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2 PMCA

Índice
PRINCÍPIOS E VALORES FUNDAMENTAIS DE KING’S KIDS INTERNACIONAL
Declaração de Propósito................................................................................................................................................................................ 10
Introdução.......................................................................................................................................................................................................... 10
Valores ................................................................................................................................................................................................................ 10
Base Bíblica......................................................................................................................................................................................................... 11
Relacionamentos.............................................................................................................................................................................................. 11
Um pouco da história..................................................................................................................................................................................... 12
A história dos “sapos verdes”........................................................................................................................................................................ 13
Deus chama líderes quando ainda pequenos....................................................................................................................................... 15
Crianças em Risco............................................................................................................................................................................................. 17

APROFUNDANDO OS PRINCÍPIOS E VALORES DE KKI


RELACIONAMENTO COM DEUS
1 – Conhecer Deus intimamente e alegrá-lo .................................................................................................................................... 20
1.1 - A prioridade de conhecer a Deus de uma forma provada e íntima..................................................................................... 20
1.2 - Ministrando ao Senhor – Nossa prioridade (zero) ..................................................................................................................... 20
1.3 - Vivendo para trazer alegria ao coração de Deus ........................................................................................................................ 21
1.4 - Dependência no ouvir e obedecer à voz de Deus ..................................................................................................................... 21
1.5 - Amizade íntima com Deus ................................................................................................................................................................. 21
1.6 - A Bíblia – Nosso padrão para toda vida ......................................................................................................................................... 21
1.7 - Louvor ........................................................................................................................................................................................................ 22
1.8 - Oração / Intercessão e batalha espiritual ...................................................................................................................................... 22
1.9 - Salvação .................................................................................................................................................................................................... 22
1.10 - A centralidade de Jesus Cristo e a cruz ....................................................................................................................................... 23
1.11 - A graça de Deus ................................................................................................................................................................................... 23
1.12 - Conhecendo Deus como nosso Pai .............................................................................................................................................. 23
1.13 - O Espírito Santo – Aquele que nos capacita .............................................................................................................................. 24
1.14 - A busca da santidade no temor do Senhor ............................................................................................................................... 24
1.15 - Descobrindo o caráter de Deus e seus caminhos .................................................................................................................... 24
1.16 - Identidade pessoal e valor próprio ............................................................................................................................................... 24
1.17 - Desfrutando a pessoa de Deus ....................................................................................................................................................... 24
1.18 - Vivendo por fé ...................................................................................................................................................................................... 25

PRINCÍPIOS DE TREINAMENTO (DISCIPULADO)


2 – Discipular no contexto do dia a dia .............................................................................................................................................. 26
2.1 - Ênfase na pessoa e no seu caráter x o que ela faz e seus dons ............................................................................................. 25
2.2 - Motivação divina .................................................................................................................................................................................... 26
2.3 - Mentalidade, caráter e estilo de vida que agradam a Deus ................................................................................................... 26
2.4 - Treinamento e multiplicação através de exemplos e relacionamento (acompanhamento) ...................................... 27
2.5 - Ser servo .................................................................................................................................................................................................... 27
2.6 - Renúncia de direitos ............................................................................................................................................................................. 27
2.7 - O princípio do “leão e do urso” .......................................................................................................................................................... 27
2.8 - Aprender fazendo .................................................................................................................................................................................. 27
2.9 - O princípio de “inserir e retirar” ......................................................................................................................................................... 28
2.10 - Amando a disciplina consistente ................................................................................................................................................... 28
2.11 - Uma visão bíblica do mundo .......................................................................................................................................................... 28
2.12 - Ausência de distinção entre sagrado e secular ........................................................................................................................ 29
2.13 - Ênfase nas crenças cristãs que temos em comum .................................................................................................................. 29
2.14 - Desenvolvendo habilidades e ganhando entendimento do mundo e sua gente ...................................................... 29
2.15 - Mordomia em todas as áreas de nossa vida, incluindo meio ambiente ......................................................................... 29

PMCA 3
CAPACIDADE ESPIRITUAL
3–O
 destino e a capacidade espiritual de crianças, pré-adolescentes e adolescentes ............................................. 30
3.1 - A capacidade espiritual das crianças, pré-adolescentes e adolescentes ........................................................................... 30
3.2 - Estágios de desenvolvimento - Ensino focalizado ..................................................................................................................... 30
3.3 - A estratégia essencial para os pré-adolescentes ........................................................................................................................ 30
3.4 - A importância da valorização da juventude ................................................................................................................................ 31
3.5 - Adolescentes – “jovens-adultos” em treinamento para liderança ........................................................................................ 31
3.6 - Conceito de “Geração Escolhida” ...................................................................................................................................................... 32

UNINDO GERAÇÕES
4–A
 importância da família e a unidade das gerações (seu papel chave)........................................................................ 32
4.1 - Restaurando a família ........................................................................................................................................................................... 32
4.2 - A família em ministério ........................................................................................................................................................................ 32
4.3 - O lar – Um centro para aprender, dar e servir à comunidade ................................................................................................ 33
4.4 - Unindo gerações .................................................................................................................................................................................... 33

LIDERANÇA EM EQUIPE
5 – Equipe de liderança e parcerias comissionadas...................................................................................................................... 34
5.1 - Pluralidade e unidade – A equipe de liderança .......................................................................................................................... 34
5.2 - Ênfase na liderança que serve ........................................................................................................................................................... 34
5.3 - Buscar a Deus para tomar decisões ................................................................................................................................................. 34
5.4 - Estruturas baseadas em relacionamento ...................................................................................................................................... 35
5.5 - Prestação de contas, segurança e responsabilidade ................................................................................................................ 35
5.6 - Protegendo as crianças e fugindo da aparência do mal ......................................................................................................... 35
5.7 - Estilo de liderança equilibrado ......................................................................................................................................................... 35
5.8 - Preparação efetiva para liderança, liberar e reconhecer ......................................................................................................... 36
5.9 - Promovendo nova visão e criatividade .......................................................................................................................................... 36
5.10 - Conselho Divino .................................................................................................................................................................................. 36
5.11 - Estruturada organizada para operação descentralizada ...................................................................................................... 36
5.12 - A importância do ministério em rede – Interdependência ................................................................................................. 37
5.13 - P
 arceria entre família, Igreja local, KK/JOCUM, ministérios associados e serviços comunitários ........................... 37
5.14 - Cooperação interdenominacional ................................................................................................................................................ 38
5.15 - Alcance internacional ........................................................................................................................................................................ 38

ALCANÇAR
6–F
 azer Jesus conhecido a todas às pessoas – e juntos estender
seu Reino em todas as esferas de sociedade............................................................................................................................ 38
6.1 - Compartilhando o coração de Deus................................................................................................................................................ 38
6.2 - Declarando a glória de Deus – testemunho profético.............................................................................................................. 39
6.3 - Sinais e maravilhas................................................................................................................................................................................. 39
6.4 - Evangelismo............................................................................................................................................................................................. 39
6.5 - Participação no cumprimento da Grande Comissão................................................................................................................. 40
6.6 - Ministério de Misericórdia................................................................................................................................................................... 40
6.7 - Integrando os pontos altos da campanha na vida diária......................................................................................................... 40
6.8 - Potencial para missões a longo prazo............................................................................................................................................. 41

4 PMCA
FACES DE KING’S KIDS
Programa de Desenvolvimento.................................................................................................................................................................. 42
As Quatro Faces de King’s Kids.................................................................................................................................................................... 42
1. Mobilizar........................................................................................................................................................................................ 43
Estratégias ................................................................................................................................................................................ 43
• Esportes........................................................................................................................................................................... 44
• MAOS............................................................................................................................................................................... 44
• Acampalavra.................................................................................................................................................................. 44
• Celebração..................................................................................................................................................................... 44
• Equipe Noturna............................................................................................................................................................ 44
• Niko................................................................................................................................................................................... 45
• Intercessão..................................................................................................................................................................... 46
• Musicamp....................................................................................................................................................................... 46
• Gateway........................................................................................................................................................................... 46
• Circo................................................................................................................................................................................... 47
2. Equipar/Discipular...................................................................................................................................................................... 49
3. Alcançar.......................................................................................................................................................................................... 50
4. Cuidar.............................................................................................................................................................................................. 51

Passos para iniciar um Grupo Rede .......................................................................................................................................................... 52


Como KKI pode servir o Grupo Rede? ...................................................................................................................................................... 53
Termo de Parceria KKI Brasil x Grupo Rede............................................................................................................................................. 53
Responsabilidade de King’s Kids................................................................................................................................................ 53
Materiais Disponíveis..................................................................................................................................................................... 53
Eventos................................................................................................................................................................................................ 54
Responsabilidade da igreja parceira........................................................................................................................................ 54
Finanças.............................................................................................................................................................................................. 54

ESTRATÉGIAS
• Esportes............................................................................................................................................................................................................. 55
1. Definição de Esportes............................................................................................................................................................... 55
2. Definição de Ministério de Esportes.................................................................................................................................... 55
3. Missão do Ministério de Esportes......................................................................................................................................... 55
4. Benefícios do Ministério de Esportes na Igreja................................................................................................................ 56
5. Áreas de influência do esporte.............................................................................................................................................. 56
6. Estrutura de uma Campanha de Esportes......................................................................................................................... 57

• MAOS.................................................................................................................................................................................................................. 58
Componenentes necessários e porque precisamos deles............................................................................................... 59
1. Niko.................................................................................................................................................................................................. 59
2. Expectativas e Medos................................................................................................................................................................ 59
3. Intercessão/Guerra Espiritual................................................................................................................................................. 60
4. Retrospectiva Diária................................................................................................................................................................... 60
5. Meditação Diária......................................................................................................................................................................... 60
6. Foco em Relacionamentos/Unidade................................................................................................................................... 61
7. Equipes pequenas...................................................................................................................................................................... 61
8. Líderes Adolescentes................................................................................................................................................................. 61
9. Ambiente Familiar...................................................................................................................................................................... 61
10. Ministério transcultural.......................................................................................................................................................... 61
11. Projeto...........................................................................................................................................................................................61

• Acampalavra.................................................................................................................................................................................................... 62

• Celebração........................................................................................................................................................................................................ 63
Introdução e Conteúdo................................................................................................................................................................. 63
Princípios Fundamentais.............................................................................................................................................................. 63
Performance ou adoração?.......................................................................................................................................................... 64
Batalha Espiritual............................................................................................................................................................................. 65
Pureza de coração........................................................................................................................................................................... 66
Pureza no coração - Pureza nos movimentos....................................................................................................................... 66

PMCA 5
Discipulado através da coreografia.......................................................................................................................................... 66
Necessidade de um lugar seguro.............................................................................................................................................. 66
Como encaramos suas habilidades ou deficiências .......................................................................................................... 66
Auto-imagem.................................................................................................................................................................................... 66
Ministrando para adolescentes inseguros nos movimentos........................................................................................... 67
Ministrando através da revelação do coração, a necessidade
do mover de Deus durante nossos ensaios........................................................................................................................... 67
Outros pontos................................................................................................................................................................................... 68
Preparando “transformadores do mundo” no mundo das artes.................................................................................... 68

Habilidades de Coreografia......................................................................................................................................................... 68
.Cinco movimentos básicos................................................................................................................................................ 68
. Uso de diferentes estilos de dança................................................................................................................................. 69
Redimindo outros estilos de danças.............................................................................................................................. 70
Explorando nossa capacidade de movimento........................................................................................................... 70
Qualidade de movimento.................................................................................................................................................. 70

Posicionamento no palco/posição básica.............................................................................................................................. 71


. Uso de diferentes níveis...................................................................................................................................................... 72
. Permitindo habilidades diferentes................................................................................................................................. 72
 Diferenças no posicionamento para louvor e para músicas agitadas............................................................... 72

Situação.............................................................................................................................................................................................. 73
 Ambiente................................................................................................................................................................................. 73
 Tempo ....................................................................................................................................................................................... 73
. Mostrar e cantar - Show Time........................................................................................................................................... 73
. Duas ou mais equipes ensaiando juntas...................................................................................................................... 73
. Crianças mais novas (9 anos para baixo)...................................................................................................................... 74
. Grupos de outras línguas................................................................................................................................................... 74
 Cantando.................................................................................................................................................................................. 74
 .Coreógrafo jovem com adulto......................................................................................................................................... 74

Estilo de Ensino................................................................................................................................................................................ 74
Princípios ........................................................................................................................................................................................... 75
Lugar Seguro..................................................................................................................................................................................... 75
.O currículo escondido: seu caráter reproduzido.................................................................................................................. 76
Envolvendo os adolescentes em criatividade....................................................................................................................... 76
Organizando o programa............................................................................................................................................................. 76
.O programa que está no coração de Deus............................................................................................................................. 76
.Ministrando o programa revelado no coração do Senhor .............................................................................................. 77
.Testemunhos e pregação............................................................................................................................................................. 77
.Um programa para todas as ocasiões...................................................................................................................................... 77

Ministério........................................................................................................................................................................................... 78
.Antes - Preparação do Coração.................................................................................................................................................. 78
.No palco e fora do palco............................................................................................................................................................... 78
Depois................................................................................................................................................................................................. 78

Administração e Logística............................................................................................................................................................ 79
Direitos e recursos........................................................................................................................................................................... 79
Achando músicas e conseguindo playbacks ........................................................................................................................ 79
Padrões e retidão............................................................................................................................................................................. 79
CDs e DVDs........................................................................................................................................................................................ 79
Administração e Planejamento de horários de Campanha............................................................................................. 79
Planejamento antes da Campanha........................................................................................................................................... 79
Tarefas dentro da equipe de programa................................................................................................................................... 80
Na Campanha os obreiros são responsáveis por:................................................................................................................ 80
Técnico de som................................................................................................................................................................................. 80
Diretor vocal...................................................................................................................................................................................... 80
Mestre de cerimônia e tradutores............................................................................................................................................. 80

6 PMCA
Equipe avançada............................................................................................................................................................................. 80
Coordenador com outros obreiros da Campanha.............................................................................................................. 81
.Fotógrafo e técnico de vídeo...................................................................................................................................................... 81
.Equipe de administração.............................................................................................................................................................. 81
Diretor de Campanha.................................................................................................................................................................... 81
Outros...................................................................................................................................................................................................81

• Equipe Noturna
O que não é....................................................................................................................................................................................... 81
Equipe Noturna é............................................................................................................................................................................ 81
Tribos Urbanas.................................................................................................................................................................................. 81
Resultados da Equipe Noturna na vida do adolescente................................................................................................... 82
Componentes necessários........................................................................................................................................................... 82

• Intercessão
O fundamento é relacionamento com Deus......................................................................................................................... 84
Orando em grupos grandes ou pequenos............................................................................................................................. 84
Princípios de intercessão.............................................................................................................................................................. 84
Concordância em oração.............................................................................................................................................................. 85
Postura na oração............................................................................................................................................................................ 85
O Espírito Santo, o nosso paracleto.......................................................................................................................................... 85
As pessoas no grupo...................................................................................................................................................................... 85
Crianças e adolescentes ungidos em intercessão............................................................................................................... 86
Quais os benefícios da intercessão........................................................................................................................................... 86

OS FUNDAMENTOS BÁSICOS DA DANÇA E COREOGRAFIA


1. O que a Bíblia diz sobre dança e coreografia?.................................................................................................................. 87
2. Por que dançar?........................................................................................................................................................................... 87
3. O que é dançar............................................................................................................................................................................. 87
4. Princípios....................................................................................................................................................................................... 88
5. O coração de Deus no ministério de artes (dança e coreografia)............................................................................. 88
6. Ministrar ao Senhor - nossa maior prioridade.................................................................................................................. 88
7. Propósitos das expressões criativas (dança e coreografia).......................................................................................... 88

CAMPANHA E LIDERANÇA
O desafio da liderança................................................................................................................................................................... 90
Meta da liderança efetiva............................................................................................................................................................. 90
Formação da Campanha............................................................................................................................................................... 91
Data...................................................................................................................................................................................................... 91
Local..................................................................................................................................................................................................... 91
Custo.................................................................................................................................................................................................... 91
Vagas.................................................................................................................................................................................................... 91
Idade.................................................................................................................................................................................................... 91
Estratégia............................................................................................................................................................................................ 91
Cronograma...................................................................................................................................................................................... 92
Contatos............................................................................................................................................................................................. 92
Orçamento e Finanças................................................................................................................................................................... 92
Divulgação......................................................................................................................................................................................... 93
Enviar formulários........................................................................................................................................................................... 93
Levantar e preparar obreiros....................................................................................................................................................... 93
Formação da equipe - Participantes......................................................................................................................................... 93
Material CASA (Crianças e Adolescentes Servindo em Adoração)................................................................................ 94
Pacote de aceitação........................................................................................................................................................................ 94
Carta ou comunicado de não aceitação................................................................................................................................. 94
Uniforme............................................................................................................................................................................................. 94
Treinamento dos obreiros............................................................................................................................................................ 94

PMCA 7
Tempo teórico - Treinamento...................................................................................................................................................... 94
.Chegada e Partida................................................................................................................................................................. 94
Hospedagem.......................................................................................................................................................................... 95
Ensaio........................................................................................................................................................................................ 95
Grupos de Ação..................................................................................................................................................................... 95
Líderes de Grupo de Ação.................................................................................................................................................. 95
Contabilidade......................................................................................................................................................................... 96
Secretaria................................................................................................................................................................................. 96
Formulários............................................................................................................................................................................. 96
Documentos........................................................................................................................................................................... 96
Aniversários............................................................................................................................................................................. 96
Reportagem............................................................................................................................................................................ 96
Telefonemas............................................................................................................................................................................ 96
Segurança................................................................................................................................................................................ 96
Tempo Familiar....................................................................................................................................................................... 96
.Devocional (Meditação)...................................................................................................................................................... 97
Lazer........................................................................................................................................................................................... 97
Normas...................................................................................................................................................................................... 97
Disciplina.................................................................................................................................................................................. 97
Alimentação............................................................................................................................................................................ 97
Ensino........................................................................................................................................................................................ 97
Louvor....................................................................................................................................................................................... 98
Cantina...................................................................................................................................................................................... 98
Namoro..................................................................................................................................................................................... 98

Tempo prático
Uniforme.................................................................................................................................................................................. 98
Hospedagem.......................................................................................................................................................................... 98
Sonorização............................................................................................................................................................................. 98
.Preparação do coração........................................................................................................................................................ 98
.Agenda e programação...................................................................................................................................................... 98
Transporte................................................................................................................................................................................ 99
.Material de vendas............................................................................................................................................................... 99
Retrospectivas........................................................................................................................................................................ 99
.Avaliação do Acampalavra................................................................................................................................................. 99

Formação e treinamento do pessoal...................................................................................................................................... 100


Quatro Grupos de Relação......................................................................................................................................................... 101

Lista de Funções............................................................................................................................................................................. 101


 O Concílio de Liderança.................................................................................................................................................... 102
. Diretor Geral da Campanha............................................................................................................................................. 102
. Conselheiro Espiritual........................................................................................................................................................ 103
. Coordenador de Programas............................................................................................................................................ 104
 Coreógrafos........................................................................................................................................................................... 105
 Treinamento Vocal ............................................................................................................................................................. 106
. Encarregado do vestuário................................................................................................................................................ 106
. Assistente técnico............................................................................................................................................................... 107
 Administrador...................................................................................................................................................................... 107
 Contador................................................................................................................................................................................ 108
. Coordenador de Vida Familiar........................................................................................................................................ 109

Equipe de Vida Familiar............................................................................................................................................................... 109


Líderes de grupo familiar............................................................................................................................................................ 110
Critérios para ser líder de Campanha..................................................................................................................................... 111
Modelo de Relatório de Campanha........................................................................................................................................ 112

8 PMCA
MANUAL DE PREVENÇÃO
Reconhecimentos.......................................................................................................................................................................................... 114
Introdução........................................................................................................................................................................................................ 115
O que é abuso de criança?.......................................................................................................................................................................... 115
Abuso Físico..................................................................................................................................................................................................... 115
Negligência Física........................................................................................................................................................................................... 116
Abuso Sexual................................................................................................................................................................................................... 116
Maltrato Emocional....................................................................................................................................................................................... 116

Seleção e treinamento de potenciais obreiros com crianças......................................................................................................... 117


Seleção.............................................................................................................................................................................................. 117
Abdicação ....................................................................................................................................................................................... 117
Formulário de Inscrição............................................................................................................................................................... 117
Referências ...................................................................................................................................................................................... 117
Equipe de Revisão......................................................................................................................................................................... 117
Rejeição ............................................................................................................................................................................................ 118
Sinais de Perigo ............................................................................................................................................................................. 118

Personalidades predispostas para todos os tipos de abuso muitas vezes mostram: .......................................... 118

Personalidades propensas a abuso físico podem ser:...................................................................................................... 118


Pedófilos (molestadores de crianças) mostram as seguintes características:......................................................... 118
Treinamento.................................................................................................................................................................................... 118

Estrutura do programa................................................................................................................................................................................. 119

Passos pré-emergência................................................................................................................................................................................ 119


Passos em caso de emergência................................................................................................................................................................. 119
Interesses pós emergência......................................................................................................................................................................... 121

APÊNDICES
Apêndice A / I ndicadores de comportamento da
Criança Sexualmente Abusada....................................................................................................................................... 124
Apêndice B / Modelo de Abdicação....................................................................................................................................................... 125
Apêndice C / Modelo de Formulário ..................................................................................................................................................... 126
Apêndice D / Normas de Proteção à Criança...................................................................................................................................... 129
Apêndice E / Materiais e Recursos para Pais e Famílias................................................................................................................... 134
Apêndice F / Possível Material de Treinamento.................................................................................................................................. 135
Apêndice G / Normas de King’s Kids...................................................................................................................................................... 140
Apêndice H / Administração de Crise.................................................................................................................................................... 141

PMCA 9
Declaração de Propósito
“Nosso propósito é liderar crianças, adolescentes e famílias a um conhe-
cimento provado de Deus, trazendo alegria ao Seu coração e fazendo-O
conhecido em todas as esferas da sociedade.” Deuteronômio 6.6-9
Somos um um movimento internacional e interdenominacional, que abraça
o estilo de vida do Reino, baseando-se na família e na união das gerações.
Trabalhamos com voluntários cristãos que compartilham um compromisso
com propósitos e valores definidos. Somos um ministério de Jovens Com
Uma Missão - JOCUM - que funciona em parceria com famílias, igrejas e ou-
tros ministérios amigos.

Introdução
Este material que está em suas mãos é um pouco daquilo que Deus tem nos
mostrado e direcionado quanto ao nosso ministério. DESFRUTE-O!
King’s Kids é um ministério internacional de JOCUM - Jovens Com Uma Mis-
são - em parceria com famílias e igrejas locais. Somos um movimento de
cristãos de diferentes denominações, comprometidos em liderar crianças e
adolescentes de todo o mundo a um conhecimento pleno de Deus e, juntos,
fazer Jesus conhecido por todos.
Isto está sendo feito através de uma variedade de treinamentos, ministé-
rios de misericórdia e campanhas, que estão sendo desenvolvidos em ní-
vel local, nacional e internacional. As equipes em campanha comunicam e
servem através de atividades artísticas (equipe de músicas, coreografias e
circo), serviço prático (equipe MAOS), e atividades físicas (equipe esporte).
Em nossos programas durante o ano, a igreja local providencia liderança
estratégica para o desenvolvimento e aperfeiçoamento de obreiros cristãos,
famílias, adolescentes, pré-adolescentes e crianças. Os pais e a vida familiar
são considerados o coração do processo de discipulado.
Famílias cristãs que têm sido preparadas corretamente são consideradas
como o fator primário em treinar crianças e levá-las a conhecer o potencial
que elas têm em Cristo (Dt 6.6; Pv 22.6). Então, equipar a família seguido da
cooperação da igreja local, é algo muito importante. King’s Kids Internacio-
nal tem o compromisso de providenciar programas, materiais de currículo
e oportunidades em campanhas para ajudar os líderes cristãos e pais a criar
uma geração que será efetiva em alcançar o mundo todo com o evangelho,
preparando as nações para a volta de Jesus.

Valores
 elacionamento com Deus:
R
Conhecer a Deus intimamente e alegrá-lo.
Princípios de Treinamento:
Discipular no contexto do dia a dia.
Capacidade Espiritual:
O destino e a capacidade espiritual de crianças, pré-adolescentes e ado-
lescentes.
Unindo Gerações:
A importância da família e a unidade das gerações (seu papel chave).
 iderança em equipe:
L
Equipe de liderança e parcerias comissionadas.
Alcançar:
Fazer Jesus conhecido a todas as pessoas, e juntos, estender seu Reino
a todas as esferas da sociedade.

10 PMCA
Base Bíblica
Proclamação
“E acontecerá, depois, que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne;
vossos filhos e vossas filhas profetizarão. “ Jl 2.28
 bs.: O original hebraico ou grego está claramente indicando que se refere às crianças
O
ainda morando em casa, imaturas para o trabalho.

Sinais e maravilhas
“Eis-me aqui, e os filhos que o Senhor me deu, para sinais e para maravi-
lhas...“ Is 8.18

Guerra espiritual
“Da boca de pequeninos e crianças de peito suscitaste força, por causa dos
teus adversários, para fazeres emudecer o inimigo e o vingador. “ Sl 8.2

Qualificação
“Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios...”
I Co 1.27

Relacionamentos
Trabalhamos em 4 esferas de relacionamentos, através de apoio na comu-
nicação, treinamento e prestação de contas.

1. King’s Kids/Jovens Com Uma Missão:


Relacionamentos, serviço e prestação de contas
envolvendo KKI e JOCUM.
2. King’s Kids/Grupos-Rede:
Ministérios que funcionam no contexto da Igreja Local. Operam de
acordo com o propósito e valores de KKI. Eles prestam conta à lide-
rança da Igreja local, e estão na rede com outros grupos da rede de
KK que têm uma visão similar e que apóiam as crianças, jovens e suas
famílias.
3. Ministérios Associados:
Outros ministérios com crianças, jovens e famílias dentro e fora da
JOCUM, que desejam colaborar com KKI, mas operam baseados em
diferentes propósitos e valores.
4. Influência:
Recursos baseados em serviços fornecidos por qualquer um que
tenha um coração que clama a Deus pelas gerações emergentes. Isto
é facilitado através de programas de treinamento e material que são
designados para equipar pessoas para servir no propósito de Deus
para crianças, jovens e famílias pelo mundo afora.
“Propósitos, valores e relacionamentos são inegociáveis”

Desfragmentar • Judas 1.24-25 11


Um pouco da história

Era uma vez...


King’s Kids Internacional começou
em Kailua-Kona (Havaí) em Julho de
1976, sob a liderança de Dale e Carol
Kauffman. Eles são filhos de missio-
nários, nasceram e foram criados na
Ásia. Estavam envolvidos na obra
missionária como pastores e profes-
sores, antes de lançar o programa
de King’s Kids. Hoje, juntos com os
obreiros espalhados por todo mun-
do, estão trabalhando para expan-
dir oportunidades para as crianças,
adolescentes e famílias a se envolve-
rem na grande comissão, obedecen-
do a Deus, servindo a outras pesso-
Dale e Carol Kauffmann
as, tornando-se, assim, alicerçados
na confiança e amor do Senhor.
Desde seu início em 1976, os partici-
pantes dos programas de King’s Kids
tem servido ao Senhor por toda Ásia, Pacífico, América e Europa Ocidental e
Oriental. Expressão criativa, serviço e habilidades atléticas estão combinados
com a mistura de idades, nacionalidades, dons e unção para formar equipes
que são aceitas por todos os níveis da sociedade em muitas nações.
O ministério de King´s Kids chegou ao Brasil em 1987 sob a liderança de
Moisés e Márcia Neves, missionários da JOCUM Brasil, com um pequeno
grupo e hoje temos contemplado uma grande multiplicação. Contamos
com o apoio de 180 grupos-rede espalhados por todo território nacional,
especialmente nas igrejas onde crianças e adolescentes são discipulados e
treinados dentro de suas comunidades. Estratégias como: Artes, Esportes,
Maos, Musicamp, Niko, Acampalavra, Intercessão, Mídia, Circo e Gateway
são desenvolvidas com o objetivo de envolver os participantes em evange-
lismo e em um estilo de vida que alegre o coração do Senhor.
É um ministério que nasceu no coração de Deus e que nos
inspira a conhecê-Lo melhor.

Moisés e Márcia Neves

12 PMCA
A história dos “sapos verdes”
...contada por Dale Kauffman, fundador de King’s Kids Internacional
Numa tarde de sábado na Base da JOCUM de Kona no Havaí, convidei um
grupo de 11 crianças para esperar em Deus comigo. Anteriormente eu tive
um tempo de compartilhar com elas sobre quem Deus realmente é. Eu es-
colhi, especificamente, crianças que demonstravam ter um coração aberto
e faminto por Deus. Não foram todas as crianças, mas aquelas que estavam
interessadas em esperar em Deus para descobrir o que traria alegria a Ele.
Elas não demonstraram muito entusiasmo, mas as convidei, e elas disseram:
“Tá bom”.
E então nos sentamos numa sala bem quente, e as crianças pensavam “Bem
que eu podia estar lá fora surfando”. Eu poderia ter dito que eles estavam
se torturando comigo por estarem sentados naquela sala. Eu não me sentia
confortável e estava muito nervoso. Quase que eu disse: “Está bem, vamos
todos pra casa.” Mas eu não queria perder o plano de Deus pra minha vida.
Então, eu peguei um quadro negro e disse: “Então, crianças, nós devemos
esperar em Deus, e eu creio que Ele gostará de falar conosco porque Ele nos
ama”. Então, eu compartilhei com eles as mesmas coisas que estou compar-
tilhando aqui com vocês aqui. Algumas crianças me deram a impressão que
não estavam ouvindo nada. E chegou o momento quando eu disse: “Nós
vamos curvar nossas cabeças e esperar em Deus”. E esperamos. Depois de
um tempo, nós queríamos compartilhar as impressões que tínhamos tido.
Eu os ensinei a confiar em Deus como seu Pai e os dei as instruções de como
ouvir a voz certa.
Então eu disse: “Está bem, o que Deus disse pra vocês?”. Peguei um pedaço
de giz e perguntei ao Erick, de oito anos, “O que Deus te disse?”. Ele me olhou
de uma forma um pouco estranha e disse: “Eu vi um sapo verde”. Eu elaborei
por dentro, mas escrevi no quadro negro, “sapo verde”. Então perguntei a
uma garota de 4 anos muito agitada o que tinha recebido. “Eu acho que vi
um arco-íris”, ela respondeu. Meu pensamento foi, “Ah tá, garotinhas sempre
veem arco-íris – é apenas a imaginação dela. Eu não quero parecer um idio-
ta.” Mas eu escrevi, “arco-íris” no quadro negro.
Outra criança abriu a Bíblia e perguntou, “O que esse versículo significa?” O
versículo era do livro de Isaías e falava de um grupo de pessoas que se reuni-
ram. Eu não sei o que Deus queria dizer através disso, mas eu escrevi o capítu-
lo e o versículo no quadro negro e anotei ao lado: Uma reunião de pessoas. Eu
não quero compartilhar todas as impressões, mas foram 9 diferentes.
No quadro negro, eu vi: sapo verde, arco-íris, e algumas referências bíblicas.
As crianças estavam inseguras. “Dale, a gente conseguiu?” Eu me perguntei,
“O que está acontecendo?” Essas crianças apenas tinham algumas idéias nas
suas cabeças e pareceu que elas haviam ouvido a voz de Deus?
“Agora”, eu disse, “o que vamos fazer agora é...” Você já disse isso sem saber
exatamente o que vai fazer? E então você diz, “Deus, eu vou abrir a minha
boca para que o Senhor a encha.” E assim que falei, a idéia veio pra mim
que eu poderia perguntar a Deus sobre o significado. Então eu disse, “Deus,
se essa idéia é Sua, então também é Seu problema.” Desapontamento co-
meçou a pesar muito nas minhas costas. Enquanto orávamos mais detalhes
se tornaram claros – especificamente, a data, 4 de Julho. Algumas crianças
entenderam que deveríamos preparar um programa. Outras não tinham a
mínima idéia do que significava e queriam apenas ir nadar porque já esta-
vam fartas. Então, eu tinha que descobrir, “Deus, o que é isso?” Com todo
meu coração eu o pressionei. E percebi que eu permaneci “às margens do rio
Jordão” e esperava que, ou afogasse, ou viria um milagre de Deus.
Finalmente, nós estávamos convencidos que deveríamos apresentar um
programa no dia 4 de Julho onde muitas pessoas se reuniriam para uma

PMCA 13
celebração especial. Uma das crianças disse, “Será que não deveria ser na
pista do antigo aeroporto?” Então, eu perguntei, “Deus, é isso mesmo?” Nos
sentimos paz a respeito. E eu disse, “Bom, nós vamos preparar um programa
no dia 4 de Julho no antigo aeroporto com sapos verdes e arco-íris.” Nós
escrevemos uma pequena história sobre duas famílias de pescadores, pre-
paramos algumas músicas, e planejamos um programa com sapos verdes
que conduziriam o programa. Nós pintamos um cenário com um grande
arco-íris. Eu notei algumas coisas diferentes sobre esse projeto em compa-
ração a outros eventos que fiz na minha igreja como pastor da mocidade.
Se alguma coisa não desse certo – por exemplo, acabou a tinta – as crian-
ças não desistiam. Se não tivéssemos mais dinheiro, eles não falavam, “Dale,
onde está o dinheiro?” Era deles o projeto. Deus tinha falado com eles, e eles
acreditavam que Deus faria alguma coisa especial através disso.
Finalmente, o dia chegou. Estava chovendo muito. Nossos sapos eram de
papel machê e nosso cenário era feito de cartolinas. Nós tivemos outro
tempo de oração e duas crianças receberam algumas Palavras assustado-
ras. Uma das palavras dizia que Deus salvaria algumas pessoas, e pessoas se
arrependeriam dos seus pecados e acreditariam em Deus. Eu não consigo
lembrar o versículo exato, mas o segundo versículo falava de um grupo de
pessoas que se juntaram. Ambas Palavras eram um problema pra mim.
No Havaí, onde moramos, chove muito raramente. Durante todo o ano a
temperatura é por volta de 21°C. Às vezes chove um pouco nas tardes. Mas
se chove pesado, ninguém sai. Havaianos não sabem o que é um guarda-
chuva – eles não tem nenhum. Portanto, não era possível que alguém esti-
vesse lá. Mas aqui estavam as crianças e elas confiavam que teria um grande
grupo de pessoas. Assim que olhei o programa, eu disse pra mim mesmo,
“Ninguém será salvo através disso. Quem se arrependeria dos seus pecados
baseado no que um sapo verde falaria?” Eu quase disse, “Sejamos pruden-
tes.” Mas o Senhor me parou, “Você tenha cuidado. Não atrapalhe!” Então,
me arrependi e perguntei, “Senhor, isso é mesmo de Ti?”
Eu subi no caminhão com as crianças e senti paz apesar das minhas insegu-
ranças. Eu disse para as crianças, “Se vocês acreditam que o Pai falou com
vocês, então continue a confiar Nele. Entretanto, eu não tenho a fé.” No ca-
minho, a chuva ficou mais forte. As crianças disseram, “Dale, vamos orar para
a chuva parar.” Eu perguntei se alguém tinha recebido algo do Senhor que
confirmaria que o Senhor pararia a chuva. Eles oraram de novo, mas nin-
guém recebeu nada respeito disso.
Quando chegamos no antigo aeroporto, não tiramos nem os sapos nem o
cenário de arco-íris dos veículos. Como já estava escuro lá fora, nós pegamos
um pedaço de madeira e prendemos uma lâmpada para termos um pouco
de luz. Entretanto, assim que a gente prendeu, as lâmpadas quebraram por
causa da chuva. Então um homem que trabalhava no aeroporto veio e nos
disse que não poderíamos utilizar nosso sistema de som por causa do pe-
rigo de choque elétrico. Uma das crianças tinha um pequeno aparelho de
tocar fita à pilha que mal dava pra ouvir. Porém, eu esqueci de dizer que
quando chegamos no antigo aeroporto, todas as cadeiras estavam ocupa-
das por pessoas. Eu estava chocado que elas estavam ali sentadas com guar-
da-chuvas!
Agora, as crianças estavam à frente com apenas as duas lâmpadas que so-
braram. E quando eu vi isso, não fiquei encorajado. Eles estavam na chuva
e pareciam uma fila de gatos molhados. E como eles não conseguiam ouvir
direito a música, eles cantavam horrivelmente desafinados. Eles estavam
uns dois tempos atrás da música que estava tocando. Eu tentei sair do palco
para que as pessoas não percebessem que eu fazia parte do grupo. Eu dis-
se, “Oh Deus, eu desisti de tentar um prático internacional nesse verão nas
Olimpíadas de Montreal. Eu estudei quatro anos na Universidade Bíblica pra
isso? Senhor, por que eu? O que foi errado?” Mas para as crianças, era a pro-
gramação delas – elas cantaram o mais alto que elas podiam. As menores

14 PMCA
tiravam a água da chuva do rosto e deram o seu melhor. Eu achei que aquela
plateia fosse rir e envergonhar as crianças.
Então, eu ouvi um choro alto e disseram, “Oh não, tem uma pessoa endemo-
ninhada aqui.” E ficou pior quando vi que era uma mulher grande e gorda. “Oh
Senhor, eu não quero ser socado por uma mulher gorda. Eu só quero proteger
as crianças.” eu disse. Fui até a mulher quando ela saia da platéia para encami-
nhá-la para longe do grupo. Quando ela chegou até a luz, eu vi que seus olhos
estavam vermelhos com lágrimas e seus lábios tremiam. Eu nunca vou esque-
cer do que ela me disse, “As crianças são tão puras e eu sou tão imunda. Por
favor me ajude.” Uma criança veio até mim e disse, “Dale, essa é a primeira.” Eu
respondi, “O que?!” Eu ainda não estava entendendo o que Deus estava fazen-
do. Três pessoas entregaram suas vidas para Deus naquela noite. “Oh Deus,
você é maravilhoso,” eu disse. “Me perdoe pela minha descrença.” As crianças
estavam ainda mais empolgadas com Deus. Uma das crianças era Cherill Jo-
nes. Nos seus corações, um movimento foi estabelecido baseado em quão
maravilhoso era o Pai Celestial delas. “Muitos deles ainda servem ao Senhor, e
eu os vejo de tempo em tempo. Esse foi o começo de King’s Kids.

Deus chama líderes quando ainda pequenos


SAMUEL
“Naqueles dias a palavra do Senhor era mui rara...”. I Sm 3.1
Considere esse menino (9 a 12 anos) que dormia “na igreja”. Mais perto pos-
sível de onde Deus costumava falar ao sumo-sacerdote. Ele ouviu alguém
chamar seu nome no meio da noite e correu para o único que poderia ser
quem lhe chamava.
Eli percebeu que quem o chamara, provavelmente fora Deus! Sob as instru-
ções de Eli, Samuel ouviu o Senhor.
Agora, considere o desafio que ele enfrentou. “Ouça Samuel, o homem com
quem vive, o homem a quem você ama como a um pai, falhou em educar seus
filhos, ele não os corrigiu. Por isso, Eu virei, e todos eles morrerão.” Esta é uma
mensagem “razoável” para dar a uma criança? Este querido menino contou ao
homem o que ele ouviu de Deus durante a noite. Ele contou tudo em detalhes e
tudo aconteceu como ele disse. As escrituras mencionam que Samuel foi apro-
vado como um profeta do Senhor. Toda sua vida ele liderou o povo de Israel. Foi
Samuel uma exceção? Não foi ele um presente de Deus para Ana e um presente
de Ana para Deus? Não poderíamos considerar cada criança como um presen-
te de Deus a nós, que pudéssemos devolvê-la a Ele? Fazendo isto, certamente
teríamos poderosos homens e mulheres de Deus influenciando suas nações.

DAVI
“Não poderás ir... tu és ainda moço...”. I Sm 17.33
Davi foi enviado por seu pai para checar o bem-estar de seus irmãos. Ao che-
gar ao campo de batalha, ele viu alguém amedrontando o povo de Deus. Ele
já havia sido ungido por Samuel como rei de Israel. Davi era um adorador de
Deus. Confiou firmemente que Deus estava com ele e o ajudaria a salvar a
ovelha da boca do leão sem precisar contar com uma arma. Qualquer ofensa a
Deus e ao povo de Deus era inadmissível para ele. Quando ele disse: “Pelejarei
contra o filisteu”, Saul revelou quão jovem nosso amigo era: UMA CRIANÇA!
No nome do Senhor, Davi matou Golias e mais tarde liderou o povo de Deus.
Ele aprendeu e experimentou o poder de Deus quando ainda era bem jovem.

JEREMIAS
“Não digas: Não passo de uma criança...”. Jr 1.7

PMCA 15
O Senhor chamou o jovem Jeremias para ir a muitas pessoas, incluindo reis
e oficiais. Ele colocou suas palavras na boca de Jeremias e deu a ele uma ta-
refa que influenciaria as nações. Ele fortaleceu Jeremias a fim de fazê-lo um
vencedor. Deus se comunicou com ele através de imagens, a linguagem fa-
vorita das crianças. A mensagem era sobre dificuldades, lutas, misericórdia,
temores, esperança, etc. O coração amável de Deus foi expressado através
de Jeremias.

ESTER
“E quem sabe se para tal conjuntura como esta é que foste
elevada a rainha?” Et 4.14
Ester foi adotada e educada por seu primo Mordecai. Ela era jovem, bonita
e humilde. Ela nunca falava com arrogância ou em vão, esperava que ofe-
recessem a ela antes de pedir. Respeitava as autoridades. Antes de ter sido
escolhida como rainha provavelmente nunca havia desejado ou até mesmo
pensado nesse assunto. Suas esperanças de ter uma família, possivelmente,
já haviam acabado. Quando seu povo foi condenado, ela, finalmente, de-
cidiu arriscar sua vida a fim de salvá-lo. Ela era bem sucedida e com isso
assumiu uma grande autoridade a ponto de fazer leis. É uma história digna
de ser lida!

JOÃO BATISTA
“A criança estremeceu de alegria dentro em mim”. Lc 1.44
Mais tarde, multidões foram atraídas e batizadas por este homem. Quando
ele ainda estava na barriga de sua mãe Isabel, reconheceu a presença de
seu Salvador no ventre de Maria. Os pais de João sabiam que seu filho seria
cheio do Espírito Santo antes mesmo do seu nascimento.

JOSIAS
“Tinha Josias oito anos de idade quando começou a reinar...”.
II Rs 22; 23.1-30; II Cr 34
Deus não se incomodou com um rei de apenas 8 anos de idade! Ele é o líder
do universo. E pode expressar sua liderança através de qualquer pessoa que
escolher. Quando Josias tinha 26 anos, após 18 anos de reinado, ele ordenou
a reparação do templo, e assim, ouviu a leitura do livro da lei. Então, liderou
o povo na renovação da aliança com o Senhor para seguí-lo e guardar seus
mandamentos. Ele destruiu todos os artigos feitos para ídolos e derrubou os
bairros de prostíbulos cultuais masculinos.

MARIA
“No sexto mês foi o anjo Gabriel enviado da parte de Deus... a uma virgem desposa-
da com certo homem da casa de Davi, cujo nome era José...” Lc 1.26-38.
A mãe de Jesus era uma adolescente! Ainda virgem, esperando pelo casa-
mento, ela enfrentou a “inesperada gravidez”. Ela foi a pessoa que deu à luz,
educou e acompanhou Jesus até sua morte e ressurreição.

