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LPSM– 17/02/2021 – 1ª Aula

- Aula de questões técnicas – programa, considerações teóricas, sobre a avaliação, bibliografia


- manter a câmara ligada
- Unidade Curricular com grande ligação a Romantismo e Naturalismo – onde começa o programa
de uma unidade, inicia-se o outro
- será necessário repescar algumas informações, de forma breve, sobre motivos, projetos e esperanças
do século XIX – para sabermos, em rigor, o que será o naturalismo em final do século XIX
- em rigor, este trabalho é infinito – cada vez que falamos de uma obra, temos de considerar o seu
contexto – cada texto irá buscar os seus antecedentes, e, por isso, para analisar uma obra desta época,
teremos de ter em consideração as correntes literárias anteriores
- Literatura Portuguesa que vai do Simbolismo até ao Modernismo
- será que há um dia 1 do Simbolismo? O Modernismo terá acabado? Será que existe um último autor?
- será que o simbolismo de facto começou? Ou já existiam profetas que preludiavam esta corrente?
Será que existem, ainda, modernistas?
- quando começa o simbolismo? Depende – 1890 – Eugénio de Castro – “Ò Ariscos”
- uma andorinha não faz a primavera, da mesma maneira, uma obra não faz uma corrente
- simbolismo – século XIX – o mesmo século de Garrett, Herculano, Camilo, …
- falaremos apenas do primeiro simbolismo – 1915 (data importante) – figuras e entidades
envolvidas na Orfeu – Fernando Pessoa (morre em 1935), Mário de Sá Carneiro (morre no ano
seguinte), Almada Negreiros, Santa Rita Pintor, Amadeu de Sousa Cardoso (morrem em 1918)
- 2º simbolismo – Revista Presença, publicada em 1927 até 1940 – longa vida, ao contrário de Orfeu,
que nasceu e morreu no mesmo semestre – estes anos da Presença são fundamentais para canonizar
o 1º modernismo, para considerar o 1º modernismo
- estudaremos a década dos anos 10 e, no máximo, a entrada nos anos 20
- não teremos tempo suficiente para estudar todas as gavetas do modernismo – usaremos alguns
autores, apenas, como trampolim ou pretexto para chegar a outros autores mais importantes, de acordo
com os conteúdos que teremos de lecionar
- simbolismo, nasce, por volta de 1890 – data que funciona pacificamente
- Orfeu – 1915
- para falarmos dos heterónimos de Pessoa, poderemos chegar aos anos 20 ou 30
- balizas temporais – 1890 – 1920’s – estamos a falar de entre 30 a 40 anos – não falaremos de todos
os autores portugueses que trabalharam durante essas décadas

- PROGRAMA – página Sigarra


- 4 pontos de tamanho completamente desigual
1. o fim do século e as novas tendências literárias – trata-se de pensar no fim do século XIX – não é
uma questão de calendário ou matemática, mas implica um certo de estado de espírito (não gosta da
expressão do estado de espírito – não sei se existe espírito ou quando falo sobre ele, implica a ausência
de movimento do espírito) – uma doença partilhada
- seja como for estaremos a estudar os tempos entre 1880-1890-1900
- novas escolas e movimentos literários:
- 1.1 simbolismo-decadentismo – em rigor é muito difícil distinguir as duas ideias, talvez a primeira
ligada à literatura, a outra associada a um modo de vida – Eugénio de Casto a Camilo Pessanha
- Eugénio de Castro vai ser um autor trampolim – não poderemos dedicar-lhe muito temporais
- Camilo Pessanha – um autor realmente fundamental – logo veremos porquê- um dos grandes autores
do nosso programa – primeiro TPC URGENTE – ler CLEPSYDRA- edição de bolso imprensa
nacional casa da moeda
- 1.2. saudosismo de Teixeira de Pascoaes à eclosão do Modernismo (já registamos vários -ismos)
- este capítulo é fundamental para compreendermos as origens do modernismo – dedicaremos a este
autor, apenas, uma aula

2. Modernismo
2.1. Revista Orfeu: tradição e rutura – revista de rutura, escandalosa, mas, também, bastante
tradicional – aliás na maior parte das páginas da primeira edição, temos uma revista de caráter
simbolista, sem nada de arrepiante, o que não acontece na segunda edição – revista híbrida, bipolar
2.2. A Vanguarda: o futurismo de Orpheu (1915) a Portugal Futurista (1917)
- Quanto a Orpheu – facsimile (exatamente igual à primeira edição) da revista Orpheu – ler na íntegra
– o professor explicará, depois, quais são os textos incontornáveis da revista – publica Álvaro de
Campos, Amadeo de Souza-Cardoso, Mário de Sá Carneiro, …

3. Poéticas pessoais
3.1. Fernando Pessoa e a heteronímia – usaremos os heterónimos de um modo cirúrgico e pontual –
quantos heterónimos tem? +130/140 – nem todos os nomes heteronímicos tem uma obra monumental
muitos deles não têm obra, muitos não escreveram, mas existem documentação que relata para a
existência destas personagens – só falaremos de 2 heterónimos – Alberto Caeiro e Álvaro de Campos
– leituras – reler todo o Caeiro e todo o Campos
3.2. Mário de Sá- Carneiro – A Confissão de Lúcio – Edição Asírio e Alvim = 130/150 páginas – não
esmagadoras – pequena grande obra prima do modernismo português
3.3. Almada Negreiros – Nome de Guerra – ficção em prosa, mais extensa do que a Confissão de
Lúcio – Asírio e Alvim
Bibliografia Obrigatória
- fornecer-nos-á uma bibliografia mais extensa e detalhada – para guardar, para quando precisarmos,
lá voltarmos

Avaliação distribuída com exame final


- trabalho escrito – sobre Camilo Pessanha – falaremos depois de estudarmos Camilo Pessanha - a
primeira OT que pode ter mesmo interesse será de hoje a um mês – A ENTREGAR EM ÉPOCA DE
EXAME – bastante pequeno, à partida, terá uma nota de 1 a 6 valores
- exame – não sai Camilo Pessanha, porque já terá sido avaliado no trabalho – de 1 a 14 valores

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