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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

SWOT e SWOT Cruzada II


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SWOT E SWOT CRUZADA II


Na SWOT Cruzada, é possível desenvolver estratégias específicas combinando ele-
mentos internos e externos identificados.
É importante lembrar que a Análise SWOT é uma ferramenta de diagnóstico.

Swot Cruzada

A Matriz SWOT Cruzada, também conhecida como análise SWOT-TOWS, é uma exten-
são da tradicional Matriz SWOT.
Enquanto a Matriz SWOT foca na identificação de forças, fraquezas, oportunidades
e ameaças, a Matriz SWOT Cruzada vai além e busca desenvolver estratégias específicas
combinando elementos internos e externos identificados.
As estratégias da Matriz SWOT Cruzada (ou TOWS) são identificadas com base nas
combinações de fatores internos (Forças e Fraquezas) e fatores externos (Oportunida-
des e Ameaças) que tem como ideia central criar estratégias que:

• Maximizem o uso das forças para aproveitar as oportunidades (estratégia SO);


• Use as forças para superar ou mitigar ameaças (estratégia ST);
• Melhore as fraquezas aproveitando as oportunidades (estratégia WO);
• Mitigue as fraquezas para defender-se contra ameaças (estratégia WT).

Estratégia Ofensiva

Essa estratégia também é conhecida como Estratégia SO ou “Maxi-Maxi”.

• Base: Forças e Oportunidades;


• Objetivo: Maximizar os pontos fortes e aproveitar as oportunidades;
• Aplicação: Esta estratégia é usada quando uma organização quer usar seus pontos
fortes para tirar o máximo proveito das oportunidades no mercado. Pode envolver a
expansão para novos mercados, o lançamento de novos produtos, a capitalização de
tendências emergentes, entre outros. É uma abordagem proativa e orientada para o
crescimento.

Estratégia de Confronto
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Essa estratégia também é conhecida como Estratégia ST ou “Maxi-Mini”.

• Base: Forças e Ameaças;


• Objetivo: Usar pontos fortes para enfrentar ou neutralizar ameaças;

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• Aplicação: Esta estratégia é adotada quando a organização enfrenta ameaças exter-


nas, mas ainda possui forças internas significativas que podem ser usadas para
confrontar essas ameaças. Isso pode envolver o enfrentamento direto de concor-
rentes, a adaptação rápida a mudanças regulatórias ou a proteção de ativos valiosos.

Estratégia de Reforço

Essa estratégia também é conhecida como Estratégia WO ou “Mini-Maxi”.

• Base: Fraquezas e Oportunidades;


• Objetivo: Melhorar fraquezas internas aproveitando oportunidades externas;
• Aplicação: Esta estratégia é relevante quando a organização tem áreas de fraqueza
que podem ser melhoradas ou superadas aproveitando oportunidades no ambiente
externo. Pode envolver formar parcerias, adquirir novas competências ou recursos,
ou adaptar-se a novas tecnologias para superar limitações.

Estratégia Defensiva

Essa estratégia também é conhecida como Estratégia WT ou “Mini-Mini”:

• Base: Fraquezas e Ameaças;


• Objetivo: Defender a organização minimizando fraquezas e evitando ameaças;
• Aplicação: Esta é a estratégia mais conservadora e é adotada quando a organização
enfrenta ameaças significativas e também têm vulnerabilidades internas. A ideia é
minimizar riscos e danos. Pode envolver a redução de custos, a saída de mercados de
alto risco, reestruturações ou a adoção de uma postura mais cautelosa em relação a
investimentos e iniciativas.

Durante o período da pandemia, muitas empresas, por questões sanitárias, faliram


devendo milhares de reais. A estratégia que essas empresas deveriam ter adotado é
fecharem quando ainda não deviam nada.
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Interno
Forças Fraquezas
Desenvolvimento Crescimento
Oportunidades
(Ofensiva / SO) (Reforço / WO)
Externo
Manutenção Sobrevivência
Ameaças
(Confronto / ST) (Defensiva / WT)

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Essas estratégias fornecem uma estrutura para a tomada de decisão estratégica


com base em uma análise SWOT. A escolha da estratégia adequada dependerá do con-
texto específico, dos recursos disponíveis e dos objetivos da organização.

Exemplificando

Análise SWOT do “GRAN Café”:

• Forças (Strengths):
– Localização central na cidade;
– Ambiente acolhedor e decoração única;
– Café de origem local de alta qualidade.

• Fraquezas (Weaknesses):
– Espaço limitado, com poucas mesas;
– Pouca presença online e nas redes sociais;
– Menu limitado em comparação com grandes cafeterias.

• Oportunidades (Opportunities):
– Aumento da demanda por produtos locais e sustentáveis;
– Crescimento do uso de redes sociais para descobrir novos lugares;
– A cidade está se tornando um destino turístico.

