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SEMINÁRIO

TEMA: ASSÉDIO

Prof: Gilberto
G RU P O :

•Ademila Ângela
•João Paulo
10/24/2023 Sample Footer Text 3
O QUE É ASSÉDIO?

• O assédio é um tipo de conduta moralmente reprovável e reiteradamente assumida, capaz


de causar danos psicoemocionais em outra(s) pessoa(s) e que pode assumir várias faces. As
agressões típicas do assédio geralmente se baseiam em características das vítimas, como
cor, religião, etnia, gênero, orientação sexual, informação genética, entre outras.
O QUE É CONSIDERADO UM ASSÉDIO?

O assédio pode incluir uma variedade de comportamentos de natureza verbal e física, incluindo:
• Piadas ofensivas, intimidadoras ou incômodas
• Observações humilhantes
• Xingamentos, apelidos ofensivos ou calúnias
• Imagens ou objetos ofensivos, incluindo imagens pornográficas
• Assédio moral
• Agressões físicas
• Ameaças
• Intimidação
Q UA I S S Ã O O S
TIPOS DE ASSÉDIO?

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• O assédio moral é definido pela Comissão pelo Trabalho e Emprego de Portugal como
“todo o comportamento indesejado, nomeadamente o baseado em fator de discriminação,
praticado aquando do acesso ao emprego ou no próprio emprego, trabalho ou formação
profissional, com o objetivo ou o efeito de perturbar ou constranger a pessoa, afetar a sua
dignidade, ou de lhe criar um ambiente intimidativo, hostil, degradante, humilhante ou
desestabilizador”. Normalmente, este tipo de assédio ocorre no local de trabalho, mas pode
se manifestar em outros contextos. Em março de 2019, a Câmara Federal aprovou o PL
(Projeto de Lei) 4742/2001, que tipifica o assédio moral no trabalho como crime.
• Pelo texto da lei, configura-se como assédio moral a ofensa reiterada à dignidade de
alguém, causando-lhe dano ou sofrimento físico ou mental, por conta do exercício de
emprego, cargo ou função. Alguns exemplos são coerção, forçar o funcionário a pedir
demissão, realizar dinâmicas de grupo vexatórias, aplicar penalidades em público,
empregar jornadas de trabalho exaustivas, entre outros.
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• O assédio sexual no ambiente de trabalho pode ser muito frequente. Em março de 2021,
a ONU Mulheres do Reino Unido divulgou uma pesquisa com dados alarmantes. Segundo
o estudo, 97% das mulheres com idades entre 18 e 24 anos já sofreram assédio sexual em
algum espaço público no país.
• Os números britânicos acompanham a realidade brasileira. Em 2019, pesquisa do Instituto
Patrícia Galvão revelou que, no Brasil, 97% das entrevistadas afirmaram ter sido vítimas
de assédio em meios de transporte e 71% conhecem alguma mulher que já sofreu assédio
em espaço público.
• No Brasil, o assédio sexual é considerado crime pelo Artigo 216-A do Código Penal. De
acordo com a lei, é considerado crime quando “constranger alguém com o intuito de obter
vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de superior
hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função”, com pena
prevista de um a dois anos.
S TA L K ING : O A S S É D IO DA M O D E R NIDA D E

• Stalking é um termo em inglês que significa “perseguição”. Este tipo de assédio é menos
comum, mas nem de longe é menos danoso à vítima. O stalker é um indivíduo obsessivo
que persegue e invade a privacidade da vítima reiteradamente, tanto em espaços físicos
como virtuais.
• O agressor pode ser um(a) ex-namorado(a), um(a) desconhecido(a), uma(a) vizinho(a) ou
colega de trabalho. As mulheres costumam ser as maiores vítimas, como na maior parte
dos casos de assédio relatados.
• Em 31 de março de 2021, foi sancionada a lei 14.132/21, que incluiu o artigo 147-A
no Código Penal, que ampara a vítima e criminaliza a conduta de stalking. A nova lei, que
entrou em vigor em 1º de abril de 2021, após a sua publicação no Diário Oficial da União,
revogou a contravenção penal de perturbação à tranquilidade, prevista no artigo 65
do Decreto-Lei 3.688/41.
• Stalking é um termo em inglês que significa “perseguição”. Este tipo de assédio é
menos comum, mas nem de longe é menos danoso à vítima. O stalker é um
indivíduo obsessivo que persegue e invade a privacidade da vítima
reiteradamente, tanto em espaços físicos como virtuais.
• O agressor pode ser um(a) ex-namorado(a), um(a) desconhecido(a), uma(a)
vizinho(a) ou colega de trabalho. As mulheres costumam ser as maiores vítimas,
como na maior parte dos casos de assédio relatados.
• Em 31 de março de 2021, foi sancionada a lei 14.132/21, que incluiu o artigo 147-A
no Código Penal, que ampara a vítima e criminaliza a conduta de stalking. A nova
lei, que entrou em vigor em 1º de abril de 2021, após a sua publicação no Diário
Oficial da União, revogou a contravenção penal de perturbação à tranquilidade,
prevista no artigo 65 do Decreto-Lei 3.688/41.
A S S É D I O V I RT UA L

• O assédio virtual se caracteriza pelo ato de importunar, intimidar, perseguir, ofender ou


hostilizar uma pessoa pela internet. São diversas as formas como o assédio virtual se
mostra para a sociedade, sendo que ele engloba diversos outros tipos de discriminação.
• O machismo, a homofobia, a xenofobia e a importunação sexual são apenas algumas das
causas deste tipo de assédio. Também chamado de cyberbullying, ele pode ser
caracterizado como um crime digital. No entanto, devido a possibilidade de se manter
anônimo na internet, fica mais difícil identificar os agressores.
B U L LY I N G

• Este tipo de assédio é mais frequente nos espaços escolares, mas também pode acontecer
no trabalho, nas universidades e nos ambientes virtuais. Define-se como o conjunto de
atos violentos, intencionais e repetidos para causar danos à vítima, por meio de
discriminação, humilhação pública e ameaça física e psicológica.
Q UA I S O S I M PAC T O S N A S A Ú D E F Í S I C A E
P S I C O L Ó G I CA CAU SA D O S P E L O A S S É D I O ?

• Pessoas que são vítimas de assédio podem desenvolver crises


de depressão, estresse e ansiedade, até problemas mais graves, como ataques de pânico,
sintomas de estresse pós-traumático e flashbacks da agressão sofrida. Elas também podem
estar mais inclinadas a abusar de substâncias ou a tentar o suicídio.
• As vítimas também podem desenvolver sintomas físicos, como problemas de
estômago, dor de cabeça e outras doenças relacionadas ao estresse. Esses problemas de
saúde podem surgir mesmo se a pessoa não for vítima de agressão sexual declarada. Em
todos os casos, é fundamental procurar ajuda profissional, jurídica e familiar.
COMO LIDAR COM O ASSÉDIO?
• Se você sente que está sendo vítima de assédio, procure alguém de confiança para
conversar e consulte orientação jurídica para ajudar você a decidir a melhor maneira de
proceder. Colete a maior quantidade de provas possível: nome do agressor, testemunha,
descrição dos fatos, local, data e horário das agressões.
• Não é incomum que a vítima tenha vergonha ou medo de denunciar um crime de assédio –
mas é importante quebrar o silêncio, tanto para proteger a sua integridade física como
para prevenir que o agressor prejudique outras vítimas. Denuncie aos órgãos competentes
ou à direção da empresa, caso seu agressor trabalhe com você, ainda que ele seja seu
superior hierárquico.
• Uma dica importante é buscar orientação psicológica em conjunto com a jurídica, mesmo
que você acredite que seu agressor não lhe causou tantos danos. A psicoterapia poderá lhe
dar ferramentas para lidar melhor com os possíveis impactos da agressão à sua saúde.
• Por último: afaste o sentimento de culpa! A responsabilidade pelo assédio é única e
exclusivamente do agressor – e nenhum ato seu poderia justificá-lo.
DA D O S :

• Pesquisa realizada pelo fórum brasileiro de segurança pública mostrou que 46,7% das
brasileiras sofreram assédio em 2022. São 30 milhões de mulheres que relataram ter sofrido
algum tipo de assédio; 26,3 milhões de mulheres ouviram cantadas e comentários
desrespeitosos na rua (41,0%) ou no ambiente de trabalho (18,6% – 11,9 milhões), foram
assediadas fisicamente no transporte público (12,8%) ou abordadas de maneira agressiva em
uma festa (11,2%).

• Além da gravidade dos dados apresentados, preocupa ainda que a análise da série histórica
indique os maiores níveis de prevalência por assédio sexual já relatados ao longo de todas as
pesquisas. Comparando a atual pesquisa com os dados de 2021, o crescimento na prevalência
de assédio foi de nove pontos percentuais, passando de 37,9% para 46,7%. Neste período,
todas as formas de assédio listadas apresentaram crescimento.
V I O L Ê N C I A S E X UA L C O N T R A H O M E N S

• Pelo menos 9,4 milhões de brasileiros sofreram violência sexual alguma vez na vida. As
mulheres são historicamente as maiores vítimas do crime — em 2021, uma mulher foi
estuprada a cada dez minutos no Brasil — e os agressores são habitualmente homens. Mas,
nesse universo de milhões de pessoas assediadas ou violentadas, há homens como vítimas.
Cerca de 1,8 milhão declaram ter sofrido violência sexual, de acordo com a Pesquisa
Nacional de Saúde (PNS), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Como a
maioria dos agressores também é homem, o trauma fica maior com o peso do machismo,
avaliam especialistas, já que estereótipos de gênero, como a suposta força masculina,
podem levar homens a esconderem por décadas o que sofreram.
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