PAULO
“Ao que me separou antes de eu nascer...” Gl 1.15
Paulo reconheceu este chamado pela revelação do Espírito Santo. No pro-
fundo de seu ser ele poderia ter sabido disso todo o tempo e respondido de
acordo com aquilo que para ele era o melhor. Ele foi treinado por Gamaliel
na lei de Deus e perseguiu aqueles que não adoravam a Deus como ele. Em-

16 PMCA
bora tivesse reagido com violência, ele sempre desejou servir a Deus com
todo seu coração desde criança.

DANIEL, HANANIAS, MISAEL E AZARIAS


“Ora, a estes quatro jovens, Deus deu o conhecimento e a inteligência em toda
a cultura e sabedoria.” Dn 1.17
A Bíblia traz histórias de muitos outros jovens, como: José e Moisés. Em nos-
sos dias, também podemos citar pessoas que foram chamadas ainda jovens.
Elas são exceções? Não, pois Deus não tem favoritos. Todas as coisas são
possíveis para Ele.
“... o meu Espírito, que está sobre ti, e as minhas palavras, que pus na tua
boca, não se apartarão dela, nem da de teus filhos...”. Is 59.21

Crianças em Risco
Um assunto de vida ou morte...
Uma pesquisa das Nações Unidas revela que 45 a 55 milhões de seres huma-
nos são mortos cada ano antes mesmo de nascerem. O aborto é um ataque
direto dos poderes das trevas sobre esta geração. O aborto tem se tornado
cada vez mais “aceitável” em muitas nações. Esta ameaça às crianças ainda
não nascidas, tem causado uma mudança fundamental no valor que confe-
rimos à vida. Devemos retornar aos valores bíblicos e reconhecer que cada
criança é uma expressão única da criatividade de Deus. Em Deuteronômio
lemos, “Escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência, aman-
do ao Senhor teu Deus, dando ouvidos à sua voz. e apegando-te a ele”. Dt
30.19-20

O aborto tem se tornado cada vez mais “aceitável” em muitas nações.


Esta ameaça às crianças ainda não nascidas, tem causado uma mu-
dança fundamental no valor que conferimos à vida.

PMCA 17
A cada cinco segundos, uma criança morre de fome.

A cada cinco segundos, uma criança morre de fome (ZINGLER, Jean - soció-
logo suíço, ex-relator especial para o direito à alimentação da ONU). As
crianças são as mais vulneráveis à desnutrição. Devido a, principalmente,
medidas políticas e sociais que são baseadas em ganância e injustiça. Os
recursos disponíveis não alcançam estes milhões.

Proteção das crianças - Abuso infantil...


O abuso físico de crianças tornou-se alarmante em muitas nações. A percep-
ção do valor da vida de uma criança tem mudado. Pessoas acreditam que
podem “dispensá-las”, através do aborto e do abandono. Em decorrência
disso, ocorre o aumento do abuso físico na criança. Novamente, a avareza
do homem e a mudança para um estilo de vida hedonista têm contribuído
para a exploração dos menores.
O abuso físico aumenta juntamente com o desmoronamento da unidade
familiar. Os incidentes nos lares com pais solteiros, sem o apoio da família
completa, têm apresentado situações sociais que têm uma tendência ao
abuso. Frequentemente, por causa do estilo de vida hedonista em uma par-
te do mundo e a demanda por mão de obra barata, crianças caem presas em
situações abusivas de trabalho.
Seguindo um estilo de vida de prazer e uma pobreza extrema, vem a explo-
ração de crianças para a gratificação sexual de adultos. Tanto a pornografia,
quanto a prostituição infantil estão crescendo em proporções epidêmicas.
Muitas crianças são literalmente vendidas para esse tipo de estilo de vida.
À medida que surgem mais casos de ruptura na posição bíblica da família,
aumentará ainda mais as famílias problemáticas e a incidência do compor-
tamento sexual desajustado.
A influência do secularismo no sistema educacional tem roubado muitas
crianças de ver a mão de Deus em todas as áreas de suas vidas, além de per-
ceber a beleza de Deus em toda Sua criação. O conhecimento é apresentado
destituído do Criador. A consequência disto é a violação de mentes jovens,
que colocam Deus em uma “caixa” superficial, acreditando que Ele não pode
ser visto presente na vida integral.

18 PMCA
Como um anjo de luz...
O sobrenatural tem capturado a imaginação de muitas crianças e jovens
contemporâneos, já que eles buscam saciar sua sede espiritual. Jesus disse:
“Deixai os pequeninos, não os embaraceis de vir a mim”. Muitos regimes e
ideologias são culpados por este pecado de “embaraçar”, impedir e cegar as
crianças da verdade e amor de Deus.
King’s Kids como um ministério, está comprometido a expor estes males e
proteger o inocente de seus agressores. Confiamos em Deus que nos dará
caminhos novos, criativos e poderosos para trazer cura, proteção e opor-
tunidade, a fim de que esta geração floresça e use seu potencial a favor de
outras crianças e jovens feridos de nosso mundo.

PMCA 19
Aprofundando os Princípios
e Valores de KKI

1. Conhecer a Deus intimamente


e alegrá-lo
Como líderes, nós temos a oportunidade de encaminhar crianças e adoles-
centes para uma descoberta empolgante do caráter de Deus e Seus cami-
nhos: ensinando-os a ouvir a voz de Deus e obedecer em cada detalhe; sen-
do exemplo do que significa viver como um amigo de Deus, andando em
santidade e no temor do Senhor.
Jovens são discipulados com a Bíblia como seu padrão enquanto colocamos
Jesus como o foco central. Quando os jovens experimentarem a graça de
Deus nas suas próprias vidas, eles vão querer fazer essa graça ser conhecida
por outros. A primeira resposta do coração deles deve sempre ser, “Senhor,
como posso alegrar o seu coração hoje?” Eles devem ver que ministrar ao
coração de Deus deve ser sua prioridade.

1.1 A prioridade de conhecer a Deus de uma forma provada e íntima


Êx 6.7 / Jr 29.13,14 / Mt 11.25, 27 / Jó 42.5 / Jo 17.22,23
Nosso propósito é buscar a Deus de todo coração. A fim de termos uma
revelação pessoal de quem Ele realmente é, suas emoções, caráter e ca-
minhos. Desejamos estar baseados em uma evidente experiência bíblica,
comprovando nossas convicções concernentes ao nosso conhecimento e
relacionamento com o Deus da Bíblia.

1.2 Ministrando ao Senhor – Nossa prioridade absoluta


Mt 22.37 / Jo 21.15-17 / Jo 17.4 / Mt 26.7-13
É muito fácil focalizarmos nas necessidades das pessoas e esquecer de mi-
nistrar ao Senhor. Precisamos nos lembrar, e aos jovens, com os quais traba-
lhamos, que Ele é o maior merecedor do nosso amor e atenção. Ele é nosso
foco principal, acima de qualquer outra coisa. Isso se refletirá na qualidade

20 PMCA
de nosso treinamento, da ministração pública e em nosso exemplo de vida
pessoal.

1.3 Vivendo para trazer alegria ao coração de Deus


Sf 3.17 / Jo 8.29 / Mt 3.17 / Jo 15.10,11 / Hb 11.5,6 / Jo 5.30 / Jo 6.38
No começo de cada dia, podemos perguntar ao Senhor: “Como eu posso
te alegrar hoje?”. E viver o dia cumprindo este propósito. Ele se deleita em
nos contar o quanto temos trazido alegria ao Seu coração, através de quem
somos, nossa motivação e atitudes.
Ajudar a nova geração a desenvolver hábitos como esse, aprofunda e sus-
tenta seu relacionamento com Deus.

1.4 Dependência no ouvir e obedecer a voz de Deus


Rm 10.17 / I Sm 3.10 / Mt 4.4 / Jo 10.27 / Jo 14.23,24 / Is 55.6 / Dt 8.3
A comunicação pessoal de Deus conosco é uma parte essencial e empol-
gante do crescimento de nosso relacionamento com Ele e é a chave para
inspirar fé em nossos corações. Isto é um fator vital que podemos operar em
King’s Kids. Sempre que possível cada criança e jovem precisa ser encoraja-
do a buscar a pessoa de Deus liderando as suas vidas, mais do que depender
de reações humanas e decisões pessoais. Isto pode ser exercido através da
leitura da Palavra de Deus, oração, e qualquer outro modo que Deus possa
escolher para se comunicar. Estas coisas Deus nos conta para produzir frutos
eternos.
Ouvir e obedecer a voz de Deus pode tornar-se natural em nossas vidas,
especialmente se começamos a praticar enquanto somos jovens.

1.5 Amizade Íntima com Deus


Jo 15.15 / Êx 33.11 / Tg 2.23
Deus criou o homem à sua imagem, logo, podemos desfrutar de um relacio-
namento íntimo com Ele. Nosso ensino deve enfatizar isso: a motivação em
nos preocupar em agradar a Deus acima de qualquer coisa. Assim, começa-
mos a nos tornar amigos confiáveis, que têm o privilégio de compartilhar
seus mais tenros pensamentos e sentimentos.
King’s Kids tem o compromisso de aprender o que realmente significa amar
a Deus de todo o nosso coração, alma, mente e força.

1.6 A Bíblia – Nosso padrão para toda vida


II Tm 3.16,17 / Sl 1.1-3 / Sl 119.11 / 1Jo 2.14 / Cl 3.16 / Sl 138.2
A Bíblia é a inspirada Palavra de Deus, precisa ser lida, memorizada e deve-
mos meditar regularmente nela.
A Palavra de Deus deve habitar nos nossos corações dirigindo nossos pen-
samentos, palavras e ações como um padrão fundamental para toda a vida.
As Escrituras devem saturar todo o nosso ensino e ser a nossa constante
referência da razão pela qual fazemos o que fazemos.
Esta ênfase no conhecimento e na sólida aplicação pessoal de toda a Palavra
de Deus é essencial para a geração emergente enfrentar e superar a larga
extensão de decepção, tentação e obstáculos de hoje. Dessa forma, serão
bem sucedidos no cumprimento da vontade de Deus para suas vidas.

PMCA 21
1.7 Louvor
Sl 8.2 / Mt 21.16 / Jo 4.24 / Cl 3.17 / Sl 100.4 / Is 12.4-6
É o aspecto primário de nosso chamado. Assim como os levitas, ministrar
ao Senhor através de ações de graça, louvor e adoração, é um estilo de vida.
Reconhecemos que as crianças e adolescentes têm capacidade especial
dada por Deus nesta área. Da mesma forma como as crianças nos tempos
do novo testamento, espontaneamente, reconheceram e celebraram a Je-
sus, hoje em dia elas reagem rapidamente, em louvor, à revelação de quem
Deus é. E nós somos comprometidos a treinar e liberá-los nesse ministério.
Frequentemente Deus nos guia a ministrar a Ele em lugares que são forta-
lezas satânicas; lugares que trazem muito pesar para Ele. Isto conforta e dá
prazer ao coração de Deus e despedaça o controle do inimigo.

1.8 Oração / Intercessão e batalha espiritual


Jo 17 / Ez 22.30 / Sl 8.2 / IJo 5.14-15 / Tg 5.13-18 / Ef 6.10-18 / Hb 7.25 / Is 53.12
Oração é um dos focos de KKI. Jesus intercede por nós constantemente.
É um privilégio unirmos a Ele em oração. São nessas horas que os jovens
aprendem a compartilhar os pensamentos e sentimentos de Deus. Apren-
dem a enxergar a misericórdia estendida na vida das pessoas e nações.
A ênfase para as crianças na batalha espiritual é louvor. A nossa ênfase em
batalha espiritual precisa ser de glorificar nosso vitorioso e todo poderoso
Deus e deixar com Ele o lidar com o inimigo em nosso lugar.

1.9 Salvação
Jo 3.16 / II Co 5.15 / Rm 1.16-17; 10.9-10; 5.8 / I Jo 1.9 / Sl 103.12
Que alegria é apresentar a estes, com os quais trabalhamos, um compas-
sivo Deus de amor, ao invés de um sistema religioso. Muitas das pessoas
que encontramos, ou não estão familiarizadas com o evangelho ou são re-
ligiosas, não conhecendo Jesus de forma pessoal. Estamos comprometidos
a assegurar que cada participante de KKI tenha a oportunidade de ouvir e
responder ao evangelho. Devemos ser muito cuidadosos para não preju-
dicar o relacionamento deles com Deus, ou pressioná-los prematuramen-
te a um relacionamento sem o devido entendimento. Quando eles estão
realmente prontos a aceitar Jesus como Senhor e Salvador, devemos não
apenas acompanhá-los através de suas alegres experiências de novo nasci-
mento, mas também estar preparados para ajudá-los a continuar o processo
de crescimento espiritual rumo à maturidade em Cristo. A ajuda de outros
amigos cristãos, pais, Igrejas e líderes da escola é muito importante nesse
processo de acompanhamento.

É no tempo de oração que os jovens aprendem a compartilhar os


pensamentos e sentimentos de Deus. Aprendem a enxergar a
misericórdia estendida na vida das pessoas e nações.

22
Jesus veio fazer o Pai conhecido a nós.
Deus quer que todos nós o conheçamos como Pai.

1.10 A centralidade de Jesus Cristo e a Cruz


I Co 2.2 / At 4.12 / Jo 12.32 / Jo 14.6 / I Jo 5.12 / I Jo 2.6
Nosso testemunho deve focalizar a pessoa de Jesus Cristo e o cumprimento
de seu trabalho na cruz. Seu nome é o único pelo qual nós podemos ser
salvos. Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida. Todos os nossos programas de
discipulado devem ter como centro o trabalho redentor de Jesus e o minis-
tério de reconciliação oferecido a nós através de Sua morte e ressurreição.

1.11 A Graça de Deus


Ef 2.6-9 / II Co 9.8 / Hb 4.16 / Jo 1.14-17 / Rm 5.20-21
Todas as bênçãos de Deus, incluindo a salvação pessoal, vêm como um
favor imerecido, que não pode ser ganho através de boas obras, mas são
dadas pela graça. Tal é a grandeza do amor de Deus. Entender e adequar
toda a abundante e suficiente graça de Deus, é a chave para experimentar e
transmitir completamente a plenitude da vida que Jesus veio nos dar. Uma
atmosfera de grata aceitação, o entendimento do princípio “Graça primeiro,
e verdade depois”, ao invés de legalismo e excesso de regras, devem ser a
marca de vida do ministério de KKI. Todos nós precisamos ser encorajados e
lembrados da capacidade de Deus para nos ajudar em todas as áreas de nos-
sas vidas, especialmente em termos de fracasso ou falta de encorajamento.

1.12 Conhecendo Deus como Nosso Pai


I Jo 2.13 / Mt 11.25-27 / Mt 6.9 / Jo 14.9-11 / Sl 68.5
Jesus veio fazer o Pai conhecido a nós. Deus quer que todos nós o conheça-
mos como Pai. Crianças e jovens tem a capacidade de entender e se relacio-
nar pessoalmente com Deus dessa forma. Em tempos em que há tão poucos
pais cumprindo seu papel como Deus idealizou, este aspecto do relaciona-
mento é especialmente importante para Deus. Estamos comprometidos em
ensinar esta realidade curadora.

PMCA 23
1.13 Espírito Santo - Aquele que nos capacita
At 1.8 / Jo 14.16,17,26 / Jo 16.7-15 / Ef 5.18
A presença do Espírito Santo traz conforto, força, direção, coragem para tes-
temunhar e capacidade sobrenatural para tornar-se como Jesus e fazer a
vontade de Deus em qualquer dificuldade. Enquanto mantemos sensibili-
dade para discernir opiniões sobre como o Espírito Santo pode ser recebido
e liberado, é importante estudar sobre Ele, aprender a se render ao Seu tra-
balho e a depender do Seu poder para vermos a vontade de Deus cumprida
na terra.

1.14 A Busca da Santidade no Temor do Senhor


II Co 7.1 / I Pe 1.15-16 / Hb 12.14 / Pv 1.7 / Sl 34.9-15 / Dt 5.29 / Fp 4.8
É um privilégio para nós aproximar os jovens de Deus, levá-los a conhecer a
beleza da Sua santidade. Não podemos ensiná-los ou liderá-los neste pro-
pósito se isto não é parte integrante de nossa própria vida como líderes.
Quando sua santidade é encontrada e o desejo de se tornar santo nasce
em nossos corações, então, o abraçar o temor do Senhor ou “odiar o que Ele
odeia e amar o que Ele ama”, se torna o próximo passo para que sejamos
capazes de alcançar a santidade por Sua Graça.

1.15 Descobrindo o caráter de Deus e Seus caminhos


Jr 9.24 / Sl 103.7 / Êx 33.13 / II Pe 1.3-8 / Sl 86.11
Além das informações sobre a Bíblia e salvação, é muito importante guiar
aqueles com quem estamos trabalhando na descoberta e entendimento
de quem Deus realmente é. Podemos fazer isso através de nossas experiên-
cias e explanações. Frequentemente isso vem por perceber o que Deus está
tentando nos ensinar sobre Ele mesmo através da experiência do chamado.
Devemos estar alertas a estes “momentos de ensino”. Isto leva a uma profun-
da confiança em Deus e forma uma base para a adoração em espírito e em
verdade, amando-o e adorando-o por quem Ele realmente é.

1.16 Identidade pessoal e valor próprio


Sl 139.14 / Gn 1.27 / Is 43.1 / I Pe 1.18 / Jo 17.23 / Rm 5.8 / Ct 7.10 / Sf 3.17
Na luz de quem o Senhor é, no seu amor por nós e no valor que Ele tem
ocupado em nossas vidas, evidenciamos o detalhado caminho que Ele tem
planejado e formado em nós. Temos razões para aceitar a nós mesmos e
sermos verdadeiramente agradecidos por quem nós somos. Tempo e ênfase
dados a esta descoberta são fundamentais para a cura e para alcançar seu
potencial pleno no Senhor. Devemos afirmar e viver pelo sistema de valores
bíblicos de aceitação baseados em quem cada pessoa é e o amor de Deus
por elas, não baseados no que elas podem fazer ou na opinião de outros
sobre elas.

1.17 Desfrutando a pessoa de Deus


Sl 37.4 / Sl 63.3-5 / Sl 16.11 / I Tm 6.6 / Sl 119.68 / Sl 145.9
“Deus é mais glorificado em mim quando estou mais satisfeito Nele” John Piper
Queremos ver jovens experimentando o que significa desfrutar Deus. Esta
liberdade fará com que eles deleitem seus corações Nele, cumprindo uma
das razões de Deus ter criado o homem. Isso traz grande alegria a Deus e
é um poderoso testemunho da Sua bondade. A falta de entendimento do
caráter de Deus e do propósito da criação do homem tem levado ao lega-

24 PMCA
lismo e a uma triste falta de senso da verdadeira alegria na vida de muitos
cristãos. Que Deus nos ajude a modelar e enfatizar esta qualidade de vida de
uma forma que se torne uma parte integral do estilo de vida daqueles com
quem trabalhamos.

1.18 Vivendo por fé


Hb 11.6 / II Co 5.7
Sem fé é impossível agradar a Deus. É importante convidar aqueles que nós
estamos servindo a juntarem-se a nós em um estilo de vida de amor, con-
fiança e obediência a Deus. Devemos estar dispostos a liderar, por exemplo,
movimentos fora da nossa zona de conforto, acima das nossas habilidades
humanas e recursos em nossas fronteiras da fé. Fazendo isso, podemos des-
cobrir como Deus é capaz e o que seus caminhos nos contam sobre seu
caráter. Na luz disso, o líder de KKI deve tentar limitar o grau de sua interfe-
rência na organização das experiências dos participantes, proporcionando
ampla oportunidade para que eles aprendam juntos o que significa depen-
der de Deus através de ouvir e obedecer sua liderança.

2. Discipular no contexto do dia a dia


Pelo fato do KKI ser interdenominacional em sua abrangência, ele tem o
foco no caráter de Deus e nos princípios da Escritura, e não nas doutrinas
das igrejas. Como líderes, temos que seguir o estilo de discipulado de Jesus,
que é servir. Os jovens precisam ver suas atuações, projetos ou eventos es-
portivos como uma expressão do seu amor por Deus, diferente de ver como
um meio pelo qual eles receberão reconhecimento e elogio. Eles precisam
ser ensinados a como receber o “Muito Bem” do Senhor como sua maior
recompensa. Quando eles abandonarem seus direitos e considerarem os
outros como mais importantes que eles próprios, eles serão uma poderosa
expressão do Reino de Deus.
O principal objetivo dos práticos de KKI e outros programas é para ajudar
cada jovem desenvolver um estilo de vida piedoso e consistente. Existe um
grande perigo do foco do prático se tornar apenas emocional. A retrospec-
tiva no fim das viagens missionárias é tão importante quanto a preparação
e treinamento no início. Os jovens devem enfrentar voltar para suas escolas
e situações de casa com um sentimento de excitação e expectativa do que
Deus fará durante todo o ano.

2.1 Ênfase na pessoa e no seu caráter x o que ela faz e seus dons
Pv 27.21/ Rm 2.29 / II Co 3.18/ Jo 5.44
O desenvolvimento do caráter do indivíduo é de grande importância. Se os
jovens estão ativos no serviço ao Senhor, e têm crescido mais próximos no
relacionamento com Deus, tornam-se mais parecidos com Ele, descobrin-
do mais sobre quem eles são Nele e experimentando um desenvolvimen-
to pessoal balanceado. A quantidade de tempo e ênfase que damos para
o crescimento pessoal comparado ao desenvolvimento de habilidades ou
atividades de serviço cristão revela quais são nossas verdadeiras priorida-
des. À medida que damos qualidade e quantidade, além de esforços para o
discipulado do indivíduo, estamos de acordo com as prioridades de Deus.

PMCA 25
2.2 Motivação divina
II Co 5.15 / Mt 22.37-38 / Gl 5.16-17 / Jo 15.9-15 / II Pe 1.21
O nosso desejo é ver jovens com quem trabalhamos movidos em seus co-
rações pelo amor e preocupação para com Deus acima da preocupação
para com o homem. Isto é, primeiramente amor ao Senhor nosso Deus e
em segundo lugar nosso próximo como a nós mesmos. Crianças podem ser
facilmente manipuladas e subornadas para suprir a expectativas dos outros,
mas é importante que a motivação certa do coração esteja no lugar, o que
os ajudará a desenvolver seu pleno potencial. Uma forma de podermos aju-
dá-los é através de tempos frequentes de preparação do coração, especial-
mente antes de ministrações públicas.
Motivos errados e pressão para apresentação além do que está em seu cora-
ção (hipocrisia) podem rapidamente edificar ressentimento imunizando-os
contra as coisas de Deus, eles nunca devem ser pressionados além do que é
realmente verdade para eles.

2.3 Mentalidade, caráter e estilo de vida que agradam a Deus


I Tm 4.12 / Mq 6.8 / Cl 3.17 / Fp 4.8-9 / Rm 12.1-2 / I João 1.7
Além do curto tempo de treinamento e experiências de serviço cristão, é
nosso desejo ver cada indivíduo com quem trabalhamos, estabelecendo
um consistente padrão de pensamentos e hábitos que são agradáveis ao
Senhor. Queremos ver cada pessoa “andando na luz” em todos os aspec-
tos da vida diária. Programas de acompanhamento após a campanha e de
discipulado durante o ano são de extrema importância por facilitar isto. Ali-
mentar influência em casa e na Igreja local são estratégias nesse processo,
como também as influências de crescimento no lar e na igreja local. Tais
qualidades como transparência, cuidados pelos outros, prestação de contas
aos pais e líderes da Igreja e serviço devem ser objetivos prioritários.

Nosso desejo é ver as pessoas estabelecerem um consistente padrão


de pensamentos e hábitos que são agradáveis ao Senhor. Queremos
ver cada pessoa “andando na luz” em todos os aspectos da vida diária.

26 PMCA
2.4 Treinamento e multiplicação através de exemplos
e relacionamentos (acompanhamento)
Jo 1.38-39 / II Tm 2.2 / I Co 11.1
Relacionamento baseado em comunicação foi a estratégia de Jesus para o de-
senvolvimento de liderança. Seu exemplo é digno de ser seguido. A comunica-
ção dos valores da vida e habilidades é profundamente afetada pelo nível de
relacionamento existente entre os indivíduos. Nós encorajamos os líderes de
KKI a considerar um grupo pequeno de pessoas ou um indivíduo em quem eles
podem investir com qualidade. Só então a multiplicação efetiva de qualidade
pode tomar lugar. Este estilo de vida pode significar um impulso para que o
outro seja lançado além do que os próprios líderes tiveram experimentado.

2.5 Ser servo


Mt 20.26-28 / Jo 13.14-17 / Fp 2.3-8
Propomo-nos a liderar aqueles com quem trabalhamos a um entendimento
profundo de Jesus como servo e o real cumprimento do estilo de vida de ser-
viço. Uma ênfase no serviço pode se tornar uma parte integral de toda ativida-
de de treinamento e campanha. Isso pode ser Guiar jovens a um entendimen-
to completo da real satisfação do serviço é extremamente importante. Serviço
é a estratégia que faz parte de todo treinamento e atividades da campanha. E
deve ser fortemente e consistentemente modelada por nossos líderes.

2.6 Renúncia de direitos


Mt 16.24-26 / Mt 6.33 / Mt 26.39
A renúncia de direitos é a chave para a vitória contra a tentação, liberdade
para fazer a vontade de Deus, sensibilidade à verdadeira autoridade espiritual
de Deus apoiada na disposição para entregar ao Senhor tudo que Ele tem nos
dado. Aquele que tenta salvar a sua vida perdê-la-á. Esta verdade não pode
ser requisitada, mas sim aplicada ao grau de entendimento pessoal da digni-
dade do Senhor e a forma como isso vai refletir Jesus em nossas vidas.

2.7 O princípio do “leão e do urso”


I Sm 17.32-37 / Rm 5.3-5 / Tg 1.2-4 / Jo 16.33
Davi foi capaz de derrotar Golias porque iniciou sua preparação ainda jovem. Só
Deus conhece que gigantes os jovens e as crianças de hoje terão de enfrentar em
Sua vida. Por causa da época estratégica na história em que eles estão vivendo, é
essencial que andemos com eles através de experiências de treinamento em que
Deus fielmente os direcione no caminho. Estas dificuldades do leão e do urso são
atualmente oportunidades de aprender a suficiência e a grandeza de Deus. Se
nós superprotegermos nossas crianças dessas oportunidades eles poderão não
estar preparados para encarar os desafios que os esperam durante suas vidas.

2.8 Aprender fazendo


Tg 1.22/ Hb 11
Experiências práticas nos ajudam a concretizar conceitos abstratos e fazem
parte do aprendizado que traz resultados duradouros. Aprendizado no con-
texto de relacionamento sempre traz um resultado mais profundo e dura-
douro. É responsabilidade dos líderes de KKI compartilhar com os jovens,
crianças e famílias essas experiências e ajudá-los a reconhecer as verdades
bíblicas como aplicáveis. Explanação, frequentemente em modo de pergun-
ta e resposta, é um dos melhores caminhos para isto – ensinar como pensar
e não apenas o que pensar.

PMCA 27
2.9 O princípio de “inserir e retirar”
Mt 10.8 / Lc 6.38 / I Jo 3.17-18 / Tg 2.14-26 / At 20.35
Assim como há uma quantidade igual de sangue que flui tanto para fora do
coração quanto para dentro dele, o Reino de Deus inclui um ciclo de dar e
receber. Na vida de cada indivíduo, um cuidado especial dever ser tomado
para assegurar que eles são capazes de aplicar e distribuir até certo ponto o
que eles têm recebido. Em muitos ministérios cristãos, a ênfase maior tende
a substituir o que as crianças têm recebido pelo quanto elas distribuem. Isto
cria um doentio acúmulo de coisas, sem uma oportunidade de pô-las em
prática. Como resultado, condenação, senso de fracasso e também hipocri-
sia pode vir acompanhando. Este princípio é importante se vamos ajudar no
crescimento de crianças de forma normal e saudável.

2.10 Amando a disciplina consistente


Pv 22.6 / Hb 12.5-11 / Pv 3-4 / Pv 1.8-9 / I Tm 4.7-8
Jovens estimam limites e expectativas definidos claramente, com relação às
consequências. Estas orientações, que buscam aumentar os benefícios para
cada indivíduo, devem ocupar o lugar para promover o apoio necessário
para justiça, paz e alegria para todo o grupo. Estes padrões serão afetados
pela idade e níveis de maturidade. Orientações devem ser comunicadas e
cumpridas em um gracioso relacionamento orientado, e de forma coerente.
Incoerência e favoritismo destruirão a credibilidade. É importante que os
métodos e procedimentos do grupo sejam claramente definidos, entendi-
dos e engajados por parte dos obreiros, pais e jovens antes que as ativida-
des comecem. Falta de unidade entre os obreiros pode minar seriamente
este propósito. É especialmente crítico trabalhar com isto quando muitas
famílias com diferentes padrões estão participando do mesmo grupo.

2.11 Uma visão bíblica do mundo


At 17.22-31 / At 7
Somos comissionados a ajudar jovens a entender como Deus e Seu Reino
se relacionam com tudo da vida e empolgar a imaginação deles de como
podem participar na transformação de vários setores da sociedade trazen-
do-os mais perto e alinhando-os com a vontade de Deus na terra. A vida
onde o Senhorio de Jesus é verdadeiramente aplicado em toda a terra é
uma consideração cativante, especialmente quando a nossa parte nisto é
claramente entendida.

Experiências práticas nos ajudam a concretizar conceitos abstratos


e fazem parte do aprendizado que traz resultados duradouros.

28 PMCA
2.12 Ausência de distinção de sagrado e secular
Tg 1.17 / At 10.15 / I Tm 4.4
“Toda boa dádiva e todo dom perfeito... vem do Pai das Luzes”. “Não chame
de sujo o que Deus tem feito”. Cremos que toda a criação e toda a vida in-
cluindo toda vocação e todo dom existe para trazer glória a Deus. Precisa-
mos recuperar o que o inimigo tem assumido para ele e usar isto para glória
de Deus.

2.13 Ênfase nas crenças cristãs que temos em comum


I Co 3.4-9 / Is 54.13 / Pv 20.3 / Ef 4.11-16 / II Tm 2.22-23
O líder prudente aprende a focalizar na pessoa de Jesus, no caráter de Deus
e nos princípios do Reino de uma forma que expressa confiança e alimenta
o crescimento enquanto afasta assuntos controversos que podem dividir
e destruir.Crianças e jovens podem ser encorajados a honrar as convicções
de seus pais e lideres da Igreja enquanto buscam claridade em sua visão
pessoal, baseada na bíblia, suas próprias experiências e conselho Divino. As
convicções doutrinárias e pessoais dos líderes de KKI não devem ser dog-
maticamente impostas aos participantes. KKI é comprometido em servir o
corpo de Cristo em âmbito internacional e interdenominacional, portanto,
isso requer que todos os obreiros enfatizem os elementos que são reconhe-
cidos como parte das crenças cristãs comuns.

2.14 Desenvolvendo habilidades e ganhando


o entendimento do mundo e sua gente
Dn 1.17 / Ef 2.10
Pretendemos ajudar aqueles com quem trabalhamos a desenvolverem suas
habilidades pessoais e criatividade em meio ao crescimento espiritual. Um es-
tudo das nações e seu povo, cultura e língua, especialmente no contexto de
intercessão e nas campanhas, é vital no processo de crescimento equilibrado.
Expressões como esportes, serviços práticos, canto, dança, drama, testemu-
nho público etc. há anos todos têm potencial para desenvolver habilidades.
Gostaríamos de evitar pressão para os jovens melhorarem rapidamente suas
habilidades durante o curto tempo dos acampamentos e campanhas. Apren-
der pode ser divertido. Todo mundo deveria ter a oportunidade de melhorar
suas habilidades em tempo adequado e de forma confortável. Isto é impor-
tante para cooperar com os pais, professores e lideres de Igreja para servir os
jovens no aprendizado e experiência de crescimento mais efetivas.

2.15 Mordomia em todas as áreas da nossa vida,


incluindo o meio ambiente
Gn 1.28-31 / Gn 2.15 / Sl 8.3-8 / Rm 12.1
Reconhecemos que nosso meio ambiente é um presente de amor do nosso
Deus Criador. Além de apreciação por este presente e do amor d’Ele, dese-
jamos cuidar de nós mesmos e do meio ambiente. Uma balanceada e bem
estruturada aproximação de todos os aspectos do homem e seu meio am-
biente pode ser visto como um elemento importante no discipulado das na-
ções. Irresponsabilidade nesta área resulta em uma falta de representação
do caráter de Deus.

PMCA 29
3. O destino e a capacidade espiritual das
crianças, pré-adolescentes e adolescentes
Nós, como líderes do ministérios KKI, precisamos estar cientes da capacida-
de espiritual da criança e jovens em conhecer a Deus e transmitir Sua Pala-
vra. Quando lemos os evangelhos, nós vemos que frequentemente as crian-
ças eram aquelas que tiveram o discernimento espiritual para saber quem
Jesus realmente era. Como líderes, devemos seguir o exemplo de Jesus e
receber os jovens para ser parte das nossas vidas. Com uma compreensão
básica das idades e estágios de desenvolvimento físico e emocional de uma
criança, nós seremos capazes de atingir o nosso ensino para atender às suas
necessidades específicas.
É de vital importância que nós enxerguemos os adolescentes como adul-
tos em treinamento de liderança, e permitir-lhes tomar responsabilidade
em alguns dos aspectos da vida da equipe e tomada de decisão. Nós ainda
atraímos o apoio dos pré-adolescentes como aprendizes de liderança. Esta
é uma fase crítica para eles na formação de seus pontos de vista filosóficos
e identidade pessoal.

3.1 Capacidade espiritual das crianças, pré adolescentes e adolescentes


Sl 8.2 / Mt 19.13-14 / Mt 18.10 / Mt 18.5 / I Sm 17.33 / Jr 1.6 / I Tm 4.12 / Mt 21.15-
16 / I Jo 2.13 / Ec 12.1 / At 2.38-39 / I Sm 3.7-10 / Mt 11.25-27 / Lc 1.15 e 44
A visão de Deus sobre a habilidade da criança de conhecê-lo e servi-Lo é
muito diferente da visão dos homens. Ele repreendeu os discípulos por im-
pedir as crianças de virem até Ele. Nós precisamos ter certeza que a capa-
cidade delas é realmente baseada na Bíblia e que nós honramos e relacio-
namos isto ao jeito que nós as levamos para Jesus e as encorajamos para
alcançarem seu potencial espiritual por completo. A ausência dessa pers-
pectiva bíblica nas mentes e nos corações da Igreja, da comunidade de líde-
res, pais, professores, jovens e educadores é um dos maiores impedimentos
para que crianças e jovens dos dias de hoje firmem seu verdadeiro potencial
em Cristo. É nossa responsabilidade sermos modelo e ensinar este valor.

3.2 Estágios de desenvolvimento / Ensino focalizado


Lc 2.40
Deus nos fez de tal forma que nosso desenvolvimento toma vários estágios:
mental, emocional, espiritual e crescimento físico. Certas questões vêm para
salientar em cada um desses estágios e certas verdades podem ser enten-
didas e aplicadas mais rapidamente em momentos específicos. É nossa res
-ponsabilidade estudar estes fatores de tal forma que nosso ensinamento
e metodologia sejam adaptados aos estágios de desenvolvimento em que
cada pessoa se encontra.

3.3 A estratégia essencial para os pré-adolescentes


Lc 2.41-52
Reconhecemos que Deus nos tem criado com uma capacidade de estabele-
cer níveis elevados de responsabilidades particularmente quando nos tor-
namos adolescentes. A preparação para este importante período de transi-
ção é critica. Os moldes de pensamento dos adolescentes são estabelecidos
entre 10 e 12 anos. A falta de entendimento concernente a isso tem resul-
tado em adolescentes que se desviam de Deus e muitos deles nunca retor-
nam. É necessário o efetivo preparo do pré-adolescente, se nós esperamos
que os anos da adolescência sejam saudáveis e frutíferos. Este

30 PMCA
A visão de Deus sobre a habilidade da criança de conhecê-lo e servi-Lo
é muito diferente da visão dos homens. Ele repreendeu os discípulos
por impedir as crianças de virem até Ele.

tempo de preparação é mais bem usado pela combinação de pais e líderes


da igreja local e líderes comunitários, e no lugar onde KKI tem atuado. O re-
torno a uma perspectiva bíblica de treinamento deve ser uma questão de
alta prioridade.

3.4 A importância da valorização da juventude


Et 4.15-16 / I Sm 17:37 / I Tm 4.12 / Lc 1.38 / Dn 6.10
É essencial que o jovem não apenas obedeça nossa orientação, mas que suas
contribuições sejam bem vindas e as suas opiniões ouvidas. O envolvimento
deles em ouvir a voz de Deus e em decisões tomadas conosco, faz com que
nossa parceria se torne uma realidade. À medida que eles empenham sua res-
ponsabilidade fora da sua vontade própria, eles começam a sentir que este é
o ministério deles também. Esse tipo de envolvimento é mais importante que
fazê-los realizarem algo que foi nossa ideia. Eles precisam ser encorajados e
precisamos dar espaço pra que eles tentem, ainda que falhem não suprindo
as expectativas. Um coração participante é a chave para motivação e um ob-
jetivo digno de ser alcançado, ainda que leve muito tempo.

3.5 Adolescentes: “jovens-adultos” em treinamento para liderança


I Tm 1.18 / II Rs 5.2-4
É importante respeitar e confiar algo a adolescentes com apropriados níveis
de responsabilidade. Esses níveis variam de grau e categoria de acordo com
a personalidade, dons naturais, treinamento, chamado de Deus e maturi-
dade. Eles precisam entender que são o elo vital entre as gerações e que a
extensão do seu crescimento está diretamente influenciada pela sua boa
vontade em receber dos adultos e servir os outros incluindo crianças pe-
quenas. Humildade, serviço e coragem para ser radicalmente obedientes a
Deus e Seu trabalho são palavras-chave para o desenvolvimento deles. Aju-
dar aos parentes, comunidades, escolas e líderes da Igreja para receber os
adolescentes no “mundo adulto” é parte do nosso compromisso para vê-los
tomando posse do seu pleno potencial em Cristo.

PMCA 31
3.6 Conceito de “Geração Escolhida”
Hb 11.23 / Mt 2.13 / Mt 24.14 / At 2.17
Como líderes de KKI, temos observado tanto o sério ataque do inimigo à ge-
ração emergente quanto a constante ênfase do Corpo de Cristo em comple-
tar a Grande Comissão em nossos dias. As crianças nascidas desde o começo
dos anos 70 são parte desta geração que Deus está levantando pra ocupar
um papel muito importante no cumprimento da Grande Comissão de Jesus
Cristo. Este ataque vem para impedí-los de cumprir esse chamado, o qual é
“ir por todo o mundo e pregar o Evangelho para toda criatura e fazer discí-
pulos de todas as nações”. Para que eles se levantem por este desafio, eles
precisam ser preparados de maneira apropriada. O esforço do inimigo para
retardar esse processo deve ser encarado e superado.

4. A importância da família e a unidade das


gerações (seu papel chave)
O lar é visto como o centro de aprendizagem e serviço, e uma plataforma para
impactar a comunidade. Nós encorajamos famílias inteiras a se envolverem
nos práticos do KKI. Esses práticos proporcionam uma oportunidade para a
família estar junta envolvida no ministério. Através do servir e alcançar, eles
frequentemente estão sendo restaurados. No ambiente de um prático do KKI,
onde uma grande gama de faixas etárias é encorajada, nós encontramos uma
tremenda força e equilíbrio ao unir as gerações, e assim as diferentes faixas
etárias na família de Deus podem aprender e ensinar uns aos outros.

4.1 Restaurando a família


Ef 6.1-4 / Ml 4.6 / Sl 68.5,6 / Ef 5.21-33 / Ml 2.14,15 / At 11.14
A família está debaixo de um grande ataque. King’s Kids, em parceria com
outros ministérios, reconhece que, a não ser que nossos casamentos este-
jam fortificados e nossas famílias tragam novos níveis de unidade e pleni-
tude, não há como as desconexas gerações seguintes crescerem de uma
maneira saudável. Além disso, estamos comprometidos a proteger, de vio-
lências e abusos, bebês indefesos e crianças. A família cristã restaurada é por
si mesma uma poderosa testemunha de Deus e de Seu Reino e é um bloco
de edificação para a Igreja e toda a sociedade. Somos bem vindos e comis-
sionados a servir famílias de pais solteiros e encorajar o conceito de “família
ampliada” em que nenhum adulto solteiro é considerado um estranho.

4.2 A família em ministério


Gn18.17-19 / Gn 1.28 / Gn 7.1 / Mt 13.55,56
Esta é nossa convicção: as famílias cristãs têm um papel central na extensão
e estabelecimento do Reino de Deus. Cada membro da família, se bem pre-
parado, pode funcionar como um comprometido, e totalmente participante
do grupo de sua família. Famílias podem providenciar suporte valioso para
as equipes das campanhas de King’s Kids e de seu ministério. Encorajamos
os modelos de famílias saudáveis através do nosso ministério.

32 PMCA
4.3 O lar: um centro para aprender, dar e servir a comunidade
Dt 6.4-9 / Dt 4.9,10 / Sl 68.6
Ao invés do lar servir como um fim em si mesmo, existindo simplesmente
para encontro das necessidades da família local, é nosso desejo encorajar
famílias a utilizar seus lares para servir às necessidades de outros. Isto pode
incluir fornecer cuidado, adoção protegendo os recém-nascidos e crianças
pequenas de sofrerem dano, e muitas outras formas de cuidado daqueles
em necessidade. Além disso, a apresentação de clubes para crianças, gru-
pos caseiros e outros ministérios comunitários são encorajados. Quando as
famílias compartilham, a vida de todos os membros é enriquecida. O lar em
parceria com a Igreja e a comunidade, é visto como um centro estratégico
para atividades de discipulado ao longo do ano.

4.4 Unindo gerações


At 2.17 / Sl 78.2-8 / Êx 3.15 / Ml 4.6
Deus tem designado a raça humana de tal forma que os adultos contribuam
para os adolescentes e os adolescentes para as crianças e vice-versa. A fa-
mília ocupa um papel chave no ensino e facilitação desse processo. Requer
humildade de ambos os grupos etários e estratégias que os apoiem no re-
lacionar-se. Tal processo, em muitos casos, não é suportado pelos sistemas
eclesiástico e escolar, cada um tende a se especializar em grupos a ponto de
separá-los também por razões acadêmicas. King’s Kids promove a aproxima-
ção das gerações em aprendizado e ministério. Enquanto se é sensível às ne-
cessidades dos pequenos grupos e atividades de grupos etários, podemos
vê-las como uma preparação para tempos combinados de louvor, oração e
atividades de vida cristã.

A família está debaixo de um grande ataque. King’s Kids, em parceria


com outros ministérios, reconhece que, a não ser que nossos
casamentos estejam fortificados e nossas famílias tragam novos
níveis de unidade e plenitude, não há como as desconexas gerações
seguintes crescerem de uma maneira saudável.

PMCA 33
5. Liderança em equipe e
parecerias comissionadas
A chave para a liderança de equipes eficazes são os relacionamentos po-
sitivos e amorosos que promovam um coração para servir uns aos outros.
Trabalhando em pluralidade de liderança proporciona um equilíbrio na to-
mada de decisões. Nenhuma decisão deve ser concluída sem buscar a dire-
ção específica do Senhor e garantindo que há completo acordo por todas as
partes da equipe de liderança. Embora o líder do prático carrega a respon-
sabilidade na tomada de decisão, a liderança diária da equipe deve ser par-
tilhada por aqueles responsáveis por diferentes áreas. Isso permite que os
jovens recebam instruções através de uma variedade de estilos de liderança.
As estruturas e as responsabilidades da liderança, no entanto, devem estar
claras para a equipe e participantes para evitar qualquer confusão. Como o
cuidado com os jovens é de grande importância, é importante que aqueles
na liderança tenham uma formação adequada para a sua área de respon-
sabilidade. Eles devem estar plenamente conscientes de todas as medidas
de segurança e de responsabilidade e assumir plena responsabilidade, en-
quanto eles estão na supervisão da equipe.

