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Os recursos judiciais são instrumentos legais que permitem às partes insatisfeitas com uma
decisão judicial num dado tribunal solicitar uma revisão ou reexame do caso.
Aqui está uma descrição dos recursos judiciais mais comuns:
Recurso de Apelação:
- Utilizado para contestar decisões de tribunais de primeira instância.
- As partes insatisfeitas apresentam argumentos e evidências adicionais perante um
tribunal de instância superior (Tribunal da Relação, por exemplo).
- O tribunal de apelação revisa o caso e pode confirmar, modificar ou anular a decisão
anterior.
Recurso de Revista:
- Aplicável em casos específicos, normalmente quando há uma violação da lei ou princípio
jurisprudencial.
- Pode ser interposto perante o Supremo Tribunal de Justiça.
- Geralmente, é necessário demonstrar a relevância da matéria para justificar a revisão.
Recurso de Revisão:
- Destina-se a corrigir injustiças graves e fundamentadas.
- Pode ser interposto com base em novas provas ou alegações que não estavam
disponíveis durante o processo original.
- Geralmente, é uma via extraordinária e requer fundamentação sólida.
Recurso de Agravo:
- Utilizado para impugnar decisões interlocutórias (decisões proferidas durante o
processo, não sendo a decisão final).
- Pode ser interposto perante o tribunal de instância superior.
Recurso Extraordinário:
- Em casos especiais, pode ser interposto um recurso extraordinário para o Tribunal
Constitucional.
- Normalmente, está relacionado com a violação de direitos fundamentais.
Recurso Hierárquico:
- Utilizado em casos administrativos, permitindo a revisão de decisões administrativas por
uma autoridade superior.