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TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

PROFª DRª FLAVIANA PERES

Nome: Elithierry M. G. F. Panciele


Nome: Paula C. I. Dias

FRANCIELLY REZENDE, Laila. In: O Trabalho Pedagógico e a Inclusão


Escolar para Crianças com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA).
RIO VERDE – GO Outubro - 2021.
REFERÊNCIA
REZENDE, L. F. O trabalho pedagógico e a inclusão escolar para crianças com
transtorno do espectro do autismo (TEA). Trabalho de Conclusão de Curso.
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano, Campus Rio Verde,
GO, 2021.

RESUMO

O estudo de Laila Rezende teve como foco discutir as características e


especificidades do Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), bem como as
possíveis intervenções pedagógicas que podem ser adotadas para promover a
inclusão escolar e social das crianças com TEA. O trabalho da autora também busca
desmistificar crenças e limitações equivocadas sobre o comportamento das pessoas
com TEA e apresentar uma visão geral sobre o tema, com o intuito de sensibilizar
educadores e a sociedade em geral para a importância da inclusão e do respeito às
diferenças. O foco central do estudo é a questão de como o trabalho pedagógico
pode ajudar no processo de ensino e aprendizagem das crianças com TEA. O
trabalho de Laila Rezende pode ajudar no ensino e aprendizagem das crianças com
TEA ao oferecer aos professores e educadores uma visão geral sobre o Transtorno
do Espectro do Autismo (TEA) e suas especificidades, bem como apresentar
possíveis intervenções pedagógicas que podem ser adotadas para promover a
inclusão escolar e social dessas crianças.
Ao compreender melhor as características e dificuldades enfrentadas pelos alunos
com TEA, os professores podem adaptar sua prática pedagógica de forma a atender
às necessidades específicas de cada aluno, utilizando recursos visuais,
comunicação alternativa e outras estratégias que podem facilitar o processo de
ensino e aprendizagem.
Além disso, ao conscientizar os educadores e a sociedade em geral sobre a
importância da inclusão escolar e social das crianças com TEA, o trabalho de Laila
Rezende contribui para a construção de uma sociedade mais inclusiva e menos
preconceituosa, onde as diferenças são respeitadas e valorizadas.

AUTISMO

Laila Rezende define o autismo como um Transtorno do Espectro do Autismo (TEA),


caracterizado por dificuldades na comunicação social, comportamentos repetitivos e
restritos e padrões de interesses limitados. A autora destaca que o autismo é um
espectro, ou seja, há uma grande variação no grau e na intensidade dos sintomas
apresentados pelos indivíduos com TEA. Além disso, a autora enfatiza a importância
de se entender as especificidades e necessidades das pessoas com TEA para uma
inclusão escolar e social verdadeira e duradoura. Aponta-se que as crianças com
TEA podem apresentar dificuldades em áreas como comunicação, interação social,
comportamento e aprendizagem, e que é necessário adotar intervenções
pedagógicas específicas para atender às suas necessidades. Por fim, Laila Rezende
destaca a importância da sensibilização e do respeito às diferenças no processo de
inclusão escolar e social das crianças com TEA, e afirma que é fundamental
desmistificar as crenças e limitações equivocadas que justificam o comportamento
peculiar e ímpar das pessoas com o transtorno do espectro autista.

REZENDE(2021,p.11)

Diante disso, percebe-se que os Transtornos do Espectro do Autismo estão fundamentados essencialmente em
uma condição presente desde o nascimento, que afeta as habilidades de socialização, comunicação e
comportamento, podendo acometer a criança de forma leve, moderada ou grave.

A INCLUSÃO DO ALUNO AUTISTA


Laila Rezende, aborda a importância da inclusão escolar e social das crianças com
Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), tendo em vista que essa população
enfrenta diversas barreiras para a inclusão em escolas regulares e na sociedade
como um todo. A autora destaca que a inclusão deve ser vista como um processo
que envolve não apenas a adaptação do ambiente escolar, mas também a formação
de professores capacitados para lidar com as especificidades dos alunos com TEA.
Ainda segundo a autora, a inclusão deve ser pautada no respeito às diferenças e no
reconhecimento das potencialidades de cada aluno, buscando sempre a promoção
do desenvolvimento pleno de cada um. Algumas barreiras precisam ser derrubadas
para a inclusão dos alunos autistas, como o preconceito, medos, dúvidas e a
ignorância.
Ao conscientizar os educadores e a sociedade em geral sobre a importância da
inclusão escolar e social dessas crianças, a autora contribui para a construção de
uma sociedade mais inclusiva e menos preconceituosa.

¨[...] Neste contexto, fica evidente a importância desta inclusão ser bem estruturada,
para garantir o sucesso no processo de desenvolvimento dessas
crianças/educandos.¨(REZENDE,2021,p.12 e 13).

