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Apresentação...........................................................................................................................

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Modelo de Jesus para a Liderança Servil................................................................................03

Como Lideramos Servindo?....................................................................................................04

Humildade: O Exemplo Vivo.................................................................................................06

Diácono no Antigo Testamento – Levitas...............................................................................07

Diáconos – Servo....................................................................................................................08

Compartilhar Responsabilidade e Autoridade........................................................................09

O Diaconato............................................................................................................................11

Requisitos Básicos para o Diaconato......................................................................................12

As Responsabilidades do Diácono..........................................................................................13

O Diácono no Avivamento Bíblico.........................................................................................14

O Diácono na Recepção..........................................................................................................15

Os Valores do Diácono...........................................................................................................16

A Ética Diaconal.....................................................................................................................17

O Diácono e a Ação Social.....................................................................................................18

Primeiros Socorros (Parte I)....................................................................................................19

Primeiros Socorros (Parte II)..................................................................................................20

O Funcionamento da Tesouraria na Congregação..................................................................21

Referências Bibliográficas......................................................................................................22

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Apresentamos aos futuros diáconos, presbíteros e líderes em geral esta série de estudos para que
haja verdadeiros servos na igreja do Senhor.

A maioria das lições foram elaboradas e extraídas do livro O Último Degrau da Liderança – (C.
Gene Wilkes – Editora Mundo Cristão). Visando aprender os fundamentos básicos de uma Liderança Servil.

A definição contemporânea de liderança baseia-se em um modelo formal que praticamente elimina


qualquer tendência ao serviço. Neste modelo o ato de servir chega a ser entendido como um sintoma de
fraqueza ou de perda de poder do líder. Nesta apostila vamos aprender que liderança e serviço são
conciliáveis e que sua união – representa a base de atuação do verdadeiro líder.

Vamos tomar como exemplo neste estudo a metodologia e o desempenho daquele que hoje é
considerado o maior Líder de todos os tempos: JESUS.

Lembre-se:
Você serve por ter sido chamado, não porque decidiu tornar o mundo melhor.

Pr. Paulo Oliveira Santos


Superintendente do Campo

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INTRODUÇÃO

PARA JESUS, A MISSÃO ERA SER O MESSIAS. Ele foi enviado para trazer salvação ao mundo como o ungido de
Deus. Serviu a essa missão, vivendo como o servo.

PARA JESUS, O MODELO DE LIDERANÇA ERA O SERVIÇO. Ele jamais serviu a si mesmo. Num primeiro
momento, liderou como servo do Pai celestial, o qual lhe dera a missão. Se observarmos a vida de Jesus de um nível
mais elevado, veremos que tudo o que ele fazia estava a serviço da sua missão. Jesus disse: “Porque eu desci do céu
não para fazer a minha própria vontade; e, sim, a vontade daquele que me enviou” (Jo.6.38).

I – A MISSÃO E A VISÃO

1. Pelo menos três vezes, Jesus forneceu o que chamaríamos de declaração de missão:

 Quando Jesus se encontrava na sinagoga da sua cidade natal, ele leu sua declaração de missão em Isaías: “ O
Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos
quebrantados, enviou-me a curar os quebrantados de coração, a proclamar libertação aos cativos e a pôr em
liberdade os algemados; a apregoar o ano aceitável do Senhor” (Is. 61:1-2; Lc. 4:18-l9)
 Quando Jesus se achava entre os discípulos, definindo grandeza e como ser um líder no Reino de Deus, ele
formulou a sua missão deste modo: “Pois o próprio Filho do homem não veio para ser servido, mas para
servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (Mc.10.45).
 Quando Jesus foi à casa de Zaqueu, o cobrador de impostos, ele fez outra declaração: “ Porque o Filho do
homem veio buscar e salvar o perdido” (Lc. 19.10).

 Jesus liderou outros dando uma idéia de como as coisas poderiam ser quando ele completasse sua
missão.

II - SETE PRINCÍPIOS PARA LIDERAR COMO JESUS LIDEROU

1. Jesus se humilhou e permitiu que Deus o exaltasse.


2. Jesus obedeceu à vontade do Pai em vez de almejar uma posição.
3. Jesus definiu o que é alcançar a grandeza sendo servo e como ser o primeiro tornando-se escravo.
4. Jesus arriscou-se a servir os outros por confiar que era o Filho de Deus.
5. Jesus abandonou seu lugar na mesa principal para servir às necessidades de outros.
6. Jesus compartilhou responsabilidade e autoridade com aqueles a quem chamou para liderar.
7. Jesus formou uma equipe para pôr em prática uma visão para o mundo inteiro.

III – SÍNDROME DA MESA PRINCIPAL

1. Nós, líderes, esquecemo-nos muitas vezes de que o verdadeiro lugar da liderança cristã é no meio da
multidão, não na mesa principal.

 Tal líder sente-se à vontade trabalhando com os que servem nos bastidores e colabora alegremente com eles
até que completem sua tarefa.
 As mesas principais são opcionais para os lideres que seguem Jesus. Serviço, não posição, é a meta desse tipo
de líder.

Para Refletir:
“As mesas principais substituíram a toalha e a bacia de lavar como símbolos de liderança entre o povo de Deus”

 Creio que o interesse nos princípios da liderança servil surgiu de as organizações serem lideradas por aqueles
que não servem a si mesmos, mas aos que são liderados por eles.
 Buscamos líderes que nos considerem mais do que um meio para alcançar um fim.

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INTRODUÇÃO
Servo e líder se destacam como modelo para aqueles a quem foi confiado o bem-estar de um grupo. Os
líderes que seguiam o exemplo e os ensinamentos de Jesus liderarão primeiro como servos. Se for esse o
caso, corno o líder pode servir e mesmo assim liderar?

I – UM LÍDER SERVO - É SERVO DA MISSÃO E LIDERA SERVINDO OS QUE ESTÃO EM


MISSÃO COM ELE.

1. A missão é tudo.

 A missão que Deus ou alguém com autoridade confia ao líder é o centro de


cada decisão e ação. A verdadeira liderança servil começa quando o líder se humilha para cumprir a
missão que lhe foi confiada, em vez de servir aos seus interesses pessoais.

II – OS LÍDERES-SERVOS TÊM PAIXÃO PELA MISSÃO.

