Você está na página 1de 35

BIOSSEGURANÇA

Paradigmas de explicação do processo saúde doença

Fonte: scielosp.com

2
Vigilância em Saúde na ESF
Desenvolve ações de monitoramento
contínuo do país, estado, região, município
por meio de estudos e análises que revelem
o comportamento dos principais
indicadores de saúde, dando prioridade a
questões relevantes e contribuindo para um
planejamento de saúde mais abrangente.

3
Vigilância em Saúde na ESF

• A Estratégia Saúde da Família (ESF) é


considera como o elo perfeito entre o
cuidado integral e as ações contínuas de
vigilância à saúde, ao passo que trabalha
com um território delimitado.
• As ações de vigilância em saúde devem
estar inseridas cotidianamente nas práticas
das equipes de Atenção Básica.

4
Vigilância em Saúde na ESF

• A territorialização é base do
trabalho das equipes da ESF para a
prática da Vigilância em Saúde.
• A Vigilância em Saúde tem no
princípio da territorialidade sua
principal premissa. O trabalho em
saúde deve estar imerso no
contexto territorial.

5
Vigilância em Saúde na ESF
Território

Grupos
sociais TERRITÓRIO Famílias

Perfil Condições de Condições de


epidemiológico subsistência trabalho
Acesso à Saber
Condições de educação preexistente Concepções
habitação sobre saúde e
Crenças e doença
valores

6
Vigilância em Saúde na ESF
Promoção da Saúde
Estratégia de articulação transversal, à qual incorpora outros fatores
que colocam a saúde da população em risco trazendo à tona as
diferenças entre necessidades, territórios e culturas presentes no país.

Conjunto de intervenções
individuais, coletivas e
ambientais responsáveis pela
atuação sobre os
determinantes sociais da saúde.

7
Vigilância Epidemiológica

Conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção


ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e
condicionantes da saúde individual ou coletiva, com a finalidade
de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das
doenças ou agravos.

Corresponde à vigilância das doenças


transmissíveis e das doenças e agravos
não transmissíveis.

8
Ações desenvolvidas:
Atividade Física Alimentação saudável

ESF espaço
privilegiado para as
ações da Vigilância
Epidemiológica

Controle do uso
álcool Controle do
tabagismo

9
10
11
Vigilância em Saúde - Indicadores
MORTALIDADE - MORTE - Variável característica das comunidades
de seres vivos, refere-se ao conjunto dos indivíduos que morreram
num dado intervalo de tempo.

MORBIDADE – DOENÇA - Variável característica das comunidades


de seres vivos, refere-se ao conjunto dos indivíduos que
adquiriram doenças num dado intervalo de tempo. Denota-se
morbidade ao comportamento das doenças e dos agravos à saúde
em uma população exposta.

13
Vigilância em Saúde - Indicadores

LETALIDADE - Entende-se como o maior ou menor poder que uma


doença tem de provocar a morte das pessoas. Obtém-se a
letalidade calculando-se a relação entre o número de óbitos
resultantes de determinada causa e o número de pessoas que
foram realmente acometidas pela doença, com o resultado expresso
em percentual. A letalidade da escabiose é nula, e a da raiva é de
100%, havendo uma extensa gama de porções intermediárias entre
esses extremos.

14
Vigilância em Saúde - Indicadores

ESPERANÇA DE VIDA – É o termo técnico utilizado em estatística vital


para designar “O número médio de anos que ainda restam para serem
vividos pelos indivíduos que sobrevivem até a idade considerada,
pressupondo-se que as probabilidades de morte que serviram para o
cálculo continuem as mesmas”.

MORTALIDADE INFANTIL – Termo para designar todos os óbitos de


crianças menores de 1 ano, ocorridos em determinada área.

15
Vigilância em Saúde - Indicadores

MORTALIDADE NEONATAL – Referente aos óbitos de menores de 28 dias


de idade (até 27 dias). Sinônimo: mortalidade infantil precoce.