5.1 Pluralidade e unidade - A equipe de liderança


Ef 4.16 / I Co 12.25 / Sl 133 / At 18.26,27
King’s Kids é chamado para trabalhar em equipe. Nós acreditamos que os
planejamentos e decisões tomadas não são exercidos exclusivamente por
um líder primário e isolado, mas pode envolver muitos participantes traba-
lhando juntos e, quando apropriado, pode até envolver toda a equipe ou
família, inclusive as crianças. A sabedoria coletiva de uma equipe de lide-
rança é necessária. Nós buscamos, sempre que possível, que haja consenso
entre a equipe de liderança, buscando unidade em nosso entendimento da
vontade de Deus.

5.2 Ênfase na liderança que serve


Mt 20.26-28 / Jo 13.14-17 / Mc 10.45 / Fl 2.3-8
A grandeza do líder é medida por quão extenso e humilde é seu serviço às
crianças, jovens e adultos por quem ele é responsável. A liderança que serve,
objetiva que outros sejam bem sucedidos, e também promove e leva outros
ao seu pleno potencial. Nós precisamos modelar estes valores como uma
forma de vida diante dos olhos de nossos jovens e dar espaço para a lide-
rança deles sempre que possível. Esperamos que eles escolham ser servos
como Cristo em seus estilos de liderança.

5.3 Buscar a Deus para tomar decisões


Mt 4.4 / Jo 10.10 / Is 55.6 / Pv 3.5,6 / Jo 5.19,20
Somos comissionados à busca e dependência do conselho do Senhor. Ra-
zões humanas não podem tomar o lugar da revelação divina. Sempre que
possível nos deleitamos em perguntar para Deus o que Ele quer que nós
façamos, junto com as crianças e jovens e todos aqueles associados a nós.
Não existe apenas sabedoria e bons resultados neste método, mas nós tam-
bém somos capazes de nos mover em fé sabendo qual ideia é de Deus e
não apenas a nossa própria. Esta ênfase é a chave para seguir a orientação
de Deus em nossas vidas nos tempos de potencial exigência encontrados
adiante.

34 PMCA
King’s Kids é chamado para trabalhar em equipe. Acreditamos que os
planejamentos e decisões tomadas não são exercidos exclusivamente
por um líder primário e isolado.

5.4 Estruturas baseadas em relacionamento


Fl 1.3-8
Somos orientados por relacionamentos. Nós enfatizamos abertura, humil-
dade e comunicação a ponto de estruturas e regras dependerem desse re-
lacionamento. Isso é parte da razão pela qual nossas lideranças acolhedoras
serem tão importantes. Estes são tempos chave para associar e aprofundar
nosso entendimento, amor e compromisso pessoal. Nós somos tão fortes
quanto nossos relacionamentos com Deus e com nosso próximo.

5.5 Prestação de contas, segurança e responsabilidade


I Jo 1.7 / Lc16.2 / Sl 34.7
Relacionamentos verdadeiros envolvem prestação de contas. Cada pessoa
em King’s Kids deve entender claramente: a quem responde? Por que? Qual
é minha responsabilidade? Isto traz proteção contra o erro e liberdade para
saber que suas atitudes são entendidas e apoiadas. Por causa da confiança
dispensada a nós pelos líderes da igreja, líderes da comunidade e pais que
investem em seus filhos, somos comissionados para o mais alto padrão de
segurança. Quando, no temor do Senhor e em honra aos outros, fazemos o
possível e confiamos em Deus para nos proteger, acreditamos que Ele fará.
Seguro médico e outras medidas de prevenção, quando disponíveis, são
parte das possibilidades.

5.6 Protegendo as crianças e evitando a aparência do mal


Ef 5.3-4 / Mt 18.6 / I Jo 2.10 / I Pe 5.8
Todos os líderes de KKI devem ser sábios e cuidadosos, independente de sua
idade e sexo, para evitar relacionamento pessoal com o jovem ou criança de
forma perigosa ou que possa ser interpretada por outros como questioná-
vel. É muito melhor ser “extra cuidadoso” do que ser muito displicente. (Por
favor, preste atenção especial na instrução desta área no treinamento de KKI).

5.7 Estilo de liderança equilibrado


Sl 16.11 / Rm 2.4 / Sl 37.4 / Sl 34.8 / Ec 3.1-8 / Sl 23.6
Nossos líderes são comissionados a desenvolverem um equilíbrio entre o
trabalho pesado e a diversão. Amizade e aproximação podem ser equilibra-

PMCA 35
das com dignidade que garante respeito entre as respectivas gerações. Uma
chave para manter o equilíbrio é pluralidade e diversidade da liderança, que
envolve várias personalidades e uma abertura para receber observações e
retorno de outros, inclusive dos jovens.

5.8 Preparação efetiva para liderança, liberar e reconhecer


1 Tm 4.15-16 / At 13.2-3 / I Tm 3.1-13
Para cada nível de responsabilidade em King’s Kids há um processo apro-
priado de treinamento. Somos chamados a fazer a nossa parte, assegurando
a cada líder o treinamento adequado. Queremos estar alertas a dar a cada
líder oportunidade para progredir em sua visão. Damos particular atenção
para o desenvolvimento do seu caráter, acima dos dons, habilidades e pe-
rícia. KKI reconhece mais do que nomeia liderança. Desejamos a liberação
gradual em lugar da liberação precipitada. Este processo deve ser cuida-
dosamente trabalhado em parceria com a liderança responsável por KKI e
JOCUM.

5.9 Promovendo visão nova e criatividade


Is 42.8-9 / Pv 29.18
Cada indivíduo é único e precisa ser alcançado e acompanhado de um jeito
criativo. Novas estratégias serão sempre necessárias. Encorajamos inovação
e criatividade, enquanto enfatizamos sensibilidade para os programas exis-
tentes. Novas iniciativas ou modificações dos esforços existentes são conse-
guidos com a cooperação de todas as esferas apropriadas de relacionamento.

5.10 Conselho Divino


Jo 14.16-17 / Pv 15.22 / Pv 16.1 / Pv 13.20
Reconhecemos que todos os envolvidos com King’s Kids são responsáveis dian-
te de Deus. Por esta razão encorajamos para que eles busquem a liderança di-
retamente de Deus. Especialmente para suas questões particulares. Nosso papel
como líderes é aconselhá-los usando princípios bíblicos e compartilhar nossas
opiniões provindas da oração. Devemos tomar muito cuidado para não controlar
ou manipular aqueles que estamos liderando. Nosso papel é servir seu desenvol-
vimento. O desenvolvimento deles deve ser mais importante do que usá-los para
cumprir os nossos planos. Crianças e jovens, que são encorajados desta forma,
estão mais aptos para continuar na busca da vontade de Deus para a vida deles.
Respeito para com o Senhor e humildade de coração os deixa protegidos contra
ambição pessoal e exploração daqueles que estão sob nosso cuidado.

5.11 Estrutura organizada para operação descentralizada


At 6.1-4 / I Co 3.4-9
KKI está unido em um propósito comum, princípios e valores bíblicos, e rede de
relacionamento que envolve JOCUM, Igreja local, famílias, comunidades, escolas,
e outras organizações. Isso nos libera para confiar e cooperar com cada um. Deci-
sões são melhores realizadas por aqueles mais próximos da situação em questão.
Trabalhamos para evitar funções burocráticas impessoais. Somado aos serviços
de coordenação de campo e internacional, KKI tem trabalhado para desenvolver
centros de coordenação regional, nacional e local, cada um destes com seus pró-
prios diretores e concílio. A Prestação de contas pessoal deve ser ligada, tão próxi-
ma quanto possível, aos lideres e associados nas áreas em que vivemos.

36 PMCA
5.12 A importância do ministério em rede – Interdependência
Jo 17.20-23
Entendemos que, como KKI, não podemos suprir sozinhos, as necessidades
das crianças, jovens e famílias do mundo. Somos apenas uma pequena par-
te do que Deus está fazendo através de muitos ministérios comprometidos
a servir as crianças e jovens. Precisamos desesperadamente desses outros
ministérios e pessoas, e esperamos que possamos contribuir com algo que
possa fortalecê-los. Apenas quando trabalhamos em rede, em unidade e
humildade, por causa de Jesus, Seu propósito para a geração emergente
será cumprido. Somos comprometidos, na liderança do Senhor, a buscar re-
lacionamento e cooperação com pessoas, organizações, programas e estra-
tégias que sirvam a este chamado.

5.13 Parceria entre família, Igreja local, KKI/JOCUM, ministérios


associados e serviços comunitários
Ef 4.3-6 / Ef 5.21
Uma forte ênfase na ligação entre os itens relacionados acima tem sido um
valor fundamental e estratégico para KKI. A parceria com o aspecto fixo da
Igreja com ênfase no crescimento do cristão e o aspecto móvel da Igreja en-
fatizando evangelismo e missões mundiais, traz crescimento equilibrado e
frutos. Quando ambos, a capacidade interna de treinamento da família e o
suporte da infra-estrutura das associações de negócios são adicionadas, esta
combinação torna-se uma parceria dinâmica. Um aspecto não é mais impor-
tante que o outro. Todos eles são aspectos vitais da provisão de Deus para
glorificação do Seu nome e o estabelecimento do Seu Reino na terra. Isso é
importante para investir em relacionamentos envolvendo as várias represen-
tatividades e para definir e honrar a responsabilidade de cada parceiro envol-
vido. Isto é um processo em andamento que requer amor mútuo, humildade,
graça em movimento e comunicação constante, cujo esforço vale a pena.

Quando trabalhamos em rede, em unidade e humildade, por causa de


Jesus, Seu propósito para a geração emergente será cumprido.

PMCA 37
5.14 Cooperação interdenominacional
I Jo 3.23, 24
O principal propósito de KKI é servir para o desenvolvimento das crianças, jo-
vens e famílias de hoje em seu relacionamento com Deus e melhorar sua ca-
pacidade de completar a Grande Comissão. Nós apreciamos a oportunidade
de trabalhar junto a qualquer Igreja ou organização que reconheça Jesus Cris-
to como Seu Senhor e tenha o desejo de faze-lo conhecido a todas as pessoas.

5.15 Alcance internacional


Ap 5.9 / Gl 3.28
Existimos para servir o propósito de Deus para as pessoas de todas as na-
ções. Nós não podemos elevar o interesse de qualquer grupo de linguagem,
cultura ou nacionalidade acima de outro. Unidade e cooperação entre todas
as partes da rede de King’s Kids nos faz verdadeiramente um ministério in-
ternacional de família. Muito esforço é feito para fortalecer e manter esta
ênfase. A liderança de KKI é formada por indivíduos de várias regiões do
mundo. Queremos reconhecer e promover mais lideranças de nações em
desenvolvimento. Somos realmente internacionais em propósitos e iden-
tidade.

6. Alcançar
6-F
 azer Jesus conhecido a todas as pessoas - e juntos estender seu
Reino em todas as esferas da sociedade
A adoração deve ser uma parte integrante de cada dia - adoração que não
é auto-centrado, mas compartilha do coração de Deus. À medida que os
jovens começam a sentir o coração de Deus e ver o que Ele está triste por
causa de um mundo ferido, eles serão levados a interceder e ser envolvido
na batalha espiritual em favor daqueles a quem eles vão ministrar. O trans-
bordamento natural deste amor à Deus vai se apresentar no desejo de che-
gar à outras pessoas e compartilhar do amor de Deus com eles. Os jovens
do século 21 têm um papel específico a desempenhar no cumprimento da
Grande Comissão e influenciar todas as esferas da sociedade com os valores
do Reino de Deus. Nós, como líderes devemos reconhecer que é desejo de
Deus de usar a fé como de uma criança e a simplicidade de jovens para rom-
per algumas das barreiras espirituais mais difíceis (Salmo 8:2). Devemos ter
cuidado para não “proteger” as crianças de experiências onde eles verão o
poder miraculoso de Deus em ação. Muitas vezes, é no meio dos ambientes
mais escuros que a glória de Deus vai brilhar mais, quando as crianças e
jovens declaram quem Deus é para eles. Cremos que Deus tem um destino
e um chamado para os jovens desta geração. Os jovens devem ser enco-
rajados a não se contentar com o segundo melhor, mas ser radical no seu
compromisso de obedecer ao Senhor.

6.1 Compartilhando o coração de Deus


Jo 15.15 / II Cr 16.9 / Jo 5.17, 19-20 / Mt 18.14
Somos chamados a convidar crianças e jovens a se aproximar do Senhor
para compartilhar Seu coração. Isto envolve ouvir Sua voz, orar Suas orações
e sentir a dor do Seu coração por pessoas e situações em particular. Fora
isso, vem nossa motivação e direção, assim como crescimento da intimida-

38 PMCA
de com Ele que afeta todas as coisas, além da transformação da nossa visão
de quem Ele é, de quem somos, nosso caráter e como vivemos. Deus reser-
va o privilégio de compartilhar Seus pensamentos e sentimentos para Seus
amigos mais próximos.

6.2 Declarando a glória de Deus / testemunho profético


Is 12.4-5 / At 2.17/ Hb 2.14 / Is 43.9-13
No início de KKI, a declaração do que entendemos do caráter de Deus e a
evidência de quem Ele é, vista através de Sua maravilhosa Palavra, foi uma
ênfase em nosso ministério público. Esta declaração é frequentemente
acompanhada por músicas, testemunho público, oração, dança, drama,
cartazes e etc. Isso difere da apresentação do evangelho, que também está
incluso em nosso ministério público. Deus também se deleita em usar-nos
declarando profeticamente o que Ele já propôs fazer. Tempos de preparação
do coração e espera em Deus, antes do tempo de ministração, são essenciais
para a liberação do mover de Deus.

6.3 Sinais e maravilhas


I Co 2.4 / At 1.8 / Mc 16.17-18 e 20
O Reino de Deus não é apenas de palavras, mas de poder. Ele deseja confir-
mar Sua Palavra com sinais. Nosso desejo é, encorajar jovens a esperar e crer
no trabalho sobrenatural de Deus na vida das pessoas. Um relacionamento
íntimo com Deus, conhecimento do caráter de Deus, conhecimento da Sua
palavra e obediência radical à Sua liderança pessoal são elementos vitais
para nos tornar ramos que suportem os frutos sobrenaturais que perma-
neçam. Esta geração tem um interesse fora do comum em coisas sobrena-
turais, como temos visto no conteúdo de filmes, desenhos, video games e
brinquedos. É nosso desejo providenciar oportunidades baseadas na bíblia
para que jovens participem da realidade, ao invés de vê-los se aproximar da
decepção de atividades ocultas em busca do sobrenatural. Cremos que é
parte do patrimônio que Deus quer deixar para esta geração aprender a ser
sobrenaturalmente natural em Jesus Cristo.

6.4 Evangelismo
Mc 16.15 / Rm 10.14-15
É um privilégio e uma alegria compartilhar sobre Jesus: o que Ele tem feito
por nós, como tem promovido um caminho de salvação para nós por fé,
através do Seu sangue, Seu amor por nós e nosso amor por Ele. Desejamos
ver todos com quem nos relacionamos, crescerem em seus anseios e habi-
lidades para efetivamente compartilharem as boas novas sem pressão. Ver
crianças propagando fórmulas evangélicas além do desejo de seu coração
e entendimento pessoal, realmente não é nosso objetivo. De fato, coerção
é uma atividade que se enquadra na categoria de exploração infantil. Isto é
frequentemente ofensivo para os outros e danoso para as próprias crianças.
Conforme seu relacionamento com Jesus se aprofunda, o Espírito Santo os
prepara para falar a outros sobre Ele, esperando que muitos possam ser in-
seridos no Reino de Deus. Suas experiências em compartilhar com outros a
respeito de Jesus deve ser tão positivo, que passe a fazer parte de suas vi-
das. É nosso privilégio levar o evangelho àqueles que nunca ouviram sobre
Jesus, e participar do Seu corpo desenvolvendo programas que incluam a
implantação de novas Igrejas. Estamos convictos de que Deus deseja alcan-
çar cada pessoa do mundo com o evangelho.

PMCA 39
6.5 Participação no cumprimento da Grande Comissão
Mt 28.18-20 / Hc 2.14 / Mt 24.14
No coração de KKI está o compromisso de obedecer ao último mandamento
de Jesus Cristo que é ir e pregar o Evangelho para toda criatura e discipular
todas as nações. Cada atividade associada com KKI deve incluir este pro-
pósito de forma direta ou indireta. Isto inclui ver o reino de Deus vindo em
todas as esferas da vida, assim na terra como no céu. Somos desafiados pelo
Espírito Santo a alcançar cada grupo de pessoas e indivíduos na terra com
o evangelho.

6.6 Ministério de Misericórdia


Is 58.6-7 / Tg 1.27 / Is 61.1-4 / Pv 21.13 / Is 42.6-7 / Pv19.17
Jesus tem nos pedido para investir tempo, esforços, recursos e genuína
compaixão pelas vidas dos abandonados, doentes, aprisionados, pobres,
necessitados, abusados e pessoas esquecidas do nosso mundo, e fazer isto
por Ele. Esta preocupação deveria ser evidente durante todos os nossos pro-
gramas, e uma alta prioridade deve ser dada a esse aspecto do ministério.

É nosso privilégio levar o evangelho àqueles que nunca ouviram sobre


Jesus, e participar do Seu corpo desenvolvendo programas que
incluam a implantação de novas Igrejas.

6.7 Integrando os pontos altos da campanha na vida diária


Is 40.31
As emocionantes e sensacionais experiências de uma campanha dificultam
o ajuste do adolescente à realidade do seu dia a dia. O entendimento de
que sucesso é obediência a Deus, por mais entediantes que as atividades
corriqueiras possam parecer, precisa ser nutrido. Uma integração genuína
entre os pontos altos da campanha e a realidade da vida diária pode ser uma
preocupação contínua durante a campanha. O sucesso de uma campanha
é medido por como o participante aplica as verdades aprendidas na cam-
panha em sua vida diária meses após a campanha. Campanhas não são um
fim em si mesmo, mas um estímulo a um estilo de vida que agrada a Deus.
Temos que ser muito cuidadosos, para não encorajar lealdade imprópria e
dependência de KKI, minando a capacidade do jovem de relacionar-se em
fidelidade e de todo coração com sua família, comunidade, Igreja, escola e
outros elementos relacionados ao cotidiano. É importante achar um equi-
líbrio entre o encorajamento contínuo enquanto promovemos verdadeira
lealdade de coração para com os outros.

40 PMCA
6.8 Potencial para missões a longo prazo
I Sm 1.27-28 / Pv 22.6
Esperamos que tantos os pais quanto os filhos tenham oportunidades de
compartilhar o coração de Deus pelos perdidos, e reconheçam a alegria do
Senhor pela obediência deles em alcançar os perdidos, isso resultará num
estilo de vida de doação e disponibilidade. Assim que estes jovens ficarem
mais velhos esperamos que muitos deles se envolvam em missões a longo
prazo, com o encorajamento e apoio de seus pais e igreja local. Qualquer
que seja sua vocação, o estender do Reino de Deus pode ser um excitan-
te e pleno estilo de vida para toda uma nova onda de transformadores do
mundo.

PMCA 41
Faces de KING’S KIDS
Programa de Desenvolvimento
O programa de KKI é desenvolvido baseado em quatro faces. Este processo
começa com o discipulado de crianças cristãs, jovens e famílias, mobilizan-
do-os a alcançar e cuidar daqueles que não conhecem a Jesus.
O resultado tem sido uma variedade de expressões do mesmo ministério.
Cada programa opera de uma forma, que é baseada nos princípios e valores,
variando a forma de acordo com a situação.
Estes programas visam dar ao jovem a oportunidade de progresso em seu
desenvolvimento pessoal. Dessa forma, são desafiados a superarem suas fa-
lhas; aprofundam o relacionamento pessoal com Jesus; são discipulados em
plenitude e, então, são mobilizados em seu potencial dado por Deus.
Compartilhar os recursos e serviços com outros, de uma forma que exalta
Jesus, é uma importante parte da filosofia do programa de KKI.

As Quatro Faces de King’s Kids


MOBILIZAR EQUIPAR
Acampamentos e Gerar oportunidades de treina-
campanhas de curto prazo mento e discipulado durante o
ano, bem como atividades orien-
tadas para cada faixa etária.

ALCANÇAR CUIDAR
Amizade e evangelismo entre Cuidar demonstrando o amor e
crianças, jovens e famílias não carinho do Pai para crianças, jo-
alcançados. vens e famílias feridas, ajudando
-os a resgatar sua dignidade.

42 PMCA
1. MOBILIZAR
Acampamentos e campanhas de curto prazo

l Níveis de envolvimento de campanhas e acampamentos:


Local: também facilitado por Igrejas locais.
Nacional: focaliza eventos nacionais e oportunidades.
Internacional: Ministra de forma transcultural. Geralmente, são equipes
compostas por pessoas de várias nacionalidades.
Especializados: Foco em povos não alcançados. Culturalmente sensí-
veis a se envolver com projetos de serviço comunitário e implantação
de Igrejas.

As experiências nas campanhas acima promovem níveis sequenciais de


oportunidades para desenvolvimento da fé, caráter e potencial pessoal, no
contexto dos relacionamentos e serviços cristãos.

l Componentes das campanhas


Cada campanha inclui os seguintes componentes:
Preparação preliminar (que deve ser feita individualmente ou em grupo
em casa)
Acampamento (de 3 a 10 dias)
Experiências práticas (no campo - de 1 a 6 semanas)
Retrospectiva (de 1 a 3 dias)
Carta com reportagem (enviada para casa de cada participante)

l Acampamentos especializados para treinamento de campanha


Acampamentos IDE: Poucos dias de treinamento e um curto tempo
prático como uma introdução para futuros acampamentos de King’s
Kids e campanhas.
NIKO: Um programa de treinamento de liderança para adolescentes,
designado a levá-los a um entendimento maior sobre humildade, servi-
ço, trabalho em equipe e tomada de decisões. Focalizamos na graça de
Deus que nos capacita a superar cada desafio.
Famílias em ministério: A estratégia que é designada para mobilizar
e equipar famílias cristãs no aprendizado de como amar e servir a Deus
melhor juntos; em casa, em suas Igrejas, na comunidade e além. Isto nor-
malmente envolve sequência através de oportunidades nas devocionais
diárias da família e serviço familiar e outras atividades.

Estratégias / Tipos de expressões


de Campanha
As Campanhas de KK propõem em todos os níveis conhecer a Deus intima-
mente, trazer alegria ao Seu coração e juntos fazê-Lo conhecido para todas
as pessoas, estendendo o Reino de Deus. Isto é feito usando uma variedade
de expressões, originadas ao perguntar a Deus sobre como agradá-lo. Inclui,
também, considerar dons e habilidades da equipe e a necessidade das pes-
soas serem servidas. Cada equipe pode se dedicar a uma forma de comuni-
cação e serviço, usando qualquer uma das oito estratégias de campanha, ou
mais de uma. Abaixo descrevermos quais são elas.

PMCA 43
: : ESPORTES
O chute inicial de King’s Kids esportes no Brasil começou em 1994 e até ago-
ra tem sido uma ferramenta importante para o ministério.
O propósito é treinar a nova geração a ir aos não-alcançados e tornar Jesus
conhecido através do Esporte.
Jogos de Futebol, vôlei e outras modalidades esportivas fazem parte das
atividades realizadas dentro de um projeto de Esporte.
Princípios de trabalho em equipe, companheirismo, unidade e amor são en-
fatizados neste tipo de campanha.

: : MAOS / Mostrando Amor e Obras Servindo


Equipes de ajuda comunitária, colaborando com construções, pinturas, as-
sistência médica e toda forma de habilidade vocacional, incluindo coisas
como agricultura.
Expressões de serviço, assim como o ministério de misericórdia (como pro-
videnciar alimentos e roupas) são marcas fortes neste tipo de campanha.
Dentro de MAOS, além da equipe ter oportunidade de expressar o amor do
Senhor aos outros através do servir, ela é estimulada a crescer em unidade,
companheirismo e serviço às pessoas.

: : ACAMPALAVRA - Crescendo em amor pela Bíblia


No meio de um mundo onde tantas coisas relativas são colocadas como
importantes, dar atenção à Palavra de Deus parece antiquado.
O Acampalavra é a estratégia de King’s Kids que busca colocar a Palavra de
Deus em evidência no coração dos participantes, desenvolvendo amor pela
Bíblia e dando a ela o devido valor.
Dinâmicas, palestras, estudos, brincadeiras e eventos de leitura da Bíblia em
praças e locais públicos são atividades desenvolvidas neste tipo de projeto.

: : CELEBRAÇÃO - T razendo alegria ao coração de Deus


Uma das características mais fortes do trabalho de King’s Kids é o ministério
com artes. Através de dança, teatro, música e outras expressões artísticas
esta estratégia tem o alvo de louvar e celebrar quem Deus é, o que Ele tem
feito e o que Ele fará.
As equipes de celebração têm sido uma excelente porta para o evangelismo
em massa, além de proporcionar aos participantes a chance de usar seus
talentos para o Senhor.
Humildade, aceitação, valor pessoal, pureza de coração, santidade, entre ou-
tros, são princípios enfatizados neste tipo de atividade.

: : EQUIPE NOTURNA
“Se abrires a tua alma ao faminto, e fartardes a alma aflita; então a tua luz
nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o meio dia.” Is 58.10
A equipe reúne algumas das estratégias como celebração, intercessão e es-
portes radicais. O evangelismo é focalizado em tribos urbanas. Em geral, a

44 PMCA
equipe se reúne em locais onde as “tribos” passam a grande parte da noite.
Essa estratégia, também tem o objetivo de adorar a Deus em lugares onde
Ele nunca antes foi exaltado.

: : NIKO - Obtendo vitória


A palavra NIKO vem do radical grego NIKE (deusa da vitória) e significa “Ob-
tendo Vitória”.
NIKO não é uma “viagem de camping”, nem é um “acampamento de sobre-
vivência”. Há elementos de ambos nele, mas seu propósito não é promover
divertimento ou ensinar táticas de sobrevivência. Desafiando física, emo-
cional, mental e espiritualmente, queremos encorajar os participantes a
irem além de seus limites pessoais auto-impostos, mas não com o objetivo
de sobrevivência ou orgulho. Nosso objetivo é vê-los descobrirem Deus de
novas maneiras através de suas experiências. Os participantes precisam de-
senvolver estratégias de tomada de decisão, perceber o poder do trabalho
em equipe, a alegria em servir um ao outro e a responsabilidade pessoal.
O NIKO não tem um fim em si mesmo. Esperamos que ele se torne um im-
portante passo rumo ao crescimento e desenvolvimento do relacionamen-
to com Deus. Este treinamento também é importante para jovens que são
discipulados em campanhas nacionais e internacionais de grupos rede de
King’s Kids. Acreditamos que este treinamento pode ser muito prático rumo
a um estilo de vida de discipulado.
Em um NIKO existem 3 componentes principais desenvolvidos como resul-
tado do esforço físico, emocional, mental e espiritual:
• Serviço,
• Trabalho em equipe,
• Desenvolvimento de liderança
SERVIÇO: se usássemos a analogia de uma árvore para ilustrar como ve-
mos estes componentes trabalhando juntos, poderíamos entender melhor
como estes aspectos estão interligados. Serviço é a raiz que determina a
grandeza da árvore. É o fundamento para nossas vidas. Esperamos que os
participantes experimentem a alegria e plenitude de servir a outros. Dese-
jamos também que eles descubram novas coisas a respeito de si mesmos.
À medida que os colocamos diante destes desafios, esperamos uma atitude
de servos – como fundamento para suas vidas – para protegê-los de rancor,
falta de perdão e a frustração da injustiça.
TRABALHO EM EQUIPE: à medida que descobrem o valor de dar e com-
partilhar, há uma inclinação natural para o trabalho em equipe. No contexto
de dar e efetuar, a equipe de trabalho se torna uma experiência real, tangível
e válida. Eles começam a reconhecer suas fortalezas e as fortalezas de outros
ao completar a tarefa. Eles também poderão experimentar unidade de uma
forma concreta e empolgante assim como alegria e a plenitude da unidade
com os outros. Vemos os valores do aprendizado para serem “um time de
jogadores” como um grande componente para os jovens quando eles segui-
rem carreira no mercado de trabalho.
DESENVOLVIMENTO DE LIDERANÇA: o desejo final esperado é que os
participantes adquiram um crescimento em desenvolvimento de liderança.
Na segurança de uma equipe, a idéia de correr riscos se torna muito mais
concretizável para o jovem aprender como tomar decisões. Cada jovem terá
de assumir alguma forma de liderança em suas vidas. Muitos serão líderes
familiares e muitos alcançarão vários degraus de liderança na igreja, minis-
tério e carreira. Agora é tempo de prepará-los para os desafios de liderança
em qualquer grau que possa vir eventualmente.

PMCA 45
Reconhecemos que isto é muito para se concretizar em um curto período
de tempo. Também reconhecemos que muitos dos jovens podem receber
crescimento em apenas uma das áreas que temos falado. Além disso, pode
acontecer que muitos mudem em áreas que nós não esperávamos ou lista-
mos aqui. O NIKO desde o seu início em 1985, tem sido impactante nas vidas
dos participantes. Oramos para que cada participante experimente este im-
pacto em sua vida através do NIKO.

: : INTERCESSÃO / Buscando o coração de Deus


Intercessão faz parte do nosso chamado como ministério. Um projeto de
intercessão tem como objetivo ouvir a voz de Deus e treinar novos líderes
intercessores.
Louvor, intercessão e batalha espiritual são elos que não se separam e ativi-
dades deste tipo são constantes dentro da campanha.
Estamos vivendo dias cada vez mais próximos do cumprimento da palavra
em Joel 2.28. Cremos que através desse derramar haverá um grande desper-
tamento para a intercessão.
Envolver-se com intercessão enfatiza relacionamento com Deus, consagra-
ção, santidade e obediência.

: : MUSICAMP
Uma equipe de músicos com o objetivo de estabelecer, de uma forma clara,
o Reino de Deus e seu caráter para todos através da música.

: : GATEWAY
O alicerce do Gateway são os valores e princípios que temos em KKI, entre
eles servir e abençoar as nações.
No sentido original da palavra, Gateway significa “portão de entrada”. Pro-
porciona uma plataforma para linkar iniciativas e projetos locais a organi-
zações e equipes internacionais. Quando esse link é estabelecido, é gerado
um aprendizado para viver e aprender, resultando em um desenvolvimento
de valores e princípios em um contexto transcultural e que une as gerações.
A visão teve início em Hong Kong, com o objetivo de mobilizar e equipar jo-
vens chineses para levarem o evangelho às partes inalcançadas do mundo, até
chegar em Jerusalém. Hoje, a visão se expandiu para vários países. No momen-
to existem seis Gateways funcionando ativamente ao redor do mundo (Hong
Kong, Quirguistão, Taiwan, África do Sul, Mongólia, Armênia e Holanda).
Aqui no Brasil a cidade escolhida foi São Paulo/SP, por ser um local que re-
úne várias culturas e raças diferentes. É também, uma das cidades mais es-
tratégicas da América Latina, funcionando como portão de entrada e saída
para outros países, tanto comercialmente, quanto culturalmente.

Os três pontos principais do Gateway são:


1. Famílias e a nova geração: Existe muita amargura e ressentimento nas
famílias e isso causa sofrimento na geração emergente. Desejamos ver um
estilo de vida do Reino de Deus em nossas casas e país. O mundo diz hoje
que a essência do que nós somos está naquilo que fazemos. Porém, cremos
que precisamos nos mover na direção de um estilo de vida baseado nos va-
lores do Reino, onde nossa identidade está firmada no fato de sermos filhos

46 PMCA
de Deus. Se não alcançamos esse estilo de vida em nossas casas, então não
o alcançaremos em nossos ministérios ou trabalhos.
2. Conectar gerações: Muitas bênçãos são liberadas quando as gerações
estão unidas. Isso traz uma bênção, também para a nação (Ml 4.6). É nosso
desejo que, através do Gateway, as gerações possam aprender a andar jun-
tas em fé, alegrando a Deus, enquanto Ele se manifesta como o Deus das
gerações.
3. Alcançar as Nações: Abrir nossos corações para parcerias com as nações
e criar oportunidades para serví-las. O Brasil é uma nação receptiva, e cre-
mos que é o tempo de sermos o país que abençoará tanto a América do Sul
quanto o mundo todo.

Entre nossos objetivos estão:


1. Receber: Abrir os portões dos nossos corações, casas e cidades para rece-
ber a presença do Rei dos reis e Senhor dos senhores. (Salmo 24);
2. Unir: Unir os seguidores de Jesus Cristo de todas as denominações e gera-
ções. Unir também famílias, gerações, culturas e nações;
3. Estabelecer parcerias: Parcerias em adoração, reconciliação, oração, trei-
namento, serviço e amizade com os seguidores de Cristo de outras cida-
des e nações;
4. Servir: Servir juntos com parceiros locais e internacionais dentro da cida-
de “Gateway” no Brasil, América do Sul e ao redor do mundo, de maneira
a promover vida e luz;
5. Dar suporte: Preparar e mobilizar os cristãos no Brasil.

O Gateway divide-se nas seguintes partes:


1. Treinamento: de crianças, adolescentes, jovens e famílias, promovendo
o link entre as diferentes gerações e culturas. É desenvolvido durante o ano,
para ajudar as equipes de diferentes denominações a se prepararem e maxi-
mizarem seus potenciais. É realizado através de workshops para líderes em
treinamento e ministérios com a nova geração. King´s Kids Brasil é um dos
parceiros principais para oferecer esse treinamento.
2. Acampamento: É o ponto de conversão, onde todos, de diferentes ida-
des e culturas, se encontram no mesmo local para um tempo de 5 dias. É
um tempo para as equipes terem a oportunidade de vivenciar momentos
de intercessão, devocional e louvor, assim como a oportunidade de ouvir
testemunhos de pessoas de vários lugares do mundo, além de serem minis-
trados por diferente preletores. Há, ainda, vários workshops de diferentes
estratégias, como dança, esportes e aventura.
3. Campanhas (prático): Todas as equipes terão a oportunidade de sair a fim
de servir outras nações, cada uma direcionada para o local de acordo com
o perfil dos participantes. É um tempo chave para se criar oportunidades
futuras de parcerias e desenvolvimento mútuo.

: : CIRCO
O circo nos dias de hoje tem crescido muito no Brasil e no mundo entrando
em várias áreas da sociedade. O circo não tem ficado somente nos picadei-
ros, cada vez mais cresce projetos de circos sociais em comunidades caren-
tes como meio de tirar crianças e adolescentes das ruas. Visita de palhaços
nos hospitais também tem crescido cada vez mais!
E nós cristãos o que temos haver com isto? Quando pensamos em circo o
que nos vem a mente? Palhaço? E quando pensamos em palhaço o que nos

PMCA 47
vem a mente? Alegria? E quem é que pode dar a verdadeira alegria e que
não é passageira? Sim, isso mesmo que você esta pensando: JESUS! Quan-
do palhaços não cristãos visitam hospitais eles levam felicidade mas não o
Senhor da alegria, quando o circo passa na cidade e vai embora deixa um
vazio. Nós sabemos quem é o Senhor da alegria e que pode preencher este
vazio e porque não usar o circo como estratégia para isso?
Projetos sociais não governamentais e não cristãs tem crescido e porque
não entrar nessa área da sociedade também, pois é uma ótima oportunida-
de de alcançar as famílias de uma comunidade!
Pense nisso!!! Ore, peça a Deus, se você deseja trabalhar usando circo como
estratégias há várias áreas onde o circo pode entrar! Deus te abençoe!

Circo como um desafio


A estratégia de circo além de mostrar o evangelho de forma criativa, traba-
lha muito conosco, somos desafiados a superar limites, o circo exige muito
do nosso corpo porém exige muito mais da nossa mente. É claro que como
um primeiro contato com as modalidades do circo haverá um certo descon-
forto pois nunca fizemos isso na vida, mas que possamos nos abrir para o
novo e também deixar que Deus fale contigo através das modalidades.

Dentro do circo há muitas modalidades a serem trabalhadas:


Malabares
Malabarismo é a arte de manipular objetos com destreza é a arte típica do
circo. Geralmente consiste em manter objetos no ar, lançando e executando
manobras e truques. Também existem malabarismos onde só se manipulam
objetos em contato com o corpo.
Entre esses objetos estão: bolinhas, claves, diabolos, swings, bola de conta-
to, bastão, argolas, flower sticks, paninhos, prato e entre outros que as pes-
soas acabam inventando com o tempo.
Acrobacias
Acrobacias são performances de destreza corporal comuns em circos. Quem
executa a acrobacia é o acrobata estão nesta modalidade: Cambotinhas
(cambalhotas ), Pantanas (estrelinha ), parada de mão (ananeira), as acroba-
cias são a base para muitas outras modalidades ela é essencial!
Portagem
São também conhecidas como pirâmides humanas, nas quais os praticantes
dessa modalidade são divididos da seguinte forma: os chamados de base ou
portô, eles sustentam pessoas menores e mais leves que são chamados de
volantes. Todos devem se equilibrar estaticamente quando a figura estiver
formada por cerca de cinco segundos. É uma modalidade divertida, que visa
trabalhar em equipe, superação das dificuldades e cooperação.
Aéreos
São as acrobacias aéreas: trapézio simples, de balanço, double trapézio, lira
(aparelho aéreo, em formato de círculo), tecido. Todos esses aparelhos exi-
gem força, flexibilidade e resistência fisica.
Equilíbrio
É a modalidade onde é necessário ter equilíbrio e força, geralmente execu-
tada em cima de objetos: bola, corda bamba, corda fixa, perna de pau, perna
de pau com molas e rola bola.

48 PMCA
- A Linguagem do Palhaço –
Ser palhaço não é simplesmente colocar um nariz e sair por ai muitas vezes
fazendo coisas sem pensar, antes de trabalhar com a arte do palhaço deve-
mos estar disposto a expor nosso ridículo.
Romanos 5
O palhaço não gera risada no ridículo do outro e sim no seu próprio ridículo,
porque ser palhaço é assumir o seu ridículo.
O palhaço traz as suas próprias características e não pode ter medo de pare-
cer ridículo, o palhaço não é uma interpretação.
O palhaço desorganiza tudo para arrumar o seu final.

2. EQUIPAR / Discipular
Programas de discipulado durante o ano e serviços comunitários. Para cada
idade tem um treinamento de KK apropriado, com programas e ferramentas
diferentes.

1ª Infância
0-5 anos Pais são convidados para participa-
rem de programas orientados por
KK, a fim de alcançar as famílias. Eles
podem trazer seus bebês e jovens
crianças para estarem juntos. Aque-
les até seis anos de idade requerem
o cuidado pessoal dos pais.

Crianças e Jovens
6-9 anos Essa faixa etária é convidada a
participar de atividades, como
grupos de oração (focalizados e
com linguagem para crianças).
Para participação de campanha,
crianças nesta idade, solicitamos
a presença dos pais em atividades
noturnas.

10-12 anos Sãos convidados a participarem


de treinamentos, acampamentos
e campanhas para pré-adolescen-
tes. Eles podem integrar grupos
de ação sobre a supervisão de um
líder de grupo de ação e um adulto
parte da equipe de líderes da
família. Nas campanhas, seus pais
podem assistí-los.

PMCA 49
13-18 anos Esses jovens são convidados a
participarem de vários programas
para treinamento de liderança
jovem, que inclui NIKO, reuniões
de louvor/adoração, entre outros.
No contexto de campanha e com
o consentimento de seus pais, os
adolescentes são considerados
jovens adultos, indivíduos com
responsabilidades adequadas para
eles sem qualquer programa de KK

Adultos e Famílias
A filosofia de KKI, de unir as
gerações, reconhece a estratégia
redentora central de Deus, de re-
partir sua própria sabedoria e Sua
vontade de geração em geração.
Estas experiências concedem
aos membros de cada geração a
oportunidade de observar, apren-
der e crescer. Para cada idade são
oferecidas atividades apropriadas,
assim como tempos de integração.
Como parte da “multigeracional”
integração, pais e avós são bem
vindos e honrados onde quer que
seja apropriado.
Em seminários da Família em
Ministério (FM), acampamentos e
campanhas, assim como nos pro-
gramas anuais para integração das
gerações, focaliza-se a participação
dos pais e avós, juntos com as
crianças e adolescentes, sem impe-
dir o desenvolvimento da liberdade
e do potencial de responsabilidade
dos participantes jovens.

3. ALCANÇAR
Nossa proposta é evangelizar crianças, jovens e famílias não alcançadas
através de uma amizade sincera e verdadeira.
Há uma geração crescendo ao redor do mundo que não conhece o amor
do PAI e não reconhece seu destino n’Ele. King’s Kids sente o chamado para
ser a igreja sem paredes. Precisamos levar as boas novas de Jesus para onde
as pessoas vivem, aprendem e brincam. Por que sempre esperar que eles
venham até nós?

50 PMCA
Programas M18
Jesus disse: “Não é da vontade do Pai que nenhum destes pequeninos se
perca” Mateus 18:14
Crianças, pré adolescentes e adolescentes da nossa vizinhança são alcança-
dos através de:
Eventos semanais envolvendo:
• Jogos e diversões dentro e fora de casa, competições e jogos
• Reuniões de ensino e louvor
• Transporte de crianças para eventos

Visitas regulares aos lares:


• Encontrando os pais e construindo relacionamentos
• Desenvolvendo confiança e amizade com cada criança e jovem
• Apoiando famílias em disciplina, trabalhos escolares
e afirmando os pais
• Oração
• Encontrando necessidades sociais

Viagens especiais ou acampamentos:


• Feriados para crianças e famílias em um ambiente cristão
• Excursões promovendo novos e empolgantes desafios

Células de Discipulado:
• Apresentando Jesus em profundidade para crianças
que querem conhecer mais
• Trabalho de vizinhança

Estes projetos comumente começam com pré-adolescentes e se desen-


volvem a longo prazo, incluindo trabalho desde o meio adolescente até as
crianças mais velhas.

Centros de Atividades Jovens


KKI é comprometido em criar ambientes de segurança e apoio para que
crianças e jovens se encontrem e se firmem; programas como: reforço es-
colar, esportes, criatividade, clubes de computação, envolvimento com trei-
namento para o mercado de trabalho e participação em células de jovens.
Temos, ainda, outros projetos, tais como: acampamentos para aprender
outras línguas (como Inglês), café da manhã comunitário e trabalho com
escolas.

4. CUIDAR
Demonstrando amor e carinho do PAI para crianças, jovens e famílias feri-
das, ajudando-os a pegar de volta sua dignidade.
Nos últimos anos, diversos ministérios de KKI têm achado seu lugar no com-
promisso de responder às necessidades de crianças, jovens e famílias, po-
dendo ver o início do cumprimento de uma das coisas que o Senhor falou
para KKI quando Ele nos deu inicialmente uma visão de rostos de crianças
necessitadas ao redor do mundo.
Hoje em dia, 90% de todas as crianças viverão em países em desenvolvi-
mento. Entendemos que estes jovens também estão incluídos no nosso

PMCA 51
chamado para liderar a geração emergente a um conhecimento provado
de Deus. Reconhecemos que isto provavelmente nos guiará a parcerias com
outros ministérios, organizações e instituições governamentais.
Estes ministérios de auxílio podem ser de longo ou curto prazo. Por exem-
plo:
Curto prazo:
• Reconstrução de casas após desmoronamentos, enchentes etc,
• Levar comida e água para áreas devastadas (inundação, fome),
• Ensinar cuidados de saúde para a comunidade.

Longo prazo:
• Iniciar casas para órfãos soropositivos,
• Fazer funcionar uma casa lar para meninos de rua,
• Programas de alimentação para moradores de rua,
• Aconselhamento para famílias, crianças ou jovens,
• Cuidar de vítimas da AIDS e crianças soropositivas.

Uma das chaves da efetividade de KKI no ministério de cuidar é a ligação da


Face (Cuidar) com as faces 3, 2 e 1 (Alcançar, Discipular e Mobilizar) – não
apenas suprir as necessidades, mas também perceber os valores de cada
individuo, atuando e ajudando-os a fazer uso do potencial que Deus tem
colocado neles.
Os ministérios de “cuidado” de KKI operam de acordo com os princípios e
valores de King’s Kids, tais como o valor do discipulado individual e a restau-
ração da família.

