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Unidade IV
7 PRAÇA (DISTRIBUIÇÃO)
Chegar ao lugar certo, na hora certa e para a pessoa certa. Estas são funções abarcadas pelo P
de praça, distribuição em marketing. De nada adianta um bom produto com preço adequado se ele
não estiver na prateleira na hora em que o consumidor procurá‑lo. Assim, deve‑se assegurar que isso
aconteça de forma eficiente e que o consumidor final tenha acesso à oferta anunciada. A exigência do
cliente é ter os produtos que deseja no local que lhe seja mais acessível e conveniente. Atualmente, os
consumidores não percorrem grandes jornadas para buscar determinado item. Os produtos devem estar
aonde o consumidor quiser.
Na distribuição dos produtos, pode‑se encontrar uma oportunidade ou uma ameaça ao negócio.
Geralmente, esse P do mix de marketing não está no controle da empresa, a distribuição depende dos
bons serviços prestados por terceiros para ter qualidade. O P de praça é chamado de ponto de venda ou
de canal de distribuição. Trata‑se de uma rede organizada de órgãos e instituições que, em combinação,
executam todas as funções necessárias para ligar os fabricantes aos usuários‑finais a fim de realizar a
tarefa de marketing. Ou seja, por meio da distribuição, é possível estar no lugar certo, na hora certa e
atender a pessoa certa.
O produto desejado e com um preço justo deve estar acessível ao cliente, isto é, num local onde
ele possa comprá‑lo no momento em que desejar. A disseminação da internet revolucionou esse
conceito, pois não mais é preciso procurar pelo produto diretamente no ponto de venda físico. Os
canais de distribuição da maioria das empresas, sejam ou não virtuais, estão à disposição todo o dia
na internet.
Conceitos importantes
Para o autor, a distribuição física está associada à movimentação física da mercadoria entre produtor
e ponto de venda ou consumidor, envolvendo a gestão logística de transporte, volumes, prazos,
armazenagem e manuseio de produtos.
A maioria dos fabricantes não vende seus produtos diretamente para os consumidores finais. Entre
eles, há vários intermediários realizando diversas funções. Esses intermediários constituem um canal de
marketing — também chamado canal comercial ou canal de distribuição (KOTLER, 2000). Esses canais
de marketing estão envolvidos no processo de distribuição e disponibilização dos produtos, apesar de
serem organizações interdependentes.
146
MARKETING
Custa caro para um fabricante envolver‑se diretamente com a comercialização de seus produtos. Ele
teria de alugar pontos, contratar pessoas, ou seja, teria que sair do foco de seu negócio, que é a fabricação
dos produtos. Por essa razão, os fabricantes têm diversas vantagens com a utilização de intermediários: em
alguns casos, a comercialização direta simplesmente não é viável; os investimentos na fabricação podem
ser maiores se não tiverem que investir em canais de venda. Além disso, por ser a sua especialidade, esses
profissionais alcançam maior eficiência quando disponibilizam mercadorias em larga escala.
Entre as principais funções de um canal de marketing está a transferência dos produtos dos
fabricantes para os consumidores. Eles realizam várias funções‑chave, entre elas:
Observação
147
Unidade IV
Canais reversos
Alguns produtos precisam de canais reversos. É o caso de produtos que precisam ter suas embalagens
recolhidas. No marketing industrial, utiliza‑se a logística reversa para embalagens de agrotóxicos, pois
caso sejam descartadas de maneira incorreta, poderão poluir o ambiente. As garrafas PETs e as de vidro
são produtos que precisam ser reciclados, e, geralmente, centros de remissão dos fabricantes, grupos
comunitários, intermediários tradicionais como os grandes supermercados recolhem esses materiais aos
centros de reciclagem, a agentes de reciclagem de lixo e a usinas de processamento.
Lembrete
Atualmente, a distribuição física dos produtos expandiu‑se para um conceito mais amplo de
gerenciamento da cadeia de suprimento. Este começa antes da distribuição física: tenta suprir insumos
corretos (matérias‑primas, componentes e bens de capital), converte‑os eficientemente em produtos
acabados e os envia aos seus destinos finais. Uma perspectiva ainda mais ampla engloba o estudo de
como os próprios fornecedores da empresa obtêm seus insumos desde as matérias‑primas. Essa visão
pode ajudar uma empresa a identificar fornecedores e distribuidores melhores, além de aperfeiçoar sua
produtividade, pois, em última instância, reduz os custos da empresa (KOTLER, 2000).
A escolha dos canais de marketing certamente é uma decisão importante. Os principais canais
a serem utilizados podem ser: internet, gerência de contas nacional, vendas diretas, telemarketing,
mala direta, lojas de varejo, distribuidores, intermediários e revendedores com valor agregado, e
propaganda.
O cuidado deve ser redobrado quando se optar por mais de um canal, pois isso pode causar conflitos.
Por exemplo, dois ou mais canais de uma empresa podem concorrer pelos mesmos clientes. Os novos
148
MARKETING
canais podem ser mais independentes e dificultar a cooperação. Exemplo: equipamentos de informática,
cujas empresas atingem os segmentos consumidor e empresarial utilizando vários canais: internet,
distribuidores, varejistas, revendedores etc.