• Ameaças (Threats):
– Grandes cadeias de cafeterias planejando abrir filiais na cidade;
– Aumento dos preços dos ingredientes devido à inflação;
– Pandemia ou restrições sanitárias que limitam o atendimento presencial.

Estratégias SWOT Cruzada para o “GRAN Café”:

• Estratégia Ofensiva (SO):


– Utilizar a localização central e o ambiente acolhedor para atrair turistas que visi-
tam a cidade;
– Promover eventos locais ou noites temáticas para destacar o café de origem local
e atrair um público consciente sobre sustentabilidade.

• Estratégia de Confronto (ST):


– Oferecer opções de entrega ou retirada;
– Criar programas de fidelidade ou descontos para clientes locais, incentivando-os
a escolher o “GRAN Café” em vez de grandes cadeias.

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• Estratégia de Reforço (WO):


– Expandir a presença online, criando perfis ativos nas redes sociais e incentivando
clientes a compartilhar suas experiências;
– Considerar parcerias com produtores locais para expandir o menu e oferecer itens
exclusivos.

• Estratégia Defensiva (WT):


– Explorar opções para travar preços com fornecedores ou buscar alternativas mais
acessíveis para ingredientes;
– Investir em treinamento da equipe para cumprir rigorosamente quaisquer proto-
colos sanitários e garantir a segurança dos clientes.
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A Análise SWOT e a SWOT Cruzada podem ser usadas em conjunto para avaliar e pla-
nejar estratégias. Mesmo sendo uma situação fictícia, ela reflete os tipos de desafios e
decisões que muitas empresas enfrentam.

1. O gestor poderá escolher um critério específico quanto ao tipo de estratégia que seja
o mais adequado para as circunstâncias atuais da empresa, tendo como pressupostos o
conhecimento e o objetivo que almeja alcançar. No entanto, o gestor deve ter cautela na
decisão, pois a escolha pode nortear seu desenvolvimento por um período de tempo, que
pode ser incompatível com o esperado. Diante do contexto, assinale a alternativa correta
em relação aos tipos de estratégias e suas características.
a. Estratégia de sobrevivência – possui índices baixos de pontos fracos e ameaças; investir
o capital da empresa em ações, na bolsa de valores, é a melhor solução.
b. Estratégia de manutenção – possui muitos pontos fortes e busca minimizar os pontos
fracos, além de tomar atitudes defensivas mediante as ameaças.
c. Estratégia de crescimento – possui inconstância dos pontos fracos e o mercado não
promove oportunidades de expansão.
d. Estratégia de desenvolvimento – possui predominância de pontos fracos e ameaças;
busca de alcançar novos segmentos ainda não explorados.
e. Estratégia funcional – possui direcionamento das estratégias por áreas específicas da
concorrência.

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Interno
Forças Fraquezas
Desenvolvimento Crescimento
20m Oportunidade
(Ofensiva / SO) (Reforço / WO)
Externo
Manutenção Sobrevivência
Ameaças
(Confronto / ST) (Defensiva / WT)

Estratégia de sobrevivência – possui pontos fracos e ameaças.


Estratégia de manutenção – possui muitos pontos fortes e busca minimizar os pontos
fracos, além de tomar atitudes defensivas mediante as ameaças.
Estratégia de crescimento – possui índice alto dos pontos fortes.
Estratégia de desenvolvimento – possui predominância de pontos fracos e ameaças; busca
de alcançar novos segmentos ainda não explorados.

2. A análise SWOT torna-se uma ferramenta estratégica quando realiza-se o cruzamento


que verifica a influência que as forças e fraquezas possuem sobre as oportunidades e as
ameaças, e, a partir disso, são definidos os planos de ação. Podem ser realizadas quatro
estratégias, dentre as quais se encontram:

I – Pontos Fracos x Oportunidades (WO): analisa como o ponto fraco da organização


pode impedir, ou diminuir, a chance da oportunidade acontecer. O principal objetivo
dessa estratégia é diminuir as fraquezas a fim de que não atrapalhem o ambiente
externo da organização.
II – Pontos Fortes x Oportunidades (SO): é utilizada no cenário mais otimista da orga-
nização e ocorre quando utiliza-se uma força para aumentar as chances de uma
oportunidade acontecer, potencializando-a. Essa estratégia visa ao crescimento e
desenvolvimento dos pontos positivos da organização.

I e II referem-se, correta e respectivamente, à estratégia


a. de reforço e ofensiva.
b. de defesa e de reforço.
c. ofensiva e de confronto.
d. de confronto e de defesa.
e. de defesa e ofensiva.

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Estratégia de reforço:

• Pontos Fracos x Oportunidades (WO): analisa como o ponto fraco da organização


pode impedir, ou diminuir, a chance da oportunidade acontecer. O principal objetivo
dessa estratégia é diminuir as fraquezas a fim de que não atrapalhem o ambiente
externo da organização.

