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INTRODUÇÃO
1.1. PROBLEMATIZAÇÃO
1.3. JUSTIFICATIVA
2. MATERIAIS E MÉTODOS
TIPO DE PESQUISA
O trabalho a ser realizado tem como objetivo projetar uma escola
capacitada para crianças com Transtorno do Espectro Autista, com foco na
neuroarquitetura no município de Porto Velho (RO), para isso será apresentado
um abordagem qualitativa, onde será coletado informações de pesquisas já
existentes afim de descrever e compreender o assunto a ser abordado, para
entender a importância de uma escola especializada e capacitada com
ambientes e profissionais necessários para crianças com TEA.
LOCAL DE ESTUDO
O terreno escolhido para essa pesquisa fica localizado entre as Ruas
Alípio da Silva e Avenida Guaporé, em Porto Velho (RO), o espaço possui
aproximadamente 5000m² é bem localizado, com uma boa residência, possuindo
mercados a sua volta, postos de combustível e polícia. Por se tratar de um
terreno que fica bem no meio da cidade e mais próximo das áreas de caridade,
o espaço promove as famílias de baixa renda uma locomoção menor.
3. REFERENCIAL TEÓRICO
Apesar de terem leis e termos que ampara a pessoa com autismo, como
a Lei 12.764 de dezembro de 2012 no Art. 3, inc. lV que dá direito a pessoa com
autismo o acesso à educação e ao ensino profissionalizante e ainda no parágrafo
único incita o direito de ter um acompanhante especializado na rede de ensino
regular, sabemos que normalmente a realidade nessas escolas são diferentes.
Sabe-se que não é apenas incluir os alunos com autismo nas salas de aulas mas
também, procurar uma especialização para entender e compreender esse
transtorno (Rodrigues Adriana,20)
Oliveira (2020) assegura que a escola é seu primeiro contato fora do
âmbito familiar e com isso ela deve procurar meios na grade curricular do ensino
para flexibilizar atividades escolares que se adequem a todos os alunos. A
criança com TEA possui a capacidade de aprender na escola regular, mas pra
isso precisa de um acompanhamento no seu ensino para desenvolvimento.
Muitas escolas apenas os colocam dentro de sala com um professor que não é
capacitado e/ou saiba lidar e buscar meios de atividades que melhorem sua
aprendizagem. Ainda que seja necessário ter um educador especializado para
esse tipo de ensino, a escola, diretoria, ensino pedagógico também precisa se
adaptar e mudar para melhorar o ambiente escolar para crianças com
deficiência. Afinal ela precisa se adequar a todos que estão presentes.
As mudanças adequadas na grade escolar visam fornecer melhoria no
ensino-aprendizagem do aluno com autismo. Além de mostrar aos familiares o
quanto a escola está preocupada em inclui-los. É sabido que o professor tem
certa dificuldade em lidar com uma criança com autismo, pois algumas
apresentam sinais de agressividade e raiva no começo. Cabe ao educador
procura meios de melhorar a forma como a criança está, faze-la se sentir
acolhida e saber respeitar suas limitações. Atividades como pintura, leitura,
brincar e conhecer formas geométricas, dança, quebra-cabeça dentre outras,
são capazes de estimula e melhorar seu desenvolvimento (Oiveira,2020).
3.3. LEGISLAÇÃO
De acordo com o art. 1°, inc. lll determina a calçada sendo um meio de
locomoção dos pedestres, podendo ser plana ou com desníveis, e área de
serviço com vegetação, iluminação, sinalização e mobiliário. Sendo assim a lei
748 defini regras para padronização de calçadas e medidas que devem ser
seguidas para realização delas a meio de seguir a acessibilidade. (LEI
COMPLEMENTAR 748, 2018, p. 01)
Conforme os art. 7 ao 11 as calçadas seguem três meios para sua
realização, sendo eles a faixa de serviço, faixa livre e faixa de acesso. A faixa de
acesso deve ter largura mínima de 70 cm e fica destinada a vegetação e uso de
mobiliários, já a faixa livre é destinada para passeio de pedestres e deve seguir
as larguras de acordo com suas vias, uma via coletora e arterial por exemplo
deve ter largura mínima de 2,50 m, por último a faixa de acesso que se destina
para acesso livre ao lote, sua realização é feita apenas para calçadas superiores
de 1,90 m.
Segundo o art. 2° é estabelecido que o proprietário de um imóvel é
responsável pela realização da calçada em volta do lote, e realização de
conservação e limpeza da área.
Esta norma fixa as condições que as edificações devem ter para que os
usuários consigam ter o fácil acesso ao externo em caso de incêndio e proteção.
Compreende-se como saída de emergência a edificação que tiver acessos de
saídas horizontais, como escadas, e portas ou espaço livre exterior; rampas e
descarga. (NBR 9077, 2001, p. 05)
As saídas de emergência são feitas a partir do número da população da
edificação, todos os pavimentos da edificação contam no cálculo. Além disso, as
portas de rota de fuga devem ser aberta para dentro e suas larguras são
especificadas de acordo com o cálculo na imagem 6.