MORTALIDADE PÓS-NEONATAL – Compreende os óbitos ocorridos no


período que vai do 28°dia de vida até o 12° mês, antes de a criança
completar 1 ano de idade. Sinônimo: mortalidade tardia.

16
Vigilância Sanitária
Conjunto de ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir
riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes
do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da
prestação de serviços de interesse da saúde.

17
Vigilância Sanitária

- Controle de bens de consumo


que, direta ou indiretamente, se
relacionem com a saúde,
compreendidas todas as etapas e
processos, da produção ao
consumo;
- Controle da prestação de
serviços que se relacionam direta
ou indiretamente com a saúde.

18
Vigilância da Saúde do Trabalhador
Suas ações visam

Fatores
determinantes e
Detectar Conhecer Pesquisar Analisar
condicionantes dos
agravos à saúde

19
CONCEITOS DE SAÚDE
CONCEITOS IMPORTANTES
• LIMPEZA: Remoção manual ou automatizada de sujidades, com a
finalidade de diminuir matéria orgânica (sangue, secreções, pus, fezes,
urina, etc...) e matérias inorgânicas (poeira) com uso de sabões,
detergentes e água.

• DESINFECÇÃO: utilização de agente físico ou químico que destroem


microrganismos. Acontece em superfícies ou materiais hospitalares.
Exemplo: uso de álcool.

• ESTERELIZAÇÃO: remove todas as formas de vida microbiana de um objeto


ou espécie. 21
• Assepsia é o conjunto de medidas adotadas para impedir a introdução
de agentes patogênicos no organismo.

• Antissepsia consiste na utilização de produtos


(microbicidas ou microbiostáticos) sobre a pele ou mucosa com o
objetivo de reduzir os micro-organismos em sua superfície.

22
A principal diferença entre a antissepsia e a assepsia é que esta
última visa a prevenção da contaminação de determinado ambiente
por agentes patogênicos. Já a antissepsia consiste na utilização de
produtos em determinados locais contaminados por agentes
infecciosos, com o objetivo de eliminá-los ou diminuir a sua
proliferação para outras áreas.

23
24
25
26
RISCOS QUÍMICOS

27
RISCOS QUÍMICOS

• CLASSE 1 - explosivos;

• CLASSE 2 - gases;

• CLASSE 3 - líquidos inflamáveis;

• CLASSE 4 - sólidos inflamáveis: combustão espontânea, perigoso quando

molhado;

• CLASSE 5 - oxidantes e peróxidos orgânicos;

28
RISCOS QUÍMICOS

• CLASSE 6 - tóxicos e infectantes;

• CLASSE 7 – radioativos;

• CLASSE 8 – corrosivos;

• CLASSE 9 - substâncias perigosas diversas.

29
RISCOS FÍSICOS
• Vibração;

• Ruído;

• Pressão anormal ;

• Umidade.

30
RISCOS ERGONÔMICOS

São os agentes ergonômicos caracterizados pela falta


de adaptação das condições de trabalho às
características psicofisiológicas do trabalhador.

31
RISCOS ERGONÔMICOS

Os riscos ergonômicos estão ligados também a fatores externos (do


ambiente) e internos (do plano emocional), em síntese, quando há
disfunção entre o indivíduo e seu posto de trabalho.

32
RISCOS ERGONÔMICOS

Entre os agentes ergonômicos mais comuns estão:

• trabalho físico pesado; posturas incorretas; posições incômodas;


repetitividade, monotonia; ritmo excessivo; trabalho em turnos e
trabalho;

• noturno; jornada de trabalho;

• posto de trabalho.

33
RISCOS DE ACIDENTES

São agentes causadores de acidentes, e que são


responsáveis por uma série de lesões nos trabalhadores,
como cortes, fraturas, escoriações, queimaduras, etc.

34
RISCOS DE ACIDENTES
Tipos:
1. Arranjo físico inadequado

2. Máquinas e equipamentos sem proteção

3. Ferramentas inadequadas ou defeituosas

4. Iluminação inadequada

5. Eletricidade

6. Probabilidade de incêndio ou explosão

35

Você também pode gostar