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Tales praticou a Filosofia, sem ter por objetivo principal a sua definição
ou a enunciar teórica e formalmente a sua experiência filosófica. Conquistou o
título de primeiro sábio, também foi o primeiro dos gregos a “descobrir” a
geometria (para os gregos, pois a geometria já havia sido “inventada” no Egito) ,
segundo o testemunho dos antigos, pois não há de fato uma prova cabal da
existência de Tales, além de sábio, Tales também foi designado segundo
Eusébio (bispo da Cesaréia, do III-I V séculos d.C.) como primeiro filosofo da
natureza, mesmo não havendo uma definição precisa do que seria um filosofo
da natureza, o que se tem são alguns elementos que podem servir como base
de sua atividade filosófica mediante relatos de Platão e de Aristóteles.
Tales de mileto era filosofo e político, viajou pelo Egito e Caldéia em
busca de conhecimento, algo inédito até então, justamente pelo seu amor ao
saber e importou para sua pátria não apenas o saber teórico, bem como os
resultados praticos, estudando os fenômenos da natureza, era necessário por
não haverem bibliotecas disponíveis, então o aprendizado era com o
conhecimento dos indivíduos. Algum dos métodos de Tales com relação a
filosofia da natureza dizem respeito ao aspecto especulativo e prático, seu
principal meio de pesquisa era astronomia. Uma de suas principais
características seria a elevação do ser de onde nasce a especulação da
natureza, o desejo do saber, um desejo forte que leva a um novo tipo de saber
que seria perceptivo e intelectual, empírico, mas de elevação, o que é
fundamental desse novo modo de especular a Natureza são a curiosidade, a
observação, a competência epistêmica e o discurso científico.
segundo Plínio, Tales de Mileto encontrou um método para medir a
altura das pirâmides. Ele foi um dos primeiros a praticar a astronomia, e soube
calcular esses fenômenos assim, possivelmente, se beneficiando disso
financeiramente, não que seus estudos fossem por esse caminho, porem o
intuito era demostrar a “utilidade” de seus estudos e da filosofia em si.
Foi Tales, o primeiro na Grécia a demostrar que o diâmetro divide o
círculo em duas partes iguais, apresentou o teorema de quando duas retas se
cortam, os ângulos verticalmente opostos são iguais, e segundo Eudemo,
outros declaram que ele foi o primeiro a dizer que as almas são imortais. Ele
descobriu, a trajetória do Sol de um solstício a outro, e declarou, segundo
outros, que a grandeza do Sol é igual a setecentas e vinte partes de sua órbita.
Ele foi o primeiro a fixar o trigésimo como o último dia do mês. Ele que,
segundo alguns, fez um discurso científico sobre a natureza. Então transferiu-
se para a Grécia dois campos importantíssimos e intimamente ligados: o
estudo das coisas celestes (ou da meteorologia, da ciência das coisas do alto)
e das divinas (ou da archê e da phýsis), o que diz respeito a phýsis, tudo o que
nasce se orienta (sem violência e sem ser forçado) por aquilo a que se destina,
nascimento e destino, início e fim, coincidem. Esse nascer destinado, ou aquilo
que submete algo a um processo de realização, é a physis, é o que acontece
sempre, algo como um gatilho biológico é a expressão de um princípio natural e
determinístico, daquilo que, no processo de geração e deterioração,
permanece inalterável, também vale como sinônimo de índole e caráter.
Quanto a archê ou princípio das coisas, Tales o relacionou esse princípio a
água, pois é um fenômeno facilmente observável a origem, visto que esse
princípio não poderia estar fora do cosmos ou da ordem natural, na qual ele
não só está, como também permanece, ele fez da água, um elemento tão
essencial quanto a matéria, a causa explicativa da origem, essa explicação foi
de forma racional para a geração do cosmos não se valendo da mística
religiosa, a tese fundamental de Tales seria que a água deveria ser a geradora
de todas as coisas, a expressão da própria vida. Quanto a Psichê, seria o
conceito da alma, ou a imortalidade da alma, que seria uma natureza que
estaria em movimento ou que moveria a si mesma.