O TRABALHO PEDAGÓGICO PARA AUTISTA

Atualmente, existem várias intervenções utilizadas para promover o


desenvolvimento e a aprendizagem dessas pessoas. É importante destacar que o
autismo é um transtorno complexo, portanto não existe uma terapia ou método
isolado que atenderá todas as demandas da pessoa com TEA. É preciso fortalecer
os vínculos entre família, escola, cuidadores e terapeutas para que, juntos, possam
criar uma melhor estratégia de intervenção para o ensino de habilidades que visem
melhorar o desenvolvimento da criança. Além disso, apresenta algumas
intervenções pedagógicas que podem ser adotadas para promover a inclusão
dessas crianças, tais como o uso de recursos visuais, comunicação alternativa,
ensino estruturado e abordagem centrada na criança.
¨[...] Os métodos educacionais são empenhados em desenvolver a socialização,
comunicação e comportamento das pessoas com TEA: TEACCH, ABA e PECS.
¨(REZENDE,2021,p.13).

TEACCH

O TEACCH (Tratamento e Educação para Autistas e Crianças com Problemas


Relacionados à Comunicação) é um programa de intervenção que busca ajudar
pessoas com autismo ou outros transtornos de desenvolvimento a desenvolver
habilidades e maximizar sua independência.
O programa tem como base a organização visual do ambiente e o uso de recursos
visuais para ajudar a pessoa a entender as atividades e rotinas diárias. Além disso,
o TEACCH utiliza uma abordagem estruturada para ensinar habilidades sociais, de
comunicação e de resolução de problemas.
Os profissionais que trabalham com o programa TEACCH são treinados para avaliar
as necessidades individuais da pessoa e desenvolver um plano de intervenção
personalizado. A intervenção pode envolver atividades em grupo ou individuais,
dependendo das necessidades da pessoa.
O objetivo final do programa é ajudar a pessoa a desenvolver habilidades que lhe
permitam viver de forma mais independente e participar plenamente da vida em sua
comunidade.

ABA

O programa de intervenção Aba (Análise do Comportamento Aplicada) é uma


abordagem baseada em evidências que busca ensinar habilidades sociais, de
comunicação e comportamentais a pessoas com autismo ou outros transtornos do
desenvolvimento.
O programa utiliza técnicas de reforço positivo para incentivar comportamentos
desejados e reduzir comportamentos indesejados. O terapeuta trabalha com a
pessoa em sessões individuais, utilizando atividades estruturadas e repetitivas para
ensinar habilidades específicas.
O programa Aba também envolve a participação dos pais ou cuidadores da pessoa,
que são treinados para reforçar os comportamentos aprendidos durante as sessões
terapêuticas em casa e na comunidade.

¨[...] desta forma, pode-se constatar que o ensino da linguagem aos autistas, deve ser
realizado em ambientes naturais da criança, facilitando a rotina e permitindo que
eles possam responder melhor aos estímulos (ASSUMPÇÃO, 2017,
REZENDE,2021,p.13).

PECS
¨[...]PECS: Sistema de comunicação através da troca de figuras. O PECS foi
desenvolvido para auxiliar tento crianças como adultos autistas, e pessoas com
outros distúrbios de desenvolvimento a adquirem habilidades de comunicação.
Inicialmente sistema é usado com pessoas que conseguem se comunicar ou que
possuem capacidade de se comunicarem, porém com baixa eficiência.
O objetivo do PECS é ajudar a criança a se comunicar mostrando que dessa forma
pode conseguir com mais rapidez aquilo que deseja, estimulando-a a comunicar-se.
Existem diversas outras formas de tratamento, como os psicoterapêuticos,
fonoaudiólogos, e outros como equoterapia e musicoterapia, que não possuem uma
linha formal para que sejam caracterizados como tratamento do autismo, porém
dependem diretamente da visão, dos objetivos e do bom senso de cada profissional
que os aplica (GOMES; SILVA, 2007, p.89, REZENDE,2021,p.16).

¨[...] Papim e Sanches (2013) relatam que o método mais utilizado para trabalhar
com alunos com autismo é a Análise Aplicada do Comportamento (ABA), a qual se
utiliza da avaliação comportamental para ajudar, não só no comportamento, mas,
para estabelecer a base para que a aprendizagem ocorre, sendo que cada etapa é
contextualizada para o desempenho de uma aprendizagem voltada para a prática da
aprendizagem do educando. ¨(REZENDE,2021,p.16).

¨[...] Diante das atividades atuantes e articuladas Benitez et. al. (2017).Destaca que o
professor necessita ter conhecimento sobre as características de cada aluno com
TEA para a construção das aulas e sua a inclusão nas turmas.
¨(REZENDE,2021,p.17).

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