1. Essa paixão pela missão impele o líder a recrutar e capacitar outros para que
se juntem a ele na missão.

 Enquanto servem à missão, os líderes-servos


recrutam ativamente e preparam outros para juntar-se a eles.
 O líder se torna servo de seus colaboradores
quando oferece visão, direção, correção e recursos adequados para realizar a missão confiada ao
grupo.
 O líder serve quando prepara outros formando
uma equipe para atingirem juntos o alvo da missão.
 Liderança servil é o serviço dedicado à missão e
aos que se juntam ao líder para colocá-la em prática.

Para refletir:
“A liderança começa quando uma missão revelada por Deus conquista uma pessoa”

III – QUATRO CONCEITOS – CHAVE

1. Os quatro conceitos operacionais da liderança servil são: Missão, Visão, Preparo e Equipe.

 Missão é o chamado de Deus para a sua vida.

- Você sabe qual a sua missão quando puder completar a frase: “Deus me chamou
para_________________________”.
 Visão é a sua perspectiva pessoal sobre essa missão.

- Você pode declarar sua visão ao completar a frase: “Quando a missão for completada, ela terá o seguinte
aspecto:___________________________________”.
 Equipar é a maneira como você treina outros para colaborar na missão a fim de completar a visão.
 Preparar é a maneira como você mobiliza os que foram equipados para executar a missão depois que
tiver partido.

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- Ao examinar o modelo abaixo, você verá que missão e visão estão acima da linha horizontal. Quando o
indivíduo passa a ser servo da missão e da visão, ele também se torna líder. Isso se harmoniza com missão
de Jesus como Messias e com a visão do reino de Deus.

 Abaixo da linha horizontal encontram-se os elementos equipar e preparar. Quando o servo da missão
convoca um grupo de pessoas para juntos realizá-la, esse indivíduo passa a ser um líder servil. Ele
serve equipando os participantes da missão e mobilizando-os em equipes, a fim de alcançarem a
visão que lhe foi proposta. Esses elementos correspondem ao serviço prestado por Jesus aos
discípulos, quando os chamou para segui-lo e quando formou uma equipe ministerial com os Doze.

IV - POR QUE NÃO LIDERAMOS COMO JESUS?


1. As prioridades de Jesus na liderança são diferentes daquelas que tendemos a usar hoje. Isso se deve ao
fato de nossas prioridades serem fruto das tendências humanas naturais, em vez de derivarem de nossos
recursos espirituais.
 As tendências naturais e espirituais da liderança são:

 NATURAIS  ESPIRITUAIS
Auto confiante Tem confiança em Deus
Conhece os homens Conhece a Deus
Toma decisões por si mesmo Busca saber a vontade de Deus
Ambicioso Anula-se a si mesmo
Determina seus próprios métodos Procura e segue os métodos de Deus
Gosta de comandar Alegra-se em obedecer a Deus
Motivado por razões pessoais Motivado pelo amor a Deus e aos homens
Independente Dependente de Deus
 As diferenças entre os que lideram pelas razões naturais e os que lideram tendo como fundamento
uma base espiritual são claras. Jesus modelou o poder da liderança espiritual autêntica.

Para refletir: “Você jamais se tornará um líder-servo até que se torne, primeiro, servo do Líder”

V - A LIDERANÇA NÃO É ALGO QUE VOCÊ PERSEGUE. É ALGO QUE OUTROS LHE DÃO
1. Não importa quão inteligente, talentoso e persuasivo você seja, naturalmente ou mediante treinamento;
não será um líder até que o grupo que você estiver liderando afirme isso.
 O manto da liderança é colocado em você por aqueles que entendem a sua missão e decidem segui-
lo. Não é possível obter esse manto daqueles que não compartilham a sua missão ou se recusam a
segui-lo.
 Você obtém a posição de líder pelo caráter e pelos relacionamentos autênticos. Quer tenha um posto
de liderança quer não, para liderar terá de conseguir a confiança dos que recrutou ou dos que lhe
foram confiados.
 O pastor pode receber o titulo e a posição bíblica de líder, mas jamais guiará um grupo de pessoas
até que esse grupo o permita e confie em sua orientação.
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Para refletir: “Você não será um líder até que o grupo que você estiver liderando afirme isso”
TODO GRANDE LÍDER É UM LÍDER-SERVO
Lc. 14

INTRODUÇÃO
Jesus ensinou que os assentos na mesa principal só são ocupados “mediante convite”, em vez de “a qualquer
custo”. Enquanto os líderes se preocuparem com quem vai sentar- se à mesa principal, eles terão pouco tempo para as
pessoas a quem são chamados a servir. Não vemos oportunidades de serviço enquanto continuamos com os olhos
fixos na competição.
No reino de Deus, sucesso não é o alvo; infelizmente, jamais compreenderemos isso até que tenhamos
aprendido a ser humildes. Poderemos então relaxar e servir, sabendo que qualquer honra que recebamos é dada e não
conquistada.
I - HUMILDADE E ESPERA NÃO ESTÃO EM TODAS AS LISTAS DE CARACTERÍSTICAS DE
LIDERANÇA
1 - A humildade, assim como a mansidão, podem ser consideradas fraquezas.

 Esperar em Deus parece lento e espiritual demais para as almas ambiciosas. A percepção terrena e a realidade
divina, porém, raramente se combinam.
Para refletir:
“Duas qualidades distintivas de caráter do líder-servo são humildade e capacidade de esperar”
2 - Bíblia dá grande valor à humildade.
 A humildade precede a honra (Pv 15:33)
 O que se humilha será exaltado (Tg 4:10).
II - A HUMILDADE COMEÇA QUANDO VOCÊ TEM UMA IDÉIA EXATA DE SI MESMO DIANTE DE
DEUS E DO CHAMADO DELE PARA A SUA VIDA
1 - Percebemos que somos importantes quando nos comparamos a outros; e Jesus advertiu contra isso (Mt 7:1).

 Este ensinamento não significa que devemos negar verdades absolutas a fim de tolerar os pecados de outros.
Jesus estava dizendo que não devemos nos comparar com outros para nos sentirmos melhor do que eles. Não
medimos nosso valor comparando-o ao de outras pessoas.

