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1. DOS FATOS
(Imagem padronizada que a Autora envia aos clientes em atendimento via WhatsApp).
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Ressalte-se que a Autora não possui o seu nome incluso nos órgãos de proteção
ao crédito, tampouco qualquer outra restrição e/ ou infração contratual que possa dar ensejo ao
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encerramento da sua conta. Ademais, a Requerente sempre honrou com precisão as obrigações advindas
dessa conta corrente, jamais vindo a atrasar qualquer tipo de pagamento. E logicamente, nem poderia. E
sim o oposto, como demonstram os extratos bancários anexos ao autos que comprovam a
movimentação recorrente e de valores consideráveis.
Note, Excelência, que devido ao ato unilateral perpetrado pela ré a Autora está
sofrendo inúmeros transtornos desde o dia 17 de agosto de 2020, data em que a sua conta entrou em
“regime de encerramento”, vez que tem movimentação razoável e necessita do serviço para realizar suas
transações bancárias e receber os proventos frutos de seu pequeno empreendimento.
1
https://m.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/o-impacto-da-pandemia-de-coronavirus-nos- pequenos-
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notificação não informa o motivo justo da rescisão. Nesse passo, não lhe resta alternativa senão
socorrer-se ao Judiciário, para que consiga, inclusive em sede de tutela provisória de urgência, o
restabelecimento da sua conta corrente, bem como o devido reparo pelos danos morais sofridos até o
presente momento.
2. DO DIREITO
2.1 APLICAÇÃO DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR
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É pacífico no STJ e no STF que o Código de Defesa do Consumidor se aplica às
relações bancárias:
Vale notar que sob a ótica do CPC/2015, as Súmulas dos Tribunais (art. 927, IV,
CPC) e as decisões do STF em controle concentrado (art. 927, I, CPC), como no caso da ADI acima
citada, constituem precedentes observância obrigatória. Logo, as decisões e súmulas acima citadas são de
observância obrigatória por esse juízo, conforme o artigo 927, III do CPC/2015, sob pena de nulidade
(arts. 927, § 1º e 489, § 1º, CPC/2015). Dessa forma, requer seja aplicado o Código de Defesa do
Consumidor ao caso.
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Verossimilhança não se confunde com a certeza para o provimento final da
tutela, mas deve ser aparente a ponto de gerar no Juiz o entendimento de que há no caso concreto
grande possibilidade de as alegações do autor subsistirem após a instrução processual. Trata-se da
verossimilhança em grau máximo, presente no caso diante das alegações e documentos acostados que
comprovam a abusividade da conduta do Réu.
3. DO MÉRITO
3.1 DAS NORMAS DO BANCO CENTRAL DO BRASIL – DA NECESSIDADE
DE MOTIVAÇÃO ESPECÍFICA PARA ENCERRAMENTO UNILATERAL DA CONTA CORRENTE –
VIOLAÇÃO DO ARTIGO 3º, PARÁGRAFO ÚNICO, DA CIRCULAR Nº 3.006/00 E DO ARTIGO 12
DA RESOLUÇÃO 2.025 DE 1993, AMBAS DO BANCO CENTRAL DO BRASIL - VIOLAÇÃO AO
ARTIGO 39, IX DO CDC
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pendência, o qual não poderá ser superior aos fixados no art. 4º.
Nesta senda, denota-se que, por força de resolução emitida pelo Banco Central
do Brasil, o encerramento das contas correntes pode ocorrer por iniciativa do Banco, desde que haja (i)
prévia comunicação do correntista e (ii) justo motivo para tanto, como, por exemplo, a
inadimplência ou a averiguação de práticas fraudulentas por parte do cliente.
Saliente-se ainda que a Autora não cometeu qualquer infração contratual, pelo
contrário, sempre manteve todos os pagamentos relacionados à essa conta corrente em dia, e jamais
efetuou qualquer transação fraudulenta ou participou de atividades ilícitas que pudessem comprometer os
valores depositados na referida conta bancária.
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Ressalte-se que as práticas abusivas são expressamente vedadas no
ordenamento jurídico pátrio pelo artigo 39 do CDC e também pelo artigo 187 do Código Civil:
Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusiva:
IX - recusar a venda de bens ou a prestação de serviços, diretamente a quem se
disponha a adquiri-los mediante pronto pagamento, ressalvados os casos de
intermediação regulados em leis especiais;
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede
manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou
pelos bons costumes.
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SUFICIÊNCIA DE PROVAS NOS AUTOS. DANO MORAL CONFIGURADO.
QUANTUM INDENIZATÓRIO. VALOR ARBITRADO QUE ATENDE A FUNÇÃO
PEDAGÓGICA E RESSARCITÓRIA. OBSERVÂNCIA DOS PRINCÍPIOS DA
RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE. SENTENÇA CONFIRMADA POR
SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO CONHECIDO E
DESPROVIDO.
