Você está na página 1de 4

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS – Campus Maceió

Nome: Lais Fernanda Oliveira de Melo - 21110271


Nome: Alicia Carla Almeida Cardoso - 21110795
Período: 6º período
Turno: Matutino

VALOR DECLARADO VALOR DECLARADO ALÍQUOTA ALÍQUOTA EFET.


EMPRESA DIF
PELA EMPRESA PELA OP. DE CRÉDITO 19% 6.7%

A R$ 100.000,00 R$ 130.000,00 R$ 30.000,00 R$ 5.700,00 R$ 2.010,00


B R$ 80.000,00 R$ 60.000,00 - R$ 3.800,00 -
C R$ 77.000,00 R$ 120.000,00 R$ 43.000,00 R$ 8.170,00 R$ 2.881,00
D R$ 54.000,00 R$ 20.000,00 - R$ 6.460,00 -
E R$ 300.000,00 R$ 400.000,00 R$ 100.000,00 R$ 19.000,00 R$ 6.700,00
Tabela ilustrativa e inicialmente apresentada em sala

“Empresa A”
Através do cruzamento de informações com a empresa operadora de
crédito, a empresa “A”, optante pelo simples nacional, caiu em malha fiscal. Foi
constatado uma diferença de R$30.000,00 que não havia declarado pela
empresa e para que houvesse a regularização tributária, a Secretaria da
Fazenda do Estado de Alagoas cobrou um valor baseado em uma alíquota
generalizada, na qual não é aplicada ao regime tributação aderido pela empresa
em questão.
De acordo com a verificação do valor e de suas devidas comprovações,
caso o cliente tenha realmente recebido o valor de R$130.000,00, como
informado pela operadora de crédito, ele deve pagar a contribuição referente a
essa diferença. Todavia, por ser optante pelo regime do simples nacional e estar
coberto pela Lei complementar 123/2006, ele não precisará pagar o montante
informado pelo órgão citado, pois suas alíquotas são diferenciadas e
simplificadas. Assim, apoiando-se na lei e usufruindo de seus direitos, através
da sua alíquota efetiva de 6,7%, a empresa pode ser regularizada através do
pagamento dois mil e dez reais.
Todavia, ainda existe a possibilidade de que a empresa obtém o controle
rigoroso de seus recebimentos e seja constatado um equívoco nas informações
apresentadas pela operadora de cartão de crédito. Diante dessa situação, a
empresa poderá entrar com ação para comprovar que pagou o valor correto e
obter a sua regularidade diante dos órgãos públicos. No entanto, é importante
salientar que essa atuação pode levar a empresa a ser acompanhada e
observada por profissionais e inteligências artificiais especializados, podendo
haver maiores complicações se em algum momento tiver ocorrido alguma
irregularidade da empresa.
“Empresa B”

A empresa B, optante pelo regime normal de tributação no lucro


presumido, constatou um valor de faturamento superior comparado aos
demonstrativos apresentados pela sua operadora de cartão de crédito. Nesta
situação, é indicado que a empresa confira e estude suas receitas afim de
descobrir se houve erros por parte da empresa.
Na hipótese de que a empresa verifique através de documentos
comprobatórios que seus recebimentos somente foram provenientes da
maquineta de cartão, tendo assim declarado um valor superior de forma
equivocada, poderá solicitar a restituição do valor pago a mais. Essa restituição
corresponderá ao valor de tributação pago encima dessa diferença que foi
declarada de forma equivocada. A quantia que poderá ser recuperada será
baseada em uma alíquota generalizada, pois o regime de tributação aderido pela
empresa não permite tratamentos diferenciados e simplificados. Assim, a verba
a ser restituída corresponde ao valor de R$3.800,00, resultado obtido a partir da
aplicação da alíquota de 19% sob a diferença de R$20.000,00.
Entretanto, se o valor informado pela empresa esteja correto, pois foi
constatado que essa diferença foi proveniente de vendas à vista, a empresa não
está em inadequações com os órgãos reguladores e não há a necessidade de
solicitar restituições.
“Empresa C”

A empresa C, optante pelo simples nacional, indicou que faturou um valor menor do que
informado pela sua operadora de cartão de crédito. A diferença entre os valores apresentados
pelas duas entidades reflete no valor de R$43.000,00, ou seja, ao entender dos órgãos
fiscalizadores, a empresa pagou a tributação de um valor inferior ao de sua obrigação genuína.

