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Apresentação

Máquinas Elétricas Rotativas


Situação Prática

Máquinas Elétricas
As máquinas elétricas rotativas correspondem aos motores elétricos e aos geradores
Rotativas de energia elétrica.

Resolução da
Situação Prática Motores Elétricos
Referências Os motores elétricos são máquinas que transformam energia elétrica em energia
Bibliográficas
mecânica. A conversão eletromecânica de energia se processa através da interação de
campos magnéticos.

Se a energia elétrica que alimenta o motor for de corrente contínua, o motor é


denominado de motor C.C. e se a energia elétrica que alimenta o motor for de corrente
alternada, o motor é denominado de motor C.A., podendo ser monofásico ou trifásico.

Os princípios básicos que explicam a operação dos motores C.C. e dos motores C.A. são
os mesmos e utilizam das mesmas leis. Os motores C.C. e motores C.A. diferem entre si
devido a detalhes de construção e características de funcionamento, mas os princípios
que regem a operação são os mesmos.

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Situação Prática

Máquinas Elétricas
Rotativas

Resolução da
Situação Prática

Referências
Bibliográficas

Fig. 1 – Motores elétricos C.A. e C.C.

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Motores Trifásicos
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Os motores mais utilizados são os trifásicos de C.A., tipo assíncronos, também
denominados de motores de indução. Atualmente, o Brasil fabrica mais de 100.000
Situação Prática unidades/mês de motores de indução, desde os de potências de ¼ c.v. até os de grandes
sistemas de bombeamento de 10.000 c.v. O princípio de funcionamento desses
Máquinas Elétricas motores fundamenta-se na indução eletromagnética proporcionada por um campo
Rotativas
magnético variável, atravessando os enrolamentos do rotor. Essa classe de motores
corresponde a mais de 90% dos motores instalados nos diversos setores de atividade
Resolução da
Situação Prática industrial e residencial.

Referências
Bibliográficas
Constituição de um Motor de Indução
O motor assíncrono é constituído basicamente pelos seguintes elementos:
» Circuito magnético estático, constituído por chapas ferromagnéticas empilhadas e
isoladas entre si, ao qual se dá o nome de estator;
» Bobinas localizadas em cavidades abertas no estator e alimentadas pela rede de
corrente alternada;
» Rotor constituído por um núcleo ferromagnético, também laminado, sobre o qual se
encontra um enrolamento ou um conjunto de condutores paralelos, nos quais são
induzidas correntes provocadas pela corrente alternada das bobinas do estator.

Rotor
O rotor dos motores de indução pode ser de dois tipos básicos: rotor do tipo gaiola
de esquilo, que tem uma maior quantidade de aplicações, e rotor bobinado ou de
anéis, para aplicações especiais. A finalidade do rotor de anéis é permitir um ajuste da
velocidade e do torque de partida pela inserção de uma resistência variável externa

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(reostato) nos enrolamentos do rotor, através de escovas de grafite (carvão), as quais
deslizam e fazem contato elétrico com os anéis.
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Referências
Bibliográficas

Fig. 2 – Rotor de motores de indução

O estator é constituído de chapas de aço-silício justapostas, as quais são de pequena


espessura (tipicamente de 0,25 a 0,6 mm) e que apresentam baixas perdas no ferro
(histerese ou magnéticas e Foucault, ou pelo efeito das correntes parasitas). Em
motores de baixo custo, essas laminações são muitas vezes fabricadas com aço
convencional de baixo teor de carbono (aço 1006 ou 1008), acarretando um nível mais
elevado de perdas e, consequentemente, um rendimento menor do motor.

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Referências
Bibliográficas

Fig. 3 – Estatores para motores

Os enrolamentos do estator são constituídos normalmente de espiras de fio de cobre


esmaltado, as quais são, convenientemente, alojadas nas ranhuras do seu núcleo. Tais
enrolamentos são ligados à fonte de energia elétrica de C.A. e são responsáveis pelo
estabelecimento do campo magnético girante na região do entreferro.

Fig. 4 – Enrolamentos do estator

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Veja, abaixo, o exemplo de como é o enrolamento para um motor de 4 polos (bobina
concêntrica):
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Resolução da
Situação Prática

Referências
Bibliográficas

Fig. 5 – Enrolamento para motor de 4 polos

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Carcaça
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O tipo de carcaça permite identificar grande parte de suas dimensões mecânicas.
O tamanho da carcaça é definido pela potência e rotação do motor e as formas
Situação Prática construtivas definem como o motor vai ser fixado e acoplado à carga. O tipo de
carcaça também reduz a dispersão do fluxo de ar e contribui para o aumento da troca
Máquinas Elétricas térmica entre o motor e o ambiente, resultando em redução de pontos quentes na
Rotativas
superfície da carcaça e no aumento do intervalo de relubrificação dos rolamentos.

