetivo, moram na mesma casa e constituem um lar. Uma família tradicional
geralmente consiste em pai e mãe e um ou mais filhos que são Unidos pelo casamento
para formar a família nuclear ou básica.
2.2 Jurisprudência da adoção por Casais Homoafetivos
(PESQUISAR TRIBUNAL DE JUSTIÇA)
A FUNDAMENTAÇÃO LEGAL PARA A ADOÇÃO HOMOAFETIVA.
Os casais homoafetivos buscam igualar os direitos de adoção uma vez que existe o
preconceito gere até mesmo entraves que possa afetar a decisão final dos juízes que
irão julgar e fazer com que se conclua em prol do casal adotante.
O §2º do referido artigo 42 exige para adoção conjunta, que os adotantes sejam
casados civilmente ou mantenham União Estável, comprovada a estabilidade da
família. Quase 70% das crianças elegíveis para adoção no Brasil têm mais de 8 anos,
relativamente a idade, os dados do Conselho Nacional da Magistratura mostram que
existem 279 crianças disponíveis para a adoção com menos de dois anos. São mais

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de 2.600 pessoas com mais de 8 anos, sendo o grupo principal formado por
adolescentes com mais de 16 anos.
Um estudo do novo paradigma familiar com base na legislação e na jurisprudência, o
objetivo deste estudo é explorar a situação jurídica da adoção, com foco nos arranjos
familiares no direito brasileiro e em particular, promover uma análise da possibilidade
de adoção por casais do mesmo sexo e seus detalhes jurídicos.
Portanto, além de abordar a possibilidade de casais do mesmo sexo adotarem
menores, nosso objetivo é desvendar como ocorre esse processo, identificar suas
possíveis fragilidades e observar com a jurisprudência entende a questão, visto que
os órgãos federais possuem um sólido entendimento.
O Supremo Tribunal Federal (STF) tem favorecido o reconhecimento da união estável
entre pessoas do mesmo sexo como pré-requisito para o normal andamento dos
processos de adoção no Brasil, considerando assim num contexto mais amplo a
possibilidade de garantir um corpo saudável para crianças e adolescentes, propício
ao seu desenvolvimento pessoal, condições psicológicas e morais no ambiente
familiar. Permitir que casais do mesmo sexo se casem como requisitos para adoção
autorizada.
Como diz um grande escritor:
Ricketts e Achtenberg
“Trazem que a saúde mental e a felicidade dependem da dinâmica familiar e não de
sua estruturação. Além disso, a homossexualidade entre filhos de pais homossexuais
segue os padrões gerais, o que coloca a preocupação dos pais não no
desenvolvimento do filho, mas no preconceito da sociedade.”

2.3 O QUE DIZ A CF88 SOBRE A ADOÇÃO?


A constituição federal CF88 reconhece o conceito familia como elemento base para
uma estrutura social
Os respectivos Artigos refletem o que diz a constituição:
Art. 40. O adotando deve contar com, no máximo, dezoito anos à data do pedido, salvo
se já estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes.
Sabendo que a adoção é um procedimento e sua execução deve obedecer aos
requisitos estabelecidos na lei. Especificamente, no contexto atual, quando se trata

18
da adoção de abordagens conjuntas a primeira coisa a salientar é que Art. 42. Podem
adotar os maiores de 18 (dezoito) anos, independentemente do estado civil. (Redação
dada pela Lei nº 12.010, de 2009).
Adoção é um processo emocional e legal pelo qual uma criança se torna adulta ou
filha de um casal, de forma complementar é uma forma de um adulto se tornarem pais
de uma criança que está sendo criada por outra pessoa.
Preconceito contra casais do sexo oposto que adotam adolescents a orientação
sexual de um casal que contempla a adoção de crianças ou adolescentes jamais deve
servir de base para dar preferência a homem ou mulher para adoção, constituindo
puro preconceito em outro sentido.
CAPÍTULO 3. A ADOÇÃO HOMOAFETIVA FRENTE A INÉRCIA DO
LEGISLATIVO.
Como Poder Legislativo foi omisso com o tema da adoção por casais homoafetivos
devido ao preconceito, à religião de alguns parlamentares e pela pressão da
sociedade que tem esse pensamento, o Poder Judiciário teve que se posicionar por
esse assunto e assegurar os direitos.
3.1 JURISPRUDÊNCIA – CONSTITUIÇÃO – IGUALDADE
No ECA – Estatuto da Criança e Adolescente permite a adoção conjunta por pessoas
casadas ou que mantenham união estável, neste último caso desde que comprovada
a estabilidade familiar. Contudo, em 2011, o Supremo Tribunal Federal (STF)
concedeu às uniões entre pessoas do mesmo sexo o mesmo tratamento jurídico das
uniões estáveis. O STJ já reconheceu, por unanimidade, a possibilidade de adoção
conjunta de crianças por pares homoafetivos, 23 que com maior frequência recorrem
ao Judiciário para que, com o intuito de salvaguardar direitos do próprio adotado,
possa estender a adoção a par e não apenas efetivar a adoção individual por um de
seus membros. A questão ganhou novo fôlego com a decisão do STF de atribuir às
uniões homoafetivas a qualidade de união estável. O STF, como já se teve a
oportunidade de ressaltar, na adi 4.277/ adpf 132, discutiu a interpretação legitimadora
do art. 1.723 do cc, no sentido de permitir a declaração de sua incidência também na
união de pessoas do mesmo sexo, de natureza pública, contínua e duradoura,
formada com o objetivo de constituir família. Registre-se que o voto do Ministro
Ricardo Lewandowski destacou que devem ser aplicadas às uniões homoafetivas,

