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BELO HORIZONTE
2010
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Bacharel em Teologia (STEB-HOKEMÃH), especialista em Docência e Gestão do Ensino Superior (PUC-
MINAS), especialista em psicanálise (NEPP-UNIDA) – especializando em Ciências da Religião (UNIDA),
especialista em psicopatologia psicanalista (CESP)- Mestrando em Ciências da Religião pela PUC - Minas.
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SUMÁRIO
I INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 03
II EVANGELIZAÇÃO ................................................................................................... 04
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................... 51
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I. INTRODUÇÃO
Apologética toma para si, não um aspecto exclusivo de defesa, nem mesmo uma
justificativa, mas o estabelecimento do conhecimento de Deus que o Cristianismo
professa para incorporar e buscar tornar eficiente no mundo. Defesas podem,
entretanto, serem incorporadas à apologética, e formar porções auxiliares de sua
estrutura, quando elas também fazem em qualquer outra área ou disciplina
teológica. No entanto, a apologética não deriva seu conteúdo, ou toma forma, ou
empresta valores de algum tipo de oposição que prevaleça; mas preserva por todo
tipo de circunstância seu caráter como qualquer outra ciência construtiva – como
refutação de pontos de vista contrários se tornam de tempos em tempos certo
empecilho para a construção e o progresso.
A apologética encontra seu fundamento, em outras palavras, não nos acidentes que
acompanham os esforços da verdadeira religião de plantar, sustentar, e propagar a
ela mesma nesse mundo; nem mesmo no mais PERVASIVO e no mais
PORTENTOSO desses acidentes, o erro do pecado; mas nas necessidades
fundamentais do espírito humano. Em outras palavras, a função apologética é de
investigar, explicar, e estabelecer os fundamentos nos quais a teologia, a ciência, ou
o conhecimento sistematizado de Deus é possível; partindo do pressuposto que toda
ciência que tem Deus como seu alvo deve repousar, é uma ciência verdadeira que
afirma estar colocada em um círculo de estudos realmente científicos.
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II. EVANGELIZAÇÃO
ATEÍSMO: O ateu desenvolve uma aversão às coisas que podem ser aplicadas ou
atribuídas a Deus. Cria-se, em um diálogo com um ateu, um ambiente austero, que
pode inutilizar o objetivo evangelístico do diálogo.
vem pelo ouvir a Palavra de Deus (Rm 10.17) e os sinais hão de seguir os que
crêem e não o inverso. Esses sinais hão de acompanhar aqueles que crêem: em
meu nome, expelirão demônios; falarão novas línguas (Mc 16.17).
Nessas religiões, não há descrição exata quanto ao estado dos mortos, além de
incluírem a noção de que os mortos possam ajudar ou prejudicar os vivos. O
animismo gera idéia cíclica, isto é, reencarnacionista. Alguns afirmam que tudo
possui alma e que tais migram em todos os níveis, objetos, vegetais, animais
irracionais, racionais, espíritos inferiores e superiores.
V LIBERDADE DE CULTO
Nos dias de Jesus havia diversos grupos religiosos: os saduceus (At 5.17) e os
fariseus (At 15.5). Os dois grupos tinham posições religiosas distintas (At 23.8).
Mesmo assim, Jesus não os poupou, chamando-os de hipócritas, filhos do inferno,
serpentes, raça de víboras (Mt 23.13-15,33). O Mestre deixou claro que não aceitava
a idéia de que todos os caminhos levam a Deus. Ele ensinou que há apenas dois
caminhos: o estreito, que conduz à vida eterna, e o largo e espaçoso, que leva à
destruição (Mt 7.13-14).
O material apologético desenvolvido por aquilo que nós podemos chamar de os mais
filosóficos dos apologistas (Aristides, Atenagoras, Teófilo, Tertuliano) já foi
considerável, ele era grandemente suplementado pelos trabalhos teológicos de seus
sucessores. Em um primeiro instante o Cristianismo mergulhou em um ambiente
politeísta e tomou para si o conflito com sistemas de pensamento firmados em
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aos que questionam nossa fé. Apresentamos as razões para o estudo das falsas
doutrinas:
1ª – DEFESA PRÓPRIA: Várias entidades religiosas treinam seus adeptos para ir,
de porta em porta, à procura de novos adeptos. Algumas são especializadas em
trabalhar com os evangélicos, principalmente os novos convertidos. Os cristãos
devem se informar acerca do que vários grupos ensinam. Só assim poderão refutá-
los biblicamente (Tt 1.9);
1 – ADIÇÃO: O grupo adiciona algo à Bíblia. Sua fonte de autoridade não leva em
consideração somente a Bíblia.