 Se não podemos medir nosso progresso pelo de outros, como nos avaliaremos? Medindo a nossa vida pelo
chamado que Deus nos faz. Comparando nosso caráter com o de Jesus.
III - A HUMILDADE É TAMBÉM UM SUBPRODUTO DE VER-SE EM RELAÇÃO À TAREFA QUE LHE
FOI CONFIADA COMO LÍDER
1 - Os líderes precisam de objetividade, de um certo distanciamento. Eles se subordinam à tarefa, mas não se
identificam com ela.

 A tarefa permanece maior do que eles e também separada deles.


 A pior coisa que você pode dizer sobre um líder é que a organização entrou em colapso quando ele a deixou.
Quando isso acontece, significa que o suposto líder havia exaurido os recursos do lugar.
 Ele não construiu algo que durasse com ou sem a sua presença. Pode ter sido um executor eficaz, mas não
criou uma visão.
IV - A HUMILDADE PERMITE QUE DEUS TRABALHE NA VIDA DA PESSOA
1 - Sem humildade, Deus não pode ocupar lugar na vida do indivíduo, porque o ego se transformou em deus.

 O ego, produz orgulho. O orgulho é o oposto da humildade e da confiança centrada em Deus.

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 O orgulho é uma visão inflacionada de quem realmente somos. É a adoração arrogante de si mesmo.
 Quando o ego está no controle, como Deus pode influenciar as decisões diárias? Deus concede confiança aos
que confiam nele.
Para refletir: “A diferença entre orgulho e confiança autêntica é a origem”

INTRODUÇÃO
LEVITAS: Filhos de Levi, Filho de Jacó
Levi – Hebraico quer dizer adesão, associado; 3º filho de Jacó e Lia. (Gn.29.34)
Levi – Teve filhos que formaram 3 grandes famílias.
1º Gerson – 2º Coate – 3º Merari (Gn.46.11)

Por que Deus conservou estas famílias para exercer serviço ao templo?
R: Porque foram as únicas famílias que não adoravam o bezerro de ouro, não foram idolatras (Ex.32.25-28).

Moisés e Arão eram levitas (Ex.6.16,18,20,26).

Os Levitas tomavam conta do santuário; transportavam o santuário, preparavam materiais para o culto, etc.
Os Sacerdotes eram da família de Arão.

Os Levitas eram consagrados (Nm.8.10,14);

O Senhor Jesus era Levita, pois Maria era da linhagem de Levi (Lc.3.29);

I - ATRIBUIÇÕES DOS LEVITAS

1º - Cuidar do Tabernáculo (Nm.1.47-51);


2º - Todo serviço do Tabernáculo (Ex.38.21).

II - TRÊS DIVISÕES DE LEVITAS:


Coatitas, Gersonitas, Meranitas

a) Os Coatitas – Cuidavam das coisas santíssimas (Nm.4.4);


b) Os Meranitas – Cuidavam das armações do tabernáculo (Nm.4.29-32);
c) Os Gersonitas – Cuidavam de levarem as cargas (Nm.4.24-26).

III - NOS TEMPOS DE DAVI OS LEVITAS ERAM DIVIDIDOS EM 4 CLASSES:


1º Assistentes dos sacerdotes;
2º Juizes e escribas;
3º Porteiros;
4º Músicos.

Os Levitas só serviam a partir dos 30 anos ate os 50 (Nm.4.3,23,30). Após os 50 anos tornavam-se
conselheiros (Nm.8.25,26).

Nos dias de Davi eram admitidos aos 20 anos, (2 Cron.31.17). Prova e consagrados aos 25 anos (Nm.8.24),
só eram elegíveis aos 30 anos (1Cron.23.3).

IV - O DIÁCONO HOJE:

 Servo (Mt.23.11; Mc.10.44);

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 Escolhidos para servir (At.6.1-6);
 Qualificações (1Tm.3.8-13).

MINISTÉRIO DIACONAL: (Fl.1.1).

I - QUALIFICAÇÕES: (Atos 6.3)


 Boa reputação;
 Cheios o Espírito Santo;
 Sabedoria – (Tg. 3.17);
 Bons Frutos – (Gl.5.22,23).

II - DEVERES (1Tm. 3.8-13)


 Sérios (mulheres sérias);
 Língua dobre;
 Longe do álcool;
 Não cobiçoso;
 Consciência pura;
 Depois de provados se forem irrepreensíveis;
 Marido de uma mulher;
 Que governe bem a sua casa;
 Diaconato é um ministério honrado.

III - TAREFAS: (Atos 6.1,2,4)


 Cuidar do templo;
 Cuidar dos doentes;
 Cuidar dos órfãos;
 Cuidar das mesas – (Ceia, ornamentos da casa do Senhor);
 Recepcionar as pessoas com carinho e cortesia;
 Cuidar dos pobres da família da fé;
 Cuidar das viúvas sem familiares.

IV - DIACONISAS

 Temos referências bíblicas sobre o ministério de diaconisas, mas a denominação esta em fase de
estudos (Rm. 16.1,3,12; fl.4.2,3; 1Tm.3.11).
 Da-nos entender que estas referencias são para o ministério de mulheres no serviço diaconal.

