Você está na página 1de 80

Afecções do esôfago e estômago I, II, III

Etiologia da síndrome dispéptica Anatomia e fisiologia

Afecções do esôfago
e estômago

Abordagem geral da dispepsia Disfagia


Anatomia Afecções do esôfago e estômago I, II, III
e fisiologia
O esôfago

Função no tubo digestivo

As camadas

O esôfago Inervação

Vascularização

Fisiologia
Anatomia Afecções do esôfago e estômago I, II, III
e fisiologia
O esôfago
Proximal (ao nível da sexta vértebra cervical)
Função no
tubo digestivo
As camadas Distal (ao nível da 10.ª e 11.ª vértebras torácicas)
Inervação
Vascularização
Fisiologia

Função no Une a faringe


tubo digestivo ao estômago

Constrições
funcionais

Faringoesofágica, broncoaórtica e diafragmática


Anatomia Afecções do esôfago e estômago I, II, III
e fisiologia
Epitélio Estratificado pavimentoso com células glandulares
O esôfago
Função no
tubo digestivo Tecido conjuntivo frouxo intensamente vascularizado
As camadas
Inervação
Submucosa
Vascularização
Fisiologia
Transição
Transição entre o epitélio
histológica estratificado
abrupta pavimentoso
na região esofágico para
da cárdia epitélio cilíndrico
gástrico
Linha Z (zeta) do esôfago

Ausente
Túnica na face
Divertículo
longitudinal posterior
As camadas de Zenker
externa do esôfago
proximal
Rede
Lâmina vascular
Entre as
Musculatura de tecido
camadas
conjuntivo Plexo
mioentérico
de Auerbach

Túnica circular interna Da faringe até


(musculatura lisa) o estômago
Anatomia Afecções do esôfago e estômago I, II, III
e fisiologia
O esôfago
Função no
tubo digestivo
As camadas
Extrínseca Regulação simpática e parassimpática
Inervação
Vascularização
Fisiologia

Inervação

Fisiopatologia
Auerbach
da acalasia
Plexos
Inervação intrínseca nervosos
intramurais Fisiopatologia
Meissner da doença
de Chagas
Anatomia Afecções do esôfago e estômago I, II, III
e fisiologia
O esôfago
Função no
tubo digestivo
As camadas
Inervação
Vascularização
Fisiologia

Quatro grupos arteriais principais

Rede venosa desaguando na veia cava superior


Vascularização
Veias gastroepiploica direita e gástrica
esquerda desembocam no sistema porta
Atenção ao
esôfago distal Anastomoses
Formação
entre os Hipertensão
de varizes
sistemas portal
esofagogástricas
porta e cava
Anatomia Afecções do esôfago e estômago I, II, III
e fisiologia
O esôfago
Função no Impedir o refluxo gástrico
tubo digestivo
As camadas
Esfíncter esofágico superior
Inervação
(músculo estriado - cricofaríngeo)
Vascularização
e esfíncter esofágico inferior
Fisiologia
(musculatura lisa)

Relaxamento
Constantemente
a partir da
contraídos
deglutição
Transporte do bolo alimentar para o estômago
em via única

Fisiologia
Primeira etapa: voluntária,
e etapas reflexas faríngea e esofágica

Sequência coordenada: contração muscular


Centro de deglutição
faríngea e simultânea ao relaxamento do
no bulbo
músculo cricofaríngeo
A deglutição
Bolo alimentar adentra no esôfago, o músculo cricofaríngeo
volta a contrair, há distensão da parede esofágica, ativação
da musculatura e contração muscular coordenada

Contraído a uma
Segmento Breve relaxamento no
pressão superior
distal início da deglutição
à do fundo gástrico
Anatomia Afecções do esôfago e estômago I, II, III
e fisiologia
O estômago

Função no tubo digestivo

As camadas

O estômago Inervação

Vascularização

Fisiologia
Anatomia Afecções do esôfago e estômago I, II, III
e fisiologia
O estômago
Função no
tubo digestivo
Órgão sacular infradiafragmático Armazenamento e
Anatomia Função no tubo digestivo
com paredes distensíveis função digestiva
Camadas
Vascularização
Inervação
Fisiologia

Anatomia
Anatomia Afecções do esôfago e estômago I, II, III
e fisiologia
O estômago
Função no
tubo digestivo
Anatomia
Camadas
Glândulas tubulares
Vascularização
Inervação
Fisiologia