Tribunal de Justiça de Santa Catarina TJ-SC - Recurso Inominado : RI 0004632-
23.2018.8.24.0090 Capital - Norte da Ilha 0004632-23.2018.8.24.0090
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EM PRIMEIRA INSTÂNCIA POR AUSÊNCIA DE PLAUSIBILIDADE JURÍDICA.
REQUISITOS AUTORIZADORES PRESENTES. JURISPRUDÊNCIA ATUAL
VOLTADA EM SENTIDO DIVERSO. VERIFICAÇÃO DA PROBABILIDADE DO
DIREITO E DO PERIGO DO DANO. DECISÃO REFORMADA . A jurisprudência atual
tem se orientado no sentido de que é ilegal a abrupta e imotivada rescisão de contratos
bancários por instituição financeira; serviço essencial, cuja ruptura unilateral aponta
possibilidade de perigo de lesão grave ou de difícil reparação.
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unilateral imotivada, sem apresentar motivo justo, encerrar conta-corrente
antiga de longo tempo, ativa e em que mantida movimentação financeira
razoável. 2.- Configurando contrato relacional ou cativo, o contrato de conta-
corrente bancária de longo tempo não pode ser encerrado unilateralmente
pelo banco, ainda que após notificação, sem motivação razoável, por
contrariar o preceituado no art. 39, IX, do Cód. de Defesa do Consumidor . 3.-
Condenação do banco à manutenção das conta-correntes dos autores. 4.- Dano
moral configurado, visto que atingida a honra dos correntistas, deixando-os em situação
vexatória, causadora de padecimento moral indenizável. 5.- Recurso Especial provido."
(REsp 1277762/SP, Rel. Ministro SIDNEI BENETI, TERCEIRA TURMA, julgado em
04/06/2013, DJe 13/08/2013).
Nesta senda, denota-se que, por força de resolução emitida pelo Banco Central
do Brasil, o encerramento das contas correntes pode ocorrer por iniciativa do Banco, desde que haja (i)
prévia comunicação do correntista e (ii) justo motivo para tanto, como, por exemplo, a
inadimplência ou a averiguação de práticas fraudulentas por parte do cliente.
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Saliente-se ainda que a Autora não cometeu qualquer infração contratual, pelo
contrário, sempre manteve todos os pagamentos relacionados à essa conta corrente em dia, e jamais
efetuou qualquer transação fraudulenta ou participou de atividades ilícitas que pudessem comprometer os
valores depositados na referida conta bancária.
O perigo de dano, por sua vez, é nítido, tendo em vista que a Autora já está
com a sua conta em “regime de encerramento”, impossibilitada de efetuar transações e operações
bancárias.
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os serviços contratados, inclusive emissão de boleto bancário, e proibição de cancelamento unilateral da
conta sem motivo justo, sob pena de multa diária no importe de R$ 1.000,00 (mil reais).
Ressalte ainda que a parte Autora vem sofrendo diversos transtornos, tendo
em vista que não tem conseguido realizar operações básicas tais como recebimento ou
realização de transferências, emissão de boletos ou passar o cartão de clientes pela máquina.
Sendo assim, ante o ato ilícito praticado, a parte ré tem o dever de reparar o
dano causado, nem que ele seja apenas moral, conforme preceituam os artigos 186 e 927 do Código Civil:
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar
direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado
a repará-lo.
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ESCLARECIDO. CONDUTA ABUSIVA DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DESCASO E
DESRESPEITO AO CONSUMIDOR. DANO MORAL CONFIGURADO. SENTENÇA MANTIDA
POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. 1. No documento anexo ao evento 1.4, o
recorrente ?comunica que está iniciando o encerramento da conta em
referência por desinteresse comercial?, sem esclarecer o motivo do alegado
desinteresse comercial. O encerramento de conta corrente sem justo motivo viola o
disposto no artigo 39, inciso IX, do Código de Defesa do Consumidor, configurando ato
ilícito e causando dano moral. 2. Aplica-se ao caso, por analogia, o Enunciado 2.2 das
Turmas Recursais do Paraná, segundo o qual ?o cancelamento do limite de
cheque especial, sem comunicação prévia ao consumidor e sem a devida
motivação, acarreta dano moral.? 3. É certo que ninguém é obrigado a contratar
contra sua vontade, no entanto, em se tratando de empresa que disponibiliza no
mercado determinada prestação de serviço, ao recursar a contratação com algum
consumidor interessado, deve lhe informar os reais motivos da recusa. A ausência de
justificativa para a negativa de contratação configura evidente falta de respeito e
consideração com o consumidor, e causa dano moral que deve ser indenizado. (...)(TJPR
- 2ª Turma Recursal
- 0007129-13.2013.8.16.0056/0 - Cambé - Rel.: GIANI MARIA MORESCHI - - J.
12.03.2015)
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da instituição financeira, o banco não pode, mesmo que por simples e
injustificada notificação, encerrar conta-corrente de longa duração, pois tal
pratica é considerada abusiva, como disposto no art. 39, IX, do CDC. (...). 4. O
encerramento do contrato de conta corrente, sem justo motivo (o motivo alegado pelo
réu seria a mudança de endereço, o que teria afetado a relação contratual), mesmo que
notificado, não pode ser admitido como legítimo, uma vez que a avença tem natureza
contínua, e a sua quebra fere a expectativa do consumidor de efetuar suas
movimentações financeiras com a continuidade do serviço, configurando, portanto,
abuso de direito.. (..) 5. Falha na prestação do serviço configurada. O banco ao encerrar
abruptamente a conta corrente da autora-recorrida cometeu ato ilícito, pois contrariou
os limites do seu fim econômico e social, a boa-fé e os bons costumes, como disposto
no art. 187 do Código Civil. 6. DANO MORAL CONFIGURADO. (...)(TJ-DF - ACJ:
20151110028067, Relator: ARNALDO CORRÊA SILVA, Data de Julgamento: 06/04/2016,
2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais do Distrito Federal, Data de Publicação:
Publicado no DJE : 12/04/2016 . Pág.: 325).
Além disso, o Tribunal de Justiça tem fixado o valor de R$ 10.000,00 (dez mil
reais) para casos análogos:
2
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em
lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os
direitos de outrem.
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cancelamento do limite de cheque especial, sem comunicação prévia ao consumidor e
sem a devida motivação, acarreta dano moral. Sendo o encerramento total da conta
corrente ainda mais grave, entendo que não há como bastar a mera comunicação da
instituição financeira prevista na Resolução 2.747/98 do BACEN, por implicar prática
abusiva, nos termos do art. 39, IX do CDC. Conquanto ambas as teses sejam
juridicamente defensáveis, e ambas as peças recursais hajam sido excepcionalmente
bem elaboradas, entendo, que a divergência deve se resolver em favor do consumidor,
de modo que a conduta da recorrida é prática abusiva e que, por responsabilidade
objetiva, causou dano moral à recorrente, sendo necessária a indenização. Considerando
que o ato ilícito causou dissabores à recorrente, inclusive a devolução de um cheque no
valor de R$ 13.500,00, parece bastante razoável arbitrar o valor de R$ 10.000,00, a
título de compensação pela frustração experimentada, que tanto é razoável
para a a composição do dano sofrido, quanto para os aspectos punitivos
inerentes ao instituto, bem como, em momento algum configura enriquecimento sem
causa. Ante o exposto, somos pelo conhecimento e provimento do recurso, a fim de
reformar integralmente a D. Sentença recorrida. É o voto que se propõe. PODER
JUDICIÁRIO ESTADO DO PARANÁ 2ª Turma Recursal ? Juizados Especiais Cíveis Praça
N. Sra da Salete, S/N. Centro Cívico. Curitiba, PR. CEP 80530-?912. Tel. (41) 3200-?2000.
Página 6 de 6 III. DISPOSITIVO Diante do exposto, resolve esta Turma Recursal, por
unanimidade de votos, conhecer do recurso e, no mérito, dar provimento, nos exatos
termos do voto. O julgamento foi presidido pelo Juiz Marco Vinícius Schiebel e dele
participaram os Juízes Sergio Bernardinetti e Camila Henning Salmoria Curitiba, 31 de
agosto de 2015. SERGIO BERNARDINETTI Juiz de Direito Suplente no 32º Regime de
Exceção Diante do exposto, resolve esta Turma Recursal, por unanimidade de votos,
conhecer do recurso e, no mérito, dar provimento, nos exatos termos do vot (TJPR - 2ª
Turma Recursal - 0007521-94.2014.8.16.0030/0 - Foz do Iguaçu - Rel.: Sergio
Bernardinetti - - J. 31.08.2015)
Nesse passo, o valor deverá ser majorado diante das peculiaridades do caso
concreto, pois na situação posta em mesa há o agravante de que na data de hoje (18/08/2020) a
Autora teve inúmeros transtornos ao tentar receber transferências de seus clientes pela
compra de produtos, bem com teve boletos emitidos CANCELADOS pelo banco Réu, que além
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de não terem sido transferidos à Autora, já foram debitados das contas de seus clientes.
Excelência, a Autora depende da transferência do recebimento de todos as vendas que
realizou nos últimos dias, inclusive para quitar contas pessoais que estão vencendo.
Sendo assim, por todas as razões supra expostas, requer seja o réu
condenado ao pagamento de uma indenização a título de danos morais no valor de R$
15.000,00 (quinze mil reais).
Nestes termos,
Pede e espera DEFERIMENTO.
Toledo/PR, 18 de agosto de 2020.
(assinado digitalmente)
LIANARA MARIA
ALBRING OAB/SC 57.855
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