Estratégia ofensiva:

• Pontos Fortes x Oportunidades (SO): é utilizada no cenário mais otimista da orga-


nização e ocorre quando utiliza-se uma força para aumentar as chances de uma
oportunidade acontecer, potencializando-a. Essa estratégia visa ao crescimento e
desenvolvimento dos pontos positivos da organização.

3. A análise SWOT torna-se uma ferramenta estratégica quando se realiza o cruzamento


que verifica a influência que as forças e fraquezas possuem sobre as oportunidades e as
ameaças, e, a partir daí, são definidos os planos de ação. Podem ser realizadas quatro
estratégias, dentre as quais se encontram:

I – Pontos Fracos x Ameaças (WT): ocorre quando a organização se encontra no cená-


rio mais crítico e pessimista. Tem como finalidade minimizar perdas e impactos
negativos que as fraquezas e ameaças podem causar, buscando diminuir as chan-
ces de uma fraqueza se tornar, na realidade, uma ameaça.
II – Pontos Fortes x Ameaças (ST): utiliza o ponto forte para diminuir a probabilidade
de uma ameaça identificada acontecer na organização. É uma estratégia que tende
a buscar uma posição de conforto para a organização, pois busca diminuir a força
de uma ameaça externa.

I e II referem-se, correta e respectivamente, às estratégias


a. de reforço e ofensiva.
b. de defesa e de reforço.
c. ofensiva e de reforço.
d. de confronto e de defesa.
e. de defesa e de confronto.

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Estratégia de defesa:

• Pontos Fracos x Ameaças (WT): ocorre quando a organização se encontra no cenário


mais crítico e pessimista. Tem como finalidade minimizar perdas e impactos nega-
tivos que as fraquezas e ameaças podem causar, buscando diminuir as chances de
uma fraqueza se tornar, na realidade, uma ameaça.

Estratégia de confronto:

• Pontos Fortes x Ameaças (ST): utiliza o ponto forte para diminuir a probabilidade de
uma ameaça identificada acontecer na organização. É uma estratégia que tende a
buscar uma posição de conforto para a organização, pois busca diminuir a força de
uma ameaça externa.

4. Com relação a aspectos internos e externos que influenciam a administração de uma


empresa, julgue o item que se segue.
No diagnóstico estratégico, que corresponde à primeira fase do processo de planejamento
estratégico de uma empresa, os pontos fortes e fracos, que equivalem a variáveis controláveis
pela organização, compõem a análise externa da empresa, e as oportunidades e as ameaças,
que equivalem a variáveis não controláveis, a análise interna.

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Na verdade, no diagnóstico estratégico, que corresponde à primeira fase do processo
de planejamento estratégico de uma empresa, os pontos fortes e fracos, que equivalem
a variáveis controláveis pela organização, compõem a análise interna da empresa, e as
oportunidades e as ameaças, que equivalem a variáveis não controláveis, a análise externa.

5. Julgue os próximos itens, a respeito da evolução da administração e do processo


administrativo.
Em um cenário classificado como de sobrevivência, a organização deve adotar a estratégia
de fortalecer seus pontos fortes para aproveitar as oportunidades.

Em cenário de sobrevivência, tudo é fraco. Nele não há oportunidades, mas sim ameaças.

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Referências bibliográficas:

• Sistemas, Organização & Métodos, 21ª ed. – DJALMA DE PINHO REBOUÇAS DE OLIVEIRA
• Organização e Métodos, 8ª ed. – ANTONIO CURY
• Teoria Geral da Administração, 3ª ed. – EUNICE LACAVA KWASNICKA
• Administração Básica, 6ª ed. – ADELPHINO TEIXEIRA DA SILVA;
• Administração: teoria e prática no contexto brasileiro, 2ª ed. – FILIPE SOBRAL,
ALKETA PECI;
• Teoria Geral da Administração, 8ª ed. – ANTONIO CESAR AMARU MAXIMINIAMO;
• Teoria Geral da Administração, 3ª ed. – FERNANDO C. PRESTES MOTTA, ISABELA F.
GOUVEA DE VASCONCELOS;
• Administração Geral e Pública, 2ª ed. – IDALBERTO CHIAVENATO;
• Administração, 3ª ed. – PATRICK J. MONTANA, BRUCE H. CHARNOV;
• Administração – IDALBERTO CHIAVENATO.
• Os mestres da Administração – DANIEL GOLEMAN.
• Introdução à Teoria Geral da Administração – IDALBERTO CHIAVENATO.
• 40 + 10 Ferramentas e Técnicas de Gerenciamento – MERHI DAYCHOUM

GABARITO
1. b
2. a
3. e
4. E
5. E

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Online, de acordo com a aula pre-
parada e ministrada pelo professor Bruno Eduardo Martins.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do con-
teúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela lei-
tura exclusiva deste material.

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