Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A esta altura, você já deve estar ciente da importância de um revisor conhecer – e muito – a língua na
qual está trabalhando. Estar familiarizado com a gramática normativa é, portanto, uma exigência
básica para quem quer trabalhar com revisão.
Malta (2000, p. 28) cita vários outros pontos importantes que também fazem parte da formação do
bom revisor:
• Ler muitos jornais e revistas. O bom revisor precisa ter cultura geral, mas, sobretudo, precisa estar
informado.
• O trabalho de revisão exige atenção, senso crítico, sempre visando o livro que se revisa (ou futuro
livro).
• É necessário saber dosar, saber combinar os dois fatores: recorrer incessantemente às fontes de
consulta e apoiar-se numa boa cultura geral, num senso crítico, numa boa capacidade de duvidar.”
Essa “humildade de duvidar” e o “senso crítico” do qual o autor fala são o que chamamos aqui do
“desconfiômetro”, a habilidade de se desconfiar de construções frasais estranhas, palavras que
possam estar escritas de forma inadequada ou mesmo informações que pareçam equivocadas.
Duvidar faz parte da profissão do revisor, e é sempre importante fazer pesquisas em boas fontes para
se confirmar que o que está no texto está correto e adequado ao gênero, público-alvo e objetivos do
autor.
Um conhecimento básico do processo editorial pode ajudar os revisores a compreenderem seu papel
dentro de cada etapa. Segundo Araújo (2008, p. 274), de forma geral, o trabalho realizado em uma
editora até os anos 1970 incluía, em ordem:
b) Diagramação;
g) Arte-final [...];
a) Texto digitado;
b) Paginação;
c) Diagramação eletrônica;
e) Prova final.”
Um bom revisor ou revisora não precisa saber, de cabeça, tudo que há para saber sobre gramática e
ortografia. O importante é saber utilizar a ser favor as diversas ferramentas disponíveis para embasar
o seu trabalho.
Aqui vão algumas dicas de sites, links e obras úteis, os quais servirão como valiosos materiais de
consulta e embasamento para o profissional.
SITES ÚTEIS
O revisor “tem – como qualquer prestador de serviços – altos e baixos de ganhos (se não for
funcionário de uma editora)” (MALTA, 2000, p. 83). Ainda assim, o mesmo autor enfatiza a
importância e a potencialidade de permanência desse trabalho: “Enquanto houver livros, jornais,
revistas, textos de propaganda, dissertações de mestrado, teses de doutoramento, bulas, rótulos,
enfim, textos a serem impressos, haverá revisores.” (MALTA, 2000, p. 82). Apesar de serem úteis ao
trabalho do revisor, as ferramentas on-line e eletrônicas não podem substituir o bom profissional: “é
mais do que sabido que os tais corretores [ortográficos dos computadores] só atendem parcialmente
às necessidades de correção de um texto. Eles não copidescam, não reescrevem, não descobrem
erros de data, de grafia, de nomes de personalidades, vultos históricos, nomes de países, cidades e
assim por diante.” (idem).
•“Revisor tem – como qualquer prestador de serviços – altos e baixos de ganhos (se não for
funcionário de uma editora) [...].” (MALTA, 2000, p. 83).
Para garantir o bom trabalho, o revisor precisa deixar de ler como um leitor comum e transformar sua
leitura em uma leitura crítica e minuciosa: “Um dos objetivos do revisor é encontrar e corrigir erros
nos mais diversos níveis de leitura para que o leitor comum não tenha sua atenção desviada por
decorrência de problemas de grafia, falta de lógica, palavras faltando, repetição de ideias,
inadequações de tradução, entre outros” (MACHADO, 2018, on-line).
De maneira geral, é possível cobrar por página, por lauda ou por palavra revisada.
Uma lauda é definida como 30 linhas x até 70 caracteres (incluindo espaços) por
linha. Isso é igual a cerca de 2.100 caracteres por página, com espaços.
Diversas vezes, se contratado por uma editora ou uma empresa específica, não cabe
ao revisor decidir seu preço, uma vez que é o empregador que transmitirá ao revisor
as condições para o trabalho, incluindo o valor do pagamento.
Ainda assim, é possível que o cliente queira apenas a revisão de texto, sem
adequação às normas ABNT, ou mesmo queira apenas a adequação às normas, sem
uma leitura textual.
Cabe ao revisor decidir quanto irá cobrar, considerando o serviço que foi acordado.
Também é possível definir o valor pelo número de laudas, diminuindo o preço
cobrado por laudas à medida que o número de laudas aumenta, de modo que
trabalhos muito extensos ainda assim tenham um preço competitivo.
Uma tabela no site do Sindicato Nacional dos Tradutores (Sintra) traz valores que
podem servir como referência para o profissional de revisão cobrar. Acesse o link:
https://www.sintra.org.br/valores-de-referencia/
Para revisão de tradução ou versão, por exemplo, o revisor pode cobrar 50% do valor
do trabalho que o tradutor teria.
boa iluminação;
conforto;
mesa ampla;
isolamento (silêncio, concentração);
fácil acesso aos materiais de consulta/apoio, como as gramáticas,
dicionários, telefone, e-mail etc.
I) Sem empregado
Para este segmento, tanto ME, EPP ou MEI, a opção pelo SIMPLES
Nacional sempre será muito vantajosa sob o aspecto tributário, bem
como nas facilidades de abertura do estabelecimento e para
cumprimento das obrigações acessórias.
ATIVIDADE