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Índice
PRINCÍPIOS E VALORES FUNDAMENTAIS DE KING’S KIDS INTERNACIONAL
Declaração de Propósito................................................................................................................................................................................ 10
Introdução.......................................................................................................................................................................................................... 10
Valores ................................................................................................................................................................................................................ 10
Base Bíblica......................................................................................................................................................................................................... 11
Relacionamentos.............................................................................................................................................................................................. 11
Um pouco da história..................................................................................................................................................................................... 12
A história dos “sapos verdes”........................................................................................................................................................................ 13
Deus chama líderes quando ainda pequenos....................................................................................................................................... 15
Crianças em Risco............................................................................................................................................................................................. 17
PMCA 3
CAPACIDADE ESPIRITUAL
3–O
destino e a capacidade espiritual de crianças, pré-adolescentes e adolescentes ............................................. 30
3.1 - A capacidade espiritual das crianças, pré-adolescentes e adolescentes ........................................................................... 30
3.2 - Estágios de desenvolvimento - Ensino focalizado ..................................................................................................................... 30
3.3 - A estratégia essencial para os pré-adolescentes ........................................................................................................................ 30
3.4 - A importância da valorização da juventude ................................................................................................................................ 31
3.5 - Adolescentes – “jovens-adultos” em treinamento para liderança ........................................................................................ 31
3.6 - Conceito de “Geração Escolhida” ...................................................................................................................................................... 32
UNINDO GERAÇÕES
4–A
importância da família e a unidade das gerações (seu papel chave)........................................................................ 32
4.1 - Restaurando a família ........................................................................................................................................................................... 32
4.2 - A família em ministério ........................................................................................................................................................................ 32
4.3 - O lar – Um centro para aprender, dar e servir à comunidade ................................................................................................ 33
4.4 - Unindo gerações .................................................................................................................................................................................... 33
LIDERANÇA EM EQUIPE
5 – Equipe de liderança e parcerias comissionadas...................................................................................................................... 34
5.1 - Pluralidade e unidade – A equipe de liderança .......................................................................................................................... 34
5.2 - Ênfase na liderança que serve ........................................................................................................................................................... 34
5.3 - Buscar a Deus para tomar decisões ................................................................................................................................................. 34
5.4 - Estruturas baseadas em relacionamento ...................................................................................................................................... 35
5.5 - Prestação de contas, segurança e responsabilidade ................................................................................................................ 35
5.6 - Protegendo as crianças e fugindo da aparência do mal ......................................................................................................... 35
5.7 - Estilo de liderança equilibrado ......................................................................................................................................................... 35
5.8 - Preparação efetiva para liderança, liberar e reconhecer ......................................................................................................... 36
5.9 - Promovendo nova visão e criatividade .......................................................................................................................................... 36
5.10 - Conselho Divino .................................................................................................................................................................................. 36
5.11 - Estruturada organizada para operação descentralizada ...................................................................................................... 36
5.12 - A importância do ministério em rede – Interdependência ................................................................................................. 37
5.13 - P
arceria entre família, Igreja local, KK/JOCUM, ministérios associados e serviços comunitários ........................... 37
5.14 - Cooperação interdenominacional ................................................................................................................................................ 38
5.15 - Alcance internacional ........................................................................................................................................................................ 38
ALCANÇAR
6–F
azer Jesus conhecido a todas às pessoas – e juntos estender
seu Reino em todas as esferas de sociedade............................................................................................................................ 38
6.1 - Compartilhando o coração de Deus................................................................................................................................................ 38
6.2 - Declarando a glória de Deus – testemunho profético.............................................................................................................. 39
6.3 - Sinais e maravilhas................................................................................................................................................................................. 39
6.4 - Evangelismo............................................................................................................................................................................................. 39
6.5 - Participação no cumprimento da Grande Comissão................................................................................................................. 40
6.6 - Ministério de Misericórdia................................................................................................................................................................... 40
6.7 - Integrando os pontos altos da campanha na vida diária......................................................................................................... 40
6.8 - Potencial para missões a longo prazo............................................................................................................................................. 41
4 PMCA
FACES DE KING’S KIDS
Programa de Desenvolvimento.................................................................................................................................................................. 42
As Quatro Faces de King’s Kids.................................................................................................................................................................... 42
1. Mobilizar........................................................................................................................................................................................ 43
Estratégias ................................................................................................................................................................................ 43
• Esportes........................................................................................................................................................................... 44
• MAOS............................................................................................................................................................................... 44
• Acampalavra.................................................................................................................................................................. 44
• Celebração..................................................................................................................................................................... 44
• Equipe Noturna............................................................................................................................................................ 44
• Niko................................................................................................................................................................................... 45
• Intercessão..................................................................................................................................................................... 46
• Musicamp....................................................................................................................................................................... 46
• Gateway........................................................................................................................................................................... 46
• Circo................................................................................................................................................................................... 47
2. Equipar/Discipular...................................................................................................................................................................... 49
3. Alcançar.......................................................................................................................................................................................... 50
4. Cuidar.............................................................................................................................................................................................. 51
ESTRATÉGIAS
• Esportes............................................................................................................................................................................................................. 55
1. Definição de Esportes............................................................................................................................................................... 55
2. Definição de Ministério de Esportes.................................................................................................................................... 55
3. Missão do Ministério de Esportes......................................................................................................................................... 55
4. Benefícios do Ministério de Esportes na Igreja................................................................................................................ 56
5. Áreas de influência do esporte.............................................................................................................................................. 56
6. Estrutura de uma Campanha de Esportes......................................................................................................................... 57
• MAOS.................................................................................................................................................................................................................. 58
Componenentes necessários e porque precisamos deles............................................................................................... 59
1. Niko.................................................................................................................................................................................................. 59
2. Expectativas e Medos................................................................................................................................................................ 59
3. Intercessão/Guerra Espiritual................................................................................................................................................. 60
4. Retrospectiva Diária................................................................................................................................................................... 60
5. Meditação Diária......................................................................................................................................................................... 60
6. Foco em Relacionamentos/Unidade................................................................................................................................... 61
7. Equipes pequenas...................................................................................................................................................................... 61
8. Líderes Adolescentes................................................................................................................................................................. 61
9. Ambiente Familiar...................................................................................................................................................................... 61
10. Ministério transcultural.......................................................................................................................................................... 61
11. Projeto...........................................................................................................................................................................................61
• Acampalavra.................................................................................................................................................................................................... 62
• Celebração........................................................................................................................................................................................................ 63
Introdução e Conteúdo................................................................................................................................................................. 63
Princípios Fundamentais.............................................................................................................................................................. 63
Performance ou adoração?.......................................................................................................................................................... 64
Batalha Espiritual............................................................................................................................................................................. 65
Pureza de coração........................................................................................................................................................................... 66
Pureza no coração - Pureza nos movimentos....................................................................................................................... 66
PMCA 5
Discipulado através da coreografia.......................................................................................................................................... 66
Necessidade de um lugar seguro.............................................................................................................................................. 66
Como encaramos suas habilidades ou deficiências .......................................................................................................... 66
Auto-imagem.................................................................................................................................................................................... 66
Ministrando para adolescentes inseguros nos movimentos........................................................................................... 67
Ministrando através da revelação do coração, a necessidade
do mover de Deus durante nossos ensaios........................................................................................................................... 67
Outros pontos................................................................................................................................................................................... 68
Preparando “transformadores do mundo” no mundo das artes.................................................................................... 68
Habilidades de Coreografia......................................................................................................................................................... 68
.Cinco movimentos básicos................................................................................................................................................ 68
. Uso de diferentes estilos de dança................................................................................................................................. 69
Redimindo outros estilos de danças.............................................................................................................................. 70
Explorando nossa capacidade de movimento........................................................................................................... 70
Qualidade de movimento.................................................................................................................................................. 70
Situação.............................................................................................................................................................................................. 73
Ambiente................................................................................................................................................................................. 73
Tempo ....................................................................................................................................................................................... 73
. Mostrar e cantar - Show Time........................................................................................................................................... 73
. Duas ou mais equipes ensaiando juntas...................................................................................................................... 73
. Crianças mais novas (9 anos para baixo)...................................................................................................................... 74
. Grupos de outras línguas................................................................................................................................................... 74
Cantando.................................................................................................................................................................................. 74
.Coreógrafo jovem com adulto......................................................................................................................................... 74
Estilo de Ensino................................................................................................................................................................................ 74
Princípios ........................................................................................................................................................................................... 75
Lugar Seguro..................................................................................................................................................................................... 75
.O currículo escondido: seu caráter reproduzido.................................................................................................................. 76
Envolvendo os adolescentes em criatividade....................................................................................................................... 76
Organizando o programa............................................................................................................................................................. 76
.O programa que está no coração de Deus............................................................................................................................. 76
.Ministrando o programa revelado no coração do Senhor .............................................................................................. 77
.Testemunhos e pregação............................................................................................................................................................. 77
.Um programa para todas as ocasiões...................................................................................................................................... 77
Ministério........................................................................................................................................................................................... 78
.Antes - Preparação do Coração.................................................................................................................................................. 78
.No palco e fora do palco............................................................................................................................................................... 78
Depois................................................................................................................................................................................................. 78
Administração e Logística............................................................................................................................................................ 79
Direitos e recursos........................................................................................................................................................................... 79
Achando músicas e conseguindo playbacks ........................................................................................................................ 79
Padrões e retidão............................................................................................................................................................................. 79
CDs e DVDs........................................................................................................................................................................................ 79
Administração e Planejamento de horários de Campanha............................................................................................. 79
Planejamento antes da Campanha........................................................................................................................................... 79
Tarefas dentro da equipe de programa................................................................................................................................... 80
Na Campanha os obreiros são responsáveis por:................................................................................................................ 80
Técnico de som................................................................................................................................................................................. 80
Diretor vocal...................................................................................................................................................................................... 80
Mestre de cerimônia e tradutores............................................................................................................................................. 80
6 PMCA
Equipe avançada............................................................................................................................................................................. 80
Coordenador com outros obreiros da Campanha.............................................................................................................. 81
.Fotógrafo e técnico de vídeo...................................................................................................................................................... 81
.Equipe de administração.............................................................................................................................................................. 81
Diretor de Campanha.................................................................................................................................................................... 81
Outros...................................................................................................................................................................................................81
• Equipe Noturna
O que não é....................................................................................................................................................................................... 81
Equipe Noturna é............................................................................................................................................................................ 81
Tribos Urbanas.................................................................................................................................................................................. 81
Resultados da Equipe Noturna na vida do adolescente................................................................................................... 82
Componentes necessários........................................................................................................................................................... 82
• Intercessão
O fundamento é relacionamento com Deus......................................................................................................................... 84
Orando em grupos grandes ou pequenos............................................................................................................................. 84
Princípios de intercessão.............................................................................................................................................................. 84
Concordância em oração.............................................................................................................................................................. 85
Postura na oração............................................................................................................................................................................ 85
O Espírito Santo, o nosso paracleto.......................................................................................................................................... 85
As pessoas no grupo...................................................................................................................................................................... 85
Crianças e adolescentes ungidos em intercessão............................................................................................................... 86
Quais os benefícios da intercessão........................................................................................................................................... 86
CAMPANHA E LIDERANÇA
O desafio da liderança................................................................................................................................................................... 90
Meta da liderança efetiva............................................................................................................................................................. 90
Formação da Campanha............................................................................................................................................................... 91
Data...................................................................................................................................................................................................... 91
Local..................................................................................................................................................................................................... 91
Custo.................................................................................................................................................................................................... 91
Vagas.................................................................................................................................................................................................... 91
Idade.................................................................................................................................................................................................... 91
Estratégia............................................................................................................................................................................................ 91
Cronograma...................................................................................................................................................................................... 92
Contatos............................................................................................................................................................................................. 92
Orçamento e Finanças................................................................................................................................................................... 92
Divulgação......................................................................................................................................................................................... 93
Enviar formulários........................................................................................................................................................................... 93
Levantar e preparar obreiros....................................................................................................................................................... 93
Formação da equipe - Participantes......................................................................................................................................... 93
Material CASA (Crianças e Adolescentes Servindo em Adoração)................................................................................ 94
Pacote de aceitação........................................................................................................................................................................ 94
Carta ou comunicado de não aceitação................................................................................................................................. 94
Uniforme............................................................................................................................................................................................. 94
Treinamento dos obreiros............................................................................................................................................................ 94
PMCA 7
Tempo teórico - Treinamento...................................................................................................................................................... 94
.Chegada e Partida................................................................................................................................................................. 94
Hospedagem.......................................................................................................................................................................... 95
Ensaio........................................................................................................................................................................................ 95
Grupos de Ação..................................................................................................................................................................... 95
Líderes de Grupo de Ação.................................................................................................................................................. 95
Contabilidade......................................................................................................................................................................... 96
Secretaria................................................................................................................................................................................. 96
Formulários............................................................................................................................................................................. 96
Documentos........................................................................................................................................................................... 96
Aniversários............................................................................................................................................................................. 96
Reportagem............................................................................................................................................................................ 96
Telefonemas............................................................................................................................................................................ 96
Segurança................................................................................................................................................................................ 96
Tempo Familiar....................................................................................................................................................................... 96
.Devocional (Meditação)...................................................................................................................................................... 97
Lazer........................................................................................................................................................................................... 97
Normas...................................................................................................................................................................................... 97
Disciplina.................................................................................................................................................................................. 97
Alimentação............................................................................................................................................................................ 97
Ensino........................................................................................................................................................................................ 97
Louvor....................................................................................................................................................................................... 98
Cantina...................................................................................................................................................................................... 98
Namoro..................................................................................................................................................................................... 98
Tempo prático
Uniforme.................................................................................................................................................................................. 98
Hospedagem.......................................................................................................................................................................... 98
Sonorização............................................................................................................................................................................. 98
.Preparação do coração........................................................................................................................................................ 98
.Agenda e programação...................................................................................................................................................... 98
Transporte................................................................................................................................................................................ 99
.Material de vendas............................................................................................................................................................... 99
Retrospectivas........................................................................................................................................................................ 99
.Avaliação do Acampalavra................................................................................................................................................. 99
8 PMCA
MANUAL DE PREVENÇÃO
Reconhecimentos.......................................................................................................................................................................................... 114
Introdução........................................................................................................................................................................................................ 115
O que é abuso de criança?.......................................................................................................................................................................... 115
Abuso Físico..................................................................................................................................................................................................... 115
Negligência Física........................................................................................................................................................................................... 116
Abuso Sexual................................................................................................................................................................................................... 116
Maltrato Emocional....................................................................................................................................................................................... 116
Personalidades predispostas para todos os tipos de abuso muitas vezes mostram: .......................................... 118
APÊNDICES
Apêndice A / I ndicadores de comportamento da
Criança Sexualmente Abusada....................................................................................................................................... 124
Apêndice B / Modelo de Abdicação....................................................................................................................................................... 125
Apêndice C / Modelo de Formulário ..................................................................................................................................................... 126
Apêndice D / Normas de Proteção à Criança...................................................................................................................................... 129
Apêndice E / Materiais e Recursos para Pais e Famílias................................................................................................................... 134
Apêndice F / Possível Material de Treinamento.................................................................................................................................. 135
Apêndice G / Normas de King’s Kids...................................................................................................................................................... 140
Apêndice H / Administração de Crise.................................................................................................................................................... 141
PMCA 9
Declaração de Propósito
“Nosso propósito é liderar crianças, adolescentes e famílias a um conhe-
cimento provado de Deus, trazendo alegria ao Seu coração e fazendo-O
conhecido em todas as esferas da sociedade.” Deuteronômio 6.6-9
Somos um um movimento internacional e interdenominacional, que abraça
o estilo de vida do Reino, baseando-se na família e na união das gerações.
Trabalhamos com voluntários cristãos que compartilham um compromisso
com propósitos e valores definidos. Somos um ministério de Jovens Com
Uma Missão - JOCUM - que funciona em parceria com famílias, igrejas e ou-
tros ministérios amigos.
Introdução
Este material que está em suas mãos é um pouco daquilo que Deus tem nos
mostrado e direcionado quanto ao nosso ministério. DESFRUTE-O!
King’s Kids é um ministério internacional de JOCUM - Jovens Com Uma Mis-
são - em parceria com famílias e igrejas locais. Somos um movimento de
cristãos de diferentes denominações, comprometidos em liderar crianças e
adolescentes de todo o mundo a um conhecimento pleno de Deus e, juntos,
fazer Jesus conhecido por todos.
Isto está sendo feito através de uma variedade de treinamentos, ministé-
rios de misericórdia e campanhas, que estão sendo desenvolvidos em ní-
vel local, nacional e internacional. As equipes em campanha comunicam e
servem através de atividades artísticas (equipe de músicas, coreografias e
circo), serviço prático (equipe MAOS), e atividades físicas (equipe esporte).
Em nossos programas durante o ano, a igreja local providencia liderança
estratégica para o desenvolvimento e aperfeiçoamento de obreiros cristãos,
famílias, adolescentes, pré-adolescentes e crianças. Os pais e a vida familiar
são considerados o coração do processo de discipulado.
Famílias cristãs que têm sido preparadas corretamente são consideradas
como o fator primário em treinar crianças e levá-las a conhecer o potencial
que elas têm em Cristo (Dt 6.6; Pv 22.6). Então, equipar a família seguido da
cooperação da igreja local, é algo muito importante. King’s Kids Internacio-
nal tem o compromisso de providenciar programas, materiais de currículo
e oportunidades em campanhas para ajudar os líderes cristãos e pais a criar
uma geração que será efetiva em alcançar o mundo todo com o evangelho,
preparando as nações para a volta de Jesus.
Valores
elacionamento com Deus:
R
Conhecer a Deus intimamente e alegrá-lo.
Princípios de Treinamento:
Discipular no contexto do dia a dia.
Capacidade Espiritual:
O destino e a capacidade espiritual de crianças, pré-adolescentes e ado-
lescentes.
Unindo Gerações:
A importância da família e a unidade das gerações (seu papel chave).
iderança em equipe:
L
Equipe de liderança e parcerias comissionadas.
Alcançar:
Fazer Jesus conhecido a todas as pessoas, e juntos, estender seu Reino
a todas as esferas da sociedade.
10 PMCA
Base Bíblica
Proclamação
“E acontecerá, depois, que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne;
vossos filhos e vossas filhas profetizarão. “ Jl 2.28
bs.: O original hebraico ou grego está claramente indicando que se refere às crianças
O
ainda morando em casa, imaturas para o trabalho.
Sinais e maravilhas
“Eis-me aqui, e os filhos que o Senhor me deu, para sinais e para maravi-
lhas...“ Is 8.18
Guerra espiritual
“Da boca de pequeninos e crianças de peito suscitaste força, por causa dos
teus adversários, para fazeres emudecer o inimigo e o vingador. “ Sl 8.2
Qualificação
“Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios...”
I Co 1.27
Relacionamentos
Trabalhamos em 4 esferas de relacionamentos, através de apoio na comu-
nicação, treinamento e prestação de contas.
12 PMCA
A história dos “sapos verdes”
...contada por Dale Kauffman, fundador de King’s Kids Internacional
Numa tarde de sábado na Base da JOCUM de Kona no Havaí, convidei um
grupo de 11 crianças para esperar em Deus comigo. Anteriormente eu tive
um tempo de compartilhar com elas sobre quem Deus realmente é. Eu es-
colhi, especificamente, crianças que demonstravam ter um coração aberto
e faminto por Deus. Não foram todas as crianças, mas aquelas que estavam
interessadas em esperar em Deus para descobrir o que traria alegria a Ele.
Elas não demonstraram muito entusiasmo, mas as convidei, e elas disseram:
“Tá bom”.
E então nos sentamos numa sala bem quente, e as crianças pensavam “Bem
que eu podia estar lá fora surfando”. Eu poderia ter dito que eles estavam
se torturando comigo por estarem sentados naquela sala. Eu não me sentia
confortável e estava muito nervoso. Quase que eu disse: “Está bem, vamos
todos pra casa.” Mas eu não queria perder o plano de Deus pra minha vida.
Então, eu peguei um quadro negro e disse: “Então, crianças, nós devemos
esperar em Deus, e eu creio que Ele gostará de falar conosco porque Ele nos
ama”. Então, eu compartilhei com eles as mesmas coisas que estou compar-
tilhando aqui com vocês aqui. Algumas crianças me deram a impressão que
não estavam ouvindo nada. E chegou o momento quando eu disse: “Nós
vamos curvar nossas cabeças e esperar em Deus”. E esperamos. Depois de
um tempo, nós queríamos compartilhar as impressões que tínhamos tido.
Eu os ensinei a confiar em Deus como seu Pai e os dei as instruções de como
ouvir a voz certa.
Então eu disse: “Está bem, o que Deus disse pra vocês?”. Peguei um pedaço
de giz e perguntei ao Erick, de oito anos, “O que Deus te disse?”. Ele me olhou
de uma forma um pouco estranha e disse: “Eu vi um sapo verde”. Eu elaborei
por dentro, mas escrevi no quadro negro, “sapo verde”. Então perguntei a
uma garota de 4 anos muito agitada o que tinha recebido. “Eu acho que vi
um arco-íris”, ela respondeu. Meu pensamento foi, “Ah tá, garotinhas sempre
veem arco-íris – é apenas a imaginação dela. Eu não quero parecer um idio-
ta.” Mas eu escrevi, “arco-íris” no quadro negro.
Outra criança abriu a Bíblia e perguntou, “O que esse versículo significa?” O
versículo era do livro de Isaías e falava de um grupo de pessoas que se reuni-
ram. Eu não sei o que Deus queria dizer através disso, mas eu escrevi o capítu-
lo e o versículo no quadro negro e anotei ao lado: Uma reunião de pessoas. Eu
não quero compartilhar todas as impressões, mas foram 9 diferentes.
No quadro negro, eu vi: sapo verde, arco-íris, e algumas referências bíblicas.
As crianças estavam inseguras. “Dale, a gente conseguiu?” Eu me perguntei,
“O que está acontecendo?” Essas crianças apenas tinham algumas idéias nas
suas cabeças e pareceu que elas haviam ouvido a voz de Deus?
“Agora”, eu disse, “o que vamos fazer agora é...” Você já disse isso sem saber
exatamente o que vai fazer? E então você diz, “Deus, eu vou abrir a minha
boca para que o Senhor a encha.” E assim que falei, a idéia veio pra mim
que eu poderia perguntar a Deus sobre o significado. Então eu disse, “Deus,
se essa idéia é Sua, então também é Seu problema.” Desapontamento co-
meçou a pesar muito nas minhas costas. Enquanto orávamos mais detalhes
se tornaram claros – especificamente, a data, 4 de Julho. Algumas crianças
entenderam que deveríamos preparar um programa. Outras não tinham a
mínima idéia do que significava e queriam apenas ir nadar porque já esta-
vam fartas. Então, eu tinha que descobrir, “Deus, o que é isso?” Com todo
meu coração eu o pressionei. E percebi que eu permaneci “às margens do rio
Jordão” e esperava que, ou afogasse, ou viria um milagre de Deus.
Finalmente, nós estávamos convencidos que deveríamos apresentar um
programa no dia 4 de Julho onde muitas pessoas se reuniriam para uma
PMCA 13
celebração especial. Uma das crianças disse, “Será que não deveria ser na
pista do antigo aeroporto?” Então, eu perguntei, “Deus, é isso mesmo?” Nos
sentimos paz a respeito. E eu disse, “Bom, nós vamos preparar um programa
no dia 4 de Julho no antigo aeroporto com sapos verdes e arco-íris.” Nós
escrevemos uma pequena história sobre duas famílias de pescadores, pre-
paramos algumas músicas, e planejamos um programa com sapos verdes
que conduziriam o programa. Nós pintamos um cenário com um grande
arco-íris. Eu notei algumas coisas diferentes sobre esse projeto em compa-
ração a outros eventos que fiz na minha igreja como pastor da mocidade.
Se alguma coisa não desse certo – por exemplo, acabou a tinta – as crian-
ças não desistiam. Se não tivéssemos mais dinheiro, eles não falavam, “Dale,
onde está o dinheiro?” Era deles o projeto. Deus tinha falado com eles, e eles
acreditavam que Deus faria alguma coisa especial através disso.
Finalmente, o dia chegou. Estava chovendo muito. Nossos sapos eram de
papel machê e nosso cenário era feito de cartolinas. Nós tivemos outro
tempo de oração e duas crianças receberam algumas Palavras assustado-
ras. Uma das palavras dizia que Deus salvaria algumas pessoas, e pessoas se
arrependeriam dos seus pecados e acreditariam em Deus. Eu não consigo
lembrar o versículo exato, mas o segundo versículo falava de um grupo de
pessoas que se juntaram. Ambas Palavras eram um problema pra mim.
No Havaí, onde moramos, chove muito raramente. Durante todo o ano a
temperatura é por volta de 21°C. Às vezes chove um pouco nas tardes. Mas
se chove pesado, ninguém sai. Havaianos não sabem o que é um guarda-
chuva – eles não tem nenhum. Portanto, não era possível que alguém esti-
vesse lá. Mas aqui estavam as crianças e elas confiavam que teria um grande
grupo de pessoas. Assim que olhei o programa, eu disse pra mim mesmo,
“Ninguém será salvo através disso. Quem se arrependeria dos seus pecados
baseado no que um sapo verde falaria?” Eu quase disse, “Sejamos pruden-
tes.” Mas o Senhor me parou, “Você tenha cuidado. Não atrapalhe!” Então,
me arrependi e perguntei, “Senhor, isso é mesmo de Ti?”
Eu subi no caminhão com as crianças e senti paz apesar das minhas insegu-
ranças. Eu disse para as crianças, “Se vocês acreditam que o Pai falou com
vocês, então continue a confiar Nele. Entretanto, eu não tenho a fé.” No ca-
minho, a chuva ficou mais forte. As crianças disseram, “Dale, vamos orar para
a chuva parar.” Eu perguntei se alguém tinha recebido algo do Senhor que
confirmaria que o Senhor pararia a chuva. Eles oraram de novo, mas nin-
guém recebeu nada respeito disso.
