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GLAUCOMA

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Módulo OCT

1 2

Roberto Murad Vessani


Wilma Lelis Barboza
Marcelo Hatanaka
Soluções inteligentes em mídia educacional.
EDITORES

1 2 3

1 Roberto Murad Vessani


Professor Afiliado do Departamento de Oftalmologia da EPM / UNIFESP
Membro da Sociedade Latino-americana de Glaucoma

2 Wilma Lelis Barboza


Presidente do Conselho Consultivo da Sociedade Brasileira de Glaucoma
Vice-presidente da Sociedade Latino-americana de Glaucoma
Coordenadora da COREME da Universidade de Taubaté
Doutora em Medicina pela Faculdade de Medicina da USP

3 Marcelo Hatanaka
Chefe do Departamento de Glaucoma da Faculdade de Medicina da USP
Orientador do Programa de Pós-Graduação em Oftalmologia da FMUSP
Conselho Consultivo da Sociedade Brasileira de Glaucoma

Soluções inteligentes em mídia educacional.


PREFACIO

A tomografia de coerência óptica (ou OCT - Optical Coherence Tomography)


atualmente ocupa papel muito importante na pesquisa, diagnóstico e
acompanhamento de olhos com suspeita ou com Glaucoma. Se, por um lado,
a variedade de aparelhos tornou o exame mais presente, diferentes relatórios
e formas de análise podem, em um primeiro momento, dificultar sua
interpretação e seu uso na prática diária. Nesse contexto, surgiu a publicação
GLAUCOMA 1 2 3, Módulo OCT.

Lidar com os novos exames subsidiários para Glaucoma não é tão simples
quanto contar “1, 2 e 3”. Quando o assunto é OCT, cada aparelho pode
apresentar características diferentes, desde a obtenção da imagem, até a
análise dos dados brutos e cálculos estatísticos para a apresentação dos
relatórios. Cientes dessa complexidade, apresentamos, de uma forma bastante
objetiva, direta e resumida, a função de vários mapas de alguns dos principais
aparelhos, bem como uma seqüência lógica para melhor interpretar o que
cada impresso tem para nos dizer. Passo a passo: 1, 2 e 3!

Embora existam semelhanças nos mapas dos diferentes instrumentos,


sugerimos o leitor dedique um tempo para comparar cada impresso. Temos
certeza de que esse conhecimento global será enriquecedor e facilitará a
compreensão de impressos não cobertos nessa publicação ou até mesmo de
aparelhos que, em breve, estarão comercialmente disponíveis.

Os editores.

Soluções inteligentes em mídia educacional.


ÍNDICE

Cirrus HD-OCT
▪ RNFL and ONH Analysis Report ……………………………………………………….. 1
▪ Ganglion Cell Analysis ……………………………………………………………………….. 2
▪ Guided Progression Analysis ………………………………………………………….…. 3
▪ PanoMap …………………………………………………………………………………………….. 4
Zeiss FORUM ………………………………………………………………………………………. 5

Topcon Optical Coherence Tomography


▪3D Disc Report …………………………………………………………………………………… 6
▪3D Wide Report ………………………………………………………………………………….. 7
▪3D Disc Trend Analysis ………………………………………………………………………. 8
▪3D Macula Trend Analysis ………………………………………………………………….. 9
Spectralis
▪RNFL Single Exam Report …………………………………………………………………..10
▪Asymmetry Analysis ………………………………………………………………………….. 11
▪Glaucoma ONH Analysis ……………………………………………………………………..12
▪RNFL Change Report …………………………………………………………………………..13
Optovue RTVue OCT
▪Symmetry Report ………………………………………………………………………………. 14
▪Nerve Fiber ONH/GCC Change Analysis …………………………………………… 15
Huvitz HOCT-1/1F
▪Disc 3D Report …………………………………………………………………………………… 16
▪Macular Wide ……………………………………………………………………………………… 17

Soluções inteligentes em mídia educacional.


Cirrus HD-OCT RNFL and ONH Analysis Report 1

1 Qualidade da imagem (Signal


Strenght) deve ser >6.

2 Parâmetros da camada de fibras


nervosas (CFN) e disco óptico (DO). 1
São assinalados em verde (dentro da
normalidade), amarelo (limítrofe) e
vermelho (fora da normalidade),
desde que os discos ópticos sejam 3
de tamanho normal. Caso contrário, 2
aparecerão em cinza.

