Pós-graduação em

Inteligência de Mercado
Turma 8

Disciplina: Planejamento Estratégico

Prof. Cláudio Queiroz

Data: 26/01/2011

“Estamos viajando por um território

desconhecido, e os velhos mapas e
bússolas são inadequados e
possivelmente perigosos.”

Peter Drucker

1
 Vantagem Competitiva

Uma organização possui vantagem competitiva,

quando a sua estratégia que cria valor é
implementada, de forma que seus concorrentes não
a implementam e/ou não conseguem replicar os
benefícios desta estratégia em outra
outra..

Jay Barney

ESTRATÉGIA
Strategos, referia-se, inicialmente, a um papel (um general no
comando de um exercício).

Posteriormente, passou a significar “a arte do general”, ou seja, as

habilidades psicológicas ou comportamentais, com as quais
exercia seu papel.

Ao tempo de Péricles (450 a.C.), passou a significar habilidades

gerenciais (administração, liderança, oratória, poder).

E, à época de Alexandre (330 a.C.), referia-se à habilidade de

empregar forças para sobrepujar a oposição e criar um sistema
unificado de governo global.

2
 Estratégia
♦PLAN (Estratégia é um PLANO)

♦PLOY (Estratégia é uma MANOBRA)

♦PATTERN (Estratégia é um PADRÃO)

♦POSITION (Estratégia é uma POSIÇÃO)

♦PERSPECTIVE (Estratégia é uma PERSPECTIVA)

Fonte: Henry Mintzberg – Safári de Estrtégia.

A Estratégia B

3
A B

A B
Estratégia

4
 Tipos de Planejamento

Planejamento Estratégico

Planejamento Tático

Planejamento Operacional

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: é o processo administrativo que proporciona

sustentação metodológica para se estabelecer a melhor direção a ser seguida
pela empresa, visando ao otimizado grau de interação com o ambiente e atuando
de forma inovadora e diferenciada.

PLANEJAMENTO TÁTICO: tem como objetivo otimizar determinada área de

resultado e não a empresa como um todo. Portanto trabalha com
decomposições dos objetivos, estratégias e políticas estabelecidos no
planejamento estratégico.

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: pode ser considerado como formalização,

principalmente através de documentos escritos, das metodologias de
desenvolvimento e implementação estabelecidas.

5
Etapas Planejamento Estratégico

Análise Estabelecendo Formulação

do a diretriz da
organizacional Estratégia
Ambiente

Implementação Controle
da
Estratégia Estratégico

ETAPA 1

ANÁLISE DO AMBIENTE

6
 “Se você conhece o inimigo e conhece a si
mesmo, não precisa temer o resultado de cem
batalhas. Se você se conhece, mas não conhece
o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá
também uma derrota. Se você não conhece nem
o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as
batalhas...”
Sun Tzu

Análises Estratégicas
Análise “SWOT” (Harvard 1960-70).

As força que moldam a estratégia

competitiva (M. Porter 1980-90).

Competências Essenciais (Hamel-

Prahalad 1990).

7
 SWOT

♦S - STRENGTH ( forças )

♦W - WEAKNESS ( fraquezas )

♦O - OPPORTUNITIES ( oportunidades )

♦T - THREAT ( ameaças )

As cinco forças Competitivas

Entrantes
Potenciais

Concorrentes

Fornecedores Clientes
EMPRESA

Produtos Substitutos

8
 Competências Essenciais

Representa a soma do aprendizado

de TODOS os conjuntos de
habilidades tanto em nível pessoal
quanto de unidade organizacional

Competências Essenciais
1- Saber se a competência analisada é um conjunto de habilidades que
inclui um componente tecnológico e um de aprendizagem que está
presente nas múltiplas unidades de negócio;

2- Verificar se outras empresas têm dificuldade de imitar;

3- Descobrir se a competência cria novas oportunidades de negócios.

9
 ETAPA 2
Estabelecendo a diretriz
organizacional

Estabelecendo a diretriz
organizacional

Negócio
Missão
Visão
Valores
Objetivos

10
Mentalidade Estratégica

Mentalidade Imediatista

11
 Mentalidade Estratégica

Negócio
Essa fase consiste em definir claramente a necessidade do grupo de
clientes que a empresa deseja atender.

Qual o nosso negócio? É algo que nunca deve ser respondido pelo pro-
dutor, mas sim pelo consumidor. Peter Drucker.

12
13
 DIFERENÇAS ENTRE VISÃO E MISSÃO

VISÃO MISSÃO

•É o que se sonha para o negócio.

