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Ela já viu o interior de uma cela de prisão por longos oito anos,
e cada um deles foi gasto pagando por um crime que não cometeu.
“As finais acabaram. Você não tem praticado vôlei por dois meses. É
hora de parar de ser tão eremita e ser apenas uma estudante universitária
como o resto de nós.” Balancei a cabeça.
“Não acho que isso é uma boa ideia. Estou enlouquecendo, e não
estou lá ainda. Eu realmente não quero ir.”
“Eu vou, quer você queira ou não. A decisão é sua.” Ela deixou
pairando no ar conforme saiu do nosso dormitório compartilhado,
fechando a porta silenciosamente atrás dela.
“Merda.” Suspirei.
Eu realmente, realmente não queria ir. Mas era mais do que evidente
que Bristol queria.
Eu amava Bristol com todo o meu coração, e sabia que ela me amava
também.
Éramos amigas por tanto tempo quanto poderia lembrar, e eu sabia
que ela sempre estaria lá para mim.
Bristol tinha feito o seu melhor para 'me tirar da minha cabeça’, como
gostava de dizer, mas seria bom se eu realmente quisesse estar fora dela.
Issac: Indo para festa com Bristol. É melhor você estar lá.
Porra!
“Não, Isaac. Eu não quero mais nenhuma,” disse quatro horas mais
tarde.
Eu era um peso leve. Mais do que quatro bebidas e eu não iria acordar
por um tempo muito longo.
E por isso sempre fiquei com apenas uma. Isaac, porém, não parecia
se importar.
“Sério, não quero mais nenhuma!” Eu disse, empurrando-o para
longe.
Ele tentou me fazer jogar “beer pong1,” e quando eu não quis, ele foi
brincar com algumas das outras “coeds2” da faculdade.
Quando bebi aquela primeira cerveja ele pensou que tinha acertado
na loteria e continuou tentando me forçar a tomar mais.
Repetidamente.
“Bem, acho que vou voltar para casa então.” Eu hesitei. “Você quer
uma carona?” Perguntei.
A festa tinha sido uma 'explosão', como ele disse. Eu não sabia se foi
ou não.
Eu queria dizer a ele que não, mas eu sabia que era provavelmente a
única maneira que ia sair daqui. Logo estaríamos em sua caminhonete,
depois de tudo.
Achei Bristol na cozinha fazendo coisas que não pensei que fosse
possível.
Eles estavam fazendo isso durante toda a noite, e eu não tinha ideia
do porquê.
Eu não tinha nada de especial, mas estavam olhando para mim como
se eu fosse o maior e mais suculento bife que já tinham visto.
Bristol assentiu, com olhos tão vidrados que eu tinha certeza de que
ela ia cair a qualquer momento.
“Eu sabia que vocês dariam um grande casal.” Ela aplaudiu, batendo
palmas como se fosse uma foca no Sea World.
Eles eram tão grandes que a parte superior do pneu dava na minha
cintura.
Seu pai comprou para ele no dia em que completou dezoito anos.
Agora, dois anos mais tarde, ela ainda parecia nova, porque ele
cuidava muito bem do seu 'precioso bebê’.
Embora meus pais fossem bons comigo, eles não eram ricos.
Eles tinham mais filhos, além de mim, por isso era compreensível.
Mas também era provavelmente por isso que eu estaria em dívida até
os meus cinquenta anos.
“Por que você está indo tão devagar, Sawyer? Sinto que estamos
rastejando!” Bristol gritou, inclinando-se sobre o painel.
Ouvi dois cliques, e me virei com um olhar acusando para Isaac. Ele
sabia minhas regras!
“Por que é tão difícil para vocês seguirem essa regra? Quer dizer,
sério, isso poderia salvar suas vidas se estivéssemos em um acidente!”
Rosnei, virando-me quando vi luzes piscando na minha frente.
Os pneus cantaram.
Então, nada.
Absolutamente nada.
3O Ford Bronco foi um carro produzido entre 1966 e 1996 pela Ford Motor Company, com cinco
diferentes gerações. O Ford Bronco foi inicialmente produzido como um concorrente do Jeep cj5,
sendo mais confortável que o mesmo.
Meu cérebro não poderia fazer qualquer sentido do que tinha
acontecido, e não saberia, até dias depois, que eu matei cada pessoa no
veículo.
Se foram.
Cada um deles.
Oito anos.
Quando eu sair terei quase trinta anos!
Olhei para ele e balancei a cabeça. “Apenas... apenas cuide dos meus
pais. Eles vão precisar de você.”
Minha única esperança, uma vez que o recurso foi negado, era o que
ia fazer em liberdade condicional.
“Reba, querida. Nunca tivemos nada exclusivo. Entendo que você iria
querer voltar com seu velho. Inferno, isso é provavelmente porque nunca
fiz nada além de te beijar e passar o tempo com você. Eu sabia que seu
coração pertencia a outro homem.” Balancei minha cabeça, mas levantei
a mão para descansar suavemente no lado do seu rosto.
“Você não conhece Sawyer. Nestes últimos oito anos ela mudou. Ela
não é mais alegre, nem a mesma nerd de livro, feliz. Meu bebê se foi, e ela
precisa de mim. Ela precisa da sua família ainda mais agora do jamais
precisou. Ainda mais... quando ela descobrir sobre Isaac, vai ficar com o
coração partido,” sussurrou.
“O quê?” Perguntei.
Eu realmente não quero saber, mas os irmãos me transformaram em
uma puta fofoqueira.
Então, Reba tinha que ir e provar que o perdedor que Sawyer achava
que esperava por ela, era um grande pedaço de merda.
“Isaac tem uma mulher grávida,” disse Reba, sacudindo o cabelo para
trás. “Tenho dito a Sawyer há anos para não esperar por Isaac.” Ela
sacudiu os cabelos. “Isaac vai se casar com a mulher na semana que vem.
Porra, na semana depois que está definido para Sawyer sair, nada menos.”
“Alo?” Respondi.
“Olá pai! Você vai cuidar das crianças para mim este fim de semana?”
Minha filha, Shiloh, perguntou.
Sorri, sabendo que iria fazer sem dúvida. Eu, é claro, tinha que
provocá-la um pouco, porém.
Minha filha riu. “Sim, todos eles. Até mesmo Sam e Sebastian.”
“Você sabe que não posso cuidar de todos eles. Eles vão me comer
vivo.” Eu disse a ela honestamente. Shiloh riu novamente.
“Você não pode pedir para Reba ajudá-lo como ela fez da última vez?”
Questionou.
“Eu pensei que vocês estavam indo bem?” Shiloh perguntou em voz
baixa. Dei de ombros.
Eu era novo na área de Benton, então minha filha não estava aqui
quando tudo aconteceu. Ela estava ciente da história, porém.
“Por que raios quer saber o que estou fazendo, rapaz?” Perguntei. Era
uma pergunta decente, embora, e eu daria isso a ele.
Eu balancei a cabeça.
“Conte-me tudo.”
As mãos do oficial Donner corriam ansiosamente por cima do meu
cabelo, fechei os olhos e rezei.
Por favor, não deixe isso acontecer nos últimos vinte minutos que estou
aqui.
Eu queria vomitar.
"Vai ficar tudo bem, Sawyer. Eu prometo. Você vai ver,” ela
sussurrou.
Eu deveria saber que quando essas palavras saíram da sua boca, elas
só iriam trazer má sorte.
"Eu amo você, Ruthie,” sussurrei para ela. "Eu vou estar esperando
no dia em que você sair.”
Ela jogou minha bolsa, então saí atrás do guarda que estaria me
guiando até os portões da frente.
Sentia-me perdida.
Realmente perdida.
Eu sabia que minha mãe estava disposta a me levar para casa..., mas
eu não tinha mais uma casa.
Não mais.
Agora havia novos... os mais vivos, que não possuíam oito anos de
memórias.
Rolei os olhos.
Então ele teria que me proteger desde que eu já não era tecnicamente
mais uma presidiária desta ala na prisão.
Fui abençoada por tê-lo. Ele tinha estado lá para mim nos bons e
maus momentos. Como Bristol também. Eles eram dois dos melhores
amigos de sempre.
Eu passei oito longos anos presa, e tinha certeza de que jamais seria
a mesma.
Muito difícil.
Você não pode ser uma ex presidiária e ser uma enfermeira. Você
precisa ter um registro limpo.
E um relógio.
Era isso.
Eu não disse à minha mãe o dia exato que estava saindo. Eu queria
sair dessas roupas horríveis em primeiro lugar.
Felizmente, ela não disse isso em voz alta. Em vez disso, ela me
entregou um número em um pequeno triângulo laranja.
"É nova," uma menina, com cerca de doze anos, disse. Ela estava
usando calças capri rosa e uma camiseta rosa florida.
Observei como ela encheu seu copo com gelo, em seguida, começou
apertando botões na tela.
"Você pode colocar o que quiser nele. É muito legal, se você me
perguntar,” ela conversava enquanto enchia seu copo com pelo menos sete
bebidas aromatizadas diferentes.
Um suicídio.
E eu tinha esquecido.
"Estou tão feliz que você está fora, querida," Bristol sussurrou a
garganta entupida de lágrimas quando disse isso.
Eu balancei a cabeça. "Não é que eu não esteja feliz que você está
aqui,” disse, afastando-me dela quando meus alimentos chegaram. "Mas
o que você está fazendo aqui? Pensei que Isaac iria me pegar. Pelo menos
isso é o que dizia a sua última carta.”
Pisquei.
"O que você quer dizer?" Perguntei enquanto nos dirigíamos aos
nossos lugares. "Ele está tendo problemas no trabalho novamente?"
Isaac trabalhava com seu pai. Seu pai era dono de uma empresa de
petróleo que lhe permitiu ser o grande chefe, enquanto seus homens
faziam grandes somas de dinheiro para ele.
Não que Isaac via isso dessa maneira. Ele não gostava que seu pai
fosse o seu chefe. Ele queria ser seu próprio patrão.
"Eu não tenho dinheiro para comprar roupas," informei a ela sem
rodeios.
Balancei minha cabeça. "Você não vai me comprar roupas. Vou pegar
as da casa da minha mãe. Vai ficar tudo bem.”
Olhei para a minha camiseta que estava mais para meia camiseta,
em vez de uma camiseta, e encolhi os ombros. "Ela vai servir por enquanto.
Vou costurar algumas novas, quando chegar em casa.”
Ela fechou os olhos. "Se não fosse por mim, você não teria ido àquela
festa em primeiro lugar.”
Dallas era meu irmão mais novo, por exatamente 13 minutos. Ele e
Bristol tinham se aproximado, quando eu fui presa. Bristol perdeu sua
melhor amiga e Dallas perdeu a irmã com quem contava para tudo.
Eu sorri. "Bom. Agora, que tal você me dizer o que está evitando me
dizer?”
Ela olhou para o pedaço de papel que tinha alinhado junto ao meu,
pegou e começou a pica-lo em pedacinhos.
"Isaac está envolvido com outra pessoa. Ele engravidou uma das suas
secretárias e vai se casar com ela na próxima semana,” disse
apressadamente.
Pisquei.
"Sim, você me ouviu direito,” confirmou. Olhei para o queijo que tinha
caído do meu hambúrguer antes e encolhi.
"Uau,” disse sem surpresa. "Eu sempre pensei que ele iria desistir de
mim... só, não esperava que isso acontecesse no dia em que saísse da
prisão.”
Bristol lambeu os lábios, e eu sabia que ela tinha mais a dizer. Ela só
não queria me machucar mais.
Ela respirou fundo, e então me deu força através dos seus olhos
castanhos.
Eu existindo, sozinha.
"Eu não tenho muita experiência em escritório ou qualquer assunto
relacionado," disse a recepcionista no consultório do veterinário, onde
estava me apresentando. "Eu sou boa com cães, no entanto.”
Pisquei surpresa.
"Sério?" Perguntei.
Seus olhos brilharam quando se virou para olhar por cima do ombro
para mim.
Entreguei o cão de volta para ela que colocou os braços finos em torno
do seu corpo balançando e começou a ir de volta para a sala que Zack
tinha fechado uma vez que ele percebeu que eu tinha pego o pequeno feixe
de energia que tinha conseguido escapar.
Abri a porta para ela e me inclinei para parar todos os fugitivos mais
rebeldes. Eu podia ouvir a diversão que eles estavam tendo além da porta,
e, com certeza, consegui pegar mais dois quando tentaram pular para fora.
A mãe dos cães, uma pastora alemã linda que me fez pensar que ela
era exatamente igual a imagem que todas as pessoas pensavam quando
ouviam 'pastor alemão’, estava no chão no canto da sala, observando as
idas e vindas dos seus filhotes com olhos afiados.
Engoli em seco, tão presa nas duas cores diferentes dos seus olhos,
que eu meio que esqueci de respirar.
"Bem, todos eles parecem bastante saudáveis, Trance. Não vejo nada
de errado com eles. Eu também acho que eles podem ser desmamados da
sua mãe agora. Isso significa que seu treinamento pode começar assim
que você quiser. Eles são perfeitos,” Zack informou a Trance.
O menino parecia muito com o pai com seus olhos azuis e cabelo loiro
encaracolado, e você definitivamente poderia dizer que eles eram pai e
filho.
Se eu tivesse um filho, queria que ele fosse apenas como esta criança.
Mas isso não estaria acontecendo para mim, e decidi esquecer.
"Eu não sei por que seu pai está triste, querido. Talvez você devesse
perguntar a ele quando vocês estiverem sozinhos,” disse a ele gentilmente.
"Biscoito?"
Eu decidi não assinalar que ela tinha feito a mesma coisa apenas
momentos antes com o cão. Em vez disso, escolhi ficar em silêncio
enquanto me colocava de pé e colocava a alguma distância entre mim e
toda essa fofura.
As crianças... não o homem. Não que ele não era quente como o
inferno. Ele simplesmente não era o meu tipo. Não que eu tivesse mais um
tipo.
Eu pensei que Isaac era o meu tipo todos estes anos... ainda, agora
lá estava eu, com nenhum desejo para qualquer tipo.
Zack bufou. "Sua esposa vai ter que deixá-los ir eventualmente. Não
irá começar a treiná-los para os policiais em Shreveport e Bossier? Não
pode fazer isso se não começar a dar-lhes um pouco de espaço para
correr.”
O homem suspirou.
"Quando o nosso velho cão, Radar, morreu... ela nunca superou isso.
Ela ainda chora quando vê fotos dele, e está devastada que ele nunca vai
conhecer seus netos,” disse o homem em voz baixa.
"Bem, Trance, eu realmente gostaria de ver esses meninos saindo um
pouco, tendo algum outro tipo de atenção e socializando. Eu havia lhe dito
para trazê-los para a festa de filhotes de cachorro neste fim de semana.
Vai ser bom para eles. Se você decidir aparecer, apenas nos avise um dia
antes, para que possamos ter comida suficiente para todos eles,” disse,
levantando-se e estendendo a mão.
Trance pegou sua mão, deu tapinhas nas costas de Zack e depois se
preparou para sair dizendo: "Tudo bem, pessoal, vamos começar
transportando-os para fora até a caminhonete.”
Eu não tinha acabado de ouvir que ele iria treiná-los para serem cães
da polícia?
Pisquei. "Sério? Então, quanto você quer por um cão preguiçoso que
gosta de sol e de si mesmo?”
"Você pode ficar com ele por nove centenas de dólares," Trance disse
e começou a coloca-los na parte de trás da caminhonete.
"Ah," disse enquanto Trance o pegava sem olhar para o meu rosto.
"Eu não posso fazer isso agora. Além disso, não tenho certeza que meu
irmão quer outro cão em sua casa.”
Ele assentiu. "Se você mudar de ideia, Zack tem o meu número.”
Eu sorri.
"Por que você não disse nada ao Trance sobre o treinamento de cães?"
Ele perguntou andando com as mãos nos bolsos. "Tenho certeza que ele
poderia usar a sua ajuda.”
"Porque ele teria perguntando como aprendi a lidar com cães dessa
maneira,” respondi. "E então ele teria me olhado de forma diferente.”
Zack bufou.
"Ele sabia quem você era sem você dizer a ele. Ele é um policial e um
membro do The Dixie Wars MC. Detesto te desanimar querida, mas todo
mundo sabe quem você é. Você não mudou muito nos últimos oito anos.
Assim que você disse que estava relacionada com Dallas, eu sabia
exatamente quem você era. Mas eu sou velho. Outros que têm um cérebro
mais afiado vão descobrir isso imediatamente. Eu acho que é hora de dar-
se uma pequena pausa. Talvez eles não tenham um problema com isso
como você acha que eles vão ter,” disse Zack, parando ao lado da sua
caminhonete Ford.
Até que tinha sido ultrapassada por, pelo menos, dez deles.
Pisquei quando eles mantiveram o ritmo comigo quando desci um
monte íngreme impressionante.
Ele usava calça jeans que estava tão desbotada que eu tinha certeza
de que seria tão suave como seda. Ele usava também uma camiseta
vermelha sob o mesmo colete de motoqueiro preto que o homem no
veterinário hoje, Trance, estava vestindo.
Agradável.
Dallas havia falado sobre o local para mim. Ele tinha escrito sobre o
impacto que este lugar teve na cidade de Benton.
Eu!
Implorei.
Não porque eu não queria passar a vida na prisão, pagando por meus
crimes. Mas porque essas quatro pessoas não mereciam morrer.
Sua filha e seu namorado tinham um futuro tão brilhante pela frente
que até o meu sonho anterior de uma carreira de enfermagem não se
comparava.
E doce Jesus, ele era quente. Ele certamente não parecia 'velho'.
A única razão que eu poderia realmente dizer que ele era "mais velho,”
como eu estava chamando-o, era por causa do seu cabelo.
"Você está bem?" O homem falou. Oh Deus, sua voz era sexy.
Profunda.
Sedutora.
Olhei para a minha bicicleta, percebendo por que ele pensava que eu
tinha quebrado algo com a maneira que eu estava chorando e de joelhos e
minha bicicleta em um ângulo estranho de onde tinha caído.
"Não. Eu não caí," disse, olhando para as minhas mãos. "Estou bem.”
Que esse ‘estou bem' era mais para meu benefício do que o seu. Eu
precisava me levantar e sair daqui antes que eu caísse em um desses
humores novamente. O tipo que me sugaria e não me deixaria até de
manhã.
"Eu nunca quis," sussurrou. "Quem me dera tivesse sido eu.” Minhas
entranhas se apertaram.
Talvez, quando ela estivesse visitando a casa do seu pai ou, talvez
enquanto estivesse no supermercado.
Eu não queria lágrimas, elas fazem coisas a um homem, faz ele sentir
pena de coisas que não pode controlar. Faz dizer e fazer coisas que nunca
teria feito se não houvesse lágrimas.
"A vida não funciona assim,” disse a ela, desejando que na verdade,
funcionasse assim, ou pelo menos eu gostaria de saber como fazer
funcionar.
"Eu sei. Eu sei. Não consigo parar de pensar que, apesar de tudo é
como uma queimadura no meu interior, e uma bala no meu cérebro. E
nunca acaba,” ela sussurrou, inclinando-se para frente de modo que as
mãos estavam cruzadas firmemente em torno do seu estômago.
Novas flores eram colocadas no local uma vez por mês só Deus sabe
por quem, e isso me incomodava, às vezes.
"Até onde você tem que ir?" Insisti. Ela apontou na direção.
"Isso é longe.”
Ela olhou para trás três vezes antes que estivesse longe demais para
eu vê-la, e amaldiçoei quando olhei para a cruz uma última vez antes de
dar partida na moto com um rugido.
A cidade que eu lhe disse que sob nenhuma circunstância ele deveria
aparecer novamente.
Ele esteve na prisão por mais de vinte anos e foi liberado há apenas
dois dias, de acordo com Lynn.