3 Mapa de espessura da CFN: O


disco óptico aparece em cinza, ao
centro, e as fi bras nervosas têm sua
espessura destacada por cores. Área
mais espessa aparecerá em
* 4
5
amarelo / vermelho, nos pólos
superior e inferior, comumente. Em

*
defeito difuso da CFN, teremos o
mapa azulado (como no olho direito
desse exemplo), e, em defeito
localizado, pode ser possível ver uma
faixa azul que se conecta ao DO 6
(sinal de Hoyt) (seta).
8
4 Mapa de desvio da CFN: O contorno * *
dos limites interno e externo do disco
óptico e anel neural são apresentados
em preto; o círculo de medida da CFN
aprece em púrpura; áreas de
anormalidade serão destacadas em
amarelo, quando limítrofes, e, em 7
vermelho, quando fora da
normalidade. Deve-se valorizar os
defeitos em vermelho, nos setores
9
temporais (asteriscos)

5 Espessura do Anel Neurorretiniano: A espessura do anel neural de cada olho é apresentada por linhas contínua (OD) e
tracejada (OE). Verifica-se a faixa da normalidade em que se encontram, através do código de cores, e os olhos podem
ter o anel neural comparado por setores, buscando-se assimetrias (observe que a linha de OD demonstra menor
espessura em todos os setores, exceto temporal, em comparação a OE). Um olho normal deve ter toda a linha dentro da
faixa verde.

6 Espessura da Camada de Fibras Nervosas: A espessura da CFN é definida na região do círculo púrpura (4). Cada olho
é apresentado por linha contínua (OD) e tracejada (OE). Olhos normais devem ter as linhas dentro da faixa verde e
paralelas (simétricas). Observe a assimetria entre os olhos, especialmente nas porções superior e temporal inferior
(asteriscos).
7 Espessura da CFN: apresentada em quadrantes (90º) ou segmentada em “horas de relógio” (30º) e classificada pelo
padrão de normalidade em verde, amarelo ou vermelho. A distribuição de normalidade por cores é apresentada na
legenda e baseia-se no banco de dados* do aparelho. O número médio da CFN na região é apresentado ao lado da fatia.

8 Tomogramas horizontal e vertical cruzam o disco óptico. Linhas pretas assinalam o epitélio pigmentado da retina e os
limites do disco óptico. Linha vermelha delineia a membrana limitante interna e os limites da escavação.

9 Tomograma da CFN: a segmentação da CFN é apresentada entre as linhas vermelhas. Os tomogramas são úteis para
descartar possíveis erros de medida que podem ocorrer quando as linhas não são adequadamente marcadas.

* OBS: O banco de dados não inclui indivíduos menores de 18 anos.


Cirrus HD-OCT Ganglion Cell Analysis 2

3
2

*
4

1 Mapa de espessura das Células Ganglionares (CG): Círculos púrpuras circundam a mácula e fóvea, onde
áreas com espessura normal são apresentadas em amarelo, e, espessura reduzida, em azul (observe OD,
anormal, em comparação a OE). O padrão normal tem um aspecto de “donut” (OE).

2 Mapa de desvio da normalidade da espessura das CG, na área macular: áreas de anormalidade serão
destacadas em amarelo quando limítrofes e, em vermelho, quando fora da normalidade (asterisco).

3 Valores médios da espessura das CG nos setores da mácula (60º): apresentados numericamente e por
código de cores de normalidade: verde (normal), amarelo (limítrofe) e vermelho (fora da normalidade).

4 Valores médios e mínimos da Espessura das CG e Plexiforme Interna medidos na área total do círculo
macular. O código de cores os identifi ca quanto à normalidade.

5 Tomograma horizontal da área macular: a presença da depressão foveal denota alinhamento adequado.
OBS: todas as medidas consideram a somatória da espessura da camada de células ganglionares e plexiforme interna.
Cirrus HD-OCT GPA (Guided Progression Analysis) 3

1 Os exames são apresentados sequencialmente: dois


iniciais (Baseline 1 e 2) e, depois, os exames
subsequentes. Todos são acompanhados da data de
realização, qualidade da imagem (SS - signal strenght)
1 e valor médio de espessura (Average Thickness).

2 Os mapas de espessura da CFN são apresentados, e


2 podem ser comparados quanto à mudança das cores
de espessura ao longo do tempo. Observe a
diminuição de espessura no Exame 8 (setas).