Resolução da
Situação Prática

Referências
Bibliográficas

Fig. 6 – Carcaça de um motor

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A figura abaixo mostra o motor por completo, com suas partes básicas e seus
complementos:
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Referências
Bibliográficas

Fig. 7 – Motor completo

1. Carcaça
2. Núcleo de chapas em aço magnético
3. Núcleo de chapas iguais ao do estator
4. Tampa frontal
5. Ventilador
6. Tampa defletora
7. Eixo do motor
8. Enrolamento Trifásico
9. Caixa de ligação
10. Terminais
11. Rolamentos
12. Barras e anéis de curto-circuito
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Campo Girante do Motor de Indução Trifásico (MIT)
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Podemos fazer uma analogia entre um transformador elétrico e o conjunto estator
e o rotor de um motor de indução. Os enrolamentos do estator correspondem,
Situação Prática nessa analogia, aos enrolamentos do primário do transformador. As espiras do
rotor (ou barras condutoras em curto-circuito no motor tipo gaiola de esquilo)
Máquinas Elétricas correspondem ao secundário do transformador. O fluxo magnético criado pelos
Rotativas
enrolamentos do estator induz tensões nas espiras do rotor, provocando a circulação
de corrente nas mesmas. As correntes do enrolamento do rotor interagem com o
Resolução da
Situação Prática campo magnético do estator, desenvolvendo um conjunto de forças tangenciais ao
rotor resultando no conjugado motor ou torque, causando a rotação do rotor a uma
Referências velocidade ligeiramente inferior à velocidade síncrona. A diferença entre a velocidade
Bibliográficas síncrona do campo do estator e a velocidade mecânica do rotor é denominada de
escorregamento. Quanto maior o carregamento do motor, maior é o escorregamento.
O estator do motor de indução corresponde ao núcleo ferromagnético estacionário.
Nas ranhuras do estator são alojadas as espiras de fio condutor que constituem os
enrolamentos ou bobinas do estator. Dependendo do número de ranhuras e da
maneira como serão dispostas as espiras dos enrolamentos, poderemos ter dois,
quatro, seis ou oito polos magnéticos.

Inicialmente, considere três bobinas independentes no estator, as quais são montadas


com uma defasagem angular de 120˚ entre si.

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Referências
Bibliográficas

Fig. 8 – Bobinas com defasagem angular de 120º

Se essas bobinas forem percorridas por correntes senoidais, defasadas no tempo por
120˚, então teremos um campo magnético girante de forma que:
Na bobina A teremos: Ia = Im x sen (wt)
Na bobina B teremos: Ib = Im x sen (wt - 120°)
Na bobina C teremos: Ic = Im x sen (wt - 240°)

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Rotativas

Resolução da
Situação Prática

Referências
Bibliográficas Fig. 9 – Campo girante trifásico

Um motor de indução trifásico trabalha em qualquer sentido dependendo da conexão


com a fonte elétrica. Para inverter o sentido de rotação, inverte-se qualquer par de
conexões entre motor e fonte elétrica. É necessário verificar se o ventilador do motor
é bidirecional, porque se o sentido de rotação for invertido, isto poderá prejudicar a
refrigeração do motor.

Motores sem ventilador, mas ventilados pela própria carga (ventilador como carga),
devem atender a ventilação necessária ao motor, independente do sentido de rotação.

Assista agora à videoaula sobre “Máquinas Elétricas Rotativas – Motores Trifásicos”.

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Parâmetros de Motores
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Velocidade Síncrona (ns)

Situação Prática A velocidade síncrona do motor é definida pela velocidade de rotação do campo
girante, a qual depende do número de polos (2p) do motor e da frequência (f) da rede,
Máquinas Elétricas em Hertz. Os enrolamentos podem ser construídos com um ou mais pares de polos,
Rotativas
que se distribuem alternadamente (um “norte” e um “sul”) ao longo da periferia do
núcleo magnético. O campo girante percorre um par de polos (p) a cada ciclo. Assim,
Resolução da
Situação Prática como o enrolamento tem polos ou “p” pares de polos, a velocidade do campo é:

Referências (60 x f) (120 x f)


Bibliográficas ns = =
p 2p

Onde:
p = número de pares de polos
2p = número de polos
f = frequência nominal da rede

Podemos exemplificar utilizando um cálculo para saber a rotação síncrona de um


motor de IV polos, 60Hz:

120 x 60
ns = = 1800 rpm
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Observe a tabela das velocidades síncronas utilizando 60Hz e 50Hz:

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Tabela 1 – Velocidades síncronas

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Situação Prática

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Resolução da
Situação Prática
Potência Nominal
Referências
Bibliográficas
É a potência que o motor pode fornecer dentro de suas características nominais, em
regime contínuo. O conceito de potência nominal, ou seja, a potência que o motor
pode fornecer, está intimamente ligado à elevação de temperatura do enrolamento.
Sabemos que o motor pode acionar cargas de potências bem acima de sua potência
nominal, até quase atingir o conjugado máximo. O que acontece, porém, é que se
esta sobrecarga for excessiva, isto é, for exigida do motor uma potência muito acima
daquela para a qual foi projetado, o aquecimento normal será ultrapassado e a vida do
motor será diminuída, podendo, até mesmo, queimar rapidamente.

Deve-se sempre ter em mente que a potência solicitada ao motor é definida pelas
características da carga, isto é, independentemente da potência do motor, ou seja, uma
carga de 90 c.v., independente se o motor for de 75 c.v. ou 100 c.v., será solicitado do
motor 90 c.v. Podemos converter essa relação em Watts, sendo:
» 1 c.v. = 736W e
» 1 hp = 746W.

Então, para um motor de 90 cv x 736 W = 66240W.

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Tensão Nominal
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É a tensão para a qual o motor foi projetado. A maioria dos motores trabalham pelo
menos com duas tensões diferentes e isto só acontece devido aos tipos de ligação. As
Situação Prática ligações podem ser em série ou paralela, dependendo do número de enrolamentos do
motor.
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Ligações de um Motor Trifásico
Resolução da
Situação Prática - 12 Terminais:

Referências
Bibliográficas

Fig. 10 – Ligações de motor trifásico – 12 terminais

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- 6 Terminais:
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Resolução da
Situação Prática

Referências
Bibliográficas Fig. 11 – Ligações de motor trifásico – 6 terminais

Se ligarmos as três fases em estrela, o motor pode ser ligado a uma tensão igual a 220
x √3=380V. Se as três fases forem ligadas em triângulo, cada fase receberá a tensão da
linha, como, por exemplo, 220V.

Escorregamento
Se o motor gira a uma velocidade diferente da velocidade síncrona, ou seja, diferente
da velocidade do campo girante, o enrolamento do rotor “corta” as linhas de força
magnética do campo e, pelas leis do eletromagnetismo, circularão nele correntes
induzidas. Quanto maior a carga, maior terá que ser o conjugado necessário para
acioná-la. Para obter um maior conjugado, a diferença de velocidade terá que ser
maior, a fim de que as correntes induzidas e os campos produzidos sejam maiores.
Portanto, à medida em que a carga aumenta, a rotação do motor diminui. Quando a
carga é zero, motor em vazio, o rotor girará praticamente com a rotação síncrona.

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A diferença entre a velocidade do motor (n) e a velocidade síncrona (ns) chama-se
escorregamento (s), que pode ser expresso em rotações por minuto (rpm), como fração
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da velocidade síncrona, ou como, ainda, porcentagem desta:

Situação Prática s (rpm) = ns - n

ns - n ns - n
Máquinas Elétricas s= ou s(%) = x 100
Rotativas ns ns

Resolução da
Situação Prática Conjugado
Referências Conjugado é a medida do esforço necessário para girar um eixo, que também é
Bibliográficas
chamado de torque ou momento. O conjugado pode ser calculado usando a fórmula:

C = F . d (N . m)

Onde:
C = conjugado
F = força (N)
d = distância (m)

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Situação Prática

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Rotativas

Resolução da
Situação Prática

Fig. 12 – Cálculo do conjugado


Referências
Bibliográficas
Conforme as suas características de conjugado em relação à velocidade e corrente
de partida, os motores de indução trifásicos com rotor de gaiola são classificados em
categorias, cada uma adequada a um tipo de carga. Estas categorias são definidas em
norma (ABNT NBR 17094 e IEC 60034-1) e são as seguintes:
» Categoria N: conjugado de partida normal, corrente de partida normal; baixo
escorregamento. Constituem a maioria dos motores encontrados no mercado
e prestam-se ao acionamento de cargas normais, como bombas, máquinas
operatrizes, ventiladores.
» Categoria H: conjugado de partida alto, corrente de partida normal; baixo
escorregamento. Usados para cargas que exigem maior conjugado na partida, como
peneiras, transportadores carregadores, cargas de alta inércia, britadores e etc.
» Categoria D: conjugado de partida alto, corrente de partida normal; alto
escorregamento (+ de 5%). Usados em prensas excêntricas e máquinas semelhantes,
onde a carga apresenta picos periódicos. Usados também em elevadores e cargas
que necessitam de conjugados de partida muito altos e corrente de partida limitada.