Quando chegamos no antigo aeroporto, não tiramos nem os sapos nem o
cenário de arco-íris dos veículos. Como já estava escuro lá fora, nós pegamos
um pedaço de madeira e prendemos uma lâmpada para termos um pouco
de luz. Entretanto, assim que a gente prendeu, as lâmpadas quebraram por
causa da chuva. Então um homem que trabalhava no aeroporto veio e nos
disse que não poderíamos utilizar nosso sistema de som por causa do pe-
rigo de choque elétrico. Uma das crianças tinha um pequeno aparelho de
tocar fita à pilha que mal dava pra ouvir. Porém, eu esqueci de dizer que
quando chegamos no antigo aeroporto, todas as cadeiras estavam ocupa-
das por pessoas. Eu estava chocado que elas estavam ali sentadas com guar-
da-chuvas!
Agora, as crianças estavam à frente com apenas as duas lâmpadas que so-
braram. E quando eu vi isso, não fiquei encorajado. Eles estavam na chuva
e pareciam uma fila de gatos molhados. E como eles não conseguiam ouvir
direito a música, eles cantavam horrivelmente desafinados. Eles estavam
uns dois tempos atrás da música que estava tocando. Eu tentei sair do palco
para que as pessoas não percebessem que eu fazia parte do grupo. Eu dis-
se, “Oh Deus, eu desisti de tentar um prático internacional nesse verão nas
Olimpíadas de Montreal. Eu estudei quatro anos na Universidade Bíblica pra
isso? Senhor, por que eu? O que foi errado?” Mas para as crianças, era a pro-
gramação delas – elas cantaram o mais alto que elas podiam. As menores
14 PMCA
tiravam a água da chuva do rosto e deram o seu melhor. Eu achei que aquela
plateia fosse rir e envergonhar as crianças.
Então, eu ouvi um choro alto e disseram, “Oh não, tem uma pessoa endemo-
ninhada aqui.” E ficou pior quando vi que era uma mulher grande e gorda. “Oh
Senhor, eu não quero ser socado por uma mulher gorda. Eu só quero proteger
as crianças.” eu disse. Fui até a mulher quando ela saia da platéia para encami-
nhá-la para longe do grupo. Quando ela chegou até a luz, eu vi que seus olhos
estavam vermelhos com lágrimas e seus lábios tremiam. Eu nunca vou esque-
cer do que ela me disse, “As crianças são tão puras e eu sou tão imunda. Por
favor me ajude.” Uma criança veio até mim e disse, “Dale, essa é a primeira.” Eu
respondi, “O que?!” Eu ainda não estava entendendo o que Deus estava fazen-
do. Três pessoas entregaram suas vidas para Deus naquela noite. “Oh Deus,
você é maravilhoso,” eu disse. “Me perdoe pela minha descrença.” As crianças
estavam ainda mais empolgadas com Deus. Uma das crianças era Cherill Jo-
nes. Nos seus corações, um movimento foi estabelecido baseado em quão
maravilhoso era o Pai Celestial delas. “Muitos deles ainda servem ao Senhor, e
eu os vejo de tempo em tempo. Esse foi o começo de King’s Kids.
DAVI
“Não poderás ir... tu és ainda moço...”. I Sm 17.33
Davi foi enviado por seu pai para checar o bem-estar de seus irmãos. Ao che-
gar ao campo de batalha, ele viu alguém amedrontando o povo de Deus. Ele
já havia sido ungido por Samuel como rei de Israel. Davi era um adorador de
Deus. Confiou firmemente que Deus estava com ele e o ajudaria a salvar a
ovelha da boca do leão sem precisar contar com uma arma. Qualquer ofensa a
Deus e ao povo de Deus era inadmissível para ele. Quando ele disse: “Pelejarei
contra o filisteu”, Saul revelou quão jovem nosso amigo era: UMA CRIANÇA!
No nome do Senhor, Davi matou Golias e mais tarde liderou o povo de Deus.
Ele aprendeu e experimentou o poder de Deus quando ainda era bem jovem.
JEREMIAS
“Não digas: Não passo de uma criança...”. Jr 1.7
PMCA 15
O Senhor chamou o jovem Jeremias para ir a muitas pessoas, incluindo reis
e oficiais. Ele colocou suas palavras na boca de Jeremias e deu a ele uma ta-
refa que influenciaria as nações. Ele fortaleceu Jeremias a fim de fazê-lo um
vencedor. Deus se comunicou com ele através de imagens, a linguagem fa-
vorita das crianças. A mensagem era sobre dificuldades, lutas, misericórdia,
temores, esperança, etc. O coração amável de Deus foi expressado através
de Jeremias.
ESTER
“E quem sabe se para tal conjuntura como esta é que foste
elevada a rainha?” Et 4.14
Ester foi adotada e educada por seu primo Mordecai. Ela era jovem, bonita
e humilde. Ela nunca falava com arrogância ou em vão, esperava que ofe-
recessem a ela antes de pedir. Respeitava as autoridades. Antes de ter sido
escolhida como rainha provavelmente nunca havia desejado ou até mesmo
pensado nesse assunto. Suas esperanças de ter uma família, possivelmente,
já haviam acabado. Quando seu povo foi condenado, ela, finalmente, de-
cidiu arriscar sua vida a fim de salvá-lo. Ela era bem sucedida e com isso
assumiu uma grande autoridade a ponto de fazer leis. É uma história digna
de ser lida!
JOÃO BATISTA
“A criança estremeceu de alegria dentro em mim”. Lc 1.44
Mais tarde, multidões foram atraídas e batizadas por este homem. Quando
ele ainda estava na barriga de sua mãe Isabel, reconheceu a presença de
seu Salvador no ventre de Maria. Os pais de João sabiam que seu filho seria
cheio do Espírito Santo antes mesmo do seu nascimento.
JOSIAS
“Tinha Josias oito anos de idade quando começou a reinar...”.
II Rs 22; 23.1-30; II Cr 34
Deus não se incomodou com um rei de apenas 8 anos de idade! Ele é o líder
do universo. E pode expressar sua liderança através de qualquer pessoa que
escolher. Quando Josias tinha 26 anos, após 18 anos de reinado, ele ordenou
a reparação do templo, e assim, ouviu a leitura do livro da lei. Então, liderou
o povo na renovação da aliança com o Senhor para seguí-lo e guardar seus
mandamentos. Ele destruiu todos os artigos feitos para ídolos e derrubou os
bairros de prostíbulos cultuais masculinos.
MARIA
“No sexto mês foi o anjo Gabriel enviado da parte de Deus... a uma virgem desposa-
da com certo homem da casa de Davi, cujo nome era José...” Lc 1.26-38.
A mãe de Jesus era uma adolescente! Ainda virgem, esperando pelo casa-
mento, ela enfrentou a “inesperada gravidez”. Ela foi a pessoa que deu à luz,
educou e acompanhou Jesus até sua morte e ressurreição.
PAULO
“Ao que me separou antes de eu nascer...” Gl 1.15
Paulo reconheceu este chamado pela revelação do Espírito Santo. No pro-
fundo de seu ser ele poderia ter sabido disso todo o tempo e respondido de
acordo com aquilo que para ele era o melhor. Ele foi treinado por Gamaliel
na lei de Deus e perseguiu aqueles que não adoravam a Deus como ele. Em-
16 PMCA
bora tivesse reagido com violência, ele sempre desejou servir a Deus com
todo seu coração desde criança.
Crianças em Risco
Um assunto de vida ou morte...
Uma pesquisa das Nações Unidas revela que 45 a 55 milhões de seres huma-
nos são mortos cada ano antes mesmo de nascerem. O aborto é um ataque
direto dos poderes das trevas sobre esta geração. O aborto tem se tornado
cada vez mais “aceitável” em muitas nações. Esta ameaça às crianças ainda
não nascidas, tem causado uma mudança fundamental no valor que confe-
rimos à vida. Devemos retornar aos valores bíblicos e reconhecer que cada
criança é uma expressão única da criatividade de Deus. Em Deuteronômio
lemos, “Escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência, aman-
do ao Senhor teu Deus, dando ouvidos à sua voz. e apegando-te a ele”. Dt
30.19-20
PMCA 17
A cada cinco segundos, uma criança morre de fome.
A cada cinco segundos, uma criança morre de fome (ZINGLER, Jean - soció-
logo suíço, ex-relator especial para o direito à alimentação da ONU). As
crianças são as mais vulneráveis à desnutrição. Devido a, principalmente,
medidas políticas e sociais que são baseadas em ganância e injustiça. Os
recursos disponíveis não alcançam estes milhões.
18 PMCA
Como um anjo de luz...
O sobrenatural tem capturado a imaginação de muitas crianças e jovens
contemporâneos, já que eles buscam saciar sua sede espiritual. Jesus disse:
“Deixai os pequeninos, não os embaraceis de vir a mim”. Muitos regimes e
ideologias são culpados por este pecado de “embaraçar”, impedir e cegar as
crianças da verdade e amor de Deus.
King’s Kids como um ministério, está comprometido a expor estes males e
proteger o inocente de seus agressores. Confiamos em Deus que nos dará
caminhos novos, criativos e poderosos para trazer cura, proteção e opor-
tunidade, a fim de que esta geração floresça e use seu potencial a favor de
outras crianças e jovens feridos de nosso mundo.
PMCA 19
Aprofundando os Princípios
e Valores de KKI
20 PMCA
de nosso treinamento, da ministração pública e em nosso exemplo de vida
pessoal.
PMCA 21
1.7 Louvor
Sl 8.2 / Mt 21.16 / Jo 4.24 / Cl 3.17 / Sl 100.4 / Is 12.4-6
É o aspecto primário de nosso chamado. Assim como os levitas, ministrar
ao Senhor através de ações de graça, louvor e adoração, é um estilo de vida.
Reconhecemos que as crianças e adolescentes têm capacidade especial
dada por Deus nesta área. Da mesma forma como as crianças nos tempos
do novo testamento, espontaneamente, reconheceram e celebraram a Je-
sus, hoje em dia elas reagem rapidamente, em louvor, à revelação de quem
Deus é. E nós somos comprometidos a treinar e liberá-los nesse ministério.
Frequentemente Deus nos guia a ministrar a Ele em lugares que são forta-
lezas satânicas; lugares que trazem muito pesar para Ele. Isto conforta e dá
prazer ao coração de Deus e despedaça o controle do inimigo.
1.9 Salvação
Jo 3.16 / II Co 5.15 / Rm 1.16-17; 10.9-10; 5.8 / I Jo 1.9 / Sl 103.12
Que alegria é apresentar a estes, com os quais trabalhamos, um compas-
sivo Deus de amor, ao invés de um sistema religioso. Muitas das pessoas
que encontramos, ou não estão familiarizadas com o evangelho ou são re-
ligiosas, não conhecendo Jesus de forma pessoal. Estamos comprometidos
a assegurar que cada participante de KKI tenha a oportunidade de ouvir e
responder ao evangelho. Devemos ser muito cuidadosos para não preju-
dicar o relacionamento deles com Deus, ou pressioná-los prematuramen-
te a um relacionamento sem o devido entendimento. Quando eles estão
realmente prontos a aceitar Jesus como Senhor e Salvador, devemos não
apenas acompanhá-los através de suas alegres experiências de novo nasci-
mento, mas também estar preparados para ajudá-los a continuar o processo
de crescimento espiritual rumo à maturidade em Cristo. A ajuda de outros
amigos cristãos, pais, Igrejas e líderes da escola é muito importante nesse
processo de acompanhamento.
22
Jesus veio fazer o Pai conhecido a nós.
Deus quer que todos nós o conheçamos como Pai.
PMCA 23
1.13 Espírito Santo - Aquele que nos capacita
At 1.8 / Jo 14.16,17,26 / Jo 16.7-15 / Ef 5.18
A presença do Espírito Santo traz conforto, força, direção, coragem para tes-
temunhar e capacidade sobrenatural para tornar-se como Jesus e fazer a
vontade de Deus em qualquer dificuldade. Enquanto mantemos sensibili-
dade para discernir opiniões sobre como o Espírito Santo pode ser recebido
e liberado, é importante estudar sobre Ele, aprender a se render ao Seu tra-
balho e a depender do Seu poder para vermos a vontade de Deus cumprida
na terra.
24 PMCA
lismo e a uma triste falta de senso da verdadeira alegria na vida de muitos
cristãos. Que Deus nos ajude a modelar e enfatizar esta qualidade de vida de
uma forma que se torne uma parte integral do estilo de vida daqueles com
quem trabalhamos.
2.1 Ênfase na pessoa e no seu caráter x o que ela faz e seus dons
Pv 27.21/ Rm 2.29 / II Co 3.18/ Jo 5.44
O desenvolvimento do caráter do indivíduo é de grande importância. Se os
jovens estão ativos no serviço ao Senhor, e têm crescido mais próximos no
relacionamento com Deus, tornam-se mais parecidos com Ele, descobrin-
do mais sobre quem eles são Nele e experimentando um desenvolvimen-
to pessoal balanceado. A quantidade de tempo e ênfase que damos para
o crescimento pessoal comparado ao desenvolvimento de habilidades ou
atividades de serviço cristão revela quais são nossas verdadeiras priorida-
des. À medida que damos qualidade e quantidade, além de esforços para o
discipulado do indivíduo, estamos de acordo com as prioridades de Deus.
PMCA 25
2.2 Motivação divina
II Co 5.15 / Mt 22.37-38 / Gl 5.16-17 / Jo 15.9-15 / II Pe 1.21
O nosso desejo é ver jovens com quem trabalhamos movidos em seus co-
rações pelo amor e preocupação para com Deus acima da preocupação
para com o homem. Isto é, primeiramente amor ao Senhor nosso Deus e
em segundo lugar nosso próximo como a nós mesmos. Crianças podem ser
facilmente manipuladas e subornadas para suprir a expectativas dos outros,
mas é importante que a motivação certa do coração esteja no lugar, o que
os ajudará a desenvolver seu pleno potencial. Uma forma de podermos aju-
dá-los é através de tempos frequentes de preparação do coração, especial-
mente antes de ministrações públicas.
Motivos errados e pressão para apresentação além do que está em seu cora-
ção (hipocrisia) podem rapidamente edificar ressentimento imunizando-os
contra as coisas de Deus, eles nunca devem ser pressionados além do que é
realmente verdade para eles.
26 PMCA
2.4 Treinamento e multiplicação através de exemplos
e relacionamentos (acompanhamento)
Jo 1.38-39 / II Tm 2.2 / I Co 11.1
Relacionamento baseado em comunicação foi a estratégia de Jesus para o de-
senvolvimento de liderança. Seu exemplo é digno de ser seguido. A comunica-
ção dos valores da vida e habilidades é profundamente afetada pelo nível de
relacionamento existente entre os indivíduos. Nós encorajamos os líderes de
KKI a considerar um grupo pequeno de pessoas ou um indivíduo em quem eles
podem investir com qualidade. Só então a multiplicação efetiva de qualidade
pode tomar lugar. Este estilo de vida pode significar um impulso para que o
outro seja lançado além do que os próprios líderes tiveram experimentado.
PMCA 27
2.9 O princípio de “inserir e retirar”
Mt 10.8 / Lc 6.38 / I Jo 3.17-18 / Tg 2.14-26 / At 20.35
Assim como há uma quantidade igual de sangue que flui tanto para fora do
coração quanto para dentro dele, o Reino de Deus inclui um ciclo de dar e
receber. Na vida de cada indivíduo, um cuidado especial dever ser tomado
para assegurar que eles são capazes de aplicar e distribuir até certo ponto o
que eles têm recebido. Em muitos ministérios cristãos, a ênfase maior tende
a substituir o que as crianças têm recebido pelo quanto elas distribuem. Isto
cria um doentio acúmulo de coisas, sem uma oportunidade de pô-las em
prática. Como resultado, condenação, senso de fracasso e também hipocri-
sia pode vir acompanhando. Este princípio é importante se vamos ajudar no
crescimento de crianças de forma normal e saudável.
28 PMCA
2.12 Ausência de distinção de sagrado e secular
Tg 1.17 / At 10.15 / I Tm 4.4
“Toda boa dádiva e todo dom perfeito... vem do Pai das Luzes”. “Não chame
de sujo o que Deus tem feito”. Cremos que toda a criação e toda a vida in-
cluindo toda vocação e todo dom existe para trazer glória a Deus. Precisa-
mos recuperar o que o inimigo tem assumido para ele e usar isto para glória
de Deus.
PMCA 29
3. O destino e a capacidade espiritual das
crianças, pré-adolescentes e adolescentes
Nós, como líderes do ministérios KKI, precisamos estar cientes da capacida-
de espiritual da criança e jovens em conhecer a Deus e transmitir Sua Pala-
vra. Quando lemos os evangelhos, nós vemos que frequentemente as crian-
ças eram aquelas que tiveram o discernimento espiritual para saber quem
Jesus realmente era. Como líderes, devemos seguir o exemplo de Jesus e
receber os jovens para ser parte das nossas vidas. Com uma compreensão
básica das idades e estágios de desenvolvimento físico e emocional de uma
criança, nós seremos capazes de atingir o nosso ensino para atender às suas
necessidades específicas.
É de vital importância que nós enxerguemos os adolescentes como adul-
tos em treinamento de liderança, e permitir-lhes tomar responsabilidade
em alguns dos aspectos da vida da equipe e tomada de decisão. Nós ainda
atraímos o apoio dos pré-adolescentes como aprendizes de liderança. Esta
é uma fase crítica para eles na formação de seus pontos de vista filosóficos
e identidade pessoal.
30 PMCA
A visão de Deus sobre a habilidade da criança de conhecê-lo e servi-Lo
é muito diferente da visão dos homens. Ele repreendeu os discípulos
por impedir as crianças de virem até Ele.
PMCA 31
3.6 Conceito de “Geração Escolhida”
Hb 11.23 / Mt 2.13 / Mt 24.14 / At 2.17
Como líderes de KKI, temos observado tanto o sério ataque do inimigo à ge-
ração emergente quanto a constante ênfase do Corpo de Cristo em comple-
tar a Grande Comissão em nossos dias. As crianças nascidas desde o começo
dos anos 70 são parte desta geração que Deus está levantando pra ocupar
um papel muito importante no cumprimento da Grande Comissão de Jesus
Cristo. Este ataque vem para impedí-los de cumprir esse chamado, o qual é
“ir por todo o mundo e pregar o Evangelho para toda criatura e fazer discí-
pulos de todas as nações”. Para que eles se levantem por este desafio, eles
precisam ser preparados de maneira apropriada. O esforço do inimigo para
retardar esse processo deve ser encarado e superado.
32 PMCA
4.3 O lar: um centro para aprender, dar e servir a comunidade
Dt 6.4-9 / Dt 4.9,10 / Sl 68.6
Ao invés do lar servir como um fim em si mesmo, existindo simplesmente
para encontro das necessidades da família local, é nosso desejo encorajar
famílias a utilizar seus lares para servir às necessidades de outros. Isto pode
incluir fornecer cuidado, adoção protegendo os recém-nascidos e crianças
pequenas de sofrerem dano, e muitas outras formas de cuidado daqueles
em necessidade. Além disso, a apresentação de clubes para crianças, gru-
pos caseiros e outros ministérios comunitários são encorajados. Quando as
famílias compartilham, a vida de todos os membros é enriquecida. O lar em
parceria com a Igreja e a comunidade, é visto como um centro estratégico
para atividades de discipulado ao longo do ano.
PMCA 33
5. Liderança em equipe e
parecerias comissionadas
A chave para a liderança de equipes eficazes são os relacionamentos po-
sitivos e amorosos que promovam um coração para servir uns aos outros.
Trabalhando em pluralidade de liderança proporciona um equilíbrio na to-
mada de decisões. Nenhuma decisão deve ser concluída sem buscar a dire-
ção específica do Senhor e garantindo que há completo acordo por todas as
partes da equipe de liderança. Embora o líder do prático carrega a respon-
sabilidade na tomada de decisão, a liderança diária da equipe deve ser par-
tilhada por aqueles responsáveis por diferentes áreas. Isso permite que os
jovens recebam instruções através de uma variedade de estilos de liderança.
As estruturas e as responsabilidades da liderança, no entanto, devem estar
claras para a equipe e participantes para evitar qualquer confusão. Como o
cuidado com os jovens é de grande importância, é importante que aqueles
na liderança tenham uma formação adequada para a sua área de respon-
sabilidade. Eles devem estar plenamente conscientes de todas as medidas
de segurança e de responsabilidade e assumir plena responsabilidade, en-
quanto eles estão na supervisão da equipe.
34 PMCA
King’s Kids é chamado para trabalhar em equipe. Acreditamos que os
planejamentos e decisões tomadas não são exercidos exclusivamente
por um líder primário e isolado.
PMCA 35
das com dignidade que garante respeito entre as respectivas gerações. Uma
chave para manter o equilíbrio é pluralidade e diversidade da liderança, que
envolve várias personalidades e uma abertura para receber observações e
retorno de outros, inclusive dos jovens.
36 PMCA
5.12 A importância do ministério em rede – Interdependência
Jo 17.20-23
Entendemos que, como KKI, não podemos suprir sozinhos, as necessidades
das crianças, jovens e famílias do mundo. Somos apenas uma pequena par-
te do que Deus está fazendo através de muitos ministérios comprometidos
a servir as crianças e jovens. Precisamos desesperadamente desses outros
ministérios e pessoas, e esperamos que possamos contribuir com algo que
possa fortalecê-los. Apenas quando trabalhamos em rede, em unidade e
humildade, por causa de Jesus, Seu propósito para a geração emergente
será cumprido. Somos comprometidos, na liderança do Senhor, a buscar re-
lacionamento e cooperação com pessoas, organizações, programas e estra-
tégias que sirvam a este chamado.
PMCA 37
5.14 Cooperação interdenominacional
I Jo 3.23, 24
O principal propósito de KKI é servir para o desenvolvimento das crianças, jo-
vens e famílias de hoje em seu relacionamento com Deus e melhorar sua ca-
pacidade de completar a Grande Comissão. Nós apreciamos a oportunidade
de trabalhar junto a qualquer Igreja ou organização que reconheça Jesus Cris-
to como Seu Senhor e tenha o desejo de faze-lo conhecido a todas as pessoas.
6. Alcançar
6-F
azer Jesus conhecido a todas as pessoas - e juntos estender seu
Reino em todas as esferas da sociedade
A adoração deve ser uma parte integrante de cada dia - adoração que não
é auto-centrado, mas compartilha do coração de Deus. À medida que os
jovens começam a sentir o coração de Deus e ver o que Ele está triste por
causa de um mundo ferido, eles serão levados a interceder e ser envolvido
na batalha espiritual em favor daqueles a quem eles vão ministrar. O trans-
bordamento natural deste amor à Deus vai se apresentar no desejo de che-
gar à outras pessoas e compartilhar do amor de Deus com eles. Os jovens
do século 21 têm um papel específico a desempenhar no cumprimento da
Grande Comissão e influenciar todas as esferas da sociedade com os valores
do Reino de Deus. Nós, como líderes devemos reconhecer que é desejo de
Deus de usar a fé como de uma criança e a simplicidade de jovens para rom-
per algumas das barreiras espirituais mais difíceis (Salmo 8:2). Devemos ter
cuidado para não “proteger” as crianças de experiências onde eles verão o
poder miraculoso de Deus em ação. Muitas vezes, é no meio dos ambientes
mais escuros que a glória de Deus vai brilhar mais, quando as crianças e
jovens declaram quem Deus é para eles. Cremos que Deus tem um destino
e um chamado para os jovens desta geração. Os jovens devem ser enco-
rajados a não se contentar com o segundo melhor, mas ser radical no seu
compromisso de obedecer ao Senhor.
38 PMCA
de com Ele que afeta todas as coisas, além da transformação da nossa visão
de quem Ele é, de quem somos, nosso caráter e como vivemos. Deus reser-
va o privilégio de compartilhar Seus pensamentos e sentimentos para Seus
amigos mais próximos.
6.4 Evangelismo
Mc 16.15 / Rm 10.14-15
É um privilégio e uma alegria compartilhar sobre Jesus: o que Ele tem feito
por nós, como tem promovido um caminho de salvação para nós por fé,
através do Seu sangue, Seu amor por nós e nosso amor por Ele. Desejamos
ver todos com quem nos relacionamos, crescerem em seus anseios e habi-
lidades para efetivamente compartilharem as boas novas sem pressão. Ver
crianças propagando fórmulas evangélicas além do desejo de seu coração
e entendimento pessoal, realmente não é nosso objetivo. De fato, coerção
é uma atividade que se enquadra na categoria de exploração infantil. Isto é
frequentemente ofensivo para os outros e danoso para as próprias crianças.
Conforme seu relacionamento com Jesus se aprofunda, o Espírito Santo os
prepara para falar a outros sobre Ele, esperando que muitos possam ser in-
seridos no Reino de Deus. Suas experiências em compartilhar com outros a
respeito de Jesus deve ser tão positivo, que passe a fazer parte de suas vi-
das. É nosso privilégio levar o evangelho àqueles que nunca ouviram sobre
Jesus, e participar do Seu corpo desenvolvendo programas que incluam a
implantação de novas Igrejas. Estamos convictos de que Deus deseja alcan-
çar cada pessoa do mundo com o evangelho.
PMCA 39
6.5 Participação no cumprimento da Grande Comissão
Mt 28.18-20 / Hc 2.14 / Mt 24.14
No coração de KKI está o compromisso de obedecer ao último mandamento
de Jesus Cristo que é ir e pregar o Evangelho para toda criatura e discipular
todas as nações. Cada atividade associada com KKI deve incluir este pro-
pósito de forma direta ou indireta. Isto inclui ver o reino de Deus vindo em
todas as esferas da vida, assim na terra como no céu. Somos desafiados pelo
Espírito Santo a alcançar cada grupo de pessoas e indivíduos na terra com
o evangelho.