3 Mapas de desvio da CFN indicarão onde surge uma


3 redução na espessura da CFN, ao longo do
seguimento, e serão apresentados em lilás, se houver
aumento estatisticamente significativo de espessura
(aumento possível), em amarelo, quando a redução da
espessura da CFN surge pela primeira vez (perda
4 possível), e, em vermelho, quando a redução se
confirma na mesma localização (perda provável).

4 Gráficos exibem a análise de mudanças ao longo do


tempo, por médias numéricas, da espessura média
5 geral da CFN, das espessuras superior e inferior da
CFN, e do valor de relação escavação/disco. No eixo y,
6 temos a espessura em micra, e, no eixo x, a idade do
paciente à época de realização do exame. Cada
círculo plotado no gráfico refere-se a um exame.
Aparecem em preto, mas em amarelo se pioram
estatisticamente e, em vermelho, se essa piora se
confirma. Taxas de mudanças são calculadas e
expressas em micra por ano, enquanto a escavação/
disco é calculada número absoluto por ano.

5 Linhas de Perfil da CFN: as linhas dos mapas de cada


exame são superpostas e indicadas no seguimento
como contínuas ou em azul, por exemplo. Se houver
mudança ao longo do tempo, a área de mudança
(seta) será sinalizada por código de cores.

6 Sumário das mudanças ocorridas na CFN ou disco


óptico: cada item que sofrer mudança será checado
com um sinal da cor correspondente ao código de
mudança, ou seja: lilás, amarelo ou vermelho.
7
7 Sumário dos parâmetros da CFN (média global, setor
inferior e superior) e todos os topográficos do DO. Os
exames de inicio e de seguimento têm suas mudanças
destacadas, em amarelo (seta) ou vermelho, quando
são estatisticamente significativas e comprovadas.
Devido à variabilidade, um exame marcado em
amarelo, por exemplo, pode não ter cor no exame
seguinte, mostrando que o valor voltou a ser
semelhante aos exames iniciais.
Cirrus HD-OCT PanoMap Analysis 4

1 3

2
4

1 O mapa topográfico associa a imagem da camada de fibras nervosas (CFN), ao redor do disco óptico, ao mapa
do complexo de células ganglionares da região macular (CCG = células ganglionares + plexiforme interna). Isso
facilita a compreensão anatômica das alterações maculares e da CFN. Cores quentes (amarelo/vermelho),
significam maior espessura e normalidade. Os defeitos localizados (setas) ou difusos serão marcados em azul.
Nesse exemplo, a perda difusa justifica a ausência de cores quentes.

2 O mapa de desvio da normalidade será cinza quando a espessura da CFN e CCG for normal. Quando houver
defeito (setas), esse aparecerá em amarelo/ vermelho. Espera-se uma continuidade entre defeitos da CFN e CCG
(seta laranja + seta vermelha).

3 Parâmetros da CFN e CCG têm seus valores médios expressos com cores e são considerados normais (verde),
limítrofes (amarelo) ou fora da normalidade (vermelho)

4 Gráfico do perfil da camada de fibras nervosas por setores. Observe, juntamente com o mapa topográfico (1), a
correspondência na localização dos defeitos marcados pelas setas verde e laranja.

5 Espessura média do complexo de células ganglionares (células ganglionares e plexiforme interna), em setores,
classificados por código de cores quanto à normalidade.

6 Análise da espessura total da mácula, apresentada por áreas e com o código de cores já mencionado.
Correlação estrutura-função baseado em campímetro 5

Humphrey e OCT Cirrus HD-OCT

1 1

2 2

1 Campo visual com todos os gráficos e índices habitualmente avaliados.

2 OCT com mapas e valores de espessura de todos os parâmetros (CFN e mácula) avaliados e
previamente descritos.

3 Os resultados do OCT são apresentados como código de cores para normalidade e ajustados para
ter correspondência com o gráfico pattern deviation da perimetria. Busca-se a correspondência
entre os resultados quantitativos da camada de fibras nervosas e os resultados de sensibilidade da
região. Pode-se fazer a correlação entre o campo visual 24-2 e a Camada de fibras nervosas ou
campo visual 10-2 e o Complexo de células ganglionares. Este mapa facilita a melhor interpretação
da relação entre defeito estrutural (avaliado pelo OCT) e consequente comprometimento funcional
(detectado pela campimetria computadorizada).
Topcon 3D Disc Report with Topography 6

1
6

3 2

4 7

1 O impresso fornece imagem da retinografia e informações topográficas do disco além de parâmetros da espessura da
camada de fibras nervosas. A qualidade da imagem é determinada por uma pontuação e classificada por cores (≥ 40 =
verde; < 40 = vermelho).