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» Categoria NY: esta categoria inclui os motores semelhantes aos de categoria N, porém
previstos para partida estrela-triângulo. Para estes motores na ligação estrela, os
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valores mínimos do conjugado com rotor bloqueado e do conjugado mínimo de
partida são iguais a 25% dos valores indicados para os motores categoria N.
Situação Prática
» Categoria HY: esta categoria inclui os motores semelhantes aos de categoria H,
porém previstos para partida estrela-triângulo. Para estes motores na ligação
Máquinas Elétricas
Rotativas
estrela, os valores mínimos do conjugado com rotor bloqueado e do conjugado
mínimo de partida são iguais a 25% dos valores indicados para os motores de
Resolução da
categoria H.
Situação Prática
Para motores da categoria D, de IV, VI e VIII polos e potência nominal igual ou inferior
Referências
Bibliográficas
a 150 cv, tem-se, segundo ABNT NBR 17094 e IEC 60034-1, que a razão do conjugado
com rotor bloqueado (Cp) para conjugado nominal (Cn) não deve ser inferior a 2,75.

A norma não especifica os valores de Cmín e Cmáx. A NBR 17094 não especifica os
valores mínimos de conjugados exigidos para motores II polos, categorias H e D.

Fig. 13 – Categorias de motores trifásicos com rotor de gaiola

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Veja abaixo, os exemplos de aplicação dos motores em função da aceleração:
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Situação Prática

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Resolução da
Situação Prática

Referências
Bibliográficas

Fig. 14 – Aplicação dos motores em função da aceleração

Rendimento
O rendimento define a eficiência com que é feita a conversão da energia elétrica
absorvida da rede pelo motor, em energia mecânica disponível no eixo. Chamamos de

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“Potência útil” (Pu) a potência mecânica disponível no eixo e, de “Potência absorvida”
(Pa) a potência elétrica que o motor retira da rede, o rendimento será a relação entre
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as duas, ou seja:

Situação Prática Pu 736 x P (cv)


h= =
Pa √3 x U x I x cosf
Máquinas Elétricas
Rotativas
Temperatura
Resolução da
Situação Prática Os materiais e sistemas isolantes são classificados conforme a resistência à
temperatura por longo período de tempo. As normas citadas a seguir referem-se à
Referências classificação de materiais e sistemas isolantes:
Bibliográficas

Tabela 2 – Materiais e sistemas isolantes

As classes térmicas definidas para os materiais e sistemas isolantes são as seguintes:

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Tabela 3 – Classes de temperatura

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Situação Prática

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Resolução da
Situação Prática

Referências
Bibliográficas

Altitude
Motores funcionando em altitudes acima de 1.000 m. apresentam problemas de
aquecimento causados pela rarefação do ar e, consequentemente, diminuição do seu
poder de arrefecimento (esfriamento). A insuficiente troca de calor entre o motor
e o ar circundante, leva à exigência de redução de perdas, o que significa, também,
redução de potência. Os motores têm aquecimento diretamente proporcional às
perdas e estas variam, aproximadamente, numa razão quadrática com a potência.
Existem algumas alternativas de aplicações a serem avaliadas:
a) A instalação de um motor em altitudes acima de 1.000 metros pode ser realizada
usando-se material isolante de classe superior.

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b) Segundo as normas ABNT NBR 17094 e IEC 60034-1, a redução necessária na
temperatura ambiente deve ser de 1% dos limites de elevação de temperatura para
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cada 100 m de altitude acima de 1.000 m. Esta regra é válida para altitudes de até
4.000 m.
Situação Prática

Grau de Proteção
Máquinas Elétricas
Rotativas
Os invólucros dos equipamentos elétricos, conforme as características do local em
que serão instalados e de sua acessibilidade, devem oferecer um determinado grau
Resolução da
Situação Prática de proteção. Assim, por exemplo, um equipamento a ser instalado num local sujeito a
jatos d’água deve possuir um invólucro capaz de suportar tais jatos sob determinados
Referências valores de pressão e ângulo de incidência, sem que haja penetração de água.
Bibliográficas
A norma ABNT NBR-IEC 60034-5 define os graus de proteção dos equipamentos
elétricos por meio das letras características IP, seguidas por dois algarismos.
O 1º Algarismo indica o grau de proteção contra penetração de corpos sólidos
estranhos e contato acidental e o 2º Algarismo indica o grau de proteção contra
penetração de água no interior do motor. Veja abaixo as tabelas acerca do grau de
proteção:

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Tabela 4 – Grau de proteção contra penetração de corpos sólidos estranhos

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Situação Prática

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Resolução da
Situação Prática

Referências
Bibliográficas
Tabela 5 – Grau de proteção contra penetração de água no interior do motor

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Fator de Serviço
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Chama-se fator de serviço (FS) o fator que, aplicado à potência nominal, indica a
carga permissível que pode ser aplicada continuamente ao motor, sob condições
Situação Prática especificadas. Note que se trata de uma capacidade de sobrecarga contínua, ou seja,
uma reserva de potência que dá ao motor uma capacidade de suportar melhor o
Máquinas Elétricas funcionamento em condições desfavoráveis.
Rotativas

O fator de serviço não deve ser confundido com a capacidade de sobrecarga


Resolução da
Situação Prática momentânea, durante alguns minutos. O fator de serviço FS = 1,0 significa que o motor
não foi projetado para funcionar continuamente acima de sua potência nominal. Isto,
Referências entretanto, não muda a sua capacidade para sobrecargas momentâneas. A IEC 60034-
Bibliográficas 1 especifica os fatores de serviço usuais por potência.

Regime de Serviço
Segundo a IEC 60034-1, é o grau de regularidade da carga a que o motor é submetido.
Os motores normais são projetados para regime contínuo (a carga é constante), por
tempo indefinido e igual à potência nominal do motor. A indicação do regime do
motor deve ser feita pelo comprador, da forma mais exata possível. Nos casos em
que a carga não variar, ou nos quais variar de forma previsível, o regime poderá ser
indicado numericamente ou por meio de gráficos que representam a variação em
função do tempo das grandezas variáveis. Quando a sequência real dos valores no
tempo for indeterminada, deverá ser indicada uma sequência fictícia não menos
severa que a real. A utilização de outro regime de partida, em relação ao informado na
placa de identificação, pode levar o motor ao sobreaquecimento e consequente danos
ao mesmo.

Assista agora à videoaula sobre “Máquinas Elétricas Rotativas – Parâmetros de


Motores”
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Placa de Identificação
Apresentação
A placa de identificação contém as informações que determinam as características
construtivas e de desempenho dos motores, que são definidas pela NBR-7094.
Situação Prática

Máquinas Elétricas
Rotativas

Resolução da
Situação Prática

Referências
Bibliográficas

Fig. 15 – placa de identificação

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Linha 1: ~ - Alternado.
Apresentação
3 - Trifásico.
132S - Modelo da carcaça
Situação Prática
25MAR04 - Data de fabricação.
BM20035 - Nº de série do motor (certidão de nascimento).
Máquinas Elétricas
Rotativas Linha 2: Motor de Indução – Gaiola
Tipo de motor
Resolução da
Situação Prática Hz 60 - Frequência de 60Hz.
CAT N - Categoria de Conjugado N.
Referências
Bibliográficas
Linha 3: kW(cv) 7,5(10)
Potência nominal do motor: 7.5kW (10cv).
RPM 1760 - Rotação nominal do motor: 1760rpm.

Linha 4: FS 1.15 Fator de serviço: 1.15.


ISOL B Classe de isolamento: B.
Δt K Elevação de temperatura *.
Ip/In 7,8 Relação de corrente de partida pela nominal: 7,8.
IP55 Grau de proteção

* Quando não houver marcação, a elevação de temperatura é a normalizada. Para classe de


isolamento B, a elevação de temperatura é 80K.

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Linha 5: 220/380/440 V
Apresentação
Tensões nominais de operação: 220V, 380V ou 440V.
26,4/15,3/13,2 A - Correntes nominais de operação: 26,4A em 220V, 15,3A em 380V em
13,2A em 440V.
Situação Prática

Linha 6: REG S1 - Regime de serviço S1: Contínuo.


Máquinas Elétricas
Rotativas MÁX AMB - Máxima temperatura ambiente **.
ALT m - Altitude máxima **.
Resolução da
Situação Prática
** Quando não houver marcação, a temperatura ambiente máxima é 40°C e a altitude
Referências
máxima é 1000m.
Bibliográficas
Linha 7: REND.% - Rendimento do motor em condições nominais.
cos j - Fator de potência do motor em condições nominais.
SFA - Corrente no fator serviço, quando maior que 1,15.

Linha 8: ΔΔ - Esquema de ligação para tensão nominal de 220V.


YY - Esquema de ligação para tensão nominal de 380V.
Δ - Esquema de ligação para tensão nominal de 440V

Linha 9: 6308-ZZ - Tipo de rolamento dianteiro.


6207-ZZ - Tipo de rolamento traseiro.
MOBIL POLYREX EM - Tipo de graxa utilizada nos rolamentos.
64 Kg - Peso do motor.

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Linha 10: Caracteriza a participação do produto no Programa Brasileiro de
Etiquetagem, coordenado pelo INMETRO e PROCEL.
Apresentação

Assista agora à videoaula sobre “Máquinas Elétricas Rotativas – Placa de


Situação Prática identificação de Motores”.

Máquinas Elétricas Motor de Corrente Contínua


Rotativas

Para que um motor elétrico possa ser acionado por pilhas ou baterias, não é tão fácil
Resolução da
Situação Prática como parece. Não basta apenas colocar ímãs permanentes fixos e uma bobina, pela
qual circule corrente elétrica, de modo que possa girar entre os polos desses ímãs.
Referências Uma corrente contínua, como a fornecida por pilhas ou baterias, é muito boa para
Bibliográficas
fazer eletroímãs com polos imutáveis, mas para o funcionamento do motor é preciso
periódicas mudanças de polaridade, e algo tem que ser feito para inverter o sentido da
corrente nos momentos apropriados.

Na maioria dos motores elétricos CC, o rotor é um ‘eletroímã’ que gira entre os polos
de ímãs permanentes estacionários.

Fig. 16 – Rotor de um motor elétrico CC

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Para tornar esse eletroímã mais eficiente, o rotor contém um núcleo de ferro que fica
fortemente magnetizado, quando a corrente flui pela bobina. O rotor girará desde que
Apresentação
essa corrente inverta seu sentido de percurso cada vez que seus polos alcançam os
polos opostos do estator. O modo mais comum para produzir essas reversões é usar
Situação Prática um comutador.

Máquinas Elétricas
Rotativas

Resolução da
Situação Prática

Referências
Bibliográficas
Comutador

Escovas

Fig. 17 - Comutador

A corrente flui no rotor desse motor CC, ora num sentido, ora no outro, graças às
escovas de metal. Essas escovas tocam o comutador do rotor de forma que a corrente
inverte seu sentido a cada meia volta do rotor.

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Em sua forma mais simples, um comutador apresenta duas placas de cobre
encurvadas e fixadas (isoladamente) no eixo do rotor. Os terminais do enrolamento
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da bobina são soldados nessas placas. A corrente elétrica ‘chega’ por uma das escovas
(+), ‘entra’ pela placa do comutador, ‘passa’ pela bobina do rotor, ‘sai’ pela outra placa
Situação Prática do comutador e ‘retorna’ à fonte pela outra escova (-). Nessa etapa o rotor realiza sua
primeira meia-volta.
Máquinas Elétricas
Rotativas

Resolução da
Situação Prática

Referências
Bibliográficas

Fig. 18 – Movimento da corrente elétrica no comutador

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Nessa meia-volta as placas do comutador trocam seus contatos com as escovas e a
corrente inverte seu sentido de percurso na bobina do rotor, e o motor CC continua
Apresentação
girando sempre com o mesmo sentido de rotação.

Situação Prática Mas o motor CC, acima descrito, tem seus problemas. Primeiro, não há nada que
determine qual será o sentido de sua rotação na partida, tanto que ele poderá iniciar
Máquinas Elétricas
girando para a ‘esquerda’ ou para a ‘direita’. Segundo, é que, por vezes, as escovas
Rotativas podem iniciar tocando ambas as placas ou, eventualmente, nenhuma. Nesse sentido,
o motor acaba não dando partida. Para que a partida se dê com total confiança e no
Resolução da sentido certo, é preciso que as escovas sempre ‘enviem’ corrente para o rotor e que
Situação Prática
não ocorra nenhum curto circuito entre as placas, devido às escovas.
Referências
Bibliográficas Na maioria dos motores CC consegue-se tais exigências, colocando-se várias bobinas
no rotor, cada uma com seu par de placas no comutador. Conforme o rotor gira, as
escovas suprem a corrente para as bobinas, uma de cada vez, uma após a outra. A
‘largura’ das escovas também deve ser bem planejada.

O rotor de um motor CC gira com velocidade angular que é proporcional à tensão


aplicada em suas bobinas. Tais bobinas têm pequenas resistências elétricas e,
consequentemente, seriam percorridas por intensas correntes elétricas se o rotor
permanecesse em repouso. Todavia, uma vez em movimento, as alterações do fluxo
magnético sobre tais bobinas geram uma força contra-eletromotriz (f.c.e.m.), extrai
energia daquela corrente e baixam as tensões elétricas sobre tais bobinas. O torque
resultante se anulará quando essa f.c.e.m. se igualar à tensão elétrica aplicada.
Nesse caso, a velocidade angular passa a ser constante. Em geral, ‘carregando-se’ o
motor (ligando seu eixo a algo que deve ser movimentado), sua rotação não varia
acentuadamente, mas uma maior potência será solicitada da fonte de alimentação

Torque
É o esforço de rotação em uma máquina ou motor.

