Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
FORMAÇÃO E IDENTIDADE
DO PEDAGOGO COMO EDUCADOR SOCIAL
GOIÂNIA-GO
2020
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE GOIÁS
CÂMPUS GOIÂNIA OESTE
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
FORMAÇÃO E IDENTIDADE
DO PEDAGOGO COMO EDUCADOR SOCIAL
2020
Aos sujeitos oprimidos, em função da sua condição de classe social
expropriada dos direitos básicos, como a educação,
que erguem e lutam!! Vocês são essenciais por tudo que representam
no enfrentamento da vida humana desigual e combinada!
AGRADECIMENTOS
ABSTRACT
The present monographic study has as its central theme the pedagogue,
specifically his training and identity as a social educator. The interest in
developing a study and research related to this theme, appeared in 2016, right
in the first period of the Degree in Pedagogy at the IFG campus Goiânia Oeste.
This study, therefore, has as research problem, to theoretically investigate the
meanings of the constitution of the Pedagogue with formation and identity of
the social educator, from the perspective of a political action. For the
accomplishment of this research we used as methodology the theoretical study,
whose investigation is linked to bibliographic research of qualitative nature. In
search of this purpose, two texts were produced: in the first, we analyzed the
concept of education for the authors Paulo Freire and Bernard Charlot from the
political, educational and cultural aspect of society. In the second, we seek to
understand the formation and performance of the pedagogue / social educator.
We studied the following theorists: Paulo Freire, Bernard Charlot, Franco
Cambi, Paulo Ghiraldelli and José Carlos Libâneo. Finally, I emphasize that the
construction of this monographic study and the experiences throughout the
course provided many studies, reflections and understanding about the field of
study of Pedagogy as essential for society, and, above all, for education.
INTRODUÇÃO 8
CONSIDERAÇÕES FINAIS 37
REFERÊNCIAS 41
10
INTRODUÇÃO
2“A vida ea obra de Paulo Freire foram marcadas por sua clara opção a favor dos oprimidos.
Nascido em uma região pobre do país – Recife, Pernambuco, em 1921 – ele pôde, desde
cedo, observar as dificuldades de sobrevivência das classes desfavorecidas. Talvez daí tenha
vindo a sua indignação contra as injustiças e seu grande desejo: a transformação da sociedade
que, segundo ele, devia ser menos autoritária, discriminatória e desigual
(https://www.paulofreire.org/o-instituto-paulo-freire)
não é o ideal que se efetiva, mas sim o real, cujo enfrentamento se dá pelas
possibilidades de uma ação cultural. Como esclarece Freire:
A partir da década de 1950 e com mais força nos anos 1970 a educação
nos moldes teoricista, ou seja apenas o âmbito teórico sem fazer conexão com
a prática, vai sofrendo algumas rupturas e no seu lugar um modelo de
pesquisa mais problematizadora vai ganhando espaço de reflexão, de modo
mais plural. A esse respeito Cambi (1999, p.24) afirma que a educação “[...]
pode ser definida como história da educação, tomando a noção de educação
seja como conjuntos de práticas sociais seja como feixe de saberes”. O autor
esclarece que não foi apenas uma mudança no campo das ideias, mas uma
importante revolução historiográfica que reestruturou as ferramentas das
pesquisas em educação.
Na perspectiva da historiografia da educação segundo Cambi (1999), é
importante ressaltar que há no mínimo quatro orientações para pensarmos
sobre: a educação/pedagogia, a)pesquisa dos Annales e a história total, b) o
estruturalismo e as pesquisas quantitativas, c) o marxismo e a contribuição da
psicanálise para a pesquisa histórica. Essas orientações contribuíram para a
construção das três revoluções da educação na historiografia: a revolução dos
métodos, a do tempo e a dos documentos. Todas essas orientações participam
da construção sobre o conceito moderno de pedagogia.
As concepções sobre a Pedagogia vão sendo reconstruídas de acordo
com o que é associado à ciência, à filosofia e à utopia da educação, vão
abandonando ideias de condução e “preceptorado” da criança através da
escola, isto porque, “os tempos modernos secundarizam a noção de pedagogia
como mera atividade prática” (GHIRALDELLI, 2006, p. 39). Neste sentido,
prioriza-se um programa educacional específico de formação de crianças e
adultos com ênfase nos interesses sociais, principalmente os de interesse da
classe dominante.
Seguindo esta linha de pensamento, fica claro que mesmo XXI com as
mudanças e avanços da Pedagogia, e mesmo diante dos princípios liberais,
de igualdade, universalidade, liberdade e laicidade, ainda não foi efetivada de
fato uma Pedagogia que desestruturasse o social, mesmo que no campo da
pesquisa há uma infinidade de teorias críticas da educação que desvelam toda
a desigualdade e mazelas proporcionadas pelo modelo liberal socioeconômico
que é refletido na educação, ele ainda não foi rompido.
Nesta perspectiva conclui-se que a Pedagogia é uma ciência, como
afirma Libâneo (2010), com autonomia, no sentido de que ela busca
fundamentação em outras áreas do conhecimento, como a Filosofia, a
Psicologia, a Sociologia, mas tem seu próprio campo de pesquisa e atuação.
Além de ter sua linguagem própria e objetivo ao usá-la, tem métodos e fins
exclusivos e produz conhecimento, além de ter uma série de técnicas que
colaboram com os processos educativos criados ao longo da história da
educação.
colaboram a todo instante por uma educação de qualidade e também nos ajuda
enquanto futuros (as) pedagogos (as) a pensar formas inovadoras para a
formação de professores.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
FREIRE, Paulo. Ação Cultural para a liberdade. 5ªed. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1981.
______. Por uma Pedagogia da Pergunta. Rio de Janeiro: Paz e terra, 1985.