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Escola DA famÍLIA

LEMBRETE:

habilidades que incentivam a cooperaçÃO


de uma criança:

1. Descreva o que você vê ou o problema


2. Dê informação
3. Fale com poucas palavras
4. Fale sobre seus próprios sentimentos
5. Escreva um bilhete
Pode usar uma, combinar várias habilidades ou, se necessário, usar de
maneira crescente como o exemplo abaixo da toalha molhada sobre a cama.

Pode começar falando pausadamente:

1 - " Há uma toalha molhada em cima da cama" (descreveu o problema)


Combinando na sequência:

2- "Toalhas molhadas devem ser penduradas no banheiro." (deu a informação)

Se ainda seu filho continuar sem se mexer e você quiser entrar nos
pensamentos dele, diga em tom mais firme:

3- A toalha! (falou em poucas palavras)

Se ainda sim, ela não se mexer, sempre se pode aumentar um pouco o tom de
voz:
4- Eu não gosto de dormir numa cama úmida e fria! (expressou os próprios
sentimentos)

Se não quiser desgastar mais a voz , escreve um bilhete e cole no local que
pendura toalhas:

5- Por favor, coloque-me de volta para eu secar! Obrigada, assinado: sua


toalha. (bilhete)
oBSERVAÇÃo EM CASA:
Aperfeiçoe a comunicação antes mesmo de lidar com
situações reais com os filhos.

Exercício 1 - Pense em situações que já ocorreram ou


situações novas e treine como você reagiria usando as 5
habilidades conforme exemplo da toalha molhada na cama.
Descreva em um caderno... Treine...

Exercício 2 - Escolha uma habilidade que você acha que


pode ser mais eficaz com seu filho:

Exemplo: minha filha, como sempre, tirou o tênis e largou


na entrada da sala.

Afirmação inútil: Já avisei mil vezes, você está surda? Daqui


a pouco alguém tropeça, cai e a culpa vai ser sua se precisar
imobilizar uma perna.

Reação construtiva: Alice, eu tenho medo de tropeçar no seu


tênis no meio do caminho, cair e machucar de novo o joelho
que já operei.

Habilidade usada: Falei sobre meus sentimentos

Lembre-se o que queremos:


por fim ao discurso que fere o espírito e buscar uma comunicação
que nutre a auto-estima das crianças;
.

criar um clima que estimule nosso filho a cooperar, porque ele se


importa com ele mesmo e com a gente;
demonstrar o tipo de comunicação respeitosa que esperamos que
nossos filhos usem com a gente agora, durante adolescência e,
finalmente, como adultos.

Alessandra Nunes
Educadora Parental
@alessandranunes.s

Bibliografia: Como falar para seu filho ouvir e como ouvir para seu filho falar/ Adele Faber, Elaine Mazilish

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