Adventismo do Sétimo Dia: Seus adeptos têm os escritos de Ellen White como
inspirados tanto quanto os livros da Bíblia. Declaram:
Cremos que Ellen White foi inspirada pelo Espírito Santo, e seus escritos, o
produto dessa inspiração, têm aplicação e autoridade especial para os
adventistas do sétimo dia. Negamos que a qualidade ou grau de inspiração
dos escritos de Ellen White sejam diferentes dos encontrados nas Escrituras
Sagradas.
Iniciou-se com o seu fundador, C. T. Russell. Afirmava que seus livros explicavam a
Bíblia de uma forma única. A Bíblia fica em segundo plano nos estudos das TJs. É
usada apenas como livro de referencia. A revista A Sentinela tem sido seu principal
canal para propagar suas afirmações. O candidato ao batismo das TJs deve saber
responder aproximadamente 125 perguntas. A maioria nega a doutrina bíblica
evangélica. Certamente, com literatura das TJs, é impossível compreender a Bíblia.
Somente a Palavra de Deus contém ensinos que conduzem à vida eterna. Adicionar-
lhe algo é altamente perigoso (Ap 22.18-19).
Mórmons: Dizem crer na Bíblia, desde que sua tradução seja correta. Ensinam:
”Cremos ser a Bíblia a Palavra de Deus, o quanto seja correta sua tradução; cremos
também ser o Livro dos Mórmons a palavra de Deus” (Artigo 8º das Regras de Fé).
Acham que o Livro de Mórmon é mais perfeito do que a Bíblia. “Declarei aos irmãos
que o Livro de Mórmon era o mais correto de todos os livros da terra, e a pedra
angular da nossa religião” (Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, p. 178). Outros
livros também são considerados inspirados: “Doutrina e Convênios e A Pérola de
Grande Valor”. Usam também a Bíblia apenas como livro de referência. Se
dissermos aos mórmons que temos a Bíblia e não precisamos do Livro de Mórmon,
eles responderão com esse livro: “Tu, tolo, dirás: uma Bíblia e não necessitamos
mais de Bíblia! Portanto, porque tendes uma Bíblia, não deveis supor que ela
contém todas as minhas palavras; nem deveis supor que eu não fiz com que se
escrevesse mais” (LM-2 Néfi 29.9,10).
A Igreja da Unificação (“Rev. Moon”): Julga ser seu princípio divino de inspiração
mais elevado do que a Bíblia. “A Bíblia [.. .] não é a verdade, senão um livro de texto
que ensina a verdade [...] Portanto, não devemos considerar o livro de texto como
absoluto em todos os detalhes” (“O Princípio Divino”, Introdução, p. 7). Outro
exemplo da conseqüência de abandonar as Escrituras é observado nesse
movimento. Além da Bíblia, rejeitam também o Messias e seguem outro senhor.
Kardecistas: Não tem a Bíblia como base, mas a doutrina dos espíritos, codificada
por Allan Kardec. Usam O Evangelho Segundo o Espiritismo. Dizem: “Nem a Bíblia
prova coisa nenhuma, nem temos a Bíblia como probante. Sua base é o ensino dos
espíritos, daí o nome: Espiritismo.
Apologia Cristã: O apóstolo Paulo diz que as Sagradas Letras tornam o homem
sábio para a salvação pela fé em Jesus (2Tm 3.15); logo, se alguém ler a Bíblia,
somente nela irá achar a fórmula da vida eterna: crer em Jesus. A Bíblia relata a
história do homem desde a antiguidade, mostrando como ele caiu no lamaçal do
pecado. Não obstante, declara que Deus não o abandonou, mas enviou Seu Filho
Unigênito para salvá-lo. Assim, lendo a Bíblia, o homem saberá que sem Jesus não
há salvação. Ele não procurará a salvação em Buda, Maomé, Krishna ou algum
outro, nem mesmo numa organização religiosa; pois a Bíblia é absoluta e verdadeira
ao enfatizar que a salvação do homem vem exclusivamente por meio de Jesus (Jo
1.45; 5.39-46 – Lc 24.27,44 – At 4.12; 10.43; 16.30-31 - Rm 10.9-10).