Quando cheguei pela primeira vez no The Dixie Wardens, Shovel era
o vice-presidente.
"Sim, ele e Kettle estão sentados bem aqui," Dixie disse, a música do
bar tocando alto do outro lado da linha.
"Diga a ele que sua irmã precisa dele. Ela está na sua casa.”
"Entendi.”
"Isso é tudo que você pode me dizer? Então, ele saiu da prisão, desceu
a rua, entrou em um ônibus, e você não o viu desde então? E sobre o seu
agente da condicional?" Perguntei a ele, apertando a ponta do meu nariz.
"Não o tenho visto também, assim como seu médico.” Lynn confirma.
Isso nunca teria acontecido com o antigo diretor. O novo sentia que
era bom demais para ajudar antigos colegas. Mesmo que eu não fosse mais
tecnicamente um colega dele, não significa que não fazia um trabalho
inesperado aqui e ali.
Concordei.
Crotch Rot era realmente Crotchet. E ele não gostava muito de ser
chamado Crotch Rot. E era por isso que eu o chamava assim.
Crotchet não gostava de mim e eu não escondia que não gostava dele
também.
Ele era um canalha egoísta que só olhava para si mesmo e seu próprio
progresso na companhia, ao invés dos homens sob suas asas.
"Vou dizer a ele, Silas. Mas você vai ter que ter cuidado. Ele não é um
imbecil. Ele não se importa com o que você fez para chegar onde está. Ele
vê você como alguém com mais benefícios. Algo que ele está tentando por
meses," Lynn me disse.
Eu sorri.
4 “Pudim de virilha” Um cheiro realmente ruim e nojento proveniente da buceta de uma mulher ou da
virilha de um homem.
Talvez essa fosse a maneira de cuidar disso... para cortar o mal pela
raiz, antes que chegasse onde eu poderia ver que estava indo e ficando fora
de controle.
"Sim, eu acho que vou fazer isso. Não se preocupe em dizer nada a
Crotchet.”
"Você não pode levar um bebê a um bar," digo em indignação
simulada quando Bristol estaciona em uma vaga em frente ao Halligans
and Handcuffs.
Trabalhei somente até o meio-dia hoje, já que Zack estava fora todas
as tardes de sexta-feira, fiquei grata por isso.
E era mais do que tinha feito em dez anos; ia levar algum tempo para
me acostumar.
Olhei para cima para encontrar o homem por trás do bar, que tinha
uma longa barba branca até o peito, e uma pança que disputaria com um
lutador de sumô, olhando para nós.
"O que eu posso fazer por vocês, senhoras?" Isso me fez olhar para
cima.
Ele estava tão bem quanto qualquer outro homem na sala, se não
mais ainda.
"Eu quero uma água com limão," Bristol disse, sorrindo para o
homem.
"Sempre temos números que divergem. Seu filho, que tenho certeza
que você vai ver por aí, diz que ele está em seus cinquenta anos. Mas o
homem não parece ter mais de quarenta. Ele é muito lindo, e só espero
que Dallas envelheça tão bem assim.”
Ela assentiu com a cabeça. "Ele raspou sua longa barba há alguns
meses, o que lhe dava uma aparência um pouco mais velha, sabe? Agora,
ele se parece com a porra de um modelo da capa da Harley Davidson. Eles
poderiam usá-lo em todos os seus anúncios e as mulheres iriam comprar
Harley’s apenas na esperança de que seus maridos se parecessem com
ele.”
Revirei os olhos.
Olhei para o meu menu, percebendo que eles não tinham qualquer
coisa que não fosse frito. Minha boca ficou molhada com a infinidade de
alimentos.
"Talvez.”
O que importava?
"Acha que ela teve uma posição dominante na prisão para conseguir
uma folga?" Outra voz sussurrou.
"Não. Ela é muito pequena. Ela provavelmente foi uma daquelas que
ficou no anonimato. Não é na prisão que se pega AIDS facilmente e coisas
assim?" A outra rebateu.
Meus olhos se fecharam e meu rosto ficou vermelho de vergonha.
Sim, era uma boa maneira de se contrair AIDS. A incidência de AIDS era
alta na população masculina.
Não era tão fácil para as mulheres espalharem para outras. Isso não
queria dizer que as mulheres não fazem coisas umas com as outras na
prisão. Mulheres eram tão desesperadas quanto os homens.
Longe disso.
"Aposto que ela vendeu sua vagina para os policiais que trabalhavam
lá para obter mais privilégios,” a mulher feia continuou. Não aguentei mais.
Levantei da minha cadeira e comecei a correr.
Não percebi que não estava fugindo em direção ao banheiro, até que
cheguei a um corredor que levava a lugar nenhum.
Porra!
Ele caiu na minha frente e colocou as duas mãos nos meus braços.
"Eu as chutei para fora,” disse a voz profunda e sexy para mim.
"Obrigada.”
Ele encolheu os ombros. "A qualquer hora.”
Eles estavam todos olhando para baixo, fazendo suas próprias coisas,
o que foi surpreendente para mim.
"Ele rasgou toda a porra do bar. Essas duas senhoras que estavam
falando sobre você saíram daqui chorando. Ele enviou um dos seus
homens atrás delas para fazê-las pagar a conta!” Bristol me informou.
Pisquei.
Eu sorri tristemente.
Mas eu não estava valendo tanto assim, então não estava tendo
esperanças sobre isso.
Eu era inútil.
"Sim, Silas demitiu um dos homens hoje, porque ele disse alguma
coisa que ele não gostou,” disse Kettle.
Eu gostei.
Kettle não entrou em detalhes, mas por algum motivo eu só sabia que
o homem tinha sido despedido por ter dito algo sobre mim.
Porra.
Embora ele não estivesse usando o colete, mas com sua camisa de
bombeiro com calças táticas azuis, eu simplesmente sabia que tinha que
ser uma parte deles.
Meio sem jeito, eu usava minha faca e garfo, cortando o frango frito
na minha frente com um movimento desajeitado.
Veja, não temos alimentos como esse na prisão, o que significava que
eu não tinha usado uma faca em oito anos. Facas de qualquer tipo,
plástico ou metal, não eram autorizadas nas prisões. Nem nada de metal.
Tudo que fosse possível utilizar como uma arma, não era permitido.
Talheres de plástico, principalmente garfos, era tudo o que nos era
permitido usar, não importa o que estávamos comendo.
Mesmo que ele fosse um pouco abaixo da média, ainda assim acharia
que era o céu. Qualquer coisa era o paraíso comparado com o que eu tive
que engolir por oito longos anos.
"Você não presta,” Bristol disse, olhando para a minha comida com
um olhar de saudade. Ofereci-lhe uma mordida.
Revirei os olhos.
"Bristol, você não tem mais nenhum peso da gravidez. Você tem
peitos grandes que você está usando.” Informei a ela.
"Não coma minha comida. Peça a sua própria,” disse com altivez. Ele
riu e roubou mais fritas. Então eu o espetei com o meu garfo.
"Eu disse, não coma a minha comida,” lembrei a ele não muito
gentilmente. Ele estreitou os olhos.
"Posso pegar algo para você, Berry?" A voz sexy retumbou do meu
lado.
Tão bom!
"Eu não posso acreditar que você não esperou por mim,” disse assim
que Silas se retirou.
"Eu gosto dele,” murmurei, apontando para Silas, que tinha saído da
cozinha para ficar no bar.
Ele piscou. "Eu sou bonito o tempo todo. Ser um pai só me faz ainda
melhor.”
Revirei os olhos.
A arrogância!
Merda.
Oh cara.
Casualmente demais.
Não funcionou.
Eu poderia dizer que ele pensou que eu estava mentindo, mas não
me importava. Eu não estava em condições de companhia ontem à noite e
ele não tinha necessidade de me ver assim.
Olhei para a área da pia que também não tinha um espaço para
trocar uma criança, e muito menos apoiar qualquer coisa.
Era para sair como uma pergunta, mas soou mais como uma
acusação. Ele piscou.
"Huh,” disse, girando e fazendo o seu caminho em torno do bar. Eu o
assisti até que ficou na minha frente.
"Você pode usar o meu banheiro. Tem uma pia grande lá,” disse,
fazendo um gesto com a mão para que eu o seguisse.
Duvidei.
Um homem que era suposto ser tão importante não serviria comida
num bar.
"O banheiro é ali," ele disse, gesticulando para outra porta fechada.
Danni fez um barulho quando viu as luzes acima dos seus olhos, e
eu quase fiz também.
Elas eram muito legais. Ele tinha um lustre em seu escritório. Claro,
o candelabro era feito de garrafas de cerveja e uísque, mas ainda era
bastante impressionante.
"Pode. Já que estou aqui vou trabalhar um pouco,” foi sua resposta
resmungando.
Ela riu quando usei o sabão de homem que estava na borda para
lava-la completamente e eu soube imediatamente de onde vinha o cheiro
de pinho.
Gostoso.
Até o momento que terminei com Danni, ela cheirava como uma
árvore de Natal com uma pitada de homem e couro.
Era um cheiro muito agradável, então não pude me conter e inalei o
cheiro dela quando a puxei em meus braços, dez minutos mais tarde,
totalmente vestida com um novo conjunto de roupas.
Meus olhos caíram sobre as cuecas que estavam por cima, e quase
soltei um gemido. Ele usava cuecas apertadas.
Puta merda.
Ele a embalava contra seu peito habilmente, e fiquei olhando para ele
em silêncio alguns instantes, enquanto ele olhava para o bebê em seus
braços.
"Ela é bonita. Eu nem me lembro quando a minha menina era deste
tamanho,” murmurou. "Minhas netas embora... elas eram fofas como ela.
Agora elas são simplesmente cabeças de merdas.”
Ele levantou quando me viu com as coisas que trouxe comigo e tentou
pegá-las de mim. Balancei minha cabeça.
"Eu tenho três filhos. Eles são todos mais velhos agora. Estou
trabalhando agora em estragar os netos,” ele murmurou baixinho
enquanto caminhávamos pelo corredor escuro, mais uma vez.
E quando cheguei à mesa onde meu irmão e Bristol estavam, eles não
pareciam se importar que estive com sua filha por mais de vinte minutos
e fiquei muito decepcionada.
Bristol riu, me virei para o lado e não encontrei Silas à vista, ele tinha
desaparecido. Apenas o toque de pinho permaneceu em seu lugar.
Realmente decepcionada.
Mas não seria a última vez que eu o veria. Nem a última vez que eu
sentiria o cheiro dele.
"Saia da minha frente," rosnei para Crotchet.
Sorri. "Sim, sei exatamente com quem diabos estou falando, agora
saia.”
Crotch Rot congelou e virou para onde o chefe do seu chefe estava
atrás dele, ordenando-lhe que se movesse quando não tinha tido a
oportunidade de conhecê-lo ainda.
Eu sorri. "Observe-me.”
Rosenthal riu.
O nome de Shovel era a única coisa no papel, mas ele sabia logo de
cara o que eu estava procurando.
"Eu não vi ou ouvi nada dele. Ele ficou fora do radar no momento em
que saiu,” Rosenthal disse antes que eu pudesse dizer-lhe o que queria.
O rosto de Rosenthal endureceu como pedra. "Eu não sei o que você
quer que eu diga a você, Mackenzie. Eu sei que você tem um homem nele.
Quando me tornei ciente da situação, comecei a seguir os passos dele
também, mas eu não tenho nada. Nem uma única pista.”
Eu sabia que este momento no tempo iria alterar para sempre o curso
da minha vida. Tudo o que eu tinha que fazer, era matar esse filho da puta.
Podia ser agora... ou poderia ser daqui a vinte anos... mas o filho da
puta morreria. E pelas minhas mãos.
"Entrando violento,” Rosenthal, meu parceiro, disse no meu microfone.
Ele iria chegar aqui rápido, eu sabia disso.
Mas quando Shovel começou a correr a mão na lateral dos rostos dos
meus filhos, eu quase me perdi. Shovel nunca deveria chegar tão perto.
Tudo o que ele deveria fazer era chegar até a porta da frente. Eles
deveriam prendê-lo.... exceto que Shovel tinha minhas outras crianças ...
aquelas que deveriam estar em Galveston, a oito malditas horas de
distância.
No entanto, eu fiz cada pedaço disso, pelo meu país porra... e olha onde
eu acabei.
Com quatro das pessoas que eu mais amava neste mundo sob as mãos
de um louco que não podia ver além da sua própria loucura maldita, porra.
"Não, não vai, porque não há como fugir do inferno que você está indo.
Você irá viver uma vida longa e agradável, em uma prisão de segurança
máxima, sem chance de liberdade condicional, e eu vou ter a certeza que
você desfrute disso.” Sorri.
Shovel me encarou conforme via que eu estava falando sério, e não lhe
poupei outro olhar.
Meu trabalho não tinha acabado... mas meu tempo como um bom e
atencioso pai estava no fim.
"Talvez você esteja certo. Eu vou fazer isso depois que você sair.”
Balancei a cabeça e lhe ofereci a mão, que ele pegou. Seu aperto era
tão forte agora como era há trinta anos.
"Tenha cuidado,” disse.
Dei de ombros. "Não tenho nada a perder, amigo. Cuidado não está
no meu repertório.”
Eu sabia por que eu tinha vindo aqui, só não sabia por que ele tinha
vindo.
Merda!
Quando ele não disse nada, eu levei isso como minha deixa para sair.
Ela é um bebê.
Ela era mais jovem do que os meus filhos ... mas ela era mais velha,
também.
Era viver ou morrer. Não havia sobrevivência quando você tinha que
observar suas costas vinte e quatro horas por dia, trezentos e sessenta e
cinco dias por ano.
Os homens na sala foram atraídos por sua dança, mas eles não a
teriam.
Eu teria.
Foi perfeito.
"Eu não tenho relacionamentos. E seja o que for, não vai ser corações
e flores. Eu não tenho tempo para isso,” disse novamente.
Ela encolheu os ombros. "Eu não tenho tempo para corações e flores
de qualquer maneira. Isso não é mais para mim.”
Apesar que você tinha que fazer o que fosse necessário quando se
trata da sua liberdade.
"Estamos indo para uma longa viagem,” disse enquanto ela parava
ao meu lado. "Você quer minha jaqueta emprestada?"
Seu corpo pequeno quase sumiu na jaqueta, mas ela não parecia se
importar.
"Ninguém pode ver o que você tem além de mim,” murmurei. "Jogue
a perna por cima.”
Não acho que eu poderia lidar com uma hora na moto com sua buceta
aberta pressionando contra minhas costas.
"Pronto,” sussurrou.
Não a tinha visto rir uma única vez como fez enquanto estávamos na
minha moto.
Então, mais uma vez, é por isso que eu montava em primeiro lugar.
Andar de moto era uma experiência libertadora.
Você deixa sua mente vagar e deixa apenas a estrada assumir os seus
problemas mantendo eles à distância.
Era como uma terapia, só que sem o terapeuta, ser medicado, mas
sem as drogas.
Quando chegamos na minha casa, senti como se tivesse uma pessoa
completamente diferente na parte de trás da minha moto comigo.
Não esqueci de como me senti com sua buceta muito gostosa contra
meu traseiro... ou as mãos dela esfregando meu estômago, mas também
me encontrei relutante em sair da moto.
"Não sabia que você morava no lago," ela sussurrou, olhando para a
vista que eu tinha.
Estendi minha mão para pegar o capacete que ela me entregou, mas
nem um de nós fez um movimento para descer.
"Eu vivo aqui por alguns anos agora. Meu filho mora do outro lado
do lago.” Disse, gesticulando em direção à casa de Sebastian.
Eu gostava dele estar lá, só não gostava de ver ele perdendo dinheiro
deixando todas aquelas luzes acesas, arruinando a minha vista do
horizonte com todas essas luzes filhas da puta.
E eu não queria nem pensar no fato de que seus pais estavam apenas
um pouco para baixo do lado da minha casa, também.
"Você vai me levar para um passeio no lago algum dia? Eu nunca fiz
isso antes,” sussurrou enquanto seus dedos passeavam nos cumes do meu
abdômen.
Minha mão viajou até seu joelho e subiu até o quadril, quando ela
finalmente conseguiu juntar coragem para começar a trabalhar com a
fivela do meu cinto.
Suas mãos tremiam, e deixei ela fazer sua coisa, não iria apressá-la
mais do que estava disposta a ir. Mas quando suas mãos puxaram o zíper,
seguido do botão e mergulhou direto para meu pau, eu era o único a
congelar.
"Não quero gozar nas calças,” minha voz rachou. "Vamos sair daqui.”
Ela empurrou minha cueca para baixo até que meu pau bateu livre
de seus limites. O cós da cueca preso debaixo das minhas bolas não era o
mais confortável do mundo, mas eu esqueci completamente o desconforto
quando sua mão voltou para meu pau, bombeando e massageando.
"Eu não tenho uma masturbação há mais de vinte anos, mas estou a
dois minutos de gozar.”
Ela suspirou quando pôde sentir meu peito e costas. Suas mãos
viajaram até minha barriga circulando meus mamilos hesitante, em
seguida, correu através dos cabelos no meu peito.
"Nunca pensei que eu iria ficar excitada com pelos no peito, mas eu
realmente gostaria de poder esfregar meus seios contra o seu...”
Não fiz mais do que vi, mas ouvi, quando ela retirou sua camiseta,
seguido pelo seu sutiã.
Ela gemeu baixinho quando meu pau chegou na sua entrada e depois
engasgou enquanto eu lentamente comecei a enchê-la.
Eu fodia com ela enquanto movia minhas mãos para jogar ao longo
da sua barriga lisa, até encontrar os mamilos duros em seus peitos
bonitos.
Realmente áspero.
"Eu... eu acho que sim. É uma sensação boa,” ela sussurrou. "Nunca
me senti assim antes.”
Então, com quem ela esteve, não teve paciência suficiente para
descobrir o que ela gostava. Típico.
Tudo que eu poderia dizer sobre isso é que ele era um filho da puta
preguiçoso.
Não havia nenhuma razão na terra de Deus que eu não poderia fazer
minhas mulheres gozarem antes de mim, mesmo se eu tivesse que colocar
meus próprios desejos em espera para realizar os delas.
Belisquei um mamilo com o polegar e o indicador enquanto inclinei e
capturei o outro entre meus lábios, efetivamente me empurrando ainda
mais fundo dentro dela.
Mas eu ia perguntar.
Mais tarde.
Tenho certeza que se eu tivesse cabelo, ele teria sido arrancando com
o seu entusiasmo.
Então lhe ajudei a ficar de pé e a virei até que ela estava inclinada
com os cotovelos apoiados sobre o banco.
Mas pensei melhor, sabendo que eu queria com força, então mudei
até que ela estava inclinada sobre o capô do meu Charger 67.
Meu gozo explodiu das minhas bolas quando saiu do meu pau,
enchendo a ponta do preservativo com tanta força que eu temia pela
integridade do látex.
Então ela começou a apertar ao redor do meu pau cada vez mais
forte, um longo aperto seguido de outro, e esqueci de tudo ao meu redor.
Meu pau ainda estava duro pressionado contra o ápice das suas
coxas, então agarrei outro preservativo da minha carteira quando senti ela
começar a rir.
Ela sorriu quando a puxei em meus braços, com a mão debaixo seu
traseiro, e comecei a carregá-la até a porta da garagem.
Fiquei grato por ainda ter minhas calças quando facilmente fui capaz
de tirar minhas chaves do bolso e abrir a porta.
"Isso é normal... não acho que foi normal," eu disse, com o olhar
ficando pesado enquanto pensava sobre tudo o que tinha acabado de fazer.
"Eu acho que você está mentindo... o sexo não pode realmente ser tão
bom o tempo todo. Quer dizer, estou um pouco enferrujada, mas não
lembro de ser assim,” disse a ele.
"Meu vestido. Eu queria ver se iria pegar os caras como pensei que
iria," menti.