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INTRODUÇÃO
Os líderes-servos não podem completar sozinhos a missão que lhes foi confiada. Deus nos da
trabalho que excede as possibilidades de uma única pessoa, e o líder aprende a envolver outros – sua
sabedoria, dons e chamados.
I - A MISSÃO FORÇA O LÍDER A COMPARTILHAR A RESPONSABILIDADE COM OUTROS.
1 - Para atingir o objetivo – que excede as habilidades e o interesse pessoal do líder – cada membro do
grupo deve ter um senso de responsabilidade e autoridade com respeito à tarefa a ser executada.
a) O líder-servo acaba sendo escravo de uma tarefa pesada demais para ele. Não foi assim que Jesus
trabalhou, e ele nos mostra um meio melhor.
 Jesus compartilhou um “AGO” com os seus discípulos pouco antes de sua ascensão ao céu.
O AGO é um “alvo grande e ousado”. O AGO de Jesus para os seus seguidores era fazer discípulos
de todas as nações. Sim, todas. Jesus não temeu compartilhar uma missão que parecesse impossível
para os discípulos cumprirem sozinhos.
 Todo grande evento na história de Deus com seu povo começou com um objetivo ousado que
parecia impossível até que o povo confiou nele e agiu de acordo com a palavra divina.
 Desde Abraão, que deixou sua casa em Ur dos caldeus, até Paulo, que não perseguiu mais a
igreja para aumentar a tenda dos que estavam na família de Deus, homens e mulheres de fé
alcançaram objetivos impossíveis por terem confiado num Deus para quem nada é impossível.
2 - Jesus dividiu com os discípulos a responsabilidade de levar o amor de Deus a todos os povos.
a) Essa responsabilidade se tornou a missão deles. Era imensa! Onze homens para fazerem discípulos de
todos os grupos étnicos? Como isso seria possível?
 Quando Jesus chamou os discípulos na encosta de um monte e os incumbiu de continuarem essa
missão, ele não estava abdicando da responsabilidade pela missão – mas apenas compartilhando essa
responsabilidade.
 Os líderes-servos continuam sendo responsáveis pela missão mesmo quando recrutam outros para
completá-la.
II - A RESPONSABILIDADE DEVE ESTAR UNIDA À AUTORIDADE
1 - Jesus, porém, não compartilhou apenas a sua responsabilidade; ele também compartilhou sua autoridade.
a) Responsabilidade sem autoridade incapacita os seguidores em vez de capacita-los.
 Se disser: “Por favor, ajude-me a fazer isso ou aquilo, mas não tome nenhuma decisão sem
primeiro falar comigo”, você não capacitou à pessoa, mas a escravizou.
III - RESPONSABILIDADE E A AUTORIDADE COMPARTILHADAS LEVAM AO
CRESCIMENTO

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1 - As igrejas de Jerusalém experimentaram grande crescimento e comunhão com a presença do Espírito de
Deus na vida das pessoas. Mas, à medida que a igreja crescia, um câncer interno ameaçava deter o
movimento de Deus.
a) As queixas eram uma ameaça interna ao crescimento da igreja.

 Quando as pessoas começaram a fazer parte da igreja, as necessidades cresceram. Atos 6:1 nos conta
que os apóstolos não haviam conseguido satisfazer as necessidades de certos membros da
comunidade, e eles se queixavam.
 As viúvas gregas só resmungavam: “Olhem, vocês disseram que cuidariam do nosso sustento.
Quando chega o carrinho com a comida, ele não pára na nossa casa. O que está acontecendo?”
2 - Delegar autoridade ajudou a igreja a resolver seus problemas.
a) A igreja primitiva não tinha líderes suficientes para supervisionar a distribuição diária de alimentos.
 A incapacidade de os apóstolos servirem todos os membros resultou em divisão e queixas. Para
cuidar dessa necessidade, os apóstolos-líderes redefiniram o seu papel de servos da Palavra de Deus.
 Sua posição na igreja era conhecer, pregar e ensinar as boas novas de Jesus Cristo afim de fazer
discípulos. Assim, eles eram mordomos da visão e dos valores essenciais da missão.
 Os líderes disseram que se “consagrariam à oração e ao ministério da palavra” (At 6:4). Ministério,
nesse versículo, é o mesmo termo usado para servo, que Jesus empregou quando disse que os
grandes entre os seus seguidores deveriam servir outros (Mc 10:44).
b) Os discípulos delegaram essa tarefa a sete membros que correspondiam às qualificações de serem
“cheios do Espírito e de sabedoria” (At. 6:3).

 Os apóstolos multiplicaram a sua liderança, delegando parte da responsabilidade e autoridade a


outros.
c) Como eles delegaram essa autoridade?
 “Impondo as mãos sobre eles” (At 6:6). Esse não foi o primeiro culto de ordenação. Impor as mãos é
um símbolo bíblico de transmissão de autoridade.
 Os israelitas impunham as mãos sobre os levitas para dar-lhes autoridade para sacrificar (Nm 8:10).
 Moisés impôs as mãos sobre Josué, como sinal de que o filho de Num era seu sucessor e que ele,
Moisés, Compartilhava com o novo líder a autoridade que Deus lhe concedera (Nm 27:18).

CONCLUSÃO

Deus não da líderes a igreja para que ministrem sozinhos, mas para preparar membros do corpo para
o exercício do ministério. O ministério da equipe é equipar outros.
Os líderes-servos compartilham sua responsabilidade e autoridade para satisfazer uma necessidade
maior.

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Introdução: É ministério estabelecido pelo Senhor, que através do Espírito Santo concede o dom necessário
para aqueles que desejam servir nesta área. Este é um ministério de grande importância e responsabilidade
na vida da igreja.

I – Definição: O termo diácono, em sentido geral, significa servo, ministro, e conforme aparece no Novo
Testamento, aplicava-se a servidores locais. Desde o princípio este termo indicava um oficio ou função
formal no seio da igreja local (At. 6:1-7).

II – É um Ministério:

1- Desenvolvido por homens e mulheres ( Diáconos e diaconisas);


2- Que não deve ser visto como um cargo (1 Co. 9:1 7);
3- Que tem como atividade principal, auxiliar os líderes nos serviços do templo.
 O pastor não deve se envolver diretamente com as tarefas do templo, para que se dedique ao
ministério da Palavra e da oração.
 Uma igreja sem diáconos/diaconisas, é uma igreja sem braço.

III – Requer boas qualificações dos envolvidos (At. 6:1-7; 1Tm. 3:8-13).

 Boa reputação (Respeitáveis), bom testemunho dos de fora, íntegros, honestos.


 Cheios do Espírito Santo. Pessoas que tiveram experiência com o Espírito Santo.
 Cheios de sabedoria, governem bem suas casas, pessoas de liderança.
 Cheios de fé. Pessoas fortes/inabaláveis.
 Sérios, não de língua dobre (duas palavras). Sério em suas conversas, não dando lugar a fofoca.
 Não dado ao vinho (Ef. 5.18)
 Não cobiçoso/invejoso/ganancioso
 Sem avareza. Não fazer as coisas por dinheiro.
 Consciência limpa: não ocultando pecado de espécie nenhuma, buscando santificação.
 Experimentados: Não devem ser neófitos (novo na fé). Tem de passar por um período de
experiência.
 Irrepreensíveis (Que não dá lugar a repreensão ou censura).