Legião da Boa Vontade (LBV): Subtrai a natureza humana de Jesus, dizendo que
Jesus possui apenas corpo aparente ou fluídico, além de negar sua divindade,
dizendo que Ele jamais afirmou que fosse Deus.
“JESUS não poderia nem deveria, conforme as imutáveis Leis da Natureza, revestir
o corpo material do homem do nosso planeta, corpo de lama, incompatível com Sua
natureza espiritual, mas um corpo físico.”(Doutrina do Céu da LBV, p. 108).
Agora, o mundo inteiro pode compreender que JESUS, o CRISTO DE DEUS, não é
DEUS nem jamais afirmou que fosse DEUS (Doutrina do Céu da LBV, p. 112).
Kardecistas ensinam que Jesus foi apenas um médium de Deus. Dizem que
segundo definição dada por um espírito, Ele era mediu de Deus (A Gênese, p.
311).
Apologia Cristã: A Bíblia ensina que Jesus é Deus (Jo 1.1; 20.28 – Tt 2.13 – 1Jo
5.20 etc.). Assim sendo, não pode ser equiparado meramente a seres humanos ou
mitológicos, nem mesmo com os anjos, que O adoram (Hb 1.6). A Bíblia atesta a
autêntica humanidade de Jesus, pois nasceu como homem (Lc 2.7), cresceu como
homem (Lc 2.52), sentiu fome (Mt 4.2), sentiu sede (Jo 19.28), comeu e bebeu (Mt
11.19 - Lc 7.34), dormiu (Mt 8.24), suou sangue (Lc 22,44) etc. Foi gerado pelo
Espírito Santo no ventre de Maria, sendo, portanto, santo, inocente e
imaculado.(Hb7.26). Era verdadeiramente?Deus (Jo 5.18; 10.39-41 – 1Jo 5.20) e
verdadeiramente homem (Lc 19.10) numa só pessoa divina.
Adventistas: Por meio de Ellen Gould Whitte, ensinam a guarda do sábado, e que
os benefícios da morte de Cristo nos serão aplicados desde que estejamos vivendo
em harmonia com a lei, que, no caso, é guardar o sábado. “Santificar o sábado ao
Senhor importa em salvação eterna” (Testemunhos Seletos, vol. III, p. 22-2 2ª
edição, 1956).
Unificação (Moon): Desdenha os cristãos por acharem que foram salvos pelo
sangue que Jesus verteu na Cruz, chegando a dizer que os que assim ensinam
estão enganados. Dizem: “Como tem sido vasto o número de cristãos, durante os
200 anos de história cristã, que tinham plena confiança de terem sido
completamente salvos pelo sangue da crucificação de Jesus!”
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Apologia Cristã: A Bíblia declara: todo aquele que nega a existência do pecado
está mancomunado com o diabo, o pai da mentira (Jo 8. 44 comparado com 1 Jo
1.8). A eficácia do sangue de Cristo para cancelar os pecados nos é apresentada
como a mensagem central da Bíblia. É a base do perdão dos pecados (Ef 1.7 – 1 Jo
1.7-9 – Ap 1.5).
A Bíblia é clara: “somos salvos pela graça, por meio da fé, e isso não vem de nós, é
dom de Deus, não vem das obras, para que ninguém se glorie” (Ef 1.8-9).
Praticamos boas obras não para sermos salvos, mas porque somos salvos em
Cristo Jesus, nosso Senhor.
Apologia Cristã: O ladrão arrependido ao lado de Jesus na cruz entrou no Céu sem
ser membro de nenhuma dessas seitas (Lc 23.43), pois o pecador é salvo quando
se arrepende (Lc 13.3) e aceita Jesus como Salvador único e pessoal (At 16.30-31).
Desse modo, ensinar que uma organização religiosa possa salvar é pregar outro
evangelho (2Co. 11.4 – Gl 1.8). Isso implica dividir a fidelidade a Deus com a
fidelidade à organização e tira de Jesus a Sua exclusividade de conduzir-nos ao Pai
(Jo 14.6). Não há salvação sem Jesus (At 4.12 – 1Co 3.1.)
