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LEGISLAÇÃO

DO SUS
Portarias de Consolidação: Itens
Fundamentais para Provas – Parte I

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
LEGISLAÇÃO DO SUS
Portarias de Consolidação: Itens Fundamentais para Provas – Parte I

Sumário
Natale Souza

Apresentação. . .................................................................................................................................. 3
Portarias de Consolidação: Itens Fundamentais para Provas – Parte I.. ............................. 4
Portarias de Consolidação n. 1 e 2.. .............................................................................................. 4
Portarias Revogadas....................................................................................................................... 5
Marcos Consolidados na Portaria de Consolidação n. 1. . ........................................................ 5
Portaria de Consolidação n. 2 de 2017.. ...................................................................................... 17
Resumo............................................................................................................................................. 24
Equipe da Atenção Primária (eAP).. ............................................................................................44
Referências...................................................................................................................................... 52

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Portarias de Consolidação: Itens Fundamentais para Provas – Parte I
Natale Souza

Apresentação
Sou a professora Natale Souza, enfermeira, graduada pela Universidade Estadual de Feira
de Santana (UEFS), em 1999, pós-graduada em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual de
Santa Cruz (UESC), em 2001, em Direito Sanitário pela Fundação Osvaldo Cruz (FIOCRUZ), em
2004, e mestra em Saúde Coletiva.
Atualmente, sou funcionária pública da Prefeitura Municipal de Salvador, atuo como edu-
cadora e pesquisadora pela FIOCRUZ, no Projeto Caminhos do Cuidado, e, há 16 anos, na do-
cência em cursos de pós-graduação e preparatórios para concursos, ministrando as discipli-
nas: Legislação do SUS, Políticas de Saúde, Programas de Saúde Pública e Específicas de
Enfermagem.
Sou autora dos livros: Legislação do SUS para concursos, pela editora Concursos Psicolo-
gia; Legislação do SUS: comentada e esquematizada; Políticas de Saúde, Legislação do SUS e
Saúde Coletiva: 500 questões, pela editora Sanar. Além dos capítulos nos livros 1000 Questões
Comentadas de Enfermagem (editora Sanar), 1000 Questões Residências em Enfermagem (edi-
tora Sanar) e de estar em fase de finalização de mais três obras.
Iniciei a minha trajetória em concursos públicos desde que saí da graduação, tanto como
“concurseira”, quanto como docente, sendo aprovada em 12 concursos e seleções públicas.
Apaixonei-me pela docência e hoje dedico meu tempo ao estudo dos conhecimentos espe-
cíficos de Enfermagem, da legislação específica do SUS e aos milhares de profissionais que
desejam ingressar em uma carreira pública.
Esta aula busca elucidar o processo de consolidação das normas do SUS, ocorrido em
2017 por meio das portarias de consolidação.
Com o objetivo de melhorar continuamente, solicitamos sempre, que após a leitura desta
aula, você a avalie.

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PORTARIAS DE CONSOLIDAÇÃO: ITENS


FUNDAMENTAIS PARA PROVAS – PARTE I
Portarias de Consolidação n. 1 e 2
Desde que se tornou uma política pública de saúde de forma institucionalizada, o que ocor-
reu a partir de 1988, por meio da promulgação da Constituição Federal, o SUS vem passando
por um processo de consolidação, sendo cada vez maior a necessidade de normas que pos-
sam unificar progressivamente o sistema de saúde.
O escopo de legislações infraconstitucionais é enorme, principalmente com políticas dire-
cionadas aos mais diversos grupos populacionais. Este enorme escopo de políticas é definido,
quase como regra, por meio de portarias ministeriais.
É de se esperar que, ao longo dos últimos 33 anos de existência do SUS, milhares de por-
tarias tenham sido publicadas para disciplinar as mais diversas políticas de saúde. Dessas,
algumas foram revogadas por dispositivos mais atualizados e outras ainda vigoram.
Em 2017, uma grande novidade foi desenvolvida por meio do projeto denominado de SUS
Legis, que unificou inúmeras portarias em apenas seis. De acordo com o site do CONASS, o
projeto SUS Legis é uma iniciativa fruto da parceria entre o Programa de Direito Sanitário da
Fiocruz (Prodisa), a Faculdade de Direito da Universidade de Brasília (UnB), o Ministério da
Saúde, o CONASS e o Conasems.
O projeto sistematizou as normas em vigor do Sistema Único de Saúde (SUS), facilitando
a organização e a disponibilização do marco normativo da saúde, aperfeiçoando a gestão e
contribuindo para a transparência.
Antes da consolidação, as normas estavam dispersas. Outros marcos revogam partes ou
uma política por completo, mas não havia uma forma fácil de identificar estas alterações, o que
trazia dificuldade para aqueles que buscavam as normas, fossem eles qualquer interessado,
como os concurseiros ou até mesmo os gestores.
Após a consolidação, as portarias ficaram assim divididas:

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Portarias Revogadas
De acordo com o CONASS, ao todo, mais de 20 mil portarias foram revogadas. Isso porque,
destas portarias analisadas, apenas 700 continham normativas válidas para o SUS.
Vale ressaltar que a consolidação de normas não altera os conteúdos sobre saúde pactu-
ados pela Comissão Intergestores Tripartite, mas sim tem a finalidade de organizar os conteú-
dos, conforme os eixos temáticos e na estrutura legislativa determinada na lei.
A consolidação foi publicada no Diário Oficial da União do dia 03 de outubro de 2017 e, pos-
teriormente, disponibilizada para pesquisa no sistema de Legislação da Saúde do Ministério da
Saúde (Saúde Legis).
Dicas fundamentais para os concurseiros

Todas as portarias que foram revogadas por consolidação continuam válidas


e seu teor não foi modificado.

As alterações que podem ocorrer em uma política, como na Política Nacional


de Atenção Básica, por exemplo, ocorrem na Portaria de Consolidação.

As bancas estão cobrando as portarias de consolidação, mas usam questões


sobre as principais políticas de saúde, como sempre foi cobrado.

Algumas bancas especificam os itens que serão cobrados na prova.

Marcos Consolidados na Portaria de Consolidação n. 1


Sabemos que a portaria de consolidação n. 1 compreende portarias relativas aos direitos
e deveres dos usuários da saúde, à organização e ao funcionamento do SUS.
Vamos destacar os principais pontos desta portaria, enfatizando os marcos que já foram
cobrados em provas de concursos e residências e destacando alguns pontos que possam ser
cobrados. A título de conhecimento, vamos elencar todos os marcos.

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TÍTULO I
DOS DIREITOS E DEVERES DOS USUÁRIOS DA SAÚDE - Portaria n. 1820/GM/MS, de 13 de
agosto de 2009 - Dispõe sobre os direitos e deveres dos usuários da saúde.

Sem dúvidas, esse é um dos marcos mais cobrados da portaria n. 01.


Toda pessoa tem direito ao acesso a bens e serviços ordenados e organizados para

§ 1º O acesso será preferencialmente nos serviços de atenção básica integrados por:


Centros de saúde
Postos de saúde,
Unidades de saúde da família e
Unidades básicas de saúde ou similares mais próximos de sua casa.
Unidades básicas de saúde ou similares mais próximos de sua casa.

§ 2º Nas situações de urgência/emergência,


qualquer serviço de saúde deve:
Receber e cuidar da pessoa, bem como
Encaminhá-la para outro serviço em caso de necessidade.

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§ 3º Em caso de RISCO DE VIDA ou LESÃO GRAVE, deverá ser assegurada a remoção do usuário,
em tempo hábil e em condições seguras para um serviço de saúde com capacidade para resolver
seu tipo de problema.
§ 4º O encaminhamento às especialidades e aos hospitais, pela Atenção Básica, será estabelecido
em função da necessidade de saúde e indicação clínica, levando-se em conta a gravidade do proble-
ma a ser analisado pelas centrais de regulação.
§ 5º Quando houver alguma dificuldade temporária para atender às pessoas, é da responsabilidade
da direção e da equipe do serviço, acolher, dar informações claras e encaminhá-las sem discrimina-
ção e privilégios.
Art. 3º Toda pessoa tem direito ao tratamento adequado e no tempo certo para resolver o seu pro-
blema de saúde.
Parágrafo único. É direito da pessoa ter atendimento

001. (FUNDATEC/PREFEITURA DE PORTO ALEGRE – RS/2021) De acordo com a Portaria de


Consolidação n. 1/2017 do Ministério da Saúde, é direito da pessoa ter atendimento adequado,
com qualidade, no tempo certo e com garantia de continuidade do tratamento. Para isso, deve
ser assegurado o recebimento das receitas e prescrições terapêuticas. As receitas e prescri-
ções terapêuticas devem conter:
I – Nome genérico das substâncias prescritas.
II – Clara indicação da dose e do modo de usar.
III – Textos com abreviaturas e com códigos legíveis.
IV – Escrita impressa, datilografada ou digitada, ou em caligrafia legível.
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Quais estão corretas?


a) Apenas I e II.
b) Apenas II e III.
c) Apenas III e IV.
d) Apenas I, II e IV.
e) I, II, III e IV.