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Introdução: Antes de enviarmos um currículo para uma empresa que está convocando pessoas para
trabalharem em uma área especifica, precisamos saber quais as qualificações das pessoas á serem admitidas
na empresa, ou o que a empresa vai requerer dos candidatos ao cargo, caso contrário vamos estar querendo
preencher uma vaga a qual não estamos enquadrados, e desta forma não seremos aprovados para
desempenhar a função. Para exercermos o ministério diaconal na igreja, precisamos conhecer os requisitos
básicos para o diaconato.

I – Ser membro do Avivamento Bíblico.

1- Batizado nas águas


a) Após ter sido discipulado.
b) Ter tomado as lições da E.B.D. na classe dos iniciantes.
c) Estar com a vida regular no sentido dos relacionamentos (conjugal)

2- Recebido:
a) Por reconciliação
b) Por transferência
c) Proveniente de uma outra denominação.

II – Estar envolvido nos propósitos da igreja:

1- Ser discipulador (Consolidação)


2- Ser dizimista (Contribuição)
3- Participar de uma célula (Comunhão)
4- Participar das reuniões no templo (Celebração)
5- Ter disciplina devocional (Consagração)

III – Outras:

1- Demonstrar interesse por assuntos de natureza beneficente e zelo pelos interesses materiais da igreja.
2- Educado/bem humorado/relacionar-se bem com todas as pessoas
3- Ser submisso. Não murmurar, não falar mal de líder nenhum, principalmente do seu pastor.
4- Conhecer a Bíblia – mínimo indispensável de conhecimento

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(Pv. 19:2)

Introdução: O diaconato é um ministério que requer bastante cuidado (zelo). Podemos fazer coisas certas
em momentos errados, e coisas erradas em momentos certos, e não será por ato de irresponsabilidade, e sim
na maioria das vezes por falta de conhecimento. Conhecer as nossas responsabilidades nos ajudara á realizar
um serviço melhor para o Senhor. Responsabilidades do diaconato.

I - Com o templo:

1 - Portas: Lubrificação, cuidado ao abrir e fechar, a guarda das chaves.


2 - Parte elétrica: lâmpadas, ventiladores, iluminação da rua, bebedouro.
3- Banheiros: verificar torneiras, tanques, tubulação, material de higiene, limpar os tanques a cada seis
meses.
5- Placa com o nome da igreja/luminoso: Lavar no mínimo duas vezes por ano, se precisa de lâmpadas
novas, trocar.
6 - Envelopes das contribuições: deve estar separado antes do momento ofertório. Avisar ao tesoureiro
quando estiver próximo de acabar.
7- Desperdício: Água mineral, torneiras sem fechar, lâmpadas acesas sem necessidade, copos descartáveis,
papel higiênico, desinfetante, sabonete, envelopes (não é papel rascunho).
8 - Cestas básicas: Arrumar no máximo um dia após o recolhimento
9 - Santa Ceia: Comprar os ingredientes, arrumar a mesa, estar preparado para servir (boa aparência,
fardada, revestida de poder).
10- Pontualidade: Chegar trinta minutos antes do início da celebração para não deixar as pessoas na porta
do templo esperando. Sair após fazer a verificação no templo (Luzes, torneiras, etc.), depois que todos
saírem.

II – Com os Membros e Visitantes: Recepciona-los bem proporcionando a eles sentir-se em um ambiente


de Deus (A primeira impressão e muito importante).

III – Com o Pastor: Auxiliar em tudo em que lhe for confiado, entendendo que não deve interferir em áreas
que pertencem exclusivamente ao pastor ou outro líder de ministério. Mantenha informado de assuntos que
deve ser solucionado por ele.

IV – Consigo mesmo (1 Tm. 4:16).

1- Vida pessoal (Testemunho; Cuide da sua saúde); Vida familiar (cuide dos seus); Vida espiritual
(Envolvimento).

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O Avivamento Bíblico é uma igreja constituída e fundamentada na Bíblia e nas leis que regem o País.
Possui estatuto que rege a forma de administração geral e o regimento interno que rege á administração
interna em todo Campo Eclesiástico. Falaremos do Diácono no Avivamento Bíblico.

I – Definição: Diáconos/diaconisas são oficiais do campo Eclesiástico, por estes consagrados para servirem
nas coisas de ordem material e temporal, segundo os ensinamentos bíblicos e estabelecidos nas leis da
igreja.

II – A escolha do diácono/diaconisa: (Artigo 114)

1- O dirigente da congregação faz o apontamento do candidato, ouvindo o pastor.

2- O candidato passa por um período de prova na função de, no mínimo, um ano.


a) Envolvendo-se na vida da igreja.
b) Participando das convocações do campo.
c) Participando dos treinamentos oferecidos para a função.

3- Será submetido á apreciação do Conselho do campo, sendo aprovado, será lavrada em ata a separação
para o diaconato.

4- O candidato antes da consagração deve receber orientação do Pastor titular ou por quem ele indicar,
quanto as suas funções, vida pessoal, e dado provas de dedicação e trabalho na execução das tarefas que lhe
tenham sido designadas durante o período probatório.

5- A consagração será feita pelo Pastor e demais ministros, em solenidade pública, em dia, local e hora
marcados pelo pastor titular.

6- Aplica-se aos diáconos os mesmos dispositivos referentes aos presbíteros:


a) Admissão: Conforme Artigos 114-119
b) Disciplina: Será determinada pelo pastor titular, ouvido os membros do conselho do campo.
c) Inatividade: Devido a circunstâncias de trabalho, de residência, ou qualquer outra, estejam
impossibilitados de exercer o diaconato.

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Introdução: Por falta de um bom tratamento muitas pessoas deixam de entrar em um estabelecimento,
ainda que lhe ofereçam melhores condições. Ninguém gosta de ser mal tratado. As empresas se preocupam
bastante com atendimento de qualidade, pois isso irá garantir um bom comentário do estabelecimento. Não
é diferente com a igreja, queremos ouvir bons comentários da nossa igreja, e por isso é necessário sabermos
como recepcionar as pessoas.