40 PMCA
6.8 Potencial para missões a longo prazo
I Sm 1.27-28 / Pv 22.6
Esperamos que tantos os pais quanto os filhos tenham oportunidades de
compartilhar o coração de Deus pelos perdidos, e reconheçam a alegria do
Senhor pela obediência deles em alcançar os perdidos, isso resultará num
estilo de vida de doação e disponibilidade. Assim que estes jovens ficarem
mais velhos esperamos que muitos deles se envolvam em missões a longo
prazo, com o encorajamento e apoio de seus pais e igreja local. Qualquer
que seja sua vocação, o estender do Reino de Deus pode ser um excitan-
te e pleno estilo de vida para toda uma nova onda de transformadores do
mundo.
PMCA 41
Faces de KING’S KIDS
Programa de Desenvolvimento
O programa de KKI é desenvolvido baseado em quatro faces. Este processo
começa com o discipulado de crianças cristãs, jovens e famílias, mobilizan-
do-os a alcançar e cuidar daqueles que não conhecem a Jesus.
O resultado tem sido uma variedade de expressões do mesmo ministério.
Cada programa opera de uma forma, que é baseada nos princípios e valores,
variando a forma de acordo com a situação.
Estes programas visam dar ao jovem a oportunidade de progresso em seu
desenvolvimento pessoal. Dessa forma, são desafiados a superarem suas fa-
lhas; aprofundam o relacionamento pessoal com Jesus; são discipulados em
plenitude e, então, são mobilizados em seu potencial dado por Deus.
Compartilhar os recursos e serviços com outros, de uma forma que exalta
Jesus, é uma importante parte da filosofia do programa de KKI.
ALCANÇAR CUIDAR
Amizade e evangelismo entre Cuidar demonstrando o amor e
crianças, jovens e famílias não carinho do Pai para crianças, jo-
alcançados. vens e famílias feridas, ajudando
-os a resgatar sua dignidade.
42 PMCA
1. MOBILIZAR
Acampamentos e campanhas de curto prazo
PMCA 43
: : ESPORTES
O chute inicial de King’s Kids esportes no Brasil começou em 1994 e até ago-
ra tem sido uma ferramenta importante para o ministério.
O propósito é treinar a nova geração a ir aos não-alcançados e tornar Jesus
conhecido através do Esporte.
Jogos de Futebol, vôlei e outras modalidades esportivas fazem parte das
atividades realizadas dentro de um projeto de Esporte.
Princípios de trabalho em equipe, companheirismo, unidade e amor são en-
fatizados neste tipo de campanha.
: : EQUIPE NOTURNA
“Se abrires a tua alma ao faminto, e fartardes a alma aflita; então a tua luz
nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o meio dia.” Is 58.10
A equipe reúne algumas das estratégias como celebração, intercessão e es-
portes radicais. O evangelismo é focalizado em tribos urbanas. Em geral, a
44 PMCA
equipe se reúne em locais onde as “tribos” passam a grande parte da noite.
Essa estratégia, também tem o objetivo de adorar a Deus em lugares onde
Ele nunca antes foi exaltado.
PMCA 45
Reconhecemos que isto é muito para se concretizar em um curto período
de tempo. Também reconhecemos que muitos dos jovens podem receber
crescimento em apenas uma das áreas que temos falado. Além disso, pode
acontecer que muitos mudem em áreas que nós não esperávamos ou lista-
mos aqui. O NIKO desde o seu início em 1985, tem sido impactante nas vidas
dos participantes. Oramos para que cada participante experimente este im-
pacto em sua vida através do NIKO.
: : MUSICAMP
Uma equipe de músicos com o objetivo de estabelecer, de uma forma clara,
o Reino de Deus e seu caráter para todos através da música.
: : GATEWAY
O alicerce do Gateway são os valores e princípios que temos em KKI, entre
eles servir e abençoar as nações.
No sentido original da palavra, Gateway significa “portão de entrada”. Pro-
porciona uma plataforma para linkar iniciativas e projetos locais a organi-
zações e equipes internacionais. Quando esse link é estabelecido, é gerado
um aprendizado para viver e aprender, resultando em um desenvolvimento
de valores e princípios em um contexto transcultural e que une as gerações.
A visão teve início em Hong Kong, com o objetivo de mobilizar e equipar jo-
vens chineses para levarem o evangelho às partes inalcançadas do mundo, até
chegar em Jerusalém. Hoje, a visão se expandiu para vários países. No momen-
to existem seis Gateways funcionando ativamente ao redor do mundo (Hong
Kong, Quirguistão, Taiwan, África do Sul, Mongólia, Armênia e Holanda).
Aqui no Brasil a cidade escolhida foi São Paulo/SP, por ser um local que re-
úne várias culturas e raças diferentes. É também, uma das cidades mais es-
tratégicas da América Latina, funcionando como portão de entrada e saída
para outros países, tanto comercialmente, quanto culturalmente.
46 PMCA
de Deus. Se não alcançamos esse estilo de vida em nossas casas, então não
o alcançaremos em nossos ministérios ou trabalhos.
2. Conectar gerações: Muitas bênçãos são liberadas quando as gerações
estão unidas. Isso traz uma bênção, também para a nação (Ml 4.6). É nosso
desejo que, através do Gateway, as gerações possam aprender a andar jun-
tas em fé, alegrando a Deus, enquanto Ele se manifesta como o Deus das
gerações.
3. Alcançar as Nações: Abrir nossos corações para parcerias com as nações
e criar oportunidades para serví-las. O Brasil é uma nação receptiva, e cre-
mos que é o tempo de sermos o país que abençoará tanto a América do Sul
quanto o mundo todo.
: : CIRCO
O circo nos dias de hoje tem crescido muito no Brasil e no mundo entrando
em várias áreas da sociedade. O circo não tem ficado somente nos picadei-
ros, cada vez mais cresce projetos de circos sociais em comunidades caren-
tes como meio de tirar crianças e adolescentes das ruas. Visita de palhaços
nos hospitais também tem crescido cada vez mais!
E nós cristãos o que temos haver com isto? Quando pensamos em circo o
que nos vem a mente? Palhaço? E quando pensamos em palhaço o que nos
PMCA 47
vem a mente? Alegria? E quem é que pode dar a verdadeira alegria e que
não é passageira? Sim, isso mesmo que você esta pensando: JESUS! Quan-
do palhaços não cristãos visitam hospitais eles levam felicidade mas não o
Senhor da alegria, quando o circo passa na cidade e vai embora deixa um
vazio. Nós sabemos quem é o Senhor da alegria e que pode preencher este
vazio e porque não usar o circo como estratégia para isso?
Projetos sociais não governamentais e não cristãs tem crescido e porque
não entrar nessa área da sociedade também, pois é uma ótima oportunida-
de de alcançar as famílias de uma comunidade!
Pense nisso!!! Ore, peça a Deus, se você deseja trabalhar usando circo como
estratégias há várias áreas onde o circo pode entrar! Deus te abençoe!
48 PMCA
- A Linguagem do Palhaço –
Ser palhaço não é simplesmente colocar um nariz e sair por ai muitas vezes
fazendo coisas sem pensar, antes de trabalhar com a arte do palhaço deve-
mos estar disposto a expor nosso ridículo.
Romanos 5
O palhaço não gera risada no ridículo do outro e sim no seu próprio ridículo,
porque ser palhaço é assumir o seu ridículo.
O palhaço traz as suas próprias características e não pode ter medo de pare-
cer ridículo, o palhaço não é uma interpretação.
O palhaço desorganiza tudo para arrumar o seu final.
2. EQUIPAR / Discipular
Programas de discipulado durante o ano e serviços comunitários. Para cada
idade tem um treinamento de KK apropriado, com programas e ferramentas
diferentes.
1ª Infância
0-5 anos Pais são convidados para participa-
rem de programas orientados por
KK, a fim de alcançar as famílias. Eles
podem trazer seus bebês e jovens
crianças para estarem juntos. Aque-
les até seis anos de idade requerem
o cuidado pessoal dos pais.
Crianças e Jovens
6-9 anos Essa faixa etária é convidada a
participar de atividades, como
grupos de oração (focalizados e
com linguagem para crianças).
Para participação de campanha,
crianças nesta idade, solicitamos
a presença dos pais em atividades
noturnas.
PMCA 49
13-18 anos Esses jovens são convidados a
participarem de vários programas
para treinamento de liderança
jovem, que inclui NIKO, reuniões
de louvor/adoração, entre outros.
No contexto de campanha e com
o consentimento de seus pais, os
adolescentes são considerados
jovens adultos, indivíduos com
responsabilidades adequadas para
eles sem qualquer programa de KK
Adultos e Famílias
A filosofia de KKI, de unir as
gerações, reconhece a estratégia
redentora central de Deus, de re-
partir sua própria sabedoria e Sua
vontade de geração em geração.
Estas experiências concedem
aos membros de cada geração a
oportunidade de observar, apren-
der e crescer. Para cada idade são
oferecidas atividades apropriadas,
assim como tempos de integração.
Como parte da “multigeracional”
integração, pais e avós são bem
vindos e honrados onde quer que
seja apropriado.
Em seminários da Família em
Ministério (FM), acampamentos e
campanhas, assim como nos pro-
gramas anuais para integração das
gerações, focaliza-se a participação
dos pais e avós, juntos com as
crianças e adolescentes, sem impe-
dir o desenvolvimento da liberdade
e do potencial de responsabilidade
dos participantes jovens.
3. ALCANÇAR
Nossa proposta é evangelizar crianças, jovens e famílias não alcançadas
através de uma amizade sincera e verdadeira.
Há uma geração crescendo ao redor do mundo que não conhece o amor
do PAI e não reconhece seu destino n’Ele. King’s Kids sente o chamado para
ser a igreja sem paredes. Precisamos levar as boas novas de Jesus para onde
as pessoas vivem, aprendem e brincam. Por que sempre esperar que eles
venham até nós?
50 PMCA
Programas M18
Jesus disse: “Não é da vontade do Pai que nenhum destes pequeninos se
perca” Mateus 18:14
Crianças, pré adolescentes e adolescentes da nossa vizinhança são alcança-
dos através de:
Eventos semanais envolvendo:
• Jogos e diversões dentro e fora de casa, competições e jogos
• Reuniões de ensino e louvor
• Transporte de crianças para eventos
Células de Discipulado:
• Apresentando Jesus em profundidade para crianças
que querem conhecer mais
• Trabalho de vizinhança
4. CUIDAR
Demonstrando amor e carinho do PAI para crianças, jovens e famílias feri-
das, ajudando-os a pegar de volta sua dignidade.
Nos últimos anos, diversos ministérios de KKI têm achado seu lugar no com-
promisso de responder às necessidades de crianças, jovens e famílias, po-
dendo ver o início do cumprimento de uma das coisas que o Senhor falou
para KKI quando Ele nos deu inicialmente uma visão de rostos de crianças
necessitadas ao redor do mundo.
Hoje em dia, 90% de todas as crianças viverão em países em desenvolvi-
mento. Entendemos que estes jovens também estão incluídos no nosso
PMCA 51
chamado para liderar a geração emergente a um conhecimento provado
de Deus. Reconhecemos que isto provavelmente nos guiará a parcerias com
outros ministérios, organizações e instituições governamentais.
Estes ministérios de auxílio podem ser de longo ou curto prazo. Por exem-
plo:
Curto prazo:
• Reconstrução de casas após desmoronamentos, enchentes etc,
• Levar comida e água para áreas devastadas (inundação, fome),
• Ensinar cuidados de saúde para a comunidade.
Longo prazo:
• Iniciar casas para órfãos soropositivos,
• Fazer funcionar uma casa lar para meninos de rua,
• Programas de alimentação para moradores de rua,
• Aconselhamento para famílias, crianças ou jovens,
• Cuidar de vítimas da AIDS e crianças soropositivas.
52
Como KKI pode servir o Grupo Rede?
• Realizando seminários para treinamento de obreiros e líderes.
• Auxiliando em acampamentos de adolescentes promovidos pelos
grupos.
• Através da Escola de King’s Kids, atual PMCA (Princípios para Ministério
com Crianças e adolescentes).
• Fornecendo algumas músicas do nosso repertório, disponíveis nas
plataformas Stpotify e Soundlcoud.
Sugestões
• Trocar experiências com os outros grupos já existentes.
• Desenvolver um discipulado efetivo como porta de entrada para a
equipe.
• Considere: a vida escolar, compromisso na igreja, bom relacionamento
em casa, etc. Mantenha sempre um espírito de inclusão e não exclusão.
Materiais Disponíveis
Estamos em constante processo de criação, e em cada região os escritórios
locais e os Grupos Rede trabalham na elaboração de novos materiais. Temos
disponíveis em nosso escritório nacional os seguintes materiais:
• Agenda anual com temas devocionais, referências bíblicas diárias e mo-
tivos mensais de oração;
• Apostila explicativa de King’s Kids com os princípios, valores e estraté-
gias do ministério;
• Kit com material para Seminário Introdutório.
PMCA 53
Eventos
As campanhas de inverno e acampamentos são eventos realizados pelos
grupos rede, e estes são os eventos que o escritório nacional ou regional
programam:
• Campanhas de Verão, que duram de 15 a 25 dias no mês de Janeiro,
divulgadas no site de KKI Brasil (www.kingskids.com.br);
• Encontros regionais de King’s Kids, a serem agendados pelos escritórios
regionais em parceria com o escritório de KKI Pitangui;
• Encontros Nacionais de King’s Kids (ENA), realizado aproximadamente
de 4 em 4 anos, previamente agendados e divulgados.
Finanças
O ministério de King’s Kids não tem nenhum tipo de fonte de renda fixa,
todo o nosso trabalho e de nossos parceiros é um trabalho voluntário. Os
grupos podem abençoar o ministério das seguintes maneiras:
• Levantamento de uma oferta anual, na data que o grupo estabelecer.
• Participando dos eventos realizados por King´s Kids nacional.
• Comprando o material que produzimos no escritório nacional.
54 PMCA
Estratégias
s Esportes
Sem dúvida, hoje em dia, os eventos que mais ajuntam pessoas por todo
o mundo são de caráter esportivo. Olimpíadas, copas, campeonatos nacio-
nais, etc, conseguem mobilizar uma nação inteira ou várias nações.
O esporte se tornou parte da cultura mundial e, em determinados países, é
tão importante que acaba se tornando a “cara” da nação. É o que acontece
aqui no Brasil. Pelé, Ronaldo, Neymar e outros jogadores são personalidades
que identificam o Brasil em quase todos os países, e depois de vários títulos
hoje somos conhecidos como “o país do futebol”.
Entretanto o futebol não é o nosso único esporte, o Brasil vem se desta-
cando em diversas modalidades como vôlei, tênis, natação, alguns esportes
radicais dentre outros. Temos grandes representantes em vários esportes, e
este tem uma grande influência na sociedade, sendo assim, nós, como igre-
ja, devemos também tomar nosso lugar dentro desse universo que pode
nos abrir várias portas estratégicas para discipular às nações.
Em meio a uma sociedade em crise, com a deterioração dos valores espiritu-
ais, morais e sociais, a Igreja pode utilizar-se da prática do esporte para en-
curtar a distância entre ela e a comunidade em que está inserida. Imagine se
Pelé tivesse nascido em uma época que King’s Kids Esportes tivesse grande
expressão no Brasil. Haveria grandes chances de ele ter sido evangelizado
ou, quem sabe, até discipulado por um dos grupos da rede em uma igre-
ja local. Se isto acontecesse, hoje teríamos um representante do Reino de
Deus no mais alto escalão da sociedade mundial.
Não sabemos qual futuro Deus tem reservado para nossas crianças e ado-
lescentes, mas podemos ter certeza de que Ele deseja levantar jovens cheios
do Espírito que sejam formadores de opinião, como foi José, Daniel, Davi,
Josué, dentre muitos outros.
PMCA 55
4. Benefícios do Ministério de Esportes na Igreja:
• Facilitar missões na Igreja
• Aumentar o trabalho de outros ministérios
• Promover unidade
• Impactar comunidades e até cidades
• Alcançar as pessoas que a Igreja não tem alcançado
• Criar um nível de entrada no culto para novos cristãos e novos membros
• Ajudar os adolescentes a permanecerem na Igreja em tempos difíceis
• Criar oportunidade para os jovens desenvolverem um treinamento de
liderança
• Criar uma ponte natural de relacionamento entre o atleta e o treinador
para um ensinamento espiritual
56 PMCA
Estrutura de uma Campanha de Esportes
Perguntas específicas para o formulário de uma Campanha de Esporte:
• Qual esporte pratica?
• Qual posição joga?
• Aceita ser reserva se for necessário?
TEÓRICO PRÁTICO
Manhã 1. Torneio
Recreação • Todos contra todos
Café • Grupos
Meditação
Intercessão 2. Amistoso
Compartilhar • Jogo por medalhas
Louvor/estudo • Jogo sem medalhas
Ensaio • Jogo misturando os jogadores
Almoço
3. Apresentação
Tarde • Intervalo dos jogos
Tarefas • Final dos jogos
Treino • Praças
Livre • Igrejas
Noite 4. Intercessão
Família • Nos cantos da quadra
• Pelos adversários
• Pelo árbitro
5. Testemunho
• Antes dos jogos
• Arquibancada
Bolas:
Bola colorida com as cores do livro sem palavras
Bolas Personalizadas
Folhetos:
Vencer é tudo
Novo testamento
Material Atletas de Cristo
Medalhas:
Medalha de aço
Medalha acrílica com versículos ou frases marcantes.
PMCA 57
s MAOS - “Mostrando Amor e Obras
Servindo”
Equipe Mãos não é...
• Treinamento de sobrevivência,
• Uma maneira de punir os adolescentes,
• Uma maneira de emagrecer rápido,
• Um ministério para os hiper- ativos,
• Algo que apenas meninos conseguem fazer bem,
• Algo que a maioria das pessoas não consegue fazer.
É uma estratégia do ministério King’s Kids que tem como objetivo ajudar os
participantes a conhecerem as necessidades físicas e espirituais das pessoas
ao redor do mundo. Todo o enfoque é fazer com que entendam que o seu
trabalho é um presente de amor em nome de Jesus, juntamente com a pre-
gação do evangelho.
Os projetos de trabalho devem ser como um esforço de ombro a ombro
para a sua vizinhança, envolvendo as pessoas residentes no local onde se
realizará o trabalho, os cristãos perto daquela área e a equipe Mãos, todas
as pessoas trabalhando juntos! Na expectativa que os cristãos darão conti-
nuidade ao trabalho.
58 PMCA
5. Aprender
princípios espirituais de intercessão, guerra espiritual e
evangelismo transcultural
6. Desenvolver habilidades técnicas.
7. Adquirir um entendimento de como habilidades técnicas podem
fazer parte vital na expansão do Reino de Deus.
8. Descobrir que quando servimos aos outros é a mesma coisa que
servir ao Senhor e recebemos uma alegria e satisfação que só Deus
pode dar.
9. Aprender princípios de discipulado através de um envolvimento
com o povo local.
10. Obter um entendimento maior do destino desta geração em relação
à grande comissão, preparando o mundo todo para a volta de Jesus.
1 - NIKO
Uma experiência de sair da zona de conforto. Uma estratégia para discipular
adolescentes na vida espiritual e na vida prática. O propósito é que o adoles-
cente aprenda a ser menos dependente de suas próprias forças e habilida-
des ou na sua aparência física, e ser mais dependente de outros e de Deus.
Os valores aprendidos são:
a) Trabalho de equipe
b) Ajudar os outros
c) O valor de cada indivíduo (não é pelo que ele pode fazer,
mas por quem ele é)
d) Identificação com outros
e) Flexibilidade
f ) Ser aberto com outros
g) Ser aberto com Deus
h) Generosidade de tempo e serviço
No “NIKO” em si:
• Deixamos o familiar para trás e saímos da zona de conforto.
• Começamos a trabalhar como equipe; somos desafiados a ter unidade.
• Roupa normal, maquiagem e aparências boas são deixadas para trás e
as pessoas reais começam a aparecer.
• Nós passamos por aquilo, que talvez, outras pessoas vivam todos os
dias (abrigo limitado dormindo em rede ou embaixo de lona, e a mes-
ma comida todos os dias).
• Começamos a apreciar os pontos fortes de cada indivíduo.
2 - EXPECTATIVAS E MEDOS
Todo mundo tem “expectativas e medos”. Às vezes, tentamos escondê-los
ou pensamos o tempo todo neles, mas frequentemente não os reconhece-
mos por aquilo que realmente são. Fale sobre as esperanças da sua equipe
PMCA 59
para a campanha, esperanças de coisas que eles crêem que realmente vão
acontecer, e também sobre as coisas que eles temem e podem acontecer.
Falem de tudo!! Escreva tudo no papel. Faça isso no NIKO ou no primeiro dia
do acampamento.
Segure este relatório, por escrito. Ele será útil no tempo de retrospectiva
para medir se a campanha foi ou não um sucesso para cada membro - re-
lembrando a fidelidade de Deus
Avaliação: Os meus medos foram justificados? Deus nos livrou das coisas
que tememos ou nos livrou do medo das coisas? As minhas expectativas
foram alcançadas?
3 - INTERCESSÃO/GUERRA ESPIRITUAL
Tempos de intercessão não fazem apenas bem “espiritualmente”, mas aju-
dam a desenvolver um espírito de equipe e unidade, encoraja cada indiví-
duo a tomar passos de fé e se torna uma maneira concreta para eles verem
que Deus tem guardado as suas promessas.
• Fale sobre intercessão e guerra espiritual.
• Comece com intercessão o mais cedo possível no acampamento.
• Continue com intercessão durante toda a campanha, adaptando as si-
tuações novas e os desafios que aparecerem
• Divida a campanha em secções e intercedam por essas secções
• Cada aspecto separado poderá ter um tempo separado de intercessão.
• Quando estiver no meio da campanha, preste atenção nos eventos ao
seu redor e procure maneiras de fazer diferença nesta situação.
4 - RETROSPECTIVA DIÁRIA
Muitas vezes, nós podemos perder aquilo que Deus tem feito em nós e na
equipe por estarmos ocupados demais para parar e refletir no dia. Quando
nós refletimos nas coisas que acontecem no dia, os resultados são:
• Fortalecimento
• Unidade
• Comunhão
• Amizades
• Consciência e apreciação para a fidelidade nas coisas pequenas.
Então, reflita o dia com perguntas variadas e tente fazê-los conversar sobre
os acontecimentos do dia. Faça isso todos os dias com o grupo todo, faça-os
pensarem todos os dias.
5 - MEDITAÇÃO DIÁRIA
• Desenvolve a comunhão entre Deus e cada membro da equipe.
• Proporciona comunhão com os outros.
• Ajuda os membros da equipe receberem direção de Deus.
60 PMCA
• O que o Senhor falou para você?
• Qual foi a palavra mais importante para você na leitura?
• Qual a parte do caráter de Deus que foi enfatizado à você neste texto?
6 - FOCO EM RELACIONAMENTO/UNIDADE
O projeto em si deve ser apenas uma ferramenta, você não deve focalizar
nele, mas em relacionamento. Relacionamentos se desenvolvem entre:
• Membros da equipe.
• Obreiros e membros da equipe.
• Obreiros.
• Equipe e as pessoas locais.
A chave é “fazer” por causa de “ser”, não “ser” por causa de “fazer”.
7 - EQUIPES PEQUENAS
• São melhores para desenvolver unidade de equipe
• É mais fácil para coordenar o trabalho
• Existe um ambiente mais familiar
• Amizades se desenvolvem mais rápido
• Discipulado individual e atenção ao indivíduo.
8 - LÍDERES ADOLESCENTES
• Ter alguns adolescentes na liderança
• Dar verdadeira responsabilidade para eles
• Comunicar com eles os “porquês” e os “comos”
• Apoiá-los quando eles estiverem precisando
• Liberá-los.
9 - AMBIENTE FAMILIAR
• Casais ou famílias são importantes para a liderança da equipe
• Não permitir crítica dos membros da equipe, líderes ou deles mesmos.
• Ensinar confronto bíblico
• Nada de gozação
• Um ambiente confortável produz comunhão verdadeira
• Trabalho de equipe nasce através de relacionamento.
10 - MINSTÉRIO TRANSCULTURAL
• O nosso propósito é identificar, ter comunhão e entender aqueles que são
de uma outra cultura. Ministrar sobre a experiência transcultural, mesmo
se é de uma área rural para uma área urbana, ou urbana para rural.
• Preparar seus adolescentes para as diferenças de cultura como: língua,
comida, hábitos, modo de vestir, coisas que não devem fazer, etc.
• Não os permitam criticar a cultura onde vocês estarão indo (brinca-
deiras inocentes sobre a comida, costumes ou roupas podem magoar
profundamente aquelas pessoas que vocês estarão tentando alcançar,
mesmo que eles não entendam a sua língua).
• Ajustar as suas expectativas antes de começar a campanha.
11 - PROJETO
O nosso propósito com o projeto é:
• Ensinar o valor pessoal
• Ensinar o trabalho em equipe
• Obter um sentido de “Realização”
• Achar mais significado na vida.
PMCA 61
Importante lembrar:
• Se não for um projeto que pode ser completado durante o tempo da
campanha, tome conhecimento disso antes de começar o trabalho
• Não deixar o projeto dominar ou ser algo grande demais. (Trabalho não
deve dominar o seu tempo, tirar o tempo familiar ou tempo nos locais,
etc. O projeto é apenas uma ferramenta )
• Encorajar o envolvimento de outras pessoas (locais)
• Ter certeza que terá trabalho suficiente para todos (Quantos podem tra-
balhar de uma vez?)