É direito do usuário do SUS o recebimento das receitas e prescrições terapêuticas que de-
vem conter:
• a) o nome genérico das substâncias prescritas;
• b) a clara indicação da dose e do modo de usar;
• c) a escrita impressa, datilografada ou digitada ou em caligrafia legível;
• d) os textos sem códigos ou abreviaturas;
• e) o nome legível do profissional e seu número de registro no conselho profissional; e
• f) a assinatura do profissional e a data.
Não vou trazer toda a portaria aqui, por dois motivos:
• 1. Já temos uma aula em PDF completa sobre os direitos dos usuários do SUS;
• 2. Em 2017, a carta de direito dos usuários do SUS foi atualizada por meio da Resolução
553. A tendência é que as bancas façam cobranças de acordo com o novo marco jurí-
dico.
Letra d.

Portaria n. 841/GM/MS, de 02 de maio de 2012 - Publica a Relação Nacional de Ações e


Serviços de Saúde (RENASES) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e dá outras
providências.

Esta portaria já foi cobrada em prova, citando a Portaria de Consolidação n. 1. Vamos ana-
lisar os principais pontos dela.

A RENASES está prevista no Decreto 7.508/11 e a maioria das provas de concursos e residên-
cias cobram tendo como base esta norma.

002. (NUCEPE/FMS/2015) Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde - RENASES com-


preende todas as ações e serviços que o SUS oferece ao usuário para atendimento da integra-
lidade da assistência à saúde, tem por finalidade tornar públicas as ações e serviços de saúde
que o SUS oferece à população. As atualizações da RENASES ocorrerão por inclusão, exclusão

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e alteração de ações e serviços, de forma contínua e oportuna, devendo ser publicada a cada 2
anos. Marque a alternativa CORRETA acerca da forma que a RENASES será organizada:
a) Ações e serviços da atenção primária; Ações e serviços da atenção psicossocial; Ações
e serviços da atenção ambulatorial especializada e hospitalar; Ações e serviços da vigilân-
cia em saúde.
b) Ações e serviços da atenção primária; Ações e serviços da urgência e emergência; Ações e
serviços da atenção psicossocial; Ações e serviços da atenção ambulatorial; Ações e serviços
da vigilância em saúde.
c) Ações e serviços da atenção primária e secundária; Ações e serviços da urgência e emer-
gência; Ações e serviços da atenção psicossocial; Ações e serviços da atenção ambulatorial
especializada e hospitalar; Ações e serviços da vigilância em saúde.
d) Ações e serviços da atenção primária; Ações e serviços da urgência e emergência; Ações e
serviços da atenção psicossocial; Ações e serviços da atenção ambulatorial especializada e
hospitalar; Ações e serviços em saúde.
e) Ações e serviços da atenção primária; Ações e serviços da urgência e emergência; Ações e
serviços da atenção psicossocial; Ações e serviços da atenção ambulatorial especializada e
hospitalar; Ações e serviços da vigilância em saúde.

A banca NUCEPE trouxe uma questão sobre o tema, com base na portaria 841 de 2012.
Letra e.

E para confirmar que a tendência de provas sobre esta portaria concentra-se no seu art.
3º, em 2019 a banca FUNDATEC trouxe uma questão bem similar, só que agora já citando a
Portaria de Consolidação n. 1 de 2017. Vejamos:

003. (FUNDATEC/IMESF/2019) De acordo com a Portaria de Consolidação n. 1/2017, a


Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde (RENASES) está organizada nos seguintes
componentes:
I – Ações e serviços da atenção básica (primária).
II – Ações e serviços da urgência e emergência.
III – Ações e serviços da atenção psicossocial.
IV – Ações e serviços da atenção ambulatorial especializada e hospitalar.
V – Ações e serviços da vigilância em saúde.
Quais estão corretas?
a) Apenas I e II.
b) Apenas I, III e IV.
c) Apenas II, III e V.
d) Apenas I, II, III e V.

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e) I, II, III, IV e V.

Conforme a portaria 841 de 2012, que agora se encontra consolidada na Portaria de consoli-
dação n. 1, em seu art. 3º:

Letra e.

Portaria n. 2952/GM/MS, de 14 de dezembro de 2011 - Regulamenta, no âmbito do Sis-


tema Único de Saúde (SUS), o Decreto n. 7.616, de 17 de novembro de 2011, que dispõe
sobre a declaração de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) e
institui a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (FN-SUS).

Esta portaria dificilmente é cobrada em provas, mas, agora em 2021, a banca FUNDATEC
cobrou de acordo com a portaria de consolidação n. 01.

Art. 2º Para os efeitos desta Portaria, considera-se:


I – Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN): situação que demande o em-
prego urgente de medidas de
prevenção, controle e contenção de riscos, danos e agravos à saúde pública nas seguintes situações:
a) situações epidemiológicas: surtos e epidemias que:
1. apresentem risco de disseminação nacional;
2. sejam produzidos por agentes infecciosos inesperados;
3. representem a reintrodução de doença erradicada;
4. apresentem gravidade elevada; ou
5. extrapolem a capacidade de resposta da direção estadual do Sistema Único de Saúde;
b) situação de desastre: evento que configure situação de emergência ou estado de calamidade
pública reconhecido pelo Poder
Executivo federal nos termos da Lei n. 12.340, de 1º de dezembro de 2010, e que implique atuação
direta na área de saúde pública;
c) situação de desassistência à população: evento que, devidamente reconhecido mediante a de-
cretação de situação de emergência ou calamidade pública pelo ente federado afetado, coloque

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em risco a saúde dos cidadãos por incapacidade ou insuficiência de atendimento à demanda e que
extrapolem a capacidade de resposta das direções estadual, distrital e municipal do SUS; e
II – Força Nacional do Sistema Único de Saúde (FN-SUS): programa de cooperação voltado à execu-
ção de medidas de prevenção, assistência e repressão a situações epidemiológicas, de desastres
ou de desassistência à população.

004. (FUNDATEC/PREFEITURA DE PORTO ALEGRE – RS/2021) De acordo com a Portaria


de Consolidação n. 1/2017 do Ministério da Saúde, no âmbito do Sistema Único de Saúde,
considera-se Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) a situação que
demande o emprego urgente de medidas de prevenção, controle e contenção de riscos, danos
e agravos à saúde pública, nas seguintes situações, EXCETO as que:
a) Sejam produzidas por agentes infecciosos inesperados.
b) Representem a reintrodução de doença erradicada.
c) Extrapolem a capacidade de resposta da direção municipal do SUS.
d) Apresentem gravidade elevada.
e) Apresentem risco de disseminação nacional.

Note que a banca quer saber qual dos itens não é considerado uma emergência de saúde pú-
blica de importância nacional. De acordo com a portaria em estudo, são cinco itens:
• 1. apresentem risco de disseminação nacional;
• 2. sejam produzidos por agentes infecciosos inesperados;
• 3. representem a reintrodução de doença erradicada;
• 4. apresentem gravidade elevada ou
• 5. extrapolem a capacidade de resposta da direção estadual do Sistema Único de Saúde;
A única assertiva incorreta é a letra C. Veja que a banca fala em extrapolar a capacidade de
resposta da direção municipal do SUS, enquanto que o correto é direção estadual do SUS.
Outro ponto que merece destaque na portaria em estudo é a Força Nacional do Sistema Único
de Saúde (FN-SUS), principalmente sobre a sua gestão que será
• do Comitê Gestor da FN-SUS (CG/FN-SUS), de caráter permanente e
• do Grupo de Resposta da FN-SUS (GR/FN-SUS), instituído para cada convocação da FN-SUS.
Sobre o grupo de resposta GR/FN/SUS, é importante destacar, pois já caiu em provas, os qua-
tro níveis de resposta:

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Letra c.

005. (FUNDATEC/PREFEITURA DE PORTO ALEGRE – RS/2021) De acordo com a Portaria


de Consolidação n. 1/2017 do Ministério da Saúde, o Grupo de Resposta da Força Nacional do
SUS (GR/FN-SUS), ao utilizar o nível de resposta _____, incluirá o monitoramento, a orientação
técnica, a operação local de suporte básico e avançado de vida, o envio de profissionais do
GR/FN-SUS e o hospital de campanha adaptado à necessidade, sem utilizar recursos extra-
ordinários.
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do trecho acima.
a) I
b) II
c) III
d) IV
e) I e II

Vejamos esta questão cobrada pela banca FUNDATEC, especificamente sobre o grupo de res-
posta III, da Força Nacional do SUS.