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SEITA IGREJA
2. Fé coletiva. 2. Fé individual.
4. Passividade proselitista.
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1. Bens e dinheiro do fiel são para a seita. 1. Apoio econômico à Igreja como ato voluntário e
fiel (dízimos, ofertas, e primícias).
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X. AS RELIGIÕES ANIMISTAS
O atual Judaísmo está envolto de falsos ensinos, uma vez que, apostataram
(afastaram), rejeitando o Messias prometido, Jesus Cristo.
Na terra, vida longa e riquezas materiais são procuradas; as boas obras são
recomendadas; a confissão de pecado e absolvição são doutrinas básicas. A devida
retribuição pelo bem ou mal praticado é uma doutrina difundida pelo taoísmo.
Os bons são recompensados. A salvação é por meio de boas obras. A ênfase recai
sobre bons pensamentos e boas obras – até que o individuo venha a colher aquilo
que semeou de bom ou de mau. No zoroastrismo posterior foi concebido um
personagem, Soahyant, o Salvador, a fim de ajudar os homens a obter a salvação.
Na seita Shira do islamismo é enfatizada a salvação por meio da fé. A pós-vida (na
salvação) é um lugar agradável, com prazeres, lazer e bem-estar.
Aos soldados militantes lhes era prometido o paraíso de Alá sem nenhuma escala.
Pois afirmam os mulçumanos que todos esperam julgamento após morte, exceto
aqueles que tiveram uma vida dedicada ao islamismo, e principalmente os mártires
de guerras, consideradas “santas”, motivo que lhes emprestava uma convicção
zelosa e determinada.
São cinco os pilares da fé islâmica, que devem ser considerados pelos seus
adeptos. Mas a questão mais enfática é a beleza que é pintada em relação à pós-
vida. Um paraíso onde a magia, o encanto, a beleza e a mordomia se misturam.
Onde os vícios proibidos se misturam com a cena paradisíaca. Sete virgens são
uma das recompensas para os soldados mártires. Enquanto todos os demais estão
aguardando em uma espécie de muro com um pátio, somente após o julgamento
final é que será possível para esses alcançarem uma sentença favorável para a vida
no paraíso.
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CRISTIANISMO
FUNDADOR: Jesus Cristo. Fundado por volta dos anos 30-33 d.C. na Judéia, região
também chamada Palestina (atual Israel). O Cristianismo é o verdadeiro Judaísmo,
no sentido de que cumpriu as profecias do Antigo Testamento. O Judaísmo rejeitou
seu Messias, o que resultou em lhe sobrevir endurecimento em parte, até que tenha
entrado à plenitude dos gentios, isto é, a Igreja (Rm 11.25). Podemos afirmar que a
adoração verdadeira tem seu primeiro paladino e mártir Abel, considerando Gn 3.15
como uma referência messiânica.
Deus: O Deus Único é Trino (Um Deus que existe em três Pessoas, não três
deuses): Pai, Filho e Espírito Santo. Frequentemente o título Deus indica a Pessoa
de Deus Pai. Deus é um Ser Espiritual sem corpo físico. Ele é pessoal e está
envolvido com a humanidade. Criou o universo do nada. É eterno, nunca muda. É
santo, amoroso e perfeito. Somente pode ser conhecido através de Seu Filho, Cristo
Jesus.
Jesus: Jesus é Deus, uma Pessoa da Trindade. Sempre existiu como Deus Filho e
não foi criado. É plenamente Deus e plenamente Homem (duas naturezas unidas e
amalgamadas). É igual a Deus Pai e Deus Espírito Santo. Para se tornar humano,
foi gerado pelo Espírito Santo e nasceu da virgem Maria. Jesus é o único caminho
para ir ao Pai, a Salvação e a Vida Eterna. Ele morreu numa cruz, de acordo com o
plano de Deus, como um Sacrifício Completo e expiou nossos pecados.
Ressuscitou dentre os mortos, três dias após Sua morte. Durante os 40 dias
seguintes foi visto por mais de 500 testemunhos oculares. Suas feridas foram
tocadas e Ele comeu diante dos discípulos. Ascendeu fisicamente aos céus. Jesus
regressará outra vez, visivelmente e fisicamente, no fim dos tempos para
estabelecer o Reino de Deus e julgar o mundo.