2 Mapa de espessura da camada de fibras nervosas: as cores vermelho e amarelo representam locais de maior
espessura, presentes nos pólos temporal superior e inferior em indivíduos normais. Defeitos localizados na camada de
fibras nervosas (setas, OD) podem ser identificados de forma qualitativa nesse mapa.

Mapa de desvio da espessura da camada de fibras nervosas: os desvios são representados em cores vermelha
3
(probabilidade menor do que 1% de ser normal) e amarela (probabilidade menor do que 5% de ser normal) em relação
ao banco de dados normativo.

4 Médias da espessura da CFN nos setores (superior, inferior, temporal e nasal), em horas de relógio e em segmentos
menores. Comparação com o banco de dados normativo e classificação (branco: espessura > 95% dos indivíduos do
banco de dados normativo; verde: probabilidade entre 5 e 95% da medida ser normal; amarelo: probabilidade < 5% da
medida ser normal; vermelho: probabilidade < 1% da medida ser normal)

5 Tomograma da CFN peripapilar. Pode-se observar duas linhas verdes que determinam os limites das medidas de
espessura da CFN ao redor do disco. Auxilia na avaliação de possíveis artefatos que venham interferir nas medidas.

6 O gráfico de dupla corcova apresenta a disposição da espessura da CFN peripapilar do olho examinado (linha preta), e
sua comparação com o banco de dados normativo.

7 Medidas topográficas do disco: área da rima, área do disco, razão escavação/ disco linear, razão escavação disco
vertical, volume da escavação

8 Gráfico da relação tamanho da rima/ tamanho do disco ao longo dos 360 graus

9 Tomograma horizontal da região do disco óptico. Os parâmetros topográficos são determinados a partir do plano de
referência
Topcon 3D Wide Report 7

1
2 4

6 3

1 O mapa Wide Report inclui a análise conjunta da CFN peripapilar e da área macular. Observe o defeito
da CFN e sua extensão até a região macular (setas). A qualidade da imagem é determinada por
pontuação e cores (≥ 40 = verde; < 40 = vermelho).

2 Mapas de espessura segmentar da mácula: espessura macular, GCL ++ (espessura da CFN mais a
GCL+) e GCL + (espessura da camada de células ganglionares + camada plexiforme interna). Conforme
legenda, cores quentes correspondem a maior espessura.

3 Mapa da espessura da CFN peripapilar. Cores quentes correspondem a maior espessura.

4 De cima para baixo: Mapa de espessura macular (Grid ETDRS), mapas de desvio para cada
segmentação da mácula (GCL++ e GCL+) e espessura da CFN peripapilar. Os mapas de desvio podem
ser dispostos como “SuperPixel-600” e “Superpixel-200”. No “Superpixel-600”, utiliza-se uma grade de
10 x 10 (o comprimento de um lado tem 600 µm), comparada com o banco de dados normativo dentro
da área de dados de 6 mm X 6 mm. No “Superpixel-200”, utiliza-se grade de 30 x 30 (o comprimento de
um lado tem 200 µm).

5 O gráfico de dupla corcova apresenta a disposição da espessura da CFN peripapilar do olho examinado
(linha preta), e sua comparação com o banco de dados normativo. Em olhos normais, a linha
permanece na faixa verde, em toda sua extensão.

6 Médias da espessura da CFN nos setores (superior, inferior, temporal e nasal), e em horas de relógio.
Comparação com o banco de dados normativo e classificação (branco: espessura > 95% dos indivíduos
do banco de dados normativo; verde: probabilidade entre 5 e 95% da medida ser normal; amarelo:
probabilidade < 5% da medida ser normal; vermelho: probabilidade < 1% da medida ser normal).
8
Topcon 3D Disc Trend Analysis

3 2 1

1 Retinografia basal (acima) e exames posteriores (abaixo), para comparação.

2 Mapas de espessura da CFN (Exame inicial e exames posteriores para comparação). Cores
mais quentes representam maior espessura.

3 Mapas de desvio da CFN: demonstram mudanças na espessura da CFN, codificadas por


cores de acordo com o banco de dados normativo.