I - Áreas de Atuação:
1- Não se limita aos cultos dominicais, abrangendo também:
a) Casamentos, funerais, cultos semanais, eventos de outros ministérios, escola bíblica de férias, eventos
facilitadores, escola de líderes, reuniões no templo, congressos, e tudo o quanto for solicitado pelo líder.

II - Com Agilidade.
1- Requer conhecer com antecedência toda programação.
a) Proporciona prestar informações corretas, precisas e rápidas.

III – Com boas maneiras/ fineza no tratamento.


1- Obrigado, por favor, as ordens, desculpe, com licença.
2- Saudações com entusiasmo: Bom dia! Boa tarde! Boa noite! A paz do Senhor! Tudo bem?.
3- Exercer autoridade com mansidão e amor, com crianças e adultos, que porventura estejam atrapalhando o
andamento da celebração.
 Crianças correndo, pessoas conversando, levantando demasiadamente.
4- Acompanhe as pessoas até o local onde elas desejam sentar-se.

IV – Com interesse em conquistá-lo.


1- Identifique-se ao cumprimentar as pessoas, dizendo o seu nome e perguntando o delas. Quando for
cumprimentá-las a partir da segunda vez, chame-as pelo nome.
2- Preste atenção ao que o recepcionado tem a dizer. Escute o que ele vai lhe falar, não se deixe interromper
por nada.
3- Trate bem sem fazer acepções.
4- Procure solucionar a dificuldade do recepcionado: Quando procurar por alguém, pergunte o nome, mande
aguardar e anuncie a pessoa que ele está procurando.

V – Devem apresentar-se com zelo.

1- As mulheres: Evitar roupas curtas, decotadas, transparentes ou coladas ao corpo (Utilizem o fardamento
da diaconia). Cabelos penteados, unhas limpas, dentes escovados, roupas limpas, e um bom cheiro.

2- Os homens: Fardados (Fardamento da diaconia), roupas limpas, passadas, barba feita, cabelos penteados,
unhas limpas, dentes escovados, e um bom cheiro.

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(1Tm. 3: 8-13)

Introdução: Conhecer os nossos valores e responsabilidades, irão nos responsabilizar mais pelos serviços
que nos são confiados. Compartilharemos nesta lição sobre os valores do diácono.

I – Valores espirituais e morais:

1- Respeitáveis: Devem ser dignos de respeito (respeitem para serem respeitados). “Respeito se adquire
com atitudes e não com ordenanças”.

2- Sinceros: (Não de duas palavras), deve haver sinceridade no coração. O diácono deve manter total
honestidade e franqueza ao tratar de todos, sem qualquer favoritismo. Em todas as coisas deve preservar sua
palavra, seja no trato com as pessoas, em negócios realizados secularmente, em decisões na família.

3- Não dado a muito vinho: Não há referencia na Bíblia á respeito de abstinência total. Todavia
recomendamos que se alguém não pode controlar, melhor que não tome.

4- Não cobiçoso de sórdida ganância: Não fazer as coisas com usura, (querendo obter lucros, avareza,
ganho desonesto, cobiça). Um diácono não pode fazer do seu oficio ministerial um meio de ganhar dinheiro,
mas deve dedicar-se com um coração sincero, fazendo o serviço para o Senhor (1Co. 15:58; Ef. 6:8).

5- Conservando o mistério da fé: Baseando a vida nas doutrinas e ensinamentos do evangelho. Não
inventem nada, que viram ou ouviram por ai.

6- Consciência limpa: Não vivendo de aparência, sem ocultar pecado que prejudicará a vida e o ministério.

7- Provado: Não deve ser novo na fé (neófitos), e sim pessoas com experiência na vida cristã. Treinados,
provados e aprovados.

8- Irrepreensíveis: Livres de acusações que firam os princípios ministeriais.

9- Marido de uma só mulher: Viver somente para sua esposa, ter uma boa vida conjugal, servindo de
testemunha ás famílias da igreja.

10- Liderança familiar: Administre bem a casa. (Sl. 128).


 As mulheres (diaconisas) devem ser: respeitáveis, não maldizentes, tendo cuidado com a língua,
temperantes, equilibrada, moderada, fieis em tudo.

II – Valores naturais/pessoais:

1- Ser educado, ético no relacionamento com os superiores, dispor de tempo para o serviço.

III – Valores Eclesiásticos:


1- Conhecer a Bíblia, conhecer as normas da igreja (estatuto e regimento), conhecer a história da igreja.

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Introdução: A ética diaconal é a norma de conduta que o diácono/diaconisa devem observar ao
desempenhar seu ministério (decência e ordem). Através desse código de procedimento terá condições de
discernir entre o que é certo e o que é errado. As fontes da ética diaconal são: a Bíblia Sagrada, a
Constituição da igreja, e Consciência. Porém, em linhas gerais poderíamos estabelecer que os seguintes
procedimentos devem ser observados:

1- Quanto ao oficio: Conscientize-se que foi separado para servir a mesa de Cristo. O seu principal
ministério é servir.

2- Quanto à lealdade: Não faça oposição ao seu pastor, se ele equivocar-se em algumas coisas, converse
com ele. “Não tenha dupla personalidade”.

3- Quanto ás critica: Não critique o seu pastor, nem os membros do conselho. Quando alguém o fizer
alguma critica, posicione-se como servo de Deus, e desestimule-o. “Quem comigo não ajunta espalha, quem
não é por mim, é contra mim”.

4- Quanto às finanças: Caso alguém queira lhe entregar dizimo ou oferta (nas celebrações), peça-lhe
gentilmente que o faça na tesouraria da igreja, ou que oferte em outra oportunidade.

5- Quanto à discrição: Caso esteja sabendo de algo relacionado à vida da igreja, ou de irmãos da igreja,
controle a língua, procure o seu líder e comunique. O segredo quando compartilhado com pessoas erradas
deixa de ser segredo para tornar-se noticia.

6- Quanto à pontualidade: Chegue bem antes do culto começar, não se apresse em sair. A igreja precisará
de sua ajuda.
a) Ao chegar no templo, não vá direto aos serviços. Dobre os joelhos e ore ao Senhor.

7- Quanto à obediência: Não discuta as ordens do seu pastor. Se não estiver de acordo com elas. Indague a
razão destas. Se não puder cumpri-las, justifique-se. Mas não saia resmungando, murmurando, e colocando
pessoas contra o seu líder. E melhor obedecer do que sacrificar.