Portaria n. 372/GM/MS, de 10 de março de 2005 - Constitui Comissão referente ao aten-


dimento emergencial aos estados e municípios acometidos por desastres naturais e/ou
antropogênicos.

Mais um dispositivo nunca cobrado em provas de concursos e residências.

TÍTULO IV
DO PLANEJAMENTO - CAPÍTULO I - DAS DIRETRIZES DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO
NO ÂMBITO DO SUS
PORTARIA N. 2.135, DE 25 DE SETEMBRO DE 2013 - Estabelece diretrizes para o processo
de planejamento no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

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Vamos a mais um item bem importante desta portaria. O planejamento no sistema de saúde,
também conhecido como PLANEJASUS, é cobrado de forma frequente em provas de concur-
sos e residências. Temos a aula completa, mas nossas análises indicam que os instrumentos
do planejamento no SUS são os itens mais cobrados em provas.
São três instrumentos de planejamento no SUS:

O planejamento é cíclico e o monitoramento deve ser feito em todas as etapas dele. Ressalto a
importância de todos os instrumentos de planejamento serem alinhados, como uma engrena-
gem, em que cada um tem sua importância, mas juntos formam um todo necessário.
Mas, fique atento, o plano de saúde é considerado o instrumento maior de planejamento no SUS.
Letra c.

Os instrumentos do planejamento no SUS interligam-se sequencialmente, compondo um


processo cíclico de planejamento para a operacionalização integrada, solidária e sistêmica do
SUS, sendo que o plano de saúde norteia a elaboração do planejamento e do orçamento do
governo no tocante à saúde.

Sobre o plano de saúde, houve uma alteração ocorrida na Portaria de Consolidação n.1,
algo que dificilmente será cobrado em concursos, mas que ilustra bem as atualizações que
ocorrem com as políticas. Na portaria original n. 2.135 de 2013 consta que o plano de saúde
deverá considerar as diretrizes definidas pelos Conselhos e Conferências de Saúde e deverá

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ser submetido à apreciação e aprovação do Conselho de Saúde respectivo, além de ser dispo-
nibilizado em meio eletrônico no Sistema de Apoio ao Relatório de Gestão (SARGSUS), dispo-
nível em www.saude.gov.br/sargsus.
Já de acordo com a Portaria de consolidação n. 1, modificada em 2019 por meio da porta-
ria n. 750 de 2019, o plano de saúde deverá considerar as diretrizes definidas pelos Conselhos
e Conferências de Saúde e deverá ser submetido à apreciação e aprovação do Conselho de
Saúde respectivo, sendo disponibilizado em meio eletrônico no sistema DigiSUS Gestor/Mó-
dulo Planejamento - DGMP.
Esquema top para entender o plano de saúde:

O segundo instrumento do planejamento no SUS é a

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Esquema para entender a Programação Anual de Saúde:

O último, e não menos importante, instrumento de planejamento do SUS é

Esquema para facilitar a compreensão:

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Sobre o relatório de gestão, também houve uma modificação na Portaria de Consolidação


n. 1, no ano de 2019. A redação ficou:

O Relatório de Gestão deve ser enviado ao respectivo Conselho de Saúde até o dia 30 de março do
ano seguinte ao da execução financeira, cabendo ao Conselho emitir parecer conclusivo, por meio
do sistema DigiSUS Gestor/Módulo Planejamento - DGMP.

TITULO VII
CAPÍTULO III – SEÇÃO I - Do Cartão SUS PORTARIA N. 940, DE 28 DE ABRIL DE 2011 -
Regulamenta o Sistema Cartão Nacional de Saúde (Sistema Cartão)

Uma portaria que ainda não foi cobrada de acordo com a Portaria de Consolidação n.1 e
que quase não é cobrada em concursos e residências, exceto em situações muito específicas.
O Cartão do SUS é gerido pelo Ministério da Saúde. Vou destacar dois pontos importantes
que podem ser objeto de cobrança por parte das bancas:

Outro ponto fundamental são os objetivos do cartão do SUS.

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TITULO VII
CAPÍTULO III – SEÇÃO IV - Do Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica
(SISAB) - PORTARIA N. 1.412, DE 10 DE JULHO DE 2013 - Institui o Sistema de Informação
em Saúde para a Atenção Básica (SISAB).

Outra portaria que ainda não foi cobrada de acordo com a Portaria de Consolidação n. 1 de
2017. Também não é muito cobrada em provas. O tema SISAB é cobrado em provas, porém, na
maioria das vezes, é cobrado de acordo com as informações que constam no DATASUS.
Até mesmo as questões citando a portaria original não são encontradas com facilidade.

Portaria de Consolidação n. 2 de 2017


Talvez essa seja a portaria de consolidação mais importante para os concurseiros. Nela,
estão consolidadas as principais políticas de saúde do SUS.
Todas caem em provas?
Com certeza, não!
A grande maioria das políticas que estão na portaria de consolidação n. 2 já possuem au-
las específicas. Vamos elencar as principais e analisar se, e como, elas já foram cobradas de
acordo com a Portaria de Consolidação n. 2.
Na portaria de consolidação n. 2, as políticas são divididas em:

Políticas Gerais de Promoção, Proteção e Recuperação da Saúde


• Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS) (Portaria 2.446/14);
• Política Nacional de Vigilância em Saúde (Resolução 588 de 2018);
• Política Nacional de Sangue, Componentes e Hemoderivados, instituída pela Lei n.
10.205, de 21 de março de 2001;
• Política de Saúde Mental, instituída pela Lei n. 10.216, de 6 de abril de 2001;
• Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN) (PRT MS/GM 2715/2011);
• Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, instituída pelo Decreto n. 5.813,
de 22 de junho de 2006;
• Política Nacional de Educação Popular em Saúde (PNEPS-SUS).

Políticas de Controle de Doenças e Enfrentamento de Agravos de Saúde


• Diretrizes para Vigilância, Atenção e Eliminação da Hanseníase como Problema de Saú-
de Pública (PRT MS/GM 149/2016);
• Política Nacional de Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violência (PRT MS/
GM 737/2001);
• Diretrizes Nacionais para Prevenção do Suicídio (PRT MS/GM 1876/2006);
• Política Nacional para Prevenção e Controle do Câncer (PNPCC) (PRT MS/GM 874/2013)
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Políticas Voltadas à Saúde de Segmentos Populacionais


• Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC) (PRT MS/GM
1130/2015);
• Diretrizes Nacionais para a Atenção Integral à Saúde de Adolescentes e Jovens na Pro-
moção, Proteção e Recuperação da Saúde;
• Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (PRT MS/GM 2528/2006);
• Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Mulheres (PNAISM);
• Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PRT MS/GM 1944/2009);
• Política Nacional de Saúde da Pessoa com Deficiência; (PRT MS/GM 1060/2002);

Políticas Voltadas à Saúde de Segmentos Populacionais


• Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas (PRT MS/GM 254/2002);
• Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (PRT MS/GM 1823/2012);
• Política Nacional para a População em Situação de Rua, instituída pelo Decreto n. 7.053,
de 23 de dezembro de 2009;
• Política Nacional de Atenção Integral à Saúde de Adolescentes em Conflito com a Lei,
em Regime de Internação e Internação Provisória (PRT MS/GM 1082/2014);
• Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no
Sistema Prisional no Âmbito do SUS (PNAISP) (PRT MS/GM 482/2014).

Políticas de Promoção da Equidade em Saúde


• Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PRT MS/GM 992/2009);
• Política Nacional de Saúde Integral das Populações do Campo, da Floresta e das Águas
(PNSIPCFA) (PRT MS/GM 2866/2011);
• Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexu-
ais(PRT MS/GM 2836/2011);
• Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Povo Cigano/Romani (PRT n. 4.384
GM/MS n. 31.12.2018).

Políticas Gerais de Organização da Atenção à Saúde


• Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) (PRT MS/GM 2436/2017);
• Política Nacional de Saúde Bucal (Brasil Sorridente), instituída por pactuação da Comis-
são Intergestores Tripartite (CIT), de 12 de fevereiro de 2004;
• Política Nacional para os Hospitais de Pequeno Porte (PRT MS/GM 1044/2004);
• Política Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP) (PRT MS/GM 3390/2013);
• Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) (PRT MS/GM
971/2006);
• Política Nacional de Regulação do Sistema Único de Saúde (PRT MS/GM 1559/2008);
• Política Nacional de Medicamentos (PNM) (PRT MS/GM 3916/1998);

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• Política Nacional de Assistência Farmacêutica (PNAF), instituída pela Resolução CNS n.


338, de 6 de maio de 2004.