Passos para iniciar um Grupo Rede


• Entrar em contato com o líder de King’s Kids da sua região. Caso não
haja, comunique-se com o escritório central em Pitangui/MG:
contato@kingskids.com.br | (37) 3271.8180
• Ter conhecimento da visão de KKI o suficiente para ministrar
os participantes e a igreja;
• Participar do seminário introdutório da visão de KKI;
• Ter participado de uma campanha, juntamente com alguns
obreiros e participantes;
• Ter o apoio da liderança da igreja;
• Não ser um ministério pessoal e sim da igreja local;
• Participar das conferências anuais de KKI;
• Manter uma ligação com o escritório de KKI: emails, relatórios, fotos,
etc.

Ação de conscientização sobre coleta de lixo, em uma comunidade


carente de Florianópolis/SC, por KKI Brasil.

52
Como KKI pode servir o Grupo Rede?
• Realizando seminários para treinamento de obreiros e líderes.
• Auxiliando em acampamentos de adolescentes promovidos pelos
grupos.
• Através da Escola de King’s Kids, atual PMCA (Princípios para Ministério
com Crianças e adolescentes).
• Fornecendo algumas músicas do nosso repertório, disponíveis nas
plataformas Stpotify e Soundlcoud.

O que não pode ser feito


• O grupo não pode usar o nome de King’s Kids, que é um ministério que
responde diretamente à missão JOCUM. Não deve, também, usar as
músicas que fazem parte do nosso repertório sem a devida autorização.
• Não se limitar apenas à coreografia. Desenvolva outras estratégias com
seu grupo.

Sugestões
• Trocar experiências com os outros grupos já existentes.
• Desenvolver um discipulado efetivo como porta de entrada para a
equipe.
• Considere: a vida escolar, compromisso na igreja, bom relacionamento
em casa, etc. Mantenha sempre um espírito de inclusão e não exclusão.

Termo de Parceria KKI Brasil x Grupo Rede


Nosso objetivo como ministério é trabalhar em parceria com as igrejas lo-
cais, discipulando a nova geração e levando a mensagem de Jesus a todas
as pessoas. Este “Termo de Parceria” é para esclarecer como funciona a dinâ-
mica deste trabalho.

Responsabilidade de King’s Kids:


• Treinamento;
• Essas são as ferramentas de treinamento que utilizamos para líderes,
pais e obreiros: Seminário Introdutório de 10 horas aula para a igreja
(pastores, futuros líderes, pais e adolescentes);
• Conferências anuais para líderes (regionais ou nacionais);
• Seminários de artes;
• Escola PMCA (Princípio para o Ministério com Crianças e Adolescentes)
no período de 4 meses em tempo integral na JOCUM (divulgada pelo
escritório nacional de KKI);
• Visitas de acompanhamento e reciclagem.

Materiais Disponíveis
Estamos em constante processo de criação, e em cada região os escritórios
locais e os Grupos Rede trabalham na elaboração de novos materiais. Temos
disponíveis em nosso escritório nacional os seguintes materiais:
• Agenda anual com temas devocionais, referências bíblicas diárias e mo-
tivos mensais de oração;
• Apostila explicativa de King’s Kids com os princípios, valores e estraté-
gias do ministério;
• Kit com material para Seminário Introdutório.

PMCA 53
Eventos
As campanhas de inverno e acampamentos são eventos realizados pelos
grupos rede, e estes são os eventos que o escritório nacional ou regional
programam:
• Campanhas de Verão, que duram de 15 a 25 dias no mês de Janeiro,
divulgadas no site de KKI Brasil (www.kingskids.com.br);
• Encontros regionais de King’s Kids, a serem agendados pelos escritórios
regionais em parceria com o escritório de KKI Pitangui;
• Encontros Nacionais de King’s Kids (ENA), realizado aproximadamente
de 4 em 4 anos, previamente agendados e divulgados.

Responsabilidade da igreja parceira:


• Treinar e discipular a nova geração utilizando os princípios e valores de KKI;
• Indicar e apoiar os líderes do grupo rede;
• Agendar visitas para acompanhamento e reciclagem;
• Manter-se em contato com o escritório de KKI em Pitangui;
• Não realizar eventos nas mesmas datas de eventos nacionais de KKI
(agendados com antecedência);
• Enviar os líderes e obreiros para a conferência de líderes;
• Participar dos eventos regionais e nacionais realizados pelo ministério
de KKI;
• Adquirir a agenda de KKI, que contém o tema anual, informações sobre
o ministério e nossos eventos, bem como devocionais diários para dis-
cipulado;
• Informar ao escritório sobre mudanças na liderança;
• Dar um retorno semestral (nos meses de Junho e Novembro) ao escritó-
rio nacional do que foi realizado nesse período;
• Ter um nome próprio e se declarar parte da rede King’s Kids nos seus
materiais de divulgação (Exemplo: “Chama” - Grupo Rede de King’s Kids);
• Utilização sem fins lucrativos da logomarca atual de King’s Kids (mão
dentro de um círculo, com “King’s Kids Brasil” escrito ao lado direito, na
fonte Coolvetica);
• Cobrir as despesas de viagem e alimentação, hospedando os missioná-
rios durante o treinamento inicial e durante as visitas de acompanha-
mento.

Finanças
O ministério de King’s Kids não tem nenhum tipo de fonte de renda fixa,
todo o nosso trabalho e de nossos parceiros é um trabalho voluntário. Os
grupos podem abençoar o ministério das seguintes maneiras:
• Levantamento de uma oferta anual, na data que o grupo estabelecer.
• Participando dos eventos realizados por King´s Kids nacional.
• Comprando o material que produzimos no escritório nacional.

Nome da Igreja: _______________________________________________


Cidade, Estado: _______________________________________________
Pastor da Igreja: _______________________________________________
Líder responsável: _____________________________________________
Responsável pelo Seminário Introdutório: __________________________
Assinatura do pastor: ___________________________________________
Assinatura do líder responsável pelo Grupo Rede: ___________________
Data:_______/______/_______

54 PMCA
Estratégias

s Esportes
Sem dúvida, hoje em dia, os eventos que mais ajuntam pessoas por todo
o mundo são de caráter esportivo. Olimpíadas, copas, campeonatos nacio-
nais, etc, conseguem mobilizar uma nação inteira ou várias nações.
O esporte se tornou parte da cultura mundial e, em determinados países, é
tão importante que acaba se tornando a “cara” da nação. É o que acontece
aqui no Brasil. Pelé, Ronaldo, Neymar e outros jogadores são personalidades
que identificam o Brasil em quase todos os países, e depois de vários títulos
hoje somos conhecidos como “o país do futebol”.
Entretanto o futebol não é o nosso único esporte, o Brasil vem se desta-
cando em diversas modalidades como vôlei, tênis, natação, alguns esportes
radicais dentre outros. Temos grandes representantes em vários esportes, e
este tem uma grande influência na sociedade, sendo assim, nós, como igre-
ja, devemos também tomar nosso lugar dentro desse universo que pode
nos abrir várias portas estratégicas para discipular às nações.
Em meio a uma sociedade em crise, com a deterioração dos valores espiritu-
ais, morais e sociais, a Igreja pode utilizar-se da prática do esporte para en-
curtar a distância entre ela e a comunidade em que está inserida. Imagine se
Pelé tivesse nascido em uma época que King’s Kids Esportes tivesse grande
expressão no Brasil. Haveria grandes chances de ele ter sido evangelizado
ou, quem sabe, até discipulado por um dos grupos da rede em uma igre-
ja local. Se isto acontecesse, hoje teríamos um representante do Reino de
Deus no mais alto escalão da sociedade mundial.
Não sabemos qual futuro Deus tem reservado para nossas crianças e ado-
lescentes, mas podemos ter certeza de que Ele deseja levantar jovens cheios
do Espírito que sejam formadores de opinião, como foi José, Daniel, Davi,
Josué, dentre muitos outros.

1. Definição de Esportes – A palavra esporte pode ser definida como “con-


junto de exercícios físicos que se apresentam sob a forma de jogos individu-
ais ou coletivos, cuja prática obedece a certas regras precisas”.
Qualquer pessoa pode praticar esportes, pois ele abrange:
• Gênero incluído (Homem, mulheres, meninos e meninas)
• Idades incluídas (Crianças, adolescentes, jovens, adultos e sênior)
• Intensidades variadas (alta competição, média competição, recreação
e instrução)
• Atividades variadas (Time esportes, esporte individual, esporte local,
malhação, jogos recreativos).

2. Definição do Ministério de Esportes - Usar várias atividades esportivas


para servir os propósitos de Deus à Igreja e apresentar o Evangelho ao per-
dido.

3. Missão do Ministério de Esportes - Conduzir atletas e treinadores a um


profundo relacionamento com Deus, para compartilhar o evangelho atra-
vés do esporte.

PMCA 55
4. Benefícios do Ministério de Esportes na Igreja:
• Facilitar missões na Igreja
• Aumentar o trabalho de outros ministérios
• Promover unidade
• Impactar comunidades e até cidades
• Alcançar as pessoas que a Igreja não tem alcançado
• Criar um nível de entrada no culto para novos cristãos e novos membros
• Ajudar os adolescentes a permanecerem na Igreja em tempos difíceis
• Criar oportunidade para os jovens desenvolverem um treinamento de
liderança
• Criar uma ponte natural de relacionamento entre o atleta e o treinador
para um ensinamento espiritual

5. Áreas de influência do esporte


• O esporte e a comunidade – Dificilmente pessoas aceitam convites para
ir à igreja, mas aceitam o convite de participar ou assistir algum jogo,
assim o esporte pode aproximar a igreja da comunidade, mudar a visão
da comunidade sobre quem é Deus, além de mudar a visão da comuni-
dade em relação à Igreja. O Esporte deve levar à comunidade um mo-
delo de comunhão sadia.
• O Esporte e a família – Promover a aproximação de pais e filhos, con-
vidar os pais a estarem presentes nos jogos. Pode abrir portas para o
discipulado de toda a família.
• O Esporte e a educação cristã – Aplicação de devocionais baseados em
princípios comuns do esporte e da vida Cristã. Ex: Trabalho em equipe,
perseverança, testemunhos de atletas.
• O Esporte e a saúde – Proporciona uma melhor qualidade de vida, me-
lhor desenvolvimento físico, social, emocional de quem o pratica. Pode
prevenir e/ou ajudar no tratamento de doenças, libera hormônios que
dão sensação de alegria, dentre muitos outros benefícios à saúde.
• O Esporte e o Grupo Rede – Pode incluir crianças e adolescentes que
gostam de esportes, além de chamar a atenção de novas pessoas para o
grupo. É uma demonstração de louvor à Deus de formas diversas, bem
como uma ótima ferramenta para evangelismo
• O Esporte e as nações – O Esporte pode ser uma ferramenta para alcan-
çar nações, existem lugares onde não podemos entrar como “missioná-
rios” mas teremos acesso livre entrando por exemplo com uma escoli-
nha de futebol, ou qualquer outro esporte. Além disso, há a visão de
realizar impactos evangelísticos em grandes eventos esportivos, como
copa do mundo e olimpíadas, com o intuito de alcançar várias nações
indo há um só lugar.

56 PMCA
Estrutura de uma Campanha de Esportes
Perguntas específicas para o formulário de uma Campanha de Esporte:
• Qual esporte pratica?
• Qual posição joga?
• Aceita ser reserva se for necessário?

TEÓRICO PRÁTICO
Manhã 1. Torneio
Recreação • Todos contra todos
Café • Grupos
Meditação
Intercessão 2. Amistoso
Compartilhar • Jogo por medalhas
Louvor/estudo • Jogo sem medalhas
Ensaio • Jogo misturando os jogadores
Almoço
3. Apresentação
Tarde • Intervalo dos jogos
Tarefas • Final dos jogos
Treino • Praças
Livre • Igrejas

Noite 4. Intercessão
Família • Nos cantos da quadra
• Pelos adversários
• Pelo árbitro

5. Testemunho
• Antes dos jogos
• Arquibancada

MATERIAIS QUE PODEM SER UTILIZADOS


Faixas:
“Viver sem Deus é o mesmo que futebol sem bola”.
“A Bíblia nos dá todas as táticas para vencermos no jogo da vida”.

Bolas:
Bola colorida com as cores do livro sem palavras
Bolas Personalizadas

Folhetos:
Vencer é tudo
Novo testamento
Material Atletas de Cristo

Medalhas:
Medalha de aço
Medalha acrílica com versículos ou frases marcantes.

PMCA 57
s MAOS - “Mostrando Amor e Obras
Servindo”
Equipe Mãos não é...
• Treinamento de sobrevivência,
• Uma maneira de punir os adolescentes,
• Uma maneira de emagrecer rápido,
• Um ministério para os hiper- ativos,
• Algo que apenas meninos conseguem fazer bem,
• Algo que a maioria das pessoas não consegue fazer.

É uma estratégia do ministério King’s Kids que tem como objetivo ajudar os
participantes a conhecerem as necessidades físicas e espirituais das pessoas
ao redor do mundo. Todo o enfoque é fazer com que entendam que o seu
trabalho é um presente de amor em nome de Jesus, juntamente com a pre-
gação do evangelho.
Os projetos de trabalho devem ser como um esforço de ombro a ombro
para a sua vizinhança, envolvendo as pessoas residentes no local onde se
realizará o trabalho, os cristãos perto daquela área e a equipe Mãos, todas
as pessoas trabalhando juntos! Na expectativa que os cristãos darão conti-
nuidade ao trabalho.

Equipe MAOS limpando a rua de uma comunidade carente. O enfoque


é fazer com que entendam que seu trabalho é um presente de amor,
em nome de Jesus, juntamente com a pregação do Evangelho.

O Espírito de Jesus promove em nós a vontade de servir. Nós esperamos


que este mesmo Espírito seja contagiante e que todos à nossa volta sejam
despertados para viverem Jesus e comecem a se dispor para servir os outros
também.
Os resultados da equipe MAOS na vida do adolescente devem ser:
1. Expandir sua visão cristã do mundo.
2. Reconhecer a realidade do sofrimento do mundo.
3. Receber a compaixão de Deus para com os povos perdidos
e sofridos do mundo.
4. Descobrir mais sobre a grandeza, fidelidade e justiça de Deus
através de passos de fé e coisas sobrenaturais.

58 PMCA
5. Aprender
 princípios espirituais de intercessão, guerra espiritual e
evangelismo transcultural
6. Desenvolver habilidades técnicas.
7. Adquirir um entendimento de como habilidades técnicas podem
fazer parte vital na expansão do Reino de Deus.
8. Descobrir que quando servimos aos outros é a mesma coisa que
servir ao Senhor e recebemos uma alegria e satisfação que só Deus
pode dar.
9. Aprender princípios de discipulado através de um envolvimento
com o povo local.
10. Obter um entendimento maior do destino desta geração em relação
à grande comissão, preparando o mundo todo para a volta de Jesus.

Componentes necessários e porque precisamos deles


1. Niko
2. Expectativas e Medos
3. Intercessão/Guerra Espiritual
4. Retrospectiva Diária
5. Meditação Diária
6. Foco em Relacionamento/Unidade
7. Equipes Pequenas
8. Líderes Adolescentes
9. Ambiente de Família
10. Ministério Transcultural
11. Projeto

1 - NIKO
Uma experiência de sair da zona de conforto. Uma estratégia para discipular
adolescentes na vida espiritual e na vida prática. O propósito é que o adoles-
cente aprenda a ser menos dependente de suas próprias forças e habilida-
des ou na sua aparência física, e ser mais dependente de outros e de Deus.
Os valores aprendidos são:
a) Trabalho de equipe
b) Ajudar os outros
c) O valor de cada indivíduo (não é pelo que ele pode fazer,
mas por quem ele é)
d) Identificação com outros
e) Flexibilidade
f ) Ser aberto com outros
g) Ser aberto com Deus
h) Generosidade de tempo e serviço

No “NIKO” em si:
• Deixamos o familiar para trás e saímos da zona de conforto.
• Começamos a trabalhar como equipe; somos desafiados a ter unidade.
• Roupa normal, maquiagem e aparências boas são deixadas para trás e
as pessoas reais começam a aparecer.
• Nós passamos por aquilo, que talvez, outras pessoas vivam todos os
dias (abrigo limitado dormindo em rede ou embaixo de lona, e a mes-
ma comida todos os dias).
• Começamos a apreciar os pontos fortes de cada indivíduo.

2 - EXPECTATIVAS E MEDOS
Todo mundo tem “expectativas e medos”. Às vezes, tentamos escondê-los
ou pensamos o tempo todo neles, mas frequentemente não os reconhece-
mos por aquilo que realmente são. Fale sobre as esperanças da sua equipe

PMCA 59
para a campanha, esperanças de coisas que eles crêem que realmente vão
acontecer, e também sobre as coisas que eles temem e podem acontecer.
Falem de tudo!! Escreva tudo no papel. Faça isso no NIKO ou no primeiro dia
do acampamento.

Esta tarefa tem como objetivo:


• Desenvolver certa habilidade para serem abertos uns com os outros
• Desenvolver unidade
• Desenvolver trabalho de equipe
• Permitir que a liderança faça qualquer ajuste cedo na campanha
• Ajudar a olhar para trás e avaliar o tempo.

Segure este relatório, por escrito. Ele será útil no tempo de retrospectiva
para medir se a campanha foi ou não um sucesso para cada membro - re-
lembrando a fidelidade de Deus
Avaliação: Os meus medos foram justificados? Deus nos livrou das coisas
que tememos ou nos livrou do medo das coisas? As minhas expectativas
foram alcançadas?

3 - INTERCESSÃO/GUERRA ESPIRITUAL
Tempos de intercessão não fazem apenas bem “espiritualmente”, mas aju-
dam a desenvolver um espírito de equipe e unidade, encoraja cada indiví-
duo a tomar passos de fé e se torna uma maneira concreta para eles verem
que Deus tem guardado as suas promessas.
• Fale sobre intercessão e guerra espiritual.
• Comece com intercessão o mais cedo possível no acampamento.
• Continue com intercessão durante toda a campanha, adaptando as si-
tuações novas e os desafios que aparecerem
• Divida a campanha em secções e intercedam por essas secções
• Cada aspecto separado poderá ter um tempo separado de intercessão.
• Quando estiver no meio da campanha, preste atenção nos eventos ao
seu redor e procure maneiras de fazer diferença nesta situação.

4 - RETROSPECTIVA DIÁRIA
Muitas vezes, nós podemos perder aquilo que Deus tem feito em nós e na
equipe por estarmos ocupados demais para parar e refletir no dia. Quando
nós refletimos nas coisas que acontecem no dia, os resultados são:
• Fortalecimento
• Unidade
• Comunhão
• Amizades
• Consciência e apreciação para a fidelidade nas coisas pequenas.
Então, reflita o dia com perguntas variadas e tente fazê-los conversar sobre
os acontecimentos do dia. Faça isso todos os dias com o grupo todo, faça-os
pensarem todos os dias.

5 - MEDITAÇÃO DIÁRIA
• Desenvolve a comunhão entre Deus e cada membro da equipe.
• Proporciona comunhão com os outros.
• Ajuda os membros da equipe receberem direção de Deus.

Tenha um tempo de retorno.


Pergunte sobre a meditação deles todos os dias:

60 PMCA
• O que o Senhor falou para você?
• Qual foi a palavra mais importante para você na leitura?
• Qual a parte do caráter de Deus que foi enfatizado à você neste texto?

6 - FOCO EM RELACIONAMENTO/UNIDADE
O projeto em si deve ser apenas uma ferramenta, você não deve focalizar
nele, mas em relacionamento. Relacionamentos se desenvolvem entre:
• Membros da equipe.
• Obreiros e membros da equipe.
• Obreiros.
• Equipe e as pessoas locais.
A chave é “fazer” por causa de “ser”, não “ser” por causa de “fazer”.

7 - EQUIPES PEQUENAS
• São melhores para desenvolver unidade de equipe
• É mais fácil para coordenar o trabalho
• Existe um ambiente mais familiar
• Amizades se desenvolvem mais rápido
• Discipulado individual e atenção ao indivíduo.

8 - LÍDERES ADOLESCENTES
• Ter alguns adolescentes na liderança
• Dar verdadeira responsabilidade para eles
• Comunicar com eles os “porquês” e os “comos”
• Apoiá-los quando eles estiverem precisando
• Liberá-los.

9 - AMBIENTE FAMILIAR
• Casais ou famílias são importantes para a liderança da equipe
• Não permitir crítica dos membros da equipe, líderes ou deles mesmos.
• Ensinar confronto bíblico
• Nada de gozação
• Um ambiente confortável produz comunhão verdadeira
• Trabalho de equipe nasce através de relacionamento.

10 - MINSTÉRIO TRANSCULTURAL
• O nosso propósito é identificar, ter comunhão e entender aqueles que são
de uma outra cultura. Ministrar sobre a experiência transcultural, mesmo
se é de uma área rural para uma área urbana, ou urbana para rural.
• Preparar seus adolescentes para as diferenças de cultura como: língua,
comida, hábitos, modo de vestir, coisas que não devem fazer, etc.
• Não os permitam criticar a cultura onde vocês estarão indo (brinca-
deiras inocentes sobre a comida, costumes ou roupas podem magoar
profundamente aquelas pessoas que vocês estarão tentando alcançar,
mesmo que eles não entendam a sua língua).
• Ajustar as suas expectativas antes de começar a campanha.

11 - PROJETO
O nosso propósito com o projeto é:
• Ensinar o valor pessoal
• Ensinar o trabalho em equipe
• Obter um sentido de “Realização”
• Achar mais significado na vida.

PMCA 61
Importante lembrar:
• Se não for um projeto que pode ser completado durante o tempo da
campanha, tome conhecimento disso antes de começar o trabalho
• Não deixar o projeto dominar ou ser algo grande demais. (Trabalho não
deve dominar o seu tempo, tirar o tempo familiar ou tempo nos locais,
etc. O projeto é apenas uma ferramenta )
• Encorajar o envolvimento de outras pessoas (locais)
• Ter certeza que terá trabalho suficiente para todos (Quantos podem tra-
balhar de uma vez?)
• Providenciar ferramentas suficientes para todos
• Deixar os adolescentes fazerem o trabalho. Se alguém tiver que ficar
de fora (observando e servindo), por falta de ferramenta ou trabalho,
devem ser os líderes.
Obs: Os mais habilitados ou os mais fortes poderão tomar controle do projeto e
não permitir oportunidades para os menos habilitados trabalharem. Você pre-
cisa encorajá-los a servirem e ajudarem os outros também a fazer parte. Cuida-
do com orgulho quando eles estiverem fazendo um bom trabalho.

s Acampalavra
O acampalavra é a estratégia que busca colocar a Palavra de Deus em evi-
dência no coração dos participantes, desenvolvendo amor pela Bíblia e dan-
do a ela o devido valor. Recebe este nome porque surgiu em formato de
acampamento, no qual os estudos e atividades eram direcionados para o
conhecimento da Palavra. No entanto, além da face de mobilização, o acam-
palavra é aplicado nas faces equipar, cuidar e alcançar.
Na mobilização, essa estratégia é usualmente utilizada em campanhas de
curto prazo, nas férias de verão e inverno, mas pode também ser aplicada
em acampamentos menores, eventos e reuniões com foco bíblico. Para que
seja mais eficaz na transformação dos participantes, é aconselhável que as
campanhas dessa estratégia sejam de pequena composição e que o tempo
teórico seja maior do que o tempo reservado ao prático. Além disso, é ne-
cessário que tenha:
• Linguagem eficaz para a faixa etária de participante;
• Obreiros capacitados para conduzirem os estudos;
• Estratégias dinâmicas para o estudo bíblico;
• Material e planejamento (importante dizer que geralmente é escolhido
um livro que pode ser esgotado no programa);
Na face equipar, é de extrema importância a utilização do estudo bíblico,
a fim de consolidar as bases do cristianismo para os indivíduos e famílias
envolvidas com KKI. Para isso, são utilizados jogos, dinâmicas, memorização,
meditação, leitura e estudos direcionados. Atualmente é possível utilizar-se
de diversos métodos de estudo bíblico, a exemplo disso, temos o Método
Indutivo, que caminha pela observação, interpretação e aplicação do texto
escolhido.
O discipulado bíblico, além de ser aplicado em qualquer outra estratégia
de KKI, é uma forma de cuidarmos das famílias, aproximando pais e filhos e
dando oportunidade a que desenvolvam um relacionamento mais íntimo
com Deus.
A saber, muitos ministérios dentro de Jocum, de outras entidades e das igre-
jas têm surgido com o objetivo de dar ênfase à Palavra. Portanto, é possível

62 PMCA
a parceria e utilização de diversas novas formas de trabalhar a Bíblia dentro
do ministério. Vale dizer que o acampalavra é uma estratégia em que se faz
crucial caminhar junto com a igreja local, uma vez que nesta podemos en-
contrar material e pessoas qualificadas que amam a Palavra e estão dispos-
tas a compartilhar do conhecimento que possuem.
Além de tudo isso, o acampalavra pode valer-se de estratégias para alcan-
çar o perdido. Cite-se, a exemplo, o ministérios A Bíblia em Cada Casa, que
trabalha na distribuição de um exemplar bíblico à cada lar dentro de uma
localidade, e o Word By Heart, que consiste em técnicas dinâmicas de me-
morização e recitação de textos bíblicos.
Por fim, é importante ressaltar que o acampalavra busca, principalmente,
fazer com que crianças, adolescentes, jovens e famílias cultivem o amor pela
Palavra, conheçam-na e tenham um relacionamento íntimo com Deus por
meio dela. A forma como isso vai acontecer, dentro do orgânico ministério
de KKI, pode ser alterada de tempos em tempos, de acordo com o direcio-
namento de Deus. Por isso, mudanças irão surgir, assim como inovações nas
formas de execução do que hoje conhecemos como Acampalavra.

s Celebração
Introdução e Conteúdo
Este manual foi elaborado como um recurso para aqueles que estão envol-
vidos na área do programa de King’s Kids e aqueles que gostariam de levar
os seus adolescentes para um trabalho semelhante.
Não é apenas um manual de “como fazer”. Nosso ministério não é apenas
levar crianças e adolescentes para que possam cantar e dançar, e sim, mi-
nistrar ao coração de Deus, ser uma voz profética na nossa nação, dis-
cipular as vidas de nossos adolescentes e testemunhar com o coração
expressando assim a bondade de Deus em nossas vidas.
O alvo deste manual é dar princípios fundamentais como base de tudo que
fazemos nos grupos de coreografia. Não é um livro de instruções para apren-
der música e dança, tem recursos como vídeo e apostila. Antes de qualquer
coisa, é importante que saibamos por que fazemos isso.
Gostaríamos de colocar em suas mãos, da melhor forma possível, as ferra-
mentas necessárias para que você possa realizar o trabalho que o Senhor
deseja, mas, também reconhecemos que as ferramentas serão boas de acor-
do com o “Artesão “, a pessoa que irá usá-las.
Por isso, oferecemos o seminário de coreografia que trabalha lado a lado com
este manual. Por mais que o material escrito seja bom, não substituirá o trei-
namento em um seminário e uma experiência num trabalho de King’s Kids.
Por favor, se você estiver interessado em usar este material e ainda não teve
um treinamento, entre em contato conosco pelo endereço abaixo e teremos o
maior prazer em passar maiores informações a respeito dos próximos eventos.
Vamos nos divertir com aquilo que Deus nos deu, através das músicas e dan-
ças e com criatividade.

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
• Ministrar o coração de Deus, nossa prioridade
• Trazer alegria ao coração de Deus

PMCA 63
“E perguntaram-lhe: Ouves o que estes estão dizendo? Respondeu-lhes Jesus:
sim; nunca lestes: Da boca de pequeninos e de crianças de peito tiraste perfeito
louvor?” Mt 21.16
No mundo de hoje, poucas pessoas dão a Deus toda a glória, adoração e
honra que Ele merece. Imagine o gozo que é trazido ao coração de Deus
quando Ele ouve o louvor puro e cheio de amor das criancinhas.
Assim como toda criança tem a capacidade de trazer grande alegria ao cora-
ção de seu pai, quando simplesmente corre para seus braços, abraçando-o
e beijando-o, expressando assim, o seu amor e gratidão; muito mais, pode
a mais nova criança trazer alegria ao coração de seu Pai celestial. É por isso
que em tudo que fazemos, queremos ministrar primeiro ao Senhor. Simples-
mente porque Ele merece, e, em um mundo onde a maioria dos adultos está
envolvido nos negócios, nós com nossos jovens nos dediquemos a adorá-lO
antes de qualquer outra coisa.

Performance ou adoração?
Muitos dos jovens são atraídos para King’s Kids por causa do aspecto da
“dança” e “apresentação”. Isso é reforçado por uma sociedade que vai a um
ponto de tornar ídolo um músico e personalidades da mídia, até mesmo
dentro da igreja.
A apresentação pode, também, se tornar uma maneira do jovem que está
lutando num duro e competitivo mundo, o qual não reconhece o imenso
valor de cada indivíduo diante de Deus, de encontrar sua identidade e va-
lor próprio. Esse tipo de orientação da apresentação (recebendo valor pelo
que eu faço, não por quem sou) pode ser tanto um problema para os pais
quanto para os jovens. Muitos pais estão vivendo através de seus filhos, ten-
tando suprir suas expectativas. Isto é facilmente alimentado através de uma
apresentação artística. No entanto, se focalizarmos a adoração, ao invés da
apresentação, estaremos focalizando no Senhor e não em nós mesmos. Es-
tamos adorando a Ele, não buscando nossa própria glória. Como diz em Is
42:8: “Eu sou O Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não
a darei, nem o meu louvor às imagens esculpidas”.

Batalha Espiritual
“Da boca dos pequeninos e crianças de peito suscitaste força, por causa dos
Teus adversários, para fazeres calar o inimigo e o vingador.” Sl 8:2
De acordo com o Salmo 8:2 , quando a criança , mesmo aquela que ainda não
é desmamada, louva ao Senhor, resulta um tremendo efeito nas regiões espiri-
tuais, onde o inimigo é silenciado e seu trabalho não rende.O simples e amoro-
so louvor das crianças tem quebrado amarras de forma poderosa, às vezes em
cidades ou preparando situações para um grande mover do Espírito Santo de
Deus. Nossas músicas de adoração não são apenas para as igrejas. O Senhor se
deleita ao ouvir o louvor de Seus filhinhos em qualquer situação, principalmen-
te em locais que Seu nome não é louvado. Mesmo nas ruas, nosso ministério é
primeiramente para o Senhor, não para as pessoas, e, uma coisa interessante é
que, a Bíblia fala : “E Eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim mes-
mo” (João 12:32). Muitas vezes o Espírito Santo tem movido poderosamente nas
vidas das pessoas através da adoração, a medida que ministramos ao Senhor .
Em batalha espiritual, estabelecemos um ponto - o de adoração em lugar de
idolatria - e por causa disso O Senhor geralmente escolhe demonstrar Sua
glória através de atos simples e amorosos, como também louvores de Seus
filhos. Talvez porque muitos de nossos jovens lutaram contra isso e passa-
ram nesses testes básicos de integridade, que é o louvor acima da técnica, é
que o Senhor insistiu e confiou neles com grandes níveis de dons e habilida-

64 PMCA
des na música e na dança e tem chamado muitos de nossos ex- King’s Kids
para trabalhar nos meios de comunicação como carreira.

Pureza de coração
“São os olhos a lâmpada do corpo. Se os teus olhos forem bons, todo o teu
corpo será luminoso; se, porém forem maus, todo o teu corpo estará em tre-
vas. Portanto, caso a luz que em ti há sejam trevas, que grandes trevas serão!”
Mt 6:22-23.
A seguir temos uma direção de Wynne Stears entitulada, ‘’movimento- in-
trodução.’’
Todos nós entendemos que o “olho” é um mero órgão. É a mente “coração”
que fala para o olho o que ele vai olhar ou concentrar.
Pureza de coração é essencial para o olho ser seguro. Pureza de coração é
a plataforma, o alicerce que colocamos para nos certificar de que os nossos
corpos estão refletindo “luz”, verdade e santidade. Nossos corpos refletirão a
motivação dos nossos corações, nossa personalidade, o nosso homem inte-
rior. O que está lá dentro é o que vai sair com a nossa expressão.
Motivação impura pode ser causada por orgulho, inveja, ciúme, uma neces-
sidade de ser reconhecido, temor de homens, insegurança e muitos outros
pecados que poderiam esconder a motivação pura de glorificar ao Senhor,
obreiro e participante devem estar cientes destes fatores e precisam estar
abertos uns aos outros, tendo um relacionamento saudável e buscando ao
Pai juntos. Deus vê nosso coração e nossa verdadeira motivação.
Há uma grande impureza no mundo da dança e da música e muitos cris-
tãos rejeitaram totalmente essas coisas como absolutamente pecaminosas.
Entretanto, existe um modo da expressão de nossos corpos e vozes serem
absolutamente puras, tendo um coração, mente e olhos que são absoluta-
mente puros. Como cristãos envolvidos em movimento, devemos seguir
o conselho dado em Fp 4:8: “Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro,
tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que
é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor
existe, seja isso que ocupe o vosso pensamento”.

“São os olhos a lâmpada do corpo. Se os teus olhos forem bons, todo


o teu corpo será luminoso; se, porém forem maus, todo o teu corpo
estará em trevas. Portanto, caso a luz que em ti há sejam trevas, que
grandes trevas serão!” Mt 6:22-23.

PMCA 65
Pureza no coração - Pureza nos movimentos
Esse princípio de pureza é para ser aplicado não apenas pela pessoa que
dança, mas também pelo que ensina, contexto de dança e música ou outros
meios usados.

Discipulado através da coreografia


A hora do ensaio não é apenas a hora divertida do dia. A coreografia é tam-
bém uma ótima ferramenta de discipulado. É prático, não é apenas ouvindo,
mas fazendo. Muitas vezes ensinamos sem ver um mover de Deus na vida
do adolescente. Por quê? Porque em situações ativas existe uma grande
vulnerabilidade; é uma situação real com relacionamentos, emoções, etc.
Não apenas o ouvir sobre elas, é talvez, mais que tudo, que a graça de Deus
queira libertar Seus filhos.
Muitos de nós como coreógrafos, não somos dotados de visão profética e
pastoral para que saibamos quando o Espirito Santo quer mover na vida dos
adolescentes. É preciso que pessoas mais experientes nessa área estejam
conosco nos ensaios. Isso é trabalho em equipe e usar os dons que Deus nos
deu, cada um em sua área e ajudando ao outro.

Necessidade de um lugar seguro


A hora de ensaio é um tempo vulnerável para muitos dos participantes.
Alguns vêem que sabem bem mais do que imaginavam, outros se sentem
incapazes em relação aos quem têm facilidade e alguns são escolhidos para
partes específicas. Quase todos lutarão para encontrar o seu próprio valor,
não no que fazem, mas no Senhor. Até mesmo adolescentes mais estáveis
emocionalmente sentirão emoções fortes e talvez não estarão preparados
para superá-las, então será preciso haver uma ministração.
A primeira coisa que precisamos deixar claro, como coreógrafo, é que, o en-
saio é um “lugar de adoração e louvor”. Isso não é comum no mundo compe-
titivo da arte, mas nossa primeira preocupação não é o programa, mas sim,
discipular as vidas de nossos adolescentes e crianças. Isto inclui, não deixá-los
quebrados emocionalmente no final do ensaio. Para termos um bom tempo e
um ambiente agradável, precisamos tomar cuidados: Como falamos com eles
e os encorajamos, não protegendo e sim honrando. Isto é muito importante
para um (a) adolescente coreógrafo(a) quando estiver lidando com os seus.
Como valorizamos cada pessoa, não pelo que podem fazer, mas pelo valor
que tem diante de Deus (preferência é inaceitável, pois o valor próprio deles
está sendo testado).
Como encaramos situações de indisciplina, nunca disciplinar uma pessoa
em público, muito menos envergonhar; Devemos nos desculpar se erramos
com eles de alguma forma.

Como encaramos suas habilidades ou deficiências.


Quando convidamos o Espírito Santo para fazer parte do nosso ensaio, Ele
nos dará sua sabedoria e direção para fazer do lugar de ensaio um lugar de
amor, de segurança e aceitação, onde as pessoas são livres e estarão abertas
a serem ensinadas, sem serem feridas. Segurança e liberdade levam as pes-
soas a se abrirem para o mover do Espírito Santo em suas vidas.

Auto-imagem
Este é um ponto delicado, até mesmo com crianças seguras. Aqueles que
têm o seu valor próprio naquilo que sabem fazer e não no Senhor, terão esta

66 PMCA
área alimentada por fracasso. A medida que essa atuação é alimentada, o
orgulho toma rumo e é desse degrau que geralmente caem. Esse processo
é bastante doloroso, pois eles querem fazer para serem aceitos. Deus nos dá
a capacidade para fazer nossas escolhas e de como usar esse talento. Como
cristãos, é nossa responsabilidade fazer a escolha certa.

Ministrando para adolescentes inseguros nos movimentos


Do outro lado estão as crianças e adolescentes que estão desconfortáveis
com seus corpos, geralmente revelando falta de valor próprio e inferioridade.
Devemos cuidar para proteger sua dignidade, liberando-os para participarem
sem muita atenção voltada para eles, sem pressão de que têm que fazer algo
muito difícil e assim a confiança neles mesmos irá aumentar. Algumas dessas
crianças se sentem mais confortáveis em expressões escritas e verbais, porque
estas são as áreas que gastam mais tempo desenvolvendo. Outras sentem cul-
pa ou vergonha de seus corpos e de sua expressão física. Provavelmente será
necessário que se tenha um tempo de oração e ministração sobre este ponto,
no tempo certo. É importante respeitá-las e tratá-las como pessoas, assim o
restante do grupo fará o mesmo. Todos irão relaxar mais, quando notarem
que sua aceitação não está baseada em habilidades e capacidades.

Ministrando através da revelação do coração, a necessidade do mover


de Deus durante nossos ensaios
Ministrar uma música significa que necessita ter algo de revelação. Se for
sobre rejeição, perdão, intercessão ou o coração de Deus pelos perdidos, um
dos propósitos principais dos ensaios é levar os jovens a uma revelação da
música, para que eles possam ministrar aquela revelação a outros quando
estiverem apresentando. Se somos fiéis em buscá-lO, então saberemos que
Ele estará comprometido em mover-se nas vidas dos meninos, fazendo com
as músicas sejam reais para eles e capacitando-os à ministração de outros.
A medida que lideramos os ensaios, vamos clamar ao Senhor por um mover
do Seu Espírito e pedir sabedoria e discernimento para compreendermos o
Seu tempo nas coisas.
Precisamos ver o mover de Deus não apenas como um grupo, mas também
nas vidas individuais. Nossa escolha por crianças de várias partes pode ser
difícil. Ex.: uma música que fala sobre rejeição, faz com que uma experiência
do passado se torne viva para uma criança.
Precisamos buscar o Senhor sobre estas decisões e permitir que Ele ministre
nos problemas a medida que forem aparecendo. Testemunhos de pessoas
que experimentaram a cura do Senhor em experiências difíceis de suas vi-
das são poderosos.
Outros pontos e desafios podem ser incluídos, como levantando por Cris-
to na escola, um coração pelos perdidos, intercessão e batalha espiritual,
chamado para missões, etc. Obviamente, não vamos lidar com todos esses
pontos com todas as equipes, porém precisamos estar sensíveis ao Espírito
Santo para que saibamos quais os pontos específicos que vamos tratar com
cada grupo. Como podemos ajudar os jovens nisso? Vemos comparações
uns com os outros, que é um sinal claro de orientação de atuação - fazer
para ser - comparações são sempre destrutivas, alimentando tanto a inferio-
ridade quanto o orgulho. Como líderes, temos que cuidar para não mostrar-
mos preferência através de nossas atitudes e palavras, pois, tanto a criança
dotada quanto aquela que luta com seu valor são importantes diante de
Deus. “Deus me ama” precisa se tornar uma revelação verdadeira em seus
corações. É um processo em que eles provavelmente terão dificuldades no
começo. Ore por eles e seja sensível em tudo isso.

PMCA 67
Um dos princípios de King’s Kids é perguntar ao Senhor ao final de cada dia:
“De que maneiras eu trouxe alegria ao coração de Deus hoje”? Buscar
afirmação do Senhor é uma chave importante no processo de busca de nos-
so valor próprio, nEle e não em aplauso das pessoas.

Outros Pontos
Orgulho e inferioridade, ciúme e comparação, auto-aceitação, etc. Todos es-
tão com raízes na orientação de atuação e uma auto-imagem que não está
baseada no amor incondicional de Deus.

Preparando “transformadores do mundo” no mundo das artes


Pessoas com habilidades na área artística precisam de um discipulado. Man-
tê-las “humildes” não é o suficiente. Elas podem estar lutando intensamente
com a orientação de atuação (fazer para ser) e precisam de nós, para que as
ajudemos à medida que vão passando pelos testes de integridade, princi-
palmente se seu ministério for na área da mídia e comunicação. Como pre-
cisamos de jovens com chamado de Deus, que vão causar impacto nestas
áreas que têm sido tão usadas pelo inimigo e têm tanta influência nas men-
tes e corações das pessoas em todo mundo!
Uma coisa que podemos fazer é desafiar as pessoas que cantam e dançam
bem a passarem o que eles sabem para os outros. É uma bênção vermos
uma pessoa que canta bem, ajudando uma criança que está solando pela
primeira vez. Outros jovens podem estar usando seus dons sem saberem de
onde esses dons vieram. Eles precisam ver esse talento como um presente
de Deus. Isso impedirá o orgulho e mostrará a responsabilidade que temos
quando possuímos um dom.

HABILIDADES DE COREOGRAFIA - Construindo um vocabulário de movi-


mento
Assim como um poeta com um vocabulário de apenas 10 palavras fica li-
mitado na poesia que produz, também um coreógrafo é limitado em cria-
tividade e expressão por causa do seu vocabulário de movimento. A seguir
estão algumas formas que podem enriquecer.
À medida que você começa criar suas próprias coreografias, esteja pronto
para se movimentar. Você pode rejeitar seus primeiros passos e a maioria
dos movimentos que pensou, mas não sinta-se desencorajado, persevere.
Você deve trabalhar nos movimentos comuns para encontrar os melhores e
só fazendo os movimentos com o seu corpo é que terá condições de saber
qual deles será o melhor.

Cinco movimentos básicos


Quando começamos a olhar para habilidades de coreografia, vemos que,
como em toda criatividade, boa coreografia envolve variedade. Aqui estão
5 movimentos básicos que podem fazer parte da coreografia. Como coreó-
grafos, devemos estar atentos aos muitos movimentos que podemos usar
em cada categoria. Tente experimentar!
• ELEVAÇÃO/PULANDO - Nenhuma parte do corpo toca o chão. Excelen-
te para músicas bem marcadas.
• LOCOMOÇÃO - Não apenas correndo, pense em outros modos.
• VIRANDO - Podemos pensar em várias maneiras criativas de virar.
• GESTOS - Movimentos de uma parte não pesada do nosso corpo.
• FICANDO PARADO - Pontuação ou pausa no movimento,
dá ênfase para o vocal.

68 PMCA
LINGUAGEM DE SINAIS OU LINGUAGEM GESTUAL VISUAL - A linguagem de
sinais é uma arma popular para os coreógrafos. Dá um vocabulário pronto
de movimentos, mas não é uma dança por si só. O coreógrafo dá a ela uma
expressão criativa, por exemplo alargando o gesto incluindo todo o corpo,
selecionando palavras chaves ao invés de traduzir palavra por palavra. No
seu processo perde a pureza de uma linguagem e se torna uma forma de
expressão criativa. Linguagem de surdos nos dá um vasto vocabulário de
movimento e uma beleza na expressão, mas é importante usar outros tipos
de movimento e ideias e nos guardar do uso excessivo dessa forma de lin-
guagem.