8- Quanto ao amor: É mais importante que qualquer outra coisa (1Co. 13: 1-3). Quem exerce o ministério
com amor, está cumprindo a lei (Rm. 13:10).

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Introdução: O batismo e a ceia são duas ordens sagradas nas quais os diáconos auxiliam o pastor
celebrante. Vejamos como:

I – Ceia:
1- É Celebrada todo primeiro domingo do mês. Surgindo necessidade, com autorização do Pastor, poderá
ser celebrada em um outro dia, outro horário e mesmo em outro local.

2- Cuidados no serviço:
a) Informe-se com o líder dos diáconos se há alguma orientação.
b) Providencie com antecedência junto ao tesoureiro da congregação á compra dos materiais que serão
utilizados (Pão, suco de uva, cálice e outros).
c) Verifique: Mesas, toalhas, bandejas, cálices estão em perfeito estado e limpos.
d) Arrume tudo, antes do início do culto.
 Coloque a bacia com água limpa e toalha para lavar as mãos antes de partir o pão.
 Evitem passar a mão no corpo o se coçar.
e) Caso esteja gripado não sirva a ceia.
f) Esteja atento ao celebrante, ele pode lhe dar algum sinal, a respeito de alguma necessidade.
g) No momento da distribuição:
 Não aproxime a bandeja ao corpo.
 Não cante próximo dos ingredientes.
 Ao servir diga palavras que estejam ligadas ao momento: “Este é corpo do Senhor, em memória do
Senhor,...”
 Fique atento se ficou alguém sem pegar do pão ou do vinho.
 Caso algum irmão derrube um dos ingredientes, providencie substituir por outro.
 Ao final recolha os cálices, conte, e informe ao dirigente o número de participantes.
Obs: O celebrante da ceia, antes de ordenar que a ceia seja servida, deve orientar quem pode participar da
mesma.

II – Batismo:
1- Ocorrem em datas pré-fixadas pelo pastor do campo.

a) Serviços da diaconia:
 Chegue ao local antecipadamente.
 Oriente sobre o local da troca de roupa: Feminino e masculino.
 Distribuía a vestimenta para os batizandos.
 Oriente onde devem se sentar.
 Organize para que não haja aglomeração na beira da piscina.
 Ajude os ministrantes no ato batismal quanto à entrada e saída dos candidatos.
 Recolher todas as capas batismais: Confira e providencie sua lavagem e guarda.
 Não esqueça: Assim como em todo serviço diaconal, o trabalho é realizado em equipe.

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Introdução: O diaconato surgiu dentro do contexto da necessidade de socorrer os necessitados dentre os
santos da igreja primitiva (At 6:1-3), o qual foi chamado de importante negócio. O serviço social embora
seja trabalho de todo crente, é especificamente responsabilidade do corpo diaconal. A indiferença ao serviço
social é o maior pecado da igreja, sem ele não somos identificados como discípulo de Cristo e sua fé é morta
(Jó.13:35; Ef 2:17).

I – Textos bíblicos que tratam da ação social:


1- E aprendei a fazer o bem! Praticai o que é reto, ajudai o oprimido. Fazei justiça ao órfão, tratai da causa
das viúvas (Is 1:17).
2- Assim diz o Senhor: Exercei o juízo e a justiça, e livrai o oprimido das mãos do opressor, não oprimais ao
estrangeiro, nem ao órfão, nem a viúva, ... (Jr 22:2).
3- A religião pura e imaculada para com nosso Deus e Pai é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas
aflições,... (Tg 1:27).
4- Consomem-se os meus olhos com lágrimas,... pois desfalecem as crianças de peito pelas ruas da cidade ...
(Lm 2:11-12).
5- Pois tive fome, e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era forasteiro e me hospedastes;
estava nu, e me vestistes; estive enfermo, e me visitastes; preso e tostes ver-me (Mt 25:35-36).

II – Como a diaconia pode praticar a ação social:


1- Fazendo campanha de arrecadação de agasalhos no inverno.
2- Fazendo mobilizações para adquirir roupas novas ou usadas.
3- Fazendo arrecadações e distribuição de cestas básicas.
4- Servindo sopa aos mendigos e abandonados na cidade.
5- Promovendo mutirões de serviço voluntário: corte de cabelo, assistência médica e dentária, construções...
6- Realizando palestras de utilidade pública: higiene pessoal, combate a doenças, prevenção de incêndio...
7- Encaminhando visitas a hospitais, orfanatos, asilos e presídios.
8- Facilitando ou intermediando atendimentos médicos hospitalares.
9- Criando ou apoiando instituições já existentes de formação profissional e assistência social.
10- Promovendo eventos para arrecadar fundos financeiros para atender especificamente os casos
emergenciais: remédio, viagem, exames...
11- Trabalhando pela justiça social.
12- Buscando junto ao poder público os recursos e direitos do cidadão.

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Conceito: Significa o atendimento imediato prestado a uma ou várias pessoas vítimas de um acidente ou um
mal súbito. Quando aplicados com eficiência, podem fazer diferença entre a vida e a morte. Em alguns
casos a falta de um atendimento certo nos primeiros socorros podem impedir que a pessoa socorrida venha
ficar deficiente, ou ao contrário pode levar á pessoa atendida a ter complicações graves. Vejamos algumas
ações de primeiros socorros:

I – Sangramento Nasal: É o sangramento pelo nariz.


1- Orienta-lo a respirar pela boca; 2- colocar bolsa de gelo no nariz; 3- Fazer pressão no nariz; 4- realizar
tamponamento nasal; 5- não inclinar a cabeça para trás.

II – Queimaduras: É a lesão causada por ação de calor ou de outras radiações sobre o organismo.
1- Pequenas queimaduras devem ser lavadas com água corrente, aplicando em seguida finas camadas de
creme e ou protetor solar; 2- As bolhas nunca devem ser rompidas, pois a pele que as recobre ajuda a evitar
as infecções; 3- Se a queimadura atingir áreas de atrito (região axilar, face interna da coxa, prega do
cotovelo etc), deve-se manter afastada estas partes; 4- Nunca colocar manteiga, creme dental ou outra
substância qualquer, pois irá aumentar a lesão; 5- Recomenda-se clara de ovos.