Políticas de Atenção a Agravos Específicos


• Política de Atenção à Saúde das Pessoas com Transtornos do Espectro do Autismo no
âmbito da Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Es-
pectro Autista, instituída pela Lei n. 12.764;
• Política Nacional de Atenção Integral em Reprodução Humana Assistida (PRT MS/GM
426/2005);
• Política Nacional de Atenção Cardiovascular de Alta Complexidade (PRT MS/GM
1169/2004);
• Política Nacional de Atenção ao Portador de Doença Neurológica (PRT MS/GM
1161/2005);
• Política Nacional de Atenção ao Portador de Doença Renal (PRT MS/GM 1168/2004);
• Política Nacional de Atenção em Oftalmologia (PNAO) (PRT MS/GM 957/2008);
• Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doença Falciforme e outras He-
moglobinopatias (PRT MS/GM 1391/2005);
• Política Nacional de Atenção Integral em Genética Clínica (PRT Política Nacional de
Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras (PRT MS/GM 199/2014).

Políticas de Organização do SUS


• Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa (ParticipaSUS) (PRT MS/GM
3027/2007);
• Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PRT MS/GM 198/2004);
• Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde (PRT MS/GM 874/2013);
• Política Nacional de Gestão de Tecnologias em Saúde (PRT MS/GM 2690/2009);
• Política Nacional de Informação e Informática em Saúde (PNIIS) (PRT MS/GM 589/2015).

Professora, preciso mesmo saber a divisão das políticas?

Sim. É muito importante e já foi cobrado em provas mais de uma vez, conforme podemos
analisar abaixo:

006. (FUNDATEC/PREFEITURA DE PORTO MAUÁ – RS/2019) De acordo com a Portaria de


Consolidação n. 2/2017 do Ministério da Saúde, que trata da consolidação das normas sobre
as políticas nacionais de saúde do Sistema Único de Saúde, a Política Nacional de __________
___________________________ NÃO constitui uma política de promoção da equidade em saúde.

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Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do trecho acima.


a) Atenção Integral à Saúde do Trabalhador
b) Saúde Integral da População Negra
c) Saúde Integral das Populações do Campo, da Floresta e das Águas
d) Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais
e) Atenção Integral à Saúde do Povo Cigano/Romani

Note que a única política que não é considerada uma política de promoção da equidade é a
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador, que é considerada uma das po-
líticas voltadas à saúde de segmentos populacionais.
Letra a.

007. (FUNDATEC /PREFEITURA DE PORTO ALEGRE – RS/2021) Analise as seguintes as-


sertivas sobre as Políticas Nacionais de Saúde do Sistema Único de Saúde, com base na Por-
taria de Consolidação n. 2/2017 do Ministério da Saúde:
I – Política de Saúde Mental.
II – Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos.
III – Política Nacional de Educação Popular em Saúde.
Quais são Políticas Gerais de Promoção, Proteção e Recuperação da Saúde?
a) Apenas I.
b) Apenas III.
c) Apenas I e II.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.

I – Certa. A Política de Saúde Mental é considerada uma das Políticas Gerais de Promoção,
Proteção e Recuperação da Saúde.
II – Certa. Também é uma das Políticas Gerais de Promoção, Proteção e Recuperação da Saúde.
III – Certa. Também é uma das Políticas Gerais de Promoção, Proteção e Recuperação da Saúde.
Letra e.

008. (FUNDATEC/PREFEITURA DE PORTO ALEGRE – RS/2021) De acordo com a Portaria


de Consolidação n. 2/2017 do Ministério da Saúde, é correto afirmar que a Política Nacional
de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais está incluída entre as
Políticas:
a) Gerais de Organização da Atenção à Saúde.
b) De Promoção da Equidade em Saúde.

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c) De Práticas Integrativas e Complementares.


d) Voltadas à Saúde de Segmentos Populacionais.
e) Gerais de Atenção a Agravos Específicos

A Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais


está incluída nas Políticas de Promoção da Equidade em Saúde.
Letra b.

009. (IADES /SEASTER – PA/2019) Em conformidade com a Portaria de Consolidação n.


2/2017, que legisla quanto às Políticas Nacionais de Saúde do Sistema Único de Saúde, é cor-
reto afirmar que a Política Nacional de Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violência
faz parte da(s)
a) Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa.
b) Políticas de controle de doenças e de enfrentamento dos agravos de saúde.
c) Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança.
d) Políticas voltadas à saúde de segmentos populacionais.
e) Política Nacional para a População em Situação de Rua

A Política Nacional de Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violência faz parte das
Políticas de Controle de Doenças e Enfrentamento de Agravos de Saúde.
Letra b.

Agora que já vimos esta parte super importante, vamos conhecer algumas das políticas
que mais são cobradas em provas. É importante lembrar que estas políticas já possuem aulas
completas e, aqui, nós destacaremos os principais itens, se já foi cobrada como portaria de
consolidação e as alterações sofridas após o processo de consolidação.

CAPÍTULO I
DAS POLÍTICAS DE SAÚDE - Seção I
Das Políticas Gerais de Promoção, Proteção e Recuperação da Saúde
ANEXO I - PORTARIA N. 2.446, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2014 - Redefine a Política
Nacional de Promoção da Saúde (PNPS).

Esta política é bastante cobrada em provas, porém ainda não foi cobrada citando especifi-
camente a portaria de consolidação n. 2.
Vamos resumir alguns pontos que costumam ser mais cobrados:

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A PNPS traz em sua base

• São valores fundantes no processo de efetivação da PNPS:


− I – A solidariedade

− II – A felicidade, como autopercepção de satisfação, construída nas relações entre


sujeitos e coletivos, que contribui

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− III – A ética, a qual pressupõe condutas, ações e intervenções sustentadas pela va-
lorização e defesa da vida, sendo pautadas para o bem comum, com dignidade e
solidariedade;
− IV – O respeito às diversidades, que reconhece, respeita e explicita as diferenças en-
tre sujeitos e coletivos, abrangendo

− V – A humanização, como elemento para a evolução do homem, por meio da intera-


ção com o outro e com seu meio, com a valorização e aperfeiçoamento de aptidões
que promovam condições melhores e mais humanas, construindo práticas pautadas
na integralidade do cuidado e da saúde;
− VI – A corresponsabilidade, sendo as responsabilidades partilhadas entre pessoas
ou coletivamente, em que duas ou mais pessoas compartilham obrigações e/ou com-
promissos;
− VII – A justiça social, como a necessidade de alcançar repartição equitativa dos bens
sociais, respeitados os direitos humanos, de modo que as classes sociais mais des-
favorecidas contem com oportunidades de desenvolvimento e
− VIII – A inclusão social, que pressupõe ações que garantam o acesso aos benefícios
da vida em sociedade

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RESUMO
São valores fundantes:

A PNPS adota como princípios:


• I – A equidade

• II – A participação social

• III – A autonomia

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• IV – O empoderamento

• V – A intersetorialidade

• VI – A intrassetorialidade, que diz respeito ao exercício permanente da desfragmenta-


ção das ações e serviços ofertados por um setor,

• VII – A sustentabilidade, que diz respeito à necessidade de permanência e continuidade


de ações e intervenções,

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• VIII – A integralidade, quando as intervenções são pautadas no reconhecimento da


complexidade, potencialidade e singularidade de indivíduos, grupos e coletivos, cons-
truindo processos de trabalho articulados e integrais e
• IX – A territorialidade, que diz respeito à atuação que considera as singularidades e
especificidades dos diferentes territórios no planejamento e desenvolvimento de ações
intra e intersetoriais, com impacto na situação, nos condicionantes e nos determinantes
da saúde neles inseridos, de forma equânime.

São diretrizes da PNPS:


• I – O estímulo

• II – O fomento ao planejamento de ações territorializadas de promoção da saúde, com


base no reconhecimento de contextos locais e respeito às diversidades, para:

• III – O incentivo à gestão democrática, participativa e transparente, para fortalecer:

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• IV – A ampliação da governança no desenvolvimento de ações de promoção da saúde


que sejam sustentáveis nas dimensões:

• V – O estimulo à pesquisa, à produção e à difusão de experiências, conhecimentos e


evidências que apoiem:

• VI – O apoio à formação e à educação permanente em promoção da saúde para:

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• VII – A incorporação das intervenções de promoção da saúde no modelo de atenção à


saúde, especialmente no cotidiano dos serviços de atenção básica em saúde, por meio
de ações intersetoriais e
• VIII – A organização dos processos de gestão e planejamento das variadas ações in-
tersetoriais, como forma de fortalecer e promover a implantação da PNPS na RAS, de
modo transversal e integrado, compondo compromissos e corresponsabilidades para:

As diretrizes da PNPS reforçam a atenção primária, como pon-


to de comunicação da rede de atenção, além da importância
da educação permanente para produzir sujeitos ativos no pro-
cesso de cuidar e da intersetorialidade, como forma de fortale-
cer a rede de atenção à saúde. O planejamento, a base territo-
rial e a gestão democrática são diretrizes das políticas e temas
comuns a outras políticas de saúde.