Mucosa Epitélio colunar simples pontuado por criptas Glândulas tubulares

Submucosa
Camadas

Muscular Longitudinal externa, circular média e oblíqua interna

Serosa
Anatomia Afecções do esôfago e estômago I, II, III
e fisiologia
O estômago
Função no
tubo digestivo
Anatomia
Camadas
Glândulas tubulares Região cárdica Células glandulares, mucosas com grânulos de muco ácido
Vascularização
Inervação
Células mucosas Semelhantes à região cárdica
Fisiologia

Secretoras de
Região Células parietais (oxínticas)
fator intrínseco e ácido
do fundo
e do
Glândulas corpo Células principais (zimogênicas) Secretoras de pepsinogênios
tubulares
Células endócrinas Produtoras de Inibidora da produção de
(células D) somatostatina gastrina pelas células G

Glândulas com células mucosas Semelhante à região cárdica

Região
pilórica Estimulam a
secreção ácida
Células endócrinas Produtoras
(células G) de gastrina
Estimulam a produção
de somatostatina
(por feedback negativo)
Anatomia
e fisiologia
Afecções do esôfago e estômago I, II, III
O estômago
Artéria gástrica direita (porção inferior)
Função no
tubo digestivo
Porções direitas
Anatomia
Camadas
Glândulas tubulares
Artéria gástrica esquerda Ramo direto do
(porção superior) tronco celíaco
Vascularização
Inervação
Fisiologia

Fundo gástrico Artérias gástricas curtas

Porções
⚠ Arterial
esquerdas
Artéria gastroepiploica esquerda
(porção superior)
Grande
Vascularização
curvatura

Artéria
gastroepiploica Ramo da artéria
direita gastroduodenal
(porção inferior)

Veias gástricas
Pequena curvatura
direita e esquerda
Vasos
Venosa
homônimos
Veias gástrica curta e Grande
gastroepiploicas direita e esquerda curvatura
Anatomia Afecções do esôfago e estômago I, II, III
e fisiologia
O estômago
Função no
tubo digestivo
Anatomia
Camadas
Glândulas tubulares
Vascularização
Inervação
Fisiologia

Simpática Plexo celíaco

Plexos mioentéricos de Auerbach


Inervação
e submucoso de Meissner

Parassimpática Nervos vagos direito e esquerdo


Anatomia Afecções do esôfago e estômago I, II, III
e fisiologia
O estômago Estimulação
Função no cefálico-vagal
tubo digestivo
Estímulos que
Anatomia
aumentam a Distensão gástrica
Camadas
concentração ácida
Glândulas tubulares
Vascularização
Efeito direto dos
Ácido clorídrico alimentos sobre
Inervação
formado pelas a mucosa gástrica
Fisiologia
células parietais
Gastrina
Armazenamento, Substâncias que
fragmentação, estimulam a secreção Histamina
transferência gástrica ⚠
Fisiologia intermitente,
absorção Acetilcolina
e eliminação
de bactérias Pepsinogênio pelas Acompanha a Forma pepsina
células principais secreção ácida com importante
(zimogênicas) (ativadora) ação proteolítica

Fator intrínseco pelas células


parietais das glândulas Proteína carreadora da B12
fúndicas

Muco e bicarbonato pelas células Defesa da


superficiais da mucosa mucosa gástrica
Disfagia Afecções do esôfago e estômago I, II, III