Residências
Lanchonetes e Restaurantes
Clinicas e consultórios
Escritórios e empresas
Fonte: Produzida pelo autor, 2022.
Fluxos e Acessos
Av. 7 de Setembro
Av. Amazonas
Fonte: Produzida pelo autor, 2022.
Av. Amazonas
Terreno
Este conceito de projeto foi escolhido pela sua forma e como é feita sua
circulação. Seu interior é todo feito com formas circulares trazendo um visão
diferente ao espaço. Segundo Archdaily (2022) essa escola se baseia no nosso
cérebro humano e os lados direitos e esquerdo dele, em como são simétricos
mas não idênticos devido suas funções.
Terreno
Este método é uma ferramenta que permite analisar quais são os pontos
de acordo com o lote e entorno que o favorece e o prejudica. Nesse sentido pode
avaliar os pontos que prejudicam o lote e seu entorno acerca de melhorar o
ambiente. E aqueles que o favorecem desempenhar um papel importante para
o entorno, como por exemplo o policiamento que o terreno tem próximo, trazendo
segurança para aqueles que moram próximo.
Fotografia 1 Fotografia 2
Fotografia 1- Vista da Rua Raimundo Fotografia 2- Vista da Av. Guaporé
Mercês
Fonte: Produzida pelo autor, 2022. Fonte: Produzida pelo autor, 2022.
Fotografia 3
Fonte: Produzida pelo autor, 2022. Fonte: Produzida pelo autor, 2022.
Lazer Área
Refeitório 35m²
Jardinagem 20m²
Área de convivência 30m²
Piscina 17m²
Seu primeiro bloco sendo a entrada principal ficará responsável por ter
a recepção e os setores administrativos da escola. O segundo bloco será
responsável pelas salas de aula, sensoriais, sala de leitura, dentre outros, além
de ter a interação dessas sala para o externo e as vegetações.
3.9. CONCEITO
Para conseguir alcançar os objetivos acerca do bem estar das crianças,
o projeto da escola conta com o estudo e aplicação da neuroarquitetura. Sabe-
se que ela tem o intuito de estimular o usuário de forma positiva através do
espaço, mobiliário, cores, texturas, dentre outros. O objetivo é trazer ambientes
capazes de causar essas sensações as crianças.
O projeto visa no conforto e bem estar das crianças com autismo,
trazendo ambientes que causem impactos positivos resultando em um melhor
desempenho, produtividade, garantindo que tenham desenvolvimento em sua
autonomia e melhor interação social. Trazendo o uso do verde para o
aprendizado e socialização, além é claro de gerar conforto ambiental ao espaço.
3.10. PARTIDO
O partido visa trazer a aplicação da neuroarquitetura ao projeto proposto,
para transmitir bem estar ao usuário. Sua fachada contará com uso de brises
verticais e horizontais para proteger o interior contra o sol. Empregando o uso de
janelas de vidro para iluminação ao ambiente e materiais de elementos naturais
como exemplo, a madeira para concepção dos moveis e fachada da escola.
Uso de mesas compartilhadas nas salas será incluído na escola, para
interação das crianças e desenvolvimento social. Fazer o uso da ventilação
cruzada para trazer ventilação natural e conforto térmico ao ambiente.
Fazer o uso de cores em tons pasteis no seu interior e trazer vegetação
ao espaço proporcionando um ambiente agradável. O concreto armado é um
método que permite mobilidade e será incluído para as paredes externas do
projeto.
4. CONCLUSÃO
O presente trabalho por meio dos estudos aplicados foram capazes de
trazer informações importantes para a realização do projeto de uma escola
especializada com a aplicação da neuroarquitetura. Trazer a importância dos
ambientes e como pode nos afetar e nos estimular. Além de abordar sobre a
importância de se ter uma escola para autistas no município.
O estudo trouxe problemáticas a serem discutidas e pesquisadas no
âmbito escolar e arquitetônico. Se baseou em referencias para elaboração do
projeto como propostas a serem seguidas. Além disso a criação da escola se
baseia em uma área de media densidade para acolher a famílias carentes que
não tem suporte no município.
Com isso, é possível concluir que o referente trabalho alcançou os
objetivos ofertados afim de trazer melhor entendimento acerca do assunto.
Trouxe uma melhor compreensão sobre o assunto TEA e seus comportamentos,
inclusão de crianças com autismo na rede de ensino regular, e como o ambiente
pode melhorar de certa forma em seu desenvolvimento e bem estar, abordar
suas dificuldades e melhorias a serem alcançadas para a realização de uma
escola especializada. De forma teórica trouxe problemas a serem melhorados e
visados na conclusão do TCC II, com ambientes especiais e de bem estar.