A PNPS tem por objetivo geral promover a equidade e a melhoria das condições e dos mo-
dos de viver, ampliando a potencialidade da saúde individual e da saúde coletiva, reduzindo
as vulnerabilidades e os riscos à saúde decorrentes dos determinantes sociais, econômicos,
políticos, culturais e ambientais.

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Vamos falar de equidade?

A equidade é um dos princípios doutrinários do SUS e não está descrito na Lei 8.080/90.
Significa justiça social, ou seja, tratar de forma desigual os desiguais e ofertar mais a quem
mais precisa.
Vejamos a diferença entre igualdade e equidade:

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São objetivos específicos da PNPS:


• I – Estimular a promoção da saúde como parte da integralidade do cuidado na RAS ar-
ticulada às demais redes de proteção social;
• II – Contribuir para a adoção de práticas sociais e de saúde visando a reduzir as desi-
gualdades sistemáticas, injustas e evitáveis, com respeito às diferenças:
− De classe social;
− De gênero;
− De orientação sexual e identidade de gênero;
− Entre gerações;
− Étnico-raciais;
− Culturais;
− Territoriais
• III – Favorecer a mobilidade humana, a acessibilidade e o desenvolvimento seguro, sau-
dável e sustentável;
• IV – Promover a cultura da paz em comunidades, territórios e municípios;

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• V – Apoiar o desenvolvimento de espaços de produção social e ambientes saudáveis,


favoráveis ao desenvolvimento humano e ao bem-viver;
• VI – Valorizar os saberes populares e tradicionais e as práticas integrativas e comple-
mentares;
• VII – Promover o empoderamento, a capacidade para a tomada de decisão e a autono-
mia de sujeitos e coletividades

• VIII – Promover processos de

• IX – Estabelecer estratégias de comunicação social e de mídia direcionadas ao fortale-


cimento dos princípios e ações em promoção da saúde e à defesa de políticas públicas
saudáveis;
• X – Estimular a pesquisa, produção e difusão

• XI – Promover meios para a inclusão e qualificação do registro de atividades de promo-


ção da saúde e da equidade

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• XII – Fomentar discussões sobre modos de consumo e produção que estejam em con-
flito de interesses com os princípios e valores da promoção da saúde e que aumentem
as vulnerabilidades e riscos à saúde e
• XIII – Contribuir para a articulação de políticas públicas inter e intrassetoriais com as
agendas nacionais e internacionais.

Esses são os itens mais cobrados e que tendem a ser cobrados novamente.

ANEXO V - PORTARIA N. 2.761, DE 19 DE NOVEMBRO DE 2013 - Institui a Política Nacio-


nal de Educação Popular em Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (PNEPS-SUS).

Ainda não foi cobrada citando especificamente a Portaria de Consolidação n. 2, mas, em


alguns editais pontuais, costuma ser cobrada. Vou destacar alguns pontos que já foram cobra-
dos considerando, principalmente, seus princípios
A PNEPS-SUS reafirma o compromisso com a universalidade, a equidade, a integralidade e
a efetiva participação popular no SUS e propõe uma prática político-pedagógica que perpassa
as ações voltadas para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a partir do diálogo entre
a diversidade de saberes, valorizando os saberes populares, a ancestralidade, o incentivo à
produção individual e coletiva de conhecimentos e a inserção destes no SUS.
• A PNEPS-SUS é orientada pelos seguintes princípios:

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CAPÍTULO I
DAS POLÍTICAS DE SAÚDE
Seção III
Das Políticas Voltadas à Saúde de Segmentos Populacionais
ANEXO X - PORTARIA N. 1.130, DE 5 DE AGOSTO DE 2015 - Institui a Política Nacional
de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC) no âmbito do Sistema Único de Saúde
(SUS).

Esta portaria não costuma ser muito cobrada na parte de conhecimentos gerais para con-
cursos e residências, porém ela foi cobrada recentemente, já citando a portaria de consolida-
ção n. 2 de 2017.
Normalmente, como na maioria das políticas, os itens mais cobrados em provas são os
princípios e diretrizes, mas nas duas questões cobradas em 2019, no concurso da prefeitura de
Fortaleza, foram citados outros itens ligados às competências da gestão no âmbito da PNAISC.
A PNAISC tem por objetivo promover e proteger a saúde da criança e o aleitamento ma-
terno, mediante a atenção e os cuidados integrais e integrados da gestação aos nove anos
de vida, com especial atenção à primeira infância e às populações de maior vulnerabilidade,
visando à redução da morbimortalidade e a um ambiente facilitador da vida, com condições
dignas de existência e pleno desenvolvimento.
É importante conhecer algumas definições no âmbito da PNAISC:
Crianças:
• Pessoa na faixa etária de zero a nove anos, ou seja, de zero a 120 meses e

Primeira Infância:
• Pessoa na faixa etária de zero a cinco anos, ou seja, de zero a 72 meses.

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Para fins de atendimento em serviços de pediatria no SUS, a PNAISC contemplará crianças


e adolescentes até a idade de 15 (quinze) anos, ou seja, 192 (cento e noventa e dois) meses,
sendo este limite etário passível de alteração, de acordo com as normas e as rotinas do esta-
belecimento de saúde responsável pelo atendimento.

A PNAISC é orientada pelos seguintes princípios:

Seguindo a linha da maioria das políticas de saúde no Brasil, a PNAISC apresenta compe-
tências das três esferas de governo e já foi cobrado em provas, conforme veremos a seguir.

010. (PREFEITURA DE FORTALEZA – CE/2019) De acordo com o Artigo 17, do Anexo X, da


Portaria de Consolidação n. 2/2017, quanto à Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da
Criança, são competências das Secretarias de Saúde dos municípios, EXCETO:
a) Implantar/implementar a PNAISC, no âmbito do seu território, respeitando suas diretrizes
e promovendo as adequações necessárias, de acordo com o perfil epidemiológico e as prio-
ridades e especificidades locais e articular o alinhamento das ações e serviços de saúde da
criança no Plano Municipal de Saúde e no Planejamento Regional.
b) Promover a capacitação e educação permanente dos profissionais de saúde, se necessário
em parceria com instituições de ensino e pesquisa, para a atenção integral à saúde da criança
no âmbito municipal, no que couber.
c) Monitorar e avaliar os indicadores e as metas estaduais relativas à saúde da criança, estabe-
lecidas no Plano Estadual de Saúde e em outros instrumentos de gestão e no Planejamento e
alimentar os sistemas de informação da saúde, de forma contínua, com dados produzidos no
sistema estadual de saúde.
d) Promover articulação intersetorial e interinstitucional com os diversos setores e instituições
governamentais e não governamentais, com organismos internacionais, envolvidos com a saú-
de da criança, em busca de parcerias que favoreçam a implementação da PNAISC.

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Normalmente, as questões que abordam as competências das esferas de gestão causam cer-
to medo, uma vez que estas competências são muitas e causam confusão. Mas observe que
é fácil identificar a exceção na questão acima. A alternativa C contextualiza as atribuições
ligadas aos estados, logo não poderia ser atribuição/competência dos munícipios.
Letra c.

011. (PREFEITURA DE FORTALEZA – CE/2019) De acordo com o Artigo 18, do Anexo X, da


Portaria de Consolidação n. 2/2017, o financiamento da Política Nacional de Atenção Integral
à Saúde da Criança é de responsabilidade:
a) Federal, de acordo com pactuação nas instâncias colegiadas de gestão do SUS.
b) Bipartite (Estados e municípios), de acordo com pactuação nas instâncias colegiadas de
gestão do SUS.
c) Tripartite, de acordo com pactuação nas instâncias colegiadas de gestão do SUS.
d) Municipal, de acordo com pactuação nas instâncias colegiadas de gestão do SUS.

Outra questão que costumo chamar de “presente de mãe”. O financiamento de políticas em


geral será sempre de forma tripartite. Na PNAISC não seria diferente. “O financiamento da
PNAISC é de responsabilidade tripartite, de acordo com pactuação nas instâncias colegiadas
de gestão do SUS.”
Letra c.

ANEXO XV - PORTARIA N. 1.823, DE 23 DE AGOSTO DE 2012 - Institui a Política Nacional


de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora.

Uma política que não é muito cobrada em provas, mas alguns editais específicos podem
trazer questões sobre ela. Ainda não foi cobrada como Portaria de Consolidação e, por isso,
vamos destacar aqueles pontos que possuem maior tendência de aparecer em provas.
A Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora tem como finalidade definir
os princípios, as diretrizes e as estratégias a serem observados pelas três esferas de gestão
do Sistema Único de Saúde (SUS), para o desenvolvimento da atenção integral à saúde do
trabalhador, com ênfase na vigilância, visando à promoção e à proteção da saúde dos traba-
lhadores e à redução da morbimortalidade decorrente dos modelos de desenvolvimento e dos
processos produtivos.