Frente à essa situação, no mínimo podem haver duas hipóteses que precisarão ser
estudadas e avaliadas de forma correta e justa. A primeira hipótese seria de que empresa
poderia ter declarado um valor menor de forma equivocada, assim necessitará pagar um valor
de tributação, tendo como base de cálculo a diferença entre os valores declarados pelas duas
entidades. A segunda opção é ter ocorrido erro por parte da operadora de cartão, logo se faz
necessário uma análise precisa, rigorosa e cuidadosa para que não haja prejuízos maiores para
a empresa c.

Havendo erros por parte da empresa C, ela deverá pagar o valor de tributação para que
haja a sua regularização. No entanto, é importante salientar as vantagens e direitos que a
empresa possui por ser detentora de um regime tributário simplificado. Assim, através do uso
de sua alíquota efetiva, poderá pagar um valor menor do que o que de fato será cobrado pelo
órgão fiscalizador. O valor cobrado de forma generalizada através da base de cálculo em
questão, seria de R$8.170,00, porém a empresa pode estar regularizada pagando apenas
R$2.881,00 caso usufrua de seu direto.

Diante de todas as situações é importante salientar que a empresa deve agir de forma
cuidadosa, correta e justa para que não haja problemas posteriores.

“Empresa D”

A empresa D, optante pelo regime de tributação normal no Lucro


Presumido, verificou que suas transações na operadora de cartão somaram um
valor menor que o faturamento declarado por esta junto à Secretaria da Fazenda
de Alagoas.
Uma vez constatado que a empresa obteve seu faturamento proveniente,
somente, das vendas pela maquineta, independentemente se à vista, a prazo ou
em pix QR code, e com emissão de notas fiscais que comprovem que o montante
de suas vendas se igualam ao valor declarado pela operadora do cartão, a
empresa D terá a possibilidade de reaver os valores de ICMS pagos a maior, em
um total de R$ 6460, correspondentes de 19% sobre o valor da diferença entre
o declarado pela empresa e pela operadora.
Entretanto, caso a própria empresa constate que o valor declarado e pago
na SEFAZ está correto, ela estará em dia com o Fisco, não tendo nenhum valor
a recuperar neste sentido.
“Empresa E”
A empresa E, caiu em malha fiscal na Secretaria da Fazenda de
Alagoas. De acordo com os dados do cruzamento de informações, foi visto que
a empresa declarou seu faturamento em R$300.000,00, no entanto, a
operadora de cartão informou que a empresa E recebeu R$400.000,00. Diante
dessa diferença, a Sefaz está cobrando o ICMS na alíquota cheia, de 19% em
cima da diferença, que é R$100.000,00 sendo o ICMS de R$19.000,00.
Se a empresa E, declarou a menor o valor de seu faturamento mensal e
terá que pagar a diferença, esta quantia não seria a instituída pelo Fisco, uma
vez que a empresa é optante pelo Simples Nacional, regida pela Lei 123/2006,
ela não recolhe ICMS separadamente dos outros tributos, assim, dessa
maneira também não seria aplicada a alíquota de 19% sobre ICMS. O valor a
pagar da diferença seria de R$6.700,00, neste caso, não sendo somente de
ICMS mas também dos outros tributos pagos no mesmo Documento de
Arrecadação da Receita Federal.
Contudo, caso a empresa E mantenha seu controle financeiro e sua
contabilidade em dia, emita nota fiscal, observe que sua declaração de
faturamento mensal está certa, e, notasse que a operadora de cartão se
equivocou quanto a declaração dos valores, a empresa E poderá entrar com
um processo na SEFAZ AL demonstrando os valores recebidos e assim, dessa
forma, extinguindo a cobrança por meio do Fisco.

Você também pode gostar