Uso de diferentes estilos de dança


Através da história o homem vem usando a dança para expressar diversas
coisas, como alegria, tristeza, vitória, celebração, relacionamentos, história,
etc.
Algumas vezes a dança tem sido uma importante parte de nossa herança
judaico-cristã, e, por outras vezes tem sido vista como demoníaca e pecami-
nosa. A verdade é: dança não é moralmente boa ou má, mas uma maneira
de comunicar o que é bom ou mau. Isto é importante para que entendamos
a riqueza de ideias e de movimentos na dança que tem sido usado no mun-
do através dos anos.
Uma pergunta importante a fazer é: “O que esta dança está tentando ex-
pressar e como ela está fazendo isso”? Por exemplo: os estilos de dança mais
modernos e muitos estilos culturais são primariamente sensuais, enfatizan-
do certas partes do corpo. Devemos tomar cuidado com esses movimen-
tos, para torná-los absolutamente puros. Jazz e aeróbica são bons gêneros
de movimentos que podemos utilizar. Os dois estilos são simples, diretos
e fáceis para as crianças fazerem. É muito importante, também, acharmos
movimentos fortes e “masculinos” para os garotos.
É bom, quando estamos selecionando músicas, movimentos ou até as crian-
ças para partes diferentes, perguntarmos ao Senhor se Ele estaria ungindo
com alegria aquilo que estará sendo feito. Peça a Ele sua criatividade e sabe-
doria para redimir e resgatar o que foi levado pelo inimigo. Na área de pure-
za, peça a Deus para capacitar você a aumentar o padrão de justiça e retidão.

Alguns jovens podem estar usando seus dons sem saberem de onde
esses dons vieram. Eles precisam ver esse talento como um presente
de Deus. Isso impedirá o orgulho e mostrará a responsabilidade que
temos quando possuímos um dom.

PMCA 69
REDIMINDO OUTROS ESTILOS DE DANÇAS
Por causa da nossa expansão no mundo, precisamos desenvolver uma varie-
dade de expressões culturais dentro de King’s Kids. Precisamos desenvolver
músicas-chave para levar a nossa cultura ao Senhor Jesus. A arte de dançar
é bonita, mas o Deus de toda nossa vida e a dança tem muitas outras coisas
para expressar sobre nossa vida nEle.
Algumas perguntas quando aproximamos a dança e o estilo:
1. O que esta dança/música está tentando comunicar/expressar? Música
de amor - celebração - relacionamento - sensualidade - etc.
2. Existe uma perspectiva cristã nisso? Ex.: O estilo usado para música de
amor geralmente faz boas músicas de louvor: Músicas de alegria, energia,
vida, celebração, expressam o que nossas vidas deveriam ser como cris-
tãos. (Por que as músicas boas estão em poder do diabo?).
3. Qual é o padrão bíblico de retidão e justiça para redimir um estilo de músi-
ca e dança para podermos usá-lo de forma que sejam ungidos por Deus?
Como precisamos clamar a Deus por Sua sabedoria e liderança em todas estas
coisas!!!

EXPLORANDO NOSSA CAPACIDADE DE MOVIMENTO


Nossa capacidade de movimento e criatividade é incrível. Somos tremenda-
mente bem feitos! É bom explorar a quantidade de movimentos que nossos
corpos são capazes de realizar. É engraçado colocarmos limites em nós mes-
mos, por exemplo, somente movimentos que fazemos com nossos braços e
mãos, combinados com diferentes movimentos da cabeça. Uma aplicação
prática disso vem quando você tem uma criança com problemas mentais no
grupo. Limitações desafiam nossa criatividade.
Ginástica - Usada com cuidado é uma grande forma de acrescentar
energia e entusiasmo. Esta pode ser a maneira de envolver os garo-
tos adolescentes.
Uso de bolas, fitas, bandeiras, tamborins, etc; todos acrescentam
variedades ao nosso movimento.
Ação de trabalho / Brincadeiras - Ações mais simples podem se
tornar uma dança quando potencializadas e colocadas dentro do
tempo certo de uma música.
Algumas músicas são ótimas com “brincadeiras” e “ações de trabalho”, geral-
mente usando crianças menores. Na verdade, as crianças podem fazer seus
próprios movimentos para isso.
Para adaptar uma brincadeira ou trabalho no movimento de dança, você
precisa prestar atenção no seguinte:
1. Separar o movimento em partes. Ex.: pendurando roupas no varal -
abaixar para pegar as roupas - sacudir as roupas - colocar pregador de
um lado - colocar pregador de outro.
2. Colocar isso no ritmo da música, você tem 1 movimento
para cada tempo
3. Exagerar, faça o movimento grande.
4. Dar ao movimento um começo e um fim definido, faça-o preciso e firme.

Qualidade de movimento
Vamos olhar as ideias de Rudolph Laban sobre maneiras de trazer variedade
de movimentos. “Todo movimento ocorre em um espaço, com uma certa
quantidade de tensão ou peso: e tempo.” Laban encarou oposições, então,
em cada uma dessas categorias temos escolhas.

70 PMCA
ESPAÇO - Direto ou indireto (flexível). Movimentando qualquer par-
te do seu corpo de A para B você estará cortando um espaço direta
ou indiretamente.
TEMPO - Repentino ou sustentado - a quantidade de tempo gasto
para concretização do movimento. O movimento vai ser rápido ou
lento?
PESO (tensão) - Fino ou firme (preso ou livre) - o grau de tensão nos
músculos.
A medida que combinamos essas variáveis, encontramos várias maneiras de
fazer o mesmo movimento. Por exemplo, movendo sua mão do seu ombro
para baixo, à sua frente.
Firme - direto - sustentado = empurrando
Fino - direto - sustentado = escorregando
Firme - direto - repentino = dar um soco
Isso nos dá um novo quadro de variáveis para nosso movimento. Pense nos
movimentos de “Brilha Jesus” e veja como isso funciona. Olhe a variação em
cada movimento. Pense também, o quanto é vital a qualidade dos movi-
mentos para expressar energia, desafio, suavidade, amor, força, etc.

POSICIONAMENTO NO PALCO/POSIÇÃO BÁSICA


É um formato de bloco usado para músicas como “eu quero te contar”, é
usada como posição quando estiver no palco, mesmo não apresentando a
música. Por exemplo, dirigindo louvor em uma igreja ou em um tempo de
introdução, etc. É também uma arma muito usada para ordenar os jovens à
uma posição que é baseada em ordem de tamanho.
O bloco é formado com o mais alto no centro da última fila e os outros mais
altos nos lados, etc. A outra fila começa da mesma maneira, o mais alto no
centro e para os lados vai diminuindo a altura. Você notará, pelo diagrama,
que as filas são alternadas de modo que o rosto da pessoa que estiver atrás
pode ser visto entre os ombros das duas que estão à sua frente. Mesmo não
havendo grande diferença de tamanho entre as pessoas da sua equipe, cada
rosto deve ser visto claramente.
O número de pessoas em cada fila e o número de filas é determinado pelo
tamanho da equipe. Temos usado 8 ou 7, que é o tamanho comum para
King’s Kids. Provavelmente você precisará de mais filas para as crianças me-
nores no seu grupo, dependendo de quantos tiver. Mesmo sendo formado
por ordem de tamanho, isso é flexível. Considere essas informações quando
estiver fazendo a posição. Você pode conversar sobre isso com o obreiro
auxiliar, mesmo não falando com todo o grupo.
1. Meninos/meninas - procure balancear os meninos e as meninas em
cada lado.
2. Adolescente pequeno (um garoto antes da sua “espichada” de adoles-
cente ou uma garota que é muito pequena), cuidado com a sensibilida-
de deles, não é bom colocar uma criancinha ao lado de um adolescente
já grande. Ao invés de fazer isso, você pode começar outra fila com os
menores.
3. Crianças que não têm bom comportamento quando estão juntas. Ex.:
irmãos e melhores amigos. Colocando um em cada lado do bloco, você
mantém a ordem e tamanho.
4. Trabalhe expressão facial com a equipe, pois sua expressão conta mui-
to. As pessoas que ficam no centro, são foco de maior atenção do que as
que estão nas laterais. Podemos colocar as crianças mais expressivas no
centro e as outras que têm facilidade em se distrair nas laterais.

PMCA 71
Uso de diferentes níveis
Isso permite que cada pessoa seja vista claramente. Cada pessoa está em
uma linha de três, sendo que a que está mais atrás fica em pé, a próxima de
joelho e a da frente totalmente ajoelhada (sentada sobre as pernas). Mesmo
que você queira colocar uma pessoa mais alta na posição central na última
fila, etc. Você é livre para colocar no centro aqueles que têm mais habilidade
e expressão, e, nas laterais os que têm mais dificuldade.
Essa posição tem sido usada nas músicas Glória a Deus e Brilha Jesus. É ex-
celente para adoração, músicas onde todos fazem os mesmos movimentos.
A posição no palco é um importante fator no efeito global.
X - Em pé
0 - De joelho
* - Totalmente ajoelhado (sentado sobre o joelho)
 S: Cada pessoa se posiciona em direção ao centro do palco, sem deixar de visar
P
o público. O efeito é como os raios do sol.

Permitindo habilidades diferentes


Temos observado alguns pontos a respeito da habilidade. Aqui, o posiciona-
mento é baseado na habilidade e não no tamanho.
X - Adolescentes mais altas e com menos habilidade - atrás
0 - Adolescentes mais novos e com menos habilidade - laterais
* - Adolescentes com mais habilidades para dançar, de todas as ida-
des - centro
Cada grupo faz movimentos diferentes de acordo com a idade e habilidade.
A beleza da coreografia, está na forma da posição e na habilidade das pes-
soas do centro com as outras como um auxílio. Você precisa batalhar para
que as pessoas de trás e das laterais façam a coreografia com o seu melhor,
tanto quanto as pessoas do centro. Variação nisso inclui colocar as pessoas
do fundo e das laterais formando um semicírculo, com os movimentos mais
complexos feitos pelo grupo do centro ou filas laterais de adolescentes no
fundo e um grupo no centro (Ex.: música “Minha Pequena Luz”). Veja abaixo
diferentes movimentos para diferentes habilidades.
X - Simples
0 - Mais complexos (garotas)
* - difícil
PS: Essa posição é usada apenas para uma parte da música, enquanto uma ou
mais formações são usadas para outras partes.

Diferenças no posicionamento para louvor e para músicas agitadas


Falando de maneira geral, músicas de adoração mudam de posição durante
a coreografia, o que nos permite usar mais posições de ajoelhar. A forma-
ção no palco evidência a mensagem e efeito global, principalmente músicas
que fazem uso extensivo de gestos. Em músicas agitadas, também é comum
usar mais de uma posição em diferentes horas da música e pode usar pulos,
voltas, etc. Posicionamento mais dinâmico, energético, flexível, pois chama
atenção.
Simplicidade de movimentos - complexidade da composição
Uma das grandes dificuldades de bons coreógrafos trabalhando com King’s
Kids é a frustração de não trabalhar com pessoas que tenham a mesma habi-
lidade para dançar que eles têm. King’s Kids é cheio de jovens com o coração
para Deus, mas não necessariamente com grande habilidade para dança.
Nossa coreografia trabalha este princípio, os movimentos são simples para

72 PMCA
os menores e para os adolescentes a complexidade da dança aumenta. Po-
demos trabalhar com posições de grupos fazendo movimentos diferentes,
etc, mesmo que eles sejam pequenos. Aqui está um exemplo do que deve
parecer a sua participação.
16 tempos - introdução
4 linhas - refrão 1
4 linhas - coro
4 linhas - refrão 2
4 linhas - refrão3
8 tempos - parte instrumental
4 linhas - coro
4 linhas - repete o coro
4 linha repete o coro (somente bateria)
Repete a última frase do coro, 3 vezes
8 tempos - final
Desenvolva passos e sequências diferentes que possam ser repetidos na le-
tra e na música por coros e refrões.

SITUAÇÃO
Ambiente
Você precisa ter um local seguro para os seus ensaios. Checar o chão, car-
petes, etc. Tome cuidado para que as pessoas não tropecem ou torçam os
tornozelos. É bom ter água suficiente e copos para cada um. Se o local de
ensaio é uma sala, precisa ter ventilação adequada e se ao ar livre, cuidado
com o sol.

Tempo
O ensaio é normalmente à tarde. O tempo melhor para o ensino e louvor é
pela manhã e noite. Nossa prioridade não é a apresentação. Tomem cuidado
nos programas durante o ano, para que não deixem o tempo de ensaio ou
o desejo de ter mais e melhores apresentações, tomarem o lugar do ensino,
adoração e tempo de família, como também, as outras coisas essenciais de
King’s Kids. Coreografia é divertido e também uma forma de discipular, mas
não pode tomar o lugar de outras coisas que são importantes.

Mostrar e cantar - Show Time


É um tempo logo depois do jantar quando compartilhamos os acontecimentos
do dia e mostramos para todos as novas músicas. É bom praticá-las mais uma
vez e também mostrar para os outros o que você tem feito durante a tarde. É
também um bom tempo para as equipes MAOS e ESPORTES, que talvez este-
jam trabalhando com vocês, poderem compartilhar. Após esse tempo também
podem ser feitas as perguntas diárias e ter um tempo para testemunhos. As per-
guntas diárias são : “Como eu tenho alegrado o coração de Deus, hoje? Como é
que eu conheço a Deus melhor, agora, do que quando eu levantei hoje?”

Duas ou mais equipes ensaiando juntas


Às vezes é necessário ensaiar 2 ou mais grupos juntos, principalmente quan-
do é difícil encontrar coreógrafo suficiente. Nesse caso, cada equipe precisa
ter pelo menos um assistente, e podem ser colocadas na figura abaixo.
0 = Assistente
* = Coreógrafo (a) principal
x = Equipes

PMCA 73
Crianças mais novas (9 anos para baixo)
As crianças mais novas não devem ser forçadas a fazer parte do programa.
As crianças não participam do programa todo e devem conversar com os
pais sobre as músicas que querem fazer, e, os pais podem combinar com
a coreógrafa sobre os horários dos ensaios dessas músicas. Se há crianças
mais novas, é importante colocar um obreiro para cuidar das suas neces-
sidades especiais. Se não houver ninguém disponível, os pais precisam ser
liberados para isso. Na realidade, as crianças menores sempre estão sobre a
responsabilidade dos pais ou outro responsável. Um auxiliar poderia ajudar
a coreógrafa, ensinando as músicas para os menores, ajudando-lhes a lem-
brar das suas partes e a serem conscientes das suas limitações, e, também
levá-los a brincar quando não aguentarem mais.
Nos solos, às vezes, é bom ensinar o mesmo solo para duas crianças, e alter-
nar. Assim o programa não depende de uma criança pequena. Se estiverem
cansadas ou com dificuldades, elas não devem estar debaixo de pressão
para apresentar.

Grupos de outras línguas


Esses grupos, provavelmente, precisarão de atenção especial. Se precisarem de
um tradutor, providencie para eles. Se não for possível, fale e demonstre clara-
mente, sempre observando e assegurando-se de que eles estão entendendo.

Cantando
Ajuda muito quando enviamos as músicas que serão apresentadas para
cada participante, junto com o pacote de aceitação, principalmente para os
menores e os de outra língua. Todo mundo deve aprender bem a letra an-
tes de aprender a coreografia. Conhecendo a letra, é mais fácil aprender os
movimentos com rapidez. É importante que os participantes consigam
adorar com as músicas e depois ensaiar algumas vezes.
É bom gastar um tempo ensaiando o vocal e a expressão facial. A princi-
pal forma de comunicação é através das músicas cantadas. Precisamos tomar
cuidado para não colocar muita ênfase no dançar e ignorar o cantar. Até que a
criança esteja suficientemente segura na letra da música, ela terá a tendência de
só dançar e esquecer de cantar. Ela precisa se expressar através dos dois, talvez
você precise achar uma pessoa que possa ajudar como assistente vocal durante
o treinamento vocal e com os solos. É válido ensinar técnicas de microfone.

Coreógrafo jovem com adulto


Normalmente as nossas melhores coreógrafas são jovens e não devemos
esperar que venham a aguentar todas as exigências de treinar uma equipe
com várias idades e várias línguas com disciplina, discipulado, aplicação das
músicas, etc. Mesmo que estejamos precisando de suas habilidades na co-
reografia, devemos reconhecer que é preciso várias outras habilidades para
se responsabilizar por um ensino. É bom ter uma pessoa mais velha, talvez o
diretor de programa, conselheiro espiritual, ou coordenador de família, para
ajudar e apoiar, dando assim, uma cobertura espiritual. Eles podem tratar
com as situações de disciplina e com qualquer crise que aparecer.

ESTILO DE ENSINO
“Instruções claras produzem movimentos claros.” (Wynne Stearns)
Algumas crianças terão facilidade de ver e aprender os movimentos perfei-
tos, mas a maioria, não. Você precisa dividir um passo em partes ou explicar

74 PMCA
exatamente como cada parte do corpo se moverá no momento certo da
música, braço, mão, cabeça, outro braço, mão, pés, pernas. Explicar quando
o movimento é rápido ou devagar e qual palavra ou sílaba marca onde o
movimento começa ou termina. Se vamos dar instruções claras, precisamos
de um preparo para que sejamos claros em nossos pensamentos, instruções
e movimentos. Para ajudá-los a lembrar da sequência, faça a próxima
parte e a repita várias vezes, repita do início, faça a próxima parte e
repita novamente do início, etc. Fazendo em partes toda a música. Esta é
uma maneira efetiva de lembrá-los da dança e também um bom estilo de
ensino.
Ajudando-os com diferentes habilidades - Assim podemos ter um ótimo
programa, e ainda, ter crianças que amem ao Senhor e não apenas saibam
dançar. Também significa que crianças pequenas e até as deficientes podem
fazer parte. Uma das tarefas principais da coreógrafa é fazer com que to-
dos estejam se sentindo importantes no grupo, independente das suas
habilidades; também que a coreografia esteja num nível que todos são ca-
pazes de fazer. É óbvio, que não queremos frustar aos que têm dons na área
de dança e canto e já mostramos como fazer a coreografia quando existem
várias habilidades numa só música.
Escolhendo as partes diferentes - Se escolhemos somente baseados nas
suas habilidades e não olhamos se isso é o melhor em termos de maturi-
dade emocional e espiritual da criança, estaremos explorando. É assim que
colocamos mais ênfase na apresentação do que no discipulado. Deus se im-
porta conosco como pessoas, Ele nunca nos “usa” de modo negativo. Porém
não precisamos esperar até que uma criança chegue ao nosso padrão de
“santidade”. A criança com mais habilidade talvez vá precisar trabalhar em
níveis mais profundos de orientação, em partes da apresentação. Precisa-
mos da sabedoria do Senhor para ajudá-los com as lutas na área de orgulho
ou não dar partes diferentes para que façam e ajudá-los com suas lutas de
identidade e em outras áreas, também.

PRINCÍPIOS
Lugar seguro
É nossa responsabilidade providenciar um “lugar seguro” para os adolescen-
tes crescerem e desenvolverem em maturidade pessoal e emocional, cará-
ter, relacionamento com Deus e nos seus talentos e dons. Sem esse lugar
seguro, de amor e apoio incondicional, eles não conseguirão se abrir e rece-
ber o discipulado, cura e desenvolvimento de caráter que precisam, e, esse
tempo poderia se tornar um tempo de feridas ao invés de cura.
Um lugar seguro começa com os líderes, mas se estende a toda equipe.
Comparações, panelinhas, gozações, etc, feitos de propósito ou não, podem
magoar. Precisamos estar aí para proteger as crianças, umas das outras, para
falar palavras certas e encorajar valores positivos e entendimento.
A equipe de programa decide os valores bíblicos que querem como funda-
mento do tempo de ensino. Sejam conscientes das palavras, ações e a ati-
tudes que edificam ou apagam esses valores. Por exemplo, valor pessoal
não é baseado em talentos, mas no valor imenso como a única, precio-
sa e amada criação de Deus. Não é favorecer os adolescentes que possuem
grandes talentos ou aqueles que conhecemos de campanhas passadas.
Um “ lugar seguro” é um lugar onde líderes estão vivendo debaixo do senho-
rio de Cristo, onde a presença dEle é bem vinda durante os ensaios, quando
tomamos tempo, para buscar a Sua liderança e vontade e, quando somos
sensíveis e damos oportunidade para o Espírito Santo mover-se no nosso
meio.

PMCA 75
O currículo escondido: seu caráter reproduzido
Talvez isso seja o nosso desafio maior, as nossas atitudes falam mais alto do
que as nossas palavras; nosso caráter tem mais influência do que as nossas
ações. O Senhor está discipulando esses adolescentes, formando o caráter
deles, edificando fundamentos bíblicos e valores nas suas vidas e nós somos
exemplos. Isto não quer dizer que temos que ser perfeitos, mas somente
honestos e abertos com as nossas lutas e falhas. É bom que o líder esteja
aberto a correções, para isso é preciso que ele seja preparado e sensível a
mudanças. Discipulado começa com alguém que recebe ensino e que está
crescendo no Senhor. Precisamos sondar os nossos corações e cuidar para
que estejamos crescendo no Senhor. Também precisamos cuidar para que
não façamos nenhum destes pequeninos tropeçar. Devemos examinar o
nosso sistema de valores, nossa auto-aceitação (ou falta dela) de acordo
com o sistema de valores de Deus. Qualquer orientação de apresentação
que usamos para nos sentir bem, está errada. Acima de tudo devemos ser
adoradores. Quando a maravilha do amor de Deus, Seu caráter e natureza,
enchem os nossos corações e as nossas mentes, estamos prontos a liderá
-los a alegrar o coração de Deus e assim também nós O adoramos.

ENVOLVENDO OS ADOLESCENTES EM CRIATIVIDADE


A maioria das nossas coreografias oferece pouca oportunidade para criativi-
dade, pois os movimentos já estão prontos. Mas você pode usar os talentos
de sua equipe para montar um final diferente, como “Eu me levanto”, “Minha
Pequena Luz”, entre outras.
Porém, em nossas músicas novas, podemos usar talentos criativos, não só
da equipe de programa mas também das crianças e dos adolescentes, pro-
vavelmente eles poderão sugerir músicas, saber o que vai alcançar a sua
faixa etária. Os adolescentes são criativos e inovadores. Muitos têm mais
experiência de KK do que a gente. As suas ideias e criatividade podem ser
grandes recursos para criar novas danças. À medida que os envolvemos,
liberamos a criatividade deles e eles sentem que são parte das músicas e
do ministério. Eles nos desafiarão com novos estilos de música e dança, e,
juntos, podemos buscar a Deus para saber o que Ele acha a respeito dessas
coisas, então podemos ver as expressões e valores que promovem a pureza
de expressão em cada movimento. Dessa maneira podemos desenvolver
maneiras bíblicas de aproximar a sua geração.
À medida que convidamos o adolescente para trabalhar ao nosso lado nes-
se processo criativo, podemos discipular, treinar e prepará-lo de maneira
mais profunda nas áreas de dança e criatividade, trabalhando com eles os
valores que estamos procurando como líderes. E assim, o treinamos para
mudar o mundo na área das artes.

ORGANIZANDO O PROGRAMA
Temos que organizar bem o programa antes do início do acampamento:
buscando músicas; conseguindo autorização para usá-las, se necessário;
conseguindo play-back; preparando uma gravação no estúdio, ou talvez
tradução e até escrevendo suas próprias músicas.

O programa que está no coração de Deus


O primeiro passo para organizar o nosso programa não é assistir os videos e es-
colher as músicas que os adolescentes gostam. É começar de joelhos pergun-
tando ao Senhor por aquilo que está no Seu coração. Quais são as músicas
que Ele deseja e que terão a Sua unção; qual a mensagem que Ele quer que
proclamemos nos lugares onde formos e que tipo de livramento Ele quer trazer
às vidas dos adolescentes. Com as palavras e impressões que o Senhor nos der,

76 PMCA
devemos nos tornar voz profética dEle na nação, nas igrejas, escolas, cidades,
etc. Talvez Ele dê um tema ou mensagem diferente para cada lugar. Queremos
estar dispostos, como servos, para ministrar a Ele e aos outros no nome dEle.

Ministrando o programa revelado no coração do Senhor


Quando estamos organizando o programa o qual cremos que está no cora-
ção do Senhor, precisamos confiar nEle para tocar os nossos corações com a
revelação e convicção daquela mensagem. Nós e os adolescentes, devemos
realmente ministrar somente aquilo que o Senhor tem feito para nós. Não
estamos usando adolescentes para pregar a nossa mensagem, deve ser a
mensagem deles. Precisamos dar liberdade para o Senhor agir nos ensaios
e ensinos, para que Ele ministre as coisas que deseja realizar em suas vidas.
Eles não devem ministrar além daquilo que é verdade nas suas vidas.

Testemunhos e pregação
Quando os adolescentes são ministrados pelo Senhor no acampamen-
to e durante a campanha, isso se torna a base dos seus testemunhos
nas apresentações. Crianças diferentes estarão prontas para níveis dife-
rentes de compartilhar. Para algumas, uma frase simples de “Eu quero te
contar”, de como Deus mudou suas vidas, é um grande passo de fé. Outros,
terão a capacidade de compartilhar com muito mais detalhes, coisas pro-
fundas das suas vidas. Precisamos ter oportunidades para níveis diferentes
de testemunhos e também encorajá-los tanto nos passos pequenos de fé
quanto nos grandes passos.
No tempo de ensaio, podemos dar explicações curtas de como se dar
um testemunho e dar tempo nos ensaios e nas apresentações para os
obreiros compartilharem o que Deus tem feito em suas vidas. Testemu-
nhos sempre devem ser verdadeiros, pessoais e reais. Eles falam a respeito
de suas vidas e não apontam o dedo sobre as vidas de outras pessoas. Os
testemunhos precisam ser verdadeiros, como por exemplo: Se uma criança
pequena tem visto o Senhor ajudá-la a não ficar irada, isto é um testemunho
real, pessoal e verdadeiro. Talvez até mais do que falar que Jesus morreu
na cruz pelos nossos pecados, que é uma coisa que Ele ouviu bastante na
escola dominical. Devemos encorajar os adolescentes a abrirem suas vidas
para compartilhar das lutas e vitórias, pois assim, aqueles que estão lutando
poderão identificar-se e descobrir respostas para os seus problemas. Vamos
encorajar os adolescentes a não generalizar; às vezes precisamos usar al-
guns detalhes para dar um quadro real naquilo que Deus tem feito por nós.
No tempo de preparação do coração, precisamos dar tempo para per-
guntar ao Senhor quem deve compartilhar e o que deve ser compar-
tilhado. Somente Ele sabe a necessidade exata de cada coração e quem
tem o testemunho certo para ajudar a suprir aquela necessidade. Devemos
também, dar tempo orando pela unção do Espírito Santo na vida de cada
um que estará compartilhando, dirigindo aquilo que vai estar falando.
Às vezes teremos a oportunidade de pregar ou sentir que o Senhor está nos pe-
dindo para falar uma mensagem às pessoas. Talvez haverá um tempo para tro-
car de uniforme no meio do programa, onde alguém poderia pregar. Devemos
buscar ao Senhor pela mensagem que vamos compartilhar. Não é somente um
tempo a ser preenchido para que as crianças troquem de roupa e nem estamos
usando as crianças para juntar pessoas para que possamos pregar.

Um programa para todas as ocasiões


Durante a campanha teremos vários tipos de apresentações: nas favelas;
igrejas; ruas; para líderes do governo; em escolas ou prisões; orfanatos; asi-

PMCA 77
los ou até lugares onde não é apropriado para cantar ou falar diretamente
sobre o Senhor. Em cada apresentação normalmente existe um processo,
talvez começando com as músicas agitadas, com testemunhos curtos, in-
troduções, continuando com músicas com mensagens e testemunhos mais
profundos e terminando com adoração enquanto a nossa atenção total está
focalizada em ministrar ao Senhor.
Aqui tem uma lista completa das músicas diferentes que talvez podemos
incluir, dependendo de como o Senhor nos guiou nas mensagens que es-
taremos proclamando em nosso programa: músicas agitadas; atrativas; de
amizade; adoração; intercessão; guerra espiritual; declaração e compromis-
so. Se estivermos numa cultura onde é proibido mencionar o nome de Je-
sus, use músicas que falam de amizade.

MINISTÉRIO
ANTES - PREPARAÇÃO DO CORAÇÃO
Antes de cada apresentação, precisamos tomar um tempo na presença do
Senhor como equipe para preparar os nossos corações. Esse tempo deve
incluir:
1- Deixar o Senhor sondar os nossos corações e fazer os acertos necessários
com Ele e com o próximo. Queremos ser vasos limpos para Ele ministrar
através de nós.
2- Buscando o Senhor por aquilo que Ele quer fazer na apresentação. Queremos
ser seus amigos e servos, ministrando em obediência à voz dEle. Precisamos
ensiná-los a ouvir a Sua voz através da Bíblia, palavras ou impressões que Ele
colocar em nossas mentes ou corações. Talvez Ele nos mostre alguém com
necessidades, uma pessoa que vamos ministrar depois da apresentação ou
talvez uma área de guerra espiritual. Também Ele pode nos mostrar as músi-
cas que devemos cantar e os testemunhos que devemos dar.
3- Oração pelas crianças que Ele tem revelado para nós, qualquer área de
guerra espiritual ou necessidade do grupo.
4- Buscar o Senhor por um renovo do Espírito Santo em cada um de nós e no
tempo de trabalho naquele lugar.

No palco e fora do palco


No palco, os adolescentes podem continuar buscando a Deus, orando pe-
las pessoas que estão assistindo, ministrar as músicas em adoração ou em
guerra espiritual, etc. Precisamos ensiná-los a fazer isso normalmente e não
apenas cantar e apresentar para as pessoas automaticamente.
Fora do palco, também devemos tomar cuidado na hora de trocar de roupa,
para que não tenhamos um ambiente de pânico ou preocupação com ou-
tras coisas, mas que estejamos sempre conscientes da presença do Senhor
conosco e do nosso ministério a Ele.
Depois
Imediatamente após a última música os adolescentes devem estar prontos
para ministrar pessoalmente as pessoas. Ao ar livre, eles talvez terão apenas
alguns segundos antes que elas comecem a sair. Nesse tempo eles devem
ter um parceiro, para que juntos, possam conversar e orar pelas pessoas.
É também importante que tenhamos tempo para retrospectiva e para dar
graças ao Senhor por tudo que Ele tem fez durante as apresentações. Os
adolescentes podem compartilhar sobre as conversas que tiveram e orar
para que o Espírito Santo continue a trabalhar nas vidas daquelas pessoas.
Isto pode ser feito no local de hospedagem ou no ônibus.

78 PMCA
ADMINISTRAÇÃO E LOGÍSTICA
Direitos e recursos
As leis de direitos são complicadas. É muito difícil porque as leis são fáceis
de violar e tão difíceis de guardar. Os irmãos que escreveram as músicas que
usamos, estão tentando se sustentar e quando copiamos o material e usa-
mos os play-backs sem autorização, na verdade estamos roubando.
Achando músicas e conseguindo playbacks - Não é nenhum atalho, exce-
to ouvir as músicas até achar uma que encaixe no seu programa e uma que
você sente que O Senhor gostaria de ungir. No encarte do CD, normalmente
tem endereço da pessoa ou equipe que o produziu. Muitos incluem tam-
bém detalhes dos direitos e autoria para cada música. Você poderá escrever
para aquele endereço e obter mais informações ou autorização. Às vezes é
bom ter números de fax e endereços de outros grupos musicais. Talvez você
consiga isso numa livraria na sua cidade. Se você estiver traduzindo uma
música, talvez você precisará de autorização, mas normalmente, se você
não estiver cobrando ingresso para assistirem a apresentação, os direitos
são grátis. Músicas que King’s Kids tem gravado normalmente têm os play
-backs e direitos autorais liberados para uso.
Padrões e retidão - Nós, em KK, gostaríamos de manter um padrão de re-
tidão no uso das nossas músicas. Mesmo sendo difícil, gostaríamos de vi-
ver de uma maneira agradável ao Senhor, mesmo nas coisas pequenas e
quando ninguém está nos checando. Queremos também honrar e respeitar
os nossos irmãos que estão escrevendo essas músicas. Somos abençoados
pelos seus ministérios.
CD’s e DVD´s - é recomendável que sempre se façam cópias dos originais
para não correr riscos e usar a cópia como material de ensaio.

ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DE HORÁRIO DE CAMPANHA


Algumas das seguintes coisas devem ser planejadas pela equipe de admi-
nistração antes do acampamento, mas é bom estar ciente delas, como equi-
pe de programa.

PLANEJAMENTO ANTES DA CAMPANHA:


1- As músicas deverão ser escolhidas alguns meses antes, com atenção vol-
tada às mensagens que o Senhor colocar em nossos corações.
2- Obter autorização para novas músicas e play-backs. Se você precisa fazer
gravações, é necessário conseguir um bom estúdio.
3- Recrutar as pessoas-chave com as habilidades necessárias.
4- Checar os horários das apresentações e autorização para apresentar e tal-
vez visitar os locais. Checar o tamanho do palco ou área de apresentação,
eletricidade, lugar para trocar de roupa, etc.
5- Organizar, empregar ou comprar equipamento - som, luz, gerador, trans-
porte, etc.
6- Fazer ou organizar uniformes
7- Enviar junto com o pacote de aceitação as músicas que serão cantadas.

Obs.: Durante a campanha normalmente programamos apresentações duas


vezes ao dia. Poderia ser manhã e tarde, ou tarde e noite, etc. Porém uma parte
do dia é sempre livre para relaxar e ter tempo para fazer todas as coisa básicas
das nossas vidas, dormir cedo, ou, se dormir tarde, também acordar mais tarde.
A maneira que programamos o dia mostrará às crianças as nossas prioridades
e que relacionamentos, tempo de descanso e lazer também são importantes
para Deus, tanto quanto nosso ministério.

PMCA 79
TAREFAS DENTRO DA EQUIPE DE PROGRAMA
Diretor de programa e coreógrafa (o) - Durante a campanha eles podem
dirigir o tempo de preparação de coração. Eles checam os fatores de segu-
rança nos locais de cada apresentação e avisam à equipe sobre alguma mu-
dança, como: palco com degraus; espaço limitado; microfones; etc. Eles in-
formam ao técnico de som a ordem das músicas e podem sentar-se à frente
das crianças com cartazes ou para cuidar dos microfones.
Guarda-roupas - Essa é uma tarefa que exige muito tempo, normalmente
precisando de pelo menos duas pessoas, principalmente se tiver mudança
de roupa e muita roupa para lavar. Responsabilidade pode incluir: criar, cos-
turar ou comprar os uniformes antes ou durante o acampamento. Porém,
muitas vezes, usamos uniforme de campanhas passadas ou já foi providen-
ciado.
Durante o acampamento, os responsáveis pelo guarda-roupas ajustarão o
uniforme em cada criança, adolescente e obreiro, prestando bastante aten-
ção e que o tamanho para as meninas seja moderado e não muito apertado.
Eles também checam se todos têm tênis, meias, roupas típicas ou outras
coisas que foram pedidas.

Na campanha, os obreiros são responsáveis por:


• Manter as roupas limpas, lavadas e consertadas.
• Ver se o cabelo de todos está limpo e arrumado.
• Transportar e cuidar dos uniformes, bandeiras, coisas necessárias.
• Localizar salas para trocar de roupa e banheiros.
• Poderia fazer parte da equipe avançada, se os adolescentes precisarem
trocar de roupa no local da apresentação.
Depois da campanha, os responsáveis guardam toda a roupa e coisas que
foram utilizadas. Checando se estão todas limpas.
É uma boa ideia ter um equipamento básico de costura, coisas básicas de
cabelo, ferro, tábua de passar roupa, equipamento de higiene pessoal (de-
sodorante, etc.), etc. Pense bem no que seria necessário para sua equipe.
Técnico de som e luz - Precisamos de várias pessoas e o nível de habilidade
requerido depende do equipamento que você estará usando. Os técnicos
de som devem conhecer bem o equipamento e saber como fazer em caso
de emergência.
Diretor vocal- É responsável pelo treinamento vocal do grupo, dos solos
e também pela escolha dos solos, junto com o diretor de programa. É im-
portante ter treinamento vocal se você for gravar seus próprios play-backs.
Como usar o microfone tanto para falar quanto para solar, é possível que o
diretor vocal precise estar presente somente durante o acampamento.
Mestre de cerimônia e tradutores - A pessoa que apresenta o programa e
os tradutores devem participar do tempo de coração limpo e serem cons-
cientes daquilo que o Senhor vai nos dar para aquela apresentação. O mes-
tre de cerimônia poderá somente apresentar o programa e depois terminar
enquanto as crianças saem do palco e vão falar com o público, ou, ele pode
tomar uma parte mais ativa introduzindo e apoiando aqueles que estão
dando testemunhos, “entrevistando” as crianças e ajudando o programa
fluir. É responsável para explicar ou cobrir os problemas técnicos ou outros
tipos. Os tradutores são usados para os testemunhos quando as crianças ou
obreiros não falam a língua do público. Tradutores precisam fazer parte da
equipe e não só na tradução.
Equipe avançada - Se tiver transporte separado, talvez você vá querer for-
mar uma equipe avançada, que vai à frente para arrumar tudo antes dos
adolescentes chegarem. Essa equipe poderá incluir técnicos, talvez respon-

80 PMCA
sáveis pelo guarda-roupas e talvez um líder maduro para fazer contato com
o pastor ou pessoa encarregada no local de apresentação. Eles também tra-
tam com a polícia ou oficiais, se a apresentação for na rua ou lugar público.

COORDENADOR COM OUTROS OBREIROS DA CAMPANHA


Fotógrafo e Técnico de vídeo - provavelmente terão que gastar algum
tempo nos ensaios, não só para fotografar, mas também planejar videos das
as apresentações. O coreógrafo poderá ajudar a apontar momentos-chaves
das músicas.
Equipe de administração - Durante a campanha, precisamos ter uma co-
municação excelente entre as equipes de planejamento e a equipe de ad-
ministrativa. Eles devem estar com todas as informações sobre horários e
transporte, cartas de autorização, tamanho do palco, eletricidade, etc.
Diretor de campanha - No planejamento do programa e no desenvolvi-
mento dos ensaios, precisamos manter constante contato com o diretor de
campanha para tomar decisões finais em acordo. Ex.: escolha das músicas e
outras decisões que afetarão a direção do ministério ou equipe.
Outros: É claro que precisamos trabalhar em cooperação com todos os
obreiros, especialmente aqueles que trabalham na área de vida familiar, lí-
deres das crianças pequenas, etc.

E finalmente...
“Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus que apresenteis os vossos
corpos por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racio-
nal.” Rm 12:1
As artes são poderosas. Aproximadas e usadas de uma maneira pura e santa,
podem ser utilizadas pelo Senhor para estender Seu Reino na terra. Vamos
gozar daquilo que Deus criou dentro de nossa criatividade e música.

s Equipe Noturna
O que NÃO É:
• Trocar a noite pelo dia.
• Excluir as crianças pequenas.
• Escandalizar pais, líderes e pastores.
• Um ministério para excluídos e “ex-alguma” coisa.

Equipe Noturna é uma estratégia do ministério King’s Kids que tem como
objetivo ajudar os participantes a terem uma visão mais ampla sobre o mun-
do. Dessa forma, dar-lhes a oportunidade de se relacionarem com pessoas
que não fazem parte do seu cotidiano, através de evangelismos em Tribos
Urbanas, com conversas amigáveis e descontraídas.
Além disso, nosso foco é adorar a Deus em lugares onde Ele nunca antes foi
adorado.

Tribos Urbanas
Tribo urbana é o nome dado a um grupo de pessoas com hábitos, valores
culturais, estilos musicais e/ou ideologias políticas semelhantes. Algumas

PMCA 81
tribos são alternativas à ordem social, baseada na organização familiar, ou-
tras são apenas nomes genéricos dados a determinados grupos de pessoas.
Estas tribos são mais comuns em grandes metrópoles, por esse motivo são
chamadas de tribos urbanas.
Todos os movimentos de contracultura são tribos urbanas, porém, nem to-
das as tribos urbanas são movimentos de contracultura.
Uma tribo urbana não é determinada por sua ideologia política, pois, nesse
caso, o movimento hippie e o movimento punk seriam iguais. Apesar de
ambos serem movimentos anarquistas, as atitudes dos hippies e dos punks
são muito diferentes.
Na antiguidade os grupos humanos se fortaleciam por interesses em co-
mum. Hoje, isto se repete com certo grau de relevância, o que é bastante
interessante, visto que as subespécies humanas tendem a se aglomerar nas
cidades e abandonar culturas instintivas - o que tem se provado falso na
prática, principalmente, graças ao advento da internet.

Existe um grande número de tribos urbanas. Algumas delas são:


• Hippies
• Emos
• Skatistas
• Rock
• Punk
• Skinhead

Resultados da Equipe Noturna na vida do adolescente:


• Expandir sua visão.
• Quebrar preconceitos e paradigmas.
• Estabelecer diferença entre pecado e pecador.
• Desenvolver princípios de intercessão, batalha espiritual e evangelismo
transcultural.
• Aprender princípios de discipulado através do envolvimento com a tri-
bo urbana.
• Desenvolver princípios de unidade e trabalho em equipe.

Componentes necessários:
1. Intercessão/Guerra Espiritual
2. Relacionamento
3. Celebração
4. Esportes radicais

Todos os movimentos de contracultura são tribos urbanas, porém,


nem todas as tribos urbanas são movimentos de contracultura.

82
1. Intercessão/Guerra Espiritual
• Intercessão faz parte do nosso chamado como ministério. Um projeto
de intercessão tem como objetivo ouvir a voz de Deus e treinar novos
líderes intercessores.
• Louvor, intercessão e batalha espiritual são elos que não se separam e
atividades deste tipo são constantes dentro desta estratégia.

2. Relacionamento
• Ouvir e respeitar,
• Aproximação com o intuito de AJUDAR e não JULGAR,
• Aconselhar e instruir o caminho ao qual se deve andar.

3. Celebração
• Uma das características mais fortes do trabalho de King’s kids é o minis-
tério com artes.
• Através da dança, teatro, música e outras expressões artísticas esta es-
tratégia tem o alvo de louvar e celebrar quem Deus é, o que ele tem
feito e o que ele fará.
• As equipes de celebração têm sido uma excelente porta para o evan-
gelismo em massa além de proporcionar aos participantes a chance de
usar seus talentos para o Senhor.
• Humildade, aceitação e valor pessoal, pureza de coração, santidade e
etc, são princípios enfatizados neste tipo de atividade.

4. Esportes radicais
• Skate e patins são os esportes radicais mais praticados nas praças de
esporte das grandes metrópoles.

• Princípios de trabalho em equipe, companheirismo, unidade e amor


são enfatizados neste tipo de campanha.

Cuidados a serem tomados nesta estratégia


• Nunca abordar ou aconselhar uma pessoa sozinha, sempre em grupo,
• Não fornecer dados pessoais como e-mail, telefone, etc.
• Cuidado com toques, entre outros princípios de evangelismo.

PMCA 83
s Intercessão
Não se trata de uma estratégia nova em KKI. Intercessão faz parte do nosso
chamado como ministério. A estratégia de intercessão tem como objetivo
ouvir a voz de Deus e treinar novos líderes intercessores. Louvor, Adoração,
Intercessão e Guerra Espiritual são elos que não se separam. Em algumas
ocasiões destacam-se mais de acordo com a direção que recebemos do Es-
pírito Santo.
Estamos vivendo dias cada vez mais próximos do cumprimento da Palavra
em Joel 2.28. Cremos que através desse derramar do Espírito haverá um
grande despertar para intercessão. Não sabemos tudo a respeito, mas pre-
cisamos passar este bastão para a nova geração e encaminhá-los para seu
chamado.
“Ajudar a Nova Geração a descobrir seu chamado em Deus é um desafio.”

