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Rosas da Fluidoterapia

Curso de Passe

AULA 09
O Passista
Temas a serem Abordados

• Aula 01 – Noções Gerais


• Aula 02 – Fluidos e Magnetismo
• Aula 03 - O princípio Vital
• Aula 04 – Centros de Força
• Aula 05 – Enfermos e Enfermidades
Temas a serem Abordados

• Aula 06 – Tipos e Classificação dos Passes


• Aula 07 - Aplicação e Resultados
• Aula 08 – Água Magnetizada
• Aula 09 – O Passista
O Passista
Todos, em maior ou menor grau, podem prestar o auxílio fraterno através do
passe, muito embora sua maior ou menor eficácia esteja sempre
condicionada a fatores diversos. Muitos desses fatores dependem do
passista, ou podem ser por ele influenciados, enquanto outros fogem
totalmente ao seu controle.
O Passista

O passista não pode, contudo, condicionar o exercício


do passe às situações em que todas as condições sejam
favoráveis, pois, se assim proceder, poderá inviabilizar
completamente esse Fpo de assistência.
O ideal deve ser buscado; entretanto, é preciso que se
esteja sempre pronto a aceitar o possível. No caso do
passe a única condição indispensável é o desejo sincero
de ajudar.
O Passista

Quando o passista desempenha suas aFvidades


com assiduidade e responsabilidade, vai-se
estabelecendo uma sintonia, cada vez mais
perfeita, entre ele e o assistente desencarnado,
de forma que as orientações necessárias
passam a fluir com facilidade, conduzindo
sempre a resultados harmoniosos e eficazes.
Veremos algumas condições importantes a
favorecerem o trabalho do passista.
Atmosfera Fluídica
A qualidade da atmosfera fluídica que envolve o passista é sempre elemento
dos mais determinantes quanto aos resultados que se obtém através do
passe. O passista deve, por isso, buscar permanentemente a melhoria do seu
ambiente fluídico, através de todos os meios ao seu alcance. O estudo, o
trabalho, o exercício da caridade, a vigilância e a prece são algumas das
ferramentas ao seu dispor para que possa conquistar esse objeFvo.
Saúde

O passe é uma doação, e só se pode dar o


que se possui; portanto, é fundamental que
o passista goze de boa saúde, tanto do
corpo Qsico quanto da mente. Verificado
qualquer desequilíbrio orgânico ou
psíquico, o serviço do passe deve ser
interrompido de imediato, principalmente
quando se tratar de processo obsessivo de
qualquer natureza, ocasião em que o
passista deve passará condição de paciente.
Saúde

Ou se está na condição de passista ou de paciente.


Não tem senFdo o hábito de alguns passistas que,
após executada sua tarefa, buscam um colega para,
por sua vez, receberem um passe.
Se ele se apresenta enfermo ou debilitado após o
trabalho, isto é sinal de que, provavelmente, não
estava em condições de prestar o serviço, ou de não
tê-lo feito de modo adequado.
Saúde
Ocorrendo situações como as enumeradas a seguir,
aconselha-se ao passista interromper as aFvidades:
• Gripes, bronquites, estados febris e doenças
infecciosas em geral;
• Período de gestação;
• Diabete descompensada;
• Período menstrual quando se apresentar com dores
e/ou sangramento;
• Desequilíbrio emocional;
Saúde
Ocorrendo situações como as enumeradas a seguir, aconselha-se ao passista
interromper as aFvidades:
• Esgotamento ou mesmo cansaço Qsico acentuado;
• Deficiências graves do aparelho circulatório;
• Mal-estar Qsico de qualquer origem; e
• Dor de cabeça ou cólica intensas;
• Uso de medicação tóxica.
• Esgotamento nervoso;
Alimentação
Através da alimentação ingerimos os componentes
nutriFvos de que o nosso organismo necessita, mas,
além deles, assimilamos também uma significaFva
carga fluídica que, incorporando-se ao nosso duplo
etérico, vai influir na qualidade da energia que
irradiamos.
Aí está uma das razões por que o passista necessita
manter-se atento quanto ao Fpo, quanFdade e
horário de sua alimentação, pelo menos nas 24
horas que antecedem o trabalho do passe.
Alimentação
Uma outra razão que jusFfica os cuidados do passista com a sua alimentação
é o fato de que certos alimentos são de diQcil digestão, enquanto outros
apresentam componentes tóxicos, o que, num caso ou noutro, irá
sobrecarregar os aparelhos digesFvo e excretor.
No dia do trabalho do passe a alimentação deve ser moderada, evitando-se
inclusive qualquer Fpo de alimento nas duas ou três horas que antecedem ao
serviço.
Alimentação