• Providenciar ferramentas suficientes para todos
• Deixar os adolescentes fazerem o trabalho. Se alguém tiver que ficar
de fora (observando e servindo), por falta de ferramenta ou trabalho,
devem ser os líderes.
Obs: Os mais habilitados ou os mais fortes poderão tomar controle do projeto e
não permitir oportunidades para os menos habilitados trabalharem. Você pre-
cisa encorajá-los a servirem e ajudarem os outros também a fazer parte. Cuida-
do com orgulho quando eles estiverem fazendo um bom trabalho.
s Acampalavra
O acampalavra é a estratégia que busca colocar a Palavra de Deus em evi-
dência no coração dos participantes, desenvolvendo amor pela Bíblia e dan-
do a ela o devido valor. Recebe este nome porque surgiu em formato de
acampamento, no qual os estudos e atividades eram direcionados para o
conhecimento da Palavra. No entanto, além da face de mobilização, o acam-
palavra é aplicado nas faces equipar, cuidar e alcançar.
Na mobilização, essa estratégia é usualmente utilizada em campanhas de
curto prazo, nas férias de verão e inverno, mas pode também ser aplicada
em acampamentos menores, eventos e reuniões com foco bíblico. Para que
seja mais eficaz na transformação dos participantes, é aconselhável que as
campanhas dessa estratégia sejam de pequena composição e que o tempo
teórico seja maior do que o tempo reservado ao prático. Além disso, é ne-
cessário que tenha:
• Linguagem eficaz para a faixa etária de participante;
• Obreiros capacitados para conduzirem os estudos;
• Estratégias dinâmicas para o estudo bíblico;
• Material e planejamento (importante dizer que geralmente é escolhido
um livro que pode ser esgotado no programa);
Na face equipar, é de extrema importância a utilização do estudo bíblico,
a fim de consolidar as bases do cristianismo para os indivíduos e famílias
envolvidas com KKI. Para isso, são utilizados jogos, dinâmicas, memorização,
meditação, leitura e estudos direcionados. Atualmente é possível utilizar-se
de diversos métodos de estudo bíblico, a exemplo disso, temos o Método
Indutivo, que caminha pela observação, interpretação e aplicação do texto
escolhido.
O discipulado bíblico, além de ser aplicado em qualquer outra estratégia
de KKI, é uma forma de cuidarmos das famílias, aproximando pais e filhos e
dando oportunidade a que desenvolvam um relacionamento mais íntimo
com Deus.
A saber, muitos ministérios dentro de Jocum, de outras entidades e das igre-
jas têm surgido com o objetivo de dar ênfase à Palavra. Portanto, é possível
62 PMCA
a parceria e utilização de diversas novas formas de trabalhar a Bíblia dentro
do ministério. Vale dizer que o acampalavra é uma estratégia em que se faz
crucial caminhar junto com a igreja local, uma vez que nesta podemos en-
contrar material e pessoas qualificadas que amam a Palavra e estão dispos-
tas a compartilhar do conhecimento que possuem.
Além de tudo isso, o acampalavra pode valer-se de estratégias para alcan-
çar o perdido. Cite-se, a exemplo, o ministérios A Bíblia em Cada Casa, que
trabalha na distribuição de um exemplar bíblico à cada lar dentro de uma
localidade, e o Word By Heart, que consiste em técnicas dinâmicas de me-
morização e recitação de textos bíblicos.
Por fim, é importante ressaltar que o acampalavra busca, principalmente,
fazer com que crianças, adolescentes, jovens e famílias cultivem o amor pela
Palavra, conheçam-na e tenham um relacionamento íntimo com Deus por
meio dela. A forma como isso vai acontecer, dentro do orgânico ministério
de KKI, pode ser alterada de tempos em tempos, de acordo com o direcio-
namento de Deus. Por isso, mudanças irão surgir, assim como inovações nas
formas de execução do que hoje conhecemos como Acampalavra.
s Celebração
Introdução e Conteúdo
Este manual foi elaborado como um recurso para aqueles que estão envol-
vidos na área do programa de King’s Kids e aqueles que gostariam de levar
os seus adolescentes para um trabalho semelhante.
Não é apenas um manual de “como fazer”. Nosso ministério não é apenas
levar crianças e adolescentes para que possam cantar e dançar, e sim, mi-
nistrar ao coração de Deus, ser uma voz profética na nossa nação, dis-
cipular as vidas de nossos adolescentes e testemunhar com o coração
expressando assim a bondade de Deus em nossas vidas.
O alvo deste manual é dar princípios fundamentais como base de tudo que
fazemos nos grupos de coreografia. Não é um livro de instruções para apren-
der música e dança, tem recursos como vídeo e apostila. Antes de qualquer
coisa, é importante que saibamos por que fazemos isso.
Gostaríamos de colocar em suas mãos, da melhor forma possível, as ferra-
mentas necessárias para que você possa realizar o trabalho que o Senhor
deseja, mas, também reconhecemos que as ferramentas serão boas de acor-
do com o “Artesão “, a pessoa que irá usá-las.
Por isso, oferecemos o seminário de coreografia que trabalha lado a lado com
este manual. Por mais que o material escrito seja bom, não substituirá o trei-
namento em um seminário e uma experiência num trabalho de King’s Kids.
Por favor, se você estiver interessado em usar este material e ainda não teve
um treinamento, entre em contato conosco pelo endereço abaixo e teremos o
maior prazer em passar maiores informações a respeito dos próximos eventos.
Vamos nos divertir com aquilo que Deus nos deu, através das músicas e dan-
ças e com criatividade.
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
• Ministrar o coração de Deus, nossa prioridade
• Trazer alegria ao coração de Deus
PMCA 63
“E perguntaram-lhe: Ouves o que estes estão dizendo? Respondeu-lhes Jesus:
sim; nunca lestes: Da boca de pequeninos e de crianças de peito tiraste perfeito
louvor?” Mt 21.16
No mundo de hoje, poucas pessoas dão a Deus toda a glória, adoração e
honra que Ele merece. Imagine o gozo que é trazido ao coração de Deus
quando Ele ouve o louvor puro e cheio de amor das criancinhas.
Assim como toda criança tem a capacidade de trazer grande alegria ao cora-
ção de seu pai, quando simplesmente corre para seus braços, abraçando-o
e beijando-o, expressando assim, o seu amor e gratidão; muito mais, pode
a mais nova criança trazer alegria ao coração de seu Pai celestial. É por isso
que em tudo que fazemos, queremos ministrar primeiro ao Senhor. Simples-
mente porque Ele merece, e, em um mundo onde a maioria dos adultos está
envolvido nos negócios, nós com nossos jovens nos dediquemos a adorá-lO
antes de qualquer outra coisa.
Performance ou adoração?
Muitos dos jovens são atraídos para King’s Kids por causa do aspecto da
“dança” e “apresentação”. Isso é reforçado por uma sociedade que vai a um
ponto de tornar ídolo um músico e personalidades da mídia, até mesmo
dentro da igreja.
A apresentação pode, também, se tornar uma maneira do jovem que está
lutando num duro e competitivo mundo, o qual não reconhece o imenso
valor de cada indivíduo diante de Deus, de encontrar sua identidade e va-
lor próprio. Esse tipo de orientação da apresentação (recebendo valor pelo
que eu faço, não por quem sou) pode ser tanto um problema para os pais
quanto para os jovens. Muitos pais estão vivendo através de seus filhos, ten-
tando suprir suas expectativas. Isto é facilmente alimentado através de uma
apresentação artística. No entanto, se focalizarmos a adoração, ao invés da
apresentação, estaremos focalizando no Senhor e não em nós mesmos. Es-
tamos adorando a Ele, não buscando nossa própria glória. Como diz em Is
42:8: “Eu sou O Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não
a darei, nem o meu louvor às imagens esculpidas”.
Batalha Espiritual
“Da boca dos pequeninos e crianças de peito suscitaste força, por causa dos
Teus adversários, para fazeres calar o inimigo e o vingador.” Sl 8:2
De acordo com o Salmo 8:2 , quando a criança , mesmo aquela que ainda não
é desmamada, louva ao Senhor, resulta um tremendo efeito nas regiões espiri-
tuais, onde o inimigo é silenciado e seu trabalho não rende.O simples e amoro-
so louvor das crianças tem quebrado amarras de forma poderosa, às vezes em
cidades ou preparando situações para um grande mover do Espírito Santo de
Deus. Nossas músicas de adoração não são apenas para as igrejas. O Senhor se
deleita ao ouvir o louvor de Seus filhinhos em qualquer situação, principalmen-
te em locais que Seu nome não é louvado. Mesmo nas ruas, nosso ministério é
primeiramente para o Senhor, não para as pessoas, e, uma coisa interessante é
que, a Bíblia fala : “E Eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim mes-
mo” (João 12:32). Muitas vezes o Espírito Santo tem movido poderosamente nas
vidas das pessoas através da adoração, a medida que ministramos ao Senhor .
Em batalha espiritual, estabelecemos um ponto - o de adoração em lugar de
idolatria - e por causa disso O Senhor geralmente escolhe demonstrar Sua
glória através de atos simples e amorosos, como também louvores de Seus
filhos. Talvez porque muitos de nossos jovens lutaram contra isso e passa-
ram nesses testes básicos de integridade, que é o louvor acima da técnica, é
que o Senhor insistiu e confiou neles com grandes níveis de dons e habilida-
64 PMCA
des na música e na dança e tem chamado muitos de nossos ex- King’s Kids
para trabalhar nos meios de comunicação como carreira.
Pureza de coração
“São os olhos a lâmpada do corpo. Se os teus olhos forem bons, todo o teu
corpo será luminoso; se, porém forem maus, todo o teu corpo estará em tre-
vas. Portanto, caso a luz que em ti há sejam trevas, que grandes trevas serão!”
Mt 6:22-23.
A seguir temos uma direção de Wynne Stears entitulada, ‘’movimento- in-
trodução.’’
Todos nós entendemos que o “olho” é um mero órgão. É a mente “coração”
que fala para o olho o que ele vai olhar ou concentrar.
Pureza de coração é essencial para o olho ser seguro. Pureza de coração é
a plataforma, o alicerce que colocamos para nos certificar de que os nossos
corpos estão refletindo “luz”, verdade e santidade. Nossos corpos refletirão a
motivação dos nossos corações, nossa personalidade, o nosso homem inte-
rior. O que está lá dentro é o que vai sair com a nossa expressão.
Motivação impura pode ser causada por orgulho, inveja, ciúme, uma neces-
sidade de ser reconhecido, temor de homens, insegurança e muitos outros
pecados que poderiam esconder a motivação pura de glorificar ao Senhor,
obreiro e participante devem estar cientes destes fatores e precisam estar
abertos uns aos outros, tendo um relacionamento saudável e buscando ao
Pai juntos. Deus vê nosso coração e nossa verdadeira motivação.
Há uma grande impureza no mundo da dança e da música e muitos cris-
tãos rejeitaram totalmente essas coisas como absolutamente pecaminosas.
Entretanto, existe um modo da expressão de nossos corpos e vozes serem
absolutamente puras, tendo um coração, mente e olhos que são absoluta-
mente puros. Como cristãos envolvidos em movimento, devemos seguir
o conselho dado em Fp 4:8: “Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro,
tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que
é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor
existe, seja isso que ocupe o vosso pensamento”.
PMCA 65
Pureza no coração - Pureza nos movimentos
Esse princípio de pureza é para ser aplicado não apenas pela pessoa que
dança, mas também pelo que ensina, contexto de dança e música ou outros
meios usados.
Auto-imagem
Este é um ponto delicado, até mesmo com crianças seguras. Aqueles que
têm o seu valor próprio naquilo que sabem fazer e não no Senhor, terão esta
66 PMCA
área alimentada por fracasso. A medida que essa atuação é alimentada, o
orgulho toma rumo e é desse degrau que geralmente caem. Esse processo
é bastante doloroso, pois eles querem fazer para serem aceitos. Deus nos dá
a capacidade para fazer nossas escolhas e de como usar esse talento. Como
cristãos, é nossa responsabilidade fazer a escolha certa.
PMCA 67
Um dos princípios de King’s Kids é perguntar ao Senhor ao final de cada dia:
“De que maneiras eu trouxe alegria ao coração de Deus hoje”? Buscar
afirmação do Senhor é uma chave importante no processo de busca de nos-
so valor próprio, nEle e não em aplauso das pessoas.
Outros Pontos
Orgulho e inferioridade, ciúme e comparação, auto-aceitação, etc. Todos es-
tão com raízes na orientação de atuação e uma auto-imagem que não está
baseada no amor incondicional de Deus.
68 PMCA
LINGUAGEM DE SINAIS OU LINGUAGEM GESTUAL VISUAL - A linguagem de
sinais é uma arma popular para os coreógrafos. Dá um vocabulário pronto
de movimentos, mas não é uma dança por si só. O coreógrafo dá a ela uma
expressão criativa, por exemplo alargando o gesto incluindo todo o corpo,
selecionando palavras chaves ao invés de traduzir palavra por palavra. No
seu processo perde a pureza de uma linguagem e se torna uma forma de
expressão criativa. Linguagem de surdos nos dá um vasto vocabulário de
movimento e uma beleza na expressão, mas é importante usar outros tipos
de movimento e ideias e nos guardar do uso excessivo dessa forma de lin-
guagem.
Alguns jovens podem estar usando seus dons sem saberem de onde
esses dons vieram. Eles precisam ver esse talento como um presente
de Deus. Isso impedirá o orgulho e mostrará a responsabilidade que
temos quando possuímos um dom.
PMCA 69
REDIMINDO OUTROS ESTILOS DE DANÇAS
Por causa da nossa expansão no mundo, precisamos desenvolver uma varie-
dade de expressões culturais dentro de King’s Kids. Precisamos desenvolver
músicas-chave para levar a nossa cultura ao Senhor Jesus. A arte de dançar
é bonita, mas o Deus de toda nossa vida e a dança tem muitas outras coisas
para expressar sobre nossa vida nEle.
Algumas perguntas quando aproximamos a dança e o estilo:
1. O que esta dança/música está tentando comunicar/expressar? Música
de amor - celebração - relacionamento - sensualidade - etc.
2. Existe uma perspectiva cristã nisso? Ex.: O estilo usado para música de
amor geralmente faz boas músicas de louvor: Músicas de alegria, energia,
vida, celebração, expressam o que nossas vidas deveriam ser como cris-
tãos. (Por que as músicas boas estão em poder do diabo?).
3. Qual é o padrão bíblico de retidão e justiça para redimir um estilo de músi-
ca e dança para podermos usá-lo de forma que sejam ungidos por Deus?
Como precisamos clamar a Deus por Sua sabedoria e liderança em todas estas
coisas!!!
Qualidade de movimento
Vamos olhar as ideias de Rudolph Laban sobre maneiras de trazer variedade
de movimentos. “Todo movimento ocorre em um espaço, com uma certa
quantidade de tensão ou peso: e tempo.” Laban encarou oposições, então,
em cada uma dessas categorias temos escolhas.
70 PMCA
ESPAÇO - Direto ou indireto (flexível). Movimentando qualquer par-
te do seu corpo de A para B você estará cortando um espaço direta
ou indiretamente.
TEMPO - Repentino ou sustentado - a quantidade de tempo gasto
para concretização do movimento. O movimento vai ser rápido ou
lento?
PESO (tensão) - Fino ou firme (preso ou livre) - o grau de tensão nos
músculos.
A medida que combinamos essas variáveis, encontramos várias maneiras de
fazer o mesmo movimento. Por exemplo, movendo sua mão do seu ombro
para baixo, à sua frente.
Firme - direto - sustentado = empurrando
Fino - direto - sustentado = escorregando
Firme - direto - repentino = dar um soco
Isso nos dá um novo quadro de variáveis para nosso movimento. Pense nos
movimentos de “Brilha Jesus” e veja como isso funciona. Olhe a variação em
cada movimento. Pense também, o quanto é vital a qualidade dos movi-
mentos para expressar energia, desafio, suavidade, amor, força, etc.
PMCA 71
Uso de diferentes níveis
Isso permite que cada pessoa seja vista claramente. Cada pessoa está em
uma linha de três, sendo que a que está mais atrás fica em pé, a próxima de
joelho e a da frente totalmente ajoelhada (sentada sobre as pernas). Mesmo
que você queira colocar uma pessoa mais alta na posição central na última
fila, etc. Você é livre para colocar no centro aqueles que têm mais habilidade
e expressão, e, nas laterais os que têm mais dificuldade.
Essa posição tem sido usada nas músicas Glória a Deus e Brilha Jesus. É ex-
celente para adoração, músicas onde todos fazem os mesmos movimentos.
A posição no palco é um importante fator no efeito global.
X - Em pé
0 - De joelho
* - Totalmente ajoelhado (sentado sobre o joelho)
S: Cada pessoa se posiciona em direção ao centro do palco, sem deixar de visar
P
o público. O efeito é como os raios do sol.
72 PMCA
os menores e para os adolescentes a complexidade da dança aumenta. Po-
demos trabalhar com posições de grupos fazendo movimentos diferentes,
etc, mesmo que eles sejam pequenos. Aqui está um exemplo do que deve
parecer a sua participação.
16 tempos - introdução
4 linhas - refrão 1
4 linhas - coro
4 linhas - refrão 2
4 linhas - refrão3
8 tempos - parte instrumental
4 linhas - coro
4 linhas - repete o coro
4 linha repete o coro (somente bateria)
Repete a última frase do coro, 3 vezes
8 tempos - final
Desenvolva passos e sequências diferentes que possam ser repetidos na le-
tra e na música por coros e refrões.
SITUAÇÃO
Ambiente
Você precisa ter um local seguro para os seus ensaios. Checar o chão, car-
petes, etc. Tome cuidado para que as pessoas não tropecem ou torçam os
tornozelos. É bom ter água suficiente e copos para cada um. Se o local de
ensaio é uma sala, precisa ter ventilação adequada e se ao ar livre, cuidado
com o sol.
Tempo
O ensaio é normalmente à tarde. O tempo melhor para o ensino e louvor é
pela manhã e noite. Nossa prioridade não é a apresentação. Tomem cuidado
nos programas durante o ano, para que não deixem o tempo de ensaio ou
o desejo de ter mais e melhores apresentações, tomarem o lugar do ensino,
adoração e tempo de família, como também, as outras coisas essenciais de
King’s Kids. Coreografia é divertido e também uma forma de discipular, mas
não pode tomar o lugar de outras coisas que são importantes.
PMCA 73
Crianças mais novas (9 anos para baixo)
As crianças mais novas não devem ser forçadas a fazer parte do programa.
As crianças não participam do programa todo e devem conversar com os
pais sobre as músicas que querem fazer, e, os pais podem combinar com
a coreógrafa sobre os horários dos ensaios dessas músicas. Se há crianças
mais novas, é importante colocar um obreiro para cuidar das suas neces-
sidades especiais. Se não houver ninguém disponível, os pais precisam ser
liberados para isso. Na realidade, as crianças menores sempre estão sobre a
responsabilidade dos pais ou outro responsável. Um auxiliar poderia ajudar
a coreógrafa, ensinando as músicas para os menores, ajudando-lhes a lem-
brar das suas partes e a serem conscientes das suas limitações, e, também
levá-los a brincar quando não aguentarem mais.
Nos solos, às vezes, é bom ensinar o mesmo solo para duas crianças, e alter-
nar. Assim o programa não depende de uma criança pequena. Se estiverem
cansadas ou com dificuldades, elas não devem estar debaixo de pressão
para apresentar.
Cantando
Ajuda muito quando enviamos as músicas que serão apresentadas para
cada participante, junto com o pacote de aceitação, principalmente para os
menores e os de outra língua. Todo mundo deve aprender bem a letra an-
tes de aprender a coreografia. Conhecendo a letra, é mais fácil aprender os
movimentos com rapidez. É importante que os participantes consigam
adorar com as músicas e depois ensaiar algumas vezes.
É bom gastar um tempo ensaiando o vocal e a expressão facial. A princi-
pal forma de comunicação é através das músicas cantadas. Precisamos tomar
cuidado para não colocar muita ênfase no dançar e ignorar o cantar. Até que a
criança esteja suficientemente segura na letra da música, ela terá a tendência de
só dançar e esquecer de cantar. Ela precisa se expressar através dos dois, talvez
você precise achar uma pessoa que possa ajudar como assistente vocal durante
o treinamento vocal e com os solos. É válido ensinar técnicas de microfone.
ESTILO DE ENSINO
“Instruções claras produzem movimentos claros.” (Wynne Stearns)
Algumas crianças terão facilidade de ver e aprender os movimentos perfei-
tos, mas a maioria, não. Você precisa dividir um passo em partes ou explicar
74 PMCA
exatamente como cada parte do corpo se moverá no momento certo da
música, braço, mão, cabeça, outro braço, mão, pés, pernas. Explicar quando
o movimento é rápido ou devagar e qual palavra ou sílaba marca onde o
movimento começa ou termina. Se vamos dar instruções claras, precisamos
de um preparo para que sejamos claros em nossos pensamentos, instruções
e movimentos. Para ajudá-los a lembrar da sequência, faça a próxima
parte e a repita várias vezes, repita do início, faça a próxima parte e
repita novamente do início, etc. Fazendo em partes toda a música. Esta é
uma maneira efetiva de lembrá-los da dança e também um bom estilo de
ensino.
Ajudando-os com diferentes habilidades - Assim podemos ter um ótimo
programa, e ainda, ter crianças que amem ao Senhor e não apenas saibam
dançar. Também significa que crianças pequenas e até as deficientes podem
fazer parte. Uma das tarefas principais da coreógrafa é fazer com que to-
dos estejam se sentindo importantes no grupo, independente das suas
habilidades; também que a coreografia esteja num nível que todos são ca-
pazes de fazer. É óbvio, que não queremos frustar aos que têm dons na área
de dança e canto e já mostramos como fazer a coreografia quando existem
várias habilidades numa só música.
Escolhendo as partes diferentes - Se escolhemos somente baseados nas
suas habilidades e não olhamos se isso é o melhor em termos de maturi-
dade emocional e espiritual da criança, estaremos explorando. É assim que
colocamos mais ênfase na apresentação do que no discipulado. Deus se im-
porta conosco como pessoas, Ele nunca nos “usa” de modo negativo. Porém
não precisamos esperar até que uma criança chegue ao nosso padrão de
“santidade”. A criança com mais habilidade talvez vá precisar trabalhar em
níveis mais profundos de orientação, em partes da apresentação. Precisa-
mos da sabedoria do Senhor para ajudá-los com as lutas na área de orgulho
ou não dar partes diferentes para que façam e ajudá-los com suas lutas de
identidade e em outras áreas, também.
PRINCÍPIOS
Lugar seguro
É nossa responsabilidade providenciar um “lugar seguro” para os adolescen-
tes crescerem e desenvolverem em maturidade pessoal e emocional, cará-
ter, relacionamento com Deus e nos seus talentos e dons. Sem esse lugar
seguro, de amor e apoio incondicional, eles não conseguirão se abrir e rece-
ber o discipulado, cura e desenvolvimento de caráter que precisam, e, esse
tempo poderia se tornar um tempo de feridas ao invés de cura.
Um lugar seguro começa com os líderes, mas se estende a toda equipe.
Comparações, panelinhas, gozações, etc, feitos de propósito ou não, podem
magoar. Precisamos estar aí para proteger as crianças, umas das outras, para
falar palavras certas e encorajar valores positivos e entendimento.
A equipe de programa decide os valores bíblicos que querem como funda-
mento do tempo de ensino. Sejam conscientes das palavras, ações e a ati-
tudes que edificam ou apagam esses valores. Por exemplo, valor pessoal
não é baseado em talentos, mas no valor imenso como a única, precio-
sa e amada criação de Deus. Não é favorecer os adolescentes que possuem
grandes talentos ou aqueles que conhecemos de campanhas passadas.
Um “ lugar seguro” é um lugar onde líderes estão vivendo debaixo do senho-
rio de Cristo, onde a presença dEle é bem vinda durante os ensaios, quando
tomamos tempo, para buscar a Sua liderança e vontade e, quando somos
sensíveis e damos oportunidade para o Espírito Santo mover-se no nosso
meio.
PMCA 75
O currículo escondido: seu caráter reproduzido
Talvez isso seja o nosso desafio maior, as nossas atitudes falam mais alto do
que as nossas palavras; nosso caráter tem mais influência do que as nossas
ações. O Senhor está discipulando esses adolescentes, formando o caráter
deles, edificando fundamentos bíblicos e valores nas suas vidas e nós somos
exemplos. Isto não quer dizer que temos que ser perfeitos, mas somente
honestos e abertos com as nossas lutas e falhas. É bom que o líder esteja
aberto a correções, para isso é preciso que ele seja preparado e sensível a
mudanças. Discipulado começa com alguém que recebe ensino e que está
crescendo no Senhor. Precisamos sondar os nossos corações e cuidar para
que estejamos crescendo no Senhor. Também precisamos cuidar para que
não façamos nenhum destes pequeninos tropeçar. Devemos examinar o
nosso sistema de valores, nossa auto-aceitação (ou falta dela) de acordo
com o sistema de valores de Deus. Qualquer orientação de apresentação
que usamos para nos sentir bem, está errada. Acima de tudo devemos ser
adoradores. Quando a maravilha do amor de Deus, Seu caráter e natureza,
enchem os nossos corações e as nossas mentes, estamos prontos a liderá
-los a alegrar o coração de Deus e assim também nós O adoramos.
ORGANIZANDO O PROGRAMA
Temos que organizar bem o programa antes do início do acampamento:
buscando músicas; conseguindo autorização para usá-las, se necessário;
conseguindo play-back; preparando uma gravação no estúdio, ou talvez
tradução e até escrevendo suas próprias músicas.