O fundamento é o relacionamento com Deus


Intercessão: é consequência do relacionamento com Deus. Vem de um co-
nhecimento da pessoa de Deus e sua vontade. Tudo que Deus é sua vontade
também é.
Romanos 12.2 – Renovar a nossa mente e nosso entendimento.
Há conceitos errados sobre intercessão: “ Qual a imagem que passa em nos-
sa mente quando se fala em intercessão?”.
Intercessão não tem a ver com o gostar ou não de falar. Às vezes, confundi-
mos as coisas, mas o segredo ou o princípio é ouvir a voz de Deus.
Na ETED (Escola de Treinamento e Discipulado, porta de entrada para JO-
CUM) aprendemos alguns princípios de intercessão, e por muitas vezes nos
prendemos a eles, e achamos que os fazendo, está bom. Os princípios são
uma direção, uma orientação que Deus nos deu como missão há muitos
anos atrás. Eles não são a oração de intercessão em si, mas são uma prepara-
ção para o tempo de oração intercessória ou para seu devocional. Mas não
é só isto.

Orando em grupos grandes ou pequenos


Como líderes é importante entender e saber os princípios. Eles são peque-
nas orações como preparação para tempo de oração. Não são passos, por-
que passos se não feitos, não dão resultados.
“Sobre tudo que se deve guardar guarda, pois o teu coração porque dele proce-
dem todas as fontes da vida”. Pv 4.23
Obs: A nossa vida e o nosso ministério andam juntos.

Princípios de intercessão:
1. Coração limpo, sondar o coração, auto-exame. Sl 139.23,24; Mc
11.25,26 (Tempo)
2. Reconhecer que não sabemos orar como convém. Rm 8.26; Tg 4.3
(Humildade)
3. Calar a voz do nosso eu. Pv 3.5,6
4. Calar a voz do inimigo (Mente). Tg 4: 7,8; Lc 10:19
5. Pedir a liderança do Espírito Santo. Ef 5.18 (Confiança)
6. Agradecer em fé o que Deus irá compartilhar (Temor do Senhor)
7. Esperar em silêncio (Obedecer)
Concordância em oração
Estar atento - ouvir a oração que está sendo feita, pois é fundamental, para
concordamos.

84 PMCA
Unidade - todos focalizando o mesmo alvo.
O Espírito pode trazer detalhes e revelações enquanto oramos.
Mt 18.19 - “coração limpo” - Relacionamentos não resolvidos tornam–se em-
pecilhos para concordância.

“O problema do mundo deriva de relacionamentos.” Paul Hawkins


Reconciliação é um ato de guerra espiritual

Postura na oração:
A postura não é tudo.
Não devemos julgar pela aparência.
• Prostrado – Sl 95.6
• Ajoelhado – II Cr 6.13; At 20.36
• De bruços - Nm 16.22; Js 5.14; I Cr 21.16; Mt 26.39
• De mãos espalmadas - Is 1.15
• De mãos levantadas - Sl 28.2; I Tm 2.8
É bom que não julguemos as pessoas pelo jeito que elas oram. Se caso sur-
gir no meio da intercessão algo que seja estranho, é bom chegar até a pes-
soa com amor e conversar com ela. O cuidado da ênfase na reprovação sem
amor, pode marcar uma pessoa por toda vida.
Não impor nosso padrão de intercessão, pois assim vamos aprisionar as pes-
soas e colocá-las como nossos dependentes e não de Deus. “Manipulação”
“O temor do homem vai nos aprisionar, nos levar ao deserto e nos impedir
de sermos frutíferos”. Sabedoria
Sermos fiéis na santidade, não impor as nossas mãos precipitadamente.
(Transferência de pecado).
• Nm 8.10; At 6.6 – Consagração, Moisés o líder.
• Mt 19.13 – Jesus abençoando as crianças.
• Mc 6.5; 16.18 – Enfermidades
• I Tm 5.22 – Precipitadamente – Apressadamente

O Espírito Santo, o nosso paracleto


• PARACLETO = palavra grega aqui traduzida como consolador, alguém
do lado a fim de ajudar.
• Tradução ampliada = Consolador, Conselheiro, Ajudador, Intercessor,
Advogado, Fortalecedor, Amigo Fiel.
• Não podemos orar sem a ajuda dEle.
• A intercessão é um trabalho que não pode ser feito com a nossa força.
• Moisés foi um exemplo de intercessor, viu a situação do seu povo e ten-
tou fazer na sua força e trouxe morte, “separação”. Uma revelação da
glória do poder de Deus o fez mais efetivo e ousado.

• DISPOSIÇÃO
• DISCERNIMENTO DE ESPIRÍTO
• IDENTIFICAÇÃO

As pessoas no grupo
Pode haver incredulidade e falta de entendimento por nunca ter presencia-
do, etc.

PMCA 85
As crianças menores podem ficar assustadas e o responsável por elas ou
o líder deve trazê-las o mais rápido para junto de si caso não sejam elas en-
volvidas no processo. Cuidado para não escandalizá-las ou amedronta-las,
se for necessário leve-as para uma atividade à parte no momento sem tu-
multo ou escândalos. Lembre-se que elas têm uma percepção e podem ser
orientadas.

Crianças e Adolescentes ungidos em intercessão


A unção vem com o chamado, somos chamados para interceder como mi-
nistério.
As crianças têm a capacidade e podem responder a este chamado.
A serva de Naamã.
O menino que doou seus cinco pães e dois peixinhos.
As crianças têm uma fé pura no caráter de Deus, são simples e não compli-
cam as coisas..
As crianças podem ser orientadas em oração e responderão de acordo com
a sua linguagem, é preciso que estejamos sensíveis.
Os adolescentes e jovens tem muita força.
Davi na sua infância enfrentou um urso e um leão, na adolescência livrou
sua nação das mãos dos Filisteus. (Atitude típica de adolescentes)
Os adolescentes podem entender o abstrato participando de atividades
criativas como limpar o local sujo como ato de guerra espiritual, etc.
Precisamos renovar nossa mente com a verdade, renunciando conceitos e
pré-conceitos como: crianças não entendem nada e adolescentes não le-
vam nada a sério. Essas são barreiras que tomam seu espaço, impedem –
nos de tê-las conosco em oração.
Elas possuem uma linguagem própria e limitações, devemos estar sensíveis,
considerando sua denominação, tempo de conversão, maturidade etc.
O importante é deixar que elas estejam conosco em momentos chaves.
Js 8.35 // II Cr 20.13 // Ed 8.21 // Ne 12:43 // Mt 21.15
Daniel foi um jovem de oração, ficou firme diante de seu propósito e não se
intimidou.

Quais os benefícios da intercessão?


Na vida das crianças:
1. Leva a aprofundar-se no seu conhecimento de Deus. (Deus se revela).
2. Aprendem a ouvir a voz de Deus.
3. Ganham amor pelos perdidos.
4. Ganham visão pelo mundo. (Geografia).
5. Profundo entendimento.
6. Maior revelação sobre o poder das “palavras”. Aquilo que falamos,
acontece.
7. Aprofundar-se no entendimento
do que é santidade em sua vida pessoal.
8. Crescem em humildade.
Proteção contra o inimigo, estar alerta
• Louvar e adorar / Unidade entre eles.
• Crescem em confiança e auto-estima e valoriza a expressão de uma
criança com Deus.

86 PMCA
Os fundamentos básicos
da Dança e Coreografia

1. O que a Bíblia diz sobre dança e coreografia?


A Bíblia é uma fonte de expressões artísticas. Isto é, à medida que buscamos
desta forma, descobrimos a plenitude das riquezas deste legado cristão. Lá
também encontramos uma nova forma de apresentar a mensagem.
Romanos 12.1 “... que apresenteis os vossos corpos como sacrifício vivo, san-
to e agradável a Deus,” isto é, atos de adoração.
1 Coríntios 6.19-20 “Não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito
Santo, que está em vós, de quem você tem recebido de Deus? Você não é
seu; fostes comprados por preço. Portanto honre ao Senhor com seu corpo”.

2. Por que dançar?


Bases Bíblicas
Se olharmos para o Velho Testamento, encontraremos uma atmosfera de ce-
lebração contínua. As pessoas estavam acostumadas a celebrar a bondade
de Deus. Observe a imensa empolgação focalizada na bondade e amor de
Deus.
Êxodo: Miriam liderou mulheres em adoração ao Senhor com
tamborins e danças.
Salmo 19.3-4: Uma adoração silenciosa.
2 Samuel 6: Davi dançou diante de Deus.

“Podemos louvar a Deus com cada parte do nosso corpo e ser”


Salmo 139:“Eu te louvo porque de forma assombrosamente mara-
vilhosa me formaste”.

3. O que é dançar?
• A dança na adoração busca ser uma expressão
do amor e louvor ao Senhor.
• A dança de adoração é uma forma de transmitir a mensagem.
• A dança e os dançarinos devem sempre focalizar a pessoa do Senhor.

PMCA 87
• É atrair a atenção do público pra o Senhor.
• Dança é uma expressão dos nossos corações para com Deus e de Seu
coração para com os outros.
• É uma expressão simples de alegria e louvor através de movimentos.

4. Princípios
• Relacionamento com Deus
• Chamado de Deus
• Tempo de Deus
• Cobertura Espiritual

5. O coração de Deus no ministério de artes (Dança e coreografia)


• Ele está nos chamado para usarmos a arte como adoração a Ele (desen-
volvendo nosso relacionamento com Deus). “Ministrar ao Senhor”.
• Tornar a Palavra de Deus fácil para entendimento (ouvindo e vendo).
• Manter a Palavra de Deus mais viva (especialmente para aqueles que
estão cegos e não sabem quem Deus é).
• Manter a Palavra mais cativante de forma a tocar o coração das pessoas.
• Ajudar as pessoas a enxergarem a atuação de Deus e do inimigo.
• Abrir portas para o ministério.

6. Ministrar ao Senhor- nossa maior prioridade


1. Adorar ao Senhor antes de fazer qualquer outra coisa
Podemos facilmente idolatrar nossos talentos e dons, então devemos:
• Focalizar no Senhor e não em nós mesmos.
• Focalizar a adoração e não a apresentação.
• Adorá-lo não buscando a nossa própria glória como diz em Isaías 42.8:
“Eu sou o Senhor, este é o meu nome! A minha glória não darei a ídolos”.
2. Batalha Espiritual
Nosso ministério é primeiramente para o Senhor, não para as pessoas, e tre-
menda coisa é o que a Bíblia diz:
“Mas eu, quando for levado da terra, atrairei todos a mim” (João 12.32)
Muitas vezes o Espírito Santo se move mais poderosamente na vida de pes-
soas à medida que elas ministram ao Senhor.
3. Ligados com o Criador
À medida que nos movemos, expressamos a criatividade de Deus para com
todas as pessoas, nós estamos trazendo o Reino de Deus para onde as pes-
soas estão.

7. Propósitos das expressões criativas (Dança e coreografia)


1. Trazer alegria ao coração de Deus – Pv 27.11 (ministrando o coração
de Deus)
2. Para o louvor da Sua glória – Ef 1.9-12.
3. Trazer de volta a criatividade de Deus.
4. Para cultivar os dons e talentos que o Senhor nos tem dado.
5. Para purificar o adorador para adorar ao Pai de forma profunda
(entre no Santo dos Santos).
6. Para ser um comunicador efetivo do Evangelho utilizando a criativi-
dade de Deus ( para trazer a mensagem de forma criativa).
7. Para aprender como ser um servo de Deus oferecendo encoraja-
mento uns para com os outros e para o Corpo de Cristo. Para servir
como uma inspiração através do exemplo do nosso relacionamento
com Ele.
8. Pra ser um canal de unidade no Corpo de Cristo.

88 PMCA
9. Para ser uma voz profética para a nação. Para falar da Palavra de
Deus através das apresentações.
10. Para testemunho da revelação da bondade de Deus em nossas
vidas. ( Contando para as pessoas em momentos relevantes)

PMCA 89
Campanha e Liderança

O desafio da liderança
Um líder de King´s Kids deve ser uma pessoa que dedica a sua vida em co-
nhecer a Deus e alegrar o Seu coração. Uma pessoa cuja vida esteja entre-
gue a Ele em amor e adoração. Sua meta deve ser guiar as crianças, adoles-
centes e jovens para terem uma relação íntima com o Pai. Seu foco não deve
ser uma meta de evangelismo efetivo, oração, adoração, etc, vindo a ser essa
uma consequência natural de um estilo de vida de obediência a Deus.

Meta da liderança efetiva:


Devemos como líder perguntar a nós mesmos:
• “Os adolescentes e crianças conhecem melhor a Deus esta noite do que
conheciam na manhã passada?”
• “Os adolescentes mostram evidências de terem desenvolvido hábitos
no caminhar com Deus seis meses após a campanha?”
• “Há um bom equilíbrio em minha liderança entre ver a intimidade com
Deus e uma carga sincera pelos perdidos?”
• “Os participantes estão seguros do amor de Deus ao ponto de não com-
petirem, nem atuar para terem atenção e um maior sentimento de valo-
rização diante de Deus e os demais?”

A maioria dos participantes de KKI chega com demasiado conhecimento in-


telectual, por isso necessitam de líderes que os desafiem com seu exemplo
e suas palavras, a se lançarem na confiança explícita em Deus e em obede-
cer a Sua palavra.
O desafio que uma liderança de campanha de KKI enfrenta é o de produzir
um equilíbrio entre as relações cristãs e o carinho, para que possam assim,
parecer uma família com uma comunicação eficaz entre líder e seguidor,
para assim ter um bom funcionamento. A mescla de adultos, solteiros, pais,
adolescentes, crianças, fundos culturais, igrejas e diferentes idiomas, fazem
com que a liderança não seja exaustiva e sim um gostoso desafio.

90 PMCA
Formação da campanha
1) Oração
• Ouvir a voz de Deus é um valor inegociável em nosso ministério, por
isso não podemos deixar de desenvolvê-lo ao máximo. Evite realizar
este passo sozinho, consiga uma equipe para acompanhá-lo. Para defi-
nir o projeto. Aqui você deve perguntar ao Senhor, aquém, onde, como,
quando a campanha deve acontecer.
• Na formação da equipe (obreiros e participantes)
• Plano de oração pelo projeto. Envolva as famílias e a igreja.
• Oração dentro da equipe.

2) Definição da campanha
Antes de tudo saiba que nosso alvo é providenciar uma experiência missio-
nária mais autêntica possível. Encare as dificuldades como oportunidades
de discipulado e não como algo negativo.

Data
Escolha uma época propícia para a realização do projeto. Leve em conside-
ração as férias escolares, feriados, a duração do evento ( para que os pais
possam participar), o clima, etc.

Local
Comece a desenvolver projetos por perto. Não assuma, logo de início, a res-
ponsabilidade por algo muito longe da sua cidade, principalmente se for
em outro país. Quando mais longe,mais diferenças culturais evidenciam.

Custo
Procure manter o valor da taxa de participação mais acessível possível,
com responsabilidade, queremos encorajar todos a participarem do pro-
jeto seja ele(a) pobre ou rico. Normalmente fazemos um orçamento com
todas as despesas incluindo dízimo, e dividimos pelo número provável de
participantes e obreiros. Deve também ser oferecido descontos aqueles que
não tem condições, como também as famílias.

Vagas
Nas equipes menores, o discipulado é mais efetivo, contudo, as necessida-
des são tão grandes que devemos também considerar a possibilidade de
realizar projetos com mais participantes. Siga a orientação que o Espírito
lhe der.

Idade
Quando mais heterogênea a equipe, melhor. Há alguns projetos que são
complicados para os menores, mas eles não devem ser esquecidos.

Estratégia
A estratégia que você desenvolver, deve ser aquela que mais alcançará re-
sultados para tocar os corações das pessoas com o amor do Pai.

PMCA 91
Cronograma
É uma ferramenta em forma de planilha que nos ajuda manter as atividades
em ordem; visualiza o inicio, a duração, a frequência, a intensidade e o fim
de cada uma.

Contatos
Os contatos devem ser feitos com bastante critério para evitar atropelos.
Em nosso caso a liderança da Jocum nas áreas onde vamos ministrar devem
ser consultadas, bem como as principais lideranças das igrejas. Esse pessoal
pode ajudá-lo a definir o projeto. Seja prudente, coloque tudo que o Senhor
lhe mostrou e as suas ideias no papel, mas não apresente a eles como algo
já decidido. Envolva-os no processo de definição do projeto, desta manei-
ra a campanha alcançara maior êxito. Neste tempo é hora de considerar,
com eles, os custos, agenda do prático, chegada e partida, sonorização (trei-
namento, pratico e retrospectiva), transporte e alimentação, hospedagem
(treinamento, pratico e retrospectiva).

Orçamento e Finanças
Tenha em mente o tipo de campanha a ser desenvolvida (estratégia) e o
local onde ela acontecerá, pois tudo isto influi no valor de sua campanha.
Por exemplo, uma campanha no litoral geralmente é cara, pois normalmen-
te é verão e os preços ficam altos por causa dos turistas. A quantidade de
participantes também é fundamental para o cálculo. Uma campanha com
50 pessoas terá necessidade de um ônibus. Se você tiver 65 pessoas, já vai
precisar de dois ônibus.
Uma campanha que inclui várias estratégias também terá um custo maior.
Campanha com “Artes” e “Esportes” ao mesmo tempo exige estrutura dife-
rente, uma área exclusiva para “Artes” e outra com ginásio para “Esportes”.
“Esportes” necessitará de material esportivo, uniformes, espaço físico e
transporte exclusivo para seus participantes. Todos estes fatores alteram
seu orçamento (ex: Artes + NIKO, Artes + Banda Musical, etc...). Todos estes
exemplos são dicas de como fugir de um orçamento muito caro. Todas elas
são possíveis de se realizar, porém com um custo elevado.

Como fazer um orçamento:


Faça uma planilha de custos, começando nos mais caros e indo até os mais
baratos (alimentação, hospedagem, transporte, uniforme, material de es-
critório, carro da campanha, despesas com cozinheira, custo do dia de folga,
descontos, dízimo, agendas de King’s Kids, equipamento de som, água, ener-
gia elétrica, gás, medicamentos, manutenção de local, mat. limpeza, telefone,
internet, festas de aniversário, reserva de emergência). Tendo em mãos estes
custos você poderá determinar o valor de sua campanha. Desta forma você
sabe exatamente o custo da diária por cada participante.
Sempre acontecem imprevistos, por isto precisamos estar alertas. Desistên-
cias são comuns de acontecer. Procure fazer suas compras no primeiro dia
da campanha, evitando gastar desnecessariamente com participantes que
desistiram.
Busque parcerias com escolas e igrejas. Doações são sempre bem-vindas,
pois as entradas financeiras são sempre menores que nossas necessidades.
Escolas normalmente emprestam suas dependências. Deixe uma boa im-
pressão fazendo amizade com a equipe de funcionários, mostrando que o
Reino de Deus é alegria, paz e justiça.
Prestando contas:
Nossa orientação é para que o líder da campanha não seja a pessoa respon-
sável pela área financeira. Incentivamos que procurem pessoas para ocupar

92 PMCA
o cargo de Tesoureiro e outra o cargo de Contador. Os 3 juntos trabalham
em perfeita harmonia e proteção mútua. O Tesoureiro presta contas para o
Contador e o Contador presta contas para o Líder. O Líder autoriza o gasto,
o Administrador gasta e o Contador registra.

A campanha de King´s Kids é um ministério missionário sem fins lucrativos.


Você que é líder de campanha tem que levar muito a sério este assunto
sobre finanças. O valor arrecadado com pagamentos dos participantes e
obreiros não é um dinheiro pessoal e deve ser usado para suprir as necessi-
dades da campanha. Se porventura sobrar algum dinheiro, a decisão do que
fazer com ele precisa ser tomada consultando sua liderança local (a base
de Jocum que você trabalha e representa) ou se você não é missionário da
Jocum por favor contactar a Liderança Nacional de King´s Kids.

Divulgação
Faça a divulgação com antecedência, assim você terá tempo para formar a
equipe tendo em mãos os formulários de cada inscrito. Adotamos a divulga-
ção por internet e telefone.
Data limite para inscrição. Pelo menos um mês depois da divulgação e dois
meses antes do início do projeto.

Enviar formulários
É importante, antes de formar a equipe, ter o máximo de informações tanto
dos obreiros quanto dos participantes. Esses formulários são para isso. Aos
menores de idade é necessário o termo de acordo com os pais. E também é
bom ter uma outra referência a respeito do inscrito, por isso use o formulá-
rio para o pastor preencher.

Levantar e preparar obreiros


Tendo em mãos os formulários preenchidos, com bastante oração, come-
ce a formar a equipe de obreiros que servirão a nova geração no projeto
proposto. Não faça este processo sozinho convide uma equipe de irmãos
maduros para ajudá-lo, de preferência, pessoas que também irão participar.
Uma advertência muito seria: Considere se o obreiro já abusou, como adul-
to, de alguma criança. Caso isto tenha acontecido não o convoque.
Tenha casais na equipe, um casal para cada quinze participantes. Para que
isso aconteça você precisa pensar na família toda, então, conceda descon-
tos. Temos usado o seguinte critério: os dois primeiros de cada família pa-
gam integral, os outros posteriores pagam metade. Crianças de seis a oito
anos também pagam a metade, e os menores de cinco não pagam.
Escolha pessoas com habilidades especÍficas como: dança, costura, sono-
plastia, administração, fotografia , motorista, pastoral, ensino, recreação,
teatro, construção, pintura, esportes, etc, de acordo com a necessidade do
projeto em vista.
A diversidade é muito importante, avós, adultos, jovens, brancos, negros,
etc, são todos bem-vindos.

Formação da equipe – Participantes


Sempre queremos equipes heterogêneas, por isso mescle: raças, classes
sociais, idade, sexo, denominações, naturalidade, etc. Contudo, deve haver
também um sendo de justiça. Use alguns critérios para lhe ajudar na seleção
de sua equipe, como: interesse (ordem de chegada das inscrições e formu-
lários), proporcionalidade (dentre os inscritos veja a percentagem das me-

PMCA 93
ninas, meninos, brancos, negros, pobres, ricos, denominações, etc, dando a
mesma proporção dentro dos selecionados), oração (não mistifique, mas dê
espaço para orientação do Senhor em cada caso). Os menores de oito anos
não devem estar desacompanhados dos pais.

Material CASA (Crianças e Adolescentes Servindo em Adoração)


Este material é para começar a prepará-los para a campanha. Pode variar
de duas a quatro semanas. Nele deve haver informações sobre o propósito
principal do projeto e atividades devocionais diárias.

Pacote de aceitação
Neste pacote vai a carta comunicando tudo sobre o projeto, incluindo tam-
bém o Material Casa: lista do que levar; como chegar ao local do treinamen-
to; telefones e endereços de contato em cada lugar onde a equipe estará;
ficha de chegada ,que deve ser devolvida dez dias antes do inicio do proje-
to; informações sobre as cidades onde acontecerá os práticos, dentre ouros
detalhes.

Carta ou comunicação de não aceitação


Dizer não a qualquer pessoa deve ser um assunto dos mais refletidos. Ago-
ra, dizer não a uma criança ou adolescente desejoso de consagrar suas férias
escolares para se envolver com a Senhor é ainda mais complicado. Os pais
também ficam muito “ fragilizados ” quando seus filhos não são aceitos. Com
essas observações em mente pense com todo carinho em como comunicar
a resposta negativa. Faça tudo que estiver ao seu alcance para que cada
um que se inscreveu em sua campanha participe, ainda que seja em outro
projeto.

Uniforme
Deve ser de acordo com o clima, facilitar os movimento, refletir alegria, be-
leza, harmonia, pureza, etc. Ajuda na identificação do grupo em lugares
públicos.

Treinamento dos obreiros


Obreiros preciasm estar juntos pelo menos um dia antes da chegada dos
participantes. Este é um tempo de entrosamento, distribuição das respon-
sabilidades, de oração, etc.

Tempo teórico – Treinamento


Chegada e partida
São momentos críticos em uma campanha. Certifique-se ao maximo que nin-
guém ficará esquecido na rodoviária ou aeroporto e que ninguém retorne para
casa de uma maneira que os pais não concordam. A ficha de chegada é um bom
instrumento para nos ajudar. Organize com antecedência a partida escalando um
obreiro maduro para comprar as passagens de volta para casa. Dessa maneira
você saberá como e quando cada um voltará. Temos desencorajado ao maximo,
quase proibido, a permanência dos participantes na cidade depois que a campa-
nha termina.

94 PMCA
Hospedagem
O local do acampamento deve ser agradável onde a equipe tenha privacida-
de. Deve conter uma sala grande para ensaio, cultos e estudos; dormitórios
e banheiros femininos e masculinos; quartos para casais; área de lazer; cozi-
nha; refeitório; etc.

Ensaio
Nas campanhas artísticas, os participantes passam o maior tempo ensaian-
do, por isso cuide bem desta atividade. Promova cobertura suficiente com
obreiros maduros durante o período. Não deixe que coreógrafos, muito jo-
vens, tenham o peso da responsabilidade sozinhos.
Os ensaios devem ser feitos em local arejado e fresco. Tenha sempre no local
bastante água para beber. Não permita que a excelência dos movimentos
ou habilidades seja a coisa principal, queremos alegrar o coração de Deus
dando o nosso melhor. Deve-se providênciar um equipamento de som sim-
ples com cd e microfone.

Grupos de Ação
Estes grupos providênciam uma ótima fonte de treinamento aos ado-
lescentes e também distribui um pouco o trabalho dentro da equipe,
tirando o peso que está sobre os obreiros. Fazemos os grupos sepa-
rando os sexos e encarregando em cada grupo, de cinco ou seis, os
mais novos aos cuidados dos mais velhos. Os lideres devem ter mais de
quinze anos e serem maduros espiritualmente, e logo no inicio, temos
uma reunião com eles explicando o que esperamos deles segundo o
material abaixo:

Líderes de “Grupo de Ação”


1) Ser exemplo:
a) Em seu relacionamento pessoal com Deus.
b) Em seu amor aos perdidos.
c) Na sua fé agressiva.
d) Em confiança, obediência, e respeito pelos lideres.
e) Na disciplina.
f ) Aberto para aprender.
g) N a disposição de servir aos do seu grupo com paciência,
amor e encorajamento.
2) Ter a certeza que cada membro do seu grupo vai: Ouvir, entender e obe-
decer a todas as instruções dadas pelos lideres.
3) Participação ativa em : meditação, intercessão, e adoração.
4) Liderar seu grupo de ação nos tempos
de aplicação prática após os estudos.
5) Acordar todos do seu grupo de uma maneira positiva e encorajadora.
6) Supervisionar a higiene pessoal de cada membro do grupo.
7) Liderar nas tarefas do grupo: louça, limpeza e arrumação
das coisas pessoais no quarto.
8) Manter silêncio e ordem depois do horário de apagar as luzes
até a hora de levantar.
9) Verificar o seu grupo em todos os horários. Se o seu grupo
não estiver completo, você é responsável por “completá-lo”.
10) Comunicar com seu líder se algum membro não está
seguindo as instruções.
11) Esteja atento á segurança de cada membro do seu grupo.
12) Seja sensível as atitudes e necessidades dos membros do seu grupo.
13) Estar presente em todas as atividades.
Obs: os líderes de grupos não devem forçar a obediência. Disciplina é responsa-
bilidade dos obreiros.
95
Contabilidade
Alguém, com bastante fé e bem organizado, deve ficar responsável por
manter as finanças em dia. O dinheiro deve ficar sob a responsabilidade de
alguém que não pode gastá-lo. Siga o orçamento. Outra coisa que se pode
fazer nesta área é montar um “ banco” onde os participantes depositam seu
dinheiro deixando de correr o risco de perdê-lo, nos dando a oportunidade
de ajudá-los no controle dos gastos.

Secretaria
É onde podemos recorrer as informações necessárias sobre cada obreiro e
participante. A pessoa responsável também cuida dos documentos e provi-
dencia todo material necessário para a campanha.

Formulários
Os formulários devem estar disponíveis durante a campanha. Os pais de fa-
mília devem ler os formulários dos seus “filhos” para poderem conhecê-los
melhor e ajudá-los em suas necessidades.

Documentos
É sábio juntar os documentos dos participantes, principalmente dos meno-
res. A pessoa responsável pela secretária pode ficar com eles.

Aniversários
Não deixe que nenhum aniversário passe em branco faça algo, ainda que
seja simples.

Reportagem
Mantenha um diário de cada dia relatando os acontecimentos mais impor-
tantes. Isso ajudará na retrospectiva e nos contatos futuros com o pessoal.
Deus gosta de história.

Telefonemas
Momentos importantes para telefonar:
• Chegada e partida- na rodoviária ou aeroporto.
• De preferência uma vez por semana. Desestimule aqueles que
querem ligar toda hora para casa. Os pais ficarão agradecidos pela
economia.

Segurança
Zele ao maximo por esta área, considere os aspectos: físico, espiritual, emo-
cional e moral.

Tempo familiar
Por ficar alguns dias longe de casa e dos pais, o participante fica carente.
Uma forma de ajudar a suprir esta necessidade é providenciar um ambiente
familiar dentro da equipe. Este tempo pode se usado para discipulado, des-
contração, avaliação do dia, oração pelas famílias, compartilhar experiências
e etc. O casal responsável pela área da vida familiar da equipe deve fazer uma
reunião com os pais de família logo no começo e planejar esses momentos.

96 PMCA
Devocional (Meditação)
É o momento diário de cada um, individual, com o Senhor e Sua Palavra. Geral-
mente damos trinta minutos para isso. Os menores precisam de ajuda e acom-
panhamento. Alguns maiores têm dificuldade de concentração, por isso esteja
alerta, forneça para eles dicas práticas. Tenha um plano de meditação que ofere-
ça os textos para cada dia. (De preferência use a agenda de King´s Kids).

Lazer
O lazer ajuda a equipe manter a disposição. É também uma fonte de con-
flitos causados pela competitividade ou brincadeiras inconvenientes, além
de, com frequência, causar alguns acidentes. Cuide com carinho dessa área
colocando alguém maduro como responsável . Avalie bem as atividades
nesta área, algumas brincadeiras despertam o interesse pelo sexo oposto.

Normas
Devem ser claras, bem comunicadas, poucas, aplicadas a todos e seguidas.
Comunique-as logo na abertura do evento juntamente com o processo dis-
ciplinar adotado.

Disciplina
O casal responsável pela área familiar deve sempre participar nas decisões
a respeito de disciplina. Usamos o seguinte processo disciplinar quando um
participante quebra uma regra:
1. Advertência: Nesta conversa nos certificamos que ele conhecia as
regras e repetimos todas outra vez, junto com o processo disciplinar.
2. Advertência + Disciplina: Conversamos mais uma vez com ele e
determinamos uma consequência pelo ato cometido. Esta consequ-
ência pode ser lavar louça em horário livre, deixar de apresentar, ser
privado de um privilegio, etc. Nunca disciplina física. Comunicamos
que se houver uma próxima, seus pais serão contatados e decidirão
junto conosco o que fazer e informados na ocasião que se houver
outro contato, será para comunicar seu desligamento do projeto.
3. Advertência + Disciplina decidida em conjunto com os pais: Infor-
mamos aos pais que conversamos com ele no passo anterior. Combi-
nando como o participante voltara para casa não havendo mudança.
4. Desligamento do projeto.

Alimentação
Por se tratar de um tempo intenso e de estarmos lidando com pessoas em
formação, as refeições devem ser equilibradas tendo nos intervalos, peque-
nos lanches.

Ensino
Providenciar boas ministrações para eles. Quanto mais eles forem ministra-
dos mais terão para dar. Procure oferecer o mesmo ensino aos menores na
forma que eles possam aprender. Seria interessante ter alguem responsável
pelos menores.

PMCA 97
Louvor
Pense naqueles que serão os levitas para a equipe, consiga os instrumentos
necessários.

Cantina
Uma cantina durante o treinamento é uma boa medida e pode ser usada
para levantar recursos e ajudar os obreiros com dificuldades de pagar a
campanha, principalmente os que são missionários.

Namoro
Não permitimos namoro em nossos projetos, assim os participantes priori-
zam o relacionameno com Deus e buscar conhecê-Lo. E também por crer-
mos que este assunto deve ser decidido junto com os pais.

Tempo Prático
Uniforme
Quando estiver em viagem e nas apresentações a equipe deve estar unifor-
mizada.

Hospedagem
Não é sábio dividir a equipe pelas casas dos irmãos da igreja que nos apóia
na cidade. Ainda que não tenha tanto conforto é melhor a equipe estar
em um mesmo local, isto gera segurança e praticidade. O local deve ser o
mais próximo possível dos lugares onde trabalhará.

Sonorização
O serviço de som costuma dar bastante dor de cabeça em uma campanha,
por isso sugerimos que se leve um equipamento bom, de simples operação,
compacto (aprox. 2000w) para facilitar a mobilidade da equipe. Tenha três mi-
crofones com fios compridos ou até mesmo os modernos sem fio. Leve sem-
pre junto nas apresentações um aparelho de cd e cabos de conexão diversos.

Preparação do coração
O período que antecede cada trabalho evangelístico ( seja apresentação,
jogo, visita, brincadeira, etc), é imprescindível. A equipe precisa se preparar
adequadamente para ministrar. Não permita que a correria roube este tem-
po. Esta é a oportunidade de:
• Deixar o Espírito Santo sondar os corações.
• Conversar sobre as pessoas que serão alcançadas na ocasião.
• Buscar o que o Senhor quer comunicar às pessoas.
• Orar sobre a programação.
• Definir os testemunhos e as pessoas que os darão.
• Conferir a armadura de Deus.
• Orar uns pelos outros.
Agora é esperar o mover de Deus!

Agenda e programação
Preencha o dia no prático de forma que não provoque esgotamento físico,
roubando da equipe o que foi dado por Deus no teórico. A programação não
pode impedir o que foi dado por Deus no teórico e que não haja tempo de-

98 PMCA
vocional, oração, tempo familiar, lazer, sono, etc. É um grande desafio colo-
car tudo isso num dia de vinte quatro horas, mas tenha bom animo o Senhor
lhe capacitará. Sugerimos que se faça, no máximo, dois evangelismos por dia
deixando sempre um turno liberado para as atividades internas da equipe.
procure alternar com dias mais folgados onde apenas um trabalho seja feito.

Transporte
Contrate uma boa empresa de transporte. O barato muitas vezes não é a
melhor opção. O melhor é ter um meio de transporte para toda a equipe
que permaneça durante todo tempo prático. Outra maneira é alugar um
trasnporte para as viagens maiores e outro para dentro das cidades. Fazer
o transporte em carros pequenos aumenta bastante a possibilidade de al-
guém ser esquecido para trás.

Material de vendas
Você deve aproveitar a oportunidade para equilibrar o orçamento da equi-
pe tendo algo para vender. Camisetas, livros, chaveiros, etc, são coisas que
podem dar um bom retorno.

Retrospectivas
Deve acontecer em um bom lugar, onde se possa ter momentos de comu-
nhão, espaço para realizar algumas dinâmicas e refletir sobre o retorno à
vida normal. Normalmente oferecemos um questionário para ajudá-los à
avaliar o projeto. Segue em anexo um exemplo:

Avaliação do Acampalavra 97 / Cristina-MG


01) Como você ficou sabendo desse Acampalavra
£ direto do grupo rede da minha igreja,
£ direto da igreja,
£ direto do escritório de kk,
£ amigos,
£ outros: _____________________
02) Você conseguiu se inscrever dentro do prazo?
£ Sim £ Não
Se a sua resposta foi não, dia porquê:____________________________
03) Dê nota de 0 a 4 para:
£ recepção £ quartos £ banheiros £ refeições £ lanches
£ limpeza £ arrumação £ horário £ meditação £ intercessão
£ louvor £ aula £ leitura £ estudos £ projetos £ lazer,
£ evangelismo £ apresentações £ gincanas £ ensaios
£ relacionameto familiar £ relacionamento entre participantes
£ relacionamento com os obreiros
4) Assinale a resposta que para você é verdadeira:
£ Eu aprovei bem o tempo de meditação, Deus realmente falou comigo.
£ No tempo de intercessão, eu fui mesmo um (a) intercessor (a).
£ Aprendi mesmo sobre humildade.

PMCA 99
£ Guardei princípios de ouvir e obedecer a voz de Deus.
£ Me lembro bem da aula sobre coragem e fé.
£ E também de quebrantamento, arrependimento e confissão.
£ Hoje eu seu que lido melhor com o perdão e restituição.
£ Poderia ensinar a alguém sobre gratidão e louvor.
£ Me tornei uma pessoa mais alegre e otimista.
£ E também mais paciente.
£ Compreendo melhor o que é santidade e temor do Senhor.
£ Retorno do acampalavra mis fiel no meu relacionamento com Jesus e
com as pessoas.
£ Creio que adquiri uma visão mundial.
£ Consegui aprender mais sobre valor pessoal.
5) Você conseguiu concluir a leitura do texto bíblico da vida de Davi?
£ sim £ não
6) Responder ao questionário lhe ajudou a guardar os princípios do livro?
£ sim £ não
7) Você concluiu seu projeto?
£ sim £ não

8) Liste os princípios que você assinalou na questão quatro e louve a Deus


pelo que Ele fez. Liste os não assinalados, peça ao Senhor para vir ministrar
nestas áreas em sua vida e encare esse desafio como algo muito importante
parar seu crescimento.. Seja como uma alavanca, para um estilo de vida, no
dia a dia, durante o ano todo, que alegre o coração de Deus.

Formação e treinamento do pessoal


Os seguintes pontos serão usados para o tempo de treinamento da equipe,
antes de começar a acampanha como parte da liderança, pense na melhor
forma de se envolver nestes fundamentos. Alguns pontos é melhor que se-
jam cobertos formalmente enquanto outros de maneira informal.

1. Visão clara
Cada líder deve entender e estar comprometido com as principais metas e
princípios gerais do ministério de king´s kids, com aqueles que são específi-
cos das equipes e das campanhas.

2. Compromisso
Ter um compromisso de oração e assim não viver para nos mesmos senão
para aquele que nos amou e deu Sua vida por nós, IICo 5:15. A cruz de Jesus
chega a ser o centro deste passo de compromisso e a santa ceia muitas ve-
zes, apropriada nesta situação. Isto não quer dizer deixar de lado os direitos
individuais para tomar um propósito global, mas, ter atitude de servo.
3. Chamado Especifico
Cada líder deve ter a certeza que Deus o chamou para fazer parte da equipe
e comprometer-se incondicionalmente com cada membro ou líder supe-

100 PMCA
rior de sua equipe pela causa de Cristo. Deve tirar um tempo para conhecer
os membros da campanha e compartilhar claramente para outros lideres
como ele (a) sentiu de Deus fazer parte desta campanha.

4. Tarefa Definida
Cada líder deve entender que nível de responsabilidade e autoridade tem
na equipe.

Quatro Grupos de Relação


1. Equipe completa
Refere-se aos tempos em que toda a equipe (pessoal, jovens e crianças)
deve estar reunida. Tais atividades incluem: louvor, ensino, oração, recados,
comidas e outros aspectos da campanha.

2. Grupos de família
Normalmente é liderado por casais de dois adultos solteiros que represen-
tem a figura dos pais. O pessoal solteiro, está também designado a um gru-
po de família específico. O propósito é facilitar a atenção personalizada das
pessoas e especialmente das crianças.
Um grupo de família pode influênciar como uma equipe de campanha , que
se preocupa em supervisionar os adolescentesr e também rdiscipular. Os
líderes de grupos de família estão abaixo da liderança dos coordenadores
de vida familiar e do diretor geral.

3. Grupos de ação
São compostos por meninas ou meninos de várias idades, cada componen-
te de King´s Kids é designado a um grupo de ação. Cada grupo é liderando
por um adolescente responsável e por um assistente, também adolescente.
Estes assistentes assumem a liderança quando o líder esta enfermo ou não
esta disponível e geralmente há quatro ou seis pessoas por grupo de ação.
Os lideres adolescentes são treinados para motivar o grupo com seu exem-
plo e ânimo.
No entanto a ênfase do grupo de família é a segurança e as relações em
amor, e a função do grupo de ação é a eficiência. Como o nome o indica o
grupo de ação produz resultado.
Cada participante de King´s Kids tem um acompanhante designado, isto é
basicamente o princípio de dois, o qual Jesus usou com seu discípulos. Na
forma similar os acompanhantes do ministério são do mesmo sexo, exceto
os de subúrbios de cidades que são extremamente hostis, por este fato a
combinação de sexos opostos ajuda a manter a ordem.
Os menores podem ser acompanhados por adolescentes maiores ou uma
pessoa adulta. Eles tendo um acompanhante, podem ajudar o adolescente
em seu ministério. O trio também permite que os menores possam deitar-se
cedo sem que as equipes fiquem incompletas. Usualmente um adolescente
maior faz casal com outro adolescente e com outro pré- adolescente.

LISTA DE FUNÇÕES
Esta lista foi feita pra trazer as áreas chaves de responsabilidade de cada
pessoa. Existe a possibilidade de designar deveres adicionais ou redistri-
buir tarefas para membros (obreiros) da campanha. Isto inclui adolescentes
maiores.

PMCA 101
Ao final de cada discrição de trabalho, há uma lista de perigos que a pessoa
ao desenvolver sua tarefa enfrentará. A tendência é cair nestas debilidades
e a pessoa se tornar débil para qualquer liderança futura.

O Concílio de Liderança
É formado por cinco pessoas que serão a liderança básica da campanha:
• Diretor Geral
• Conselheiro Espiritual
• Coordenador de Vida Familiar
• Administrador
• Coordenador de Programa
Juntos devem orar todos os dias e dar as direções à equipe. No entanto o
concílio vive em pluralidade, sabedoria e conhecimento através da seguran-
ça do aconselhamento. O diretor geral, assistido pelo conselho espiritual, é
responsável de tomar as decisões finais sobre os acordos da equipe, ainda se
espera que o concilio de liderança esteja unido em cada uma das decisões.
O diretor geral da campanha mantém a liderança geral, mas ele(a) confia e
descansa nos outros quatro líderes do concílio e seus assistentes para che-
gar ao fim muitas das funções da vida diária da equipe.
O diretor de programa é responsável pelas apresentações, projetos e pela
área de esportes.
O administrador é diretamente responsável pelos tempos de viagens, ad-
ministração e contabilidade.
O coordenador de vida familiar é responsável baixo a surpevisão do dire-
tor geral, por todas as demais atividades.
Assim a responsabilidade vai passando de um líder a outro de forma pu-
blica, assegurando-se que os jovens, crianças e o restante do pessoal seja
quem está a cargo do que, quando e onde.
O stress produzindo por um líder de estar em conjunto de pessoas durante
duas a seis semanas ,incluindo noites compridas, variando forma de viagem
e diferentes lugares e horários, faz necessário que o pessoal adulto tenha
período de descanso ou pelo menos tempos onde estejam livres de respon-
sabilidades.
A responsabilidade de um líder primário a outro, requer que o diretor geral
seja maduro e seguro para delegar e apoiar seus lideres assistindo-os falan-
do pessoalmente as situações quando necessário. O diretor geral deve estar
e presidir o começo e o fim de cada dia, para promover segurança.
Este tipo de pluralidade requer um nível muito grande de confiança, amor,
unidade e planejamento entre lideres. Este tipo de liderança não produz so-
mente eficiência e resultado, mas um ambiente cálido de amor para todos
os participantes.