• Bebidas alcoólicas (totalmente inconvenientes e


quanto maior o teor de álcool mais prejudiciais
serão);
• Carne (sendo a dos mamíferos a mais inadequada e a
dos peixes a menos problemáFca);
• Sangue (alimento absolutamente inadequado);
• Chocolate, café e feijão (admissíveis se ingeridos
moderadamente).
O Repouso

O repouso é exigência natural do


organismo a qual ninguém pode ignorar
sem sujeitar-se a graves consequências.
Por seu intermédio é que se acumulam as
energias que serão uFlizadas mais tarde.
O Repouso

O sono, de todas as formas de repouso, é a mais


completa.
O metabolismo da organização Qsica é reduzido, o
sistema muscular pouco acionado e o Espírito,
relaFvamente dispensado das exigências do corpo
Qsico, pode, através da liberdade temporariamente
reconquistada, readquirir forças que o
impulsionarão diante dos desafios que a vida no
plano material certamente colocará diante de si.
O Repouso
O repouso exagerado é também totalmente
inconveniente, pois caracteriza um desperdício do
tempo colocado ao nosso dispor para vivenciarmos a
experiência reencarnatória. A virtude, como sempre,
está no equilíbrio.
Nos dias do passe, o passista deve evitar, se possível, as
aFvidades mais desgastantes, com vistas a não se
apresentar esgotado no momento do trabalho. Na noite
que antecede o passe deve procurar dormir o
necessário para um adequado repouso do organismo.
Quantidade e Frequência
Durante seu trabalho, o passista sujeita-se a elevado dispêndio de energia,
liberando grandes quanFdades de fluido vital. Todo esse desgaste é,
contudo, facilmente recuperado desde que se trate de um organismo
saudável e se cuide em ingerir uma alimentação adequada e se submeta ao
repouso indispensável.
Quantidade e Frequência
A capacidade de doação fluídica de cada um tem
limites que devem ser rigorosamente observados
(não comprometer o equilíbrio e a saúde).
Essa capacidade varia bastante de pessoa para
pessoa, cada um deve aprender a idenFficar até
onde é capaz de ir, evitando desgastar-se e
prejudicar a si próprio e o trabalho.
Passista desequilibrado é um trabalhador a menos
e um paciente a mais.
Quantidade e Frequência
Não estará o passista praFcando um ato de caridade ao
exceder a sua capacidade Qsica. Isto pode até
representar o oposto, na medida em que o trabalhador
esgotado deixará de proporcionar as energias
restauradoras de que tanto necessitam aqueles que
batem à porta da insFtuição.
Deve-se evitar mais de 20 passes por sessão. O ideal é
entre 10 ou 12. Quando o número de pacientes for
muito elevado e não houver a quanFdade necessária de
passistas é sempre preferível recorrer ao passe coleFvo.
Quantidade e Frequência
Se o limite de doação do passista foi aFngido, ele deverá abster-se do serviço
por cerca de uma semana. Já se o desgaste não foi tão pronunciado, poderá
voltar a aplicar passes com dois ou três dias de intervalo. Esse é também um
aspecto importante que o passista precisa aprender a julgar com respeito a si
próprio.
Disciplina
Como em qualquer outra aFvidade, no passe a disciplina é importanfssima
para todo aquele que pretenda exercê-lo de modo sério e responsável. Em
primeiro lugar, porque, para podermos contar sempre com a assistência de
uma determinada enFdade espiritual que se afinize conosco, é necessário
que exerçamos o serviço regularmente, se possível com dia, hora e local
determinados.
Disciplina
O que acabamos de referir é a regra. As exceções,
naturalmente, terão que exisFr. Algumas vezes
teremos que aplicar o passe fora dessas condições,
quando certamente também iremos, de alguma
forma, prestar o nosso auxílio.
A disciplina deve também se estender à própria vida
do passista, que deve regular, na medida do possível,
seus horários de trabalho, repouso, estudo, diversão,
alimentação...
Vestuário e Higiene