Ele zombou. "Querida, você estava usando uma saia, deveria saber
que qualquer coisa curta, em qualquer mulher, teria atraído a atenção de
um homem. Agora, que tal você parar de mentir para mim e me dizer o que
você realmente queria dizer.”
"Eu sinto que não mereço estar fora,” admiti. Eu podia sentir seus
olhos quando olhou para mim.
"Lembro-me de ler o artigo do jornal. Ele não disse nada sobre apenas
uma cerveja. Dizia que estava bêbada, acima do limite legal de álcool. Você
é uma mulher pequena, mas você não conseguiria ficar bêbada com
apenas um único copo cheio,” ele rugiu, sentando-se e acendendo a luz.
"O que a polícia disse? Qual foi o seu nível de álcool no sangue?" Ele
perguntou, sentando-se na cama e jogando as cobertas fora do seu colo.
"Eu nunca soube qual era o meu nível de álcool no sangue, mas,
novamente, não me importava naquele momento. Eu tinha acabado de
matar quatro pessoas, uma das quais com quem me formei.” Informei a
ele.
"Se você não se importa,” disse timidamente, "Eu gostaria de dar uma
olhada no seu caso.”
Muito.
Eu nem sequer sei por que estava dizendo tudo isso a ele.
Ele perguntou, e eu lhe disse coisas que não tinha sequer dito a
minha própria mãe.
Ele franziu a testa. " O seu amigo da família era um bom advogado?
Não brinque com algo assim. Você precisava do melhor. Não alguém que
se sentia obrigado a ajudá-la.”
"Ele está morto agora, então eu realmente não sei. Pagamos o que
podíamos pagar, que infelizmente não era muito. Não que isso importe
agora, uma vez que está tudo acabado,” eu sussurrei, olhando para as
minhas mãos.
Ele olhou para mim como se tivesse crescido uma segunda cabeça.
Pisquei. "O que você quer dizer? Eu cumpri meus oito anos.”
"Você está me dizendo que não fica acordada durante noite pensando
sobre o quão horrível você é?" Perguntou.
Caralho.
"É melhor você rever essa sua maldita atitude, Sawyer, eu só estou
tentando ajudar. Eu estive na força policial desde que tinha dezoito anos
de idade. Sei uma coisa ou duas sobre leis. E o fato de que você matou
quatro pessoas, enquanto não estava bêbada, porque se jogaram na sua
frente, não é algo que faz você ir para a prisão por oito anos,” ele retrucou.
"Tudo o que eu estou tentando dizer é que não faz sentido, porra. Você
nem mesmo teve um acordo judicial. Eu não consigo descobrir por que
você estava mesmo na cadeia.”
Dei de ombros.
"Eu não sei,” disse, completamente mortificada.
Virei a cabeça para correr meus lábios sobre a palma da sua mão.
"Obrigada, Silas.” Porém, eu realmente não quero que ele descubra nada.
Mas eu poderia dizer pela determinação em seus olhos, que ele não
ia deixar isso de lado.
"Tenho que ir ao escritório. E você vai ter que vir comigo agora, ou eu
posso voltar para busca-la na hora do almoço.” Murmurou.
Gemi com tristeza, fazendo ele olhar por cima do ombro e piscar para
mim.
Ele encolheu os ombros. "Sim e não. Ou, pelo menos, começou com
isso. Então eu não conseguia me desligar, e comecei a pensar em outras
coisas. Mas você quer ficar ou quer que eu te leve até sua casa?"
"Eu tenho que estar no trabalho às dez," disse a ele, e com relutância
saí da cama e caminhei nua para o chuveiro.
Mais distante.
Eu estava dolorida.
Meus seios estavam doloridos, não porque eles tinham sido socados,
mas porque eles tinham sido beliscados.
Desliguei a água, feliz que estaria agora com o cheiro dele e puxei
uma toalha da prateleira ao lado do chuveiro.
Foi quando estava secando meus seios doloridos que ouvi.
Um som que você nunca, nunca quer ouvir quando está nua na casa
de um homem que mal conhecia.
Eram bastante íntimos para ela lhe pedir uma cerveja, não? Por que
razão Silas não me disse nada na noite passada?
Quer dizer, se ela estava confortável o suficiente para vir aqui assim,
ele tinha que ter visto a semelhança entre nós duas.
Então, sentei na cama e ouvi a minha mãe falando com Silas sobre
seu assado e meu pai, o tempo todo irritada.
Até o momento que terminei, a coisa inteira estava cheia até a borda.
"Silas, meu filho me disse que você o chamou na outra noite quando
viu minha menina na beira da estrada... na cena do acidente. Eu queria
te agradecer. Ela realmente precisa de toda a ajuda que pode ter,” disse,
me fazendo congelar no lugar.
"Oh, eu sei que você acha que não fez nada, mas você fez. Dallas disse
que ele a pegou chorando, mas decidiu deixá-la sozinha. Ele também disse
que ela tem bebido bastante. Ele encontra todas as suas garrafas no lixo
na manhã seguinte,” minha mãe disse.
Eu sabia que ele tinha que estar revirando porque eu era a única que
tinha levado a porra dos sacos para o lado de fora.
Ele teria que revirar os sacos para saber que havia garrafas lá. Não é
como se tivesse muitas garrafas.
Está bem, havia algumas, mas não o suficiente para contar como
excesso. Desta vez eu ouvi a resposta de Silas.
“Ela pode beber, Reba. Ela passou oito anos da sua vida sendo
imposto o que ela tinha que fazer. Deixe-a viver a vida sem vocês todos
adivinhando a cada segundo o que ela faz.” Sila a repreendeu suavemente.
Talvez eu devesse fazer uma parada num brechó mais tarde. Eles
certamente teriam algo melhor do que tenho vestido ultimamente.
Como a calça e camiseta que ele deixou estendida sobre a cama para
mim.
A única coisa que estava errado era o fato de que eu não tinha sutiã
para cobrir meus seios e a rigidez sobre a área acentuou o fato.
"Como você passa pela porta da varanda sem ela chiar?" Perguntei,
puxando minha blusa para cobrir minha barriga.
Ele sorriu.
Ele não estava com vergonha por não me dizer nada. Ele apenas disse
'sim' como se não fosse um grande negócio.
"Ela parecia amigável com você... você convive muito com os meu
pais?" Perguntei. Seus olhos se arregalaram um pouco.
"Não, com o seu pai, não,” disse. "Você está pronta ir?"
Fiquei imaginando o que ele quis dizer com 'não o seu pai', mas ele
tinha ido embora antes que eu pudesse perguntar a ele.
A sala de estar, cozinha, sala de jantar, e o que parecia ser uma sala
de estudo era todo um enorme espaço aberto.
Tudo isso me fez sorrir para o homem que se parecia com essa
descrição, simples, mas elegante.
Minha boca ficou seca quando vi o olhar que ele destinou a mim por
cima do ombro.
Sexo e fome.
Nossa.
"Eu vou te deixar na sua casa para que você possa mudar de roupa.
Já chamei um dos meus rapazes para buscar seu carro. Deve estar lá na
hora que você sair para o trabalho,” disse me levando para sua garagem.
Perfeito
Tudo o que ela falava era sobre a minha prisão e como ela rezou por
oito anos, todos os dias, para que eu saísse inteira.
Sério, eu amava minha mãe mais que tudo, mas eu não gostava dela
me sufocando.
Era como se ela estivesse tentando compensar os oito anos, mas ela
não podia, e em vez disso, sentia como se estivesse me sufocando.
Pisquei para ele, mas ele já estava perdido nele mesmo ao se virar e
começar a subir na moto sem olhar na minha direção novamente.
O que provavelmente era bom, pois assim não viu a forma como ele
me feriu ao me dispensar como tinha acabado de fazer.
Inferno, nós não vimos uma única alma até que estávamos a quase
quinze minutos dirigindo.
Eu não tinha notado o quão longe ele morava ontem na viagem para
sua casa, mas agora que era dia e eu podia ver exatamente onde ficava,
fiquei surpresa.
"Mantenha,” disse, olhando nos meus. "Você vai precisar dele mais
tarde.” Pisquei sem entender.
"E quem disse que eu quero mais do que uma noite?" Perguntei,
girando sobre os calcanhares e indo direto para a parte de trás da casa.
Retirei meu telefone do bolso, e dei uma pequena olhada por cima do
meu ombro para Silas enquanto virava ao redor da casa.
Era hora do meu irmão ouvir exatamente por que sua espionagem
me irritava.
Quatro horas mais tarde fui direto para o meu escritório assim que
cheguei ao clube.
Lynn tinha me ligado vinte minutos antes e disse que tinha enviado
a informação que eu queria para o meu e-mail, e descobri que eu realmente
queria chegar ao fundo deste caso.
Sawyer não tinha mentido quando disse que não estava bêbada.
.”.. Já fiz isso. Esses arquivos devem estar em sua mesa até o final
do dia,” ele me interrompeu.
"Negativo.” Merda.
"Mas ela não estava bêbada. Que porra aconteceu aqui?" Perguntei
em voz alta.
Acho que isso era um dos benefícios de ser o chefe, no entanto; com
liberdade de fazer qualquer merda que você quisesse, quando quisesse.
Quanto mais lia, mais duro seu corpo ficava até que ficou quase
semelhante a uma estátua.
Ele olhou para cima, e seus olhos geralmente cinza estavam cheios
de ameaça.
"Harold Dunbar.”
Era um trabalho exigente, mas pagava muito, muito bem. Era normal
para qualquer pessoa procurar um trabalho que pagasse mais.
Era contraditório.
"Tudo bem, acho que vou fazer uma pequena viagem para vê-lo. Dê-
me o endereço dele.”
No meu caminho para a saída dez minutos mais tarde, fiz contato
visual tanto com Loki como com Trance, sinalizando-os a me seguir para
fora.
"Ligue para Baylee e leve as crianças para ficar com ela. Vou te
mandar uma mensagem de texto com o endereço. Encontre-me lá em
quarenta e cinco minutos.” Ordenei, e desliguei.
Mandei a ele o endereço por mensagem, sabendo que ele iria chamar
sua esposa, e, em seguida, virei-me para os dois homens à minha volta.
Mas não era o que ele pensava, na verdade, era exatamente o oposto.
Isso não tinha nada a ver com a Reba e tudo a ver com sua filha.
Acenei para ele. "Guarde isso. Tenho o meu próprio arquivo em casa.
Eu quero que você faça algumas perguntas sobre a morte do advogado.”
Ele era da cor padrão da maioria dos pastores alemães, mas era do
tamanho de um pônei Shetland com esteroides.
"Eu preciso fazer uma pequena parada antes de irmos para lá,” disse,
montando minha moto e ligando-a com um rugido.
7Cujo: nome de um livro do Stephen King sobre um cão chamado Cujo que enlouquece e mata as
pessoas.
Ele revirou os olhos. "Sim, minha irmã que vive em Kilgore, que é
quase uma hora de distância. Você queria que eu estivesse aqui no prazo
de quarenta e cinco minutos. Fiz o que pude com as limitações de tempo
que você impôs,” ele brincou.
Tanto faz.
"Então você acha que esse cara sabe algo sobre o motivo pelo qual
ela foi enviada para a prisão?" Perguntou Sebastian.
Escobar empalideceu.
"Ele também é um oficial da lei e trabalha para o Departamento de
Polícia de Benton. Ele está aqui para se certificar de que eu não vá matá-
lo e esconder seu corpo se você fizer ou disser algo que eu não goste,” disse
a Escobar.
"Eu quero falar com você sobre algumas coisas,” disse, entregando-
lhe uma pasta do arquivo. "Que tal você ler isto e me deixar saber o que
você pensa.”
"Eu... eu... eu não posso fazer isso. Eu tenho uma esposa e filhos ...
por favor!" disse Escobar, tentando me entregar de volta a pasta.
Ele assentiu. "Então você não vai me dizer uma palavra?" Ele
balançou a cabeça.
Levantei-me até que estava pairando sobre ele, depois fui até uma
fotografia que estava na lareira. "Então, a sua mulher...,” eu disse,
examinando a foto. "Você a ama?"
Eu balancei a cabeça. "E o que ela vai fazer quando descobrir que
você tem culpa em colocar uma jovem inocente na prisão por um crime
que ela não cometeu? Será que ela vai ficar chateada com você?" Escobar
não disse uma palavra.
"Você sabe o que aquela pobre garota passou?” Assobiei para ele com
os dentes cerrados.
Ela tinha acordado não uma, nem duas, mas sete vezes. Ela gritou
de forma tão dolorosa, que eu pensei que algo estivesse realmente errado.
A primeira vez tinham sido desculpas por ferir as quatro pessoas que
matou, assim como na quinta e na sétima.
Repugnante.
"Você ama o pedaço de merda com quem você se casou? Você tem
orgulho desse homem?" Perguntei.
Com nada para suportar seu peso, o resto do seu corpo desabou, e
sua cabeça encontrou a borda da mesinha de centro.
Escobar gritou. "Eu não queria fazer isso, Tawny. Eu juro!" Tawny,
no entanto, estava com muita dor para se importar.
"Tire-o daqui!" Ela gritou freneticamente.
Eu me senti horrível. Não era para terminar deste jeito. Era só para
fazer parecer que ela foi agredida, não realmente ser agredida.
"Valeu a pena,” respirou. "Eu não posso acreditar que ele deixou isso
acontecer. Tenho vivido uma mentira por mais de oito anos. Eu
simplesmente não posso acreditar nisso.”
"O tempo cura todas as feridas, querida. Você apenas tem que dar-
lhe algum tempo,” disse.
"Você vai ter um... assim que eu fichar você,” disse Trance.
Quando Escobar se moveu, Kosher rosnou ameaçadoramente para
ele, mantendo o merdinha sentado enquanto eu podia ver que ele queria
fugir.
"Se você quiser lidar comigo e não com o sistema penitenciário, deixe-
me saber," eu disse enquanto me dirigia para a minha moto.
Aquela fria, dura e “de arrancar fora o coração do filho da puta” tipo
de vingança. E era uma coisa bonita de se imaginar.
Cheguei em casa do trabalho em um nevoeiro.
Tentei ligar para o meu irmão, mas na única vez que ele não estava
metido nos meus assuntos, não consegui encontrá-lo.
A chuva era tão ruim que eu mal podia ver através do para-brisa,
apesar dos limpadores estarem em pleno funcionamento.
"Isso explica por que ele não atendeu à minha ligação,” murmurei de
mau humor, então estacionei no único local vago que encontrei, que ficava
duas casas mais abaixo de onde eu deveria ter estacionado.
Agora minha bolsa estava cheia até a borda com as minhas coisas, e
estava com dois sacos de supermercado em cada mão. Saí do carro e bati
a porta atrás de mim, somente então percebendo que tinha deixado as
chaves na ignição.
Merda!
Silas bufou.
Pisquei, mas não por causa da água que escorria do meu cabelo até
meus olhos, mas por surpresa.
Balancei a cabeça.
Eu estava com frio.
Mas não foi o frio que me fez tremer, foi o suave som da sua voz
luxuriosamente profunda e a forma como ela parecia deslizar pela minha
espinha.
Espaguete era fácil e saciava a fome, mas também poderia ter algo
para o resto da semana como almoço.
Mas quando fui colocar os meus dedos no cós da calça para tirá-la,
congelei quando senti a quente e úmida boca ao redor do meu mamilo
ereto.
Eu peguei.
No momento em que a segurei em minhas mãos, fui levantada do
chão e colocada no chuveiro, onde a água deliciosamente quente começou
a escorrer sobre o meu peito e pescoço.
"Fácil,” disse ele, trazendo seus lábios para o lado do meu rosto.
Eu tremi mais uma vez quando sua barba correu ao longo do meu
pescoço, e sua palma da mão grande, a que não estava segurando sua
cerveja, segurou meu seio.
"Eu gosto disso,” disse, dando aos meus cachos um puxão suave. Eu
gemi involuntariamente.
Aquela pequena mordida de dor fez meu coração parar no meu peito
e começar a bater mais forte, minha respiração cada vez mais rápida.
Mas isso não era o que ele estava fazendo naquele momento.
Não.
Sua voz rouca ficou ainda mais áspera quando sua excitação
começou a assumir, e eu descobri que gostava bastante disso... do que eu
fazia com ele.
"Tsk, tsk,” disse, parando com o movimento lento e contínuo dos seus
dedos. "Há algo que você deve saber sobre mim, querida.”
"Quando eu disser para você fazer alguma coisa... Espero que você
faça. Não sou um homem como qualquer um dos outros que você possa
ter conhecido. Eu sou mais velho e firme nas minhas escolhas, espero que
as coisas sejam feitas do jeito que eu quero, e isso significa que você
precisa seguir as minhas instruções. Tudo o que eu faço e digo tem um
propósito e objetivo, e esse propósito é do seu melhor interesse. Assim, a
partir de agora, e de qualquer forma, você irá me obedecer,” ordenou; sua
boca apenas polegadas longe da minha.
De jeito nenhum.
"Lave-me," ordenou.
Mas quando abri minha boca para levá-lo para dentro, ele pegou meu
cabelo e usou isso para me parar no meio do caminho.
Ou seja, não confiava em mim para não levar o seu pau de volta em
minha boca.
Não tinha ideia do porque ele pensou que eu era incapaz de seguir
suas instruções.
Não era como se eu fosse uma menina que não tinha nenhum
autocontrole, mesmo quando houvesse um pênis esfregando contra sua
bochecha e a lateral do seu pescoço por dois minutos seguidos.
Meus dedos bateram contra seu pau várias vezes, mas a mão no meu
cabelo nunca apertou, ou seja, ele sabia que foi por acidente.
Envolvi seu pênis com as duas mãos, sabendo que isso iria me
permitir ficar longe da cabeça por prática.
A água foi desligada por cima do meu ombro, e ainda com a mão no
meu cabelo, ele me guiou para fora do chuveiro e me parou quando meus
pés tocaram a toalha que eu tinha colocado no chão esta manhã.
Não acho que Silas sequer se preocupou com uma toalha, porque a
próxima coisa que eu soube era que estava inclinada sobre o vaso
sanitário, minhas mãos apoiadas na parte traseira dele, com Silas me
enchendo por trás.
Ele encheu-me como nunca antes, indo ainda mais fundo nessa
posição do que ele tinha ido na noite anterior.
"Acho que não terminei a minha cerveja,” eu disse, sem nem mesmo
lembrar quando ou onde eu a coloquei.
"Acho que está no chão do chuveiro. Vamos ter que fazer isso
amanhã,” disse, jogando a toalha no chão e me ajudando a ficar de pé.
Quando terminou, sua mão estava mais uma vez na minha, e nós
estávamos andando para a entrada dos fundos que levava à garagem de
Dallas.
"Você já esteve aqui antes?” Perguntei, surpresa. Como ele era capaz
de fazer isso sem qualquer luz?
"Não, mas eu tenho uma boa visão noturna, e estava aqui cerca de
uma hora antes de você chegar,” admitiu. Isso fazia sentido.
Tinha minhas dúvidas se ele dormia, já que sempre que o via, ele
estava ou de pé, ou me fodendo ou tinha acabado de me foder.
Ele apertou meu ombro. "Eles não teriam ligado as sirenes se não
tivessem um motivo real para isso. Os alarmes falsos tendem a irritar as
pessoas.”
Embora tornados não fossem realmente uma coisa "nova" para mim,
eles não eram algo com o qual tive que me preocupar nos últimos oito
anos.
O som de vidro sendo quebrado fez minha cabeça girar, mas foram
os braços de Silas me envolvendo e me levantando do chão, que fizeram o
meu coração bater a mil por hora.
"O que foi isso?" Engoli em seco, passando os braços em volta do seu
pescoço.
Pensei sobre quais botas de chuva ele poderia estar falando e decidi
que provavelmente eram aquelas que eu não tinha usado em mais de dez
anos.
Mas quando Silas deslizou um par de meias facilmente nos meus pés
e, em seguida, me ajudou a colocar minhas botas, percebi que,
surpreendentemente, elas encaixavam. Muito bem, na verdade.
Senti-o inclinar-se em mim, fazendo com que meus seios livres dentro
da camiseta se esfregassem contra o seu colete de couro.
Ri contra seu peito, virando meu rosto para que pudesse descansar
contra seu pescoço.
Ele resmungou quando beijei sua garganta exposta, mas por outro
lado não se mexeu.
Ele emaranhou suas mãos no meu cabelo, e olhei para ele... ou onde
eu achava que ele estava.
"Seu irmão é um cabeça de merda. E não acho que ele saiba disso.
Porque se soubesse, não estaria dizendo a seus pais nada sobre o que você
tem feito. Meu palpite é que ele realmente está preocupado, mas não sabe
como lidar com isso. Então, ele se fecha, dizendo a si mesmo que, contando
à sua mãe o que acha que você tem feito, ele está ajudando. O que, na
realidade, não está,” disse. "Talvez seja a hora de você ter uma conversa
com ele. Deixe-o saber que você não gosta de ser vigiada como uma
criança.” Sinceramente eu concordava, e já tinha planejado fazer
exatamente isso.
"Eu estava planejando fazer isso hoje, mas então ele teve esta grande
e extravagante festa,” disse, com um inconfundível aborrecimento no meu
tom. "Eu tive que estacionar na rua.”
Ele abaixou a boca até a minha.
"Bem, então é uma coisa boa que ele não está preocupado, porque eu
poderia foder você exatamente agora, em cima do seu carro, e ele nunca
nem sequer saberia,” disse firmemente, levantando meu corpo fora da
bancada e me colocando no capô do carro.
Eu ri. "Você sabe,” disse enquanto ele tirava meus shorts de mim,
“este carro é o orgulho e a alegria do meu irmão.”
Duramente.
"Ei!,” disse, parando em sua janela aberta, "O que está acontecendo?"
"O tornado que atingiu Dixie foi muito ruim. Estou indo para lá agora
para ver que tipo de assistência posso oferecer.” Ele apontou para a frente.
"Eu já tenho pessoas trazendo os animais que encontraram. Chamei o meu
antigo parceiro, Bane. Ele vai lidar com a prática e ajudar qualquer um
que chegar hoje. Você quer ir comigo?"
Ele parecia tão esperançoso que eu realmente não poderia lhe dizer
não.
"Se você vai ajudar, gostaria que ficasse com Belly. Já sei que vou
estar ocupado com um monte de triagem,” Zack disse quando saía do
estacionamento, dando um aceno na direção de Joanie.
Ele assentiu. "Sim, eu vou ficar ajudando com os animais que estão
vindo para o abrigo. Você pode pegar Belly e começar onde a polícia
direcionar vocês, uma vez que seja considerado seguro, claro.”
Eu duvidava muito disso, pois nunca tinha visto nada parecido com
este nível de destruição, e estava muito nervosa.
"É.… esta não é a minha primeira vez, mas é muito ruim. Aposto que
era um F-3,” Zack murmurou, passando por cima do que parecia ser o
para-choque de um carro.
Meu estômago estava dando nós. Como poderia uma cidade deste
tamanho sequer se reerguer de algo assim?
Então, ele se virou totalmente, e dei de cara com uma versão mais
nova de Silas.
Sebastian, acho que ouvi Silas chamá-lo, mas não tinha cem por
cento de certeza.
9Original: Bunker Gear: trajes com equipamentos de proteção individual, no caso, específico de
bombeiros.
O que ele estaria fazendo aqui?
Então eu vi Silas não muito longe dele com uma menina em seus
braços que parecia ter dois ou três anos, no máximo.
Quando ele deixou minha casa esta manhã após a tempestade ter
terminado, achei sua saída bem repentina. Nunca esperava vê-lo aqui
fazendo isso.
"Eu vou ajudar no Old Miller. Eu só queria deixar Belly e Sawyer aqui
com você. Use-as como achar melhor,” disse Zack, oferecendo a Sebastian
a sua mão.
Sebastian a pegou.
"Tudo bem, então. Sawyer, cuide da minha Belly e tome isto,” disse,
passando um pequeno walkie-talkie para mim. "Chame se precisar de
alguma coisa.”
Belly deu um suave latido, fazendo Zack se virar e sorrir para sua
amiga antes que continuasse seu caminho.
Silas voltou para o seu telefonema que eu não tinha percebido que
ele estava, virando sem dizer uma palavra.
"Eu mesma estou um pouco confusa sobre o porquê dele fazer isso,”
respondi.
Meu coração ficou um pouco mais leve, mas não poderia evitar a
pontada de saudade que me acometeu ao ver a menina em seus braços.
"Não, Blaise. Papa tem que mostrar a essa mulher aonde ir. Você
pode ficar com ele quando voltar,” Sebastian gentilmente repreendeu sua
menina.
Blaise então voltou seus olhos azuis de bebê para mim, e eu fiquei
sem palavras pelo quão bela esta menininha era.
Ela ia ser uma destruidora de corações, quando crescesse, e os dois
homens que estavam neste momento olhando para ela com tal adoração
iriam ficar muito ocupados tomando conta dela.
Ele sorriu para mim, aqueles lindos olhos parecendo beber da minha
visão.
"Não achei que iria vê-la tão cedo," disse quando pegou meu braço e
me conduziu para fora da tenda de comando.
Ele apontou para algo que não era nada mais do que uma pilha de
escombros. Tijolo, argamassa e madeira.
"Nós encontramos mais vivos do que mortos. Seis mortes até agora.
Vinte e quatro salvamentos,” disse.
Seis mortes.
Puta merda.
Eu balancei a cabeça.
Então, com um beijo na minha testa, ele voltou pela rua, e fui deixada
com uma cachorra que parecia muito ansiosa para começar.
Ela começou a latir como uma louca para uma pilha de escombros,
detritos e sujeira.
Eu pisquei e olhei para ele. Ele não era 'velho', mas ele também não
era jovem.
Ele era enorme, embora, por isso, obedeci e me afastei para permitir
que os homens trabalhassem.
Merda.
Por favor, esteja vivo, por favor, esteja vivo, eu cantava na minha
cabeça.
Belly cheirou e cheirou, andando para lá e para cá, até que parou ao
lado da pilha menor de algo parecido com aparas de madeira e lascas.
E começou a latir.
Era a mãe.
Ela tinha o que parecia ser um urso de pelúcia agarrado com força
contra o peito.
Mais uma vez, comecei a procurar na casa, mas não encontrei nada.
Belly e eu, relutantemente, nos mudamos para a próxima casa, ou algo
parecido com o que outrora foi uma casa.
Embora Belly não parecesse cansada, eu sabia que ela estava quente
e muito provavelmente precisava de uma bebida.
"Eu acho que deveria ter lhe dado água antes, né?" Perguntei à minha
companheira.
Dei de ombros. "Um homem com quem trabalhei toda a manhã.” Ele
sorriu.
Ele tinha uma prancheta, que pegou da mesa, bem na frente da sua
ereção, e eu virei o rosto para baixo, para a minha mãe não ver o meu
sorriso satisfeito.
Minha cabeça girou para olhar para minha mãe, mas ela estava tão
ocupada tirando comida da caixa que sequer notou a nossa pequena
interação.
Eu ampliei meus olhos para Silas, que apenas sorriu e foi até a mesa.
"O que você trouxe?" Perguntou, pegando algumas coisas das caixas
de isopor.
Seu favorito? E por que, se eles eram apenas vizinhos, ela saberia o
seu favorito?
Eu não sabia nada sobre suas preferências, e eu tive sexo com ele
várias vezes! Bem, eu sabia como ele gostava do seu pau chupado.
"Também trouxe picles como você gosta,” ela continuou. "Trouxe uma
Coca-Cola, mas também trouxe mais algumas garrafas de água gelada
apenas se necessário.”
"Sinto muito, querida. Mas eu não sabia que você estaria aqui,”
minha mãe continuou. "Eu só trouxe comida para Sebastian, Silas e
Blaise.” Então ela conhecia todos eles com a intimidade do primeiro nome.
Bem, agora isso era interessante.
Estava faminta.
Silas era uma boa distração, na verdade, ele era uma grande
distração.
Eu não tive que me embebedar para dormir, por uns bons quatro dias
seguidos, graças a Silas e suas habilidades.
"Então, como você tem estado, querida? Você não parou em casa
recentemente. Estive preocupada com você,” minha mãe disse, pegando
um pequeno recipiente de salada de repolho e começando a comer com um
garfo de plástico.
"Como está o papai?” Perguntei, tentando fazer com que ela tirasse
os olhos de Silas.
Minhas sobrancelhas franziram. Minha mãe estava olhando para
Silas com preocupação.
Era ciúme.
Da minha mãe!
"Ele está bem,” disse, finalmente olhando para mim. "Ele está
ocupado no trabalho.” Ela se afastou de mim mais uma vez. "Como está
sua filha, Silas? Ela está indo bem?"
Assim, dado a esse fato, o fato de que minha mãe estava muito ciente
sobre o meu pai, o que diabos então estava acontecendo entre ela e Silas?
Foi onde assumi que era onde os banheiros, que todos estavam
usando, estavam localizados. E eu tinha razão.
Ele assentiu. "Entre e vire à esquerda. Você vai chegar onde você
precisa ir. Basta seguir a fila.”
Mas, infelizmente, era dessa maneira que tinha que ser, então como
uma boa menina, fui ficar na fila esperando a minha vez.
Algo que eu não tinha testemunhado por mim mesma até cerca de
um mês atrás.
Não havia nenhum sabonete, e fiz uma careta, porque tive que usar
apenas água.
E isso não era nem mesmo o pior. Silas estava com raiva de mim. De
mim!
E isso me irritava não só porque minha mãe era casada, mas também
porque Silas agora estava comigo, e ele não disse uma palavra para mim
sobre ter um relacionamento com a minha mãe.
"Quem era o homem com quem você estava falando essa manhã?"
Silas perguntou novamente.
Eu tinha uma coisa por ele, e não por todo indivíduo mais velho no
planeta.
Não que Silas fosse velho, ou que ele parecesse velho, mas Silas não
via dessa forma.
"Já disse que não sei o nome dele,” disse com irritação. "Ele me
ajudou a levantar os escombros de cima das pessoas. Ele disse adeus esta
noite. E foi isso. Nós não trocamos nomes ou nada.”
"Com um abraço?" Meio que rosnou sob sua respiração. Ele estava
com ciúmes?
Dei de ombros. "Eu não sei. Para dizer a verdade, as últimas vinte e
quatro horas são uma espécie de borrão.”
Então, além de fazer sexo com Silas durante toda a noite, passei um
longo, quente e fisicamente desgastante dia, bem como toda a noite e as
primeiras horas da manhã, a pé, segurando Belly, enquanto ela procurava
através dos resquícios do furacão por vítimas e sobreviventes.
Tive a sorte de estar sentada agora e não caindo de cara nas minhas
panquecas.
Silas poderia ter algo a dizer sobre isso, mas Zack interrompeu-nos
com a sua exclamação de excitação.
"Olha, esse é o cara que eu estava dizendo a você que me ajudou com
aquela senhora,” disse, empurrando o jornal para Silas.
Já tinha passado bem mais de vinte e quatro horas desde que dormi
pela última vez e, apesar do cansaço, que compreensivelmente sentia, eu
ainda estava revigorada.
Na verdade, eu me sentia viva pela primeira vez em oito longos anos.
"Eu tenho que ir,” o ouvi dizer, e então, sem outra palavra para mim,
ele se virou e praticamente voou direto pela porta da frente do restaurante.
Peguei o jornal que ele encarou tão atentamente, quase como se fosse
uma bola de cobras venenosas, e olhei para a foto mais uma vez.
Era o homem?
Ele era a razão pela qual Silas tinha ficado tão chateado?
Que diabos?
Silas.
Lutando contra o sono, abri meus olhos e franzi a testa para ele.
Desta vez, ele não tentou me negar dizendo que estava tudo bem, em
vez disso, tentou me distrair.
"Não posso fazer isso de novo. Eu não posso,” ele disse entre beijos.
"Silas,” disse da melhor forma que pude, com a sua boca contra a
minha, ficando preocupada agora.
De alguma maneira ele conseguiu puxar seu pênis para fora, abrir
um preservativo e arrastá-lo em seu comprimento, e então ele estava bem
ali, empurrando seu caminho em mim.
Ele segurou meu rosto com ternura quando sua boca encontrou a
minha, sua língua acariciando ao longo dos meus lábios enquanto eles se
separavam.
Mas com a mesma rapidez que ele entrou em mim, ele saiu e me virou
de bruços. A rapidez do movimento me desorientou por um breve
momento, mas o mesmo não pôde ser dito de Silas.
Ele estava fora de controle, e eu descobri que gostava disso. Este Silas
era diferente, era um Silas controlador. Me senti mais próxima desse Silas.
Mas continuei abaixada até que pude senti-lo batendo dentro e fora
de mim, sentindo o alongamento da minha buceta para o seu pênis grande.
Meu ventre se apertou com tanta força que teria uma distensão
muscular, mas não havia nada que pudesse fazer sobre isso até meu
orgasmo começar a recuar lentamente.
Ele ficou em silêncio por tanto tempo que tinha certeza que não ia
responder, mas ele me surpreendeu como o inferno quando começou a
explicar.
"Aquele homem que estava ao seu lado durante o dia todo, o que lhe
deu a porra de um abraço, aquele é o homem que arruinou a minha vida.
Ele me destruiu e a tudo o que eu esperava ser. E fez com a porra de um
sorriso no rosto,” disse Silas com emoção.
"Fique aí,” ordenou ferozmente. Dado o seu tom, senti que seria
prudente ouvi-lo.
"Eu tenho que começar desde o início, se for para você entender,”
disse suavemente. "E não é bonito.”
"Diga-me,” insisti, tentando não pressioná-lo.
Eu congelei.
Ele estava na porra da CIA? Isso não era apenas para pessoas... que
não eram como ele?
Um jovem de dezoito anos de idade não tem ideia do que quer fazer
da vida, muito menos ser jogado neste tipo de situação.
"Ok, mas se esse for o caso, onde é que aquele cara de hoje se
encaixa?" Perguntei.
"O verão em que conheci a mãe de Sam, Leslie, foi quando comecei a
minha primeira infiltração em um MC que era conhecido por estuprar
mulheres acorrentadas, filmar e vender os vídeos. Eles também tinham
um estábulo lucrativo,” disse, mas eu o interrompi.
"Há uma razão para eu ter você deste jeito,” ele resmungou,
removendo os dedos e me virando de costas sobre o colchão.
Eu não disse nada. Talvez ele não tivesse escolha, mas ainda era
errado.
"Esse foi o dia em que Sam foi concebido. Eu mantive Leslie separada
do clube. Apaixonei-me tão perdidamente por ela que eu mal podia
respirar. No entanto, o clube não praticava a monogamia, e isso não era
esperado de mim também. Não querendo que eles ferissem a minha
‘esposa civil’, como a chamavam, eu encontrei Lettie, a mãe de Sebastian
e de Shiloh. Eu tinha uma ‘old lady11’, que era ciente do que se passava no
clube até certo ponto, e então eu tinha Leslie, a minha esposa real aos
olhos de Deus e do governo.”
"Ele não gostava de quão rápido eu subi dentro do clube. Odiava que
não fizesse mais o dinheiro que costumava fazer antes de eu aparecer.
Culpou-me por tudo o que tinha mudado desde que eu tinha chegado,”
disse. "O que era verdade. Eu mudei o clube, o tornei meu. Mudei todas
as coisas sobre ele que eram ilegais, e fiz dele um lugar do qual me
orgulhava.”
Eu pisquei, atordoada. Ele tinha feito tudo isso em uma idade tão
jovem.
"E quanto a seus filhos... sua ex esposa... ex namorada. Será que ele
vai tentar machucá-los?” Perguntei em voz baixa.
"Eu tenho alguns homens trabalhando nisso. Eles têm equipes com
eles, mas não são eles que ele quer. Ele quer a mim. E ele não vai se
contentar com nada menos,” disse, as mãos alisando para cima e para
baixo as minhas costas nuas.
Ele fechou os olhos. "Sim, eu preciso fazer isso. Os meninos são uns
filhos da mãe inteligentes. Eles vão começar a se preocupar com todos os
detalhes de segurança depois disso.”
"Eles só vão me odiar ainda mais,” disse. Olhei em seus olhos e puxei-
o com minha mão em volta do seu pescoço.
"Mas eles não serão mortos, e de tudo que você acabou de me contar,
você não pode realmente causar muito mais danos,” sussurrei. "E, além
disso, você vai ter a mim.”
"Ter você?"
Eu assenti. "Ainda estou aqui, não estou?" Ele deu um sorriso triste.
Minhas mãos desceram para seu pau que estava deitado contra a
minha barriga, que até mesmo flácido, era uma força a ser reconhecida.
"Sim,” disse. "Mas eu gosto muito de você, para ir embora. Só sei que
se você chegar em um ponto em que tiver que fazer algo semelhante a isso
comigo, eu vou derrubar o céu e a terra para ter você ao meu lado. Não
vou tolerar mentiras em qualquer circunstância, mesmo que seja
supostamente para me proteger. Entendeu?"
Ele sorriu, um sorriso brilhante, que fez pulsar meu coração em meu
peito.
"Sim, entendido!”
"Bom.”
Ele era meu informante sobre as idas e vindas de alguns homens que
eu tinha trancado durante o meu tempo com a CIA.
"Ela está bem, muito bem,” disse. "Mas ela tem sonhos... uns que me
preocupam. E eu quero saber alguns nomes. " Eu poderia dizer que eu a
surpreendi.
Eu, é claro, podia adivinhar, mas seria mais fácil para Ruthann me
dizer.
"Ela sabe o que você está fazendo?" Ela perguntou em voz baixa. Eu
sorri.
"Não.”
"Bom.”
"Nomes?"
Torren era um homem bom, assim como Kettle, mas tinha uma
sensação de que se eu lhes dissesse, eles não ficariam tão calmos quanto
eu precisava que ficassem quando chegássemos lá.
Ter quatro horas para pensar sobre algo não era uma coisa boa, e
nesta situação, seria uma coisa muito, muito ruim.
Eu não tinha uma noite onde dormi a noite inteira por anos, mas a
noite passada, eu consegui.
Sawyer não era estúpida, eu sabia. Ela sabia que havia algo entre
nós, ela só não sabia o quê.
E, embora isso tivesse sido na sua maior parte inocente, sobre duas
pessoas solitárias que passam o tempo um com o outro principalmente
por causa da proximidade e conveniência, eu sabia que não seria uma
questão pequena para Sawyer. Seria enorme.
E eu precisava falar com ela sobre isso. Eu pretendia falar com ela
sobre isso esta manhã.
Algo dentro de mim não se aquietava, sabendo que ela foi abusada
naquela prisão.
"Eu tenho visto alguém," disse, esperando que ainda não perguntasse
quem.
"Se você não vai responder a isso, então que tal você nos dizer o que
estamos fazendo aqui?" Perguntou Torren novamente.
"Então ela não era apenas uma foda passageira para você?" Torren
perguntou cuidadosamente.
"Bem, então, por favor, vamos conversar com os filhos da puta,” disse
Torren.
Eu sorri. Essa era a única coisa boa sobre ter um clube como
retaguarda. Eles eram um bando de irmãos, e nenhuma diferença de idade
entre nós iria mudar isso. Eles me conheciam do mesmo jeito que eu os
conhecia.
"É isso aí, irmão,” Kettle concordou, apoiando seu capacete no guidão
da sua moto.
Tentei não desgastar minhas boas-vindas para que ele não achasse
que eu só estava lá porque queria ou precisava de algo.
"Não é o que eu vi, por si só, mas o que eu não vi,” ele murmurou,
certificando-se de que a porta foi fechada atrás de nós quatro.
Minhas sobrancelhas franzidas. "E o que você não viu?” Perguntei,
impaciente, cansado de ouvi-lo enrolar e hesitar sobre o que precisava
dizer.
Esta era feita de barras de aço e exigiu uma chave real do bolso de
Walker para abri-la.
Eu não podia deixar de ver o quão fácil seria para dominar o diretor.
"Então você está dizendo que não percebeu que as câmeras saíram
do ar quase ao mesmo tempo todas as noites?" Confirmei.
Ele balançou sua cabeça. "Não. Não todas as noites. Mais como a
cada três dias,” corrigiu.
"Eu tenho quatro guardas nesse bloco de celas que trabalham nesse
turno. Um deles está a cargo das câmaras, e os outros três fazem rodízios
de suas posições no mesmo bloco de celas,” respondeu. "Eu já chamei Jody
Daniels, a guarda encarregada do lado feminino, para trazê-los aqui. Eles
devem chegar dentro de uma hora.”
Eu estava feliz que era no lado masculino onde eram tratadas todas
as coisas legais. A sala do tribunal estava do lado masculino, enquanto
eles compartilhavam uma enfermaria entre os dois.
Ele também era um oficial reformado das forças especiais que estava
no comando de ambas as unidades. Ele mantinha uma coleira tão forte
em ambas as unidades que eu estava realmente surpreso que essa coisa
toda passou despercebida a ele.
Eu não olhei para a porta, em vez disso, mantive meus olhos nos
monitores de vídeo na parede de Walker.
Ela parecia chateada, mas não tinha ainda sequer ouvido o que
tínhamos a dizer, porque aí sim ela ia ficar realmente puta.
Ela pegou, mas seus olhos foram para nós três de pé atrás de Walker.
"O que posso fazer por você? Você sabe que hoje é um dia agitado
para nós. Temos uma detenta cuja liberação estava agendada para daqui
a dois meses, sendo liberada hoje, e eu queria verificar isso,” disse Jody,
cruzando os braços em um movimento defensivo.
Sorri interiormente. Boa sorte com isso. Eu cobri bem meus rastros.
"Foi relatado por uma prisioneira que ela foi agredida sexualmente.
Nos dias que ela alegou que isso aconteceu, eu vasculhei os dados dos
vídeos de segurança desse período, e eles são inexistentes. Algo foi
colocado na frente da câmera, e o vídeo é um pedaço de papel em branco
por exatamente uma hora,” disse Walker.
"É por isso que você me fez chamar os quatro guardas do turno B?"
Perguntou, horror evidente em sua voz.
Depois que ele desapareceu de volta para dentro, deixou apenas nós
três ali de pé, esperando.
"Então o que essa garota fez para estar aí?" Kettle perguntou para
passar o tempo.
"Ela matou o marido,” respondi. Houve alguns momentos de silêncio
atordoado enquanto eles digeriam isso.
"E por que você está tentando tirá-la mais cedo? Só porque ela é
amiga da sua garota?" Perguntou Torren.
Eles sabiam que havia mais do que isso, então eles esperaram
pacientemente eu explicar.
"De acordo com uma das conversas que tive com Sawyer, Ruthann
foi espancada, quase até a morte, por seu marido quando os policiais
finalmente resolveram intervir. Ele foi preso sob a acusação de
espancamento, mas menos de duas horas depois, foi solto e voltou a
persegui-la. Ela foi capaz de escapar mais uma vez, mas os policiais não
foram capazes de fazer qualquer coisa até o seu julgamento. A data do
julgamento chegou, e o marido foi liberado com um monitor de tornozelo e
uma observação de ficar longe da sua esposa. Ruthann estava na prisão
porque seu marido tentou espancá-la até a morte, e, em vez de deixar
acontecer, ela atirou nele enquanto ele estava mijando.”
Então, mais uma vez, ter uma mulher na parte de trás da minha moto
que não fosse ela parecia ruim.
Sua mão levantou para a sua boca, e ela cobriu-a quando um grito
escapou dos seus lábios.
Com os dois pés no chão, sorri para Sawyer e estendi minha mão
para Ruthie, que a usou para sair da moto, e logo em seguida começou a
correr em direção a Sawyer.
"Parece também que você terá uma boa...” Dei a Kettle um olhar que
poderia murchar suas bolas como passas.
Saí da minha moto e fui até as duas mulheres, parando ao seu lado
para olhá-las.
"Ruthie,” Sawyer lamentou. "Estou tão feliz que você está aqui! Como
você saiu? Achei que você tinha mais de dois meses ainda!”
"Diga-me,” gritou. Eu tive que conter meu sorriso. Ela era como um
pequeno gato doméstico com sua ferocidade que beirava o suicídio.
"Então vocês não foram violadas... Vocês não foram tocadas de forma
inadequada? Não fizeram nada com você que não queria que fizessem?”
Perguntei com cuidado.
"Eu lidei com isso... nós lidamos com isso,” ela finalmente decidiu.
Minhas sobrancelhas subiram.
"Eu não gosto disso,” ela sussurrou. "Vou ter que ir a uma audiência
no tribunal agora e dizer-lhes o que aconteceu.”
"Porque é a coisa certa a fazer. E isso vai fazer você se sentir melhor
quando eles se forem. E porque você não quer que eu os mate e vá para a
cadeia se você não o fizer,” sussurrei para ela.
"Eu acho que você sabe a resposta para isso,” disse, colocando meus
lábios contra os dela suavemente. "Eu vou te deixar aqui para ficar com a
sua amiga. Vejo você na parte da manhã.”
"O que você está fazendo com a minha irmã?" Dallas gritou atrás de
nós.
Porra!
"Eu lhe fiz uma porra de pergunta, seu filho da puta ladrão de
berço12!" Dallas continuou.
"Esse é o seu irmão?" Ruthie sussurrou atrás de mim. Olhei para ela
por cima do meu ombro.
Eu ainda tinha que ver os outros três. Eles estavam todos no exército
e cada um estava atualmente atribuído para um lugar.
Cole, Brody e Johnson eram os tipos mais fodões dos fodões que eu
conhecia, e eu estava tão orgulhosa deles que mal conseguia me conter ao
pensar nisso.
Só queria tê-los visto nos últimos oito anos. Cartas escritas à mão
não resolvia às vezes.
"Eu lhe fiz uma porra de pergunta, seu velho do caralho!" Dallas
continuou a gritar.
Meus olhos rolaram para Silas para ver seus olhos sorrindo, mas sua
boca em uma linha fina.
"Eu acho que nós não estamos mais em segredo,” sussurrei. "Talvez
a gente não deva dizer que utilizamos o seu carro como ‘estande de foda'.”
"Hum, isso acabou de chegar para você. Eu tive que assinar por ele.
É do Estado,” disse, entregando-me.
Da última vez que algo oficial me foi entregue, foi pelas mãos de dois
policiais dizendo que eu estava sendo presa pela morte daquelas quatro
pessoas.
"Eu não entendo o que está acontecendo. Por que eu iria ser
considerada inocente? Eu matei quatro pessoas!" Explodi, surpreendendo
a todos.
"Que tal todos nós irmos para dentro, e eu poderei explicar. Não era
para acontecer até a próxima semana,” disse Silas. "Eu ia preparar todo
mundo antes disso explodir na cara de todos.” Todos o seguiram, até
mesmo os dois caras grandes, Torren e Kettle, também conhecido como o
cara do moicano.
Ele me pegou pela mão e me levou pela casa de Dallas, como se fosse
dono do lugar.
Deve ser uma habilidade, no entanto, porque ele fez o mesmo no meu
apartamento.
E doeu quando minha mãe me disse que tinha dado a casa para
Dallas e Bristol.
Toda a casa era uma planta de piso aberto. A sala de jantar, cozinha,
sala de estar e entrada eram todos parte de uma única e enorme sala.
"Eu vivi nesta casa mais do que ela. Então, se alguém tem alguma
reclamação sobre os acontecimentos, sou eu. Eu sou a mais velha, afinal
de contas,” reagi.
"Sim, mas a mãe deu a casa para nós, não para você. Eu sou o único
a fazer os pagamentos dessa casa, não você. É aí que você está errada,”
ele exclamou. "Esta casa não é mais sua. E não é desde que você matou
aquelas pessoas.”
Dallas percebeu o que disse quando saiu da sua boca, mas o estrago
já tinha sido feito. Virei meus olhos cheios de lágrimas para o meu Silas e
disse: "Se você puder começar a falar, isso seria ótimo.”
"O pai do rapaz que estava dirigindo o carro com os Neeson dentro,
Rydel Jones, ficou compreensivelmente chateado, e pagou todos os
envolvidos para se certificar de que você fosse para a prisão pela
quantidade máxima de tempo que poderia,” Silas disse sem hesitar.
"Demorou um pouco, mas eu percebi que o pai do menino estava
completamente envolvido com o governo. Ele conhecia as pessoas certas,
e se certificou de que poderia contornar tudo para que você fosse para a
prisão com base em evidências que não eram realmente viáveis. Você,
embora tecnicamente tivesse algum rastro de álcool em seu sistema, não
estava nem perto o suficiente de ser considerada legalmente ‘bêbada’.
Embora ainda seja tecnicamente 'homicídio culposo', não é algo pelo qual
você deveria ter sido presa. E, uma vez que falei com alguns dos envolvidos,
comecei a ver uma tendência. Segui o rastro do dinheiro, algo que Jones
não fez um trabalho muito bom em esconder.”
"Então o que... Eu ainda os matei. Não parece certo para mim,” disse
suavemente.
A mão de Silas tocou meu queixo, e eu olhei para cima quando ele
me pediu.
"Isso foi um acidente. Algo que poderia ter acontecido com qualquer
um nesta sala. Posso citar quinze pessoas agora que beberam uma cerveja
no jantar cada vez que saíram para comer. Em seguida, eles dirigiram para
casa. Se for feito com moderação, como você fez naquela noite, então
realmente seria um acidente, se acontecesse algo semelhante ao que
ocorreu com você. Ele se atirou na sua frente. Sem mencionar que estava
chovendo, e eles não estavam com as suas luzes acesas,” ele me informou.
"Pergunte a si mesma, você poderia ter feito algo diferente?" Eu pensei de
volta sobre aquela noite.
"Eu juro para você,” ele disse. "Que você não queria fazer o que fez.
Você sabe, e eu sei disso. Inferno, todos nesta sala sabem disso. Falei com
o chefe de polícia sobre isso, sobre o que tinha acontecido, e ele concorda.”
Ele se inclinou para frente. “O detetive que estava encarregado do seu caso
está morto. O juiz aposentado. Seu advogado está morto. Agora, isso
parece ser uma coincidência para você?"
"Então... o quê? Tem alguém lá fora que vai tentar me matar agora
que eu sei? E o resto das pessoas nesta sala?” Perguntei preocupada.
Ele sorriu.
Ele pode parecer duro e difícil para todo mundo, desde que eu tinha
ouvido nada menos que vinte pessoas dizendo isso, mas ele era um grande
‘marshmallow’ comigo.
E ninguém menos que Isaac e sua nova esposa estavam a duas mesas
em frente a nós.
Eu sorri.
Silas era sexy como o inferno.
"Eu sei, meu Deus, como fiquei tão sortuda?” Sussurrei de forma
conspiratória. "E nem o vi chegando! Em um segundo ele estava lá, e eu
não conseguia parar de pensar nele. Via-o em todos os lugares que ia!"
O que ele não sabia, é que ele meio que me salvou. Eu estava bem no
caminho para uma depressão.
"Você nunca vai acreditar nisso, mas acho que ele tinha algum tipo
de relacionamento com a minha mãe,” sussurrei. "E eu não tive a chance
de falar com qualquer um deles sobre isso. Embora eu acho que posso
agora. Dallas não vai manter sua boca fechada sobre nós dois. Minha mãe
e meu pai vão saber, pela manhã, tenho certeza.”
"Então você acha que eles estavam tipo... o que... transando? Ele não
parece do tipo que trai.” Eu abstive-me de dizer que ele era desse tipo, que
ele tinha feito isso no passado.
Em seguida, ela pensaria que eu era louca por ainda estar com ele.
Ruthie odiava trapaceiros.
"Eu não sei,” respondi honestamente. "Tenho que falar com ele sobre
isso. Não houve tempo para perguntar. E eu não quero perguntar para a
minha mãe, porque isso é estranho. E se eles tiveram algum tipo de
relação?”
Mas antes que ela pudesse dizer qualquer outra coisa a mais, um
pigarro masculino me fez olhar para cima.
Para Isaac.
Oh, eba!
"Eu pensei em verificar, para ver como você está indo,” disse, os olhos
sorrindo para mim. Pisquei.
"Sim, sinto muito, não cheguei a ver você. Eu não tive muita escolha,”
disse, apontando com o dedo para a mulher atrás dele.
"Bem, Isaac, acho que eu estou indo muito bem, considerando tudo,”
disse suavemente.
Ele piscou.
Ele franziu a testa. "Do que você está falando? Eu não fiz nada para
você.”
Eu ri sem humor.
"Ah, sim, um cara tem necessidades. Claro, eu entendo. Que tal você
ir e ficar com a garota que satisfez as suas necessidades, e me deixar comer
o meu hambúrguer em paz, hmm?” Perguntei maliciosamente.
Seus olhos se estreitaram. "Eu não sei por que você está sendo uma
vadia.”
Seria preciso muito mais do que um olhar, cadela, para que isso
acontecesse, pensei sem ânimo. Tenho faixa preta em tática de pátio da
prisão. Eu poderia tê-la no chão antes que tivesse a chance de levantar o
dedo que estava apontando para mim.
"Deus,” ela respirou. "Eu esqueci o quão grande essa merda era..” Eu
poderia totalmente entender.
Não se passou um dia no último mês que eu não fizesse uma oração
silenciosa de agradecimento sobre o fato de que eu agora tinha uma porta
que poderia fechar enquanto estava usando o banheiro.
Você nunca poderia realmente compreender a humilhação de ter que
fazer o número dois na frente de um guarda, a menos que você não tivesse
escolha.
Não havia nada que ela pudesse fazer agora que iria me chocar ou
me surpreender.
"Sua Bristol não parecia muito feliz comigo," Ruthie disse uma vez
que tinha tomado quase metade do shake de chocolate.
"Eu acho que ela está um pouco ciumenta,” disse a ela. "É como se
ela não achasse que eu faria algum amigo ou que algo iria mudar desde o
dia em que entrei lá. Ela retornou exatamente de onde havíamos parado
para o dia em que fui liberada como se nem um único dia não tivesse se
passado. É quase como se ela estivesse com medo de abordar o tema.”
Como ela foi capaz de engolir algo assim, tão espesso e frio, em menos
de três minutos, eu não sabia.
"Eu acho que sim e que não. Acho que ela se sente culpada por viver
sua vida quando eu não podia viver a minha. Ela também fica preocupada
que eu fique chateada com o fato que ela e meu irmão se casaram,” disse
a ela.
"Tem certeza que ela não vai se importar se eu ficar com você?"
Perguntou, preocupada.
"Não, ela não vai se importar. Então, aquele lugar onde eles estão
vivendo é tecnicamente meu. Algo que Bristol me informou quando me
pegou,” expliquei, trazendo o meu copo de água até meus lábios.
"Eu não quero saber se você não está servindo mais a porra do café
da manhã. Se você não me der alguns dos seus biscoitos, eu literalmente
vou ter uma esposa extremamente grávida irritada. Sério, dois já está bom.
Por favor!" A voz irritada de um homem implorando nos chamou a atenção.
"Por quê?"
"Porque você está usando isso,” disse, apontando para o colete, mas
não o tocando. Eu tinha aprendido sobre isso, também.
Aparentemente, os ‘cut’ dos irmãos eram sagrados.
Eu sorri.
"Sawyer Berry.”
Ele sorriu. "Toda a porra da cidade sabe. Quando Silas quer que algo
seja conhecido, ele faz com que seja conhecido. Além disso, eu vi você na
sede do clube na semana passada. Obrigado pelos biscoitos.”
"Por que você não deveria estar aqui?” Perguntei, o riso evidente na
minha voz.
Eu a estava levando para uma festa do clube pela primeira vez, e ela
estava nervosa. Tão nervosa que tinha um aperto de morte na minha mão.
"E se todos eles souberem sobre mim... o que eu fiz?" Ela sussurrou,
com os olhos assombrados.
"Então o quê se eles souberem? Você acha que eles são todos santos,
que ninguém lá nunca fez nada de errado?” Perguntei a ela.
"Uau, isso é como um teatro coberto," sussurrou. "É isso que você
queria?"
"Não a princípio, não. Mas cada membro tem sua própria cadeira ou
sofá, e à medida que crescemos em tamanho, a sala apenas continuou
acolhendo mais e mais cadeiras até que isso se tornou tudo o que está
aqui agora. A grande tela na frente veio da necessidade,” expliquei.
"Principalmente porque Dixie quebrou a última quando estava tentando
jogar o Wii.”
Virei para me encontrar olhando para uma mulher loira vestida com
uma camiseta e calça jeans de paramédico.
Que diabos?
Silas deu de ombros e olhou para mim. "Você não tem que ir se não
quiser. Embora elas vão falar sobre você pelas costas se não for.”
14 Trocadilho do autor: Dixie Normous x Dick’s enourmous – mas com a tradução não se percebe o trocadilho…
Pisquei. "Eu, hum... Bem, acho que se você coloca dessa forma...”
Uma sacudida de desejo correu pela minha espinha, mas foi logo
esquecida quando me virei para ver Baylee levando-me a uma mesa de
mulheres na qual estavam todas olhando para mim com expectativa.
Havia uma mulher, que parecia ser gêmea da mulher tatuada, que
falou em seguida. "Meu nome é Viddy, e esta é minha irmã gêmea, Adeline.
Ela é casada com Kettle, aquele com o moicano. Sou casada com Trance.”
"Eu ia dizer o gostoso com os olhos diferentes,” Viddy riu. "Mas aquele
com os cães é provavelmente melhor.”
"Então o que você faz, Sawyer?" Perguntou aquela que Baylee tinha
apresentado a mim como Tru.
Eu sorri. "Eu trabalho na Clínica Veterinária Deguzman e
Associados. Eu sou uma técnica lá.”
Balancei a cabeça. "Foi assim que eu soube que você era daquele com
os cães.”
Todos elas concordaram com a cabeça. "Sim, essas festas ficam muito
selvagens apenas por causa do grande número de pessoas aqui.”
"Por isso,” Viddy disse, "E pelo fato de que eles não têm os mesmos
limites que os nossos caras têm. Nossa divisão é composta de homens que
são todos funcionários públicos de algum tipo, o que significa que eles
geralmente não fazem nada, obviamente, ilegal, a menos que as coisas
fiquem realmente fora de controle e seja inevitável. Na maioria das vezes,
porém, Silas é muito bom em manter todos os nossos meninos sob
controle.”
"Acho que nenhuma de nós jamais o viu ter mais que duas cervejas,
no máximo. Ele não grita. Amaldiçoa. Briga. Perde a postura. Ele é um
homem completamente bom que só quer que o seu clube se divirta,
enquanto mantém sua merda junta, como fazem,” Baylee admitiu. "E ele
é tão metódico na sua maneira. Eu nunca o vi nenhuma vez vestir
qualquer outra coisa além de jeans, uma camiseta, botas e o seu colete.
Quando há uma festa na piscina em uma das nossas casas, ele está
sempre lá, vestindo a mesma coisa. Às vezes me pergunto se ele não dorme
com essas roupas.”
E ele ria o tempo todo comigo. Era eu quem fazia isso com ele?
Porque, se assim for, eu meio que gostei disso. Gostei da ideia de que
fiz o mesmo com ele, que ele fez comigo.
Eu era uma mulher muito feliz, e eu queria que ele fosse feliz também.
"Fico feliz em ouvir que você pensa assim, querida,” a voz de Silas
disse com diversão atrás de mim.
Inclinei a cabeça para trás, ficando de cabeça baixo para poder olhar
para ele em pé sobre o encosto da minha cadeira.
Ele tinha ambas suas mãos fortes apoiadas nos lados dos meus
ombros, e estava olhando para mim com um sorriso no rosto.
Bufei e me levantei. "Eu vou usar o banheiro,” sussurrei para ele. "E
então, sim," eu disse, pressionando meus lábios contra os dele, "Adoraria
sair para um passeio com você.”
Quase.
Ela ia cair.
Ela ia ser rasgada em pedaços pela calçada diante dos meus olhos.
Uma vez que a moto finalmente chegou a uma total parada, soltei um
suspiro como se eu tivesse acabado de correr uma maratona de 80 km.
Eu podia ver uma ferida em seu pescoço, mas não poderia dizer o que
causou isso, o que diabos tinha acontecido com ela.
"O que está acontecendo?" Perguntei preocupada.
"Sério, cara,” Silas disse finalmente. "Eu não tenho ideia do que
aconteceu. Estávamos desfrutando de um passeio, e minha mulher
praticamente rasgou a minha cabeça para me avisar que algo estava
acontecendo. Nós paramos, e ela estava assim. Ela tem uma doença,
entretanto, doença de Von Willebrand. É um distúrbio hemorrágico.
Qualquer coisa poderia ter acontecido, e seria mais grave só por causa
disso.”
Eu realmente ouvi Baylee dizer algo sobre ter essa doença hoje à
noite.
Fazia com que ela mal conseguisse funcionar durante seus períodos,
porque o fluxo de sangue vinha em uma quantidade extrema, muito mais
do que o normal.
Ela também me contou sobre o parto da sua filha, Blaise, e como ela
quase perdeu a vida porque eles não conseguiam estancar o sangramento.
"Isso é verdade, ela me contou sobre isso esta noite. Quando olhei
para ela seus olhos estavam rolando para trás em sua cabeça. Teve sorte
que vi quando isso aconteceu, ou ela teria se machucado muito pior,”
sussurrei.
"Seu puto,” Silas murmurou sob sua respiração. Apertei sua mão
com mais força.
E tudo que eu conseguia pensar era em quão ruim poderia ter sido.
Como ela poderia ter morrido. Como ela poderia até mesmo morrer
agora.
Eu apenas sabia, de alguma forma, que o pior ainda estava por vir.
Não, ele só parou para colocar seus braços enormes em minha volta
e me levantar do chão.
"Está tudo bem,” sussurrei. "Ela está bem. Olha para ela.”
Sebastian me colocou de volta no chão quase me sufocando e virou-
se para admirar sua esposa, que estava assistindo ao encontro com um
sorriso no rosto.
"Hum, eu estava apenas lhe dizendo que Silas queria uma palavra
com ele no corredor," eu disse.
"Eu estarei de volta em um minuto,” falou com voz rouca contra seus
lábios.
"Puta merda,” respirei. "Eu meio que imaginava que você tinha um
mau negócio com esta doença, mas isso é uma loucura. Você teve muita
sorte, Baylee!"
"Só não me faça ter que fazer isso de novo, isso assustou a merda
fora de mim,” admiti.
"Baylee,” disse uma voz de homem, da porta. "Juro por Deus, eu não
posso mais tirar meus olhos de você sem você entrar em algum tipo de
problema.”
"A menina que salvou a minha irmã,” Luke disse como se eu fosse
uma idiota por ter sequer perguntado.
Meu cérebro estava frito, porque eu deveria saber que ele quis dizer
Silas.
"Silas... você sabe, o cara velho com a barba que usa o patch de
presidente em seu colete?" Ele brincou.
Baylee me apertou ainda mais forte e disse: "Obrigada, mais uma vez,
Sawyer.”
"Diga a quem quer que seja para me trazer uma Coca-Cola!" Ela
ordenou quando cheguei na porta.
Fiz sinal com o polegar e caminhei pelo corredor até a sala de espera,
onde o resto do grupo estava acampado.
Meus olhos foram para a primeira pessoa que vi, que era Adeline.
"Ela quer que o próximo a entrar leve uma Coca-Cola,” disse a ela.
Adeline sorriu. "Vou tomar isso como minha deixa para ir lhe buscar
algo, obrigada.” Concordei, e caminhei até a porta acenando para todos
eles.
"Você é uma boa garota,” aquele com a garganta cortada disse, cujo
nome me escapou.
"Cuide-se,” disse o último, acho que seu nome era Torren. Mas eu
aprendi muitos nomes hoje à noite, que eu não tinha certeza.
Então eu disse um vago, "Vejo vocês mais tarde,” para o grupo como
um todo e desapareci no elevador.
Quando a porta se fechou, eu dei um suspiro de alívio.
Não porque eu estava feliz em ir, mas porque estava feliz por não ter
que ouvir mais os seus agradecimentos.
Tinha passado uma semana desde que eu tinha ido até Huntsville e
visto os guardas que tinham torturado Sawyer durante anos, serem
presos.
Agora eram três da manhã, e nós dois teríamos que nos levantar em
menos de três horas, e fiquei me perguntando se eu deveria acordá-la de
vez.
O grito de terror que saiu da sua garganta solidificou minha decisão,
então envolvi minha mão em volta do exterior do quadril de Sawyer,
deixando minha mão passear ao longo da sua bunda.
"Diga-me você, querida,” eu disse. "Você não vai se livrar disso se você
não falar sobre isso. Diga-me o que eles fizeram com você.”
Então senti a trilha reveladora de lágrimas correr pelo meu peito nu,
e a puxei para mim um pouco mais apertado.
"Diga-me,” insisti.
"Se não fosse por Ruthie, eu seria uma mulher muito diferente agora,”
ela começou.
Fiquei impressionado.
Como Belly.
Belly foi treinada para encontrar pessoas nos destroços de uma
tempestade ou de uma catástrofe natural.
"Eu quero que você fale com um advogado. Quero que você consiga
mais do Estado do que aqueles vinte e cinco mil que disseram que vão lhe
dar.” Eu disse de repente.
Era algo que vinha pesando em minha mente desde que li a carta que
Sawyer tinha recebido.
"Vinte e cinco mil dólares não são suficientes. Eles lhe devem um
inferno de muito mais. O salário de um enfermeiro apenas para um ano é
pelo menos o dobro. E pelo que eu imagino, você deve obter pelo menos
cinquenta mil vezes oito anos. Mas o que acho que você deve realmente
fazer é processar o Estado por agressão. Nada disso teria acontecido se
você não tivesse sido presa em primeiro lugar. Você tem que acreditar em
seu Governo. Se eles cometeram um erro como este, eles precisam corrigi-
lo um pouco melhor do que apenas um 'oh aqui tem vinte e cinco mil
dólares. Vá comprar para você uma boa metade de um carro. Lamento
por você ficar erroneamente presa por oito anos’,” disse.
Ela riu e virou o rosto, mas isso só fez seus seios pressionarem ainda
mais em mim.
"Silas,” disse sem fôlego, inclinando-se para baixo até que seu rosto
estava alinhado com o meu.
Meu pau, agora duro, tenso por trás da minha cueca, pulsava em
sincronia com o bate-bate-pulsante do meu coração acelerado.
Se uma mulher tivesse dito isso para mim há um mês e meio atrás,
eu teria recusado.
Infelizmente, uma vez que ela não fazia controle de natalidade pelo
que eu sabia, escorreguei a camisinha incômoda para baixo ao longo do
comprimento do meu eixo e alinhei a cabeça do meu pau revestido de
preservativo na entrada da sua buceta.
"Silas,” exclamou.
Meus quadris bateram contra seu traseiro com golpes duros, fazendo
aquele som distinto de socar-socar-socar com nossos corpos colidindo.
Meus olhos cruzaram com a sua buceta contraindo no meu pau com
o início do seu orgasmo, e gemi de alívio quando eu finalmente gozei.
Então a puxei em meus braços e rolei até que ela estava deitada
diretamente em cima de mim.
Ela sorriu e rolou a cabeça para beijar meu peito, logo acima do meu
mamilo.
"Tudo bem, Silas," concordou, estabelecendo-se um pouco perto de
mim.
Eu levantei minha perna da moto e estendi minha mão para ela, que
a pegou quase que imediatamente.
Embora fosse inevitável que quando ficava ocupado, você era atingido
com uma tonelada de merda de uma vez só. Nossas chamadas
normalmente vinham em sucessão, uma seguida da outra.
Sawyer sorriu. "Eu dei a ele os meus biscoitos para sua esposa um
dia desses, quando ele entrou na lanchonete. Eles tinham acabado de
parar de servir o café da manhã, e nós tínhamos pegado o último lote.”
Na maioria das vezes, a fila já estava fora da porta apenas para entrar
e tomar o café da manhã.
Cleo teve sorte que Sawyer estava disposta a desistir desses biscoitos.
"Sim, graças a ela, a minha mulher não tentou me matar naquele dia.
Sawyer é uma heroína no meu livro,” Cleo disse enfaticamente.
Ela não tinha sido a mesma desde a noite passada, e foi por isso que
eu a mantive comigo hoje.
O que significava que ela teria ficado em casa durante todo o dia
pensando sobre coisas que não poderia mudar, e era por isso que estava
aqui comigo ao invés de ficar em casa sozinha.
"Eu acho que eu poderia tentar ajudá-lo,” disse quando veio por trás
de mim, enfiando os braços em volta do meu pescoço.
Virei o rosto na direção dela enquanto guiava seus lábios nos meus
com minha mão em seu rabo de cavalo.
"Eu posso fazer isso,” sussurrou. "Eu posso ser muito, muito
boazinha.”
Duas vezes.
O dia seguinte amanheceu chuvoso, mais uma vez.
"O que mais eu deveria pegar para ele?" Perguntei. "E você quer que
já adiante e envie tudo hoje?" Ele olhou distraidamente de algo que estava
lendo.
Parecia um arquivo de caso ou algo assim, mas eu tinha aprendido a
não me meter nos seus assuntos.
Da última vez que olhei para uma das suas pastas de papel marrom,
tinha visto o massacre horrível de um adolescente que foi cortado com....
alguma.
Eu ainda não tinha certeza exatamente do que ele fazia para viver.
Sabia que ele era um agente da CIA de alguma maneira, mas ele
realmente não chegava a ir a qualquer lugar além do quartel de bombeiros,
da sede do clube dos Dixie Wardens, do Halligans e Handcuffs e do
escritório da Life Flight.
"Silas?" Perguntei.
Minha boca abriu, e eu não podia fazer nada, apenas olhar para ele.
Ele balançou sua cabeça. "Não. O que você pensava que eu fazia?"
"Não sei. Eu não sabia que você fazia algo tão específico. Mas você
sempre tem estas pastas,” disse, indicando a pasta de arquivo com um
dedo. “Acho que apenas pensei que você ainda meio que estava na CIA,
mas simplesmente não recebia chamadas.”
Andando até ele depois de pegar minha bolsa, pressionei meus lábios
contra os dele.
"Eu tenho que ir ver os meus pais depois do trabalho hoje. Vi minha
mãe sair esta manhã, quando fui pegar o jornal. Ela está chateada, e é
melhor resolver isso antes que fique muito mais complicado.” Ele piscou e
pressionou seus lábios contra os meus novamente.
"Você sabe que sua mãe e eu... nós nunca tivemos nada. Eram
apenas duas pessoas solitárias que passavam o tempo um com o outro,”
ele me disse, segurando sua mão grande na parte de trás da minha cabeça
para que eu não pudesse recuar.
Pisquei. "Na verdade, não, eu não sabia disso. Mas ficava pensando
nisso, no entanto.”
Merda.
"Está bem, vou ligar na hora do almoço para ver se você quer alguma
coisa,” disse.
Com um último beijo nos lábios, saí pela porta da frente da casa de
Silas.
E amava que ele quisesse a minha segurança, e era por isso que eu
não tinha dirigido o meu carro em bem mais de uma semana.
Você sabe, essas pequenas coisas que todo mundo deixa em seus
veículos?
Absorvente interno.
Ele pensava que Shovel tentaria vir atrás mim, e quem era eu para
discutir? Eu não conhecia o homem, então tinha que confiar que Silas
sabia o que estava falando.
E lidar com o fato de que um homem me seguia por toda parte que
eu ia 24 horas/7 dias.
"Bem, você só o conhece há uns dois meses. O que você quer fazer,
conhecer a sua história de vida inteira nesse curto espaço de tempo?" Ela
perguntou, rindo.
Suspirei. "Eu tenho que passar na Target. Mas vou ligar para você
mais tarde hoje para contar como foi o encontro com os meus pais!"
De forma alguma.
Parei de repente por que vi meu pai, que não tinha me visto. E ele
estava com uma mulher... uma mulher que não era minha mãe.
E não saberia dizer por que eu parei e ouvi a sua conversa em vez de
dizer ‘Olá’ como eu normalmente teria feito.
Em vez disso, me movi até que eu mal podia ver as costas do meu
pai, mas podia ouvir tudo o que ele estava dizendo para a mulher bonita
de cabelos loiros na frente dele.
"Sinto muito, Judy. Eu não quis enrolar você. Nunca teria feito isso
intencionalmente. É que minha ex-mulher e eu decidimos nos dar uma
segunda chance, e eu queria isso desde que nos divorciamos há seis anos.
Eu sinto muito por magoar você,” meu pai disse, tocando a mulher em
frente a ele no braço.
"Se você a amava, por que você a deixou?" Esta garota Judy disse
para o meu pai.
Eu poderia dizer que ele fez uma pausa no que estava fazendo. "Sim,
eu sabia.”
Meus olhos se fecharam. "Por que você não me contou? Por que eu
tenho que descobrir escutando uma conversa entre meu pai e sua ex-
namorada na frente da Target?"
Ele limpou a garganta e disse: "Porque não era a minha história para
contar. Eles são seus pais, bebê. Não cabia a mim.”
Muitas delas.
Ele acenou de volta, e eu entrei na casa dos meus pais sem bater.
Não tinha a intenção que a minha voz soasse tão desesperada, mas
não pude me segurar.
Não consegui parar de pensar sobre o fato de que meus pais tinham
se divorciado.
Olhei para o meu pai quando ele atravessou a sala em minha direção.
Mas ele ainda era tão bonito, com o cabelo castanho e seus olhos
castanhos cor de mel.
Ele tinha um sorriso assassino que ainda era o mesmo do dia em que
se casou com a minha mãe.
"Eu... eu ouvi você hoje na Target,” disse, atenta sobre ele e sua
reação.
Ele congelou e olhou por cima do ombro para a minha mãe. Será que
ele tinha dito a ela o que aconteceu?
Eu assenti. "Sim.”
"Venha sentar,” ela disse, batendo no assento. "Parece que temos que
conversar um pouco.” Percebi que ela queria falar sobre toda a situação
com Silas também.
"Que tal nós apenas colocarmos tudo em cima da mesa,” meu pai
disse, sem preâmbulos. "Sua mãe e eu nos divorciamos, porque não
podíamos superar o fato do quanto tínhamos falhado com você. Ela queria
continuar lutando, mas eu a obriguei a parar da única forma que eu podia,
me divorciando dela.”
A cabeça do meu pai caiu. "Nós não poderíamos pagar mais nada.”
Os braços do meu pai me envolveram, quando ele disse "Não foi sua
culpa, e pelo que o seu irmão nos disse, nós realmente estávamos certos
sobre isso não ser culpa sua. Nós amamos você, menina. E cada centavo
e sofrimento valeu a pena. Só gostaria de ter deixado sua mãe se esforçar
mais para que você não tivesse que passar oito anos da sua vida lá.”
"Eu tenho sido horrível com vocês desde que voltei. Tenho estado tão
retraída em minha mente que não estava pensando sobre como estava
sendo para vocês,” sussurrei, enxugando minhas lágrimas na camisa do
meu pai.
Minha mãe passou a mão pelo meu cabelo como ela costumava fazer
quando eu estava chateada quando era criança.
Ela sorriu. "Ele é fácil de amar. Estou feliz que ele te ama também.”
"Porque ele veio e falou com a gente sobre suas intenções,” disse meu
pai nas minhas costas.
Meu pai concordou. "No dia em que o seu irmão nos contou sobre
vocês dois, ele veio aqui e nos contou pessoalmente. Então nos deixou
saber como estavam andando as acusações, e como ele estava tentando
convencê-la a procurar um advogado para conseguir uma restituição
maior.” Permaneci muda, pois era tudo o que eu parecia ser capaz de fazer.
Merda.
"Bom. Agora, você está pronta para comer uma torta, ou devo esperar
alguns minutos antes de cortá-la? Acabou de sair do forno,” ela sorriu,
claramente esperando me seduzir.
O que fez o tempo não passar, no entanto, foi à maneira que Silas
estava agindo.
Lembrou-me uma e outra vez como era a sensação de ter toda a sua
vida analisada como a oito anos atrás, quando as feridas de matar essas
quatro pessoas ainda estavam frescas.
Para não mencionar que eu finalmente o tinha irritado o suficiente
para dizer a sua família que Shovel ainda estava por perto e ainda estava
querendo acabar com ele. Ele poderia estar até mais perto do que ele
imaginava.
E, aparentemente, ele pensou que seria uma boa ideia contar a seus
filhos sobre isso no batismo da sua neta.
"Tem certeza que está tudo bem eu estar aqui?" Perguntei a Silas
nervosamente.
Silas assentiu. "Sim, acho que é hora de você conhecer todos os meus
filhos. Não vai ser fácil, então é hora de simplesmente arrancar o curativo
e fazê-lo. "
Não concordo.
Pelo que ele me disse, seus filhos eram todos da minha idade.
Eu era mais jovem do que seus dois filhos mais velhos. Sua filha
tinha a minha idade, seu aniversário era apenas dois meses após o meu.
"Qual neta está sendo batizada?" Perguntei mais uma vez. Ele me
disse mais cedo, mas não conseguia lembrar o nome dela. Todos eles
começam com um 'P.'
O que eu não conseguia entender era... por quê? Estes eram seus
netos, pelo amor de Cristo.
Ele era alto e construído como Silas, muito parecido com seu pai.
Ele tinha cabelo preto, no entanto, em comparação com o sal e a
pimenta de Silas.
Ele também tinha barba, mas a de Sam era um pouco mais curta do
que a do Silas.
Não mais feliz como estava, falando com uma mulher mais velha na
frente dele, mas completamente fechado e pouco acolhedor.
Mas Silas não tinha medo, e andou até Sam sem qualquer hesitação
em seu passo.
Oh, merda!
Desde a noite que ele me contou o que tinha acontecido com sua ex,
eu estava um pouco insegura.
Profundamente.
Ele fazia isso quando não queria que suas emoções fossem expostas.
Ele era bom nisso também, era como estar de frente a uma maldita parede.
Era difícil avaliar Silas, por vezes, por causa da sua capacidade de
desligar, literalmente, fechar cada emoção única que ele estava sentindo.
"Silas, ” disse Leslie, acenando com a cabeça para ele. "Eu te vejo
mais tarde, filho. ”
Silas observou quando ela se afastou, e depois voltou para o seu filho
quando não podia mais vê-la.
Levei muito tempo para convencer Silas a vir falar com Sam.
"Eu sei, ” ele disse. "Sente-se aqui, e eu vou estar de volta logo que
puder. ”
Eu conhecia Sebastian, é claro, ele tinha ido muitas vezes com seus
filhos e esposa para ver Silas.
Shiloh era casada com o homem loiro que eu podia ver através da
sala assistindo nós três.
"Ei, ” disse Celene. "Como está indo? Estou feliz que você pôde vir. ”
Vim porque Silas parecia nervoso como o inferno, e eu não quero que
ele vá a algum lugar que não seja bem-vindo.
“Nós não sabíamos que você estava vindo... ou que você estava
namorando o meu pai... até cerca de dois minutos atrás. Desnecessário
dizer que estamos um pouco surpresos. Você é muito jovem, ” disse Shiloh,
sentando e cruzando os braços, não segurando quaisquer comentários que
ela achasse necessário dizer.
Silas não tinha filhos feios, não, sendo lindo como ele era.
E depois de ver sua ex-mulher, não era de admirar que Shiloh fosse
tão bonita.
Shiloh levantou uma sobrancelha. "Você sabe que meu pai tem
cinquenta e quatro, certo?"
"E você ainda está com ele?" Shiloh falou com incredulidade.
Olhei para ela e sorri. "Você sabe, meu pai me disse que Silas disse a
ele suas intenções ontem. Então, ter suas filhas me fazendo a mesma
pergunta apenas um dia mais tarde, é meio engraçado. ” Cheyenne sorriu
levemente.
"Sim, eu posso ver que seria. Mas você ainda não respondeu à minha
pergunta.”
Shiloh piscou. "O que quer dizer, você raspou? Você teve aquela
barba durante anos, e depois, de repente, quando você começa a sair com
ela, desaparece?" Eu pisquei.
E o pobre Silas, não admira que o homem fosse solitário, sua própria
família sequer gosta dele!
O que era loucura para mim, porque ele era um homem de honra, de
um coração enorme e disposto a dar uma mão a qualquer um que
precisasse.
Eu estava com medo além da crença no dia em que fui libertada, com
medo de que ia ficar sozinha para sempre, sem-teto e sem emprego.
A única coisa que estava faltando na minha vida eram os meus outros
três irmãos, e todos iriam estar em casa logo, de acordo com as cartas que
tinha recebido deles.
Ah, retiro o que disse, eu queria mais. Eu queria me casar com Silas.
"Sim?" Perguntei.
Ele balançou a cabeça em toda a sala. "Meu pai pediu para pegar
você.”
Uma vez que cheguei ao lado de Silas, ele estendeu a mão para mim,
e meu coração pulou uma batida.
Eu teria lhe respondido, mas uma voz rude cortou nossa conversa
como unhas em um quadro negro.
Uau!
"Eu não entendo,” disse. "Do que ela está falando?” Perguntei em voz
baixa, olhando para Silas.
"Isso,” disse, mantendo a cabeça baixa. "É a minha ex. E parece que
ela estava apenas conversando com minha ex esposa.”
Ele pensou que estava fazendo um favor por não dizer nada para elas,
ou informando-as sobre o porquê.
Silas balançou a cabeça. "Nenhum palpite. Mas tento não ter muita
coisa a ver com ela se eu puder evitar.”
Pelo que Silas tinha me contou da sua ex, ela tinha uma razão para
justificar seu comportamento arrogante, e eu não poderia dizer que não
faria exatamente a mesma coisa se estivesse nessa situação.
Gostaria de pensar que eu era uma pessoa melhor do que isso, mas
agora Silas era o meu mundo.
Eu estaria perdida se descobrisse que ele me traiu com sua esposa
ao lado... que eu nem tinha percebido que ele tinha.
"Não foi boa. Eles estão irritados e com razão,” respondeu. "Não
gostam que eu tenha homens sobre eles sem seu conhecimento.”
Eu nunca sequer pensei que era difícil para ele, apenas pensei que
ele não achava que seus filhos precisavam saber.
Nunca passou pela minha cabeça que ele estava com medo de ouvir
o que seu filho iria dizer.
Ele riu. "Eu vou dançar com você, querida. Apenas não aqui.”
Seu rosto ficou perto do meu, tão perto que eu podia praticamente
saborear seus lábios no meu próprio. "Quando chegarmos em casa.
Prometo.”
Casa.
Gostei da maneira como ele disse isso... quase como se ele tivesse
resolvido me manter permanentemente ao seu lado.
Olhei para ver uma cabeça loira nos observando com desgosto em
seu rosto.
"Pru, querida. Não é muito agradável gritar," Silas repreendeu sua
neta mais velha suavemente.
"Você não é a garota que matou quatro pessoas, porque você estava
bebendo e dirigindo?" Perguntou Sam.
Não senti nenhuma condenação em sua voz, mas não doeu menos.
"Você não foi para a prisão por doze anos?" Perguntou Shiloh.
"Como você está autorizada a beber? Você não deveria, você sabe,
abster-se?" Shiloh continuou.
Fechei os olhos. Talvez eu devesse.
"Vamos,” insistiu.
"Vamos para casa,” confirmei, andando com ele para a sua moto e
ignorando a reação da minha bexiga por não conseguir usar o banheiro.
Uma vez que estávamos na sua moto, ele fez um gesto para alguém
nas sombras, um dos seus homens, adivinhei, e montou na moto.
Olhei por cima do meu ombro quando outro barulho chamou minha
atenção, e sorri quando vi Sebastian e sua esposa, Baylee, diretamente ao
nosso lado.
Mas acho que, neste momento, ter Sebastian ao nosso lado não era
tão ruim, afinal.
Silas poderia precisar do nosso suporte, e eu estaria oferecendo até
que ele não o quisesse mais, porque Silas precisava de um amigo.
Ele precisava de alguém para o defender e ter sua lealdade, mas para
ele e somente ele.
Apoio.
Amor.
Aceitação.
Sua cabeça não estava lá hoje, e estava preocupada com ele. Estava
preocupada com ele por um tempo agora.
Ele não era o mesmo homem que conheci, e temia que tudo estivesse
pesando. Meus problemas. Seus problemas. Todo mundo em problemas
no clube.
E o pior era que ele tinha agido diferente desde que voltamos do
batizado ontem.
Então, quando ele disse que tinha que ir tirando um pacote de seis
cervejas da sua geladeira no caminho, eu o segui. Ele não teve algum
tempo sozinho, uma vez que estávamos juntos. Nós não estamos juntos o
tempo todo, mas isto parecia diferente do seu habitual.
E seguir ele não foi fácil e eu não fiz isso muito bem, poderia
acrescentar, principalmente porque ele estava em uma moto em
comparação com o meu carro.
Ele poderia deslizar através do tráfego como uma enguia
escorregadia. Eu, por outro lado, seguia tão lentamente que mal podia me
manter próxima a ele.
A única razão que sabia para onde ia, era que poderia vê-lo virar pelo
menos três cruzamentos a minha frente.
Além de curiosa, mas sabendo que ele queria ficar sozinho, me virei
em meus calcanhares e saí, dando-lhe a privacidade que eu sabia que ele
queria.
Bem... não privacidade... só não me queria. E não doeu tanto quanto
eu pensei que doeria.
Olhei para o telefone para me certificar de que tinha ligado para quem
eu pensei que tinha ligado, e fiquei surpresa ao descobrir que sim.
Olhei para o sinal que estava por cima de mim e disse: "Bayou Road.”
Sua inalação rápida era audível através da linha telefônica, e comecei a
me preocupar.
Não tive a chance de perguntar quem ‘nós’ era, porque ele desligou
na minha cara antes que eu pudesse dizer qualquer coisa.
Sentei-me e olhei para trás para onde eu podia ouvir o barulho vindo,
e sorri quando vi seis homens.
Ele me deu um longo olhar. "O que você está fazendo aqui?"
Eu não sabia bem ainda, mas poderia dizer que ele estava rindo de
mim.
"O quê?" Perguntei. Ele sorriu, mostrando uma fileira de dentes retos,
brancos.
"Nada. Só acho engraçado que ache que ele não sabia que você
estava seguindo-o," o homem explicou.
Dei de ombros. "Bem, ele não disse nada, e eu estou aqui durante
quarenta minutos agora, acho que, pelo menos, teria um olá ou um 'foda-
se' dele se soubesse que estou aqui.”
Isso me rendeu alguns olhares severos, mas era o de seu filho, o que
me pegou de surpresa.
Eu poderia muito bem dizer ‘casa do seu pai’ para ele, mas não tinha
certeza de que ele sabia que eu estava hospedada na casa de Silas. Eles
sabiam que estávamos em um ‘relacionamento’, mas não que eu estava
vivendo com ele.
"Bem, eu tenho que ir. Vejo vocês mais tarde,” disse, saindo do capô
e dando a volta no carro.
Caí no assento e estava feliz que eles saíram do meu caminho sem eu
ter que pedir.
Acenando para eles, sai de volta para a estrada de terra, fiz um
retorno em um terreno baldio e comecei a voltar da mesma forma que vim,
atrás de mim, o prospecto me seguindo.
Tomei outro gole da minha cerveja, consciente dos olhos que estavam
em mim a partir do topo da colina.
Ela não tinha sido muito discreta quando me seguiu. Ela era boa,
sim, mas não treinada. E não era boa o suficiente para enganar olhos
experientes.
Eu tento vir aqui toda sexta à noite, chova ou faça sol, e compartilhar
uma cerveja com Tunnel Morrison, o homem que eu não pude evitar que
morresse.
Isso marcou oito irmãos que eu tinha perdido, desde que entrei como
o presidente da Dixie Wardens MC, e este me feriu dez vezes mais do que
todo o resto.
Túnel ainda era muito jovem. Jovem demais.
E ele tinha deixado uma esposa e uma criança pequena para trás.
Doía cada vez que via a mulher e o filho de Tunnel sem ele, ver o
quanto eles estavam lutando.
Agora, essa mulher tola que não sabia como me deixar sozinho tinha
me seguido, e eu sabia que era apenas uma questão de tempo antes que o
resto deles chegassem.
"Se soubéssemos que havia uma festa, teríamos vindo nos juntar a
você," Cleo murmurou sombriamente.
Olhei para o homem silencioso, surpreso que ele foi o primeiro a dizer
qualquer coisa. Cleo era um observador.
"Você vai se casar com ela... ter bebês com ela? Você percebe que ela
tem apenas trinta certo? Ela vai querer ter filhos, " disse na defensiva.
"Eu vou casar com ela, sim. Mas não estou tão certo sobre a parte de
crianças. Eu sou um homem velho, afinal" Admiti. "Mas isso é algo que eu
e ela vamos discutir.”
Todos riram. "Você vai fazê-la a sua Old Lady?" Torren perguntou
descaradamente.
"Sim, sem chance dele descobrir sobre ela, ele vai pensar que ela não
significa tanto para mim uma vez que não tem o meu nome cobrindo suas
costas. Ou, pelo menos, essa é a minha esperança,” eu disse.
"Nós estamos procurando por ele nas últimas quatro semanas. Você
não pode colocar sua vida em espera enquanto tenta encontrá-lo,” disse
Kettle.
Kettle parecia triste por um momento, e eu olhei para ele para medir
suas palavras.
Kettle perdeu o seu filho quando foi implantado e ele não era o mesmo
homem, até que se casou com a sua mulher, Adeline.
Eu sorri.
"E esse seu plano tem a ver com o cachorro que você acabou de
comprar de mim?" Trance continuou.
Eu sorri. "Não, isso foi para Sawyer. Ela gostou dele e não tem
realmente parado de falar sobre ter um, um dia.”
"Sim, e de acordo com sua esposa, você está prestes a ter mais um!"
"Uau, isso é uma grande festa,” disse Ruthie ao meu lado. Balancei a
cabeça e peguei sua mão, puxando-a comigo.
Hoje era o dia em que um dos membros do clube voltava para casa
da guerra.
"Uma vez," disse a ela. "Mas esta é maior por causa de todos os outros
membros chegando. Eles estão fazendo em um armazém pelo amor de
Cristo. Você acha que já fui a uma dessas?"
"O meu problema é que chamei esse homem a mais de uma hora,
para dizer a ele que eu estava chegando, e estaria aqui, exatamente neste
momento... então onde ele está?"
Rígidos braços fortes envolveram a minha cintura, e de repente fui
jogada sobre um ombro como se eu fosse um saco de grãos.
Virei meu olhar sobre Ruthie quando ela começou a rir como uma
selvagem, sua mão ainda segurando a minha.
Sua mão grande alisou para cima e para baixo a parte de trás da
minha coxa, ficando perigosamente perto da minha intimidade, mas parou
apenas quando começou a ficar interessante e me pôs em pé.
"Quero dizer, eu sei onde estamos. O que queria saber era o que é
esse lugar?" Esclareci.
Em seguida, havia pessoas como eu, old lady’s, algumas antigas pela
aparência dos patches de propriedade sobre as suas costas. Elas estavam
usando jeans e camiseta, principalmente. Uma ou duas usavam um
vestido.
“Vocês têm uma luta esta noite?" Perguntei, um pouco surpresa que
não tinha ouvido falar sobre isso ainda, e estava com Silas há bem mais
de dois meses agora.
"Sim,” disse Silas. "Nós não tivemos uma em alguns meses. O tempo
não tem ajudado muito ultimamente. Cada vez que uma está programada
para acontecer, começa a chover. E o armazém não é tão impermeável,
para não mencionar que o estacionamento é de grama. Eu não quero uma
multidão de pessoas presas aqui com seus carros.”
Isso certamente não seria bom. Bufei. Sempre tão honesto, este era
Silas.
Eles não estavam vestidos com seus patchs de motoqueiro, por isso
acho que Silas falou com eles desse jeito.
Seu olhar seguiu o braço de Silas para baixo até que me encontrou e
sorriu amplamente antes de passar para Ruthie de mãos dadas comigo.
Ela apertou minha mão com força uma vez que seus olhos bateram
nela, e eu mal sufoquei um sorriso enquanto observava a troca de olhar
entre eles.
Eu ri, batendo em suas costas sem jeito já que ainda estava presa
por seus braços.
"Esta é a minha melhor amiga, Ruthie.” Olhei para Ruthie, que estava
usando uma expressão de olhos arregalados.
Ele não se moveu, nem ela, por tanto tempo que comecei a me
preocupar, mas, em seguida, Sterling sorriu e estendeu a mão.
Minha mão agarrou a de Silas, que olhou para mim com ar divertido.
"Porque é tradição os presidentes dos clubes lutarem para ver quem
fica para sediar o evento no próximo ano,” disse Sterling. "Stone é o
vencedor em sua estação e Silas o vencedor na dele.” Pisquei.
Virando para Silas eu disse: "Quando é que essa luta acontece? E que
tipo de luta é essa?"
Ele piscou para mim. "Querida, eu sou velho demais para essas
bebidas eletrolíticas. Agora estou bebendo porque o meu fígado
provavelmente iria se revoltar se não o fizesse.”
"Meu pai não sabe quando recuar,” disse uma voz lacônica do nosso
lado.
Quando me virei para Silas, seu olhar estava em algo do outro lado
da sala.
"Leve-me ao seu escritório," pedi. Ele foi, mas eu poderia dizer que
estava relutante.
Eu olhei para ele para ver seu rosto ainda gravado em pedra.
Ops.
"Merda,” assobiou.
Seu pênis mole caiu livre dos seus limites, e eu lambi meus lábios
enquanto olhava maravilhada com o quão grande ele era, mesmo em seu
estado amolecido.
Um desafio?
Ele olhou.
Bem, eu senti antes, não era incomum sentir seu pacote enquanto
passava minha boca e mãos nele quando queria sentir o quanto ele estava
excitado por mim. O que posso dizer? Eu amo o seu pau.
Esta foi a primeira vez que fui capaz de obter todo o seu pau na minha
boca, e eu o saboreava.
Eu ri. "Silas, seu nome não está tatuado em mim. Você não tem o
direito de dizer quem eu posso ou não posso abraçar. Prometo que não vou
ser porra de qualquer outra pessoa, mas há ocasiões em que eu quero
abraçar outras pessoas do sexo masculino e do sexo feminino.”
"Chupa meu pau,” disse, puxando meu cabelo até que meu rosto
estava descansando contra seu pênis ainda flácido.
Abri a boca, mas em vez de colocar seu pau na minha boca, ele
colocou as bolas lá.
"A coisa sobre mim,” disse. "É que tenho total controle sobre minha
mente e corpo. Eu não sou um garotinho para brincadeiras. Se eu quero
te foder, eu vou me permitir ficar duro. Se eu não quiser, foda-se, isso não
vai acontecer. Agora, lamba as minhas bolas.”
Isso não deveria me excitar, esse lado dominador dele, mas foda-se,
se eu não estava pingando.
A outra mão estava segurando seu pênis longe do meu rosto, o que
lhe permitia ver os meus olhos e boca.
Eu podia ver seu pau endurecendo com o canto do meu olho, mas
meu olhar ficou em Silas.
"Cadela,” rosnou.
Desta vez, porém, ele não se importava que estivesse me fazendo ter
ânsia.
Ele estava forçando seu pau duro em minha boca, fazendo com que
meus olhos ficassem cheios de água.
Fiquei surpresa que eu realmente gostei desse lado dele, como ele
estava me forçando para levá-lo.
Ele sempre foi tão cuidadoso comigo, com medo de que ele iria me
assustar.
E eu queria mais dele, mas não tinha ideia de como dizer a ele que
eu queria mais, não sabia exatamente o que mais eu queria.
"A porta,” disse, ouvindo a mudança do som quando ele tirou com
força minha calça para baixo sobre a minha bunda.
Mas isso foi esquecido quando a gaveta ao meu lado foi aberta e eu
ouvi o barulho de uma embalagem de preservativo. A visão dele
deslizando-a para baixo do seu comprimento duro limpou todos os meus
pensamentos sobre a porta estar ou não fechada.
Minha cabeça caiu para a frente até a minha testa estar descansando
contra o calendário grande em sua mesa que tinha rabiscos viris de Silas
sobre ele.
"Você não vai abraçar homens até que eu possa conseguir o meu anel
em seu dedo,” ordenou.
Com isso, ele deixou o escritório, olhando para mim para me oferecer
um sorriso.
Cabeça de merda.
Quando me dirigi para a sala principal ele estava falando com Sterling
e Sebastian.
"Nada,” disse Viddy. "É só que Silas é tão agradável para todos,
mesmo que ele seja um pouco assustador. Eu não posso ver como ele iria
irritá-la.” Revirei os olhos.
Silas entregou sua cerveja sobre as cordas para uma mulher que
estava lá, e de repente tive a irracional vontade de ir arrancá-la de suas
mãos.
"Essa é Tattie. Ela é a.... 'cabide'. Acho que você sabe o que isso
significa,” respondeu.
"Você não vai tirar sua camiseta como Stone fez?" Provoquei.
Ele olhou para sua camiseta, em seguida, para Stone, antes de voltar
para mim. "Eu não quero distraí-lo com o meu físico.” Eu ri.
"As meninas Dixie estão falando que você é muito retraído. Elas
acham que você não sabe como deixar ir e relaxar," disse, circulando meu
dedo ao redor do colarinho da camiseta.
Ele piscou, então, fez a minha boca ficar completamente seca quando
recuou e puxou a camiseta de seus ombros.
Suspirei quando dei uma boa olhada em seu peito. Tão musculoso de
dar água na boca.
"Aqui, segure isso para mim,” me pediu. "E recue para que você não
se machuque.”
Estendi a mão para a camiseta e trouxe-a até meu peito, tentando me
inclinar o máximo possível sobre as cordas para oferecer-lhe meus lábios.
Era provável que ele nunca tirava. Ou, pelo menos, não fazia quando
eu estava por perto.
Ele tinha datas em numeral romano em seu ombro, três delas, que
eu imaginei que eram dos seus filhos.
"Você sabe que ele fica entediado facilmente, certo?" Titty... qualquer
que seja seu nome, disse.
"Isso dói?" Sussurrei, fazendo uma careta quando ele assobiou uma
respiração através dos dentes cerrados.
"Não mesmo. Eu não sei o que iria dar-lhe essa ideia,” disse
sarcasticamente.
"Não sei sobre isso,” Kettle resmungou. "Tenho certeza que ele está
bem feliz como está.” Eu ri.
"Sim, eu tenho certeza que ele está,” disse, inclinando-me para ele.
Suas mãos foram ao redor da minha cintura e me puxaram para perto.
Mas seus olhos estavam apenas em mim quando ele disse, "Porque
eu quero que você seja minha mulher. Na frente da minha família, os meus
amigos, meu clube, quero que você saiba que eu te amo, e eu quero que
você seja minha para sempre.” Eu estava chorando e nem sequer percebi
isso.
Chorando muito.
Ele se inclinou para frente até que meu rosto estava em suas mãos,
e os seus olhos azuis estavam olhando para os meus.
"Não,” sussurrei.
"Sim.”
"Sim, o que?"
"Você está me pedindo para casar com você... ou apenas estar com
você para sempre?"
Ele sorriu e apertou o lábio partido contra o meu.
"Então sim.”
Eu ri.
Não demorou muito para que as duas mulheres ao meu lado fizessem
o mesmo, e demos a Silas um grande abraço sanduíche.
"Homem mandão.”
Eu gostei!
Acordei com um anel no meu dedo e um colete de couro semelhante
ao de Silas do meu tamanho ao meu lado. Na parte de trás era um patch
afirmando que eu era a 'Propriedade de Silas’. Eu estava em maldito
êxtase.
Embora não tenha sido o mais romântico dos gestos, eu sabia que
ele realmente quis dizer isso.
Por quê?
Abotoei os três botões da frente, andei até a cômoda que tinha sido
destinada a mim e coloquei uma calcinha.
E o lugar de Silas não era tão grande, eu teria sido capaz de ouvi-los,
a menos que eles estivessem intencionalmente quietos.
"Homem idiota não avisa uma mulher quando... ei!" Gritei quando me
virei e vi Silas olhando para mim com uma expressão divertida no rosto.
"Você estava dizendo...,” ele falou.
Eu ri, colocando minha mão sobre meu peito, onde meu coração batia
e tentava sair do meu peito.
Seus olhos foram até o meu peito nu, e vi suas pupilas dilatarem
quando ele começou a se mover para a frente.
"Nós não podemos.” Tentei, sabendo que havia cerca de cinco homens
na cozinha que provavelmente estavam muito cientes do que estava
acontecendo aqui.
Minhas costas nuas estavam geladas do vidro frio fazendo com que
os meus mamilos respondessem a isso.
"Eu não estava ciente de que você tinha me feito uma pergunta," eu
ofegava.
"Silas,” disse, puxando sua cabeça para longe de mim. "Você escreveu
isso?"
O tom da sua voz me disse que isto claramente não era apenas um
dos modos de Silas agir, e corri para fazer o que ele instruiu.
E foi uma coisa boa que fiz, também, porque dentro de dois minutos
ele voltou ao quarto com algum tipo de caixa eletrônica em sua mão, todos
os homens que estavam na cozinha seguindo atrás dele.
O que era uma esperança realista, dado o fato de que eu sabia com
certeza que a empregada limpou o espelho do banheiro quando ela estava
aqui.
Ela ficou lá por dois dias até que a empregada veio e limpou a casa,
uma vez que, aparentemente, Silas nem sequer possui um frasco de limpar
vidros.
"Eu te amo.”
"Eu também te amo, razão pela qual isso me irrita, que eu tenho que
tirá-la daqui, enquanto nós investigamos isso ,”rosnou.
"Não me deixe lá por muito tempo. Seus netos são endiabrados. " Eu
provoquei.
Ele deixou escapar uma risada. "Eles são os piores depois do seu pai.”
"Esteja a salvo.”
"Você tem que dizer a ela, Sebastian. Ela vai descobrir isso
eventualmente.” Baylee sussurrou assustada.
Mas eu ouvi a sugestão de medo nele e sabia o que era o medo quando
ouvia, acredite.
Desta vez, eu sabia que ela estava tentando me acordar, então sentei
apenas abrindo os olhos de uma vez e apoiei meus pés no chão ao lado do
sofá.
"Diga-me,” sussurrei.
"Você não tem qualquer GPS ou qualquer coisa sobre ele?" Perguntei
preocupada.
"Você não pode encontrar as pessoas para quem ele trabalhou e falar
com eles?” Perguntei preocupada.
Sebastian balançou a cabeça. "Não. Estivemos procurando. Eu
nunca soube nada sobre o negócio do meu pai. E nem uma vez, em todos
os anos que estive vivo, ele deu um deslize.”
Eu sabia.
"Esse tiro que sua nora levou era para você. Eu tive sorte que você
pensou que era uma pedra que a atingiu. Pensei que você poderia ter
adivinhado isso, mas você é um fodido. Você está ficando mole com a sua
idade," Shovel disse maliciosamente. "Você quase a perdeu e teria sido
tudo sua culpa. Todos esses anos que você os protege, e no fim não teria
válido de nada.” Eu não conseguia respirar.
Não por causa do que ele estava dizendo, apesar disso estar
ajudando, mas porque tinha certeza de ter quebrado as costelas quando
caí da moto e depois de ter levado várias porradas afundando através do
tecido dos meus pulmões.
Eu tinha acordado quase uma hora atrás, e tudo que Shovel tinha
feito desde então foi falar sobre os velhos tempos.
Agora, sabendo que Shovel tinha atirado nela com um rifle sniper,
porra, fazia sentido.
O que eu ia fazer com ele? Eu era o único que estava amarrado a uma
cadeira maldita.
Bem, a verdade é que eu queria ser amarrado, eu sabia que ele ia me
levar se lhe desse a chance e era por isso que eu tinha saído para um
passeio sozinho.
Eu sabia que ele não iria resistir à tentação, afinal ele era apenas
uma pessoa.
Ela me chamou com apenas um olhar que foi a razão pela qual eu
me apaixonei por Sawyer também.
Agora, porém, eu sabia que ela não era nada como Leslie, ela era mais
forte.
Ela era alguém que eu nunca na minha vida iria me enganar sobre
ela. Ela sabia tudo sobre mim, e eu sabia que nunca manteria uma coisa
maldita escondida dela.
Porque ele não estaria falando para mim agora sobre Leslie. Ele
estaria tentando me irritar por ameaçar Sawyer.
"Você arruinou sua própria vida, seu pedaço de merda. Você poderia
ter ficado assim como o resto de nós, mas você escolheu fazer uma
bagunça do caralho. Eu limpei a sua merda. O que eu não fiz, mas deveria
ter feito, era te matar. Então eu não estaria nesta situação agora,” rosnei.
Shovel sorriu.
"Sim. Então eu fiz alguma investigação sobre por que você estava
lá. Encontrei quatro homens que estão chateados como o inferno que eles
perderam seus empregos,” ele disse levemente. "Assim, convidei-os para
voltar comigo.” Então as portas por trás de Shovel abriram e quatro
homens entraram na sala.
"E eles têm algum entretenimento para você. Cada vez que você
deixar de mostrar uma reação ao que eles lhe mostrar," Shovel disse,
tirando um cano de chumbo. "Vou apresentar-lhe este cano de chumbo. E
nós vamos fazer você falar, mesmo se tivermos que matá-lo. " Eu duvidava
disso.
Porque, enquanto eu sabia que eles não tinham Sawyer, então eles
não tinham nada.
Ele tinha o cabelo desgrenhado loiro que caía sobre a cabeça em uma
porra de um tufo confuso. Ele tinha olhos marrons escuros, mas não
frios. Não frios o suficiente para passar minhas defesas.
Acho que não tenho o controle de ferro que eu imaginava, foi a última
coisa que pensei antes de uma raiva fervente me cegar, quando vi uma foto
de Sawyer desfeita sendo violada pelo pervertido na minha frente.
A única coisa que me segurava era a corda em torno dos meus pulsos,
e eu disse: "Sim, sim, filho da puta.”
Seu irmão Sam estava na sala com ele, e os dois estavam olhando
para a mesa de Silas com todos os processos abertos que Silas tinha
deixado na frente deles.
Sam e Sebastian olharam para cima, seus olhos tão parecidos com o
do pai que meu coração doeu um pouco.
"E o que você está dizendo é pertinente para o que estamos passando
agora, ou podemos ignorar essa história?" Sam estalou.
Apertei os olhos com força, mas foi Cheyenne que o colocou na linha.
"Sam, eu sei que você está preocupado, mas ser um pau para a
mulher não vai ajudar. Deixe-a falar, " Cheyenne rosnou para o marido.
"21. Shovel. Horseshoe," Sam leu. "Então, ele nos quer indo até Black
Jack no Horseshoe e, o que... pedir para Black Jack? "
"Você estava certa,” disse. "O Velho Black Jack estava muito feliz ao
ouvir que Shovel estava de volta à cidade. Aparentemente, Shovel não deve
só dinheiro a Black Jack, mas ele também teve um tipo de mão boba com
a mulher de dele anos atrás. Ele quer que Shovel saiba que ele não se
esqueceu. "
E eu só sabia que ele estava com Shovel, não havia outra explicação
para isso.
Eu disse o que pensava e era uma ideia brilhante, mas Sam atirou-a
para baixo quase imediatamente.
"Este é o velho clube,” explicou Sebastian. "E o único lugar que tem
habitação de baixa renda é pela interestadual. Mas esse foi o primeiro
lugar que fomos, quando nós começamos a olhar.”
"Eles estão olhando por aí. Mas você apareceu com algumas ideias
realmente boas, por isso fiquei aqui para ajudá-la a refrescar sua memória
na esperança que você se lembre de algo que possa ajudar,” Sam disse.
A van que passou por nós ia a pelo menos, 20 quilômetros por hora
acima do limite de velocidade, e a assisti, enquanto esperava que os dois
homens na minha frente respondessem.
A minha pergunta foi recebida com silêncio. Nenhum dos dois disse
uma palavra.
"Ele fala sobre todos vocês. Ele está tão feliz que vocês estão
felizes. Fala sobre suas crianças, e como vocês incluíram ele em suas vidas
quando ele não merecia isso. Ama suas esposas. O amor vem do fato de
que vocês são melhores pais do que ele foi. Ele é tão orgulhoso as vezes
que fico com medo dele estourar. Ele tem fotos de vocês em seus
escritórios. Será que vocês sabem disso?" Perguntei com a voz trêmula.
Não sei por que eu estava dizendo a eles tudo isso, mas estava com
medo, muito medo.
Se ele apenas tivesse dado uma olhada ao fazer isso ele nunca teria
visto o corpo sendo jogado para fora das portas traseiras de um furgão. A
mesma van que tinha quase nos ultrapassado no início da viagem em sua
pressa para chegar antes de nós.
E graças aos seus reflexos rápidos, ele foi capaz de parar a tempo
para impedir sua caminhonete de passar sobre o corpo que tinha sido
lançado para fora em frente à sede do clube.
Eles estavam fora por tanto tempo que eu não aguentava mais, e
rapidamente abri a porta traseira e circulei ao redor da frente, onde os dois
homens estavam inclinados sobre um Silas inconsciente.
Ele não tinha uma parte em seu corpo que não estivesse coberta de
sangue ou sujeira.
"Silas,” sussurrei.
O sorriso de Sam era um pouco irritante quando ele disse, "Oh, nós
vamos cuidar disso. Não preocupe a sua cabecinha sobre isso, Sawyer.”
QUATRO HORAS MAIS TARDE
Sebastian olhou por cima do seu telefone e sorriu. "Peguei ele. Vamos
fazer ao filho da puta uma visita.” Eu andei até minha esposa, onde ela
estava sentada nos assentos de plástico da sala de espera.
E, eu tinha que admitir, dizer ao meu pai que eu estava triste por ser
um idiota.
Me protegendo.
Mas a primeira coisa que eu faria seria cuidar do filho da puta que
fez isso com ele. Que ameaçava sua família, pondo a mim e minha família
em perigo.
Foda-se.
Eu sabia disso.
Sabia que ele era um pouco menos de salgado em suas relações com
as pessoas que lhe fizeram mal.
Eu não tinha ouvido uma única história sobre ele que indicava que o
homem era capaz de qualquer tipo de misericórdia em sua retribuição.
Minha vida.
Sorri para ela. "Oh, eu não vou ser preso. Confie em mim, querida. "
Ela riu e apertou seus lábios contra os meus. "Vá. Volte seguro para
mim. "
Nós não falamos nada todo o caminho para o quarto de hotel que
Black Jack disse que Shovel estava ocupando, também.
Shovel correu para fora da cama, pegando a arma, mas não teve
sucesso.
Virei-me para encontrar 'Black Jack' olhando para a sala com olhos
desapaixonados.
"Não posso acreditar que ele pensou que não podia ser
encontrado. Porra, Silas tentando fazer tudo sozinho, eu lhe disse
semanas atrás, se ele precisasse de mim, tudo o que tinha a fazer era
perguntar," Black Jack murmurou.
"Você trabalha com o meu pai, não é?" Perguntei, não realmente
surpreso.
"O que você vai fazer com ele?" Perguntei, indicando o homem que
tínhamos acabado de arrebentar com as nossas próprias mãos.
Eu tinha sido aquele menino de doze anos de idade que Shovel pegou
e machucou e meu pai bateu seriamente nele.
E quando eu o peguei fazendo isso, lhe pedi para parar e prometer
nunca machucá-lo novamente.
E olhei diretamente nos olhos do meu irmão, o irmão que não deveria
estar aqui ainda.
Silas sorriu para mim, em seguida, seus olhos foram até meu irmão.
Ele revirou os olhos para mim, mas mesmo assim bebeu tudo até o
fim.
Ele tinha estado fora por quase um dia e meio, graças a todos os
analgésicos e antibióticos rolando através do seu sistema.
"Eu estou perfeitamente bem, graças a você. Você, por outro lado,
não está tão bom," disse a ele.
Ele riu, mas, em seguida, tão rapidamente fez uma careta. "Eu sei
que é uma mentira.”
"Bastou-me quase morrer para tê-los aqui,” ele riu sem graça. Olhou
para o homem ao meu lado. "Que irmão é você?"
"O melhor.”
"Este é Johnson. O fala mansa da família. Ele é o mais fácil dos meus
irmãos para se dar bem," Informei ao meu futuro marido.
Silas ofereceu sua mão para Johnson e ele pegou, Johnson porém
não suavizou seu aperto em tudo, dando a Silas um aperto de mão
dolorido.
Com os meus dois outros irmãos em casa, e eu seria mais feliz do que
poderia me lembrar de estar em anos.
"Agora que ele se foi, você pode ir em frente e me dizer tudo. Qual é a
situação que você não me disse,” Silas disse no momento que Johnson
saiu.
Berty piscou para mim. "Tudo bem, então, vamos fazer isso.”
“Ele não se sente bem tendo alguém o tocando que não seja você.”
Resmungou.
Avancei até que eu pudesse colocar meus lábios nos dele. "Eu te
amo.”
E mesmo que ele ainda estivesse ferido e tivesse alguma coisa para
curar, eu sabia que tudo ia ficar bem.
Ele nunca pararia de lutar por mim, e eu faria o mesmo por ele.
Mas eu tinha a ajuda de uma bela mulher, que estava feliz e fazendo
algo que amava, treinando cães.
Ela e Trance se uniram depois que Trance viu o quão bem ela havia
treinado seu filhote de cachorro, e eles estavam agora em seu caminho
para a construção de um centro de treinamento de cães, um próspero
negócio para pessoas de toda a Região do Arkansas, Louisiana e Texas.
"Não é só para você, sabe. O governo comete erros como pessoas reais
fazem. Se eles cometeram um erro com você, então eles precisam perceber
que você não está bem. Eles não podem simplesmente dar-lhe cinquenta
mil e deixar por isso. Você realmente não pode colocar um preço sobre os
anos da sua vida que perdeu, mas se você pudesse, certamente não seria
uns míseros cinquenta mil," disse a ela, mostrando o meu sentimento
sobre o assunto.
Eu sabia que ela queria, no entanto, assim como eu, mas estava com
medo.
Com medo de que ela não iria conseguir o que sentia que merecia.
Com medo de que ela iria receber ainda mais atenção por matar
quatro pessoas do que já teve.
"Isso foi porque você queria ter relações sexuais dois minutos depois
que eu gozei. O que exatamente você espera que eu faça? Não tenho quinze
anos mais!" Ri.
Mas tive meu pau bloqueado na hora, pois meu grupo de crianças
intrometidas aproximou-se nesse exato momento.
"Pai, sério? Você não pode falar sobre isso em um tribunal! Para não
falar que tudo o que você acabou de dizer ecoou pelas paredes,” disse
Shiloh, suas bochechas pintadas de vermelho.
Eu sorri.
"Eu não acho que já ouvi esta regra,” disse Sam atrás de mim. "E
você?"
"Eu não posso acreditar que tenha chegado a isso," Shiloh disse,
balançando a cabeça enquanto pegava seu assento.
"Eu não posso acreditar que todos eles estão aqui." Sawyer
murmurou, olhando para trás.
Segui seu olhar, olhando por cima do ombro para os homens
enchendo os lugares atrás dos meus meninos.
Ela ajudava onde podia, oferecendo seu apoio a todas as outras old
ladies.
Ela ajudou a cuidar dos seus filhos, treinou seus cães, e até mesmo
ajudou com recados.
Ela era energia pura, aquela que lutava como uma gata pelos seus
amigos motoqueiros, sempre lá quando você precisava dela.
"Isso vai ser muito, muito bom... ou muito, muito ruim,” murmurou
baixinho.
Revirei os olhos.
Essa era a minha mulher. Sempre pronta para pensar o pior das
coisas.
"Eu sou Cole. Esse é Brody," Cole disse a sua mãe, exasperado.
"Basta esperar até que você tenha seus próprios filhos, então me diga
se você se importa em misturar os seus nomes," Reba resmungou. "Agora,
vamos lá, minha menina. É hora de cortar o bolo.” Reba era a nossa
improvisada planejadora do casamento.
No início, tinha começado como apenas algo pequeno, mas
rapidamente se transformou em um pequeno show quando percebemos
quantas pessoas estavam chegando.
Sawyer estava feliz que ela não teve que lidar com isso.
Ela tinha coisas mais do que suficientes no seu prato sem ter que se
preocupar com isso também.
"Uhh, eu não sei como vou ser capaz de conseguir todos vocês na
foto," ele finalmente admitiu.
Eu só queria que ela fosse feliz, e se isso significava uma criança para
ela, então estaria muito bem em fazer isso por ela.
Ela suspirou.
"Silas, você é a pessoa com 54 anos de idade mais em forma que eu
já conheci. Conquiste o inferno sobre isto,” disse em exasperação.
Proteção.
Dallas sorriu. "Eu fui expulso por minha esposa, porque ela quer
embrulhar meu presente de aniversário.”
Dallas estava em minha casa, com sua família, pelo menos uma vez
por semana, quando chegava em casa do trabalho, e vice-versa.
Dallas tinha ficado durante uma noite comigo para jogar pôquer,
quando nós escutamos Sawyer gritar de dentro do quarto.
Depois de uma longa conversa com seu irmão sobre o que estava
acontecendo em seus sonhos, Dallas tinha finalmente sido capaz de
convencê-la a fazer algo que eu não tinha sido capaz de realizar em meses.
"Você apenas tem que jogar a carta da pena. Funcionou toda vez
quando eu queria o último cookie,” falou piscando para mim.
"Mas isso só funciona porque eu sou seu irmão mais novo e eu tenho
feito isso por quase trinta anos agora.”
"Ela não quebrou, e ela luta todos os dias. Você foi capaz de levá-la
para sessões de aconselhamento quando eu não fui," admiti. "Eu poderia
estar dizendo o mesmo agora.”
Seus olhos se fecharam, e eu tinha certeza que ele tinha algo mais a
dizer, e de repente gritou: "Você não me disse que ela estava grávida!"
"Deus o ajude, cara. Porque eu mal posso lidar com os meus próprios
filhos.”
E, por alguma razão a admissão do homem ao meu lado não me
preocupava muito.