19
caracterizadas como entidades familiares, as prescrições legais relativas à união
estável, excluídas aquelas que exijam a diversidade de sexo para o seu exercício, até
que sobrevenham disposições normativas específicas sobre o tema. Diante desse
entendimento, dúvidas podem surgir sobre a possibilidade de adoção por pares
homossexuais, já que a Lei 12.010/2009, já citada, restringe a adoção conjunta a
pessoas casadas ou que vivam em união estável. Isso porque o citado Ministro
entende que a união homoafetiva constituiria uma espécie distinta de família, o que
implicaria a necessidade de uma legislação específica sobre o tema. Segundo
Lewandowski, embora a união homoafetiva possa caracterizar-se como união familiar,
se presentes os requisitos da estabilidade, ostensibilidade e publicidade, não poderia
ser equiparada à união estável, por se tratar de união entre pessoas de gênero igual.
Na conclusão do seu voto ele reafirmou o emprego da analogia do caso foi aplicada
somente às situações assemelhadas e descartam-se aquelas que são próprias das
relações entre pessoas do mesmo sexo
3.2 PROJETOS DE LEI
Na Câmara dos Deputados tem dois projetos parados sendo que um defende os
casais homoafetivos a adoção e o outro projeto que menciona o termo “família” sendo
composta por uma mulher e um homem.
Projeto de Lei nº 3435 de 2020 do Senhor Deputado João Carlos Bacelar do (Partido
Verde – BA).
O presente projeto de lei tem como objetivo reconhecer expressamente o direito dos
casais homoafetivos de constituir famílias e adotar crianças e adolescentes,
adequando à legislação brasileira às relações sociais concretas hoje existentes. O
texto da proposição incorpora parte da demanda apresentada pela sociedade civil ao
Senado Federal que acatou a sugestão de elaboração de um Estatuto da Diversidade
Social que está em tramitação naquela casa como PLS 134/2018. Tal projeto trata,
entre diversos outros temas, do direito à convivência familiar e à parentalidade.
Entretanto, sua amplitude indica que passará por uma longa tramitação enquanto a
garantia do direito à adoção é urgente, pois diz respeito também às centenas de
crianças e adolescentes disponíveis para adoção que estão crescendo sem uma
família que lhes dê o afeto necessário para seu pleno desenvolvimento. Crianças e
adolescentes são prioridade estabelecida no art. 277 da Constituição Federal.

20
(Pereira, Anderson. PROJETO DE LEI Nº, DE 2013 - Do Sr. Anderson Ferreira)
Dispõe sobre o Estatuto da Família e dá outras providências.
Mas também tem um projeto de lei nº 6583 de 2013 chamado Estatuto da Família
elaborado pelo Senhor Deputado Anderson Pereira (atualmente no Partido Liberal -
PE) que está aguardando na Câmara dos Deputados desde 2013
No estatuto em seu Art. 2º, diz que “Para os fins desta Lei, define-se entidade familiar
como o núcleo social formado a partir da união entre um homem e uma mulher, por
meio de casamento ou união estável, ou ainda por comunidade formada por qualquer
dos pais e seus descendentes.”
A justificativa do Deputado sobre esse projeto de lei é que a família é o primeiro grupo
humano organizado no sistema social, em outro momento da sua justificativa e a
questão merece aprofundamento e, em minha opinião, disciplinamento legal. O
Estado adores têm tarefa central nessa discussão. A família vem sofrendo com as
rápidas mudanças ocorridas em sociedade, cabendo ao Poder Público enfrentar essa
realidade, diante dos novos desafios vivenciados pelas famílias brasileiras. Tenho
feito do meu mandato e da minha atuação parlamentar instrumentos de valorização
da família. Acredito firmemente que a felicidade do cidadão está centrada, sobretudo
na própria felicidade dos membros da entidade familiar. Uma família equilibrada, de
autoestima valorizada e assistida pelo Estado é sinônimo de uma sociedade mais
fraterna e mais feliz. Por cultivar essa crença, submeto à apreciação dos nobres pares
o presente projeto de lei que, em síntese, institui o Estatuto da Família. A proposta
que ora ofereço pretende ser o ponta pé inicial de uma discussão mais ampla a ser
empreendida nesta Casa em favor da promoção de políticas públicas que valorizem a
instituição familiar. (Work Cited Pereira, Anderson. PROJETO DE LEI Nº, DE 2013
(Do Sr. Anderson Ferreira - Dispõe sobre o Estatuto da Família e dá outras
providências.
3.3 CRÍTICAS E OPINIÕES SOBRE ADOÇÃO POR MEIO DA
JURISPRUDÊNCIA E NÃO POR MEIO DE LEI.
A justiça brasileira tem por objetivo simples atender os interesses das crianças e
preservar opinião e decisão que pode futuramente gerar um risco para a criança e o
adolescentes adotado Em 2014 o número de crianças e adolescentes registrados
como aptos para a adoção no brasil segundo a CNJ ( conselho nacional de justiça )

21
juntamente com o CNA ( concelho nacional de adoção ) chegava a 8 mil isso desde
2008 com dados sendo cada vez mais atualizados.As principais disposições sobre
esta questão estão contidas na Lei da Adoção, na Lei da Criança e do Adolescente
(ECA) e no Código Civil. Apesar da existência dessas leis destinadas a proteger as
crianças adotadas, muitas famílias optam pelas chamadas “adoções brasileiras”, nas
quais os pais biológicos deixam seus filhos para serem criados por terceiros,
independentemente das exigências da lei.A burocracia no caso da adoção se da pelo
respectivo entendimento de que a preocupação é somente com a integridade física e
psicológica do adotado e que o estado busca por meios de investigação parental e
social fazer o melhor levantamento possível para que assim um juiz da vara da infância
possa decidir pelo ato de adoção questionados a adoção de crianças por casais
homossexuais, 51% dos brasileiros se opuseram à prática, enquanto 39% a apoiaram.
Entre os entrevistados, 6% se mostraram indiferentes e 4% não souberam expressar
suas opiniões. Os jovens dos 16 aos 24 anos parecem ser os mais a favor da adoção
por casais homossexuais, com 58% a favor e 34% contra, enquanto os adultos mais
velhos são 68% contra e 19% a favor, com aqueles com mais de 60 anos de idade.
Os números também variam muito quando consideramos a religião. 47% dos católicos
se opõem à adoção por casais homossexuais e 41% a apoiam, enquanto entre os
evangélicos pentecostais, 71% se opõem e apenas 22% a apoiam (Fonte UOL). O
mesmo padrão surgiu entre os evangélicos não pentecostais, com 65% se opondo e
30% apoiando a adoção. No entanto, o oposto foi verdadeiro para os espiritualistas
de Khadek, com 67% apoiando a adoção por casais homossexuais e 21% se opondo.
Projeto Sobre Jovens que Chegam à Maioridade em Abrigos.
PL 2.528/2020 – Paulo Paim (PT – RS)
O Projeto de lei propõe mudanças em várias leis para oferecer benefícios aos órfãos
mais velhos em abrigos, incluindo a destinação de 5% para órfãos de 14 a 18 anos.
Ele também enfatiza a preparação desses adolescentes para a vida adulta, com foco
em educação profissional técnica e prioridade no acesso a programas de
financiamento estudantil e ao primeiro emprego. Além disso, garante o pagamento do
Bolsa Família para órfãos sob a guarda de entidades, permitindo saques após o
desligamento. Também para órfãos acolhidos judicialmente a filhos em termos de
dependência econômica. O projeto aguarda um relator no Plenário.

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PL 557/2019 – Eduardo Girão (Podemos – CE)
O Projeto de lei propõe dar prioridade na seleção para a serviço militar a jovens que
saíram de instituições de acolhimento. O texto está pronto para votação na Comissão
de Relações Exteriores (CRE).
PL 507/2018 – CPI Dos Maus – Tratos
O Projeto estabelece uma política de apoio aos jovens que deixam instituições de
acolhimento. Isso inclui a organização de moradias para jovens de 18 a 21 anos que
não tem opção de retorno a família de origem ou adoção. A política também prevê
acesso a atividades culturais, esportivas, profissionalizantes e de educação.
Atualmente, aguarda votação na Comissão de Direitos Humanos. (CDH).
PL 1.50/2020 José Maranhão (MDB – PB) PLS – 369/2016 – Ex Senador Aécio
Neves.
Esses projetos propõem alterações no Estatuto da Criança e do Adolescentes (ECA)
onde os detentores do poder familiar podem escolher adotantes com afinidade
anterior, sujeito a avaliação judicial. Ambos os projetos aguardam a nomeação de um
relator: o PL 1.050 no Plenário e o PLS 369 na Comissão de Constituição e Justiça
(CCJ).
PL – 1.-48/2020 – Major Olímpio (PSL – SP)
O Projeto de lei modifica o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) para
estabelecer punições aos adotantes que desistem da guarda após a sentença de
adoção. Os adotantes podem ser excluídos dos cadastros de adoção, ter habilitação
não renovada e são obrigados a custear tratamento psicológico. Reparar danos
morais a pagar uma pensão mensal a criança ou adolescentes.
PL 6.032/2019 – Veneziano – Vital do Rego (PSB- PB)
Esse projeto de lei modifica o Estatuto da Criança e dos adolescentes (ECA) para
permitir que adoção seja concedida a qualquer pessoa com quem a criança ou
adolescente tenha vínculos afetivos, desde que não haja má – fé em vez restringir
apenas a parentes.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS.
O tema sugerido tem por objetivo ressaltar aspectos importantes e esclarecer
dúvidas a respeito de um assunto pouco discutido tendo em vista ser um assunto
polêmico e que por razões sociais, ideologias e religiosas não é tão discutido, no
âmbito legal ainda se tem direitos e deveres mas tudo isso como um coletivo de
classe, não especificamente os relacionamentos homoafetivos dado que a
constituição defende os direitos coletivos e se aprofundando mais no tema foi
importante perceber que a sociedade atual pouco sabe ou mesmo entende como
funciona o processo de adoção até mesmo compreender as dificuldades e
burocracias para se ter uma adoção no brasil, é importante lembrar que por ser um
assunto delicado gera inercia na hora de criar leis e resolver os problemas que ainda
existem, com isso se reforça ainda mais a ideia de que o assunto seja divulgado e
todos possam entender e compreender e assim aprender mais de um assunto que
ainda se encontra ofuscado.
A adoção é um ato que proporciona a felicidade tanto dos casais como das crianças
e os adolescentes, bem como pudermos concluir a respeito deste trabalho que
mesmo sendo importante a simplificação para a adoção.
E primeiramente temos que parar com o preconceito tanto da parte da sociedade
como também da justiça com os casais homossexuais que querem adotar e construir
um laço familiar e dar um novo lar e um bem-estar junto com o cuidado de proteger,
amar e educar, para essa criança ou adolescente.
De acordo com nossas pesquisas e conhecimentos, pudemos concluir durante o
processo que por mais que possam existir leis aprovadas para que os casais
homoafetivos adotem com sucesso uma criança, para que eles consigam ter um lar
e uma família que de certa forma, se identifique com tal. Ainda existe um tabu e um
preconceito com os casais do mesmo sexo que buscam o sonho de cuidar de uma
vida, seja uma criança de 8 anos a uma de 16 anos, e os processos não são fáceis e
possuem muita dificuldade, o tempo de espera acaba sendo maior, em relação a um
casal heterossexual e os juízes que aprovam a criança para o casal, pode revogar a
decisão, algo que vem sendo muito comum nessas situações.

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REFERÊNCIAS.
https://www.infoescola.com/sociologia/adocao-no-brasil/
https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/campanhas-
https://www.jusbrasil.com.br/artigos/o-que-e-adocao/410528102
https://modeloinicial.com.br/lei/ECA/estatuto-crianca-do-adolescente/art-53
https://view.officeapps.live.com/op/view.aspx?src=http%3A%2F%2Fwww.flavio
tartuce.adv.br%2Fassets%2Fuploads%2Fartigosc%2FBerenice_adocao.doc&w
dOrigin=BROWSELINK
https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/10086/Da-adocao-homoafetiva
https://periodicos.unoesc.edu.br/anaisdemedicina/article/view/11905
https://www.cnj.jus.br/constituicao-de-88-abriu-o-caminho-para-o-respeito-
homoafetivo/
https://www.jusbrasil.com.br/artigos/adocao-e-constituicao-de-
familia/399986471
https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=115
9761&filename=PL%206583/2013
https://www.camara.leg.br/noticias/445909-estatuto-da-familia-proibe-casais-
gays-de-adotar-filhos/
https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=194
9220
https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/#:~:text=Jurisprud%C3%AAncia%
20%C3%A9%20o%20conjunto%20de,como%20base%20para%20novas%20deci
s%C3%B5es
https://www12.senado.leg.br/hpsenado
https://www.cnnbrasil.com.br/

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