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Todos os trabalhadores, homens e mulheres, independentemente de sua localização, urbana


ou rural, de sua forma de inserção no mercado de trabalho, formal ou informal, de seu vínculo
empregatício, público ou privado, assalariado, autônomo, avulso, temporário, cooperativados,
aprendiz, estagiário, doméstico, aposentado ou desempregado, são sujeitos desta política.

ANEXO XXII - PORTARIA N. 2.436, DE 21 DE SETEMBRO DE 2017 - Aprova a Política Nacio-


nal de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Aten-
ção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

Sem dúvidas, é a política de maior importância no âmbito da portaria de consolidação n. 2.


Sério?
Sim. Foi a mais cobrada e também é a que mais sofreu alterações significativas ao longo
dos últimos anos. Vamos elencar os itens mais importantes abaixo.
Uma das coisas mais importantes sobre a nova PNAB (aqui, sugiro que você realmente de-
core de uma vez) é que ela traz a igualdade entre os termos atenção primária e atenção básica.
Esta nova política ratifica que os termos atenção básica e atenção primária são equivalentes.

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Esta parte inicial já foi cobrada, de acordo com a portaria de consolidação n. 2 de 2017, no
de 2019 pela banca Objetiva Concursos.

012. (OBJETIVA /PREFEITURA DE FORMOSA DO SUL – SC/2019) De acordo com a Portaria


de Consolidação n. 2/2017, sobre a Atenção Básica, analisar os itens abaixo:
I – É o conjunto de ações de saúde individuais, familiares e coletivas.
II – Envolve promoção, prevenção, proteção, diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de
danos, cuidados paliativos e vigilância em saúde. III. É desenvolvida por meio de práticas de
cuidado integrado e gestão qualificada, realizada com equipe multiprofissional e dirigida à po-
pulação em território definido, sobre as quais as equipes assumem responsabilidade sanitária.
Estão CORRETOS:
a) Somente os itens I e II.
b) Somente os itens I e III.
c) Somente os itens II e III.
d) Todos os itens

A definição de atenção básica é cobrada em provas de concursos e residências. Com a am-


pliação ocorrida em 2017, é possível desmembrar o conceito e elaborar várias assertivas, tal
como ocorre nesta questão.
“A Atenção Básica é o conjunto de ações de saúde individuais, familiares e coletivas que envol-
vem promoção, prevenção, proteção, diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de danos,
cuidados paliativos e vigilância em saúde, desenvolvida por meio de práticas de cuidado inte-

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grado e gestão qualificada, realizada com equipe multiprofissional e dirigida à população em


território definido, sobre as quais as equipes assumem responsabilidade sanitária.”
Letra d.

013. (OBJETIVA/PREFEITURA DE ANTÔNIO PRADO – RS/2019) De acordo com a Portaria


de Consolidação n. 2/2017, sobre a Atenção Básica, assinalar a alternativa que apresenta uma
informação INCORRETA:
a) É o conjunto de ações de saúde individuais, familiares e coletivas.
b) É desenvolvida por meio de práticas de cuidado desarticulado.
c) Envolve ações de promoção, prevenção, proteção, diagnóstico, tratamento, reabilitação, re-
dução de danos, cuidados paliativos e vigilância em saúde.
d) Deve ser ofertada integralmente e gratuitamente a todas as pessoas, de acordo com
suas necessidades e demandas do território, considerando os determinantes e condicionan-
tes de saúde.
e) É a principal porta de entrada e centro de comunicação da Rede de Atenção à Saúde (RAS),
coordenadora do cuidado e ordenadora das ações e dos serviços disponibilizados na rede.

Veja o que sinalizei acima, que, com a ampliação do conceito de atenção básica, é possível
transformá-lo em várias alternativas de provas. Nesta questão, também elaborada pela banca
Objetiva Concursos, temos a alternativa B que não está correta, uma vez que a atenção básica
é desenvolvida por meio de práticas de cuidado integrado e gestão qualificada, conforme apre-
sentado em sua definição.
Letra b.

014. (FUNDEP GESTÃO DE CONCURSOS/PREFEITURA DE ITATIAIUÇU – MG/2018) Analise


as ações a seguir.
I – Redução de danos;
II – Cuidados paliativos;
III – Vigilância em saúde;
IV – Transporte sanitário.
De acordo com a Portaria de consolidação número 2, de 28 de setembro de 2017, anexo XXII, a
Atenção Básica é o conjunto de ações de saúde individuais, familiares e coletivas que envolvem:
a) I e VI, apenas.
b) I, II e III, apenas.
c) II e III, apenas.
d) I, II, III e IV.

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Mais uma questão que se relaciona ao conceito de atenção básica. O único item que não está
incluso no conceito é o transporte sanitário.
Letra b.

Além disso, a atenção básica traz mais alguns itens super importantes para as provas:

A atenção básica tem papel fundamental na Rede de Atenção à Saúde, sendo a principal
porta de entrada e coordenadora do cuidado. Além disso, o processo de trabalho está intima-
mente relacionado ao cuidado com o indivíduo dentro do contexto de vida, incluindo território,
trabalho, família, desejos e particularidades.
Utiliza tecnologia leve de cuidado, mas de grande complexidade. Os profissionais são vin-
culados e conhecidos por aqueles que residem no território adscrito, levando em considera-
ção os fatores determinantes e condicionantes do processo saúde-doença individual, familiar
e coletivo.

015. (OBJETIVA/PREFEITURA DE ANTÔNIO OLINTO – PR/2019) De acordo com a Portaria


de Consolidação n. 2/2017, na Atenção Básica:
I – É proibida qualquer exclusão baseada em idade, gênero, raça/cor, etnia, crença, naciona-
lidade, orientação sexual, identidade de gênero, estado de saúde, condição socioeconômica,
escolaridade, limitação física, intelectual, funcional e outras.
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II – Serão adotadas estratégias que permitam minimizar desigualdades/iniquidades, de modo


a evitar exclusão social de grupos que possam vir a sofrer estigmatização ou discriminação,
de maneira que impacte na autonomia e na situação de saúde.
a) Os itens I e II estão corretos.
b) Somente o item I está correto.
c) Somente o item II está correto.
d) Os itens I e II estão incorretos.

Os itens I e II estão corretos, pois estão de acordo com o texto da Política Nacional de Atenção
Básica (PNAB).
Letra a.

Vamos a mais uma questão que traz um item muito importante da PNAB, prevendo a não
discriminação como uma forma de trabalhar na atenção básica.

016. (OBJETIVA/PREFEITURA DE FAXINALZINHO – RS/2019) Em conformidade com a Por-


taria de Consolidação n. 2/2017, sobre a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), analisar
a sentença abaixo:
A Atenção Básica será ofertada parcialmente a quase todas as pessoas, de acordo com suas
necessidades e demandas do território, desconsiderando os determinantes e os condicionan-
tes de saúde (1ª parte).
É proibida qualquer exclusão baseada em idade, gênero, raça/cor, etnia, crença, nacionalidade,
orientação sexual, identidade de gênero, estado de saúde, condição socioeconômica, escolari-
dade, limitação física, intelectual, funcional e outras (2ª parte).
A sentença está:
a) Totalmente correta.
b) Correta somente em sua 1ª parte.
c) Correta somente em sua 2ª parte.
d) Totalmente incorreta

A primeira parte está incorreta, ao afirmar que a atenção básica será ofertada de forma parcial.
A atenção básica será ofertada:
• Integralmente e gratuitamente a todas as pessoas;
• De acordo com suas necessidades e com as demandas do território;
• Considerando os determinantes e condicionantes de saúde.
A parte dois está correta e de acordo com a PNAB.
Letra c.

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Assim como a maioria das legislações da saúde, a PNAB possui princípios e diretrizes.
Vamos elencar e definir cada um deles.
Princípios:
Universalidade
• Possibilitar o acesso universal e contínuo a serviços de saúde de qualidade e resolu-
tivos, caracterizados como a porta de entrada aberta e preferencial da RAS (primeiro
contato), acolhendo as pessoas e promovendo a vinculação e a corresponsabilização
pela atenção às suas necessidades de saúde

Equidade
• Ofertar o cuidado, reconhecendo as diferenças nas condições de vida e saúde e de acor-
do com as necessidades das pessoas, considerando que o direito à saúde passa pelas
diferenciações sociais e deve atender à diversidade.

Integralidade
• Ser o conjunto de serviços executados pela equipe de saúde que atenda às necessi-
dades da população adscrita nos campos do cuidado, da promoção e da manutenção
da saúde, da prevenção de doenças e agravos, da cura, da reabilitação, da redução de
danos e dos cuidados paliativos.