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Espírito santo: É Deus, uma Pessoa da Trindade. Não é uma força ou um campo
de energia. Consola, repreende, convence, guia, ensina e se entristece. Não é o Pai,
nem o Filho.
Salvação: A Salvação é obtida pela graça de Deus (em Cristo Jesus) e nunca pelas
obras. É recebida pela Fé. Basta crer no coração (e viver condignamente à fé) que
Jesus morreu por nossos pecados e ressuscitou dentre os mortos. Temos
assegurados o perdão e a ressurreição do nosso corpo. Este é o Plano Amoroso de
Deus para perdoar os pecadores.
Morte: Depois da morte, todas as pessoas (exceto a Igreja) esperam o Juízo Final.
As pessoas salvas e as perdidas ressuscitarão. Os salvos viverão com Jesus nos
céus. Os perdidos, porém, sofrerá o tormento (inferno), a separação eterna de Deus.
A ressurreição corporal de Jesus garante aos crentes que eles também terão corpos
imortais.
ISLAMISMO
Fundador: Maomé (579 -632 d.C.). Surgiu por volta de 610 d.C., em Meca e
Medina. As divisões principais são: Sunitas e Xiitas.
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Deus: Alá é Deus. Ele revelou o Alcorão a Maomé por intermédio de anjo Gabriel.
Alá é um juiz severo e não é representado como amoroso.
Jesus: Jesus é um dos 124 mil profetas enviados por Deus a diferentes culturas.
Abraão, Moisés e Maomé são alguns. Jesus nasceu de uma virgem, mas não é o
Filho de Deus sem pecado. Não é Deus. Não foi crucificado (ascendeu ao céu sem
ser morto). É conhecido como Messias e Ayatollah (Ayat Allah, sinal de Alá). Jesus
regressará no futuro para viver e morrer.
Morte: Admite a ressurreição dos corpos. Haverá um dia final para julgar e
recompensar. O paraíso eterno para aqueles que creram no Islamismo, o inferno
para os infiéis que não aceitaram o Islamismo.
3. Dar esmolas;
FÉ MUNDIAL BAHAÍ
Fundador: Mirzá Ali Muhammad (o Bab) e Mirzá Husayn Ali (Bahá´u´lláh). Fundada
em 1844 no Irã. A sede encontra-se em Haifa, Israel.
Deus: Deus é um ser divino incognoscível (que não pode ser conhecido) que se
revela através de novas manifestações (líderes religiosos), incluindo, Moisés, Buda,
Confúcio, Jesus, Maomé e Bahá´u´lláh.
Morte: Imortalidade pessoal baseada nas boas obras. Há recompensa para os fiéis.
Céu e inferno são condicionais.
BUDISMO
Fundador: Príncipe hindu Sidarta Gautama (563-483 a.C.), ou Buda, por volta do
século VI. O relato da vida de Buda está cheia de fatos reais e lendas, as quais são
difíceis de serem distinguidas historicamente entre si. Nasceu na cidade de Lumbini,
num clã de nobres, viveu nas montanhas do Himalaia, entre a Índia e Nepal. Seu pai
era regente e sua mãe, Maya, morreu quando este tinha uma semana de vida.
Apesar de viver confinado dentro de um palácio, Sidarta se casou aos 16 anos com
a princesa Yasodharma e teve um filho, o qual o chamou de Rahula.
Deus: De um modo geral é ateísta. Muitos budistas não crêem num Deus e nem
num Ser Supremo. Outros acreditam que Buda seja um iluminado universal com um
estado de consciência semelhante à de Deus.
HINDUÍSMO
Deus: Tudo é Deus (Panteísta). Todos nós somos parte de Deus (Brama). As
pessoas adoram manifestações de Brahma (deuses e deusas). As pessoas são
deuses, mas não sabem.
JUDAÍSMO
Abraão (Gn 12.1-3), cerca de 2000 a.C. no Oriente Médio. Existem três ramos
principais do Judaísmo: ortodoxo, conservador e reformado, cada um com suas
crenças.
Deus: Deus é Espírito. Para os judeus ortodoxos, Deus é pessoal, Todo Poderoso,
Eterno, Misericordioso. Para outros judeus, Deus é impessoal, incognoscível e
definido de muitas maneiras. Não há Trindade.