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(aumenta a intensidade de corrente de alimentação). Para alterar a velocidade angular
devemos alterar a tensão aplicada ao motor.
Apresentação

O sentido de rotação do rotor depende das assimetrias do motor e também do


Situação Prática sentido da corrente elétrica. Invertendo-se o sentido da corrente, o motor começará
a girar ‘para trás’. É assim que fazemos um trenzinho de brinquedo ‘andar para trás’:
Máquinas Elétricas
invertemos o sentido da corrente em seu rotor.
Rotativas
Os motores CC podem ser encontrados ao abrir e fechar vidros, partir motores, no
Resolução da metrô, em trólebus e outras aplicações.
Situação Prática

Referências
Bibliográficas

Figura 19 – Motor CC

Ligação dos Motores CC


Os motores de corrente contínua podem ser ligados de três modos diferentes: Shunt,
Série e Compound.

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Apresentação

Situação Prática

Máquinas Elétricas
Rotativas

Resolução da
Situação Prática
Figura 20 – Modos de ligação de motor elétrico CC
Referências
Bibliográficas
No modo Shunt, ou ligação paralela, a armadura e o enrolamento do estator estão
ligados em paralelo com a alimentação. A armadura normalmente é construída com
fio mais grosso e menos espiras que a de enrolamento shunt do estator, fazendo com
que a armadura consuma mais corrente que o estator. O movimento de rotação e
o torque são resultados da interação do campo magnético no estator com o campo
magnético na armadura criado pela corrente de armadura.

Se a tensão de alimentação não variar, podemos esperar uma rotação constante na


ponta do eixo do motor, sem carga. Quando aplicarmos carga a esse motor, devido à
resistência no enrolamento da armadura, há uma pequena queda na velocidade e no
aquecimento. Quanto menor a resistência da armadura, menos perda em velocidade
com o aumento da carga. O aquecimento se dá pelo fato de impormos resistência
mecânica ao eixo, o que provoca redução na FCEM e, consequentemente, aumento da
corrente na armadura para manter o torque.

No modo Série, o enrolamento da armadura e o enrolamento do estator estão


conectados em série e ligados à alimentação. Comparando com um motor shunt,
o motor série tem excelente torque de partida, porém a regulagem de velocidade é
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ruim, pois o aumento de carga resulta em um aumento de corrente e, com isso, haverá
queda de velocidade. O motor série é excelente em aplicações em que há alta carga e
Apresentação
inércia, como aplicações em trens e outras com forte tração, mas sempre com carga
acoplada.
Situação Prática
No modo Compound, ou misto, há uma combinação do que há de melhor na ligação
Máquinas Elétricas
shunt com o que há de melhor na ligação em série, ou seja, conseguimos uma
Rotativas excelente regulação de velocidade, com um excelente torque de partida. Esses tipos de
motores são utilizados onde há necessidade de velocidade constante com variações
Resolução da extremas de carga.
Situação Prática

Referências
Assista agora à videoaula sobre “Máquinas Elétricas Rotativas – Motores CC”.
Bibliográficas

Motores Monofásicos
Os motores monofásicos são assim chamados porque os seus enrolamentos de
campo (estator) são ligados diretamente a uma fonte monofásica. Entre os vários
tipos de motores elétricos monofásicos, os motores com rotor de gaiola destacam-
se pela simplicidade de fabricação e, principalmente, pela robustez, confiabilidade
e manutenção reduzida. Por terem somente uma fase de alimentação, não possuem
um campo girante como os motores polifásicos, mas um campo magnético pulsante.
Isso impede que tenham torque de partida, tendo em conta que no rotor se induzem
campos magnéticos alinhados ao campo do estator. Para solucionar o problema de
partida, utilizam-se enrolamentos auxiliares, que são dimensionados e posicionados
de forma a criar uma segunda fase fictícia, permitindo a formação do campo girante
necessário para a partida. Assim, teremos um enrolamento de armadura com
duas partes: um enrolamento principal, que é conectado diretamente à rede de
alimentação, e o enrolamento secundário, ligado em série com um capacitor, e esse
circuito é ligado em paralelo com o circuito principal. Desta maneira, a corrente

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elétrica que circula pelo enrolamento auxiliar está adiantada em aproximadamente
90° da corrente do enrolamento principal.
Apresentação

Os motores de indução monofásicos são a alternativa natural aos motores de indução


