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CASE Processo – Gestão da Manutenção

Empresa ELETRICOM
A empresa ELETRICOM fabricante de peças para a indústria de distribuição de energia elétrica
tem plantas nas regiões Sul e Sudeste. No ano passado a planta do Sudeste apresentou uma
média de 75% de disponibilidade em seus equipamentos de produção. Os gestores estão
muito preocupados, pois ocorreram muitos atrasos nas entregas, para minimizar os atrasos a
empresa realizou muitas horas extras. O nível aceitável de disponibilidade era de 90% dentro
do qual os recursos estavam planejados.

O diretor de produção reclama que existem vários tipos de problemas tais como: falta de
matéria prima, longos set up´s, mas sua principal reclamação é referente às paradas de
máquinas por quebras de equipamentos e a demora em restabelecer a operação das
máquinas. Por isso resolveu-se abrir um projeto para melhorar a gestão da manutenção. Ele
chamou o gestor da manutenção, responsável por todas as regiões, para resolver a situação.

Na conversa entre o diretor e o gestor da manutenção da empresa ELETRICOM ficou claro que
o diretor queria rapidez na restauração em ocorrência de falhas e confiabilidade dos
equipamentos críticos da produção da planta do sudeste e o foco deveria ser na abertura das
manutenções corretivas originadas por motivos de falha do equipamento, deveria ser
excluídas do estudo as corretivas por motivos de erros operacionais, que seriam tratadas em
outro estudo posterior. Ele também queria que a preventiva fosse incluída no estudo atual,
mas sob a ótica de seguir a risca as instruções dos fabricantes dos equipamentos.

O diretor estabeleceu que a meta para o tempo entre falhas para cada equipamento (MTBF)
seria de 2880 horas e que para o tempo máximo de restauração (tempo da parada do
equipamento por quebra até o momento de seu retorno operacional) seria de 60 minutos, ele
estava baseado em referências de plantas similares. Porém queria saber qual era a % de
equipamentos com MTBF abaixo da marca e quantos manutenções corretivas haviam
ultrapassado o tempo de 1 hora.

O gestor perguntou se incluiria a gestão de compra de matérias primas no estudo, o diretor


respondeu que para este momento não deveria entrar na análise. O estudo deveria se ater até
a solicitação de compras de peças sobressalentes pelo almoxarifado, mas não entrar na gestão
de compras. O almoxarifado de peças seria fornecedor dentro do projeto. No máximo
poderíamos ver a % do uso de peças originais ou recomendadas pelo fabricante na gestão das
manutenções preventivas e corretivas, pois ele suspeitava que estavam usando peças não
recomendadas.
Após uma semana utilizando os dados existentes no banco de dados da empresa conseguiu-se
levantar as seguintes informações:

- 80 % das paradas de indisponibilidade eram por motivos de quebras de equipamentos

- No último mês 10 dos 30 equipamentos estavam com MTBF abaixo da meta de 2880
horas representando 33% dos equipamentos gerando um impacto de R$800.000,00.

- No último mês 25% dos eventos de reparo excediam o tempo de 60 minutos gerando
um impacto de R$ 400.000,00.

- O impacto destas paradas foi de uma perda no valor de R$1.200.000,00

- Estima-se que se atingirmos para o índice de MTBF a meta de 8% e para a restauração


a meta de 5 % alcançaremos a meta de disponibilidade

- A manutenção corretiva tinha os seguintes sub processos: abertura de Ordem de


Serviço, agendamento do técnico, preparação, execução

- A manutenção preventiva tinha os seguintes sub processos: planejamento,


agendamento, preparação e execução.

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