•É aonde vamos.
•É o passaporte para o futuro.
•Projeta quem desejamos ser.
•Energiza a empresa.
•É inspiradora.
•Focalizada no futuro.
•É mutável conforme os desafios.
• Identifica o Negócio.
• É a partida.
• É a Carteira de Identidade
da empresa.
• Identifica quem somos .
• Dá rumo à empresa.
• É motivadora.
• Foco do presente para o
futuro.
• Vocação para a eternidade.

Missão
É a razão de ser de uma organização.

Traz as seguintes informações:

Tipos de produtos ou serviços que a empresa oferece

Quem são seus clientes

Filosofia da empresa

14
 VALORES
As ambições, filosofias de negócio e crenças éticas pessoais dos
gerentes normalmente são impregnados nas estratégias que
eles elaboram.

As políticas, práticas, tradições e crenças filosóficas da

organização são combinadas para lhe dar uma cultura distinta.

As ações estratégias de uma empresa refletem esta cultura e

seus valores gerenciais. Em alguns casos as crenças básicas e
a cultura da empresa chegam a dominar a escolha das
mudanças estratégicas.

Objetivos Organizacionais
Posicionamento no mercado

Inovação

Níveis de Recursos

Lucratividade

Desempenho e desenvolvimento do administrador

Desempenho e atitude do funcionário

15
 Objetivos Estratégicos

Specific Especifico
Measurable Mensurável
Achievable Alcançável
Relevant Relevante
Time Bound Temporal

Fonte: Alan Schoonmaker

ETAPA 3
Formulação da Estratégia

16
 Estratégias Genéricas

Estratégia de Custos;

- Estratégia de Diferenciação;

- Estratégia de Nicho ou Foco.

Estratégia Genérica de Custos

Busca do menor custo de operação e conseqüente menor valor de venda;
- Retorno menor por unidade, porém com ganho no volume;
- Busca da combinação adequada entre estruturação de produtos, escala e
produção;
- Pouca diferenciação entre produtos produzidos;
- P&D é desenvolvida com foco no mais fácil e de custo adequado;
- Normalmente parametriza o preço do mercado.

17
 Estratégia Genérica de Custos

Vantagens
- Relativa estabilização na liderança;
- Criação de barreira de entrada;

- Desvantagens
- Fácil de ser imitada. Perseguida nas próprias regras;
- Pode gerar miopia de mercado, pois normalmente um grau de
diferenciação é requerido pelo mercado.

Estratégia genérica de Diferenciação

- Possibilita preços premium

premium;;
- Retorno superior em cada unidade vendida;
- Alta diferenciação do produto ou serviço;
- Segmentação do mercado;
- P&D focado no desenvolvimento de novos produtos, aplicações e tecnologias;
- Diferenciação ideal é a intangível (marca, qualidade percebida, recall
recall...)
...)

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 Estratégia Genérica de Diferenciação

Vantagens
- Proteção da concorrência.
- Diferencial na percepção dos consumidores podendo gerar fidelização;

- Desvantagens
- Necessidade de estar sempre à frente da concorrência, ser reconhecido
como único e valioso;
- Atender sempre e antes as necessidades do mercado;
- Se atingido sucesso, será copiado, pirateado.

Estratégia genérica de Nicho

Tornar--se um especialista em algo;

Tornar
- Pode buscar a liderança em custo ou diferenciação;
- Normalmente empresas de porte pequeno e médio;
- Concentração em volumes pequenos e restritos segmentos de mercado;
- Produto altamente focado;
- Por vezes inovador, outras especializado em nichos já abandonados pela
massa das indústrias.

19
 Estratégia genérica de Nicho

Vantagens
- Respostas rápidas ao mercado;
- Normalmente público altamente fidelizado
fidelizado;;

- Desvantagens
- Custo elevado devido a baixa escala;
- Vulnerabilidade devido ao próprio nicho;

ETAPA 4
Implementação da Estratégia

20
 FORMULAÇÃO
I
M
P Boa Ruim
L
E
M
E Boa Sucesso Roleta
N
T
A Ruim Problema Fracasso
Ç
Ã
O

Quais os
problemas da
implementação?

21
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22
 ETAPA 5
Controle da Estratégia

Etapas do Controle

1 Medir o desempenho organizacional.

2 Comparar o desempenho organizacional

com os objetivos e os padrões
estabelecidos.

3 Determinar a ação corretiva necessária.

23
 Aspectos necessários ao
controle

Os tipos de informação

A frequencia das informações

A qualidade das informações

As fontes das informações

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Prof. Cláudio Queiroz

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professorclaudioqueiroz@uol.com.br

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