Um Agente Consumidor
Atacadista Consumidor
Dois
Figura 18
Os intermediários que agem nesse processo de transferir o produto do fabricante ao consumidor são
os canais de distribuição. Veja a figura a seguir:
149
Unidade IV
Produtos de consumo
Atacadista Atacadista
Distribuidor
Figura 19
Esse canal é utilizado quando o fabricante opta por uma força de vendas própria e
providencia a movimentação física dos produtos até o consumidor final. Também permite ao
fabricante o melhor controle das funções de marketing sem depender do resultado de terceiros
(intermediários).
É um dos canais mais utilizados pelos fabricantes de produtos de escolha, como vestuário, livros
e eletrodomésticos. Nesse caso, o produtor transfere ao intermediário grande parte das funções
mercadológicas.
Esse tipo de canal é utilizado quando a distribuição visa atingir a um número grande de consumidores.
Os distribuidores compram dos fabricantes em grandes quantidades e, de acordo com os pedidos,
vendem aos varejistas em quantidades menores.
Esse é o canal mais longo para a distribuição de produtos de consumo. A sua utilização permite uma
cobertura de mercado ainda maior que a do canal “C”. Nesse caso, aparece a figura do distribuidor, que,
normalmente, não toma posse dos produtos comercializados e presta, sobretudo, serviços de vendas
para seus fabricantes.
150
MARKETING
Atacadistas Atacadistas
industriais industriais
Figura 20
A distribuição dos bens empresariais é condicionada pelas características do produto, pelo tipo de negócio, de
estrutura do setor e pelas variáveis do ambiente, como ocorre em qualquer configuração de canais de marketing.
Sistema multicanal
Quadro 5
Corretor Intermediário cuja tarefa é aproximar compradores e vendedores. Não estoca bens,
financia ou assume risco.
Varejista Empresa que venda bens ou serviços diretamente ao consumidor final para uso
pessoal, não empresarial.
Agente de vendas Intermediário que procura clientes e negocia em nome de um fabricante, mas não
assume a propriedade dos bens.
Força de vendas Grupo de pessoas contratado diretamente por uma empresa para vender sues
produtos (bens e/ou serviços).
Atacadista (distribuidor) Empresa que vende bens e serviços comprados para revenda ou uso empresarial.
151
Unidade IV
Os direitos e responsabilidades dos canais de marketing devem ficar claros nas negociações com o
fabricante. Os principais elementos a serem acertados nessas relações comerciais são: as políticas de
preços, as condições de venda, os direitos territoriais e os serviços específicos de cada parte.
Na escolha dos canais, o fabricante levará em conta o critério econômico. Por exemplo, escolher entre
força de vendas ou representante comercial. É provável que a força de vendas efetue mais negócios, mas
também custe mais. Quantos canais haverá entre o fabricante e o consumidor? Depois que a empresa
escolhe uma alternativa de canal, cada intermediário deve ser selecionado, treinado, motivado e avaliado.
Esses arranjos de canais devem ser modificados com o tempo em função dos resultados obtidos.
A avaliação dos canais de marketing deve levar em conta outros critérios, além dos econômicos, entre
eles: o tempo de experiência no negócio, outras linhas vendidas, histórico de crescimento e de lucro, grau de
solvência, capacidade de cooperação e reputação no mercado. Se os intermediários forem representantes,
os fabricantes devem avaliar o número e as características de outras linhas vendidas e o tamanho e a
qualidade da força de vendas; mas se estes forem lojas de departamentos que desejam distribuição exclusiva,
o produtor precisa avaliar os locais, o potencial de crescimento futuro e o tipo de clientela (KOTLER, 2000).
Lembrete
O esforço do fabricante será manter um bom relacionamento com os intermediários, pois o sucesso
de vendas de seus produtos depende deles. É frequente o uso de técnicas para motivação positivas, como
margem de lucro mais elevadas, condições especiais, prêmios, verbas para propaganda cooperativa,
verbas de exposição e concursos de vendas. Às vezes, eles aplicam sanções negativas, como ameaçar
reduzir margens, aumentar o tempo de entrega ou encerrar o relacionamento.
Para isso, o fabricante organiza um departamento na empresa chamado planejamento das relações
com o distribuidor, cuja função é identificar as necessidades do distribuidor e formar programas de
exposição dos produtos para ajudá‑los a ser mais eficientes. Nessa seção, planejam‑se juntamente com
os distribuidores: as metas de exposição dos produtos, os níveis de estoque, os projetos visuais e de
aproveitamento do espaço para exposição de produtos, o treinamento de vendedores e as estratégias de
propaganda e promoção.
152
MARKETING
Distribuição exclusiva
Nesse tipo de distribuição, o fabricante limita o número de intermediários. Ela é utilizada quando o
fabricante deseja manter o controle sobre o nível e a produção dos serviços oferecidos pelos revendedores.
Esse controle envolve acordos de direito de exclusividade, em que os revendedores aceitam não vender
marcas concorrentes. Quando um fabricante concede a distribuição exclusiva, espera obter esforço
e maior dedicação nas vendas desse intermediário (KOTLER, 2000). Pode‑se pensar no exemplo do
fabricante de joias, que distribui seus produtos em lojas específicas.
Distribuição seletiva
Distribuição intensiva
Esse tipo de distribuição ocorre quando o fabricante pretende colocar seus produtos no maior
número de pontos de venda possível. “Essa estratégia é geralmente utilizada para itens como
cigarros, sabonetes, salgadinhos e gomas de mascar, produtos para os quais o consumidor exige
grande conveniência para a compra” (KOTLER, 2000, p.517). Exemplo: Coca‑Cola (refrigerantes),
Souza Cruz (cigarros).
A escolha da estratégia deve levar em conta os custos das operações. Se num primeiro momento as
empresas pensam em fazer uma distribuição intensiva, com o tempo observam que os custos podem
tornar a atividade inviável.
7.3.1 Atacado
Os atacadistas não vendem os produtos ao consumidor final, e essa é sua característica principal.
Suas compras são sempre em grandes quantidades, e a revenda geralmente ocorre em porções menores
aos pequenos varejistas, que não podem manter grandes estoques e precisam de variedade de produtos.
O atacado inclui todas as atividades relacionadas com a venda de bens ou serviços para aqueles que
compram para revenda ou para uso comercial. O atacado exclui os fabricantes e os agricultores, que lidam
basicamente com a produção, e os varejistas (Ibidem, p.519). Também chamados de distribuidores, os
atacadistas diferem dos varejistas por dar menor importância a promoções, ao ambiente e à localização,
pois seu cliente é o consumidor empresarial, e não o consumidor final.
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Unidade IV
Existem alguns tipos de atacadistas: atacadistas comerciais, corretores e agentes, filiais e escritórios
de fabricantes, varejistas e atacadistas especializados. Veja a seguir:
Gioia et al. (2006) propõem um resumo das atividades e operações do atacado: capacidade de venda e
promoção de produtos; capacidade de administração e quebra de lotes; capacidade e gestão de armazenagem
e transporte; capacidade de financiamento; compreensão estratégica e operacional dos mercados.
Os atacadistas precisam ser eficientes em suas funções para que o fabricante possa ter confiança na
distribuição de seus produtos. Suas principais funções são:
7.3.2 Distribuidores
7.3.3 Varejo
Segundo Gioia et al. (2006, p.168), “varejo é um conjunto de atividades de negócios que vende
produtos e serviços para o consumidor para seu uso pessoal e familiar”. Esse comércio, portanto, é uma
das partes mais próximas do consumidor, pois é no varejo que ele tem contato com o produto.
Figura 21 – Varejo
O varejo, o último elo na cadeia entre o fabricante dos produtos e o consumidor final, executa
funções fundamentais:
156
MARKETING
Qualquer organização que venda para os consumidores finais, seja ele fabricante, atacadista ou
varejista, está fazendo varejo. Não importa como os produtos são vendidos (pessoalmente, pelo correio,
por telefone, por máquinas de vendas ou pela internet) ou onde eles são vendidos (em uma loja, na rua,
na casa do consumidor). Os varejistas propriamente ditos são os tipos de intermediários que vendem
diretamente aos consumidores, em geral por meio de vendedores internos (lojas) e/ou externos (porta
em porta). A posição do varejista dentro do canal de distribuição é de fundamental importância. A
seguir, a imagem de um supermercado varejista:
Figura 22
Os formatos do varejo são definidos conforme o nível de serviços oferecidos. Veja alguns deles:
• Autosserviço: proporciona maior economia ao cliente, pois nesse sistema os custos com
funcionários são reduzidos.
• Seleção: os próprios clientes encontram os produtos desejados, mas podem pedir ajuda sempre
que precisarem.
• Serviço completo: é o varejo mais custoso, pois coloca à disposição do cliente vendedores aptos a
ajudar em todas as fases do processo.
157
Unidade IV
As lojas de varejo são classificadas de acordo com algumas características: o volume de vendas, a
abrangência e a variedade de suas linhas de produtos, os preços e a organização. Dessa forma, podem
ser:
Figura 23
Lembrete
Há ainda as vendas que não ocorrem nas lojas, o chamado varejo sem
lojas, que tem crescido muito a partir das vendas pela internet e estas
incluem quatro categorias principais: venda direta, marketing direto, venda
automática e serviço de compras.
Ao invés de promover outras marcas, o varejo utiliza seu espaço privilegiado para divulgar e vender
suas próprias marcas, isso se caracteriza como marca própria predominante. A Renner faz isso com
sua infinidade de marcas próprias em cada uma das categorias exploradas em suas lojas, como vestuário
feminino, masculino, infantil, acessórios, beleza, perfumes, calçados, moda íntima, relógios, esportes etc.
160
MARKETING
Os grandes supermercados também têm caminhado para o aumento de marcas próprias em suas
gôndolas e para redução de outras marcas de produtos em exposição.
Lembrete
Encontrar novas formas para atrair e reter os clientes tem sido preocupação de todas as áreas envolvidas
com o marketing. Nos canais de marketing e no varejo, não é diferente. Antes, possuir apenas uma boa
localização e sortimentos de produtos ou produtos exclusivos com facilidades no pagamento eram bons
motivos para o cliente não trocar de varejo. Hoje é preciso estar em todos os lugares, com todas as opções
que atendam às suas necessidades. Por exemplo, marcas como a Levi’s são encontradas na maioria das lojas
de departamentos, em suas próprias lojas, em lojas de pontas de estoque e em lojas de descontos.
Os clientes, por sua vez, não aceitam pagar mais por marcas idênticas, especialmente depois que as
diferenças nos serviços oferecidos diminuíram. Os cartões de créditos das diversas bandeiras dos bancos
oferecem crédito fácil e não é mais preciso manter um cartão específico de determinada loja.
Com todas essas facilidades para o consumidor, o varejo deve compor adequada e cuidadosamente
seu mercado‑alvo, a partir do qual poderá fazer acertadamente a escolha do mix de produtos a serem
trabalhados, a decoração da loja, a propaganda, a mídia, os preços e os serviços a serem oferecidos.
Saiba mais
As empresas de comércio eletrônico (e‑commerce) permitem que as fábricas coloquem seus produtos à venda
diretamente ao consumidor final, e estas não precisam ter lojas reais ou intermediários. O comércio eletrônico
também possibilita às instituições varejistas ou atacadistas vender para qualquer lugar do mundo, aumentando
o número de compradores potenciais e o de ofertas de pessoas comuns para o mundo todo. Esse é o cenário
atual do comércio eletrônico, outro ponto de venda a ser considerado na escolha dos canais de marketing.
No início dos anos 1990, não havia fornecedores especializados na área de distribuição e logística para dar
conta de prazos curtos para entregas espalhadas por todo o país. Essa situação quase extingue o varejo eletrônico,
o consumidor quase perdeu a conveniência de poder comprar pela internet pelos problemas de entrega.
161
Unidade IV
Nesse sentido, houve um avanço importante, as empresas brasileiras começaram a prometer entregas
em 24 horas, implantaram os vouchers de devolução para acompanhar os produtos entregues pelos
correios, e estes se ajustaram rapidamente à demanda imposta pelas vendas on‑line. Essa situação já é
considerada parte do passado e dos primórdios da internet, e não representa mais um problema para as
operações de vendas virtuais.
Figura 24
8 PROMOÇÃO (COMUNICAÇÃO)
Desenvolver ofertas que atendam às necessidades do consumidor aliadas aos bons preços e
disponibilização no local certo na hora certa. Estas três tarefas contemplam os três primeiros Ps do
marketing: produto, preço e praça, como vimos no início desse livro‑texto.
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Unidade IV
Destaca‑se, ainda, o aumento da oferta das ferramentas de comunicação com os seguintes elementos:
Observe que as atividades de comunicação de marketing contribuem para o brand equity de diversas
formas: criando conscientização de marca, vinculando as associações corretas à imagem da marca na
memória dos consumidores, despertando opiniões e sentimentos positivos sobre a marca, e/ou facilitando
uma conexão mais forte entre o consumidor e a marca.
Como o consumidor formou aquela associação ou imagem positiva não importa, o essencial é que
ele tem essa imagem e é isso que contribuirá para a construção e manutenção do brand equity. Portanto,
se foi assistindo a uma propaganda na TV ou participando de uma feira de negócios que o consumidor
tornou‑se cliente ou fez uma associação positiva, não importa. Importante é que ele agora tem esse
espaço da mente preenchido por esta determinada marca. Por isso, o mix de marketing completo deve
estar integrado para transmitir uma mensagem coerente e um posicionamento estratégico condizente
com o que a empresa pretende ter como imagem entre seus clientes.
Deve‑se avaliar o tipo de ferramenta mais adequado ao momento e o tipo de público que deverá ser
influenciado em cada uma das etapas do processo de compra. Essa compreensão facilitará à empresa a
alocação dos recursos destinados à comunicação.
O emissor precisa saber que público deseja atingir e que reações pretende
gerar. Deve, portanto, codificar a mensagem com uma total compreensão da
maneira como o público‑alvo geralmente a decodifica. Precisa transmitir a
mensagem por meios eficazes que alcancem o público‑alvo e desenvolvam
canais de feedback para monitorar as respostas (KOTLER, 2000, p.570).
Ruído
Feedback Resposta
Figura 25
164
MARKETING
Ação
Desejo
Interesse
Atenção
Figura 26
São oito etapas básicas no desenvolvimento de uma comunicação eficaz: identificar o público‑alvo,
determinar os objetivos da comunicação, elaborar a mensagem, selecionar os canais de comunicação,
estabelecer o orçamento total de comunicação, decidir sobre o mix de comunicação, medir os
resultados da comunicação e gerenciar o processo de comunicação integrada de marketing (KOTLER
e KELLER, 2006).
165
Unidade IV
A identificação do público‑alvo que se deseja influenciar com a comunicação deve ser bem definida.
Por exemplo, possíveis compradores dos produtos da empresa, usuários atuais, pessoas que decidem
ou influenciam; indivíduos, grupos, públicos específicos ou o público em geral. Conforme o estágio em
que esteja o consumidor, deverá se direcionar a comunicação. Por exemplo, a partir de pesquisas sobre
a imagem da empresa ou do produto, pode‑se determinar se eles precisam ter mais informações sobre
o produto, se precisam saber onde encontrá‑lo e se têm dúvidas sobre sua qualidade. Esses elementos
serão importantes na preparação da comunicação.
Na elaboração da mensagem, poderão ser utilizados apelos emocionais para tentam despertar
sensações positivas ou negativas que motivem a compra. As associações que os consumidores fazem
aos produtos são exclusivas, apesar dos produtos serem muito parecidos. Apelos positivos ou negativos
como medo, culpa e vergonha, podem ser usados para conseguir que as pessoas façam ou parem de fazer
algo (fumar, tomar bebidas alcoólicas, comer demais). Os apelos emocionais positivos são reforçados por
características como humor, amor, orgulho e alegria.
São muitas as possibilidades para a criação das comunicações. Deve‑se levar em conta, ainda, a
cultura, as leis que regem os assuntos nos diversos países e, por isso, a criação deve ser baseada em
pesquisas anteriores que possam ajudar a alcançar bons resultados, independente de onde a comunicação
for praticada.
Atenção seletiva
Se, por um lado, a comunicação serve para chamar a atenção das pessoas para os produtos,
por outro, essas pessoas sofrem um tremendo bombardeio dessas mensagens durante todo o dia.
Segundo os especialistas, são cerca de 1.500 apelos diários, dos quais entre 25 e 33% apenas serão
percebidos pelo rádio e pela televisão, e até pouco mais de 50% quando se tratam de revistas e
jornais.
Essa atenção específica é chamada de seletiva, pois as pessoas apenas reagem aos elementos que
por alguma razão interessam a elas. Também explica porque títulos chamativos do tipo “como ganhar
um milhão” ou “oferta válida apenas para hoje” ainda funcionam muito bem.
A atenção seletiva explica porque uma moça grávida só enxerga mulheres grávidas por onde passa,
ou porque quando se está procurando determinado produto, um carro, por exemplo, passamos a
enxergar apenas esta marca pelas ruas.
166
MARKETING
Distorção seletiva
A atenção seletiva funciona porque os receptores vão ouvir o que se ajusta a seu sistema de
crenças. É comum que acrescentem à mensagem coisas que não estão expressas ali (amplificação) e não
perceberem outras coisas que estão presentes (nivelamento). Por isso a importância da “simplicidade,
clareza, interesse e repetição para conseguir que os principais pontos sejam compreendidos” (KOTLER,
2000, p.572).
Apesar de todo o esforço dos comunicadores, nem sempre as pessoas respondem da maneira
esperada aos estímulos, ou seja, a atenção seletiva representa a tendência de as pessoas interpretarem
as informações de acordo com os seus desejos particulares. Guardamos as informações que realmente
nos interessam. Se alguém falar bem de determinada marca de automóvel que é objeto de nosso desejo,
então essas características positivas serão reforçadas, e as negativas desprezadas.
Retenção seletiva
A quantidade de informações recebida que as pessoas retêm na memória é muito pequena. Para
que isso aconteça, o receptor deve ter argumentos de apoio em sua mente para aceitar e lembrar‑se
da mensagem. Se a atitude inicial for negativa, provavelmente a rejeitará, apesar de ela ficar retida
na memória por longo período. Ou seja, as pessoas se lembram dos anúncios que têm respaldo em
conhecimentos e experiências anteriores. Segundo os especialistas, o que chamamos de persuasão, na
verdade é um tipo de autopersuasão, e, para que isso aconteça, é preciso ficar repetindo a informação
nos pensamentos.
As informações que realmente interessam são guardadas, do contrário são esquecidas mais
facilmente. Isso depende do momento e se elas reforçam as atitudes e as crenças dessas pessoas. No
caso do automóvel, é provável que nós nos lembremos sempre dos pontos positivos da marca que
queremos comprar e esquecermos de informações positivas sobre outras marcas.
Comumente, dizem que pessoas com alto grau de instrução ou mais inteligentes são menos
persuadidas pela comunicação, mas não há provas conclusivas a esse respeito. Também se diz que
aquelas que aceitam padrões externos mais facilmente possam orientar suas escolhas por meio da
persuasão.
O método dos recursos disponíveis apresenta os valores que estão sem nenhuma utilização e poderão
ser usados pela comunicação. Ele não leva em conta o papel da promoção e sua influência no volume
de vendas. Assim, trata de um orçamento anual incerto, que dificulta o planejamento a longo prazo.
Ou seja, se houver algum dinheiro sobrando no orçamento, este poderá ser destinado à comunicação.
E o método da porcentagem das vendas determina, por exemplo, 10% do total de vendas para uso
em comunicação. Essa forma de alocar recursos fica dependente das flutuações das vendas ano a ano
e torna impossível o planejamento de longo prazo. Devido a paridade com a concorrência, esse método
prevê a utilização de valores próximos aos utilizados pela concorrência, sem estabelecer um valor que
leve em conta o seu produto, o seu faturamento e as suas vendas. Cada empresa é uma empresa, e não há
motivos para acreditar que a concorrência saiba corretamente quanto se deve gastar em comunicação.
Observação
Para decidir o mix de comunicação de marketing, é preciso levar em conta as vantagens e desvantagens
das diversas ferramentas de comunicação e o meio em que serão transmitidas. A escolha das ferramentas
adequadas entre Propaganda, Relações Públicas, Promoção de vendas, Vendas pessoais, Marketing direto
e Eventos e Experiências. Para essa decisão ser acertada, é mister conhecer as características de cada
uma das ferramentas de comunicação.
8.2 Propaganda
169
Unidade IV
Quadro 7
Custo por mil O custo de se utilizar um veículo da mídia para atingir mil
pessoas ou mil domicílios.
A medida das exposições totais à propaganda produzida por
GRP (gross rating point) um veículo específico da mídia ou uma combinação de veículos
durante um tempo específico.
• incentivo: incorporam algum tipo de concessão, estímulo ou contribuição valiosa para o consumidor;
Destaca‑se que as promoções de vendas devem ser autorizadas pela Receita Federal.
• alta credibilidade: os leitores confiam e acreditam mais em matérias e artigos em jornais e revistas
do que nas propagandas convencionais;
170
MARKETING
• dramatização: tirando o consumidor de seu local normal, situações inesperadas são sempre
simpáticas para ele, assim como pela ação do marketing cultural.
E o lobby refere‑se a um grupo de pessoas ou organização que tem como atividade profissional buscar
influenciar, aberta ou veladamente, decisões do poder público em favor de determinados interesses
privados, especialmente do poder legislativo. Nas antessalas do Congresso, esse grupo tenta influenciar os
representantes do povo para fazer que votem segundo os próprios interesses ou de grupos que representam.
Uma equipe de vendas é uma das formas de comunicação mais caras, mas é muito eficaz em
estágios mais avançados do processo de compra. As vendas aumentam a preferência e a convicção do
comprador e, principalmente, levam‑no à ação. Essa equipe é uma forma de comunicação viva, imediata
e interativa. Comunica informações diretamente a respeito dos produtos e serviços da empresa e é o elo
entre a esta e seus clientes. As vendas pessoais possuem três características distintas:
• interação pessoal: face to face (cara a cara). As vendas pessoais promovem o contato e o
relacionamento entre os envolvidos;
171
Unidade IV
Esse dispositivo é o contato direto com o consumidor e ocorre por meio da mala direta, telemarketing e
pelo marketing da internet. O contato é único e personalizado e admite uma resposta direta (interatividade).
A ferramenta oferece produtos ou serviços a um público‑alvo específico e solicita uma resposta direta.
Deve ser mensurável e testado. Vejamos as características de algumas ferramentas de marketing direto:
• Personalizado: a mensagem pode ser customizada, feita especialmente para a pessoa que se
pretende enviar;
• Telemarketing: comunicação com clientes (geralmente insatisfeitos). Pode ser para vendas ou
pré‑vendas; pode ser ativo e passivo com clientes para pesquisa, informação, orientação e
reclamação. Requer treinamento, investimento em tecnologia e hoje está relacionado ao CRM –
Customer Relationship Management (Gerenciamento de Relacionamento com Clientes);
• E‑mail marketing: uma das formas de comercialização propostas pelas empresas especializadas, em que
são distribuídos e‑mails ou newsletters a uma lista específica de usuários. É a mala direta via computador.
8.7 Experiências
Muitas ferramentas de comunicação de apelos de marketing são lançadas o tempo todo aos
consumidores e isso interfere nos resultados esperados dessas ações. Por isso, muitas empresas estão
investindo em marketing de experiência para compor suas ações de relacionamento, promoções e
recompensa não só a funcionários, mas para clientes, parceiros e prospects.
Esse tipo de ação proporciona a interação entre empresa e consumidor, e a instituição poderá vivenciar
experiências inesquecíveis com o impacto nas vendas, na motivação dos funcionários e na fidelização dos
clientes. Essas são ações individualizadas para aumentar e melhorar o nível de relacionamento com o cliente, e
são consideradas como diferenciais competitivos para as empresas. Incluem‑se na lista de experiências possíveis
os passeios de balão, voos de asa delta, viagens à Europa, jantares requintados, um dia em um spa etc.
Saiba mais
172
MARKETING
8.8 Eventos
São muitas as vantagens ligadas a eventos e experiências. Veja algumas características dos eventos:
• Relevante: o consumidor se envolve nessas atividades e isso determina sua relevância para ele.
8.9 Patrocínio
O patrocínio envolve ações em marketing cultural, esportivo e social. Eventos ligados ao esporte
proporcionam a associação da imagem da empresa ao melhor que o esporte ou esportista possa oferecer.
Por exemplo, por que uma empresa gostaria de patrocinar e continuar patrocinando um esportista
como o jogador de futebol Ronaldo, aposentado em março de 2011 do futebol? Porque ele, com suas
atitudes vencedoras, mostrou que é capaz de superar as dificuldades e voltar a brilhar, e isso é uma
característica importante que as marcas que o patrocinam valorizam, pois elas querem transmitir isso
aos seus consumidores.
Observação
8.10 Merchandising
O merchandising corresponde às ações feitas dentro e fora do pontos de venda (PDV) para
estimular vendas e manter o produto certo no lugar certo, em quantidades certas e com o preço certo
disponível para o cliente certo. O merchandising é “qualquer técnica, ação ou material promocional
usado no ponto‑ de‑venda que proporcione informação e melhor visibilidade a produtos, marcas
ou serviços, com o propósito de motivar e influenciar as decisões de compra dos consumidores”
(BLESSA, 2006, p.15).
173
Unidade IV
Esse tipo de ação é responsável pela apresentação destacada de produtos na loja, criando espaço
e visibilidade para acelerar sua rotatividade. O merchandising tanto pode usar a propaganda (quando
divulga ofertas na mídia) como a promoção de vendas (quando se utilizam preços mais baixos ou
brindes) para a ampliação de sua estratégia.
Essa ferramenta é a mais recente de todas, surgiu no início dos anos 1990, e, desde então, sua
utilização é cada vez mais intensa. São muitas as oportunidades oferecidas pela internet a partir de
novos negócios e vendas on‑line. Na rede, o relacionamento é bidirecional, ou seja, o cliente não possui
um papel apenas passivo, ele também é ativo no processo de comunicação (GIOIA et al., 2006). As
principais vantagens dessa ferramenta de comunicação são: agilidade, baixo custo, mensuração dos
resultados, personalização e banco de dados sempre atualizado.
Essa ferramenta de comunicação vem assumindo grande importância no mix de comunicação nos
últimos tempos administrando relações no pontos de venda por meio de ações de merchandising. O
ambiente extremamente competitivo tem mudado o poder, antes estava nas mãos dos fabricantes, hoje
nas mãos dos varejistas, que buscam suas próprias ações mercadológicas e criam sua própria imagem
diante do consumidor final.
O contato do consumidor final com o produto ocorre no pontos de venda, e é nesse local que se
deve travar a luta por eles, segundo alguns estudiosos. Na prática, o varejista precisa expor o produto
para que o consumidor o conheça, senão, é como se ele não existisse. Dessa forma, o trade marketing
pode ser entendido como o planejamento e controle das ações de venda e de mercado e dos benefícios
oferecidos ao consumidor final (marketing), por meio da verificação das relações de vendas estabelecidas
com os varejistas (trade) (ALVAREZ, 2008).
Em função da multidisciplinaridade de sua atividade, o trade marketing interage com diversos setores
tanto da empresa à qual pertence quanto dos clientes varejistas, uma vez que irá atuar no marketing de
entrada e no de saída.
175
Unidade IV
O trade marketing mix corresponde às ações de comunicação e de promoção propostas pelo varejo
para atrair e fidelizar os clientes, que deixariam de ser clientes apenas dos fornecedores. Em geral, suas
ações têm uma forte concentração nas ações promocionais de pontos de venda, chegando até a se
confundir com as ações de merchandising. A área de atuação é a área de vendas do varejista, integrando
ações de suprimento e motivação de demanda aos consumidores finais e interagindo com o varejista e
outros setores.
No que diz respeito às relações externas com clientes, o trade marketing deve criar ações que
desenvolvam o negócio e ajudem a alcançar os objetivos da marca. Para atingir esse objetivo, o mix de
trade marketing se baseará em:
• gestão da informação;
• gestão de categorias;
• relações interdepartamentais;
176
MARKETING
• hospitalidade corporativa.
O trade marketing tem uma visão privilegiada de observador das estratégias de marketing e de
posicionamento de produtos, uma vez que tem a mesma visão do consumidor. Suas orientações e seu
apoio podem abranger as seguintes atividades:
Preços
O foco do trade marketing deve ser o preço de venda ao público, garantindo competitividade dos produtos e
cuidando da estratégia de posicionamento definida por marketing. Destacam‑se algumas de suas características:
Vendas e canais
177
Unidade IV
Serviços e logística
O trade marketing deve avaliar essas atividades a partir de um plano estruturado, e não apenas
como ações pontuais. Possui as seguintes funções:
Os fatores que influenciam na escolha do mix de comunicação são: o tipo de mercado, o estágio
da disposição do comprador e o estágio do ciclo de vida do produto. Dependendo do mercado que se
pretende atender, o tipo de comunicação varia. Para o mercado de bens de consumo, usam‑se mais a
promoção de vendas, a propaganda, as vendas pessoais e as relações públicas.
Conforme o estágio do ciclo de vida do produto, as comunicações também devem ser utilizadas de
maneira diferente, pois sua eficácia é diferente. No estágio introdutório, a propaganda e as atividades
178
MARKETING
de relações públicas têm a relação custo/benefício mais positiva, seguidas pelas vendas pessoais,
para aumentar a cobertura de distribuição, e pela promoção de vendas, com o objetivo de induzir a
experimentação do produto. Veja o gráfico a seguir:
Rejuvenescimento
Volume de
vendas
($)
lucro
Figura 28
No estágio de crescimento, todas as ferramentas podem ser menos agressivas, porque a demanda já
está sendo impulsionada pelo boca a boca. No estágio da maturidade, a promoção de vendas continua
forte, a propaganda é reduzida e os vendedores dão o mínimo possível de atenção ao produto. No
estágio de declínio, a promoção de vendas continua forte, a propaganda é reduzida e os vendedores dão
o mínimo possível de atenção ao produto (KOTLER, 2000).
Uma estratégia push envolve o uso da equipe de vendas e da promoção empresarial para induzir os
intermediários a expor, promover e vender o produto aos usuários finais. É indicada quando o grau de
fidelidade à marca na categoria é baixo, a escolha da marca é feita na loja, o produto é comprado por
impulso e quando os benefícios do produto são bem conhecidos.
Numa estratégia pull, o fabricante utiliza a propaganda e a promoção ao consumidor para induzi‑lo
a pedir o produto aos intermediários, fazendo que eles o encomendem. É adequada quando há um alto
grau de fidelidade à marca e um grande envolvimento na categoria, as pessoas percebem diferenças
entre as marcas e as escolhem antes de ir à loja.
Observação
• audiência do anúncio;
• relatórios de vendedores.
As várias formas de fazer comunicação em marketing que são dirigidas a vários públicos fazem que
a preocupação da empresa se volte para o gerenciamento da comunicação integrada de marketing, que
180
MARKETING
melhorará a capacidade de a instituição atingir os clientes certos com as mensagens certas, na hora e
no lugar certo.
Finalmente, todo o esforço de comunicação deve ser gerenciado e coordenado em termos de consistência,
cronologia e efetividade do custo. É este gerenciamento que define um conceito de planejamento de
comunicação de marketing, que reconhece o valor agregado de um plano abrangente, que avalie os papéis
estratégicos de uma série de disciplinas da comunicação e combine‑as para oferecer clareza, coerência e o
maior impacto possível nas comunicações por meio de mensagens discretas e integradas de maneira coesa.
Identificar todos os pontos de contato com a empresa e seus produtos: utilizar essa pesquisa
para determinar onde a comunicação pode ser utilizada para reforçar as mensagens da empresa. Avaliar
a capacidade da comunicação integrada de marketing de fazer isso em cada ponto de contato, seja
em relação à embalagem do produto, à exposição no varejo, à reunião de acionistas ou ao porta‑voz.
Empenhar‑se em assegurar que seus esforços de comunicação se concretizem quando, onde e como
seus clientes desejam.
Analisar tendências – internas e externas – que possam afetar a capacidade de sua empresa
em fazer negócios: procurar as áreas em que a comunicação seja mais útil. Determinar os pontos
fortes e fracos de cada função da comunicação. Desenvolver uma combinação de táticas promocionais
baseada nesses pontos destacados.
Criar planos de negócios e comunicação para cada mercado local: integrar esses planos em
uma estratégia global de comunicação.
Contratar apenas pessoas que trabalhem em equipe: funcionários com esse modo de pensar
novo e integrado não ficam presos em divisões departamentais. Em vez disso, procuram desenvolver
responsabilidade em grupo e estão abertos a qualquer nova responsabilidade que lhes possibilite atender
melhor às necessidades dos clientes.
Resumo
Exercícios
Alternativa A: incorreta.
Alternativa B: incorreta.
Justificativa: a não diferenciação do produto faz com que a empresa divida o mercado com as
empresas já a ele pertencentes, não lhe promovendo melhor posicionamento.
Alternativa C: correta.
Alternativa D: incorreta.
Alternativa E: incorreta.
III – A redução de preço pode ser associada à redução da qualidade percebida pelo cliente.
183
Unidade IV
A) I e II apenas.
B) I e III apenas.
C) II e III apenas.
D) I, II e III.
E) III apenas.
184
MARKETING
FIGURA E ILUSTRAÇÕES
Figura 1
Figura 2
Adaptado de BASTA et al., Fundamentos de marketing. São Paulo: Editora FGV, 2006.
Figura 4
Adaptado de PALMER, A. Introdução ao marketing: teoria e prática. São Paulo: Ática, 2006.
Figura 5
Adaptado de KOTLER, P.; KELLER, K. L. Administração de marketing: a bíblia do marketing. 12ª ed. São
Paulo: Pearson/Prentice Hall, 2006.
Figura 6
Adaptado de AMBRÓSIO, V. Plano de marketing passo a passo. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso
Editores, 1999.
Figura 7
Figura 8
COBRA, M. H. N. Marketing básico — uma abordagem brasileira. 4a ed. São Paulo: Atlas, 1997.
Figura 10
GIOIA, R. M. (Org.) Coleção de marketing. Volumes 1, 2, 3 e 4. São Paulo: Saraiva, 2006, p.33.
Figura 12
Figura 13
GIOIA, R. M. (Org.) Coleção de marketing. Volumes 1, 2, 3 e 4. São Paulo: Saraiva, 2006, p.359.
Figura 15
Adaptado de KOTLER, P.; KELLER, K. L. Administração de marketing: a bíblia do marketing. 12ª ed. São
Paulo: Pearson/Prentice Hall, 2006.
Figura 16
Figura 17
Figura 18
GIOIA, R. M. (Org.) Coleção de marketing. Volumes 1, 2, 3 e 4. São Paulo: Saraiva, 2006, p.124.
Figura 19
Adaptado de COBRA, M. Administração de marketing no Brasil. São Paulo: Marcos Cobra Editora Ltda,
2003.
Figura 20
GIOIA, R. M. (Org.) Coleção de marketing. Volumes 1, 2, 3 e 4. São Paulo: Saraiva, 2006, p.125.
Figura 21
Figura 22
Figura 23
186
Figura 24
Figura 25
KOTLER, P.; KELLER, K. L. Administração de marketing: a bíblia do marketing. 12ª ed. São Paulo:
Pearson/Prentice Hall, 2006, p. 536.
Figura 26
GIOIA, R. M. (Org.) Coleção de marketing. Volumes 1, 2, 3 e 4. São Paulo: Saraiva, 2006, p.197.
Figura 27
Figura 28
KOTLER. Administração de marketing — a edição do novo milênio. 10ª ed. São Paulo: Prentice Hall, 2000.
REFERÊNCIAS
Textuais
ALVAREZ, F. J. S. Trade marketing: a conquista do consumidor no pontos de venda. São Paulo: Saraiva,
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Vargas, 2006.
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2000.
DRUCKER, P. Terceiro setor: exercícios de autoavaliação para as empresas. São Paulo: Futura, 2001.
FERREIRA, A. A.; FONSECA, A. C.; PEREIRA, M. I. Gestão empresarial: de Taylor aos nossos dias. São
Paulo: Pioneira, 2000.
___. Administração de marketing — a edição do novo milênio. 10ª ed. São Paulo: Prentice Hall, 2000.
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PEPPERS, D.; ROGERS, M. Empresa 1:1: instrumentos para competir na era interativa. Rio de Janeiro:
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RIES, A.; TROUT, J. Posicionamento: a batalha por sua mente. São Paulo: Makron Books, 2004.
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Sites
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<http://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2011/03/
google‑e‑marca‑mais‑valiosa‑do‑mundo‑em‑2011‑diz‑brand‑finance.html>.
Exercícios
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195
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Informações:
www.sepi.unip.br ou 0800 010 9000