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Veremos que os princípios e diretrizes da PNAB já foram cobrados de acordo com a Porta-
ria de Consolidação n.2 de 2017.

017. (OBJETIVA/PREFEITURA DE JAHU – SP/2019) Com base na Portaria de Consolidação


n. 2/2017, assinalar a alternativa que apresenta somente princípios do SUS e da Rede de Aten-
ção à Saúde (RAS) a serem operacionalizados na Atenção básica:
a) Universalidade, equidade e territorialização.
b) Equidade, hierarquização e resolutividade.
c) Universalidade, equidade e integralidade.
d) Regionalização, territorialidade e coordenação do cuidado

Os princípios que aparecem na PNAB são três: universalidade, equidade e integralidade.


Letra c.

Um item que certamente aparecerá em uma prova trata da estratégia prioritária da atenção
básica. A PNAB tem na saúde da família sua estratégia prioritária para expansão e consolida-
ção da atenção básica.

Serão reconhecidas outras estratégias de atenção básica, desde que observados os prin-
cípios e as diretrizes previstos nesta portaria e que tenham caráter transitório, devendo ser
estimulada sua conversão em estratégia de saúde da família.
Veja como já foi cobrada uma questão sobre o item acima, já mencionando a Portaria de
Consolidação n. 2 de 2017.

018. (OBJETIVA/PREFEITURA DE TRAMANDAÍ – RS/2019) Com base na Portaria de Con-


solidação n. 2/2017, assinalar a alternativa que preenche a lacuna abaixo CORRETAMENTE: A
Política Nacional de Atenção Básica tem no(a) _______________ sua estratégia para a expansão
e consolidação da Atenção Básica.
a) SUS
b) Saúde da Família
c) Rede de Atenção à Saúde
d) Iniciativa Privada

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A PNAB tem na saúde da família sua estratégia prioritária para expansão e consolidação da
atenção básica.
Letra b.

A vigilância em saúde, além de ser o modelo assistencial preconizado pelo Ministério da


Saúde, é um modo de agir e operacionalizar as ações e serviços de saúde, de modo que o
sistema esteja sempre “atento” a mudanças no processo saúde-doença, principalmente nos
determinantes e condicionantes. Não há espaço melhor para “vigiar” do que o próprio território,
espaço não só geográfico, mas também onde a vida acontece.
Neste sentido, a PNAB tem na integração com as ações de vigilância em saúde uma aliada
para colocar em prática o princípio da integralidade da assistência, alcançando os resultados
desejados no atendimento da população.
Integralidade da Assistência

A PNAB afirma que os estabelecimentos de saúde que ofertem ações e serviços de aten-
ção primária à saúde, no âmbito do SUS, serão denominados:

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A definição das unidades de saúde foi uma atualização incluída na Portaria de Consolida-
ção por meio da Portaria n. 397, de 16 de março de 2020.

Recomenda-se que as Unidades Básicas de Saúde tenham seu funcionamento com carga
horária mínima de:
Horários alternativos de funcionamento podem ser pactuados por meio das instâncias de
participação social, desde que atendam expressamente à necessidade da população, obser-
vando, sempre que possível, a carga horária mínima descrita acima.

Em 2019, foi lançado o programa Saúde na Hora, que prevê a possibilidade das UBS e das USF
que aderirem ao programa terem horários de funcionamento diferenciados, podendo chegar
até 60 horas semanais, com a possibilidade de funcionamento aos sábados ou aos domingos
por cinco horas.

Como forma de garantir a coordenação do cuidado, ampliando o acesso e a resolutividade


das equipes que atuam na atenção básica, recomenda-se uma população adscrita por equipe
de Atenção Básica (eAB) e equipe de Saúde da Família (eSF) de 2.000 a 3.500 pessoas, locali-
zadas dentro do seu território, garantindo os princípios e diretrizes da PNAB:

Além desta faixa populacional, podem existir outros arranjos de adscrição, de acordo com:

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Um item cobrado de forma recorrente em provas sobre a PNAB é a constituição das equi-
pes que atuam na atenção básica.
A equipe de Saúde da Família (eSF) é composta, no mínimo, por:

Equipe da Atenção Primária (eAP)


A eAP difere-se da equipe de Saúde da Família (eSF) em sua composição, de modo a aten-
der às características e às necessidades de cada município. Ela deverá observar as diretrizes
da Política Nacional da Atenção Básica (PNAB) e os atributos essenciais da atenção primária
à saúde, como o acesso de primeiro contato, a longitudinalidade, a coordenação e a integrali-
dade. As eAP deverão ser compostas, minimamente, por:

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As eAP poderão ser subdivididas em duas modalidades, de acordo com a carga horária:

As equipes de Saúde Bucal (eSB) são modalidades que podem compor as equipes que atuam
na atenção básica, constituídas por:

Os profissionais de saúde bucal que compõem as equipes de Saúde da Família (eSF) e as equipes de
Atenção Básica (eAB) devem estar vinculados a uma UBS ou a uma Unidade Odontológica Móvel,
podendo se organizar nas seguintes modalidades:

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Isso aqui é novidade, fique esperto que pode ser tendência de prova. De modo a atender às
características e às necessidades de cada município, poderão também ser compostas eSB na
modalidade I com carga horária diferenciada, nos seguintes termos:

Observe que, de acordo com a nova PNAB, para as equipes de Saúde da Família não há fixação
do número mínimo ou máximo de Agentes Comunitários de Saúde (ACS). Além disso, não há a
obrigatoriedade do Agente de Combate à Endemias (ACE) e dos profissionais de saúde bucal,
mas há a possibilidade (opcional) de contratação pelo gestor local.

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As inclusões das equipes de atenção primária e a divisão da equipe de saúde bucal foi uma
novidade incluída na Portaria de Consolidação n. 2 de 2017, por meio da Portaria n. 2.539, de
26 de setembro de 2019.

ANEXO XXIV - PORTARIA N. 3.390, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2013 - Institui a Política


Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS),
estabelecendo-se as diretrizes para a organização do componente hospitalar da Rede de
Atenção à Saúde (RAS).

Uma política que não é muito cobrada, mas optei por colocá-la aqui por já ter sido cobrada
de acordo com a Portaria de Consolidação n. 2 de 2017.
A PNHOSP traz algumas definições que são mais propensas a serem cobradas em provas
e estão listadas a seguir:
Para efeito do Anexo XXIV da Portaria de Consolidação n. 2 (Portaria n. 3.390, de 30 de
dezembro de 2013):

I – Acessibilidade hospitalar: a condição para utilização com segurança e autonomia, total ou as-
sistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos do hospital por uma pessoa com deficiência ou
com mobilidade reduzida;
II – Acolhimento: a escuta ética e adequada das necessidades de saúde do usuário no momento
de procura ao serviço de saúde e na prestação de cuidados com a finalidade de atender à demanda
com resolutividade e responsabilidade;
III – Apoio matricial: o suporte técnico especializado que é ofertado a uma equipe interdisciplinar
de saúde a fim de ampliar seu campo de atuação e qualificar suas ações, invertendo a lógica da
fragmentação dos saberes;
IV – Auditoria clínica: a análise crítica e sistemática da qualidade de atenção à saúde prestada no
hospital, incluindo-se os procedimentos usados para o diagnóstico e o tratamento, uso dos recursos
e os resultados para os usuários;
V – Classificação de risco: protocolo pré-estabelecido, com a finalidade de dar agilidade ao atendi-
mento a partir da análise do grau de necessidade do usuário, proporcionando atenção centrada no
nível de complexidade e não na ordem de chegada;
VI – Clínica ampliada: dispositivo de atenção à saúde, centrado nas necessidades de cada usuário
e no seu contexto, articulando um conjunto de práticas capazes de potencializar a capacidade de
atuação dos profissionais por meio da implantação das equipes de referência, construção de vín-
culo e elaboração de projetos terapêuticos compartilhados com os usuários, buscando ampliar os
recursos de intervenção sobre o processo saúde/doença;
VII – Diretrizes terapêuticas: recomendações desenvolvidas de modo sistemático para auxiliar os
profissionais de saúde e usuários no momento da tomada de decisões acerca de circunstâncias
clínicas específicas;
VIII – Gerência: administração de uma unidade ou órgão de saúde, tais como ambulatório, hospital,
instituto e fundação, que se caracteriza como prestador de serviços do SUS;