Jesus: Jesus é visto como um falso messias extremista ou como um bom rabi
(mestre), que foi martirizado. Muitos judeus desconsideram Jesus. Os judeus (exceto
os judeus messiânicos) não crêem que Ele foi o Messias, o Filho de Deus que
ressuscitou dentre os mortos. Os judeus ortodoxos crêem que o Messias vai
restaurar o reino judaico e governará finalmente o mundo.
Espírito Santo: Alguns judeus crêem que o Espírito Santo é outro nome para a
atividade de Deus na terra. Outros dizem que é o amor de Deus.
Morte: Haverá ressurreição física. Os obedientes viverão para sempre com Deus e
os injustos sofrerão. Alguns judeus não crêem em vida consciente após a morte.
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CIENTOLOGIA
Deus: Deus não é um ser supremo. Não admite que Deus seja Pessoal.
Jesus: Jesus é raramente mencionado. Jesus não foi o Criador, nem tampouco
ressuscitou. Jesus não morreu por nossos pecados.
Deus: Para a Ordem Rosa Cruz é uma entidade separada e impessoal. As rosa-
cruzes acreditam que Ele seja composto por sete espíritos que se apresentam com
diferentes aspectos na Trindade Cristã.
Jesus: Não é Deus. Era meramente um ser humano. Ocupa a posição mais elevada
entre os mestres espirituais do mundo, a principal diferença entre Ele e a
humanidade diz respeito ao nível, e não à substância.
MORMONISMO
Fundador: Joseph Smith Jr (1805 – 1844) fundou a Igreja de Jesus Cristo dos
Santos dos Últimos Dias (SUD) em 1830, em Nova York, nos Estados Unidos da
América. A sede das Santos dos Últimos Dias se encontra em Salt Lake City, Utah,
EUA.
Deus: Deus Pai existiu como homem para chegar a ser Deus. Teve corpo físico,
assim como também uma esposa (mãe celestial). Não há Trindade. O Pai, o Filho e
o Espírito Santo são três deuses separados. Os homens dignos podem um dia
chegar a serem deuses também.
Jesus: É um Deus separado do Pai (Elohim). Criado como um filho espiritual pelo
Pai e mãe do céu. Irmão mais velho dos homens e seres espirituais. Seu corpo foi
criado através da união sexual entre Elohim e Maria. Foi casado. Sua morte na cruz
não proveu a expiação completa por todos os pecados, mas propiciou a ressurreição
para todos.
O Espírito Santo é uma substância líquida pela qual o Pai exerce sua influência.
Morte: Finalmente quase todos irão a um dos três reinos celestiais separados,
alguns obtendo a divindade. Os apóstatas e os assassinos irão para o reino das
trevas.
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Deus: É uma pessoa, cujo nome exclusivo é Jeová. Não há Trindade. Jesus foi o
primeiro ser criado por Jeová.
Jesus: É um deus. Antes ele era o arcanjo Miguel. Jeová criou o universo por meio
de Jesus. Quando estava na Terra, foi um homem que viveu como espírito e seu
corpo foi destruído. O homem Jesus não existe mais. Não virá outra vez. Já veio
invisivelmente em 1914, em espírito. Em breve haverá a Batalha do Armagedon, os
que não são Testemunhas de Jeová perecerão.
Morte: Os 144 mil viverão no céu como seres espirituais. O remanescente dos
justos, a grande multidão viverá na Terra e obedecerá a Deus perfeitamente por
1000 anos. Depois, deverão suportar a prova final, quando Satanás for solto do poço
do abismo.
Salvação: Pela obra de Cristo na cruz, a qual será ainda concluída. Há pecados
perdoados, mas não extirpados. Satanás arcará com os pecados dos crentes e
quando aniquilado, os pecados serão cancelados. Guarda do Sábado é essencial à
salvação.
Morte: Após a morte, o espírito, que não é uma personalidade, mas apenas um
fôlego de vida desaparecerá juntamente com o corpo – o sono após a morte.
ESPIRITISMO
Fundador: Uma crença antiga popularizada pelas irmãs Kate e Margarete Fox, em
1848, em Hydesville, Nova York, EUA. Há muitos grupos pequenos. Não tem sede
oficial.
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Literatura considerada sagrada: O livro dos Espíritos (1857); o Livro dos Médiuns
(1861); O Evangelho Segundo o Espiritismo autoria de Allan Kardec (1864); O Céu e
o Inferno (1865); a Gênese (1868) e Obras Póstumas.
