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O Império Alemão invadiu a Bélgica em 1914 como parte do Plano Schlieffen para atacar a
França, sendo que boa parte dos combates na Frente Ocidental da Primeira Guerra Mundial
ocorreram na parte ocidental do país. Os meses iniciais da guerra ficaram conhecidos como o
"Estupro da Bélgica", devido aos excessos violentos cometidos pelos alemães. A Bélgica
assumiu as colônias alemãs de Ruanda-Urundi (os atuais países Ruanda e Burundi) durante a
guerra e elas foram mandatadas para a Bélgica em 1924 pela Liga das Nações. Após a Primeira
Guerra Mundial, os distritos prussianos de Eupen e Malmedy foram anexados pelos belgas em
1925, fazendo com que a presença de uma minoria de língua alemã se tornasse um fato.[23] O
país foi novamente invadido pela Alemanha em 1940 e foi ocupado até a sua libertação pelos
Aliados em 1944. Após a Segunda Guerra Mundial, uma greve geral forçou o rei Leopoldo III,
que muitos viam como colaborador da Alemanha durante a guerra, a abdicar em 1951.[29] O
Congo Belga alcançou a independência em 1960, durante a Crise do Congo;[30] Ruanda-
Burundi conquistaram a sua independência dois anos depois. A Bélgica aderiu à Organização
do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) como membro fundador e formou o grupo Benelux com
os Países Baixos e Luxemburgo.[23] A Bélgica tornou-se um dos seis membros fundadores da
Comunidade Europeia do Carvão e do Aço em 1951 e da Comunidade Europeia da Energia
Atômica e da Comunidade Econômica Europeia em 1957. Esta última é agora a União Europeia,
organização internacional cujas principais administrações e instituições são hospedadas pela
Bélgica, como a Comissão Europeia, o Conselho da União Europeia e as sessões extraordinárias
e de comissões do Parlamento Europeu.[23]