Para o serviço do passe deve-se usar roupas limpas, simples e folgadas,
sempre de acordo com o clima. O uso de jóias e perfumes não é
recomendado (evitar barulhos e odores excessivos). Um banho, se possível,
deve ser sempre incluído como preparação para o passe.
Estudo
O estudo, em qualquer campo onde se pretenda
eficiência, é sempre exigência fundamental. Com
relação ao passe, o campo de estudo é vasfssimo.
Como se sabe ele tem ligações estreitas com as mais
variadas áreas do conhecimento humano, desde as
ciências Qsicas e biológicas até os aspectos filosóficos
da jusFça e do merecimento, sem esquecer a obsessão
e aplicações no mundo espiritual.
Dedicação e estudo consFtuem os principais fatores
que definem o bom e o mau passista.
Sexo
O sexo é manancial bendito de energias vinculadas aos processos criaFvos e,
uFlizado com a devida responsabilidade, pode representar fator inesFmável
para a manutenção do equilíbrio do indivíduo.
Não há, pois, qualquer incompaFbilidade entre sexo e a práFca assistêncial do
passe, desde que seja fundamentado na responsabilidade, no amor e no
respeito pelos senFmentos e individualidade do parceiro.
Sexo
Por ocasião do ato sexual ocorrem descargas intensas de
energia, que são, parcialmente, absorvidas pelos
parceiros, bastando que, naquele momento, exista entre
eles uma profunda sintonia vibratória. Esta sintonia
vibratória, entretanto, só se estabelece a parFr de
confiança, afeFvidade e equilíbrio.
Como consequência dessas descargas energéFcas, o
organismo pode vir a apresentar-se, durante certo
intervalo de tempo, num estado de relaFvo esgotamento
energéFco. Esse esgotamento é progressivamente
eliminado. Em geral, desaparece em 24 a 36 horas.
Sexo
Dentro deste intervalo de recuperação energéFca do organismo, a
capacidade para o serviço assistencial do passe irá apresentar-se um pouco
diminuída, embora, de forma alguma, tal aFvidade se ache inviabilizada. A
inviabilidade, como já vimos, irá ocorrer, isso sim, toda vez que nos
deixarmos conduzir a situações de desequilíbrio, ligados ou não ao sexo.
Idade
Durante o passe há um acentuado desgaste energéFco do passista e,
embora, em um corpo saudável e equilibrado, a recuperação seja rápida, é
desaconselhável o trabalho do passe para pessoas muito jovens ou muito
idosas. Não é possível se estabelecer limites muito rígidos, já que cada
organismo tem suas peculiaridades, mas como regra geral desaconselha-se
esta aFvidade para menores de 18 e maiores de 70 anos.
Passista e Obsessão
Devemos estar cientes de que a condição de passista não
nos isenta da possibilidade de desequilíbrios e muito
menos nos isenta das responsabilidades do pretérito. O
passista pode, por isso mesmo, eventualmente, ver-se
assediado por Espíritos cobradores do passado.
Diante das primeiras evidências de uma situação dessas
é imperiosa a interrupção dos trabalhos do passe,
ocasião em que o passista passa à condição de paciente.
Tratamento fluido-magnéFco, entre outros.
Passista e Obsessão
É grande a responsabilidade do passista. Sem condições Qsicas ou psíquicas
saFsfatórias, ele deve evitar o exercício do passe. Afinal, se incapacitado para
o trabalho insisFr em executá-lo, poderá até transferir para o paciente
aspectos de seu desequilíbrio.
Só se pode dar o que se tem. Para doarmos fluidos saudáveis e equilibrados,
é indispensável que estejamos em condições de relaFva saúde e equilíbrio.
Bibliografia

Bibliografia
• O Passe Espírita, Luiz Carlos de M. Gurgel
• O Passe: Seu Estudo, Suas Técnicas, Sua PráFca - Jacob Melo
• Passes e Curas Espirituais, Wenefredo de Toledo
• O Livro dos Espíritos – Allan Kardec
• O Livro dos Médiuns – Allan Kardec
• A Gênese - Allan Kardec
• hpp://www.auladeanatomia.com/
• hpp://www.espirito.org.br

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