76 PMCA
devemos nos tornar voz profética dEle na nação, nas igrejas, escolas, cidades,
etc. Talvez Ele dê um tema ou mensagem diferente para cada lugar. Queremos
estar dispostos, como servos, para ministrar a Ele e aos outros no nome dEle.
Testemunhos e pregação
Quando os adolescentes são ministrados pelo Senhor no acampamen-
to e durante a campanha, isso se torna a base dos seus testemunhos
nas apresentações. Crianças diferentes estarão prontas para níveis dife-
rentes de compartilhar. Para algumas, uma frase simples de “Eu quero te
contar”, de como Deus mudou suas vidas, é um grande passo de fé. Outros,
terão a capacidade de compartilhar com muito mais detalhes, coisas pro-
fundas das suas vidas. Precisamos ter oportunidades para níveis diferentes
de testemunhos e também encorajá-los tanto nos passos pequenos de fé
quanto nos grandes passos.
No tempo de ensaio, podemos dar explicações curtas de como se dar
um testemunho e dar tempo nos ensaios e nas apresentações para os
obreiros compartilharem o que Deus tem feito em suas vidas. Testemu-
nhos sempre devem ser verdadeiros, pessoais e reais. Eles falam a respeito
de suas vidas e não apontam o dedo sobre as vidas de outras pessoas. Os
testemunhos precisam ser verdadeiros, como por exemplo: Se uma criança
pequena tem visto o Senhor ajudá-la a não ficar irada, isto é um testemunho
real, pessoal e verdadeiro. Talvez até mais do que falar que Jesus morreu
na cruz pelos nossos pecados, que é uma coisa que Ele ouviu bastante na
escola dominical. Devemos encorajar os adolescentes a abrirem suas vidas
para compartilhar das lutas e vitórias, pois assim, aqueles que estão lutando
poderão identificar-se e descobrir respostas para os seus problemas. Vamos
encorajar os adolescentes a não generalizar; às vezes precisamos usar al-
guns detalhes para dar um quadro real naquilo que Deus tem feito por nós.
No tempo de preparação do coração, precisamos dar tempo para per-
guntar ao Senhor quem deve compartilhar e o que deve ser compar-
tilhado. Somente Ele sabe a necessidade exata de cada coração e quem
tem o testemunho certo para ajudar a suprir aquela necessidade. Devemos
também, dar tempo orando pela unção do Espírito Santo na vida de cada
um que estará compartilhando, dirigindo aquilo que vai estar falando.
Às vezes teremos a oportunidade de pregar ou sentir que o Senhor está nos pe-
dindo para falar uma mensagem às pessoas. Talvez haverá um tempo para tro-
car de uniforme no meio do programa, onde alguém poderia pregar. Devemos
buscar ao Senhor pela mensagem que vamos compartilhar. Não é somente um
tempo a ser preenchido para que as crianças troquem de roupa e nem estamos
usando as crianças para juntar pessoas para que possamos pregar.
PMCA 77
los ou até lugares onde não é apropriado para cantar ou falar diretamente
sobre o Senhor. Em cada apresentação normalmente existe um processo,
talvez começando com as músicas agitadas, com testemunhos curtos, in-
troduções, continuando com músicas com mensagens e testemunhos mais
profundos e terminando com adoração enquanto a nossa atenção total está
focalizada em ministrar ao Senhor.
Aqui tem uma lista completa das músicas diferentes que talvez podemos
incluir, dependendo de como o Senhor nos guiou nas mensagens que es-
taremos proclamando em nosso programa: músicas agitadas; atrativas; de
amizade; adoração; intercessão; guerra espiritual; declaração e compromis-
so. Se estivermos numa cultura onde é proibido mencionar o nome de Je-
sus, use músicas que falam de amizade.
MINISTÉRIO
ANTES - PREPARAÇÃO DO CORAÇÃO
Antes de cada apresentação, precisamos tomar um tempo na presença do
Senhor como equipe para preparar os nossos corações. Esse tempo deve
incluir:
1- Deixar o Senhor sondar os nossos corações e fazer os acertos necessários
com Ele e com o próximo. Queremos ser vasos limpos para Ele ministrar
através de nós.
2- Buscando o Senhor por aquilo que Ele quer fazer na apresentação. Queremos
ser seus amigos e servos, ministrando em obediência à voz dEle. Precisamos
ensiná-los a ouvir a Sua voz através da Bíblia, palavras ou impressões que Ele
colocar em nossas mentes ou corações. Talvez Ele nos mostre alguém com
necessidades, uma pessoa que vamos ministrar depois da apresentação ou
talvez uma área de guerra espiritual. Também Ele pode nos mostrar as músi-
cas que devemos cantar e os testemunhos que devemos dar.
3- Oração pelas crianças que Ele tem revelado para nós, qualquer área de
guerra espiritual ou necessidade do grupo.
4- Buscar o Senhor por um renovo do Espírito Santo em cada um de nós e no
tempo de trabalho naquele lugar.
78 PMCA
ADMINISTRAÇÃO E LOGÍSTICA
Direitos e recursos
As leis de direitos são complicadas. É muito difícil porque as leis são fáceis
de violar e tão difíceis de guardar. Os irmãos que escreveram as músicas que
usamos, estão tentando se sustentar e quando copiamos o material e usa-
mos os play-backs sem autorização, na verdade estamos roubando.
Achando músicas e conseguindo playbacks - Não é nenhum atalho, exce-
to ouvir as músicas até achar uma que encaixe no seu programa e uma que
você sente que O Senhor gostaria de ungir. No encarte do CD, normalmente
tem endereço da pessoa ou equipe que o produziu. Muitos incluem tam-
bém detalhes dos direitos e autoria para cada música. Você poderá escrever
para aquele endereço e obter mais informações ou autorização. Às vezes é
bom ter números de fax e endereços de outros grupos musicais. Talvez você
consiga isso numa livraria na sua cidade. Se você estiver traduzindo uma
música, talvez você precisará de autorização, mas normalmente, se você
não estiver cobrando ingresso para assistirem a apresentação, os direitos
são grátis. Músicas que King’s Kids tem gravado normalmente têm os play
-backs e direitos autorais liberados para uso.
Padrões e retidão - Nós, em KK, gostaríamos de manter um padrão de re-
tidão no uso das nossas músicas. Mesmo sendo difícil, gostaríamos de vi-
ver de uma maneira agradável ao Senhor, mesmo nas coisas pequenas e
quando ninguém está nos checando. Queremos também honrar e respeitar
os nossos irmãos que estão escrevendo essas músicas. Somos abençoados
pelos seus ministérios.
CD’s e DVD´s - é recomendável que sempre se façam cópias dos originais
para não correr riscos e usar a cópia como material de ensaio.
PMCA 79
TAREFAS DENTRO DA EQUIPE DE PROGRAMA
Diretor de programa e coreógrafa (o) - Durante a campanha eles podem
dirigir o tempo de preparação de coração. Eles checam os fatores de segu-
rança nos locais de cada apresentação e avisam à equipe sobre alguma mu-
dança, como: palco com degraus; espaço limitado; microfones; etc. Eles in-
formam ao técnico de som a ordem das músicas e podem sentar-se à frente
das crianças com cartazes ou para cuidar dos microfones.
Guarda-roupas - Essa é uma tarefa que exige muito tempo, normalmente
precisando de pelo menos duas pessoas, principalmente se tiver mudança
de roupa e muita roupa para lavar. Responsabilidade pode incluir: criar, cos-
turar ou comprar os uniformes antes ou durante o acampamento. Porém,
muitas vezes, usamos uniforme de campanhas passadas ou já foi providen-
ciado.
Durante o acampamento, os responsáveis pelo guarda-roupas ajustarão o
uniforme em cada criança, adolescente e obreiro, prestando bastante aten-
ção e que o tamanho para as meninas seja moderado e não muito apertado.
Eles também checam se todos têm tênis, meias, roupas típicas ou outras
coisas que foram pedidas.
80 PMCA
sáveis pelo guarda-roupas e talvez um líder maduro para fazer contato com
o pastor ou pessoa encarregada no local de apresentação. Eles também tra-
tam com a polícia ou oficiais, se a apresentação for na rua ou lugar público.
E finalmente...
“Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus que apresenteis os vossos
corpos por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racio-
nal.” Rm 12:1
As artes são poderosas. Aproximadas e usadas de uma maneira pura e santa,
podem ser utilizadas pelo Senhor para estender Seu Reino na terra. Vamos
gozar daquilo que Deus criou dentro de nossa criatividade e música.
s Equipe Noturna
O que NÃO É:
• Trocar a noite pelo dia.
• Excluir as crianças pequenas.
• Escandalizar pais, líderes e pastores.
• Um ministério para excluídos e “ex-alguma” coisa.
Equipe Noturna é uma estratégia do ministério King’s Kids que tem como
objetivo ajudar os participantes a terem uma visão mais ampla sobre o mun-
do. Dessa forma, dar-lhes a oportunidade de se relacionarem com pessoas
que não fazem parte do seu cotidiano, através de evangelismos em Tribos
Urbanas, com conversas amigáveis e descontraídas.
Além disso, nosso foco é adorar a Deus em lugares onde Ele nunca antes foi
adorado.
Tribos Urbanas
Tribo urbana é o nome dado a um grupo de pessoas com hábitos, valores
culturais, estilos musicais e/ou ideologias políticas semelhantes. Algumas
PMCA 81
tribos são alternativas à ordem social, baseada na organização familiar, ou-
tras são apenas nomes genéricos dados a determinados grupos de pessoas.
Estas tribos são mais comuns em grandes metrópoles, por esse motivo são
chamadas de tribos urbanas.
Todos os movimentos de contracultura são tribos urbanas, porém, nem to-
das as tribos urbanas são movimentos de contracultura.
Uma tribo urbana não é determinada por sua ideologia política, pois, nesse
caso, o movimento hippie e o movimento punk seriam iguais. Apesar de
ambos serem movimentos anarquistas, as atitudes dos hippies e dos punks
são muito diferentes.
Na antiguidade os grupos humanos se fortaleciam por interesses em co-
mum. Hoje, isto se repete com certo grau de relevância, o que é bastante
interessante, visto que as subespécies humanas tendem a se aglomerar nas
cidades e abandonar culturas instintivas - o que tem se provado falso na
prática, principalmente, graças ao advento da internet.
Componentes necessários:
1. Intercessão/Guerra Espiritual
2. Relacionamento
3. Celebração
4. Esportes radicais
82
1. Intercessão/Guerra Espiritual
• Intercessão faz parte do nosso chamado como ministério. Um projeto
de intercessão tem como objetivo ouvir a voz de Deus e treinar novos
líderes intercessores.
• Louvor, intercessão e batalha espiritual são elos que não se separam e
atividades deste tipo são constantes dentro desta estratégia.
2. Relacionamento
• Ouvir e respeitar,
• Aproximação com o intuito de AJUDAR e não JULGAR,
• Aconselhar e instruir o caminho ao qual se deve andar.
3. Celebração
• Uma das características mais fortes do trabalho de King’s kids é o minis-
tério com artes.
• Através da dança, teatro, música e outras expressões artísticas esta es-
tratégia tem o alvo de louvar e celebrar quem Deus é, o que ele tem
feito e o que ele fará.
• As equipes de celebração têm sido uma excelente porta para o evan-
gelismo em massa além de proporcionar aos participantes a chance de
usar seus talentos para o Senhor.
• Humildade, aceitação e valor pessoal, pureza de coração, santidade e
etc, são princípios enfatizados neste tipo de atividade.
4. Esportes radicais
• Skate e patins são os esportes radicais mais praticados nas praças de
esporte das grandes metrópoles.
PMCA 83
s Intercessão
Não se trata de uma estratégia nova em KKI. Intercessão faz parte do nosso
chamado como ministério. A estratégia de intercessão tem como objetivo
ouvir a voz de Deus e treinar novos líderes intercessores. Louvor, Adoração,
Intercessão e Guerra Espiritual são elos que não se separam. Em algumas
ocasiões destacam-se mais de acordo com a direção que recebemos do Es-
pírito Santo.
Estamos vivendo dias cada vez mais próximos do cumprimento da Palavra
em Joel 2.28. Cremos que através desse derramar do Espírito haverá um
grande despertar para intercessão. Não sabemos tudo a respeito, mas pre-
cisamos passar este bastão para a nova geração e encaminhá-los para seu
chamado.
“Ajudar a Nova Geração a descobrir seu chamado em Deus é um desafio.”
Princípios de intercessão:
1. Coração limpo, sondar o coração, auto-exame. Sl 139.23,24; Mc
11.25,26 (Tempo)
2. Reconhecer que não sabemos orar como convém. Rm 8.26; Tg 4.3
(Humildade)
3. Calar a voz do nosso eu. Pv 3.5,6
4. Calar a voz do inimigo (Mente). Tg 4: 7,8; Lc 10:19
5. Pedir a liderança do Espírito Santo. Ef 5.18 (Confiança)
6. Agradecer em fé o que Deus irá compartilhar (Temor do Senhor)
7. Esperar em silêncio (Obedecer)
Concordância em oração
Estar atento - ouvir a oração que está sendo feita, pois é fundamental, para
concordamos.
84 PMCA
Unidade - todos focalizando o mesmo alvo.
O Espírito pode trazer detalhes e revelações enquanto oramos.
Mt 18.19 - “coração limpo” - Relacionamentos não resolvidos tornam–se em-
pecilhos para concordância.
Postura na oração:
A postura não é tudo.
Não devemos julgar pela aparência.
• Prostrado – Sl 95.6
• Ajoelhado – II Cr 6.13; At 20.36
• De bruços - Nm 16.22; Js 5.14; I Cr 21.16; Mt 26.39
• De mãos espalmadas - Is 1.15
• De mãos levantadas - Sl 28.2; I Tm 2.8
É bom que não julguemos as pessoas pelo jeito que elas oram. Se caso sur-
gir no meio da intercessão algo que seja estranho, é bom chegar até a pes-
soa com amor e conversar com ela. O cuidado da ênfase na reprovação sem
amor, pode marcar uma pessoa por toda vida.
Não impor nosso padrão de intercessão, pois assim vamos aprisionar as pes-
soas e colocá-las como nossos dependentes e não de Deus. “Manipulação”
“O temor do homem vai nos aprisionar, nos levar ao deserto e nos impedir
de sermos frutíferos”. Sabedoria
Sermos fiéis na santidade, não impor as nossas mãos precipitadamente.
(Transferência de pecado).
• Nm 8.10; At 6.6 – Consagração, Moisés o líder.
• Mt 19.13 – Jesus abençoando as crianças.
• Mc 6.5; 16.18 – Enfermidades
• I Tm 5.22 – Precipitadamente – Apressadamente
• DISPOSIÇÃO
• DISCERNIMENTO DE ESPIRÍTO
• IDENTIFICAÇÃO
As pessoas no grupo
Pode haver incredulidade e falta de entendimento por nunca ter presencia-
do, etc.
PMCA 85
As crianças menores podem ficar assustadas e o responsável por elas ou
o líder deve trazê-las o mais rápido para junto de si caso não sejam elas en-
volvidas no processo. Cuidado para não escandalizá-las ou amedronta-las,
se for necessário leve-as para uma atividade à parte no momento sem tu-
multo ou escândalos. Lembre-se que elas têm uma percepção e podem ser
orientadas.
86 PMCA
Os fundamentos básicos
da Dança e Coreografia
3. O que é dançar?
• A dança na adoração busca ser uma expressão
do amor e louvor ao Senhor.
• A dança de adoração é uma forma de transmitir a mensagem.
• A dança e os dançarinos devem sempre focalizar a pessoa do Senhor.
PMCA 87
• É atrair a atenção do público pra o Senhor.
• Dança é uma expressão dos nossos corações para com Deus e de Seu
coração para com os outros.
• É uma expressão simples de alegria e louvor através de movimentos.
4. Princípios
• Relacionamento com Deus
• Chamado de Deus
• Tempo de Deus
• Cobertura Espiritual
88 PMCA
9. Para ser uma voz profética para a nação. Para falar da Palavra de
Deus através das apresentações.
10. Para testemunho da revelação da bondade de Deus em nossas
vidas. ( Contando para as pessoas em momentos relevantes)
PMCA 89
Campanha e Liderança
O desafio da liderança
Um líder de King´s Kids deve ser uma pessoa que dedica a sua vida em co-
nhecer a Deus e alegrar o Seu coração. Uma pessoa cuja vida esteja entre-
gue a Ele em amor e adoração. Sua meta deve ser guiar as crianças, adoles-
centes e jovens para terem uma relação íntima com o Pai. Seu foco não deve
ser uma meta de evangelismo efetivo, oração, adoração, etc, vindo a ser essa
uma consequência natural de um estilo de vida de obediência a Deus.
90 PMCA
Formação da campanha
1) Oração
• Ouvir a voz de Deus é um valor inegociável em nosso ministério, por
isso não podemos deixar de desenvolvê-lo ao máximo. Evite realizar
este passo sozinho, consiga uma equipe para acompanhá-lo. Para defi-
nir o projeto. Aqui você deve perguntar ao Senhor, aquém, onde, como,
quando a campanha deve acontecer.
• Na formação da equipe (obreiros e participantes)
• Plano de oração pelo projeto. Envolva as famílias e a igreja.
• Oração dentro da equipe.
2) Definição da campanha
Antes de tudo saiba que nosso alvo é providenciar uma experiência missio-
nária mais autêntica possível. Encare as dificuldades como oportunidades
de discipulado e não como algo negativo.
Data
Escolha uma época propícia para a realização do projeto. Leve em conside-
ração as férias escolares, feriados, a duração do evento ( para que os pais
possam participar), o clima, etc.
Local
Comece a desenvolver projetos por perto. Não assuma, logo de início, a res-
ponsabilidade por algo muito longe da sua cidade, principalmente se for
em outro país. Quando mais longe,mais diferenças culturais evidenciam.
Custo
Procure manter o valor da taxa de participação mais acessível possível,
com responsabilidade, queremos encorajar todos a participarem do pro-
jeto seja ele(a) pobre ou rico. Normalmente fazemos um orçamento com
todas as despesas incluindo dízimo, e dividimos pelo número provável de
participantes e obreiros. Deve também ser oferecido descontos aqueles que
não tem condições, como também as famílias.
Vagas
Nas equipes menores, o discipulado é mais efetivo, contudo, as necessida-
des são tão grandes que devemos também considerar a possibilidade de
realizar projetos com mais participantes. Siga a orientação que o Espírito
lhe der.
Idade
Quando mais heterogênea a equipe, melhor. Há alguns projetos que são
complicados para os menores, mas eles não devem ser esquecidos.
Estratégia
A estratégia que você desenvolver, deve ser aquela que mais alcançará re-
sultados para tocar os corações das pessoas com o amor do Pai.
PMCA 91
Cronograma
É uma ferramenta em forma de planilha que nos ajuda manter as atividades
em ordem; visualiza o inicio, a duração, a frequência, a intensidade e o fim
de cada uma.
Contatos
Os contatos devem ser feitos com bastante critério para evitar atropelos.
Em nosso caso a liderança da Jocum nas áreas onde vamos ministrar devem
ser consultadas, bem como as principais lideranças das igrejas. Esse pessoal
pode ajudá-lo a definir o projeto. Seja prudente, coloque tudo que o Senhor
lhe mostrou e as suas ideias no papel, mas não apresente a eles como algo
já decidido. Envolva-os no processo de definição do projeto, desta manei-
ra a campanha alcançara maior êxito. Neste tempo é hora de considerar,
com eles, os custos, agenda do prático, chegada e partida, sonorização (trei-
namento, pratico e retrospectiva), transporte e alimentação, hospedagem
(treinamento, pratico e retrospectiva).
Orçamento e Finanças
Tenha em mente o tipo de campanha a ser desenvolvida (estratégia) e o
local onde ela acontecerá, pois tudo isto influi no valor de sua campanha.
Por exemplo, uma campanha no litoral geralmente é cara, pois normalmen-
te é verão e os preços ficam altos por causa dos turistas. A quantidade de
participantes também é fundamental para o cálculo. Uma campanha com
50 pessoas terá necessidade de um ônibus. Se você tiver 65 pessoas, já vai
precisar de dois ônibus.
Uma campanha que inclui várias estratégias também terá um custo maior.
Campanha com “Artes” e “Esportes” ao mesmo tempo exige estrutura dife-
rente, uma área exclusiva para “Artes” e outra com ginásio para “Esportes”.
“Esportes” necessitará de material esportivo, uniformes, espaço físico e
transporte exclusivo para seus participantes. Todos estes fatores alteram
seu orçamento (ex: Artes + NIKO, Artes + Banda Musical, etc...). Todos estes
exemplos são dicas de como fugir de um orçamento muito caro. Todas elas
são possíveis de se realizar, porém com um custo elevado.
92 PMCA
o cargo de Tesoureiro e outra o cargo de Contador. Os 3 juntos trabalham
em perfeita harmonia e proteção mútua. O Tesoureiro presta contas para o
Contador e o Contador presta contas para o Líder. O Líder autoriza o gasto,
o Administrador gasta e o Contador registra.
Divulgação
Faça a divulgação com antecedência, assim você terá tempo para formar a
equipe tendo em mãos os formulários de cada inscrito. Adotamos a divulga-
ção por internet e telefone.
Data limite para inscrição. Pelo menos um mês depois da divulgação e dois
meses antes do início do projeto.
Enviar formulários
É importante, antes de formar a equipe, ter o máximo de informações tanto
dos obreiros quanto dos participantes. Esses formulários são para isso. Aos
menores de idade é necessário o termo de acordo com os pais. E também é
bom ter uma outra referência a respeito do inscrito, por isso use o formulá-
rio para o pastor preencher.
PMCA 93
ninas, meninos, brancos, negros, pobres, ricos, denominações, etc, dando a
mesma proporção dentro dos selecionados), oração (não mistifique, mas dê
espaço para orientação do Senhor em cada caso). Os menores de oito anos
não devem estar desacompanhados dos pais.
Pacote de aceitação
Neste pacote vai a carta comunicando tudo sobre o projeto, incluindo tam-
bém o Material Casa: lista do que levar; como chegar ao local do treinamen-
to; telefones e endereços de contato em cada lugar onde a equipe estará;
ficha de chegada ,que deve ser devolvida dez dias antes do inicio do proje-
to; informações sobre as cidades onde acontecerá os práticos, dentre ouros
detalhes.
Uniforme
Deve ser de acordo com o clima, facilitar os movimento, refletir alegria, be-
leza, harmonia, pureza, etc. Ajuda na identificação do grupo em lugares
públicos.
94 PMCA
Hospedagem
O local do acampamento deve ser agradável onde a equipe tenha privacida-
de. Deve conter uma sala grande para ensaio, cultos e estudos; dormitórios
e banheiros femininos e masculinos; quartos para casais; área de lazer; cozi-
nha; refeitório; etc.
Ensaio
Nas campanhas artísticas, os participantes passam o maior tempo ensaian-
do, por isso cuide bem desta atividade. Promova cobertura suficiente com
obreiros maduros durante o período. Não deixe que coreógrafos, muito jo-
vens, tenham o peso da responsabilidade sozinhos.
Os ensaios devem ser feitos em local arejado e fresco. Tenha sempre no local
bastante água para beber. Não permita que a excelência dos movimentos
ou habilidades seja a coisa principal, queremos alegrar o coração de Deus
dando o nosso melhor. Deve-se providênciar um equipamento de som sim-
ples com cd e microfone.
Grupos de Ação
Estes grupos providênciam uma ótima fonte de treinamento aos ado-
lescentes e também distribui um pouco o trabalho dentro da equipe,
tirando o peso que está sobre os obreiros. Fazemos os grupos sepa-
rando os sexos e encarregando em cada grupo, de cinco ou seis, os
mais novos aos cuidados dos mais velhos. Os lideres devem ter mais de
quinze anos e serem maduros espiritualmente, e logo no inicio, temos
uma reunião com eles explicando o que esperamos deles segundo o
material abaixo:
Secretaria
É onde podemos recorrer as informações necessárias sobre cada obreiro e
participante. A pessoa responsável também cuida dos documentos e provi-
dencia todo material necessário para a campanha.
Formulários
Os formulários devem estar disponíveis durante a campanha. Os pais de fa-
mília devem ler os formulários dos seus “filhos” para poderem conhecê-los
melhor e ajudá-los em suas necessidades.
Documentos
É sábio juntar os documentos dos participantes, principalmente dos meno-
res. A pessoa responsável pela secretária pode ficar com eles.
Aniversários
Não deixe que nenhum aniversário passe em branco faça algo, ainda que
seja simples.
Reportagem
Mantenha um diário de cada dia relatando os acontecimentos mais impor-
tantes. Isso ajudará na retrospectiva e nos contatos futuros com o pessoal.
Deus gosta de história.
Telefonemas
Momentos importantes para telefonar:
• Chegada e partida- na rodoviária ou aeroporto.
• De preferência uma vez por semana. Desestimule aqueles que
querem ligar toda hora para casa. Os pais ficarão agradecidos pela
economia.
Segurança
Zele ao maximo por esta área, considere os aspectos: físico, espiritual, emo-
cional e moral.
Tempo familiar
Por ficar alguns dias longe de casa e dos pais, o participante fica carente.
Uma forma de ajudar a suprir esta necessidade é providenciar um ambiente
familiar dentro da equipe. Este tempo pode se usado para discipulado, des-
contração, avaliação do dia, oração pelas famílias, compartilhar experiências
e etc. O casal responsável pela área da vida familiar da equipe deve fazer uma
reunião com os pais de família logo no começo e planejar esses momentos.
96 PMCA
Devocional (Meditação)
É o momento diário de cada um, individual, com o Senhor e Sua Palavra. Geral-
mente damos trinta minutos para isso. Os menores precisam de ajuda e acom-
panhamento. Alguns maiores têm dificuldade de concentração, por isso esteja
alerta, forneça para eles dicas práticas. Tenha um plano de meditação que ofere-
ça os textos para cada dia. (De preferência use a agenda de King´s Kids).