4 Gráfico de tendências da espessura média da CFN (global, superior e inferior). A espessura de


cada exame é apresentada ao longo dos anos. A partir de número suficiente de exames, uma
regressão linear é criada, com medida da taxa de mudança.

5 Perfil de espessura da CFN peripapilar. Exames realizados em datas diferentes para o mesmo
olho são plotados (cada exame com uma cor), para comparação.

6 Tabela com os valores de medidas de espessura média da CFN superior, inferior e global e
dos valores topográficos do disco óptico para cada exame (área e volume da escavação, área
da razão escavação/ disco).
9
Topcon 3D Macula Trend Analysis

3 4

7 8

1 • Mapas de espessura da CFN na área macular (Baseline, e 3 exames de seguimento, para


comparação).

2 • Mapas de desvio da espessura da CFN na área macular: demonstram mudanças na


espessura da CFN, codificadas por cores de acordo com o banco de dados normativo.

3 • Gráfico de tendências da espessura média da CFN na área macular (global, superior e


inferior).

4 • Tabela com os valores de medidas de espessura média da CFN superior, inferior e global.
5 • Mapas de espessura do segmento macular GCL+ (Baseline e mais 3 de seguimento, para
comparação).

6 Mapas de desvio do segmento macular GCL+: demonstram mudanças na espessura da


GCL+, codificadas por cores, de acordo com o banco de dados normativo.

7 • Gráfico de tendências da espessura média da GCL+ na área macular (global, superior e


inferior).

8 • Tabela com os valores de medidas de espessura média da GCL+ superior, inferior e global.

Spectralis RNFL Single Exam Report 10

2
3

4
5

6
7

8
1 Avaliação da qualidade da imagem e tomograma da retina peripapilar (o valor da do índice Q
deve ser ≥ 15).

2 Imagem da retina obtida por oftalmoscopia confocal. O sistema de posicionamento anatômico,


utilizando dois pontos (centro da fóvea e centro da abertura da membrana de Bruch), permite
aplicar os protocolos de medidas de forma adequada para cada paciente.

3 Mapa de avaliação da simetria entre os olhos para a medida média da CFN, em cada
quadrante.

4 Tabela codificada por cores, representando os dados normativos (verde representa o padrão
normal, limítrofe de amarelo e vermelho, anormal).

5 Gráfico da espessura da camada de fibras nervosas de cada olho. A linha preta representa a
medida do olho estudado. Olhos normais têm a linha na faixa verde, em toda a extensão.
Observe o defeito temporal inferior presente em todos os mapas (evidenciado pelas setas).

6 Gráfico para comparação da simetria das medidas da CFN entre os dois olhos ao redor do
disco. Observe a assimetria presente na região do defeito temporal inferior (seta).

7 Gráficos circulares da espessura média da CFN em quadrantes e setores classificados por


cores pelo banco de dados normativo.

8 Classificação geral do olho estudado. Define se as medidas da espessura média da CFN


obtidas estão dentro dos limites normais (cor verde), se são limítrofes (cor amarela), ou fora
dos limites normais (cor vermelha).
Spectralis Asymmetry Analysis Single Exam Report 11

2 2
1 1

3 4 4 3

1 Medidas da espessura retiniana total (𝜇m) em 64 setores de um mapa gerado sobre a região
retiniana de 24˚x24˚, centrada na fovéola.

2 Avaliação da assimetria entre os dois olhos em cada setor (medida do olho direito – olho
esquerdo, e, o inverso, também). A classificação baseia-se em tons de cinza, de acordo com
escala de diferença da espessura retiniana.*

3 Gráfico para avaliação de assimetria entre o hemisfério superior e inferior da retina em cada
setor e classificação em tons de cinza de acordo com escala de diferença da espessura
retiniana.*

4 Medidas da espessura total da retina e dos hemisférios superior e inferior em 𝜇m.

*Nessa escala, o branco é utilizado para representar quando não há assimetria na espessura
retiniana, cinza claro até cinza escuro representam assimetrias de 5 a 25 𝜇m, e preto representa
assimetrias maiores do que 25 𝜇m)
Spectralis Glaucoma ONH Analysis 12

4
2

1 Tomogramas obtidos de scans (varreduras) radiais, os quais oferecem a medida do parâmetro


topográfico BMO- MRW (Bruch Membrane Opening – Minimum Rim Width): a menor distância
entre a abertura da membrana de Bruch (marcada em vermelho) e a membrana limitante interna
( marcada pela seta verde).