III – Desmaios: Perda temporária da consciência.


1- Deitar o paciente em local arejado; 2- Cabeça mais baixa em relação ao resto do corpo; 3- Lateralizar a
cabeça; 4- Em caso de ansiedade após o desmaio, acalma-lo; 5- Hipotensos devem ser orientados a não
levantar bruscamente.

IV – Convulsões: São alterações no funcionamento de cérebro que provocam contrações musculares


descontroladas. (Epilepsia)
1- Proteger o paciente de danos adicionais provocados por queda; 2- Durante a crise mantenha o paciente na
cama ou no chão; 3- Puxar a língua para desobstruir as vias aéreas; 4- Não segure limitando o movimento
das contrações muscular; 5- Coloque um chumaço de pano entre os dentes a fim de evitar que morda a
língua; 6- Quando o cliente acordar, tranquilize-o.
2.1- Obs: Não é transmissível.

V – Vertigem: Sensação na qual parece que tudo em volta está girando, ás vezes a sensação é inversa, que o
indivíduo gira.
1- Repousa na cama em posição horizontal.
2- Elevar as pernas para concentrar o sangue no tórax e cabeça.
3- Evitar dar bebida durante a vertigem.

VI – Febre: Elevação da temperatura corporal acima do nível normal.


1- Deixar o paciente com roupa leve para ventilar o corpo; 2- Dar banho com água em temperatura
mais baixa que a corporal; 3- Oferecer bastante líquido em temperatura natural ou fria; 4- Manter o
ambiente ventilado; 5- Dar ante térmico com prescrição medica; 6- Encaminhar o paciente ao
médico para ser diagnosticado à causa da febre.

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VII – Envenenamento: Deriva-se da ingestão de substâncias tóxicas, ou inalação de ar contaminado por
gás ou produto venenoso.

1- Caso o envenenado esteja inconsciente, não force a ingerir nada; 2- Se a pessoa tiver convulsão, trate-o
de controlá-lo, para não se machucar; 3- Em caso de inalação, ar contaminado, afastar o paciente do
ambiente poluído; 4- Levar para ambiente fresco e puro; 5- Em caso de ingestão, não estimular vômitos; 6-
Se falta respiração, faça respiração artificial; 7- Descubra a origem do veneno ingerido ou inalado.

VIII – Picada de cobra ou insetos venenosos:

1- Não fazer torniquete; 2- Tente descobrir qual foi o animal ou inseto; 3- Encaminhe a pessoa ao posto de
saúde mais próximo.

IX – Fraturas: É a perda de continuidade do osso podendo ser total ou parcial.

1- Imobilizar corretamente as regiões afetadas para prevenir laceração, ou corte de artéria ou veia; 2-
Encaminhar a unidade de saúde mais próxima.

X – Corte: É a perda da integridade da pele, pode ser superficial ou profunda.

1- Se for superficial lavar com água e sabão; 2- Pressionar o ferimento usando panos limpos; 3- Se for
artéria pressionar de cima para baixo; 4- Se for de veia pressionar de baixo para cima; 5- Nunca fazer
torniquetes; 6- Encaminha-lo a unidade de saúde mais próxima.

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I – A DIACONIA DA TESOURARIA: O TESOUREIRO E SUAS ATRIBUIÇÕES:

a) O tesoureiro é o responsável pelo recolhimento e escrituração das contribuições trazidas à casa do


tesouro (congregação).

b) Lançar todas as contribuições no caderno de lançamento financeiro por culto, onde são
registrados: o número de ofertantes, o valor total das ofertas e o valor individual de cada contribuinte,
assim como as saídas que por ventura houver. No final dos lançamentos o dirigente da congregação deverá
assinar.

c) Trazer o relatório financeiro da congregação com respectivas entradas e saídas (comprovantes) no


dia especificado para o fechamento do movimento.
 As notas fiscais devem ser solicitadas, e sempre no nome da igreja.
 Não aceite documentos sem valor fiscal (recibos, orçamentos, tickets, ...).

d) Os envelopes de contribuição devem ser apresentados juntamente com o relatório e o caderno de


lançamento por culto.

e) Pagar as despesas regulares da congregação: luz, água material para ceia e limpeza.
 Nunca o tesoureiro deve comprar ou liberar dinheiro para tal, fora das despesas regulares, sem a
autorização do assessor financeiro e do pastor titular.

f) Depositar na conta bancária da igreja toda a importância disponível em mãos.


 Congregações em cidades próximas a sede, que não tem agência bancária correspondente, deverão
ser enviadas pessoalmente,
 O dinheiro da igreja nunca pode ser emprestado.
 O dinheiro da igreja não deve ser retido em mãos.

g) Cuidados necessários:
 Faça a conferência do dinheiro sempre acompanhado de pelo menos mais um diácono.
 Não receba dízimos ou ofertas fora do templo.
 Mantenha sigilo dos valores contribuídos perante a igreja e a sociedade.
 Retire as contribuições do gasofilácio em uma sala reservada e segura.
 Evite conversar sobre as finanças da igreja com os de fora.
 Procure colocar as contribuições numa pasta ou envelope apropriados para manter a discrição.
 Evite rasuras no relatório.
 Nunca deixe faltar envelopes nem canetas para o preenchimento dos mesmos. Quando estiver
próximo de acabar comunique o dirigente para providenciar outros.
 Esteja atento ao momento da adoração através dos dízimos, ofertas e votos que o ministrante irá
fazer na celebração.
 Seja simpático e jamais force as pessoas a contribuírem.
 Os dízimos feitos com cheques de terceiros deve-se colocar o nome do contribuinte no verso, para
que por alguma eventualidade possa ser identificado.
 Não troque cheques de contribuintes e não o deposite fora da data.
Não esqueça que você também é um dizimista e ofertante.

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O gasofilácio deve permanecer sempre a frente da congregação, sendo retirado após o período de
contribuição, levado para sala apropriada, e ao término do culto retorna.

 WILKES, C. Gene – O Último Degrau da Liderança – Editora Mundo Cristão, São Paulo 1999;

 Apostila Escola de Ministérios da Igreja Evangélica Avivamento Bíblico de Feira de Santana –Ba.

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