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IX – Gestão: atividade e responsabilidade de comandar um sistema de saúde municipal, distrital,
estadual ou nacional, exercendo
as funções de coordenação, articulação, negociação, planejamento, acompanhamento, controle,
avaliação e auditoria, envolvendo as macro-funções de formulação de políticas/planejamento, fi-
nanciamento, coordenação, regulação, controle e avaliação do sistema/redes e dos prestadores
públicos ou privados e prestação direta de serviços de saúde;
X – Gestão da clínica: práticas assistenciais e gerenciais desenvolvidas a partir da caracterização
do perfil dos usuários por meio da gestão de leitos, corresponsabilização das equipes e avaliação
de indicadores assistenciais;
XI – Gerenciamento de leitos: dispositivo para otimização da utilização dos leitos, aumentando a
rotatividade dentro de critérios técnicos, visando diminuir o tempo de internação desnecessário e
abrir novas vagas para demandas represadas;
XII – Horizontalização do cuidado: a forma de organização do trabalho em saúde, na qual existe
uma equipe multiprofissional de referência que atua diariamente no serviço, em contraposição à
forma de organização do trabalho em que os profissionais têm uma carga horária distribuída por
plantão;
XIII – Linha de cuidado: a estratégia de organização da atenção que viabiliza a integralidade da as-
sistência, por meio de um conjunto de saberes, tecnologias e recursos necessários ao enfrentamen-
to de riscos, agravos ou demais condições específicas do ciclo de vida ou outro critério sanitário a
serem ofertados de forma oportuna, articulada e contínua, abrangendo os campos da promoção,
prevenção, tratamento e reabilitação;
XIV – Núcleo Interno de Regulação (NIR): constitui a interface com as Centrais de Regulação para
delinear o perfil de complexidade da assistência que sua instituição representa no âmbito do SUS e
disponibilizar consultas ambulatoriais, serviços de apoio diagnóstico e terapêutico, além dos leitos
de internação, segundo critérios pré-estabelecidos para o atendimento, além de buscar vagas de
internação e apoio diagnóstico e terapêutico fora do hospital para os pacientes internados, quando
necessário;
XV – Núcleo de Acesso e Qualidade Hospitalar (NAQH): Núcleo composto por profissionais das
diversas áreas do hospital cuja finalidade é a garantia da qualidade da gestão do serviço de urgência
e emergência e dos leitos de retaguarda às urgências na forma da Portaria n. 2.395/GM/MS, de 11
de outubro de 2011;
XVI – Modelo de atenção: forma como é organizado o sistema de saúde a partir da compreensão
do processo de saúde e doença, do modo como se organiza a oferta de serviços e suas formas de
intervenção por meio dos modelos de práticas profissionais e institucionais estruturadas para o
atendimento de necessidades individuais e coletivas, específicas para um determinado contexto
histórico e social;
XVII – Plano Terapêutico: plano de cuidado de cada paciente, resultado da discussão da equipe
multiprofissional, com o objetivo de avaliar ou reavaliar diagnósticos e riscos, redefinindo as linhas
de intervenção terapêutica dos profissionais envolvidos no cuidado.
XVIII – Ponto de atenção: espaços onde se ofertam determinados serviços de saúde, por meio de
uma produção singular, como uma unidade ambulatorial especializada, uma unidade de atenção
domiciliar, uma unidade de atenção paliativa, etc.;

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XIX – Prontuário único: o conjunto de documentos em saúde padronizados e ordenados, destinado
ao registro dos cuidados que foram prestados aos usuários por todos os profissionais de saúde;
XX – Portas Hospitalares de Urgência e Emergência: serviços instalados em uma unidade hospi-
talar para prestar atendimento ininterrupto ao conjunto de demandas espontâneas e referenciadas
de urgências e emergências clínicas, pediátricas, obstétricas, cirúrgicas e/ou traumatológicas, etc.
XXI – Protocolo clínico: documento que normaliza um padrão de atendimento a determinada patolo-
gia ou condição clínica, identificando as ações de prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação;
XXII – RAS: malha que integra os diversos pontos de atenção em determinado território, organizan-
do-os sistematicamente para que os diferentes níveis e densidades tecnológicas estejam articula-
dos e adequados de forma regulada para o atendimento ao usuário; e
XXIII – Visita aberta: o acesso dos visitantes às unidades de internação em qualquer tempo, desde
que negociado previamente entre usuário, profissionais, gestores e visitantes, de forma a garantir o
elo entre o usuário e sua rede social de apoio.

019. (IDHTEC/PREFEITURA DE CHÃ GRANDE-PE/2019) A Política Nacional de Atenção Hos-


pitalar (PNHOSP), instituída por meio da Portaria de Consolidação n.º 2, de 28 de setembro de
2017, em seu art. 6º, inciso IV, define e recomenda a criação do Núcleo Interno de Regulação
(NIR) nos hospitais. O NIR possui as seguintes funções, EXCETO:
a) Permite o conhecimento da necessidade de leitos, por especialidades e patologias.
b) Subsidia discussões tanto internas, como externas (na rede de atenção à saúde), que permi-
tam o planejamento da ampliação e/ou readequação do perfil de leitos hospitalares ofertados.
c) Otimiza a utilização dos leitos hospitalares, para redução da Taxa de Ocupação, Tempo
Médio de Permanência, nos diversos setores do hospital, além de ampliar o acesso aos leitos,
tanto no âmbito intra-hospitalar, quanto para outros serviços disponibilizados pela RAS.
d) Promove o uso dinâmico dos leitos hospitalares, por meio da diminuição de rotativida-
de e monitoramento das atividades de gestão da clínica desempenhadas pelas equipes as-
sistenciais.
e) Permite e aprimora a interface entre a gestão interna hospitalar e a regulação.

O Núcleo Interno de Regulação (NIR) constitui a interface com as centrais de regulação para
delinear o perfil de complexidade da assistência que sua instituição representa no âmbito do
SUS e disponibilizar consultas ambulatoriais, serviços de apoio diagnóstico e terapêutico, além
dos leitos de internação, segundo critérios pré-estabelecidos para o atendimento, além de bus-
car vagas de internação e apoio diagnóstico e terapêutico fora do hospital para os pacientes
internados, quando necessário.
Letra d.

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ANEXO XL - PORTARIA N. 198/GM Em 13 de fevereiro de 2004 - Institui a Política Nacional


de Educação Permanente em Saúde como estratégia do Sistema Único de Saúde para a
formação e o desenvolvimento de trabalhadores para o setor e dá outras providências.
ANEXO XL - PORTARIA N. 1.996, DE 20 DE AGOSTO DE 2007 - Dispõe sobre as diretrizes
para a implementação da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde.

Para finalizar este bloco, vamos falar sobre a Política Nacional de Educação Permanente
em Saúde. É uma política que costuma ser cobrada em provas, principalmente de residências.
Nunca foi cobrada por meio da Portaria de Consolidação n. 2.
A Política Nacional de Educação Permanente em Saúde deve considerar as especificida-
des regionais, a superação das desigualdades regionais, as necessidades de formação e de-
senvolvimento para o trabalho em saúde e a capacidade já instalada de oferta institucional de
ações formais de educação na saúde.

As comissões permanentes de ensino, previstas na Lei 8.080/90, costumam ser cobradas


em provas. As Comissões Permanentes de Integração Ensino-Serviço (CIES) deverão ser com-
postas pelos gestores de saúde municipais, estaduais e do Distrito Federal e, ainda, seguindo
as especificidades de cada região, por:

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São atribuições das Comissões Permanentes de Integração Ensino-Serviço:

Ficamos por aqui com os principais marcos jurídicos consolidados nas Portarias n.1 e n.2
de 2017. Daremos continuidade com as demais portarias de consolidação no próximo material.

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REFERÊNCIAS
PORTARIA DE CONSOLIDAÇÃO N. 1, DE 28 DE SETEMBRO DE 2017. Consolidação das nor-
mas sobre os direitos e deveres dos usuários da saúde, a organização e o funcionamento do
Sistema Único de Saúde. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/
prc0001_03_10_2017.html. Acesso em 24 ago. 2021.

PORTARIA DE CONSOLIDAÇÃO N. 2, DE 28 DE SETEMBRO DE 2017. Consolidação das normas


sobre as políticas nacionais de saúde do Sistema Único de Saúde. Disponível em: http://bvsms.
saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prc0002_03_10_2017.html. Acesso em 24 ago. 2021.

Natale Souza
Enfermeira, graduada pela UEFS – Universidade Estadual de Feira de Santana – em 1999; pós-graduada
em Saúde Coletiva pela UESC – Universidade Estadual de Santa Cruz – em 2001, em Direito Sanitário pela
FIOCRUZ em 2004; e mestre em Saúde Coletiva.
Atualmente, é servidora pública da Prefeitura Municipal de Salvador e atua como Educadora/Pesquisadora
pela Fundação Osvaldo Cruz – FIOCRUZ – no Projeto Caminhos do Cuidado. Além disso, é docente em
cursos de pós-graduação e preparatórios para concursos há 16 anos, ministrando as disciplinas: Legislação
do SUS, Políticas de Saúde, Programas de Saúde Pública e específicas de Enfermagem.

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