2 Gráfico TSNIT (temporal, superior, nasal, temporal) da espessura do parâmetro BMO-MRW ao


redor do disco em cada olho. A linha preta representa a medida do olho estudado. Nos olhos
normais, a linha contínua deve caminhar dentro dos limites da faixa verde, composta também por
valores normais do banco de dados normativo.

3 Gráficos da espessura média do parâmetro BMO- MRW em setores classificados por cores após
comparação com o banco de dados normativo. As medidas são dadas em valores absolutos e em
qual percentil se situa em relação ao banco de dados.

4 Classificação geral do olho estudado, que avalia se as medidas do parâmetro BMO- MRW obtidas
estão dentro dos limites normais (cor verde), se são limítrofes ( cor amarela), ou fora dos limites
normais ( cor vermelha).
Spectralis RNFL Change Report 13

Exames apresentados de forma consecutiva (basal, acima, e follow-ups para


comparação, abaixo).

No gráfico TSNIT da espessura da camada de fibras nervosas, a linha preta representa o


perfil da espessura da CFN na data do exame e as áreas vermelhas acima indicam
segmentos com menor espessura em relação ao exame basal.
Optovue RTVue OCT - Symmetry Report 14

2
5
3

1 Qualidade do sinal (SSI): deve ser > 40, e é apresentada abaixo de cada mapa. Cada mapa tem um
valor de SSI, pois as imagens do disco óptico e da mácula, nesse aparelho, são obtidas separadamente.

Mapa combinado de espessura da CFN (cores mais quentes correspondem a maior espessura) e de
2
valores médios de espessura, por setores, e com cores de acordo com o banco de dados normativo
(normal com cor verde, amarelo para limítrofe, e, alterado, vermelho). No exemplo do OD, existe redução
de espessura temporal superior (TS, limítrofe) e temporal inferior (TI, alterado) (setas).

3 Mapa de significância da espessura do complexo de células ganglionares da retina (CCG), composto,


nesse aparelho, pela CFN + camada de células ganglionares + camada plexiforme interna. A
comparação com o banco de dados normativo resulta na classificação apresentada por cores (vermelho
= alterado).

4 Gráfico TSNIT com a variação da espessura da CFN ao redor do disco óptico (temporal, superior, nasal,
inferior e temporal). A linha preta representa as medidas do olho examinado. Em olhos normais, deve
caminhar ao longo de toda a faixa verde, composta por medidas de indivíduos normais. Nesse exemplo,
a linha toca a faixa amarela (limítrofe) na porção TS, e chega à faixa anormal, na região TI (setas).

5 Tabelas com as medidas de espessura média da CFN, médias superior e inferior. Além disso, são
apresentadas medidas topográficas do nervo óptico. A comparação com o banco de dados normativo
resulta em classificação baseada pelas cores já comentadas.

6 Mapa de comparação da linha TSNIT dos dois olhos, buscando-se assimetria. Assimetrias importantes
são marcadas em vermelho. Nesse exemplo, evidencia-se a assimetria de comprometimento estrutural
entre os olhos (maior no olho esquerdo).
Optovue Nerve Fiber ONH/GCC Change Analysis 15

1 Análise de progressão. Os mapas de espessura do CCG e da CFN de cada visita são


apresentados, juntamente com a data do exame e a qualidade do sinal (SSI), que deve ser > 40.
Nos mapas de espessura, quanto mais quentes as cores, maior a espessura. Na análise da CFN,
a borda do mapa apresenta as médias de espessura em cada setor. Essas médias são
apresentadas com um mapa de cores, resultante da comparação com banco de dados normativo,
sendo verde para normal, limítrofe em amarelo e vermelho, alterado.

2 O gráfico TSNIT apresenta a espessura da CFN ao redor do disco óptico (temporal, superior,
nasal, inferior e temporal). A linha de cada exame é apresentada em uma cor. O objetivo é buscar
redução da espessura, global ou setorial, ao longo do tempo.

3 Os valores médios (média global da CFN peripapilar e média da espessura do CCG), permitem a
apresentação de um gráfico de tendências, com os valores médios de cada exame (vertical)
versus idade. As taxas de mudança e sua significância estatística são apresentados.