Diretor Geral da Campanha


1.  elata ao corpo comissionado e dirige a equipe completa da campa-
R
nha. Lidera toda a equipe e preside o concílio geral de liderança res-
pondendo a este corpo. Eles também respondem permanentemente.
2. É responsável de tomar as decisões definitivas em relação a política do
ministério, incluindo importantes fatos pessoas, horários, finanças e
programas.
3. Respondem regularmente ao corpo comissionado a liderança local, fa-
mílias, as lideranças locais e nacionais de Jocum.
4. Matém um alto nível de treinamento e funciona em todas as áreas da
equipe, viagens e ministério, este pode ser realizado através de sua

102 PMCA
equipe de liderança e de sua boa relação com eles.Também através de
sua relação amigável com cada um dos participantes. Deve estar vindo
constantemente a condição que se encontra seu grupo.
5. É pessoalmente responsável pelos pais das crianças participantes e pela
sua segurança.
6. Apresenta a equipe para pastores e líderes de comunidades e muitas
vezes é o principal orador em atividades publicas.
7. Mantém um equilíbrio nas atividades dando uma liderança espiritual a
toda equipe, está cumprindo as metas pré-estabelecidas.
8. Cada dia passar um tempo em oração para assim receber de Deus qual-
quer palavra de correção, ânimo, direção e edificação para o corpo.
9. Trata todos os problemas sérios referentes a disciplina com o pessoal e
os participantes.

Qualidades
• Visionário com um coração para Deus,
que aceite o desafio do impossível.
• Deve ter experiência em liderança de grupos
de pessoas adultas e em ministério cristão.
• Seguro em Deus e entendido em sua palavra.
• Capaz de manejar com pressão.
• Deve se sentir seguro diante do publico e ser um bom comunicador.
• Ter um coração pelas famílias, crianças e adolescentes
e que seja confiável para os pais.
• Ter uma forte carga pelos perdidos.
• Ser um guerreiro do reino, forte, mas não imprudente.
• Ter um bom sentido de humor.
• Deve administrar bem o tempo, dinheiro, pessoas e recursos.

Perigos
• Fracassar em delegar responsabilidade a outros lideres
e não apoiá-los quando cometerem erros
• Se sobrecarregar com os problemas, criando assim uma
atmosfera de legalismo dentro da equipe.
• Tardar em enfrentar sinais de desunião nas atitudes da equipe .
• Aproximar-se as opiniões dos demais sempre aproveitando
a segurança que brinda o circulo de conselheiros.
• Temor ao admitir suas debilidades e compartilhar
suas áreas e necessidades.

Conselheiro Espiritual
Respondem ao diretor da campanha. Conselheiro maior para o diretor da
cruzada, pode ser uma pessoa, coordenadora para o corpo comissionado.
1. É fonte de sabedoria para o diretor, cheio de oração
e sábio em conselho.
2. Reafirma a liderança do diretor geral animando
o pessoal a ser comprometido e leal.
3. Pacificador e proporcionador de unidade.
4. Diariamente passa tempo em oração, buscando a Deus em nome da
equipe. Pode estar encarregado dos tempos de oração.
5. Relaciona-se pessoalmente com cada membro da equipe.
6. Verifica sua situação, informa a direção geral.
7. É conselheiro de todos os membros da equipe
se o diretor da autorização.
8. Pode ajudar na área de ensino e de relações públicas.
9. Pode ser parte do corpo comissionado.
10. É o vice-presidente durante a ausência do diretor geral.

PMCA 103
Qualidades
• Qualidades paternais.
• Deve conhecer a Deus e a Sua palavra.
• Seguro em Deus.
• Capaz de servir a lideres menores e com menos
experiência do que ele.
• Dado a oração e reflete o caráter de Deus.
• Deve ser conhecido da comunidade cristã de Deus.
• Com bom entendimento em batalha espiritual.
• Deve amar as pessoas.
• Entender a igreja movil implantada, como se relacionam
e são necessárias entre elas.

Perigos
Dividir o que lhe foi confidenciado. Fazer com que o pessoal se mova ao seu
redor e não ao redor do diretor geral. Isto muitas vezes devido a uma maior
experiência em liderança.
É incapaz de suportar tempos muitos compridos e intensivos de treinamen-
to e apresentações. Quem sabe com orientação, com muita misericórdia e
suporte.

Coordenador de Programas
Reponde ao diretor geral. Respondem a ele o coreógrafo, treinador vocal,
diretor e encarregado de vestuário.
1. Planeja o programa, seleciona a música e o vestuário junto ao dire-
tor geral e a equipe de programa.
2. Coordena os ensaios assegurando-se que os lideres do mesmo estão
preparados adequadamente , e coordena o horário de cada apresenta-
ção trazendo os detalhes vinculados ao programa.
3. Assegura-se que todo pessoal, material, equipamento e transporte rela-
cionado com o programa esteja em ordem quando for necessário trans-
portar. Confere os detalhes sobre o concerto, ex: medidas do cenário,
público,palco etc.
4. Pode tomar responsabilidades pelo álbum de reportagem, fazer uma
fita de campanha, programas de radio, Tv e assim também como apre-
sentações normais decorrentes.
5. Assegura-se de que todo o equipamento está no ônibus antes e depois
de cada apresentação. Determina o uso do palco e a marca de acordo
com o programa.
6. Assegura-se de que as equipes sejam instaladas corretamente e confere
tudo aquilo relacionado com luzes e som.
7. É coordenador juntamente com a pessoa responsável pelos contatos
das apresentações, se assegura que todos os membros da equipe de
programa tenham acesso a um programa escrito.
8. Supervisar todo o material de apresentação antes da mesma.
9. Participa ou pode dirigir os tempos de preparação do coração limpo.
Pede testemunhos, determinam o conteúdo e o tema de cada apresen-
tação com uma conclusão no tempo de oração.
10. Dá as últimas indicações antes das apresentações e durante a apresen-
tação se senta a frente do palco para dirigir, ou pode fazer parte dela
como um participante.
11. Dá reportagem relacionada com a apresentação tendo a finalidade de
animar aos integrantes.
Qualidades
• Amor pelos participantes e por Deus.
• Entende que com as artes pode-se servir ao Senhor com uma razão de
ministério. Servir a Deus e também aos homens.

104 PMCA
• Deve ser um adorador.
• Bom em conceituar.
• Experiente no campo da música, dança e criatividade, ideal que já te-
nha experiência nesta área..
• Ser capaz de receber critica construtiva e correções com respeito ao
programa, em relação ao seu conteúdo e estilo.
Perigos
• Buscar experiência na criatividade, deixando de lado o discipulado e
ministério.
• Ter ideias preconcebidas do que dever ser o programa, ideias de que
não estão de acordo com a forma de ministério e com a capacidade dos
participantes.
• Estar demasiado ocupado para passar tempo com a qualidade diante
de Deus.
• Ser controlador dentro do programa

Coreógrafos
O coreógrafo deve ser capaz de trabalhar com distintos níveis de habilidade.
Ele também pode ser o coordenador de programa, mas se for outra pessoa,
o coreógrafo toma todas as decisões sobre programa junto com ele(a).
1. Com o coordenador de programa vê quais as músicas serão usadas e
qual a coreógrafia apropriada.
2. Dá exercicios para ver as habilidades em relação à dança. Ajusta-se aos
planos que tem respeito as habilidades da equipe.
3. Dirige os ensaios de dança, o aquecimento antes de cada programa e
pode dirigir as aeróbicas diárias.
4. Ajuda na preparação do coração limpo antes das apresentações e no-
compartilhar ápos a apresentação.
Qualidades
• Ter amor por Deus, pelas crianças, adolescentes e famílias. Tendo tam-
bém experiências no trabalho com eles.
• Entender e apoiar a política e os objetivos minsteriais de King´s Kinds.
• Ter o dom de discernimento para saber o tema que Deus quer que seja
enfocado em cada apresentação.
• Saber trabalhar bem em equipe sendo capaz de aceitar e incorporar
conselhos e criticas construtivas.
• Ter experiência para liderar ensaios de dança. Ser paciente e ter um
bom senso de humor para fazer mais alegres essas compridas horas de
ensaio.
• Ter experiência em coreógrafia, ja que a maioria dos participantes não
tem nenhuma.
Perigos
• Demasiada ênfase em discipulado e ministério, o que influência não ter
um tempo de qualiade com a familia de em forma regular.
• Ser inflexivel em áreas que podem ser totalmente variáveis, como a ilu-
minação, o som, alguma enfermidade e etc.

PMCA 105
Treinamento vocal
Responsáveis diante do coordenador de programa. Somente faz parte no
acampamento.
1. Pode escolher canções com o coordenador
de programa e o coreógrafo.
2. Prepara os cds com as letras e os envia previamente aos participantes.
3. Se assegura de que todas as canções tem sido
corretamente aprendidas pela equipe.
4. Treina as vozes com exercicios de respiração
e dirige o aquecimento prévio nas apresentações.
5. Coordena com o coreógrafo a participação
dos solistas junto a todo grupo.
6. Escolhe as vozes para as gravações, se for necessario fazendo um
equilíbrio entre as vozes dos mais pequenos e dos maiores. Dirige as
canções durante a gravação.
Qualidades
• Ter um coração para Deus e para os participantes.
• Ter no minimo um conhecido básico de música
e treinamento de vozes.
• Ser capaz de obter a atenção do grupo e de dirigir as canções.
• Ser um adorador.
• Ser uma pessoa que desrute da presença de Deus
e que sinta liberdade em expressar Sua alegria.

Encarregado do vestuário
Responde ao coordenador de programa
e pode ter uma equipe que o ajude.
1. Planeja o tipo de roupas a ser usado, juto com as demais lideranças.
2. Surpervisa a compra e a confecção do uniforme.
3. Assegura-se do transporte das roupas que a equipe usará e de um
lugar onde possa passar e arrumar a mesma.
4. Assegura-se que os participantes cuidem de sua higiene pessoal, ca-
belo, dente, etc. É aconselhavel que nao usem joias e maquiagen forte
nas apresentações, isto incluem relógios e anéis.
5. Acompanha os grupos de preparação para checar o lugar de troca de
roupas e banheiros.
6. É o encarregado da água ou refresco para os participantes no decorrer
das apresentações.
7. Surpervisa a mudança de roupa antes e depois das apresentações,
trazendo um ambiente de paz.
8. Mantém contato permanente com o coordenador deprograma, com o
coreógrafo e com a equipe de som.

Qualidades
• Ter amor por Deus, pelos participantes e pelas familias.
• Amor pelos perdidos.
• Estar acostumado com compridas horas de trabalho duro e deve ser
fisicamente competente, capaz de realizar trabalho pesado (carregar e
descarregar caixas com uniforme).
• Realizar as tarefas com alegria fazendo com prazer.
• Ter experiência em costura, remendo e organização.
• Ter a capacidade de manejar e trabalhar sobre pressão.
• Saber trabalhar bem em equipe e ser um bom comunicador.
• Não temer quando for enfrentar pessoas.
• Seria bom que entendesse algo de cabelereiro.
• Terum bom relacionamento com os adolescentes.

106 PMCA
Perigos
• Trabalhar além do que pode suportar.
• Culpar-se demais ao ponto de esquecer sua vida familiar.
• Ter muitas chateações, sendo assim não poder
ver as apresentações da equipe.

Assistente técnico
Responde ao coordenador de programa. Dirige os assistentes técnicos de
audio e iluminação.
1. Responsável pela preparação de trasporte, arrumação ds equipes, som
e palco. Também é encarregado da equipe de som, iluminação, grava-
ção e etc.
2. Prepara os arquivos musicais. Se assegura da ordem das músicas para
apresentação e ensaio.
3. Verifica os equipamentos técnicos antes de tudo.
4. Deve entender os objetivos de King´s Kids.
5. Faz parte da equipe de preparação , surpevisa a equipe técnica arru-
mando e tirando todo o equipamento necessário. Treina os assistentes
e outros participantes maiores no manejo das equipes de som. Verifica
todo o equipamento.
6. Junto ao administrador libera o emprestimo do equipamento.
7. Aconselha os participantes se houver alguma gravação.
8. Participa dos horarios de oração da equipe de programa e na planifica-
ção do programa antes que saia a equipe.
Qualidades
• Amar a Deus, crianças, adolescentes e famílias.
• Desejar passar aos outros a pessoa de Jesus através
da qualidade de comunicação.
• Ter interesse no uso de todo o equipamento que será usado
ao decorrer da campanha.
• Ter experiência no uso de todo o equipamento
que será usado ao decorrer da campanha.
• Saber trabalhar debaixo de pressão e eventuais mudanças.
• Promover trabalho em equipe.
• Ser paciente e capaz de aceitar sugestões
de pessoas menos qualificadas que ele.
Perigos
• Ser muito flexível.
• Passar todo o tempo ocupado com questões técnicas,
perdendo muito contato com o restante da equipe.
• Frustrar-se e exaustar-se pelas mudanças na hora de transportar, aco-
modar e guardar os equipamentos técnicos.
• Falhar ao se envolver com os participantes nestas atividades técnicas.
Nota: deve ter certeza que foram feitas todas as revisões necessárias para o
reino de Deus, ao menos que o técnico não entenda nem seja sensível a estas
coisas.

Administrador
Coordenador logístico e responsável diante do diretor geral, membro do
concílio, responde a ele o contador, o fotógrafo e o motorista.
1. Maneja toda logística, principalmente a de viagens.
2. Coordena, planeja todo horário e assegura-se de que haja uma comu-
nicação efetiva .
3. Apresenta relatórios de todo o equipameno a equipe.
4. É responsável pela preparação prévia relacionada coma a alimentação,
transporte, etc. O grupo de vida familiar pode ajudar.

PMCA 107
5. É responsável por toda a arrumação e detalhes de viagens, tal como,
passaporte, passagens, vistos, vascinas e formulários de enumeração.
6. Assina todos os contratos junto ao diretor geral.
7. Maneja a promoção e as apresentações da equipe junto com o diretor
da campanha. Levanta fundos para o sustento.
8. Aconselha os demais no uso do tempo dando todo o tipo de informa-
ções, tomando conta do pessoal, finanças, tempo, palavra de Deus, etc.
Tudo isto para alcançar as metas.

Qualidades
Tem prazer em organizar e fazer coisas logísticas. Deve ser também muito
diligente aos detalhes. Ter experiência em manejar finanças, o que incluem
supervisionar o contador.
• Ser uma pessoa de fé e não somente prática.
• Ter um coração pelas famílias e jovens perdidos.
• Ser flexível, mas guiado por Deus.
• Ser capaz de se revelar baixo a pressão
não deixando as relações interpessoais e os objetivos do ministério.
• Ser aberto para comunicar seus sentimentos
pessoais e suas convicções.
Perigos
• Desenvolver uma atitude e crítica diante de elementos visionários.
• Os planos e a lógica ultrapassam a oração
e ele não escuta a voz de Deus.
• Deixar que a pressão financeira seja carga
em vez de compartilhar com o concílio.

Contador
Alguém com bastante fé e bem organizado, deve ficar responsável por man-
ter as finanças em dia. O dinheiro deve ficar sob a responsabilidade de al-
guém que não pode gastá-lo. Siga o orçamento. Outra coisa que se pode
fazer nesta área é montar um “ banco” onde os participantes depositam seu
dinheiro deixando de correr o risco de perdê-lo, nos dando a oportunidade
de ajudá-los no controle dos gastos.
Encarregado das finanças e reponsável diante do administrador, ainda que
este cargo o própio administrador pode fazer.
1. Tem a responsabilidade financeira.
2. Faz o contato com os bancos e tem em sua responsabilidade o talão de
cheque, caixa pequena, recibo e balanço das finanças. Fecha a conta
bancária e paga as dividas da equipe.
3. Anota todas as transações feitas e mantém o equilibrio financeiro. Pre-
para um uniforme financeiro.
4. Faz mudanças necessárias das moedas.

Qualidades
• Amar a Deus.
• Ter um coração para crianças, adolesentes e famílias.
• Desfruta da mordomia efetiva das finanças para gloria de Deus.
• Ser detalhista e gostar do trabalho com números.

Perigos
• Ocupar-se com os livros contábeis esquecer do grupo familiar.
• Não ser aberto as opiniões do concílio.
• Trabalhar muito pelo dinheiro e não ver a perspectiva de Deus.

108 PMCA
Coordenador de Vida Familiar
O ideal é um casal, mas pode ser também uma pessoa solteira. Responde
ao diretor geral e membro do concílio. Dirige a vida familiar da equipe, en-
carregando-se da alimentação, estadia, recreação, cuidado com as crianças
e saúde.
1. Se for casal serão pai e mãe da equipe criando um ambiente familiar.
2. Coordena eventos sociais, por exemplo: aniverssarios, dias livres, etc.
Tem como prioridade diversão e bons relacionametos.
3. Treina os participantes da forma que vive uma família cristã, tendo ho-
ras silênciosas, tempo de adoração e durante as refeições.
4. Consola, disciplina e da carinho principalmente aos menores.
5. Coordena as atividades junto a equipe familiar e ao grupo de ação.
6. Estar bem alerta a qualquer necessidade especial em qualquer área física.
7. Ajuda o diretor geral a ter umequilibrio entre ministério, ensaio, ensinos
e diversão.
8. Pode disciplinar faltas menores, mas nas maiores é o concílio que esta-
belece o que pode ou não fazer aos participantes e as consequências
para a desobêdiencia.
Qualidades
• Ter amor por Deus e pelo próximo.
• Ter chamado de Deus para servir a todas as idades.
• Ter experiência em criar e educar seus própios filhos.
• Que sua sabedoria seja lógica e que se estenda
a Deus e Seus caminhos.
• Ser tolerante e acessível, tendo tempo para todos. Sendo capaz de
ocupar-se das pessoas individualmente, e ao mesmo tempo da equipe.
• Que a presença de Deus seja notória em cada área de sua vida.
• Ser organizado, capaz de liderar, delagar responsabilidade a outros e
animar as pessoas.
• Ser uma pessoa digna de confiança ao qual
todos tenham como exemplo.
• Ter carga pelos perdidos e um espírito missionáro.
• Ser aventureiro.
• Ser flexível e capaz de criar um ambiente
famíliar com poucos recursos.
• Ser capaz de enfrentar problemas com crianças, adolescentes e pais.
Perigos
• Colocar-se do lado dos participantes indo contra liderança. Ser influên-
ciado pelas necessidades e esquecer que Deus está no controle.
• Ser incapaz de ter misericórdia dos probleas de índole humana.
• Competir com o Diretor Geral pela lealdade
e compromisso com os jovens.
• Tentar ser o super herói, suprindo a necessidade
de todos até ter um colapso.

Equipe de vida famíliar


Quase a totalidade das tarefas serão realizadas nesta equipe. É essencial
uma boa comunicação e que mantenha um ambiente de paz em toda a
equipe, já que todo trabalho a ser realizado é muito serviço e sendo feito
em alegria não se torna rotina.
Responde ao coordenador de vida famíliar, ocupando-se dos serviços práti-
cos, ex: lavar banheiro, louça, arrumar quartos, diversão, etc.
Esta talvéz seja a equipe que faça o trabalho mais pesado, mas não são res-
ponsáveis pelo bom andamento de tudo.

PMCA 109
Devem promover um ambiente de conforto e qualidadede, serem tam-
bém flexiveis nas palavras chaves para o grupo. Em alugmas situações pre-
cisaram de uma grande quantidade de pessoas para ajudar, mas sempre
como equipe. É necessario que cada um tenha uma lista de responsábili-
dades e junto com o coordenador designar trabalhos aos grupos. Frequen-
temente esta equipe se sente afastada de certas programações , por este
fato é necessário que tenham um acompanhamento onde conversem e se
animem mutualmente.
Estadia: Levam seus grupos ao lugar designado e ajudam na arrumação.
Comida: Mantém a união de seu grupo e anima a outros se alimentarem
bem.
Higiene pessoal: Organizam entre si horários de banho, fiscaliza a higiene
de seu grupo.
Lavagem de roupa: Combina os horários entre si.
Cuidado com os menores: Dedicar-se a eles.
Primeiros socorros: Deve haver em todo tempo um enfermeiro(a) disponí-
vel para atender no acampameto.
Tempo e dias livres: É um dia livre para ir comprar, conhecer, divertir e des-
cansar. Estes tempos são onde acontecem mais acidentes e ataques satâni-
cos, por esta razão,devem ser bem organizado estes tempos.

Líderes de grupo familiar


Respondem aos coordenadores de família.
Geralmente reunem à noite, supervisionam o tempo livre, e proporcio-
nam uma segurança de “pai e mãe” aos liderados, também dão advertên-
cias aos lideres de ação quando necessário. Ajudam aos coordenadores de
vida famíliar com o alojamento, banho, comida, etc.

Responsabilidades dos Líderes de Grupo


Ser exemplo:
• Em seu andar com Cristo.
• Em seu amor pelos perdidos.
• Em sua fé agressiva.
• Em confiança, obediência e respeito aos líderes ( Que promovem a uni-
dade e sustentam a equipe).
• Em sua disciplina pessoal
• Em seu espirito de ensino.
• Em seu desejo de servir e uma maneira gentil de animar todas as pesso-
as que são parte dos grupos.

1. Orar por cada membro diariamente.


2. Seguir todas as instruções dada por líderes.
3. Dirigir horas silênciosas, intercessão e estudos bíblicos
dos grupos de ação.
4. Ter certeza que todos levantaram na hora certa,
fazer isto de maneira boa e animada.
5. Supervisionar a higiene de seu grupo.
6. Levantar os trabalhos práticos em limpeza,
como também lavar roupas, e ver se tudo está sendo bem feito.
7. Sempre ter seu grupo unido e conferir se todos estão antes
de qualquer programação.
8. Comunicar a seu lider se algum participante
não está cumprindo com as regras.

110 PMCA
9. É permitido ao líder de ação disciplinar qualquer
participante quando necessário.
10. Alertar para segurança
11. Ser sensível a necessidade do grupo.
12. Assistir as reuniões com seu grupo.

Estas são algumas tarefas que envolvem os obreiros e adolescentes maiores


em uma campanha. É importante que desde já você ore preguntando qual
deve ser a sua área de atuação. O bom funcionamento destas áreas é funda-
mental para um excelente resultado. Leia com atenção e peça que Deus lhe
dê sabedoria para trabalhar na ára que ele já lhe reservou.
Lembrete: Procure apresentar-lhe com obreiro que não tem do que se envergo-
nhar, mas que move já bem a palavra de Deus. II Tm 2.15

Critérios para ser líder de Campanha:


Com a multiplicação de liderança e a procura cada vez maior para realizar-
mos as campanhas de King´s Kids Brasil, vimos uma necessidade de estabe-
lecer alguns critérios, baseados na Palavra de Deus e nas nossas experiên-
cias, para que novos lideres possam surgir para nos ajudar nesta tarefa de
mobilizar, cuidar, alcançar e mobilizar a nova geração. Entendemos que li-
deres são chamados e capacitados pelo Senhor e por isso queremos ver em
nosso meio cada vez mais líderes com o temor do Senhor e uma vida de ora-
ção. Seguem abaixo nossas orientações para que alcancemos tais objetivos.

• Ser um Obreiro Aprovado (II Tm2:14-26):


a) Testemunho Cristão;
b) Conhecedor da Palavra de Deus;
c) Ser padrão no Falar;
d) Seguir a Justiça, fé, amor e a paz;
e) Apto para instruir.

• Ter concluído a PMCA ou participado do Seminário Introdutório de KKI


Brasil;
• Ser reconhecido/aprovado pela liderança de Jocum/KKI Brasil e da Igre-
ja local (pastores e Líderes);
• Prestação de contas (Registro da campanha e termo de compromisso,
relatório, dízimo, sobra financeira e contabilidade);
• Ter participado de uma campanha como obreiro e membro do concílio
da equipe;
• Ter conhecimento da visão de KKI o suficiente para ministrar os partici-
pantes e a igreja;
• Não ser um ministério pessoal e sim da igreja local/JOCUM/KKI Brasil;
• Ser frequente nas conferências, seminários, fóruns, reuniões e treina-
mentos de KKI Brasil;
• Manter uma comunicação íntegra com o Escritório Nacional de KKI;
• Ter conhecimento e ser habilitado de acordo com as normas do mate-
rial da Jocum Internacional de Proteção à Criança;
• Enviar relatório da campanha para KKI Brasil.

PMCA 111
Modelo Relatório de Campanha
• Líder: ............................................................................................................
• Local: ...........................................................................................................
• Data: ............................................................................................................
• Estratégia: ..................................................................................................
• Número de participantes: ......................................................................
• Número de obreiros: ................................................................................
• Representações nacionais: ....................................................................
• Representações internacionais: ............................................................
• Quantos dias de teórico? ........................................................................
• Quantos dias de prático? .......................................................................
• Locais de prático: ......................................................................................
• Aulas ministradas: ...................................................................................
• Quantas pessoas foram alcançadas? .................................................
• Quantas se decidiram por Jesus? .........................................................
• Igrejas parceiras: ......................................................................................
• Quais foram os resultados? ...................................................................
• Outras observações: ................................................................................

112 PMCA
KKI MANUAL DE PREVENÇÃO

PREVENÇÃO
Um manual designado
a ajudar-nos a fazer
nossa parte para proteger
as crianças desta geração

JOCUM Internacional
Normas de proteção às crianças

PMCA 113
Reconhecimentos
Este manual foi compilado com a ajuda de vários indivíduos incluindo a
contribuição de alguns profissionais que, generosamente, doaram seu
tempo. Gostaríamos de agradecer a Philip Blakely, Ph.D., H. Wayne Light,
Ph.D., Reverendo Charles Gregg, Reverendo Dan Sneed, e Teo v.d. Weele.
Michele O’Donnell, Psi.D. criou o primeiro rascunho deste manual. Dale
Kauffman, Diretor de King’s Kids Internacional, Floyd McClung, Diretor Exe-
cutivo Internacional de Jovens com uma Missão e Jane Overstreet, Conse-
lho Legal de Jocum, também fizeram contribuições.
O Conselho Internacional de Operações da Jocum aprovou um rascunho
do Manual em outubro de 1991. O rascunho final foi distribuído para os Di-
retores Regionais da Jocum para que o distribuíssem para todos os outros
líderes da Jocum com o propósito de distribuição e implementação.

Jane Overstreet
Jocum

114 PMCA
Introdução
Nosso compromisso dentro da Jocum com crianças e jovens reflete-se no
crescente número de ministérios focalizados em crianças, pré e adolescen-
tes que se desenvolvem pelo mundo todo. Estes ministérios abrangem des-
de programas para resgatar e reabilitar crianças de rua, envolvendo expres-
sões como casas lares e centro comunitários, a vários tipos de programas
educacionais e discipuladores no contexto de escolas, lares, igrejas e comu-
nidades. Centenas de milhares de crianças e jovens de todas as idades são
ministradas diáriamente em mais de 200 nações diferentes. Além de nosso
compromisso com seu desenvolvimento espiritual, emocional, mental e físi-
co, somos responsáveis em proteger as crianças e jovens que foram confia-
dos aos nossos cuidados de qualquer coisa que possa explorá-las ou ferí-las.
Este manual nos ajudará a nos tornar mais cientes de abuso sexual de crian-
ças. Mostrará o que podemos fazer para previnir e ajudar crianças que foram
abusadas. Ele tem orientações práticas e procedimentos relacionados com:
a) a seleção e treinamento do pessoal que trabalha com crianças; b) a estru-
tura do programa de ministérios com crianças; c) assuntos emergenciais e d)
preocupações pós emergenciais na eventual alegação de abuso ou maltrato
de criança.
Você pode se perguntar por que um manual como esse é necessário. Infeliz-
mente o abuso de crianças é um fenômeno crescente no mundo. O número
de incidentes relatados de abuso de crianças continua a crescer e os ofenso-
res, muitas vezes, negam sua culpa e repetem suas ofensas. Em alguns pa-
íses há obrigações legais além de nossa responsabilidade espiritual e ética
com as crianças. É no melhor interesse da criança, como nosso, fazer tudo
que pudermos para selecionar pessoas que sejam melhor adequadas para
o trabalho com elas e treinar obreiros na prevenção e detecção de abuso.
Queremos fazer tudo que pudermos para refletir o amor de Deus para as
crianças.
Através deste documento, a Jocum estabelece padrões os mais elevados
possíveis para aqueles que lideram, ensinam e cuidam das crianças em nos-
sos programas. Espera-se que obreiros da Jocum, líderes, pastores e todos
aqueles que cuidam de crianças, deêm adesão a estes padrões em todos
os momentos e em quaisquer condições. Abuso físico, negligência, abuso
sexual e maltrato emocional são formas totalmente inaceitáveis de compor-
tamento em todos os nossos programas.Qualquer indivíduo envolvido em
algum desses tipos de comportamento será apropriadamente disciplinado
e pode ser submetido à ação criminal. Sob nenhuma circunstância permi-
tiremos que o abusador confesso ou condenado trabalhe em qualquer de
nossos programas.

O que é abuso de crianças?


Abuso de crianças é geralmente definido como o ato de infligir injúria
ou permitir como resultado de abuso físico, negligência, abuso sexual ou
maltrato emocional. Abuso físico e negligência grave são mais facilmente
reconhecidos do que danos sutis e menos óbvios resultantes de maltrato
emocional ou abuso sexual. Todas as formas de abuso, contudo, colocam
em risco e impedem o bem estar e o desenvolvimento emocional e físico
das crianças.
Seguem-se alguns indicadores mais específicos para cada categoria de abuso.

Abuso Físico
Abuso físico refere-se a qualquer injúria não acidental à criança. Exemplos
de abuso físico incluem machucar, queimar, socar, chutar, arremessar. Lo-

PMCA 115
cais: nádegas, braços e mãos (feridas de defesa). Pessoas que abusam fisica-
mente batem onde não mostra. Colher usada para bater no topo da cabeça
(chamada de truque da colher), na prática ensinada em algumas igrejas.
Indicadores de abuso físico em criança incluem os seguintes: machucados
no rosto com explicações implausíveis, feridas inexplicáveis, marcas de mor-
didas, queimaduras, marca de soco, fraturas ou lacerações, muitas vezes em
vários estágios de cura; e inchaços ou movimentação restrita sem explica-
ções. Normalmente feridas no estômago, costas, ou parte traseira das coxas
são mais suspeitas do que as ocorrentes nos braços e pernas de crianças
pequenas.

Negligência Física
A negligência física é comumente definida como a persistente falta de
atenção dos pais ou responsáveis às necessidades básicas da criança, que
não sejam por causa da pobreza ou falta de recursos. Condições existentes
que podem indicar negligência incluem: fracasso no desenvolviemnto em
crianças pequenas, sinais de má nutrição (abatimento, magreza, desmaios
inexplicáveis, abdômen inflado, etc.), higiene pessoal ausente (sempre sujo,
malcheiroso), vestimenta inadequada para o clima, condição médica sem
atendimento (queimaduras, mordidas, dor de dente), sem faminto ou can-
sado (com sono), picadas de insetos ou erupções na pele.

Abuso Sexual
Abuso sexual ocorre “quando um adulto ou criança mais velha inicia inte-
ração com a criança com o propósito de estimular ou gratificar o autor ou
outra pessoa” (Edward, 1986). Formas de abuso sexual incluem: toques ou
carícias genitais, carícias sobre a roupa ou pele; lugares mais comuns para
toque pele macia na parte interna da coxa, nádegas, exibicionismo, estupro,
incesto, e/ou exploração sexual (envolvimento da criança em pornografia
ou prostituição). Abuso sexual pode manifestar-se atraves de uma ampla va-
riedade de indicadores físicos, comportamentais e sociais. Veja o Apêndice
A para mais explanação destes indicadores.

Maltrato Emocional
Maltrato emocional é difícil de ser provado e é essencial a acumulação de
documentos. Muitas vezes requer um profissional para reconhecer. Pessoas
leigas devem não se apressar para concluir sua existência, especialmente
num ambiente em que haja culturas diferentes.
Maltrato emocional inclui tanto abuso emocional, como negligência que
pode incapacitar a criança emocional, comportamental e intelectualmen-
te. Adultos podem submeter a criança a abuso emocional através de agres-
são verbal (menosprezo, gritos, ameaças, acusações, sarcasmo), respostas
imprevisíveis (i.e. inconsistência), constante discórdia marital ou familiar,
contínuo humor negativo, e comunicação de mensagem dupla. Privação
emocional pode resultar quando os pais ou responsáveis falham em pro-
ver “a experiência normal de produzir sentimentos de ser amado, querido,
seguro e digno” = apêgo (Nt. do Tradutor). As crianças estão em risco por
privação quando os pais ou responsáveis as ignoram devido ao abuso de
álcool e drogas, problemas psicológicos ou pessoais, ou outras situações de
preocupação.

116 PMCA
Seleção e treinamento de potenciais
obreiros com crianças
Seleção
A seguinte seção cobre as diretrizes para o processo de inscrição, incluindo
o formulário escrito, referências e a revisão da equipe. Uma parte essencial
da seleção é conhecer quais são os sinais de perigo que devem ser obser-
vados, para estar alerta aos candidatos que possam estar no risco de serem
abusadores de crianças. Vários sinais de perigo são discutidos com este ob-
jetivo em mente.

Abdicação
É importante naquelas culturas, que for legalmente possível, ter os candi-
datos ao trabalho nos programas com crianças assinarem uma completa
abdicação para que eles nunca peçam para ver o material recolhido nas re-
ferências e checagem de antecedentes realizadas sobre eles. (Veja o Apên-
dice B para um exemplo de abdicação aceitável nos EUA). Uma checagem
completa de antecedentes é recomendável, incluindo policial. Depois que a
decisão é feita para aceitar ou rejeitar, a informação sobre os antecedentes
pode ser destruída. (Isto é importante para proteger os direitos do candida-
to à privacidade.)

Formulário de Inscrição
1) Formulários devem começar com um parágrafo contendo nossa filosofia
de trabalho com crianças. Isso nos dá liberdade na entrevista e em despe-
dir a pessoa imediatamente se surgir algum problema.
2) Perguntas de introdução com uma declaração de que todas as perguntas
são rotina e para o benefício das crianças, ajudam os candidatos a sabe-
rem desde o início que isso é parte de um processo normal.
3) Inclui uma declaração escrita sobre nossas regras de liberar automatica-
mente um obreiro de suas responsabilidades até que uma investigação
seja conduzida, se for feita uma acusação razoável de abuso de crianças.
4) Como última pergunta, usa-se: “Há alguma coisa que você deseja falar
sobre você?” Isto dá ao candidato a oportunidade de trazer coisas que
ele não tenha se sentido confortável em colocar em outros lugares do
formulário. Isto deve também ser feito na entrevista verbal, para permitir
que o candidato traga qualquer coisa que possa não ter sentido liberdade
de colocar por escrito.
Veja Apêndice C, para um exemplo de formulário usado por uma igreja nos EUA.

Referências
5) Peça nem mais nem menos que três referências. Então faça um acom-
panhamento das três, perguntando a pelo menos um deles mais três
conhecidos do candidato. Desta maneira a equipe terá informações que
não são controladas pelo candidato. Inclua uma opção no formulário de
referência perguntando se há algo que eles gostariam de mencionar, mas
preferem conversar pelo telefone.

Equipe de Revisão
6) Considere uma equipe de cinco pessoas para rever os formulários: um
conselheiro profissional ou psicólogo, um pastor, três jocumeiros com-
prometidos. Sempre que possível faça uma entrevista pessoal com o can-
didato.

PMCA 117
Rejeição
7) Rejeite inscrições não desejadas com a frase ”Outros candidatos tinham
melhores qualificações”. Isto protege os que preencheram as referências.

Sinais de Perigo
Quando qualquer das seguintes características se encaixam no perfil de um
candidato, faça uma checagem mais profunda nas referências, ou considere
a rejeição. Formulários de referência devem cobrir todas as áreas abaixo.

Personalidades predispostas para todos


os tipos de abuso muitas vezes mostram:
• História de abuso na infância
• Baixa auto-estima
• Baixo controle de impulsos
• Baixa tolerância a estresse
• Medo de perder o controle
• Sentimentos de inadequação/impotência, medo de rejeição
• Abuso de drogas ou álcool

Personalidades propensas a abuso físico podem ser:


• Rígido/Irado
• Autoritário e inclinado a disciplinar demais
• Irrealista em suas expectativas do que é apropriado na idade das crianças
• Experiências de estresse no casamento ou no trabalho

Pedófilos (molestadores de crianças) mostram as seguintes caracterís-


ticas:
• Forte tendência à negação sobre o abuso de crianças
• 85% são homens solteiros (apesar de poder ser mulher) idade 20-40 anos
• Tendem a ser solitários
• Usualmente imaturos e com relacionamentos pobres
• São da confiança dos pais da criança
• 75-85% são conhecidos e têm a confiança das crianças que abusam
• Têm poucos interesses fora das crianças

Treinamento
Todos em nossa missão podem se beneficiar de treinamento na prevenção
de abuso de crianças. Contudo, há três grupos gerais de pessoas para as
quais isso é essencial: aqueles que se inscrevem para trabalhar ou os que já
estejam trabalhando com crianças, pais e as crianças.
Como Missão, podemos recomendar materiais e recursos, e em algumas
ocasiões oferecer assistência, mas o treinamento das crianças é responsabi-
lidade dos pais. (Veja o Apêndice C para recursos recomendados aos pais).
Por que deveríamos requerer o treinamento de nossos obreiros? Principal-
mente, para proteger as crianças. Devemos despertar a consciência sobre
problemas em potencial para evitá-los. Também pode servir como um meio
de auto-análise de ofensores em potencial se eles percebem que estão sen-
do procurados. Além disso, sabendo como identificar sintomas de vários ti-
pos de traumas em crianças, podemos ser mais efetivos em nosso ministério
para “a pequena metade” do mundo. O treinamento ensina o que fazer em
emergências para que possamos agir rápida e efetivamente.
(Veja Apêndice E para possível material de treinamento)

118 PMCA
ESTRUTURA DO PROGRAMA
Seguem-se algumas orientações gerais para estruturar um programa para
crianças. Se essas orientações não são ainda parte da estrutura de seu pro-
grama, por favor, inclua-as.
1) Use uma abordagem de ministério em equipe. É um meio de proteção
como também uma ferramenta ministerial efetiva ter os membros da
equipe trabalhando juntos em equipes
2) Tenha pessoas livres que possam estar disponíveis para checar como as
crianças e os obreiros estão indo.
3) Deveria ser uma regra: obreiros não passarem tempo sozinhos com crian-
ças durante o período de intervalo entre as atividades estruturadas em
grupos. Se um obreiro precisa conversar com uma criança a sós, é neces-
sário fazer isso diante dos outros ou consultar com o líder da equipe sobre
as circunstâncias.
4) Crianças em idade pré-escolar devem ser entregues e retiradas mediante
assinatura do pai ou guardião registrado.
5) Para disposições de dormir e banho, siga estritamente as regras que de-
vem ser usadas em King’s Kids. (Veja Apêndice F).
6) Crianças que participam de programas da Jocum devem ser supervisio-
nadas o tempo todo pelos obreiros.

PASSOS PRÉ-EMERGÊNCIA
1) Desenvolva relacionamentos com conselheiros profissionais de confiança
e/ou psicólogos fora da Jocum. Procure em sua comunidade pessoas que
você possa chamar para trabalhar no caso de uma situação de emergên-
cia acontecer. Eles podem ser um recurso valioso para prover conselho e
apoio necessário numa situação de crise. Esta é uma medida muito im-
portante e deve ser feita imediatamente se tais relacionamentos ainda
não foram desenvolvidos.
2) Descubra quais são os requerimentos legais em sua região para relatar
casos de abuso sexual.
3) Descubra como as autoridades locais responderão se uma equipe com-
posta de várias nacionalidades diferentes, que estiver passando pela re-
gião, tenha um caso de abuso sexual relatado. Pense sobre os vários cená-
rios em potencial relacionados com esta possibilidade.

PASSOS EM CASO DE EMERGÊNCIA


Uma emergência existe, suspeita, alegada, e é um fato se abuso sexual ou
molestação tenha sido alegada razoavelmente ou de fato ocorrido. Esteja
familiarizado com os procedimentos abaixo para que possa estar preparado
para eventuais emergências. É responsabilidade de cada liderança nacional
adaptar essas diretrizes de acordo com as leis locais. Note, que elas estão es-
critas para emergências envolvendo acusações trazidas contra um obreiro.
Contudo, elas se aplicam aos casos de suspeita de abuso dentro da Jocum.
1) Quando qualquer acusação é trazida, entre em contato com o líder apro-
priado dentro da Jocum. Pode haver mais de um líder que precise tomar
conhecimento da situação. Isto pode incluir líderes de base e líderes na-
cionais.
2) Deixe que os líderes determinem se a acusação é razoável. (Se houver algum
questionamento sobre a aceitação de uma acusação, um conselheiro profis-
sional ou psicólogo deverá ser consultado). Eles então, determinarão o curso

PMCA 119
de ação a ser seguido incluindo todos os passos abaixo. Eles determinarão a
ordem desses passos que seja mais apropriada baseados nas circunstância
da situação e as leis dos países envolvidos. Eles farão todo o esforço para pro-
teger a confidencialidade das partes.
3) Chamar um profissional de fora para uma avaliação. Espera-se que seja al-
guém com quem você desenvolveu um relacionamento. Isto indica nossa
seriedade com as agências de proteção à criança, pais e outros. Também
permite que uma pessoa objetiva avalie a acusação.
4) Se o profissional acredita que a acusação é válida, inclua sua avaliação por
escrito com seu relatório para as autoridades locais.

RECOMENDAÇÃO: Reporte assim que tiver a acusação,


com sua avaliação sobre a acusação

1) Informe o obreiro acusado das alegações de abuso se ele ainda não sabe
e ajude-o a encontrar um lugar de cuidado pastoral fora da situação. A
pessoa deverá ser imediatamente removida de qualquer posição de res-
ponsabilidade ou ministério com as crianças (como declarado em nosso
formulário – veja Apêndice G para mais sugestões sobre adminstração de
crise).
2) Informe os pais e mostre compaixão. Declare que a situação é uma acu-
sação grave que foi imediatamente avaliada por um profissional e entre-
gue às autoridades competentes. Explique que a lei exije que isso seja
feito, como também as regras da Missão. Não seja defensivo nem alegue
a culpa da pessoa. Deixe-os saberem que o bem estar da criança é nossa
prioridade e que queremos trabalhar juntos com eles para descobrir a
verdade. Sirva-os em qualquer maneira que seja possível. Esteja ciente
de que eles experimentarão choque, ira, negação e desconfiança. Dê-lhes
espaço para expressarem as emoções que vão da ira à gratidão.
3) Informe o pastor da família e peça sua colaboração e assistência. Explique
o que já foi feito.
4) Informe os diretores de base, nacional e regional das alegações de abuso
e o obreiro envolvido. Mantenha confidencial o nome da criança e da fa-
mília nestas comunicações.
5) Se mais de uma família estiver envolvida, não reúna todas as famílias jun-
tas. Promova informação factual. Não seja defensivo nem alarmista. Mos-
tre preocupação com as famílias.
6) Os pais precisam de muita comunicação e apoio. Mantenha-os informa-
dos de quais passos foram dados no processo; deixe-os saber com quem
você está se comunicando e por quais razões. Ajude-os a perceber que a
criança pode e se recuperará do trauma com ao apoio e atenção apropria-
dos. (Veja Apêndice G para mais sugestões sobre como e o quê comuni-
car em situações de crise.)
7) Seja firme em encorajar os pais a levarem a criança para um exame físico
completo assim que possível. Muitas vezes isso é terapêutico, especial-
mente em casos de abuso sexual, pois pode aliviar a preocupação da ví-
tima sobre danos irreparáveis. Também concede proteção legal, se, por
exemplo, cinco anos depois a vítima faz uma acusação legal (processo) de
atuais danos relacionados ao incidente.
8) Permita que as autoridades civis determinem a culpa ou inocência. Reco-
nheça que é nossa obrigação relatar as alegações e apoiar/servir as partes
envolvidas, não investigar. Assumir esta responsabilidade pode confundir
seriamente o processo.

120 PMCA
9) Responsabilidade Eclesiástica. Se as autoridades civis não determinarem
culpa ou inocência, ofereça-se para sugerir um grupo de cristãos objeti-
vos para pesar as acusações e trazer seu julgamento sobre a acusação. Há
ainda uma responsabilidade eclesiástica de responder à acusação séria
de pecado e imoralidade de um cristão contra o outro, que não pode ser
ignorada. (Veja Apêndice H para orientações sobre este passo.)
10) Se a pessoa for considerada culpada pelas autoridades civis e/ou pro-
cesso eclesiástico, então, devemos relatar as acusações para outros no
Corpo de Cristo, com os quais o acusado se relaciona.