Jesus: Jesus foi um homem, não Deus. Quando esteve na Terra, ele foi um profeta
e um médium avançado (alguém que se comunica com o mundo dos espíritos).
Agora, Jesus é um espírito com o qual se comunica com o mundo dos espíritos.
Espírito Santo: O Espírito Santo é a falange dos espíritos. Cita Jo 14.16,26; 15.26
para apoiar a doutrina de que o Espiritismo cumpriu a promessa de Jesus que disse
que enviaria o Consolador.
Morte: Depois da morte aqui na Terra, a vida continuará no mundo dos espíritos. O
céu e o inferno são estados da mente. Alguns espíritas crêem na reencarnação.
Literatura considerada sagrada: Declara que a Bíblia está cheia de erros devido
ao estado evolutivo dos seus autores. Não crê na inspiração divina da Bíblia. Ensina
que a Sagrada Escritura tem suas fábulas e lendas.
Jesus: Nega a divindade, a morte na cruz para salvar os pecadores, que Jesus teve
um corpo físico. Falam de corpo fluídico aparente. Negam o nascimento virginal de
Jesus.
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Espírito Santo: Dizem que é o conjunto dos espíritos: puros, superiores, bons, a
falange sagrada. Negam a personalidade e a divindade do Espírito Santo.
Outras características: Seu fundador cultua seu irmão Satanás. A LBV não admite
a existência do céu e do inferno, não crê na ressurreição dos corpos, no julgamento
após a morte e na possibilidade de perdão.
MEDITAÇÃO TRANCENDENTAL
Deus: Cada fragmento da criação é Deus (Brahma). O Ser Supremo não é pessoal.
Toda criação é divina: todos são um e tudo é deus.
Morte: A reencarnação será um estado melhor (Carma Bom) se a pessoa agir bem.
Caso contrário, ela poderá voltar a nascer e pagará por seus pecados passados
(Carma Mau) sofrendo.
IGREJA DA UNIFICAÇÃO
Jesus: Foi um homem perfeito, não Deus. Sua missão foi unir os judeus, encontrar
uma esposa perfeita e construir uma família perfeita, fracassou. Não ressuscitou. A
segunda vinda de Cristo está cumprida em Sun Myung Moon, que é superior a
Jesus e completará a missão de Jesus, que é realizar a redenção física do homem.
Jesus só realizou a redenção espiritual.
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Espírito Santo: É um espírito feminino que trabalha com Jesus no mundo dos
espíritos, a fim de dirigir as pessoas a Sun Myung Moon.
Morte: Depois da morte, a pessoa vai ao mundo dos espíritos. Não há ressurreição.
Os membros sobem ao convencer a outros a seguir Sun Myung Moon. Todos serão
salvos, inclusive Satanás.
UNICISTAS
Deus: A maioria que crê em Deus se manifestou como Pai no Antigo Testamento.
Quando Jesus nasceu em Belém, manifestou-se como Filho. Após a ascensão de
Jesus, Deus se manifestou como Espírito Santo (Modalismo). Crêem na Trindade
Modal (três modos).
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Jesus: É o Pai. Ele não preexistiu como Filho. Tornou-se Filho ao nascer em Belém.
Eles interpretam Jo 1.1 da seguinte maneira: ”Jesus foi somente uma idéia ou
concepção na mente de Deus, antes de seu nascimento”.
Morte: Aqueles que não aceitaram Jesus como Salvador pessoal; não se batizam
em nome de Jesus, e os que crêem na doutrina da Trindade (três pessoas distintas)
irão para o inferno.
Jesus: Tanto é o Pai, como é o Filho. Manifestou-se como Filho pelo fato de ter
assumido a forma humana e nascer como homem.
Jesus: É tanto Pai, como é o Filho. Manifestou-se como Filho pelo fato de ter
assumido a forma humana e nascer como homem.
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Deus: Tudo é um e tudo é Deus. Deus é uma força impessoal, não uma pessoa. Os
humanos têm poder interior sem restrições e precisam liberá-los.
Espírito Santo: Algumas vezes é uma força psíquica. O homem é divino e pode
experimentar fenômenos psíquicos tais como contatar a seres sobrenaturais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS