LUANA CRISTINA MOURA DE SOUZA – 4º P
1. Rever: Refletir sobre as escolhas de
PR1 – PROBLEMA 05
DEFINIR POLUIÇÃO CONHECENDO SEUS
TIPOS, FONTES, CONSEQUÊNCIAS NO
BIOPSSICOSSOCIAL, FORMAS DE
PREVENÇÃO E REDUÇÃO
A poluição é descrita como a introdução de
substâncias ou de energia que pode ocorrer
no meio ambiente, causando efeito negativo
em seu equilíbrio e afetando a saúde
humana. Ela ocorre naturalmente ou por
meio da ação humana e causa problemas à
nossa saúde, além de afetar animais, plantas
e todos os seres vivos do ecossistema em
questão.
Os principais tipos de poluição são:
atmosférica, hídrica, dos solos, visual e
sonora. Trata-se de problemas
socioambientais que prejudicam
enormemente a qualidade de vida.
A poluição também “representa custos
econômicos significativos como resultado dos
impactos na saúde humana, perdas de
produtividade, custos de cuidados com a
saúde e danos aos ecossistemas”, aponta
o relatório do Pnuma Rumo- Programa das
Nações Unidas para o Meio Ambiente a um
Planeta Livre de Poluição: Relatório de Base,
de 2019.
Os "8 Rs" da sustentabilidade representam
uma abordagem abrangente para promover
práticas mais sustentáveis em relação ao
consumo, resíduos e estilo de vida. Cada "R"
corresponde a um princípio que visa
minimizar o impacto ambiental e social. Aqui
estão os "8 Rs" da sustentabilidade:
consumo e seu impacto no meio
ambiente e na sociedade. Avaliar a
real necessidade de adquirir um
produto.
2. Rejeitar: Recusar produtos
descartáveis, excesso de embalagens
ou itens que não estejam alinhados
com valores sustentáveis.
3. Reduzir: Diminuir o consumo, optando
por adquirir apenas o necessário e
evitando desperdícios.
4. Reutilizar: Utilizar produtos e
embalagens várias vezes, dando-lhes
novas funções antes de descartá-los.
5. Reparar: Consertar produtos
danificados em vez de descartá-los,
prolongando sua vida útil.
6. Refazer: Utilizar materiais reciclados
ou recondicionados para criar novos
produtos.
7. Reciclar: Encaminhar produtos e
materiais para reciclagem,
contribuindo para a redução do uso de
recursos naturais.
8. Repensar: Questionar modelos de
produção e consumo, buscando
alternativas mais sustentáveis e
inovadoras.
CONHECER O PAPEL DA VIGILÂNCIA
EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL
DESTACANDO OS MÉTODOS UTILIZADOS
PARA MONITORAR E CONTROLAR A
POLUIÇÃO DA AGUÁ, AR E SOLO
No campo da saúde, a VIGILÂNCIA está
relacionada às práticas de atenção e
promoção da saúde dos cidadãos e aos
mecanismos adotados para prevenção de
doenças.
O conceito de vigilância em saúde inclui:
 a vigilância e o controle das doenças
transmissíveis;
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 a vigilância das doenças e agravos • avaliação da eficácia e efetividade das
nãotransmissíveis; medidas adotadas;
 a vigilância da situação de saúde,
• divulgação de informações pertinentes
 vigilância ambiental em saúde,
 vigilância da saúde do trabalhador
 vigilância sanitária.
Sistemas Sentinela são redes de fontes
especiais de notificação, como hospitais,
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA é um
clínicas ou unidades de saúde específicas,
“conjunto de ações que proporciona o
que estão motivadas a participar em esforços
conhecimento, a detecção ou prevenção de
colaborativos voltados para o estudo de
qualquer mudança nos fatores determinantes
problemas de saúde ou doenças específicas.
e condicionantes da saúde individual ou
Essas fontes são chamadas de "sentinelas"
coletiva, com a finalidade de se recomendar
porque funcionam como alertas precoces
e adotar as medidas de prevenção e controle
para o sistema de vigilância, indicando
das doenças ou agravos”.
problemas de saúde que merecem atenção
Seu propósito é fornecer orientação técnica especial.
permanente para os que têm a
responsabilidade de decidir sobre a VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL
execução de ações de controle de doenças e (VSA) consiste em um conjunto de ações
agravos. que proporcionam o conhecimento e a
detecção de mudanças nos fatores
Tem como funções, dentre outras: coleta e
determinantes e condicionantes do meio
processamento de dados; análise e
ambiente que interferem na saúde humana,
interpretação dos dados processados;
com a finalidade de identificar as medidas de
divulgação das informações; investigação
prevenção e controle dos fatores de risco
epidemiológica de casos e surtos; análise
ambientais relacionados às doenças ou a
dos resultados obtidos; e recomendações e
outros agravos à saúde. É também atribuição
promoção das medidas de controle
da VSA os procedimentos de vigilância
indicadas.
epidemiológica das doenças e agravos à
Ao mesmo tempo, os responsáveis técnicos saúde humana, associados a contaminantes
no âmbito estadual e, com maior razão, no ambientais. Dentro da Coordenação de
federal, poderão dedicar-se seletivamente a Vigilância em Saúde Ambiental (COVIAM),
questões mais complexas, emergenciais ou as áreas de atuação são:
de maior extensão, que demandem a  Vigilância da Qualidade da Água para
participação de especialistas e centros de Consumo Humano – VIGIAGUA;
referência, inclusive de nível internacional.  Vigilância em Saúde Ambiental
São funções da vigilância epidemiológica: Relacionada aos Riscos Decorrentes
de Desastres – VIGIDESASTRES;
• coleta de dados;
 Vigilância em Saúde de Populações
• processamento de dados coletados; Expostas a Contaminantes Químicos –
VIGIPEQ.
• análise e interpretação dos dados
processados;
• recomendação das medidas de controle
apropriadas;
• promoção das ações de controle indicadas;
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AVALIAR OS IMPACTOS DA
CONTAMINAÇAO DA ÁGUA E DO SOLO
POR RESIDUOS SOLIDOS NA
BIODIVERSIDADE E NA QUALIDADE VIDA
Impactos na Biodiversidade
1. Perda de Habitat
2. Mudanças na Qualidade da Água
3. Interação com Espécies
4. Transferência de Poluentes
5. Alterações nos Ecossistemas
6. Impactos na Qualidade de Vida
1. Riscos para a Saúde Humana: A
contaminação da água e do solo por
resíduos sólidos pode aumentar os
riscos à saúde humana, pois produtos
químicos e microorganismos
presentes nos resíduos podem ser
transmitidos através do consumo de
água e alimentos contaminados.
2. Poluição Visual e Estética: A
acumulação de resíduos sólidos em
áreas urbanas e naturais pode causar
poluição visual, diminuindo a As relações de causa e efeito não são
qualidade estética dos locais e
afetando o bem-estar das pessoas.
3. Impactos Socioeconômicos: A fora dos ambientes de trabalho.
poluição causada por resíduos sólidos
pode afetar setores como turismo,
pesca e agricultura, que dependem de
ecossistemas saudáveis. Isso pode
resultar em perda de empregos e
oportunidades econômicas.
4. Disponibilidade de Recursos
Naturais: A contaminação da água e
do solo pode comprometer a
disponibilidade de água potável e
solos férteis, afetando a produção de
alimentos e a segurança hídrica.
Aumento de Doenças: A contaminação da
água e do solo por resíduos sólidos está
associada a um aumento de doenças
transmitidas por vetores, como mosquitos e
roedores, que se reproduzem em ambientes
sujos e contaminados
EXPLICAR A IMPORTÂNCIA DA
IDENTIFICAÇÃO, DA ANALISE, DO
GERENCIAMENTO E COMUNICAÇÃO DE
RISCOS AMBIENTAIS ATRAVÉS DE
ESTUDOS (INSTRUMENTOS, DADOS,
ESTUDOS)
Tipos de Análises de Risco: Os três tipos de
estudo de risco são:
Análise de Risco na Segurança
(Processos e Instalações) Tipicamente de
baixa probabilidade, acidentes de alta
conseqüência; agudo, efeitos imediatos.
Relação causa-efeito óbvia. O foco deve ser
dado na segurança do trabalhador e na
prevenção de perdas, principalmente dentro
dos limites do ambiente de trabalho.
Estudo de Risco sobre a Saúde
Tipicamente de alta probabilidade, baixa
conseqüência, contínuos, exposições
crônicas; latência longa, efeitos retardados.
facilmente estabelecidas. O foco é dado para
a saúde de seres humanos, principalmente
Estudo de Risco Ecológico Uma
complexidade de interações entre
populações, comunidades e ecossistemas
(incluindo cadeia alimentar) ao nível micro e
macro; grande incerteza na relação causa-
efeito. O foco é dado em impactos de
habitats e ecossistemas que podem se
manifestar bem distantes das fontes
geradoras do impacto
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A identificação, análise, gerenciamento e
comunicação de riscos ambientais são
processos essenciais para garantir a
sustentabilidade ambiental, proteger a saúde
humana e preservar os ecossistemas. Esses
processos são fundamentais para entender
os possíveis impactos negativos das
atividades humanas no meio ambiente e
tomar medidas preventivas ou corretivas para
minimizar esses riscos. Aqui estão as razões
pelas quais esses processos são tão
importantes:

Identificação de Riscos: A identificação de

riscos ambientais envolve a identificação de
possíveis fontes de poluição, ameaças à
biodiversidade, eventos climáticos extremos
e outras situações que podem causar danos
ao meio ambiente e à saúde humana. Isso
permite que sejam tomadas medidas
preventivas antes que os danos ocorram.

Análise de Riscos: A análise de riscos

avalia a probabilidade e a gravidade dos
possíveis impactos ambientais e à saúde
decorrentes de uma determinada atividade
ou situação. Isso permite priorizar os riscos
mais críticos e entender quais áreas
precisam de atenção imediata.

Gerenciamento de Riscos: O
gerenciamento de riscos ambientais envolve
a implementação de estratégias e medidas
para reduzir ou eliminar os riscos
identificados. Isso pode incluir a
implementação de regulamentações, práticas
de gestão sustentável, tecnologias mais
limpas e ações de remediação para áreas
contaminadas.

Comunicação de Riscos: A comunicação

eficaz dos riscos ambientais é vital para
envolver as partes interessadas, como o
público em geral, comunidades locais,
governos e indústrias. A transparência na
comunicação de riscos ajuda a construir
confiança e permite que as pessoas tomem
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decisões informadas sobre seu ambiente e
saúde.
CONCEITUAR ZOONOSES E SUA
INTERAÇÃO COM MEIO AMBIENTE,
IDENTIFICANDO OS DESAFIOS
ENFRENTADOS PELA VIGILANCIA
SANITARIA E EPIDEMIOLOGICA NO
CONTROLE DE ZOONOSES E SUAS
EPIDEMIA
A definição clássica de zoonoses é a de
doenças que são transmitidas de animais
para humanos, ou de humanos para os
animais. A Organização Mundial da Saúde
(OMS) define a zoonoses como “Doenças ou
infecções naturalmente transmissíveis entre
animais vertebrados e seres humanos”
(OMS, 2016).
A transmissão pode ocorrer de forma direta,
principalmente através do contato com
secreções (saliva, sangue, urina, fezes) ou
contato físico como arranhaduras ou
mordeduras. De forma indireta, pode
acontecer por meio de vetores como
mosquitos e pulgas, por contato indireto com
secreções, pelo consumo de alimento
contaminado com o agente (viral, bacteriano,
fúngico ou parasitário), entre outras (ACHA E
SZYFRES, 2001).
VIGILÂNCIA AMBIENTAL tem por finalidade
promover o conhecimento, a detecção e a
prevenção de mudanças nos fatores
determinantes e condicionantes do meio
ambiente que interferem na saúde humana,
competindo-lhe as ações de vigilância,
prevenção e controle das zoonoses e
doenças transmitidas por vetores, dos
acidentes por animais peçonhentos e
venenosos, bem como a vigilância das
populações humanas expostas aos fatores
de risco ambientais não biológicos.
A Zoonoses e Vigilância de Fatores de
Risco Biológicos tem como finalidade a
vigilância, prevenção e controle de doenças e
agravos relacionados a vetores, hospedeiros,
reservatórios, portadores, amplificadores ou
suspeitos de alguma zoonose de relevância
para a saúde pública, quanto à transmissão
de agente etiológico para humanos, além dos
acidentes por animais peçonhentos e
venenosos. A abordagem da vigilância das
zoonoses e dos fatores de risco biológicos
tem como objetivo viabilizar ações integradas
de vigilância e controle desses fatores
permitindo que se tenha uma maior
efetividade de ações e maximização dos
recursos aplicados.
SANEAMENTO BÁSICO
O saneamento básico é um conjunto de
serviços fundamentais para o
desenvolvimento socioeconômicas de uma
região tais como abastecimento de água,
esgotamento sanitário, limpeza urbana,
drenagem urbana, manejos de resíduos
sólidos e de águas pluviais. O saneamento
básico é um direito garantido
pela Constituição Federal e instituído pela Lei
nº. 11.445/2007.
De forma simplificada, a cadeia do
saneamento tem início na captação em
reservatórios de água, onde acontece o
tratamento e distribuição aos pontos de
consumo, sejam eles residenciais ou
industriais.Em seguida, é feito o descarte em
uma rede de esgoto, direcionando o resíduo
para tratamento. O ciclo tem conclusão
quando a água tratada é devolvida ao ciclo
natural.
O saneamento básico contribui com a saúde,
a educação, o meio ambiente e a
economia. A modernização e ampliação do
sistema de saneamento básico beneficia, em
qualquer lugar do mundo, a sociedade como
um todo: as empresas, o país, as cidades e o
desenvolvimento social e econômico.
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O novo Marco Legal do Saneamento
Básico (Lei 14.026/2020) veio para trazer
melhorias para o setor de saneamento no
país. Seu objetivo é tornar os serviços
acessíveis para toda a população brasileira,
ao promover sua universalização.
se à obrigatoriedade de licitação para a
prestação dos serviços. Dessa forma, as
empresas privadas passaram a poder
competir pelos contratos com as companhias
públicas ou de capital misto. Além disso, os
serviços passam a contar com metas claras.
Como resultado, a população ganha com
uma maior eficiência e qualidade nos
serviços de saneamento prestados pelas
empresas.
A lei ainda trouxe a ANA (Agência Nacional
das Águas e Saneamento Básico) como
responsável por regras e padrões de
referência para o setor. Com isso, o setor
ganha em eficiência para a população, além
de trazer maior segurança aos prestadores
de serviço.
Outra mudança importe refere-se à criação
de blocos regionais para a inclusão de
municípios pequenos com outras cidades. O
objetivo, nesse caso, é torná-los mais
atrativos e viáveis financeiramente,
garantindo serviços eficientes e de qualidade
para a população de todas as localidades.
OS TIPOS DE RESIDUOS
APRESENTANDO SUAS FORMAS DE
MANEJO
RESÍDUO é qualquer substância, material,
objeto ou produto que não possui mais valor
útil para seu detentor original e, portanto, é
descartado.
– De acordo com a periculosidade
(classificação foi definida pela ABNT na
norma NBR10004:2004 da seguinte forma):
RESÍDUOS CLASSE I – Perigosos: são
aqueles que apresentam periculosidade e
características como INFLAMABILIDADE,
CORROSIVIDADE, REATIVIDADE,
TOXICIDADE E PATOGENICIDADE. Veja
abaixo alguns exemplos destes resíduos:
 pilhas e baterias;
 lâmpadas fluorescentes;
 pneus inservíveis;
 embalagens de agrotóxicos.
RESÍDUOS NÃO PERIGOSOS (CLASSE
II): não apresentam nenhuma das
características acima, podem ainda ser
classificados em dois subtipos:
Os resíduos classe II A – Não inertes
podem ter propriedades, tais como:
biodegradabilidade, combustibilidade ou
solubilidade em água.
**Resíduos Classe II A – Não Inertes: **São
aqueles que não se enquadram nas
classificações de resíduos classe I -
Perigosos E classe II B – Inertes. Confira a
listagem abaixo com alguns exemplos:
 restos de alimentos;
 materiais têxteis;
 fibras de vidro;
 lodo dos sistemas de tratamento
de efluentes;
 gessos;
 lixas.
Resíduos Classe II B – Inertes: São
quaisquer resíduos que, quando amostrados
de uma forma representativa e submetidos a
um contato dinâmico e estático com água
destilada ou deionizada, à temperatura
ambiente não tiverem nenhum de seus
constituintes solubilizados a concentrações
superiores aos padrões de potabilidade de
água, excetuando-se aspecto, cor, turbidez,
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dureza e sabor. Veja alguns exemplos
abaixo:

 sucata de ferro;
 vidros;
 plásticos;
 borrachas;
 isopor;
 resíduos que não são facilmente
decompostos.