4 Tabela com os valores da análise do CCG, CFN e medidas topográficas do disco óptico. Os
resultados são classificados por cores, de acordo com a comparação com o banco de dados
normativo.
Huvitz HOCT-1/1F - Disc 3D Report 16

2 2
1 1

3 3

6
4 4

7
1 SSI (Signal Strenght Index): Qualidade do exame, determinado pela força do sinal (Sinal Strenght), que, para este
aparelho, deve ser >5.
2 Mapa de espessura da camada de fibras nervosas (CFN). Cores mais quentes indicam locais com maior
espessura, tipicamente presentes nos pólos temporais superior e inferior. Defeitos localizados da CFN podem ser
evidenciados por este mapa, como indicado pela seta na porção temporal inferior do olho direito (compare com o
olho esquerdo).
3 Mapa de desvio: marca os locais que apresentam alteração em comparação ao banco de dados de indivíduos
normais. As marcações seguem uma classificação por cores, conforme a legenda adjacente ao mapa. Nesse
exemplo, o mapa de desvio demonstra que o local com menor espessura da CFN (seta no mapa número 2) tem
medida dentro dos valores 1% mais finos do banco de dados, ou seja, a espessura nesse local está fora dos limites
normais.
4 Tomogramas horizontal e vertical: Dois cortes são apresentados (horizontal e vertical). O aparelho permite que o
examinador escolha quais camadas deseja marcar. Nesse exemplo, a membrana limitante interna está marcada de
amarelo, e o limite da camada de fibras nervosas da retina, em verde. Os tomogramas são particularmente úteis para
descartar artefatos como, por exemplo, quando as linhas não são bem delimitadas, ocasionando possíveis erros de
medida.

5 Gráficos de medidas da espessura da CFN: a medida média da espessura da CFN é apresentada por quadrantes
ou por setores menores (horas de relógio). Os valores de espessura são acompanhados de uma legenda por cores,
de acordo com as medidas de indivíduos normais do banco de dados. Observe que o setor temporal inferior (com 84
micra de espessura) é marcado em vermelho, indicando anormalidade.

6 Gráfico de medidas da espessura da CFN peripapilar (gráfico TSNIT): OD e OE são apresentados por uma linha
contínua preta e vermelha, respectivamente. Em exames normais, as linhas devem permanecer dentro dos limites da
faixa verde, composta por medidas de indivíduos normais (sendo amarelo e vermelho indicativos de valores limítrofes
e anormais, respectivamente). Ness exemplo, a linha preta sai da faixa de normalidade na porção temporal inferior
(entre I e T; seta), como já evidenciado nos gráficos 2, 3 e 5.
7 Tabela numérica: São apresentados a relação Escavação/Disco (E/D), área da rima neural, área do disco e volume
da escavação, medidos automaticamente pelo aparelho.
Huvitz HOCT-1/1F - Macular Wide 17

A aquisição de imagens mais abrangentes permite melhor percepção das relações anatômicas entre os defeitos
do disco óptico (DO) e da região macular. Convém ressaltar que, na região do DO, analisa-se a espessura da CFN
peripapilar, enquanto que, na região macular, o objetivo é avaliar a espessura do complexo de células ganglionares
(CCG). Nesse aparelho, podemos escolher se o report deve medir a CFN peripapilar, espessura macular total (com
grid ETDRS), ou análise do CCG. Nesse exemplo, optou-se por avaliar o CCG de ambos os olhos. Nota-se,
contudo, a extensão do defeito macular até a borda do disco óptico (setas). A análise detalhada do disco óptico
encontra-se na página anterior.

1 Mapa de espessura do complexo de células ganglionares (CCG): Os setores apresentam os valores médios
das medidas de espessura do CCG (da membrana limitante interna, até a camada plexiforme interna), e são
preenchidos por cores, de acordo com a classificação em comparação ao banco de dados de indivíduos normais.
A cor vermelha indica que o setor está fora dos limites normais. O examinador pode, ainda, solicitar que o
aparelho meça a espessura macular total.

2 Mapa de assimetria entre os olhos Direito e Esquerdo: A diferença entre os valores médios de cada setor é
apresentada, facilitando a comparação e a busca de assimetria entre os olhos.

3 Tabela numérica: Os valores médios de espessura do CCG, bem como os valores médios dos setores superior e
inferior, separadamente, são apresentados.

* Os componentes não marcados nesse mapa já foram discutidos na página anterior (seção Aparelho Huvitz
HOCT-1/1F, Disc 3D Report).
Soluções inteligentes em mídia educacional.

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