No processo acima, tenha em mente todos os seguintes fatores:


• Seja cuidadoso com sua linguagem. Chame as acusações de “ale-
gações”.
• Documente tudo que fizer, inclusive todas as comunicações quan-
do, com quem, mesmo que sejam apenas anotações em seu pró-
prio diário ou agenda.
• Proteja a identidade do acusado e da pessoa alegadamente abu-
sada. Confidencialidade é sua responsabilidade.

Líderes da Jocum, diretamente envolvidos em manejar a crise não devem ser


conselheiros da pessoa acusada. Tenha em mente que a comunidade cristã
tem grande potencial para ajudar a restaurar um indivíduo que seja culpado
de abuso. Responder com aversão e ira funciona contra ajudar o indivíduo a
lidar com o pecado que cometeu. Educar congregações e grupos de apoio
com respeito às várias dinâmicas envolvidas em casos de abuso ou molesta-
ção pode ajudá-los a serem mais compassivos. Isto por sua vez pode encorajar
abertura e honestidade da parte do ofensor.

Eduque os obreiros locais da Jocum a responder nesta situação. Use a


oportunidade para ensinar e instruir nas seguintes áreas:
a) Neutralidade é muito importante. Eles não devem julgar. Não diga nada
que prejudique ninguém para qualquer uma das partes.
b) Não assuma a ofensa de outro. Se for determinado que o acusado não
é culpado, explique sobre a qual autoridade isto foi determinado. Se a
culpa foi determinada, mostre compaixão e não julgue. Explique o perigo
de assumir ofensa de outro.
c) Admoeste a comunidade da Jocum sobre fofoca. Diga o que aconteceu
e o que não aconteceu. Diga-lhes para não julgar nem discutir o assunto.
Isso traria mais dor à situação. Explique a importância de confiabilidade.

INTERESSES PÓS EMERGÊNCIA


Depois de lidar com a crise inicial como descrito acima, muitas necessidades
e assuntos pós emergência surgirão nos dias e meses seguintes. Muitos de-
les serão tratados nas sessões de aconselhamento se as pessoas estiverem
envolvidas com um conselheiro. Contudo, é últil para os que estiverem pro-
vendo o cuidado pastoral e apoio, saberem de alguns dos problemas que
uma família experimenta, para que possam ser mais efetivos como mem-
bros da equipe de cuidado pastoral.
1) Dê assistência à família para obter a ajuda de um conselheiro. Um profis-
sional experiente no tratamento de crianças abusadas (pode ser o mesmo
que faz a avaliação) pode recomendar o melhor tipo de aconselhamento
(i.e. familiar, em grupo, individual ou uma combinação destes). Além dis-

PMCA 121
so, deixe as pessoas saberem sobre qualquer grupo de apoio especifica-
mente para famílias que lidam com efeitos pós-traumáticos de abuso na
comunidade,
2) Coordene uma declaração oficial para dissipar rumores esclarecendo o
que aconteceu e o que não aconteceu. Proteja a confidencialidade dos
nomes e identidade dos indivíduos envolvidos, tanto nas acusações ale-
gadas como nas factuais, do ofensor tanto quanto da vítima.
3) Mantenha registros de tudo relacionado ao incidente, incluindo um ar-
quivo no qual estejam as correspondências, mesmo as anotações escritas
à mão e de telefonemas.
4) Seja sábio em lidar com a mídia. Não busque atenção da mídia, contudo,
se eles se envolverem, esclareça que o assunto já não está em suas mãos,
e sim com as autoridades civis, e que estamos envolvidos em buscar aju-
da e cuidado pastoral para todos os envolvidos.

122 PMCA
APÊNDICES

Índice do Conteúdo
Apêndice A ................................................................................ 124
Indicadores de comportamento da
Criança Sexualmente Abusada

Apêndice B ................................................................................ 125


Modelo de Abdicação

Apêndice C ................................................................................ 126


Modelo de Formulário

Apêndice D ................................................................................ 129


Normas de Proteção à Criança

Apêndice E .................................................................................134
Materiais e Recursos para Pais e Famílias

Apêndice F ................................................................................ 135


Possível Material de Treinamento

Apêndice G ................................................................................ 140


Normas de King’s Kids

Apêndice H ................................................................................ 141


Administração de Crise

PMCA 123
APÊNDICE A
INDICADORES COMPORTAMENTAIS DE ABUSO SEXUAL DE CRIANÇAS
Embora a presença de alguns desses indicadores possa ser de ajuda, ela não
é conclusiva. No entanto, qualquer profissional que trabalhe com crianças
e observe esses indicadores comportamentais tem a obrigação de pergun-
tar se o abuso sexual está ocorrendo. Muitos desses comportamentos são
encontrados em vítimas de incesto, todavia não são resultados diretos de
atividades incestuosas Esses problemas comportamentais precisam ser ob-
servados. Em atividades em grupo, observe por aumento ou diminuição nos
comportamentos descritos abaixo.

1. Excesso de complacência.
2. Fingimento, comportamento agressivo consigo e com outros.
3. Comportamento pseudo maduro.
4. Uso de terminologia sexual.
5. Dicas sobre atividade sexual.
6. Brincadeiras sexuais persistentes e inapropriadas com os colegas e
brinquedos ou consigo mesmo, ou comportamento sexualmente
agressivo com outros. Simular ato sexual sozinho ou com outros.
7. Entendimento detalhado e inapropriado para a idade do comporta-
mento sexual, especialmente para crianças pequenas.
8. Chegar cedo à escola, sair tarde, possuir poucas presenças.
9. Relacionamento inadequado com os amigos ou inabilidade de fazer
amigos.
10. Falta de confiança.
11. Inabilidade de concentrar-se na escola.
12. Queda súbita do desempenho escolar.
13. Extraordinário medo de homens (em caso de ofensores e vítima mu-
lher).
14. Comportamento sedutor. Decotes, roupas sem costas, mini-saias,
sem roupa íntima, sentar-se com as pernas abertas para chamar a
atenção.
15. Fugir de casa.
16. Distúrbios do sono, incapacidade de dormir à noite (estão esperan-
do que a pessoa venha para ter sexo com eles). Pesadelos. Dormir
durante o dia.
17. Comportamento regressivo. Agir como mais novo, cada vez mais
novo, cada vez mais imaturo. Isto acontece em breve período de
tempo.
18. Retraimento. Afastar-se de amigos e de relacionamentos com adul-
tos. Significa ficar sozinho no quarto, comer sozinho.
19. Depressão clínica.
20. Sentimentos suicidas. Ameaças ou conversas sobre suicídio.

A criança pode ter experimentado uma ampla variedade de abuso, desde


muito pequena (um ou dois incidentes ou extensivo abuso). Quando tra-
balhamos com crianças em grupo, não devemos fazer suposições sobre o
abuso. Precisamos saber os detalhes.

Obs. Programa de Tratamento de Crianças Abusadas Sexualmente – Departa-


mento de Serviço Social – Prefeitura de San Diego

124 PMCA
APÊNDICE B
DECLARAÇÃO DE ABERTURA, ABDICAÇÃO E LIBERAÇÃO
DE INFORMAÇÃO

Eu, (nome impresso) ___________________________ concordo em partici-


par desta avaliação, e dou a Jocum total e completa permissão de abrir e
liberar qualquer informação obtida através deste formulário, referências, e
a entrevista àqueles avaliando se eu sou ou não o melhor candidato para
assumir a posiçao para a qual estou me inscrevendo.
Concordo que qualquer informação obtida através de referências, formulá-
rios e entrevistas possam ser discutidas pelos avaliadores se eu devo ou não
ser aceito para a posição para a qual estou me inscrevendo na Jocum.
Por meio deste, eu abdico dos direitos à informação privilegiada. Eu libero a
Jocum, de qualquer obrigação como resultado desta avaliação.
Entendo e concordo que os resultados desta avaliação não serão discutidos
comigo, e entendo que a Jocum é a única dona das informações, e que tais
informações não serão compartilhadas comigo em qualquer ocasião.
Por meio deste, abdico dos direitos à informação privilegiada contida nesta
avaliação. Entendo que as entrevistas, referências e os formulários não são
confidenciais.
Reafirmo completa e inteiramente, meu acordo e minhas declarações an-
teriores.

____________________________ _____/_____/______
Assinatura Data

PMCA 125
APÊNDICE C
Modelo de Formulário
Formulário para Obreiro do Ministério com Crianças e Jovens na
Jocum e King’s Kids
Este formulário deve ser preenchido por todos os candidatos para qualquer po-
sição envolvendo a supervisão ou custódia de crianças. Está sendo usado para
ajudar a Jocum a prover um ambiente seguro e protegido para as crianças e jo-
vens que participam de nossos programas e usam nossas dependências. Esta in-
formação é confidencial e será usada apenas pelas pessoas autorizadas. Deverá
ser mantida em um arquivo fechado.

Data: _______________________________ Idade: ________________________


Nome: ___________________________________________________________
Endereço: _________________________________________________________
__________________________________________________________________
Telefone Residencial: ________________________________________________
Telefone Comercial: _________________________________________________
Para qual tipo de ministério você está se inscrevendo? _____________________
__________________________________________________________________

Você está disposto a se submeter à orientação, treinamento e supervisão?


£ Sim £ Não
Estado Civil:
£ Casado £ Solteiro £ Separado £ Divorciado
£ Viúvo £ Noivo
Você tem alguma deficiência ou outra condição física que o impeça de exercer
qualquer tipo de atividade? £ Sim £ Não
Se sim, por favor explique: ____________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

Você leu o regulamento da Jocum para os obreiros que trabalham com crian-
ças?
£ Sim £ Não
Você concorda com esse regulamento? £ Sim £ Não
Se não, por que?____________________________________________________

Você já foi denunciado por alguém para a polícia ou alguma autoridade em


qualquer país por abuso sexual, perigo, negligência ou violência contra a crian-
ça?
£ Sim £ Não
Se sim, por favor explique: ____________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

Você é cristão?__________________ Desde quando?______________________


Dê o nome da igreja da qual é membro: _________________________________
Aliste outras igrejas que tenha frequentado regularmente durante os últimos
cinco anos. (Nomes e endereços)
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

126
Há quanto tempo você está com a Jocum ou KKI? _________________________

Aliste todos seus envolvimentos anteriores com grupos de jovens nas igrejas, na
Jocum/KKI, ou em outras organizações. Identifique por igreja/organização e tipo
de trabalho.
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

Aliste quaisquer dons, chamados, treinamentos, cursos ou outros fatores que o


prepararam para o trabalho com crianças/jovens.
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

Obreiros e líderes que o conhecem – referências pessoais:


Nome: ____________________________________________________________
Endereço: _________________________________________________________
Telefone: __________________________________________________________

Nome: ____________________________________________________________
Endereço: _________________________________________________________
Telefone: __________________________________________________________

Nome: ____________________________________________________________
Endereço: _________________________________________________________
Telefone: __________________________________________________________

Eu concordo que minhas referências sejam contatadas. £ Sim £ Não


Se não, por que­­­­­­­­­­­­: ____________________________________________________

Declaração do Candidato
Declaro para os devidos fins que até onde eu sei a informação contida neste for-
mulário está correta. Eu autorizo qualquer pessoa citada em minhas referências
neste formulário a dar quaisquer informações necessárias sobre meu caráter e
aptidão para o trabalho com crianças/jovens, e libero estas pessoas de qualquer
responsabilidade por quaisquer danos que possam resultar de terem fornecido
tais avaliações para a Jocum.

____________________________ _____/_____/______
Assinatura Data

Se meu formulário for aceito, concordo de comprometer-me com os regulamen-


tos da Jocum/KKI, e me abster de conduta não compatível com as Escrituras no
desempenho de meu trabalho na Jocum/KKI.

____________________________ _____/_____/______
Assinatura Data
(ESTA PÁGINA É PARA USO EXCLUSIVO DOS ENCARREGADOS PELA AVALIAÇÃO)

127
Confidencial
Relatório do contato da Jocum com a pessoa ou igreja indicada pelo candidato
como fonte de referência

Nome: ___________________________________________________________
Pessoa ou Igreja contatada como Referência: (se for igreja, identifique tanto a igre-
ja como o nome do ministro contatado) _________________________________
_________________________________________________________________

Data e hora do contato: _____________________________________________


Pessoa que fez o contato com a pessoa indicada ou igreja: ________________
_________________________________________________________________

Meio de contato (telefone, conversa pessoal): ___________________________


Perguntas para fazer à pessoa indicada:
Ele ou ela é nascido de novo? £ Sim £ Não
Ela ou ela verbaliza e demonstra em sua vida um compromisso com o Senhor?
£ Sim £ Não
Existe qualquer razão pela qual esta pessoa não seria aceita como voluntário ou
obreiro em sua organização? £ Sim £ Não
Se sim, por que? ____________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

É de seu conhecimento que esta pessoa tenha tido ou tenha algum problema
com álcool, drogas ou violência doméstica? _____________________________
__________________________________________________________________

Você já o conhecia como obreiro do ministério com crianças?


£ Sim £ Não
Se sim, com que ocupação? __________________________________________

Você já denunciou esta pessoa por abuso sexual de crianças ou outro tipo de
violência ou maus-tratos contra crianças? £ Sim £ Não
É de seu conhecimento que essa pessoa tenha sido denunciada?
£ Sim £ Não
É uma pessoa que aceita bem o treinamento?
£ Sim £ Não £ Não sei
Quais áreas de treinamento você recomendaria para esta pessoa? Esta pessoa
tem carteira de motorista? É de seu conhecimento se esta pessoa dirige com se-
gurança? __________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

____________________________ _____/_____/______
Assinatura Data

128 PMCA
JOCUM Internacional
Normas de proteção às crianças

APÊNDICE D
1. Declaração de compromisso:
A JOCUM está comprometida com o bem estar das crianças e da juventude
no mundo todo. Alunos, obreiros e líderes devem desenvolver relaciona-
mentos positivos e encorajadores com crianças, jovens e adultos em todos
os aspectos da nossa Missão. Jocum se opõe a todos os tipos de exploração
e abuso de crianças, inclusive abuso sexual.
1.2. JOCUM está comprometida em zelar pelos direitos e bem estar das
crianças. Isso inclui as convenções dos direitos das crianças da ONU; a con-
venção da idade mínima de crianças trabalhadoras No. 138 de 1999; a decla-
ração da reunião de líderes mundiais sobre crianças em Stockholm 1996; e
o congresso mundial seguindo pelo Congresso Mundial no Japão em 2001;
o Estatuto da Criança e do Adolescente, e as diretrizes e orientações para
Enfrentamento da Violencia e Abuso Sexual Contra Crianças.
1.3. JOCUM acredita que todas as crianças têm valor e dignidade por que
foram criadas à imagem de Deus. Por causa disso cremos que as crianças
devem ser tratadas com respeito e devem receber cuidados de maneiras
que honram a Deus.
1.4. JOCUM acredita que todas as crianças têm direito a proteção de abuso
independente de raça, nível social, idade, gênero, cor de pele, deficiência,
religião, nacionalidade ou crença.
1.5. JOCUM acredita que a exploração e abuso de criança é errado. Ficar
quieto também é errado nos casos quando é claro, além de qualquer dúvida
razoável, que uma criança está sendo abusada.
1.6. JOCUM acredita na importância de proteção das crianças e que devem
ser tomadas ações preventivas para não somente proteger as crianças de
possíveis abusos por qualquer obreiro, aluno, amigos e/ou visitantes da JO-
CUM, mas também proteger qualquer envolvimento da JOCUM e a integri-
dade da organização.
1.7. JOCUM acredita que crianças têm direito a serem ouvidas e por isso
quando apropriado, crianças vão ter seu papel reconhecido e serão ouvidas
em pesquisas.
1.8. Este documento deverá ser implementado em todos os locais de ope-
ração da Jocum/KKI que deverão receber uma atualização a cada 3 anos .
1.9. As várias formas de abuso de crianças são descritas da seguinte forma:
1.9.1. Abuso físico: Reais ou possíveis danos físicos para com uma criança

PMCA 129
ou falha em prevenir estes danos ou sofrimento incluindo coisas como: ba-
ter deliberadamente, espancamento, sacudir violentamente, jogar ou atirar
contra a parede, queimar, afogar, sufocar ou envenenar;
1.9.2. Abuso mental ou emocional: Reais ou possíveis efeitos negativos no
desenvolvimento emocional e comportamental da criança, causado por
rejeição ou tratamento constante que cause dano grave no nível emocio-
nal. Isso poderia incluir maneiras de deixar a criança se sentir sem valor, não
amada e incompetente que causaria a criança se sentir amedrontada, em
perigo e corrompida.
1.9.3. Abuso Sexual: Real ou possível exploração de uma criança ou ado-
lescente, que no estado de dependência e ainda em desenvolvimento são
envolvidos em atividades sexuais que não podem compreender ainda, e
não tem condição de dar consentimento claro, ou violar tabus sociais e/ou
familiares, tais como tocar os órgãos genitais da criança, forçando-a a assistir
ou participar em pornografia ou forçando-a a ter relações sexuais.

2. Normas de comportamento:
2.1. JOCUM espera que todos os obreiros, alunos, voluntários e visitantes
tratem com respeito e dignidade todas as crianças associadas de alguma
forma com as atividades desenvolvidas pela JOCUM.
2.2. Todos os obreiros da JOCUM e também alunos, voluntários, amigos e visi-
tantes devem assinar uma declaração confirmando que leram estas normas, e
vão respeitar e que entendem que haverá conseqüências caso haja compor-
tamento indevido.
2.3. Visitantes de projetos e programas da JOCUM, não podem ficar sem su-
pervisão. Obreiros, alunos e voluntários podem ficar sem supervisão caso
tiverem assinado este documento.
2.4. Obreiros, alunos e voluntários, sustentadores e/ou visitantes nunca de-
vem estar sozinhos, fora da vista de responsáveis, com nenhuma das crian-
ças beneficiadas pelos programas da JOCUM, a não ser que sejam seus pró-
prios filhos ou netos.
2.6. Obreiros, alunos, voluntários da JOCUM não poderão tocar uma crian-
ça em uma maneira que seja contra a Convenção dos direitos da Criança e
do Estatuto da Criança e do Adolescente nem expô-las a matérias inapro-
priadas como vídeos e literatura pornográfica (uma norma geral seria que
nenhuma criança deve ser tocada em áreas que normalmente deveriam ser
cobertas por shorts e camisetas, mas inclui também fazer cócegas e beijar
de maneira inapropriada)
2.7. Obreiros, alunos, voluntários, visitantes e/ou sustentadores da JOCUM
não poderão disciplinar a criança em nenhuma maneira que seja contra a
Convenção dos direitos da criança. (A norma geral seria que não deveria ter
nenhuma forma de disciplina física, bater, espancar e nenhum abuso verbal
como gritar, palavrões ou linguagem humilhante)
2.8. Obreiros, alunos, voluntários, visitantes e/ou sustentadores da JOCUM
não poderão usar uma criança em nenhuma maneira que seja contra a Con-
venção dos direitos da Criança.
2.9. Motoristas de JOCUM não devem levar uma criança debaixo dos seus
cuidados sozinha num carro sem a presença de uma terceira pessoa, a não
ser que a criança seja um membro de sua família.
2.10. Obreiros, alunos, voluntários, visitantes e/ou sustentadores da JOCUM
não poderão visitar uma criança beneficiária de um dos programas, estando
a criança sozinha em casa.
2.11. Adultos sempre serão responsáveis por seus próprios atos, mesmo se a

130 PMCA
criança estiver atuando de maneira sedutora ou provocativa.
2.12. Caso estas normas sejam violadas, a pessoa em questão será confron-
tada com possível perda de sua posição como associado e/ou cargo e pode-
rá ter que se sujeitar a procedimentos judiciais.
3. Recrutamento e avaliação:
3.1. Todos os obreiros, alunos e voluntários serão avaliados segundo cri-
térios locais, com o mínimo de duas referências durante o processo de re-
crutamento, incluindo um atestado de bons antecedentes criminais se for
possível.
3.2. A liderança do local de operação, equipe ou escola, concorda em infor-
mar o próximo nível de liderança, caso nova informação ou evidência surja
sobre a idoneidade de um membro em relação com crianças. Este tipo de
informação será tratado sigilosamente e comunicado com o membro da
equipe em questão para que possa ser tomada ação apropriada.
3.3. Todos os alunos, obreiros e voluntários de JOCUM serão cuidadosamente
avaliados durante o período de recrutamento, usando um formulário de apli-
cação recente, incluindo uma página onde a pessoa declara concordar com
as normas de proteção das crianças e afirmando que nunca esteve envolvido
e/ou condenado por qualquer abuso contra crianças, nem tiver tido compor-
tamento violento ou outras condenações que poderiam deixar preocupações
a respeito de atitudes para com as crianças; bem como uma declaração de
abdicação de seus direitos sobre as informações contidas nos formulários, re-
ferências e as anotações para entrevista.
3.4. Os projetos da JOCUM se encarregam de que todas as referências dos
obreiros sejam conferidas, preferivelmente por telefone, e colocadas nas
pastas com fichas dos obreiros antes que a pessoa seja convidada a assumir
sua função.
3.5. As informações sobre as normas de proteção das crianças devem ser
colocadas a disposição antes e durante o processo de aceitação.
3.6. Projetos de JOCUM, não aceitarão como obreiros ou voluntários meno-
res de 13 anos
3.7. Projetos de JOCUM não aceitarão como obreiros ou voluntários meno-
res entre 13 e 15 anos por mais que 3 horas por dia, e 18 horas por semana,
e durante as ferias não por mais que 40 horas por semana.
3.8. Projetos de JOCUM não aceitarão como obreiros ou voluntários meno-
res de idade entre 16 e 18 anos por mais que 40 horas por semana.
3.9. Obreiros, alunos, voluntários, amigos e visitantes de JOCUM não podem
empregar menores de 16 anos como empregados domésticos.

4. Respostas a quaisquer alegações:


4.1. Obreiros, alunos, voluntários, visitantes e/ou sustentadores da JOCUM
serão encorajados a discutir abertamente o potencial de possíveis casos de
abuso dentro da organização.
4.2. JOCUM proíbe qualquer vingança e/ou retaliação contra um obreiro
que usando seu bom senso tenha registrado uma denúncia segundo estas
normas de proteção da criança.
4.3. Terá uma equipe regional propriamente designada para tratar de ques-
tões de proteção de crianças dentro da organização.
4.4. Caso tiver uma denúncia contra qualquer obreiro, aluno, voluntário ou
visitante na questão de abuso de criança, a JOCUM tomará as ações apro-
priadas como descrito nas normas de plano de ação e casos de crise.

PMCA 131
4.4.1. Obreiros, alunos, voluntários, visitantes e/ou sustentadores da JOCUM
deverão trazer suas denúncias diante do líder do projeto ou local de ope-
ração. Caso isso seja inapropriado, deve ser levado até o líder do próximo
nível. Todas as denúncias serão devidamente investigadas, e um relatório
escrito será completado dentro de 30 dias desde a denúncia. Autoridades
legais ou peritas poderão ser envolvidas. O líder nacional será informado de
todas as denúncias de abuso de criança dentro de 3 dias da denúncia. E o
líder regional será informado num prazo de 10 dias.
4.4.2. Como concluir a investigação: Caso a investigação chegue à conclusão
que realmente houve o abuso, então as autoridades apropriadas serão noti-
ficadas, caso não estiverem envolvidas ainda. Neste caso o obreiro, aluno ou
voluntário será demitido imediatamente e colocado a disposição de investi-
gação criminal. Onde não tiver nenhuma evidência do abuso, o denuncian-
te, suposta vítima e o suposto agressor serão notificados.
4.4.3. A denúncia será mantida em sigilo, somente as pessoas diretamente
envolvidas poderão dispor das informações apropriadas.
4.4.4. Obreiros, alunos e voluntários da JOCUM que violarem este princípio
receberão uma advertência por escrito.
4.4.5. Jocum cooperará com as organizações de bem estar da criança e as
autoridades legais, durante o decorrer das investigações de maneira apro-
priada.
4.4.6. Vítima e agressor, ambos serão tratados com respeito durante todo o pro-
cesso.
4.4.7. JOCUM não recusará investigar qualquer acusação de abuso de crian-
ça, não importa quem for o acusado.
4.4.8. O suposto agressor será tratado sem nenhum preconceito.
4.4.9. JOCUM cooperará com outras organizações em casos onde a criança
necessita de proteção adicional.
4.4.10. Relatórios escritos serão compilados de todos os fatos relacionados
às investigações destas acusações, e serão cuidadosa e sigilosamente arqui-
vados pelo diretor nacional e/ou regional.
4.4.11. JOCUM colocará uma pessoa para tratar com a mídia e a polícia. A
equipe da liderança da JOCUM vai de antemão considerar qual a melhor
maneira de envolver a polícia e a mídia.

5. Comunicação:
5.1 A comunicação da JOCUM sobre as crianças usará imagens e meios que
mostrarão seu valor, dignidade e serão decentes e respeitosos, evitando ex-
plorar a situação de qualquer forma.
5.2 JOCUM tomará cuidado especial em proteger a identidade das crianças
tal como localização especifica em qualquer material de publicação promo-
cional. Assim poderá publicar no máximo primeiros nomes, mas não nomes
de família nem seu endereço.
5.3 Pessoas representando a JOCUM vão assegurar que nas suas comunica-
ções sempre comunicam que crianças foram criadas na imagem de Deus,
são de grande valor, devem ser amadas e honradas e que abuso de criança
é errado.
5.4 Acesso a informação sobre abuso de criança deve ser limitado a pessoas
que tem a necessidade em saber.

132 PMCA
6. DECLARAÇÃO DE COMPROMISSO
Deve ser assinado por todos os obreiros, alunos, e voluntários. (Uma cópia
disso deve ser guardada no arquivo apropriado).
Eu, (nome completo) _____________________________________________
Declaro que:
1. Tenho lido e entendido as normas da JOCUM sobre proteção de crian-
ças.
2. Trabalharei dentro destas normas.
3. Nunca fui acusado nem condenado em nenhum caso envolvendo abu-
so físico ou sexual de crianças ou adolescentes.
4. Eu entendo que qualquer reclamação ou acusação contra mim com
respeito a abuso de crianças enquanto estiver envolvido nas ativi-
dades da JOCUM, será devidamente investigada pelas autoridades
apropriadas, conforme descrito nesse documento.
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Assinatura Data
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Local

PMCA 133
APÊNDICE E
Materiais de Recursos para Pais e Famílias
• Sete Necessidades Básicas da Criança - John M. Drescher - Ed. Mundo Cristão
• A Sedução dos Nossos Filhos - Neil T. Anderson e Steve Russo - Ed. Betânia
• Batalha Contra a Pornografia - Cláudio Rufino - Ed. Grei
• Como Criar Filhos Felizes e Obedientes - Barbara Cook - Ed. Betânia
• Criando Filhos Vencedores - Henry Cloud & John Townsend - Ed. VIda
• Pastoreando as Crianças Desta Geração - Cláudia Guimarães - Ed. Vida
• Pescadores de Crianças - C. H. Spurgeon - Ed. Shedd
• Pais Brilhantes, Professores Fascinantes - Augusto Cury - Ed. Sextante

Obs.: Nem todos esses materiais refletem os valores da Jocum e nem todos fo-
ram escritos de uma perspectiva cristã e podem necessitar alguma adaptação
para serem usados.

134 PMCA
APÊNDICE F
Normas para King’s Kids Internacional

Parcerias entre jovens / Lc 10.1


Requer-se que todos os participantes de KK com menos de 18 anos (todos
os legalmente classificados como adolescentes) estejam acompanhados
por pelo menos um outro adolescente ou jovem (duplas) quando:
a) eles estejam fisicamente separados do principal campo de visão ou do
grupo principal;
b) quando participarem de atividades especiais do grupo que sejam melhor
realizadas com um parceiro.

A. Exemplos de atividades nas quais os participantes de KK possam estar


separados do grupo principal, portanto requerendo a presença de pelo
menos outro participante, como dois adultos supervisores de outro parti-
cipante ou líder de grupo de ação:
1. Uso de banheiros públicos
2. Banhos
3. Acomodações de dormir (quando o grupo estiver dividido ao
ponto de um participante jovem precisar dormir em um quar-
to sozinho (a)
4. Realizando tarefas para o grupo ou individuais que requeiram
saídas (p.e. dia de folga).
5. Visitas médicas, dentárias ou situações médicas que requei-
ram isolamento
B. Exemplos de atividades em grupo que serão melhor executadas através
de duplas:
1. Evangelismo – parceiros de ministério
2. Viagens em vários tipos de transportes – especialmente du-
rante a noite (parceiro de viagem)
3. Passar com o grupo através de áreas de tráfego intenso (carros
ou pedestres) – parceiro de viagem
4. Nadar – parceiros de praia ou piscina
5. Oração ou discussão, ou processamento em duplas, etc.
Parceiros são normalmente assinalados dentro do que é definido como
“Grupos de Ação”. Eles são geralmente do mesmo sexo. Eles podem incluir
mais de duas pessoas.
Um exemplo disso seria a situação de ministério público quando uma crian-
ça pode receber a tarefa de ir com mais duas pessoas. Nessas situações um
menino e uma menina podem ser parceiros com uma criança menor para
evitar a importunação que podem enfrentar por não estarem acompanha-
das por um jovem em um ambiente de cidade.
Por favor, observe que esses parceiros de ministério são sempre conduzidos
debaixo das vistas dos líderes da equipe.
É da responsabilidade dos líderes da equipe assinalar e periodicamente fa-
zer um rodízio nessas parcerias tendo em mente os fatores de idades apro-

PMCA 135
priadas, gênero e maturidade. Cada jovem devem estar familiarizado com
as várias categorias de liderança: por exemplo de qual família eles fazem
parte, e qual grupo de ação. Estas definições estruturais, incluindo onde es-
tão hospedados, parceiros de viagem e de ministério, devem ser comuni-
cadas no início do tempo de treinamento. As parcerias são mantidas atá o
rodízio ser comunicado o que varia de acordo com a duração da atividade.
O rodízio é considerado essencial para evitar clicks e o desenvolvimento de
interdependência não saudável.
Se, por alguma razão, a parceria não ficar clara é da responsabilidade do
adolescente procurar saber do obreiro responsável quem é o parceiro em
cada situação.
Sob nenhuma circunstância deve um adolescente deixar o campo de vista
da liderança das atividades sozinho (a) sem um parceiro enquanto estiver
debaixo da supervisão de KK.

As excessões a estas regras serão quando:


1. Pais ou guardiães legais combinam com o líder das atividades para
levar o adolescente ou criança com eles. Se os pais não fazem parte
dos obreiros, eles devem comunicar sua responsabilidade pela saída
da criança com a liderança de KK. Só os pais e guardiães legais podem
fazer isso, tendo provado sua identidade; outros parentes e amigos não
se qualificam para esse privilégio. Quando deixar o grupo de KK com
um parente ou amigo, um parceiro indicado por KK deve ir com a crian-
ça ou adolescente.
2. Quando a participação em KK terminou por um dia, e a criança deve
voltar para casa, ou quando a atividade terminou oficialmente e o pai
combinou com outra pessoa que não seja ele mesmo de pegar a crian-
ça. Nesses casos a criança deverá sair com um relatório claro sobre o
horário da saída.

A falha em obedecer esses requerimentos, tanto pela criança ou adolescente


ou obreiros, será considerada uma ameaça séria ao bem estar das partes en-
volvidas, o grupo e todo o ministério. Continuada falta de cooperação nesta
área é considerada base para ação disciplinar e eventual desligamento.

Parcerias entre obreiros


É requerido dos obreiros a permanência dentro do campo de visão de pelo
menos outro obreiro, quando estiverem se relacionando com crianças ou
adolescentes. Sob nenhuma circunstância um obreiro de KK pode se permi-
tir colocar-se em posição em que esteja a sós com uma criança ou adoles-
cente. Pede-se dos obreiros que trabalhem em equipes. Esta norma é desig-
nada como um meio de proteção para os adolescentes, crianças e obreiros.
Qualquer inconveniência é considerada valer a pena o esforço.

Proteção Dupla
Se os procedimentos e as regras de parceria e Trabalho em Equipe de Obrei-
ros foram fielmente mantidos isso deve prover uma força significativamente
dissuasora de possibilidade de ocorrer comportamento perigoso ou de acu-
sações potencialmente danosas.

136 PMCA
Modéstia e Comportamento Discreto
I Ts 5.22 – Rm 12.9
Espera-se de todos os obreiros e jovens líderes de King’s Kids que mante-
nham inquestionável e elevado padrão de modéstia pessoal no falar, no
comportamento, na aparência em geral em bases de consistência. Estes pa-
drões devem incluir sensibilidade a expectativas culturais entre pessoas en-
volvidas nas atividades particulares de King’s Kids. A atitude de humildade,
serviço e respeito para com nossos corpos como templo do Espírito Santo
deve estabelecer um exemplo atraente de santidade pessoal, motivada pelo
amor a Deus e aos outros, que , até o participante mais jovem vai querer
seguir. Uma resposta do coração a Deus ao invés de legalismo externo deve
ser o fator motivacional!
Em atividades que se relacionem com higiene pessoal, como banhos e uso
de banheiro, mudança de roupas, etc, as diretrizes acima devem resultar em
esforço especial para evitar atividades e aparência que pode ser considera-
da imodesta, i.e. nudez desnecessária, etc. Ao invés disso, deve haver o uso
de roupões e saídas de banhos e privacidade oferecida aos indivíduos de
todas as idades quando se trocam.
Brincadeiras ou contato físico relacionado com atividades devem evitar a
mais leve sugestão sexual em todas as ocasiões, não importando quais se-
jam as tendências populares dos participantes dessas atividades.
A discrição deve também ser exercitada quando houver interação com
qualquer indivíduo seja obreiro ou participante, de uma maneira em houver
contato físico. Idade, sexo, decência cultural, frequência da interação, e os
níveis de relacionamento tudo isso deve ser levado em consideração.
Com a ajuda do Espírito Santo, nosso alvo deve ser de expressar o amor de
Deus aos outros de uma maneira calorosa e amigável, que torne o contato
visual significativo, mas evitar o contato físico de maneiras não sábias, que
possam ser mal interpretadas, causar confusão e até mesmo dano. Uma di-
retriz simples deve ser que se você sentir que você ou a outra pessoa se
sentirá mesmo que seja minimamente constrangida com uma forma de
contato em particular, deve parar imediatamente a atividade. O espírito de
pessoas criadas à imagem de Deus, não importa qual seja a idade, é surpre-
endentemente sensível ào que não é saudável!
As áreas do corpo relacionadas com a sexualidade masculina e feminina não
devem ser tocadas durante o processo de interação. Cada cultura tem di-
retrizes claras do que é considerado amigavelmente apropriado, mas não
íntimo. Isso deve ser reconhecido e respeitado.
Abraços de frente, sentar no colo, massagens nas costas, beliscar, ou jogos
de toques nos quais o contato físico em áreas privadas é feito mesmo que
indiretamente, são considerados não apropriados e devem ser, geralmente,
evitados. Uma observação legalista pode destruir a atmosfera relacional de
qualquer grupo, portanto, esse tipo de problemas, que podem acontecer
frequentemente entre crianças, devem ser abordados pró-ativamente, aju-
dando a criança ou o jovem a entrar em uma atividade alternativa mais sau-
dável. Padrões repetitivos de contato indiscreto devem ser evitados e uma
atitude de consideração mútua deve ser promovida. O contato períodico
em uma variedade de maneiras não pode ser evitado. Assim, o exemplo, o
ensino em graça e abertura deve ajudar as pessoas de todas as idades a ma-
nejarem essa área da interação humana crítica, mas sensível, sem roubá-los
de um relacionamento mais chegado que todos desejamos.
Se todos se moverem no temor do Senhor então haverá liberdade e segu-
rança. As complicações relacionam-se com os que tem luxúria, perversão
e ou necessidades especiais em suas mentes e corações que precisam de
proteção especial e impedimento. Infelizmente, esses elementos colocam

PMCA 137
exigências dolorosas sobre todo o grupo. Pela graça de Deus nós podemos
exercitar paciência, bondade e sabedoria em nossa interação física uns com
outros.

Andar na Luz / I Jo 1.7


“Andando na Luz” (abertura e interação regular com aqueles aos quais de-
vemos prestar contas)
Um princípio fundamental, dado por Deus, que protege contra ações ofen-
sivas e promove relacionamento é a prática regular de convidar o Espírito
Santo para nos convencer de pensamentos, palavras ou ações ofensivas.
Isso é então seguido por uma busca com inteireza de coração pelo perdão
e reconciliação entre as partes. Devido à importância de tais atividades, elas
precisam ser conduzidas em bases regulares. Isso capacita tanto os obreiros
como as crianças a se humilhares e estarem abertos sobre as lutas que pos-
sam ter, que, de outra maneira, são deixadas de lado, e não tratados, podem
crescer para pecados sérios e até escravidão.
Esses momentos regulares de abertura, são também, momentos quando os
obreiros e crianças podem ir uns para os outros e compartilhar suas preocu-
pações sobre coisas que tenham observado uns sobre os outros. Um grupo
saudável deve encontrar segurança em comunicação personalizada e rece-
ber a segurança que a multidão de conselheiros pode dar no trato particular
dos pontos cegos das pessoas.
Um participante da equipe tem a obrigação moral de ir para a pessoa que
tenha observado estar envolvida em um comportamento questionável. Se
seu cuidado não é recebido então ele precisa ir para o líder acima e juntos
confrontarem o que não está respondendo. Se isso falhar, então a disciplina
no grupo se torna necessária. Os jovens estando a par, mesmo que isso re-
queira tempo, e muitas vezes, seja inconveniente, é sempre melhor do que
tentar lidar depois, com assuntos não resolvidos.
Se houver uma situação na qual alguém é observado como tendo cometi-
do um ato de abuso ou molestação, o observador deve reportar o que viu
para o líder apropriado e às autoridades dentro de 24 horas. Deixar de fazer
isso é abrir-se para a possibilidade de ser acusado de ser cúmplice do crime.
Instruções sobre as razões e os procedimentos devem ser parte integral do
treinamento de obreiros.
Normalmente, se as lutas do coração são lidadas de maneira apropriada nas
reuniões de obreiros e de família as sementes de ofensas podem ser removi-
das antes de produzirem o fruto de ações pecaminosas ou quando lidar com
a pessoa que estabeleceu escravidão em sua vida. Estas atividades devem
fazer com que se sintam desconforto e comecem a se conscientizar do fato
que eles têm dificuldade de se relacionar com outros de maneira normal.
Manter uma atmosfera de abertura amorosa e correção relacionamento ver-
tical e horizontal em todos os níveis de atividade em King’s Kids é responsa-
bilidade fundamental de qualquer membro de grupo e especialmente dos
líderes.
Se um obreiro começar a se distanciar dos outros e parecer ter dificuldade
na comunicação com outros sobre quais sejam suas lutas internas, isso seria
uma justificativa para a atenção imediata dos líderes apropriados e cuidado
especial deve ser tomado para ligá-los de maneira a prestarem contas a um
obreiro maduro. Até que este tempo de lutas pessoais passe, eles podem es-
tar arrolados a um programa de ajuda fora do grupo ou eles podem escolher
se desligar do grupo. Enquanto permanecer sob a observação sua interação
no grupo de jovens deve ser cuidadosamente monitorada e, se necessário,
modificada, ou interrompida.

138 PMCA
Da mesma maneira crianças e adolescentes devem ser regularmente relem-
brados que é um ato de amor tratar imediatamente com conflitos pessoais
internos e se não forem resolvidos ir para o líder apropriado que o ajudará a
resolver seus problemas não importa o quão pequeno possa ser. Os obreiros
devem ser cuidadosos para tomar tempo para ouvir as preocupações dos
jovens e levar a sério suas comunicações. Intimidação e manipulação base-
adas em seus medos se dissolvem num ambiente em que haja confiança,
aceitação e comunicação amorosa e constante.
Quando uma criança se afasta é razão para ser imediatamente procurada.
Algo está errado. Se receber o tipo certo de aceitação e amor ela se abrirá.
Quanto mais ela tiver que esperar, mais difícil fica para tratar. Uma criança é
típicamente descomplicada e mostrará se algo estiver errado. É o líder sábio
que detecta isso e separa tempo para procurar a solução.

PMCA 139
APÊNDICE G
Manejamento – Administração de Crise
1. Os pontos abaixo resumem algumas habilidades de comunicação que
facilitam a intervenção em situação de abuso de crianças.
2. Mantenha uma atitude cuidadosa e objetiva; aceite a pessoa, não o
comportamento. Evite palavras que transmitam desaprovação ou cho-
que quando discutir o comportamento do adulto.
3. Seja o mais apoiador possível. Normalmente a pessoas envolvida em
abuso, ou acusada do mesmo, se sentirá vultnerável, muito defensiva,
e possivelmente irada e/ou desejando fugir. Apoio neste tempo pode
muitas vezes minimizar o uso de maneiras imaturas de manejar o es-
tresse, como fugir.
4. Ofereça declarações de afirmação sempre que for possível para refor-
çar as ações positivas: p.e. “É bom que você tenha me contado o que
aconteceu”.
5. Focalize a atenção no bem estar da criança e dos pais. Ajude os pais a
entenderem que seu filho pode precisar de ajuda e que confrontar o
abuso é o melhor para todos.
6. Responda apenas ao que os pais disseram e ao que você tenha observa-
do diretamente. Evite interpretações e acusações.
7. Possibilite informação e tranquilize naquilo que vai aliviar a família ou
o indivíduo no que respeita ao medo do processo de denúncia, o papel
do serviço de proteção à criança, e os procedimentos relacionados.
8. Use perguntas abertas ao invés daquelas de respostas “sim”, “não”: p. e.
“Como você vê a situação? “ Isso diminuirá atitudes defensivas, ansieda-
de, frustração e aumenta a cooperação.
9. Repita as respostas dos pais ou dos adultos e dê nome aos sentimento
para transmitir que você entendeu o que está sendo falado e sentido.
P.e. “ Vamos ver se eu entendi. Você ficou bravo porque João não varreu
o quarto quando você pediu para ele fazer”.
10. Entenda os sentimentos, mas evite declarações que sugiram que você
concorde com eles. i. E. Eu entendo o que você sentiu, ao invés de “Qual-
quer um sentiria o mesmo na situação”.
11. Não receba o abuso verbal pessoalmente; isso ajudará a manter o con-
trole na situação.
12. Mantenha neutralidade.

140 PMCA
APÊNDICE H
Diretrizes para a indicação de uma equipe neutra de cristãos para jul-
garem uma acusão de abuso de crianças trazida contra um indivíduo
associado de Jovens Com Uma Missão.

1. Reconheça que a Jocum não é neutra neste processo, e que, portanto,


deve pedir a cristãos maduros e qualificados para decidirem a culpa ou
inocência, quando possível, do acusado.
2. A Jocum tem a responsabilidade de montar essa equipe para julgar no
assunto, uma vez que o incidente aconteceu com uma pessoa ou pes-
soas trabalhando com a Jocum.
3. Tanto o acusador como o acusado devem estar de acordo na tomada
desse passo.
4. Permita que o acusado e o acusador indiquem pessoas para a equipe
que vai julgar o assunto, mas selecione apenas uma pessoa para cada
um. As pessoas que servem nesta equipe não devem estar envolvidas
no processo antes de serem convidadas para participar da equipe. Eles
devem não ter qualquer conhecimento anterior do incidente que possa
prejudicar sua posição de objetividade e neutralidade.
5. Você deve buscar estabelecer a culpa ou inocência, ou a falta de evidên-
cia na acusação trazida contra o acusado, e fazer as recomendações que
forem necessárias ou apropriadas.

GERAÇÕES VIVENDO O REINO


contato@kingskids.com.br • (37) 3271.8180 kingskids.com.br

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