Lazer
O lazer ajuda a equipe manter a disposição. É também uma fonte de con-
flitos causados pela competitividade ou brincadeiras inconvenientes, além
de, com frequência, causar alguns acidentes. Cuide com carinho dessa área
colocando alguém maduro como responsável . Avalie bem as atividades
nesta área, algumas brincadeiras despertam o interesse pelo sexo oposto.
Normas
Devem ser claras, bem comunicadas, poucas, aplicadas a todos e seguidas.
Comunique-as logo na abertura do evento juntamente com o processo dis-
ciplinar adotado.
Disciplina
O casal responsável pela área familiar deve sempre participar nas decisões
a respeito de disciplina. Usamos o seguinte processo disciplinar quando um
participante quebra uma regra:
1. Advertência: Nesta conversa nos certificamos que ele conhecia as
regras e repetimos todas outra vez, junto com o processo disciplinar.
2. Advertência + Disciplina: Conversamos mais uma vez com ele e
determinamos uma consequência pelo ato cometido. Esta consequ-
ência pode ser lavar louça em horário livre, deixar de apresentar, ser
privado de um privilegio, etc. Nunca disciplina física. Comunicamos
que se houver uma próxima, seus pais serão contatados e decidirão
junto conosco o que fazer e informados na ocasião que se houver
outro contato, será para comunicar seu desligamento do projeto.
3. Advertência + Disciplina decidida em conjunto com os pais: Infor-
mamos aos pais que conversamos com ele no passo anterior. Combi-
nando como o participante voltara para casa não havendo mudança.
4. Desligamento do projeto.
Alimentação
Por se tratar de um tempo intenso e de estarmos lidando com pessoas em
formação, as refeições devem ser equilibradas tendo nos intervalos, peque-
nos lanches.
Ensino
Providenciar boas ministrações para eles. Quanto mais eles forem ministra-
dos mais terão para dar. Procure oferecer o mesmo ensino aos menores na
forma que eles possam aprender. Seria interessante ter alguem responsável
pelos menores.
PMCA 97
Louvor
Pense naqueles que serão os levitas para a equipe, consiga os instrumentos
necessários.
Cantina
Uma cantina durante o treinamento é uma boa medida e pode ser usada
para levantar recursos e ajudar os obreiros com dificuldades de pagar a
campanha, principalmente os que são missionários.
Namoro
Não permitimos namoro em nossos projetos, assim os participantes priori-
zam o relacionameno com Deus e buscar conhecê-Lo. E também por crer-
mos que este assunto deve ser decidido junto com os pais.
Tempo Prático
Uniforme
Quando estiver em viagem e nas apresentações a equipe deve estar unifor-
mizada.
Hospedagem
Não é sábio dividir a equipe pelas casas dos irmãos da igreja que nos apóia
na cidade. Ainda que não tenha tanto conforto é melhor a equipe estar
em um mesmo local, isto gera segurança e praticidade. O local deve ser o
mais próximo possível dos lugares onde trabalhará.
Sonorização
O serviço de som costuma dar bastante dor de cabeça em uma campanha,
por isso sugerimos que se leve um equipamento bom, de simples operação,
compacto (aprox. 2000w) para facilitar a mobilidade da equipe. Tenha três mi-
crofones com fios compridos ou até mesmo os modernos sem fio. Leve sem-
pre junto nas apresentações um aparelho de cd e cabos de conexão diversos.
Preparação do coração
O período que antecede cada trabalho evangelístico ( seja apresentação,
jogo, visita, brincadeira, etc), é imprescindível. A equipe precisa se preparar
adequadamente para ministrar. Não permita que a correria roube este tem-
po. Esta é a oportunidade de:
• Deixar o Espírito Santo sondar os corações.
• Conversar sobre as pessoas que serão alcançadas na ocasião.
• Buscar o que o Senhor quer comunicar às pessoas.
• Orar sobre a programação.
• Definir os testemunhos e as pessoas que os darão.
• Conferir a armadura de Deus.
• Orar uns pelos outros.
Agora é esperar o mover de Deus!
Agenda e programação
Preencha o dia no prático de forma que não provoque esgotamento físico,
roubando da equipe o que foi dado por Deus no teórico. A programação não
pode impedir o que foi dado por Deus no teórico e que não haja tempo de-
98 PMCA
vocional, oração, tempo familiar, lazer, sono, etc. É um grande desafio colo-
car tudo isso num dia de vinte quatro horas, mas tenha bom animo o Senhor
lhe capacitará. Sugerimos que se faça, no máximo, dois evangelismos por dia
deixando sempre um turno liberado para as atividades internas da equipe.
procure alternar com dias mais folgados onde apenas um trabalho seja feito.
Transporte
Contrate uma boa empresa de transporte. O barato muitas vezes não é a
melhor opção. O melhor é ter um meio de transporte para toda a equipe
que permaneça durante todo tempo prático. Outra maneira é alugar um
trasnporte para as viagens maiores e outro para dentro das cidades. Fazer
o transporte em carros pequenos aumenta bastante a possibilidade de al-
guém ser esquecido para trás.
Material de vendas
Você deve aproveitar a oportunidade para equilibrar o orçamento da equi-
pe tendo algo para vender. Camisetas, livros, chaveiros, etc, são coisas que
podem dar um bom retorno.
Retrospectivas
Deve acontecer em um bom lugar, onde se possa ter momentos de comu-
nhão, espaço para realizar algumas dinâmicas e refletir sobre o retorno à
vida normal. Normalmente oferecemos um questionário para ajudá-los à
avaliar o projeto. Segue em anexo um exemplo:
PMCA 99
£ Guardei princípios de ouvir e obedecer a voz de Deus.
£ Me lembro bem da aula sobre coragem e fé.
£ E também de quebrantamento, arrependimento e confissão.
£ Hoje eu seu que lido melhor com o perdão e restituição.
£ Poderia ensinar a alguém sobre gratidão e louvor.
£ Me tornei uma pessoa mais alegre e otimista.
£ E também mais paciente.
£ Compreendo melhor o que é santidade e temor do Senhor.
£ Retorno do acampalavra mis fiel no meu relacionamento com Jesus e
com as pessoas.
£ Creio que adquiri uma visão mundial.
£ Consegui aprender mais sobre valor pessoal.
5) Você conseguiu concluir a leitura do texto bíblico da vida de Davi?
£ sim £ não
6) Responder ao questionário lhe ajudou a guardar os princípios do livro?
£ sim £ não
7) Você concluiu seu projeto?
£ sim £ não
1. Visão clara
Cada líder deve entender e estar comprometido com as principais metas e
princípios gerais do ministério de king´s kids, com aqueles que são específi-
cos das equipes e das campanhas.
2. Compromisso
Ter um compromisso de oração e assim não viver para nos mesmos senão
para aquele que nos amou e deu Sua vida por nós, IICo 5:15. A cruz de Jesus
chega a ser o centro deste passo de compromisso e a santa ceia muitas ve-
zes, apropriada nesta situação. Isto não quer dizer deixar de lado os direitos
individuais para tomar um propósito global, mas, ter atitude de servo.
3. Chamado Especifico
Cada líder deve ter a certeza que Deus o chamou para fazer parte da equipe
e comprometer-se incondicionalmente com cada membro ou líder supe-
100 PMCA
rior de sua equipe pela causa de Cristo. Deve tirar um tempo para conhecer
os membros da campanha e compartilhar claramente para outros lideres
como ele (a) sentiu de Deus fazer parte desta campanha.
4. Tarefa Definida
Cada líder deve entender que nível de responsabilidade e autoridade tem
na equipe.
2. Grupos de família
Normalmente é liderado por casais de dois adultos solteiros que represen-
tem a figura dos pais. O pessoal solteiro, está também designado a um gru-
po de família específico. O propósito é facilitar a atenção personalizada das
pessoas e especialmente das crianças.
Um grupo de família pode influênciar como uma equipe de campanha , que
se preocupa em supervisionar os adolescentesr e também rdiscipular. Os
líderes de grupos de família estão abaixo da liderança dos coordenadores
de vida familiar e do diretor geral.
3. Grupos de ação
São compostos por meninas ou meninos de várias idades, cada componen-
te de King´s Kids é designado a um grupo de ação. Cada grupo é liderando
por um adolescente responsável e por um assistente, também adolescente.
Estes assistentes assumem a liderança quando o líder esta enfermo ou não
esta disponível e geralmente há quatro ou seis pessoas por grupo de ação.
Os lideres adolescentes são treinados para motivar o grupo com seu exem-
plo e ânimo.
No entanto a ênfase do grupo de família é a segurança e as relações em
amor, e a função do grupo de ação é a eficiência. Como o nome o indica o
grupo de ação produz resultado.
Cada participante de King´s Kids tem um acompanhante designado, isto é
basicamente o princípio de dois, o qual Jesus usou com seu discípulos. Na
forma similar os acompanhantes do ministério são do mesmo sexo, exceto
os de subúrbios de cidades que são extremamente hostis, por este fato a
combinação de sexos opostos ajuda a manter a ordem.
Os menores podem ser acompanhados por adolescentes maiores ou uma
pessoa adulta. Eles tendo um acompanhante, podem ajudar o adolescente
em seu ministério. O trio também permite que os menores possam deitar-se
cedo sem que as equipes fiquem incompletas. Usualmente um adolescente
maior faz casal com outro adolescente e com outro pré- adolescente.
LISTA DE FUNÇÕES
Esta lista foi feita pra trazer as áreas chaves de responsabilidade de cada
pessoa. Existe a possibilidade de designar deveres adicionais ou redistri-
buir tarefas para membros (obreiros) da campanha. Isto inclui adolescentes
maiores.
PMCA 101
Ao final de cada discrição de trabalho, há uma lista de perigos que a pessoa
ao desenvolver sua tarefa enfrentará. A tendência é cair nestas debilidades
e a pessoa se tornar débil para qualquer liderança futura.
O Concílio de Liderança
É formado por cinco pessoas que serão a liderança básica da campanha:
• Diretor Geral
• Conselheiro Espiritual
• Coordenador de Vida Familiar
• Administrador
• Coordenador de Programa
Juntos devem orar todos os dias e dar as direções à equipe. No entanto o
concílio vive em pluralidade, sabedoria e conhecimento através da seguran-
ça do aconselhamento. O diretor geral, assistido pelo conselho espiritual, é
responsável de tomar as decisões finais sobre os acordos da equipe, ainda se
espera que o concilio de liderança esteja unido em cada uma das decisões.
O diretor geral da campanha mantém a liderança geral, mas ele(a) confia e
descansa nos outros quatro líderes do concílio e seus assistentes para che-
gar ao fim muitas das funções da vida diária da equipe.
O diretor de programa é responsável pelas apresentações, projetos e pela
área de esportes.
O administrador é diretamente responsável pelos tempos de viagens, ad-
ministração e contabilidade.
O coordenador de vida familiar é responsável baixo a surpevisão do dire-
tor geral, por todas as demais atividades.
Assim a responsabilidade vai passando de um líder a outro de forma pu-
blica, assegurando-se que os jovens, crianças e o restante do pessoal seja
quem está a cargo do que, quando e onde.
O stress produzindo por um líder de estar em conjunto de pessoas durante
duas a seis semanas ,incluindo noites compridas, variando forma de viagem
e diferentes lugares e horários, faz necessário que o pessoal adulto tenha
período de descanso ou pelo menos tempos onde estejam livres de respon-
sabilidades.
A responsabilidade de um líder primário a outro, requer que o diretor geral
seja maduro e seguro para delegar e apoiar seus lideres assistindo-os falan-
do pessoalmente as situações quando necessário. O diretor geral deve estar
e presidir o começo e o fim de cada dia, para promover segurança.
Este tipo de pluralidade requer um nível muito grande de confiança, amor,
unidade e planejamento entre lideres. Este tipo de liderança não produz so-
mente eficiência e resultado, mas um ambiente cálido de amor para todos
os participantes.
102 PMCA
equipe de liderança e de sua boa relação com eles.Também através de
sua relação amigável com cada um dos participantes. Deve estar vindo
constantemente a condição que se encontra seu grupo.
5. É pessoalmente responsável pelos pais das crianças participantes e pela
sua segurança.
6. Apresenta a equipe para pastores e líderes de comunidades e muitas
vezes é o principal orador em atividades publicas.
7. Mantém um equilíbrio nas atividades dando uma liderança espiritual a
toda equipe, está cumprindo as metas pré-estabelecidas.
8. Cada dia passar um tempo em oração para assim receber de Deus qual-
quer palavra de correção, ânimo, direção e edificação para o corpo.
9. Trata todos os problemas sérios referentes a disciplina com o pessoal e
os participantes.
Qualidades
• Visionário com um coração para Deus,
que aceite o desafio do impossível.
• Deve ter experiência em liderança de grupos
de pessoas adultas e em ministério cristão.
• Seguro em Deus e entendido em sua palavra.
• Capaz de manejar com pressão.
• Deve se sentir seguro diante do publico e ser um bom comunicador.
• Ter um coração pelas famílias, crianças e adolescentes
e que seja confiável para os pais.
• Ter uma forte carga pelos perdidos.
• Ser um guerreiro do reino, forte, mas não imprudente.
• Ter um bom sentido de humor.
• Deve administrar bem o tempo, dinheiro, pessoas e recursos.
Perigos
• Fracassar em delegar responsabilidade a outros lideres
e não apoiá-los quando cometerem erros
• Se sobrecarregar com os problemas, criando assim uma
atmosfera de legalismo dentro da equipe.
• Tardar em enfrentar sinais de desunião nas atitudes da equipe .
• Aproximar-se as opiniões dos demais sempre aproveitando
a segurança que brinda o circulo de conselheiros.
• Temor ao admitir suas debilidades e compartilhar
suas áreas e necessidades.
Conselheiro Espiritual
Respondem ao diretor da campanha. Conselheiro maior para o diretor da
cruzada, pode ser uma pessoa, coordenadora para o corpo comissionado.
1. É fonte de sabedoria para o diretor, cheio de oração
e sábio em conselho.
2. Reafirma a liderança do diretor geral animando
o pessoal a ser comprometido e leal.
3. Pacificador e proporcionador de unidade.
4. Diariamente passa tempo em oração, buscando a Deus em nome da
equipe. Pode estar encarregado dos tempos de oração.
5. Relaciona-se pessoalmente com cada membro da equipe.
6. Verifica sua situação, informa a direção geral.
7. É conselheiro de todos os membros da equipe
se o diretor da autorização.
8. Pode ajudar na área de ensino e de relações públicas.
9. Pode ser parte do corpo comissionado.
10. É o vice-presidente durante a ausência do diretor geral.
PMCA 103
Qualidades
• Qualidades paternais.
• Deve conhecer a Deus e a Sua palavra.
• Seguro em Deus.
• Capaz de servir a lideres menores e com menos
experiência do que ele.
• Dado a oração e reflete o caráter de Deus.
• Deve ser conhecido da comunidade cristã de Deus.
• Com bom entendimento em batalha espiritual.
• Deve amar as pessoas.
• Entender a igreja movil implantada, como se relacionam
e são necessárias entre elas.
Perigos
Dividir o que lhe foi confidenciado. Fazer com que o pessoal se mova ao seu
redor e não ao redor do diretor geral. Isto muitas vezes devido a uma maior
experiência em liderança.
É incapaz de suportar tempos muitos compridos e intensivos de treinamen-
to e apresentações. Quem sabe com orientação, com muita misericórdia e
suporte.
Coordenador de Programas
Reponde ao diretor geral. Respondem a ele o coreógrafo, treinador vocal,
diretor e encarregado de vestuário.
1. Planeja o programa, seleciona a música e o vestuário junto ao dire-
tor geral e a equipe de programa.
2. Coordena os ensaios assegurando-se que os lideres do mesmo estão
preparados adequadamente , e coordena o horário de cada apresenta-
ção trazendo os detalhes vinculados ao programa.
3. Assegura-se que todo pessoal, material, equipamento e transporte rela-
cionado com o programa esteja em ordem quando for necessário trans-
portar. Confere os detalhes sobre o concerto, ex: medidas do cenário,
público,palco etc.
4. Pode tomar responsabilidades pelo álbum de reportagem, fazer uma
fita de campanha, programas de radio, Tv e assim também como apre-
sentações normais decorrentes.
5. Assegura-se de que todo o equipamento está no ônibus antes e depois
de cada apresentação. Determina o uso do palco e a marca de acordo
com o programa.
6. Assegura-se de que as equipes sejam instaladas corretamente e confere
tudo aquilo relacionado com luzes e som.
7. É coordenador juntamente com a pessoa responsável pelos contatos
das apresentações, se assegura que todos os membros da equipe de
programa tenham acesso a um programa escrito.
8. Supervisar todo o material de apresentação antes da mesma.
9. Participa ou pode dirigir os tempos de preparação do coração limpo.
Pede testemunhos, determinam o conteúdo e o tema de cada apresen-
tação com uma conclusão no tempo de oração.
10. Dá as últimas indicações antes das apresentações e durante a apresen-
tação se senta a frente do palco para dirigir, ou pode fazer parte dela
como um participante.
11. Dá reportagem relacionada com a apresentação tendo a finalidade de
animar aos integrantes.
Qualidades
• Amor pelos participantes e por Deus.
• Entende que com as artes pode-se servir ao Senhor com uma razão de
ministério. Servir a Deus e também aos homens.
104 PMCA
• Deve ser um adorador.
• Bom em conceituar.
• Experiente no campo da música, dança e criatividade, ideal que já te-
nha experiência nesta área..
• Ser capaz de receber critica construtiva e correções com respeito ao
programa, em relação ao seu conteúdo e estilo.
Perigos
• Buscar experiência na criatividade, deixando de lado o discipulado e
ministério.
• Ter ideias preconcebidas do que dever ser o programa, ideias de que
não estão de acordo com a forma de ministério e com a capacidade dos
participantes.
• Estar demasiado ocupado para passar tempo com a qualidade diante
de Deus.
• Ser controlador dentro do programa
Coreógrafos
O coreógrafo deve ser capaz de trabalhar com distintos níveis de habilidade.
Ele também pode ser o coordenador de programa, mas se for outra pessoa,
o coreógrafo toma todas as decisões sobre programa junto com ele(a).
1. Com o coordenador de programa vê quais as músicas serão usadas e
qual a coreógrafia apropriada.
2. Dá exercicios para ver as habilidades em relação à dança. Ajusta-se aos
planos que tem respeito as habilidades da equipe.
3. Dirige os ensaios de dança, o aquecimento antes de cada programa e
pode dirigir as aeróbicas diárias.
4. Ajuda na preparação do coração limpo antes das apresentações e no-
compartilhar ápos a apresentação.
Qualidades
• Ter amor por Deus, pelas crianças, adolescentes e famílias. Tendo tam-
bém experiências no trabalho com eles.
• Entender e apoiar a política e os objetivos minsteriais de King´s Kinds.
• Ter o dom de discernimento para saber o tema que Deus quer que seja
enfocado em cada apresentação.
• Saber trabalhar bem em equipe sendo capaz de aceitar e incorporar
conselhos e criticas construtivas.
• Ter experiência para liderar ensaios de dança. Ser paciente e ter um
bom senso de humor para fazer mais alegres essas compridas horas de
ensaio.
• Ter experiência em coreógrafia, ja que a maioria dos participantes não
tem nenhuma.
Perigos
• Demasiada ênfase em discipulado e ministério, o que influência não ter
um tempo de qualiade com a familia de em forma regular.
• Ser inflexivel em áreas que podem ser totalmente variáveis, como a ilu-
minação, o som, alguma enfermidade e etc.
PMCA 105
Treinamento vocal
Responsáveis diante do coordenador de programa. Somente faz parte no
acampamento.
1. Pode escolher canções com o coordenador
de programa e o coreógrafo.
2. Prepara os cds com as letras e os envia previamente aos participantes.
3. Se assegura de que todas as canções tem sido
corretamente aprendidas pela equipe.
4. Treina as vozes com exercicios de respiração
e dirige o aquecimento prévio nas apresentações.
5. Coordena com o coreógrafo a participação
dos solistas junto a todo grupo.
6. Escolhe as vozes para as gravações, se for necessario fazendo um
equilíbrio entre as vozes dos mais pequenos e dos maiores. Dirige as
canções durante a gravação.
Qualidades
• Ter um coração para Deus e para os participantes.
• Ter no minimo um conhecido básico de música
e treinamento de vozes.
• Ser capaz de obter a atenção do grupo e de dirigir as canções.
• Ser um adorador.
• Ser uma pessoa que desrute da presença de Deus
e que sinta liberdade em expressar Sua alegria.
Encarregado do vestuário
Responde ao coordenador de programa
e pode ter uma equipe que o ajude.
1. Planeja o tipo de roupas a ser usado, juto com as demais lideranças.
2. Surpervisa a compra e a confecção do uniforme.
3. Assegura-se do transporte das roupas que a equipe usará e de um
lugar onde possa passar e arrumar a mesma.
4. Assegura-se que os participantes cuidem de sua higiene pessoal, ca-
belo, dente, etc. É aconselhavel que nao usem joias e maquiagen forte
nas apresentações, isto incluem relógios e anéis.
5. Acompanha os grupos de preparação para checar o lugar de troca de
roupas e banheiros.
6. É o encarregado da água ou refresco para os participantes no decorrer
das apresentações.
7. Surpervisa a mudança de roupa antes e depois das apresentações,
trazendo um ambiente de paz.
8. Mantém contato permanente com o coordenador deprograma, com o
coreógrafo e com a equipe de som.
Qualidades
• Ter amor por Deus, pelos participantes e pelas familias.
• Amor pelos perdidos.
• Estar acostumado com compridas horas de trabalho duro e deve ser
fisicamente competente, capaz de realizar trabalho pesado (carregar e
descarregar caixas com uniforme).
• Realizar as tarefas com alegria fazendo com prazer.
• Ter experiência em costura, remendo e organização.
• Ter a capacidade de manejar e trabalhar sobre pressão.
• Saber trabalhar bem em equipe e ser um bom comunicador.
• Não temer quando for enfrentar pessoas.
• Seria bom que entendesse algo de cabelereiro.
• Terum bom relacionamento com os adolescentes.
106 PMCA
Perigos
• Trabalhar além do que pode suportar.
• Culpar-se demais ao ponto de esquecer sua vida familiar.
• Ter muitas chateações, sendo assim não poder
ver as apresentações da equipe.
Assistente técnico
Responde ao coordenador de programa. Dirige os assistentes técnicos de
audio e iluminação.
1. Responsável pela preparação de trasporte, arrumação ds equipes, som
e palco. Também é encarregado da equipe de som, iluminação, grava-
ção e etc.
2. Prepara os arquivos musicais. Se assegura da ordem das músicas para
apresentação e ensaio.
3. Verifica os equipamentos técnicos antes de tudo.
4. Deve entender os objetivos de King´s Kids.
5. Faz parte da equipe de preparação , surpevisa a equipe técnica arru-
mando e tirando todo o equipamento necessário. Treina os assistentes
e outros participantes maiores no manejo das equipes de som. Verifica
todo o equipamento.
6. Junto ao administrador libera o emprestimo do equipamento.
7. Aconselha os participantes se houver alguma gravação.
8. Participa dos horarios de oração da equipe de programa e na planifica-
ção do programa antes que saia a equipe.
Qualidades
• Amar a Deus, crianças, adolescentes e famílias.
• Desejar passar aos outros a pessoa de Jesus através
da qualidade de comunicação.
• Ter interesse no uso de todo o equipamento que será usado
ao decorrer da campanha.
• Ter experiência no uso de todo o equipamento
que será usado ao decorrer da campanha.
• Saber trabalhar debaixo de pressão e eventuais mudanças.
• Promover trabalho em equipe.
• Ser paciente e capaz de aceitar sugestões
de pessoas menos qualificadas que ele.
Perigos
• Ser muito flexível.
• Passar todo o tempo ocupado com questões técnicas,
perdendo muito contato com o restante da equipe.
• Frustrar-se e exaustar-se pelas mudanças na hora de transportar, aco-
modar e guardar os equipamentos técnicos.
• Falhar ao se envolver com os participantes nestas atividades técnicas.
Nota: deve ter certeza que foram feitas todas as revisões necessárias para o
reino de Deus, ao menos que o técnico não entenda nem seja sensível a estas
coisas.
Administrador
Coordenador logístico e responsável diante do diretor geral, membro do
concílio, responde a ele o contador, o fotógrafo e o motorista.
1. Maneja toda logística, principalmente a de viagens.
2. Coordena, planeja todo horário e assegura-se de que haja uma comu-
nicação efetiva .
3. Apresenta relatórios de todo o equipameno a equipe.
4. É responsável pela preparação prévia relacionada coma a alimentação,
transporte, etc. O grupo de vida familiar pode ajudar.
PMCA 107
5. É responsável por toda a arrumação e detalhes de viagens, tal como,
passaporte, passagens, vistos, vascinas e formulários de enumeração.
6. Assina todos os contratos junto ao diretor geral.
7. Maneja a promoção e as apresentações da equipe junto com o diretor
da campanha. Levanta fundos para o sustento.
8. Aconselha os demais no uso do tempo dando todo o tipo de informa-
ções, tomando conta do pessoal, finanças, tempo, palavra de Deus, etc.
Tudo isto para alcançar as metas.
Qualidades
Tem prazer em organizar e fazer coisas logísticas. Deve ser também muito
diligente aos detalhes. Ter experiência em manejar finanças, o que incluem
supervisionar o contador.
• Ser uma pessoa de fé e não somente prática.
• Ter um coração pelas famílias e jovens perdidos.
• Ser flexível, mas guiado por Deus.
• Ser capaz de se revelar baixo a pressão
não deixando as relações interpessoais e os objetivos do ministério.
• Ser aberto para comunicar seus sentimentos
pessoais e suas convicções.
Perigos
• Desenvolver uma atitude e crítica diante de elementos visionários.
• Os planos e a lógica ultrapassam a oração
e ele não escuta a voz de Deus.
• Deixar que a pressão financeira seja carga
em vez de compartilhar com o concílio.
Contador
Alguém com bastante fé e bem organizado, deve ficar responsável por man-
ter as finanças em dia. O dinheiro deve ficar sob a responsabilidade de al-
guém que não pode gastá-lo. Siga o orçamento. Outra coisa que se pode
fazer nesta área é montar um “ banco” onde os participantes depositam seu
dinheiro deixando de correr o risco de perdê-lo, nos dando a oportunidade
de ajudá-los no controle dos gastos.
Encarregado das finanças e reponsável diante do administrador, ainda que
este cargo o própio administrador pode fazer.
1. Tem a responsabilidade financeira.
2. Faz o contato com os bancos e tem em sua responsabilidade o talão de
cheque, caixa pequena, recibo e balanço das finanças. Fecha a conta
bancária e paga as dividas da equipe.
3. Anota todas as transações feitas e mantém o equilibrio financeiro. Pre-
para um uniforme financeiro.
4. Faz mudanças necessárias das moedas.
Qualidades
• Amar a Deus.
• Ter um coração para crianças, adolesentes e famílias.
• Desfruta da mordomia efetiva das finanças para gloria de Deus.
• Ser detalhista e gostar do trabalho com números.
Perigos
• Ocupar-se com os livros contábeis esquecer do grupo familiar.
• Não ser aberto as opiniões do concílio.
• Trabalhar muito pelo dinheiro e não ver a perspectiva de Deus.
108 PMCA
Coordenador de Vida Familiar
O ideal é um casal, mas pode ser também uma pessoa solteira. Responde
ao diretor geral e membro do concílio. Dirige a vida familiar da equipe, en-
carregando-se da alimentação, estadia, recreação, cuidado com as crianças
e saúde.
1. Se for casal serão pai e mãe da equipe criando um ambiente familiar.
2. Coordena eventos sociais, por exemplo: aniverssarios, dias livres, etc.
Tem como prioridade diversão e bons relacionametos.
3. Treina os participantes da forma que vive uma família cristã, tendo ho-
ras silênciosas, tempo de adoração e durante as refeições.
4. Consola, disciplina e da carinho principalmente aos menores.
5. Coordena as atividades junto a equipe familiar e ao grupo de ação.
6. Estar bem alerta a qualquer necessidade especial em qualquer área física.
7. Ajuda o diretor geral a ter umequilibrio entre ministério, ensaio, ensinos
e diversão.
8. Pode disciplinar faltas menores, mas nas maiores é o concílio que esta-
belece o que pode ou não fazer aos participantes e as consequências
para a desobêdiencia.
Qualidades
• Ter amor por Deus e pelo próximo.
• Ter chamado de Deus para servir a todas as idades.
• Ter experiência em criar e educar seus própios filhos.
• Que sua sabedoria seja lógica e que se estenda
a Deus e Seus caminhos.
• Ser tolerante e acessível, tendo tempo para todos. Sendo capaz de
ocupar-se das pessoas individualmente, e ao mesmo tempo da equipe.
• Que a presença de Deus seja notória em cada área de sua vida.
• Ser organizado, capaz de liderar, delagar responsabilidade a outros e
animar as pessoas.
• Ser uma pessoa digna de confiança ao qual
todos tenham como exemplo.
• Ter carga pelos perdidos e um espírito missionáro.
• Ser aventureiro.
• Ser flexível e capaz de criar um ambiente
famíliar com poucos recursos.
• Ser capaz de enfrentar problemas com crianças, adolescentes e pais.
Perigos
• Colocar-se do lado dos participantes indo contra liderança. Ser influên-
ciado pelas necessidades e esquecer que Deus está no controle.
• Ser incapaz de ter misericórdia dos probleas de índole humana.
• Competir com o Diretor Geral pela lealdade
e compromisso com os jovens.
• Tentar ser o super herói, suprindo a necessidade
de todos até ter um colapso.
PMCA 109
Devem promover um ambiente de conforto e qualidadede, serem tam-
bém flexiveis nas palavras chaves para o grupo. Em alugmas situações pre-
cisaram de uma grande quantidade de pessoas para ajudar, mas sempre
como equipe. É necessario que cada um tenha uma lista de responsábili-
dades e junto com o coordenador designar trabalhos aos grupos. Frequen-
temente esta equipe se sente afastada de certas programações , por este
fato é necessário que tenham um acompanhamento onde conversem e se
animem mutualmente.
Estadia: Levam seus grupos ao lugar designado e ajudam na arrumação.
Comida: Mantém a união de seu grupo e anima a outros se alimentarem
bem.
Higiene pessoal: Organizam entre si horários de banho, fiscaliza a higiene
de seu grupo.
Lavagem de roupa: Combina os horários entre si.
Cuidado com os menores: Dedicar-se a eles.
Primeiros socorros: Deve haver em todo tempo um enfermeiro(a) disponí-
vel para atender no acampameto.
Tempo e dias livres: É um dia livre para ir comprar, conhecer, divertir e des-
cansar. Estes tempos são onde acontecem mais acidentes e ataques satâni-
cos, por esta razão,devem ser bem organizado estes tempos.
110 PMCA
9. É permitido ao líder de ação disciplinar qualquer
participante quando necessário.
10. Alertar para segurança
11. Ser sensível a necessidade do grupo.
12. Assistir as reuniões com seu grupo.
PMCA 111
Modelo Relatório de Campanha
• Líder: ............................................................................................................
• Local: ...........................................................................................................
• Data: ............................................................................................................
• Estratégia: ..................................................................................................
• Número de participantes: ......................................................................
• Número de obreiros: ................................................................................
• Representações nacionais: ....................................................................
• Representações internacionais: ............................................................
• Quantos dias de teórico? ........................................................................
• Quantos dias de prático? .......................................................................
• Locais de prático: ......................................................................................
• Aulas ministradas: ...................................................................................
• Quantas pessoas foram alcançadas? .................................................
• Quantas se decidiram por Jesus? .........................................................
• Igrejas parceiras: ......................................................................................
• Quais foram os resultados? ...................................................................
• Outras observações: ................................................................................
112 PMCA
KKI MANUAL DE PREVENÇÃO
PREVENÇÃO
Um manual designado
a ajudar-nos a fazer
nossa parte para proteger
as crianças desta geração
JOCUM Internacional
Normas de proteção às crianças
PMCA 113
Reconhecimentos
Este manual foi compilado com a ajuda de vários indivíduos incluindo a
contribuição de alguns profissionais que, generosamente, doaram seu
tempo. Gostaríamos de agradecer a Philip Blakely, Ph.D., H. Wayne Light,
Ph.D., Reverendo Charles Gregg, Reverendo Dan Sneed, e Teo v.d. Weele.
Michele O’Donnell, Psi.D. criou o primeiro rascunho deste manual. Dale
Kauffman, Diretor de King’s Kids Internacional, Floyd McClung, Diretor Exe-
cutivo Internacional de Jovens com uma Missão e Jane Overstreet, Conse-
lho Legal de Jocum, também fizeram contribuições.
O Conselho Internacional de Operações da Jocum aprovou um rascunho
do Manual em outubro de 1991. O rascunho final foi distribuído para os Di-
retores Regionais da Jocum para que o distribuíssem para todos os outros
líderes da Jocum com o propósito de distribuição e implementação.
Jane Overstreet
Jocum
114 PMCA
Introdução
Nosso compromisso dentro da Jocum com crianças e jovens reflete-se no
crescente número de ministérios focalizados em crianças, pré e adolescen-
tes que se desenvolvem pelo mundo todo. Estes ministérios abrangem des-
de programas para resgatar e reabilitar crianças de rua, envolvendo expres-
sões como casas lares e centro comunitários, a vários tipos de programas
educacionais e discipuladores no contexto de escolas, lares, igrejas e comu-
nidades. Centenas de milhares de crianças e jovens de todas as idades são
ministradas diáriamente em mais de 200 nações diferentes. Além de nosso
compromisso com seu desenvolvimento espiritual, emocional, mental e físi-
co, somos responsáveis em proteger as crianças e jovens que foram confia-
dos aos nossos cuidados de qualquer coisa que possa explorá-las ou ferí-las.
Este manual nos ajudará a nos tornar mais cientes de abuso sexual de crian-
ças. Mostrará o que podemos fazer para previnir e ajudar crianças que foram
abusadas. Ele tem orientações práticas e procedimentos relacionados com:
a) a seleção e treinamento do pessoal que trabalha com crianças; b) a estru-
tura do programa de ministérios com crianças; c) assuntos emergenciais e d)
preocupações pós emergenciais na eventual alegação de abuso ou maltrato
de criança.
Você pode se perguntar por que um manual como esse é necessário. Infeliz-
mente o abuso de crianças é um fenômeno crescente no mundo. O número
de incidentes relatados de abuso de crianças continua a crescer e os ofenso-
res, muitas vezes, negam sua culpa e repetem suas ofensas. Em alguns pa-
íses há obrigações legais além de nossa responsabilidade espiritual e ética
com as crianças. É no melhor interesse da criança, como nosso, fazer tudo
que pudermos para selecionar pessoas que sejam melhor adequadas para
o trabalho com elas e treinar obreiros na prevenção e detecção de abuso.
Queremos fazer tudo que pudermos para refletir o amor de Deus para as
crianças.
Através deste documento, a Jocum estabelece padrões os mais elevados
possíveis para aqueles que lideram, ensinam e cuidam das crianças em nos-
sos programas. Espera-se que obreiros da Jocum, líderes, pastores e todos
aqueles que cuidam de crianças, deêm adesão a estes padrões em todos
os momentos e em quaisquer condições. Abuso físico, negligência, abuso
sexual e maltrato emocional são formas totalmente inaceitáveis de compor-
tamento em todos os nossos programas.Qualquer indivíduo envolvido em
algum desses tipos de comportamento será apropriadamente disciplinado
e pode ser submetido à ação criminal. Sob nenhuma circunstância permi-
tiremos que o abusador confesso ou condenado trabalhe em qualquer de
nossos programas.
Abuso Físico
Abuso físico refere-se a qualquer injúria não acidental à criança. Exemplos
de abuso físico incluem machucar, queimar, socar, chutar, arremessar. Lo-
PMCA 115
cais: nádegas, braços e mãos (feridas de defesa). Pessoas que abusam fisica-
mente batem onde não mostra. Colher usada para bater no topo da cabeça
(chamada de truque da colher), na prática ensinada em algumas igrejas.
Indicadores de abuso físico em criança incluem os seguintes: machucados
no rosto com explicações implausíveis, feridas inexplicáveis, marcas de mor-
didas, queimaduras, marca de soco, fraturas ou lacerações, muitas vezes em
vários estágios de cura; e inchaços ou movimentação restrita sem explica-
ções. Normalmente feridas no estômago, costas, ou parte traseira das coxas
são mais suspeitas do que as ocorrentes nos braços e pernas de crianças
pequenas.
Negligência Física
A negligência física é comumente definida como a persistente falta de
atenção dos pais ou responsáveis às necessidades básicas da criança, que
não sejam por causa da pobreza ou falta de recursos. Condições existentes
que podem indicar negligência incluem: fracasso no desenvolviemnto em
crianças pequenas, sinais de má nutrição (abatimento, magreza, desmaios
inexplicáveis, abdômen inflado, etc.), higiene pessoal ausente (sempre sujo,
malcheiroso), vestimenta inadequada para o clima, condição médica sem
atendimento (queimaduras, mordidas, dor de dente), sem faminto ou can-
sado (com sono), picadas de insetos ou erupções na pele.
Abuso Sexual
Abuso sexual ocorre “quando um adulto ou criança mais velha inicia inte-
ração com a criança com o propósito de estimular ou gratificar o autor ou
outra pessoa” (Edward, 1986). Formas de abuso sexual incluem: toques ou
carícias genitais, carícias sobre a roupa ou pele; lugares mais comuns para
toque pele macia na parte interna da coxa, nádegas, exibicionismo, estupro,
incesto, e/ou exploração sexual (envolvimento da criança em pornografia
ou prostituição). Abuso sexual pode manifestar-se atraves de uma ampla va-
riedade de indicadores físicos, comportamentais e sociais. Veja o Apêndice
A para mais explanação destes indicadores.
Maltrato Emocional
Maltrato emocional é difícil de ser provado e é essencial a acumulação de
documentos. Muitas vezes requer um profissional para reconhecer. Pessoas
leigas devem não se apressar para concluir sua existência, especialmente
num ambiente em que haja culturas diferentes.
Maltrato emocional inclui tanto abuso emocional, como negligência que
pode incapacitar a criança emocional, comportamental e intelectualmen-
te. Adultos podem submeter a criança a abuso emocional através de agres-
são verbal (menosprezo, gritos, ameaças, acusações, sarcasmo), respostas
imprevisíveis (i.e. inconsistência), constante discórdia marital ou familiar,
contínuo humor negativo, e comunicação de mensagem dupla. Privação
emocional pode resultar quando os pais ou responsáveis falham em pro-
ver “a experiência normal de produzir sentimentos de ser amado, querido,
seguro e digno” = apêgo (Nt. do Tradutor). As crianças estão em risco por
privação quando os pais ou responsáveis as ignoram devido ao abuso de
álcool e drogas, problemas psicológicos ou pessoais, ou outras situações de
preocupação.
116 PMCA
Seleção e treinamento de potenciais
obreiros com crianças
Seleção
A seguinte seção cobre as diretrizes para o processo de inscrição, incluindo
o formulário escrito, referências e a revisão da equipe. Uma parte essencial
da seleção é conhecer quais são os sinais de perigo que devem ser obser-
vados, para estar alerta aos candidatos que possam estar no risco de serem
abusadores de crianças. Vários sinais de perigo são discutidos com este ob-
jetivo em mente.
Abdicação
É importante naquelas culturas, que for legalmente possível, ter os candi-
datos ao trabalho nos programas com crianças assinarem uma completa
abdicação para que eles nunca peçam para ver o material recolhido nas re-
ferências e checagem de antecedentes realizadas sobre eles. (Veja o Apên-
dice B para um exemplo de abdicação aceitável nos EUA). Uma checagem
completa de antecedentes é recomendável, incluindo policial. Depois que a
decisão é feita para aceitar ou rejeitar, a informação sobre os antecedentes
pode ser destruída. (Isto é importante para proteger os direitos do candida-
to à privacidade.)
Formulário de Inscrição
1) Formulários devem começar com um parágrafo contendo nossa filosofia
de trabalho com crianças. Isso nos dá liberdade na entrevista e em despe-
dir a pessoa imediatamente se surgir algum problema.
2) Perguntas de introdução com uma declaração de que todas as perguntas
são rotina e para o benefício das crianças, ajudam os candidatos a sabe-
rem desde o início que isso é parte de um processo normal.
3) Inclui uma declaração escrita sobre nossas regras de liberar automatica-
mente um obreiro de suas responsabilidades até que uma investigação
seja conduzida, se for feita uma acusação razoável de abuso de crianças.
4) Como última pergunta, usa-se: “Há alguma coisa que você deseja falar
sobre você?” Isto dá ao candidato a oportunidade de trazer coisas que
ele não tenha se sentido confortável em colocar em outros lugares do
formulário. Isto deve também ser feito na entrevista verbal, para permitir
que o candidato traga qualquer coisa que possa não ter sentido liberdade
de colocar por escrito.
Veja Apêndice C, para um exemplo de formulário usado por uma igreja nos EUA.
Referências
5) Peça nem mais nem menos que três referências. Então faça um acom-
panhamento das três, perguntando a pelo menos um deles mais três
conhecidos do candidato. Desta maneira a equipe terá informações que
não são controladas pelo candidato. Inclua uma opção no formulário de
referência perguntando se há algo que eles gostariam de mencionar, mas
preferem conversar pelo telefone.
Equipe de Revisão
6) Considere uma equipe de cinco pessoas para rever os formulários: um
conselheiro profissional ou psicólogo, um pastor, três jocumeiros com-
prometidos. Sempre que possível faça uma entrevista pessoal com o can-
didato.
PMCA 117
Rejeição
7) Rejeite inscrições não desejadas com a frase ”Outros candidatos tinham
melhores qualificações”. Isto protege os que preencheram as referências.
Sinais de Perigo
Quando qualquer das seguintes características se encaixam no perfil de um
candidato, faça uma checagem mais profunda nas referências, ou considere
a rejeição. Formulários de referência devem cobrir todas as áreas abaixo.
Treinamento
Todos em nossa missão podem se beneficiar de treinamento na prevenção
de abuso de crianças. Contudo, há três grupos gerais de pessoas para as
quais isso é essencial: aqueles que se inscrevem para trabalhar ou os que já
estejam trabalhando com crianças, pais e as crianças.
Como Missão, podemos recomendar materiais e recursos, e em algumas
ocasiões oferecer assistência, mas o treinamento das crianças é responsabi-
lidade dos pais. (Veja o Apêndice C para recursos recomendados aos pais).
Por que deveríamos requerer o treinamento de nossos obreiros? Principal-
mente, para proteger as crianças. Devemos despertar a consciência sobre
problemas em potencial para evitá-los. Também pode servir como um meio
de auto-análise de ofensores em potencial se eles percebem que estão sen-
do procurados. Além disso, sabendo como identificar sintomas de vários ti-
pos de traumas em crianças, podemos ser mais efetivos em nosso ministério
para “a pequena metade” do mundo. O treinamento ensina o que fazer em
emergências para que possamos agir rápida e efetivamente.
(Veja Apêndice E para possível material de treinamento)
118 PMCA
ESTRUTURA DO PROGRAMA
Seguem-se algumas orientações gerais para estruturar um programa para
crianças. Se essas orientações não são ainda parte da estrutura de seu pro-
grama, por favor, inclua-as.
1) Use uma abordagem de ministério em equipe. É um meio de proteção
como também uma ferramenta ministerial efetiva ter os membros da
equipe trabalhando juntos em equipes
2) Tenha pessoas livres que possam estar disponíveis para checar como as
crianças e os obreiros estão indo.
3) Deveria ser uma regra: obreiros não passarem tempo sozinhos com crian-
ças durante o período de intervalo entre as atividades estruturadas em
grupos. Se um obreiro precisa conversar com uma criança a sós, é neces-
sário fazer isso diante dos outros ou consultar com o líder da equipe sobre
as circunstâncias.
4) Crianças em idade pré-escolar devem ser entregues e retiradas mediante
assinatura do pai ou guardião registrado.
5) Para disposições de dormir e banho, siga estritamente as regras que de-
vem ser usadas em King’s Kids. (Veja Apêndice F).
6) Crianças que participam de programas da Jocum devem ser supervisio-
nadas o tempo todo pelos obreiros.
PASSOS PRÉ-EMERGÊNCIA
1) Desenvolva relacionamentos com conselheiros profissionais de confiança
e/ou psicólogos fora da Jocum. Procure em sua comunidade pessoas que
você possa chamar para trabalhar no caso de uma situação de emergên-
cia acontecer. Eles podem ser um recurso valioso para prover conselho e
apoio necessário numa situação de crise. Esta é uma medida muito im-
portante e deve ser feita imediatamente se tais relacionamentos ainda
não foram desenvolvidos.
2) Descubra quais são os requerimentos legais em sua região para relatar
casos de abuso sexual.
3) Descubra como as autoridades locais responderão se uma equipe com-
posta de várias nacionalidades diferentes, que estiver passando pela re-
gião, tenha um caso de abuso sexual relatado. Pense sobre os vários cená-
rios em potencial relacionados com esta possibilidade.
PMCA 119
de ação a ser seguido incluindo todos os passos abaixo. Eles determinarão a
ordem desses passos que seja mais apropriada baseados nas circunstância
da situação e as leis dos países envolvidos. Eles farão todo o esforço para pro-
teger a confidencialidade das partes.
3) Chamar um profissional de fora para uma avaliação. Espera-se que seja al-
guém com quem você desenvolveu um relacionamento. Isto indica nossa
seriedade com as agências de proteção à criança, pais e outros. Também
permite que uma pessoa objetiva avalie a acusação.
4) Se o profissional acredita que a acusação é válida, inclua sua avaliação por
escrito com seu relatório para as autoridades locais.
1) Informe o obreiro acusado das alegações de abuso se ele ainda não sabe
e ajude-o a encontrar um lugar de cuidado pastoral fora da situação. A
pessoa deverá ser imediatamente removida de qualquer posição de res-
ponsabilidade ou ministério com as crianças (como declarado em nosso
formulário – veja Apêndice G para mais sugestões sobre adminstração de
crise).
2) Informe os pais e mostre compaixão. Declare que a situação é uma acu-
sação grave que foi imediatamente avaliada por um profissional e entre-
gue às autoridades competentes. Explique que a lei exije que isso seja
feito, como também as regras da Missão. Não seja defensivo nem alegue
a culpa da pessoa. Deixe-os saberem que o bem estar da criança é nossa
prioridade e que queremos trabalhar juntos com eles para descobrir a
verdade. Sirva-os em qualquer maneira que seja possível. Esteja ciente
de que eles experimentarão choque, ira, negação e desconfiança. Dê-lhes
espaço para expressarem as emoções que vão da ira à gratidão.
3) Informe o pastor da família e peça sua colaboração e assistência. Explique
o que já foi feito.
4) Informe os diretores de base, nacional e regional das alegações de abuso
e o obreiro envolvido. Mantenha confidencial o nome da criança e da fa-
mília nestas comunicações.
5) Se mais de uma família estiver envolvida, não reúna todas as famílias jun-
tas. Promova informação factual. Não seja defensivo nem alarmista. Mos-
tre preocupação com as famílias.
6) Os pais precisam de muita comunicação e apoio. Mantenha-os informa-
dos de quais passos foram dados no processo; deixe-os saber com quem
você está se comunicando e por quais razões. Ajude-os a perceber que a
criança pode e se recuperará do trauma com ao apoio e atenção apropria-
dos. (Veja Apêndice G para mais sugestões sobre como e o quê comuni-
car em situações de crise.)
7) Seja firme em encorajar os pais a levarem a criança para um exame físico
completo assim que possível. Muitas vezes isso é terapêutico, especial-
mente em casos de abuso sexual, pois pode aliviar a preocupação da ví-
tima sobre danos irreparáveis. Também concede proteção legal, se, por
exemplo, cinco anos depois a vítima faz uma acusação legal (processo) de
atuais danos relacionados ao incidente.
8) Permita que as autoridades civis determinem a culpa ou inocência. Reco-
nheça que é nossa obrigação relatar as alegações e apoiar/servir as partes
envolvidas, não investigar. Assumir esta responsabilidade pode confundir
seriamente o processo.
120 PMCA
9) Responsabilidade Eclesiástica. Se as autoridades civis não determinarem
culpa ou inocência, ofereça-se para sugerir um grupo de cristãos objeti-
vos para pesar as acusações e trazer seu julgamento sobre a acusação. Há
ainda uma responsabilidade eclesiástica de responder à acusação séria
de pecado e imoralidade de um cristão contra o outro, que não pode ser
ignorada. (Veja Apêndice H para orientações sobre este passo.)
10) Se a pessoa for considerada culpada pelas autoridades civis e/ou pro-
cesso eclesiástico, então, devemos relatar as acusações para outros no
Corpo de Cristo, com os quais o acusado se relaciona.
PMCA 121
so, deixe as pessoas saberem sobre qualquer grupo de apoio especifica-
mente para famílias que lidam com efeitos pós-traumáticos de abuso na
comunidade,
2) Coordene uma declaração oficial para dissipar rumores esclarecendo o
que aconteceu e o que não aconteceu. Proteja a confidencialidade dos
nomes e identidade dos indivíduos envolvidos, tanto nas acusações ale-
gadas como nas factuais, do ofensor tanto quanto da vítima.
3) Mantenha registros de tudo relacionado ao incidente, incluindo um ar-
quivo no qual estejam as correspondências, mesmo as anotações escritas
à mão e de telefonemas.
4) Seja sábio em lidar com a mídia. Não busque atenção da mídia, contudo,
se eles se envolverem, esclareça que o assunto já não está em suas mãos,
e sim com as autoridades civis, e que estamos envolvidos em buscar aju-
da e cuidado pastoral para todos os envolvidos.
122 PMCA
APÊNDICES
Índice do Conteúdo
Apêndice A ................................................................................ 124
Indicadores de comportamento da
Criança Sexualmente Abusada
Apêndice E .................................................................................134
Materiais e Recursos para Pais e Famílias
PMCA 123
APÊNDICE A
INDICADORES COMPORTAMENTAIS DE ABUSO SEXUAL DE CRIANÇAS
Embora a presença de alguns desses indicadores possa ser de ajuda, ela não
é conclusiva. No entanto, qualquer profissional que trabalhe com crianças
e observe esses indicadores comportamentais tem a obrigação de pergun-
tar se o abuso sexual está ocorrendo. Muitos desses comportamentos são
encontrados em vítimas de incesto, todavia não são resultados diretos de
atividades incestuosas Esses problemas comportamentais precisam ser ob-
servados. Em atividades em grupo, observe por aumento ou diminuição nos
comportamentos descritos abaixo.
1. Excesso de complacência.
2. Fingimento, comportamento agressivo consigo e com outros.
3. Comportamento pseudo maduro.
4. Uso de terminologia sexual.
5. Dicas sobre atividade sexual.
6. Brincadeiras sexuais persistentes e inapropriadas com os colegas e
brinquedos ou consigo mesmo, ou comportamento sexualmente
agressivo com outros. Simular ato sexual sozinho ou com outros.
7. Entendimento detalhado e inapropriado para a idade do comporta-
mento sexual, especialmente para crianças pequenas.
8. Chegar cedo à escola, sair tarde, possuir poucas presenças.
9. Relacionamento inadequado com os amigos ou inabilidade de fazer
amigos.
10. Falta de confiança.
11. Inabilidade de concentrar-se na escola.
12. Queda súbita do desempenho escolar.
13. Extraordinário medo de homens (em caso de ofensores e vítima mu-
lher).
14. Comportamento sedutor. Decotes, roupas sem costas, mini-saias,
sem roupa íntima, sentar-se com as pernas abertas para chamar a
atenção.
15. Fugir de casa.
16. Distúrbios do sono, incapacidade de dormir à noite (estão esperan-
do que a pessoa venha para ter sexo com eles). Pesadelos. Dormir
durante o dia.
17. Comportamento regressivo. Agir como mais novo, cada vez mais
novo, cada vez mais imaturo. Isto acontece em breve período de
tempo.
18. Retraimento. Afastar-se de amigos e de relacionamentos com adul-
tos. Significa ficar sozinho no quarto, comer sozinho.
19. Depressão clínica.
20. Sentimentos suicidas. Ameaças ou conversas sobre suicídio.
124 PMCA
APÊNDICE B
DECLARAÇÃO DE ABERTURA, ABDICAÇÃO E LIBERAÇÃO
DE INFORMAÇÃO
____________________________ _____/_____/______
Assinatura Data
PMCA 125
APÊNDICE C
Modelo de Formulário
Formulário para Obreiro do Ministério com Crianças e Jovens na
Jocum e King’s Kids
Este formulário deve ser preenchido por todos os candidatos para qualquer po-
sição envolvendo a supervisão ou custódia de crianças. Está sendo usado para
ajudar a Jocum a prover um ambiente seguro e protegido para as crianças e jo-
vens que participam de nossos programas e usam nossas dependências. Esta in-
formação é confidencial e será usada apenas pelas pessoas autorizadas. Deverá
ser mantida em um arquivo fechado.
Você leu o regulamento da Jocum para os obreiros que trabalham com crian-
ças?
£ Sim £ Não
Você concorda com esse regulamento? £ Sim £ Não
Se não, por que?____________________________________________________
126
Há quanto tempo você está com a Jocum ou KKI? _________________________
Aliste todos seus envolvimentos anteriores com grupos de jovens nas igrejas, na
Jocum/KKI, ou em outras organizações. Identifique por igreja/organização e tipo
de trabalho.
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
Nome: ____________________________________________________________
Endereço: _________________________________________________________
Telefone: __________________________________________________________
Nome: ____________________________________________________________
Endereço: _________________________________________________________
Telefone: __________________________________________________________
Declaração do Candidato
Declaro para os devidos fins que até onde eu sei a informação contida neste for-
mulário está correta. Eu autorizo qualquer pessoa citada em minhas referências
neste formulário a dar quaisquer informações necessárias sobre meu caráter e
aptidão para o trabalho com crianças/jovens, e libero estas pessoas de qualquer
responsabilidade por quaisquer danos que possam resultar de terem fornecido
tais avaliações para a Jocum.
____________________________ _____/_____/______
Assinatura Data
____________________________ _____/_____/______
Assinatura Data
(ESTA PÁGINA É PARA USO EXCLUSIVO DOS ENCARREGADOS PELA AVALIAÇÃO)
127
Confidencial
Relatório do contato da Jocum com a pessoa ou igreja indicada pelo candidato
como fonte de referência
Nome: ___________________________________________________________
Pessoa ou Igreja contatada como Referência: (se for igreja, identifique tanto a igre-
ja como o nome do ministro contatado) _________________________________
_________________________________________________________________
É de seu conhecimento que esta pessoa tenha tido ou tenha algum problema
com álcool, drogas ou violência doméstica? _____________________________
__________________________________________________________________
Você já denunciou esta pessoa por abuso sexual de crianças ou outro tipo de
violência ou maus-tratos contra crianças? £ Sim £ Não
É de seu conhecimento que essa pessoa tenha sido denunciada?
£ Sim £ Não
É uma pessoa que aceita bem o treinamento?
£ Sim £ Não £ Não sei
Quais áreas de treinamento você recomendaria para esta pessoa? Esta pessoa
tem carteira de motorista? É de seu conhecimento se esta pessoa dirige com se-
gurança? __________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
____________________________ _____/_____/______
Assinatura Data
128 PMCA
JOCUM Internacional
Normas de proteção às crianças
APÊNDICE D
1. Declaração de compromisso:
A JOCUM está comprometida com o bem estar das crianças e da juventude
no mundo todo. Alunos, obreiros e líderes devem desenvolver relaciona-
mentos positivos e encorajadores com crianças, jovens e adultos em todos
os aspectos da nossa Missão. Jocum se opõe a todos os tipos de exploração
e abuso de crianças, inclusive abuso sexual.
1.2. JOCUM está comprometida em zelar pelos direitos e bem estar das
crianças. Isso inclui as convenções dos direitos das crianças da ONU; a con-
venção da idade mínima de crianças trabalhadoras No. 138 de 1999; a decla-
ração da reunião de líderes mundiais sobre crianças em Stockholm 1996; e
o congresso mundial seguindo pelo Congresso Mundial no Japão em 2001;
o Estatuto da Criança e do Adolescente, e as diretrizes e orientações para
Enfrentamento da Violencia e Abuso Sexual Contra Crianças.
1.3. JOCUM acredita que todas as crianças têm valor e dignidade por que
foram criadas à imagem de Deus. Por causa disso cremos que as crianças
devem ser tratadas com respeito e devem receber cuidados de maneiras
que honram a Deus.
1.4. JOCUM acredita que todas as crianças têm direito a proteção de abuso
independente de raça, nível social, idade, gênero, cor de pele, deficiência,
religião, nacionalidade ou crença.
1.5. JOCUM acredita que a exploração e abuso de criança é errado. Ficar
quieto também é errado nos casos quando é claro, além de qualquer dúvida
razoável, que uma criança está sendo abusada.
1.6. JOCUM acredita na importância de proteção das crianças e que devem
ser tomadas ações preventivas para não somente proteger as crianças de
possíveis abusos por qualquer obreiro, aluno, amigos e/ou visitantes da JO-
CUM, mas também proteger qualquer envolvimento da JOCUM e a integri-
dade da organização.
1.7. JOCUM acredita que crianças têm direito a serem ouvidas e por isso
quando apropriado, crianças vão ter seu papel reconhecido e serão ouvidas
em pesquisas.
1.8. Este documento deverá ser implementado em todos os locais de ope-
ração da Jocum/KKI que deverão receber uma atualização a cada 3 anos .
1.9. As várias formas de abuso de crianças são descritas da seguinte forma:
1.9.1. Abuso físico: Reais ou possíveis danos físicos para com uma criança
PMCA 129
ou falha em prevenir estes danos ou sofrimento incluindo coisas como: ba-
ter deliberadamente, espancamento, sacudir violentamente, jogar ou atirar
contra a parede, queimar, afogar, sufocar ou envenenar;
1.9.2. Abuso mental ou emocional: Reais ou possíveis efeitos negativos no
desenvolvimento emocional e comportamental da criança, causado por
rejeição ou tratamento constante que cause dano grave no nível emocio-
nal. Isso poderia incluir maneiras de deixar a criança se sentir sem valor, não
amada e incompetente que causaria a criança se sentir amedrontada, em
perigo e corrompida.
1.9.3. Abuso Sexual: Real ou possível exploração de uma criança ou ado-
lescente, que no estado de dependência e ainda em desenvolvimento são
envolvidos em atividades sexuais que não podem compreender ainda, e
não tem condição de dar consentimento claro, ou violar tabus sociais e/ou
familiares, tais como tocar os órgãos genitais da criança, forçando-a a assistir
ou participar em pornografia ou forçando-a a ter relações sexuais.
2. Normas de comportamento:
2.1. JOCUM espera que todos os obreiros, alunos, voluntários e visitantes
tratem com respeito e dignidade todas as crianças associadas de alguma
forma com as atividades desenvolvidas pela JOCUM.
2.2. Todos os obreiros da JOCUM e também alunos, voluntários, amigos e visi-
tantes devem assinar uma declaração confirmando que leram estas normas, e
vão respeitar e que entendem que haverá conseqüências caso haja compor-
tamento indevido.
2.3. Visitantes de projetos e programas da JOCUM, não podem ficar sem su-
pervisão. Obreiros, alunos e voluntários podem ficar sem supervisão caso
tiverem assinado este documento.
2.4. Obreiros, alunos e voluntários, sustentadores e/ou visitantes nunca de-
vem estar sozinhos, fora da vista de responsáveis, com nenhuma das crian-
ças beneficiadas pelos programas da JOCUM, a não ser que sejam seus pró-
prios filhos ou netos.
2.6. Obreiros, alunos, voluntários da JOCUM não poderão tocar uma crian-
ça em uma maneira que seja contra a Convenção dos direitos da Criança e
do Estatuto da Criança e do Adolescente nem expô-las a matérias inapro-
priadas como vídeos e literatura pornográfica (uma norma geral seria que
nenhuma criança deve ser tocada em áreas que normalmente deveriam ser
cobertas por shorts e camisetas, mas inclui também fazer cócegas e beijar
de maneira inapropriada)
2.7. Obreiros, alunos, voluntários, visitantes e/ou sustentadores da JOCUM
não poderão disciplinar a criança em nenhuma maneira que seja contra a
Convenção dos direitos da criança. (A norma geral seria que não deveria ter
nenhuma forma de disciplina física, bater, espancar e nenhum abuso verbal
como gritar, palavrões ou linguagem humilhante)
2.8. Obreiros, alunos, voluntários, visitantes e/ou sustentadores da JOCUM
não poderão usar uma criança em nenhuma maneira que seja contra a Con-
venção dos direitos da Criança.
2.9. Motoristas de JOCUM não devem levar uma criança debaixo dos seus
cuidados sozinha num carro sem a presença de uma terceira pessoa, a não
ser que a criança seja um membro de sua família.
2.10. Obreiros, alunos, voluntários, visitantes e/ou sustentadores da JOCUM
não poderão visitar uma criança beneficiária de um dos programas, estando
a criança sozinha em casa.
2.11. Adultos sempre serão responsáveis por seus próprios atos, mesmo se a
130 PMCA
criança estiver atuando de maneira sedutora ou provocativa.
2.12. Caso estas normas sejam violadas, a pessoa em questão será confron-
tada com possível perda de sua posição como associado e/ou cargo e pode-
rá ter que se sujeitar a procedimentos judiciais.
3. Recrutamento e avaliação:
3.1. Todos os obreiros, alunos e voluntários serão avaliados segundo cri-
térios locais, com o mínimo de duas referências durante o processo de re-
crutamento, incluindo um atestado de bons antecedentes criminais se for
possível.
3.2. A liderança do local de operação, equipe ou escola, concorda em infor-
mar o próximo nível de liderança, caso nova informação ou evidência surja
sobre a idoneidade de um membro em relação com crianças. Este tipo de
informação será tratado sigilosamente e comunicado com o membro da
equipe em questão para que possa ser tomada ação apropriada.
3.3. Todos os alunos, obreiros e voluntários de JOCUM serão cuidadosamente
avaliados durante o período de recrutamento, usando um formulário de apli-
cação recente, incluindo uma página onde a pessoa declara concordar com
as normas de proteção das crianças e afirmando que nunca esteve envolvido
e/ou condenado por qualquer abuso contra crianças, nem tiver tido compor-
tamento violento ou outras condenações que poderiam deixar preocupações
a respeito de atitudes para com as crianças; bem como uma declaração de
abdicação de seus direitos sobre as informações contidas nos formulários, re-
ferências e as anotações para entrevista.
3.4. Os projetos da JOCUM se encarregam de que todas as referências dos
obreiros sejam conferidas, preferivelmente por telefone, e colocadas nas
pastas com fichas dos obreiros antes que a pessoa seja convidada a assumir
sua função.
3.5. As informações sobre as normas de proteção das crianças devem ser
colocadas a disposição antes e durante o processo de aceitação.
3.6. Projetos de JOCUM, não aceitarão como obreiros ou voluntários meno-
res de 13 anos
3.7. Projetos de JOCUM não aceitarão como obreiros ou voluntários meno-
res entre 13 e 15 anos por mais que 3 horas por dia, e 18 horas por semana,
e durante as ferias não por mais que 40 horas por semana.
3.8. Projetos de JOCUM não aceitarão como obreiros ou voluntários meno-
res de idade entre 16 e 18 anos por mais que 40 horas por semana.
3.9. Obreiros, alunos, voluntários, amigos e visitantes de JOCUM não podem
empregar menores de 16 anos como empregados domésticos.
PMCA 131
4.4.1. Obreiros, alunos, voluntários, visitantes e/ou sustentadores da JOCUM
deverão trazer suas denúncias diante do líder do projeto ou local de ope-
ração. Caso isso seja inapropriado, deve ser levado até o líder do próximo
nível. Todas as denúncias serão devidamente investigadas, e um relatório
escrito será completado dentro de 30 dias desde a denúncia. Autoridades
legais ou peritas poderão ser envolvidas. O líder nacional será informado de
todas as denúncias de abuso de criança dentro de 3 dias da denúncia. E o
líder regional será informado num prazo de 10 dias.
4.4.2. Como concluir a investigação: Caso a investigação chegue à conclusão
que realmente houve o abuso, então as autoridades apropriadas serão noti-
ficadas, caso não estiverem envolvidas ainda. Neste caso o obreiro, aluno ou
voluntário será demitido imediatamente e colocado a disposição de investi-
gação criminal. Onde não tiver nenhuma evidência do abuso, o denuncian-
te, suposta vítima e o suposto agressor serão notificados.
4.4.3. A denúncia será mantida em sigilo, somente as pessoas diretamente
envolvidas poderão dispor das informações apropriadas.
4.4.4. Obreiros, alunos e voluntários da JOCUM que violarem este princípio
receberão uma advertência por escrito.
4.4.5. Jocum cooperará com as organizações de bem estar da criança e as
autoridades legais, durante o decorrer das investigações de maneira apro-
priada.
4.4.6. Vítima e agressor, ambos serão tratados com respeito durante todo o pro-
cesso.
4.4.7. JOCUM não recusará investigar qualquer acusação de abuso de crian-
ça, não importa quem for o acusado.
4.4.8. O suposto agressor será tratado sem nenhum preconceito.
4.4.9. JOCUM cooperará com outras organizações em casos onde a criança
necessita de proteção adicional.
4.4.10. Relatórios escritos serão compilados de todos os fatos relacionados
às investigações destas acusações, e serão cuidadosa e sigilosamente arqui-
vados pelo diretor nacional e/ou regional.
4.4.11. JOCUM colocará uma pessoa para tratar com a mídia e a polícia. A
equipe da liderança da JOCUM vai de antemão considerar qual a melhor
maneira de envolver a polícia e a mídia.
5. Comunicação:
5.1 A comunicação da JOCUM sobre as crianças usará imagens e meios que
mostrarão seu valor, dignidade e serão decentes e respeitosos, evitando ex-
plorar a situação de qualquer forma.
5.2 JOCUM tomará cuidado especial em proteger a identidade das crianças
tal como localização especifica em qualquer material de publicação promo-
cional. Assim poderá publicar no máximo primeiros nomes, mas não nomes
de família nem seu endereço.
5.3 Pessoas representando a JOCUM vão assegurar que nas suas comunica-
ções sempre comunicam que crianças foram criadas na imagem de Deus,
são de grande valor, devem ser amadas e honradas e que abuso de criança
é errado.
5.4 Acesso a informação sobre abuso de criança deve ser limitado a pessoas
que tem a necessidade em saber.
132 PMCA
6. DECLARAÇÃO DE COMPROMISSO
Deve ser assinado por todos os obreiros, alunos, e voluntários. (Uma cópia
disso deve ser guardada no arquivo apropriado).
Eu, (nome completo) _____________________________________________
Declaro que:
1. Tenho lido e entendido as normas da JOCUM sobre proteção de crian-
ças.
2. Trabalharei dentro destas normas.
3. Nunca fui acusado nem condenado em nenhum caso envolvendo abu-
so físico ou sexual de crianças ou adolescentes.
4. Eu entendo que qualquer reclamação ou acusação contra mim com
respeito a abuso de crianças enquanto estiver envolvido nas ativi-
dades da JOCUM, será devidamente investigada pelas autoridades
apropriadas, conforme descrito nesse documento.
____________________________ _____/_____/______
Assinatura Data
____________________________
Local
PMCA 133
APÊNDICE E
Materiais de Recursos para Pais e Famílias
• Sete Necessidades Básicas da Criança - John M. Drescher - Ed. Mundo Cristão
• A Sedução dos Nossos Filhos - Neil T. Anderson e Steve Russo - Ed. Betânia
• Batalha Contra a Pornografia - Cláudio Rufino - Ed. Grei
• Como Criar Filhos Felizes e Obedientes - Barbara Cook - Ed. Betânia
• Criando Filhos Vencedores - Henry Cloud & John Townsend - Ed. VIda
• Pastoreando as Crianças Desta Geração - Cláudia Guimarães - Ed. Vida
• Pescadores de Crianças - C. H. Spurgeon - Ed. Shedd
• Pais Brilhantes, Professores Fascinantes - Augusto Cury - Ed. Sextante
Obs.: Nem todos esses materiais refletem os valores da Jocum e nem todos fo-
ram escritos de uma perspectiva cristã e podem necessitar alguma adaptação
para serem usados.
134 PMCA
APÊNDICE F
Normas para King’s Kids Internacional
PMCA 135
priadas, gênero e maturidade. Cada jovem devem estar familiarizado com
as várias categorias de liderança: por exemplo de qual família eles fazem
parte, e qual grupo de ação. Estas definições estruturais, incluindo onde es-
tão hospedados, parceiros de viagem e de ministério, devem ser comuni-
cadas no início do tempo de treinamento. As parcerias são mantidas atá o
rodízio ser comunicado o que varia de acordo com a duração da atividade.
O rodízio é considerado essencial para evitar clicks e o desenvolvimento de
interdependência não saudável.
Se, por alguma razão, a parceria não ficar clara é da responsabilidade do
adolescente procurar saber do obreiro responsável quem é o parceiro em
cada situação.
Sob nenhuma circunstância deve um adolescente deixar o campo de vista
da liderança das atividades sozinho (a) sem um parceiro enquanto estiver
debaixo da supervisão de KK.
Proteção Dupla
Se os procedimentos e as regras de parceria e Trabalho em Equipe de Obrei-
ros foram fielmente mantidos isso deve prover uma força significativamente
dissuasora de possibilidade de ocorrer comportamento perigoso ou de acu-
sações potencialmente danosas.
136 PMCA
Modéstia e Comportamento Discreto
I Ts 5.22 – Rm 12.9
Espera-se de todos os obreiros e jovens líderes de King’s Kids que mante-
nham inquestionável e elevado padrão de modéstia pessoal no falar, no
comportamento, na aparência em geral em bases de consistência. Estes pa-
drões devem incluir sensibilidade a expectativas culturais entre pessoas en-
volvidas nas atividades particulares de King’s Kids. A atitude de humildade,
serviço e respeito para com nossos corpos como templo do Espírito Santo
deve estabelecer um exemplo atraente de santidade pessoal, motivada pelo
amor a Deus e aos outros, que , até o participante mais jovem vai querer
seguir. Uma resposta do coração a Deus ao invés de legalismo externo deve
ser o fator motivacional!
Em atividades que se relacionem com higiene pessoal, como banhos e uso
de banheiro, mudança de roupas, etc, as diretrizes acima devem resultar em
esforço especial para evitar atividades e aparência que pode ser considera-
da imodesta, i.e. nudez desnecessária, etc. Ao invés disso, deve haver o uso
de roupões e saídas de banhos e privacidade oferecida aos indivíduos de
todas as idades quando se trocam.
Brincadeiras ou contato físico relacionado com atividades devem evitar a
mais leve sugestão sexual em todas as ocasiões, não importando quais se-
jam as tendências populares dos participantes dessas atividades.
A discrição deve também ser exercitada quando houver interação com
qualquer indivíduo seja obreiro ou participante, de uma maneira em houver
contato físico. Idade, sexo, decência cultural, frequência da interação, e os
níveis de relacionamento tudo isso deve ser levado em consideração.
Com a ajuda do Espírito Santo, nosso alvo deve ser de expressar o amor de
Deus aos outros de uma maneira calorosa e amigável, que torne o contato
visual significativo, mas evitar o contato físico de maneiras não sábias, que
possam ser mal interpretadas, causar confusão e até mesmo dano. Uma di-
retriz simples deve ser que se você sentir que você ou a outra pessoa se
sentirá mesmo que seja minimamente constrangida com uma forma de
contato em particular, deve parar imediatamente a atividade. O espírito de
pessoas criadas à imagem de Deus, não importa qual seja a idade, é surpre-
endentemente sensível ào que não é saudável!
As áreas do corpo relacionadas com a sexualidade masculina e feminina não
devem ser tocadas durante o processo de interação. Cada cultura tem di-
retrizes claras do que é considerado amigavelmente apropriado, mas não
íntimo. Isso deve ser reconhecido e respeitado.
Abraços de frente, sentar no colo, massagens nas costas, beliscar, ou jogos
de toques nos quais o contato físico em áreas privadas é feito mesmo que
indiretamente, são considerados não apropriados e devem ser, geralmente,
evitados. Uma observação legalista pode destruir a atmosfera relacional de
qualquer grupo, portanto, esse tipo de problemas, que podem acontecer
frequentemente entre crianças, devem ser abordados pró-ativamente, aju-
dando a criança ou o jovem a entrar em uma atividade alternativa mais sau-
dável. Padrões repetitivos de contato indiscreto devem ser evitados e uma
atitude de consideração mútua deve ser promovida. O contato períodico
em uma variedade de maneiras não pode ser evitado. Assim, o exemplo, o
ensino em graça e abertura deve ajudar as pessoas de todas as idades a ma-
nejarem essa área da interação humana crítica, mas sensível, sem roubá-los
de um relacionamento mais chegado que todos desejamos.
Se todos se moverem no temor do Senhor então haverá liberdade e segu-
rança. As complicações relacionam-se com os que tem luxúria, perversão
e ou necessidades especiais em suas mentes e corações que precisam de
proteção especial e impedimento. Infelizmente, esses elementos colocam
PMCA 137
exigências dolorosas sobre todo o grupo. Pela graça de Deus nós podemos
exercitar paciência, bondade e sabedoria em nossa interação física uns com
outros.
138 PMCA
Da mesma maneira crianças e adolescentes devem ser regularmente relem-
brados que é um ato de amor tratar imediatamente com conflitos pessoais
internos e se não forem resolvidos ir para o líder apropriado que o ajudará a
resolver seus problemas não importa o quão pequeno possa ser. Os obreiros
devem ser cuidadosos para tomar tempo para ouvir as preocupações dos
jovens e levar a sério suas comunicações. Intimidação e manipulação base-
adas em seus medos se dissolvem num ambiente em que haja confiança,
aceitação e comunicação amorosa e constante.
Quando uma criança se afasta é razão para ser imediatamente procurada.
Algo está errado. Se receber o tipo certo de aceitação e amor ela se abrirá.
Quanto mais ela tiver que esperar, mais difícil fica para tratar. Uma criança é
típicamente descomplicada e mostrará se algo estiver errado. É o líder sábio
que detecta isso e separa tempo para procurar a solução.
PMCA 139
APÊNDICE G
Manejamento – Administração de Crise
1. Os pontos abaixo resumem algumas habilidades de comunicação que
facilitam a intervenção em situação de abuso de crianças.
2. Mantenha uma atitude cuidadosa e objetiva; aceite a pessoa, não o
comportamento. Evite palavras que transmitam desaprovação ou cho-
que quando discutir o comportamento do adulto.
3. Seja o mais apoiador possível. Normalmente a pessoas envolvida em
abuso, ou acusada do mesmo, se sentirá vultnerável, muito defensiva,
e possivelmente irada e/ou desejando fugir. Apoio neste tempo pode
muitas vezes minimizar o uso de maneiras imaturas de manejar o es-
tresse, como fugir.
4. Ofereça declarações de afirmação sempre que for possível para refor-
çar as ações positivas: p.e. “É bom que você tenha me contado o que
aconteceu”.
5. Focalize a atenção no bem estar da criança e dos pais. Ajude os pais a
entenderem que seu filho pode precisar de ajuda e que confrontar o
abuso é o melhor para todos.
6. Responda apenas ao que os pais disseram e ao que você tenha observa-
do diretamente. Evite interpretações e acusações.
7. Possibilite informação e tranquilize naquilo que vai aliviar a família ou
o indivíduo no que respeita ao medo do processo de denúncia, o papel
do serviço de proteção à criança, e os procedimentos relacionados.
8. Use perguntas abertas ao invés daquelas de respostas “sim”, “não”: p. e.
“Como você vê a situação? “ Isso diminuirá atitudes defensivas, ansieda-
de, frustração e aumenta a cooperação.
9. Repita as respostas dos pais ou dos adultos e dê nome aos sentimento
para transmitir que você entendeu o que está sendo falado e sentido.
P.e. “ Vamos ver se eu entendi. Você ficou bravo porque João não varreu
o quarto quando você pediu para ele fazer”.
10. Entenda os sentimentos, mas evite declarações que sugiram que você
concorde com eles. i. E. Eu entendo o que você sentiu, ao invés de “Qual-
quer um sentiria o mesmo na situação”.
11. Não receba o abuso verbal pessoalmente; isso ajudará a manter o con-
trole na situação.
12. Mantenha neutralidade.
140 PMCA
APÊNDICE H
Diretrizes para a indicação de uma equipe neutra de cristãos para jul-
garem uma acusão de abuso de crianças trazida contra um indivíduo
associado de Jovens Com Uma Missão.
PMCA 141