Situação Prática polifásicos nos locais onde não se dispõe de alimentação trifásica, sendo empregados,
com frequência, em residências, escritórios, oficinas e em zonas rurais, em aplicações
Máquinas Elétricas
como bombas d’água, ventiladores e meio de acionamento para pequenas máquinas.
Rotativas Não se recomenda o emprego de motores monofásicos maiores que três CV,
pois estão ligados somente com uma fase da rede, provocando um considerável
Resolução da desbalanceamento de carga na rede. O emprego de motores monofásicos se justifica
Situação Prática
pelos itens citados anteriormente, entretanto temos alguns inconvenientes desse tipo
Referências
de motor:
Bibliográficas
Custo mais elevado que um motor trifásico de mesma potência;
» Desgaste mecânico do platinado (contato centrífugo necessário à partida do motor);
» O motor monofásico alcança apenas 60% a 70% da potência do motor trifásico do
mesmo tamanho;
» O motor monofásico apresenta rendimento e fator de potência menores;
» Não é possível inverter diretamente o sentido de rotação de motores monofásicos.

Motores Universais

Um motor que pode ser operado ou que pode funcionar com um fornecimento
direto ou, ainda, em uma fonte de alimentação de corrente única, é conhecido como
motor universal. Ele tem a capacidade de funcionar com alimentação CA ou CC com
características quase semelhantes.

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Apresentação

Situação Prática

Máquinas Elétricas
Rotativas

Resolução da
Situação Prática

Referências
Bibliográficas

Figura 21 – Conexões de um motor universal

Um motor universal tem um alto torque de partida e características de velocidade


variável.

Figura 22 – Motor universal

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Um motor universal pode ser fabricado de duas formas diferentes:
Apresentação » Tipo não compensado com polos concentrados;
» Tipo compensado com campo distribuído.
Situação Prática
O tipo compensado é preferido para aparelhos de alta potência e os aparelhos não
Máquinas Elétricas
compensados para baixa potência. Tanto o compensado quanto o não compensado
Rotativas têm construção semelhante à de um motor da série CC.

Resolução da O motor não compensado tem dois polos salientes e está laminado. A blindagem é
Situação Prática
de tipo enrolado e o núcleo laminado são ranhuras retas ou distorcidas. Os cabos do
Referências
enrolamento da armadura estão conectados ao comutador. Escovas de alta resistência
Bibliográficas são usadas juntamente com este tipo de motor para auxiliar a uma melhor comutação.

Assista agora à videoaula sobre “Máquinas Elétricas Rotativas – Motores


Monofásicos e Universal”.

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Situação Prática para Exercitar
A empresa de manutenção de elevadores na qual você trabalha pediu para você
realizar o levantamento de alguns dados relativos a um motor de indução trifásico
(MIT). O seu supervisor lhe enviou os dados da plaqueta do motor que estavam visíveis
e os outros dados estavam ilegíveis. Os dados que o seu supervisor enviou foram:

- MIT, 5hp, 208V, 60Hz, n = 1746 rpm

Ele precisa saber:


» Qual o número de polos deste motor?
» Qual a velocidade nominal?
» Qual a % de escorregamento deste motor?
» Qual a potência em W?

Então, você retornou os seguintes dados ao seu supervisor:


a) XII polos, 1800 rpm, 5%, 3680W.
b) IV polos, 1800 rpm, 8%, 3730W.
c) IV polos, 1800 rpm, 3%, 3730W.
d) IX polos, 1800 rpm, 3%, 3730W.

Assista agora à videoaula sobre “Máquinas Elétricas Rotativas – Situação Prática”.

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Referências Bibliográficas

Se você desejar saber mais sobre Máquinas Elétricas Rotativas, consulte:

CHAPMAN, Stephen J., Fundamentos de máquinas elétricas. 5ª ed. São Paulo, Mcgraw
Hill, 2013.

JÚNIOR, Geraldo C. N., Máquinas elétricas: teoria e ensaios. 4ª ed. São Paulo, Érica,
2014.

MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO. Youtube, 2 jul. 2013. Disponível em <https://www.


youtube.com/watch?v=xGW3RHVGBmA> Acesso em 4 dez. 2017.

MOTOR CC - COMO FUNCIONA. Youtube, 30 mai. 2017. Disponível em <https://www.


youtube.com/watch?v=5s07bQcpEnA> Acesso em 4 dez. 2017.

SIMONE, Gílio, A., Máquinas de indução trifásica: Teoria e exercícios. 2ª ed. São Paulo,
Érica, 2015.

TABELA DE FIO DE COBRE ESMALTADO (AWG). Disponível em <http://www.


selemec.com.br/Tabelas-Tecnicas/> Acesso em 4 dez. 2017.

Se você ficou com alguma dúvida, acesse o Fale Conosco e pergunte a um especialista,
mencionando o assunto “Máquinas Elétricas Rotativas”.

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