Definições e classificação

Distúrbios da motilidade do esôfago

Disfagia Obstrução mecânica

Esofagite química

⚠ Doença do refluxo gastroesofágico - DRGE


Disfagia Afecções do esôfago e estômago I, II, III
Definições e
classificação Definição Dificuldade em conduzir o alimento desde a boca até o estômago
Distúrbios da motilidade
do esôfago
Problema Transferência do alimento da boca ao esôfago Sólido e líquidos
Causas primárias
⚠ Acalasia
Etiologia e fisiopatologia Sintomas Engasgo e dificuldade para engolir
Quadro clínico
⚠ Diagnóstico diferencial Alta
Diagnóstico (orofaríngea)
Classificação e
tratamento
Espasmo esofagiano Síndrome
Centros
difuso (EED) de
bulbares
Esôfago em quebra-nozes Wallemberg
Obstrução mecânica
Definições e
⚠ Divertículo Neurológicas
classificação Acometimento dos pares de nervos cranianos:
faringoesofágico
(de Zenker)
Definição Causas
Quadro clínico
Miopatias Miastenia gravis
Diagnóstico
Tratamento Neoplásicas Câncer de cabeça e pescoço
Anéis de Schatzki
Esofagite química
Sintomas Alimento “entalado”
⚠ Doença do refluxo
gastroesofágico - DRGE
Fisiopatologia
Baixa (esofagiana) Apenas sólidos Estenose mecânica
Associações
Quadro clínico
Diagnóstico Problema Condução do alimento do esôfago até o estômago
Complicações
Tratamento Líquidos → Sólidos Dismotilidade
Disfagia Afecções do esôfago e estômago I, II, III
Definições e
classificação
Distúrbios da motilidade
do esôfago
Causas primárias
⚠ Acalasia
Etiologia e fisiopatologia
Quadro clínico
⚠ Diagnóstico diferencial
Diagnóstico
Classificação e
tratamento
Espasmo esofagiano Causas primárias
difuso (EED)
Esôfago em quebra-nozes
Obstrução mecânica Distúrbios ⚠ Acalasia
⚠ Divertículo da motilidade
faringoesofágico do esôfago Espasmo esofagiano difuso (EED)
(de Zenker)
Definição
Quadro clínico Esôfago em quebra-nozes
Diagnóstico
Tratamento
Anéis de Schatzki
Esofagite química
⚠ Doença do refluxo
gastroesofágico - DRGE
Fisiopatologia
Associações
Quadro clínico
Diagnóstico
Complicações
Tratamento
Disfagia Afecções do esôfago e estômago I, II, III
Definições e
classificação
Distúrbios da motilidade
do esôfago
Causas primárias ⚠ Acalasia
⚠ Acalasia Afetam corpo e esfíncter
Etiologia e fisiopatologia esofagiano inferior (EEI)
Quadro clínico
Motilidade esofagiana ineficaz
⚠ Diagnóstico diferencial
Diagnóstico Causas primárias Afetam o EEI Esfíncter esofagiano inferior hipertenso
Classificação e
tratamento
Espasmo esofagiano Espasmo esofagiano difuso (EED)
difuso (EED)
Afetam o corpo
Esôfago em quebra-nozes
Obstrução mecânica
Esôfago em quebra-nozes
⚠ Divertículo
faringoesofágico
(de Zenker)
Etiologia e fisiopatologia
Definição
Quadro clínico Quadro clínico
Diagnóstico
Tratamento
⚠ Acalasia ⚠ Diagnóstico diferencial
Anéis de Schatzki
Esofagite química
⚠ Doença do refluxo Diagnóstico
gastroesofágico - DRGE
Fisiopatologia
Associações Classificação e tratamento
Quadro clínico
Diagnóstico
Complicações
Tratamento
Disfagia Afecções do esôfago e estômago I, II, III
Definições e
classificação
Distúrbios da motilidade
do esôfago
Causas primárias
⚠ Acalasia
Etiologia e fisiopatologia
Quadro clínico
Causa primária
⚠ Diagnóstico diferencial de dismotilidade
Diagnóstico esofagiana
Classificação e
tratamento
Espasmo esofagiano
difuso (EED)
Esôfago em quebra-nozes
⚠ Destruição do plexo de Auerbach
Obstrução mecânica Etiologia
⚠ Divertículo e fisiopatologia
faringoesofágico
(de Zenker)
Definição
Quadro clínico
Diagnóstico
Tratamento
Anéis de Schatzki
Esofagite química
⚠ Doença do refluxo
gastroesofágico - DRGE
Fisiopatologia
Associações
Quadro clínico
Diagnóstico
Complicações ⚠ Deficit de relaxamento e hipertensão do EEI com dilatação esofagiana
Tratamento
Disfagia Afecções do esôfago e estômago I, II, III
Definições e
classificação
Distúrbios da motilidade
do esôfago
Necessitam de grande
Causas primárias
volume de água
⚠ Acalasia
Etiologia e fisiopatologia
Quadro clínico Disfagia, regurgitação Regurgitação de
⚠ Diagnóstico diferencial e perda de peso ⚠ alimentos não digeridos
Diagnóstico
Classificação e Quadro mais agudo nos casos
tratamento
de neoplasia de esôfago
Espasmo esofagiano
difuso (EED) Quadro
Esôfago em quebra-nozes clínico
Obstrução mecânica
⚠ Divertículo
faringoesofágico
(de Zenker)
Definição
Quadro clínico
Dilatação
Diagnóstico
progressiva
Tratamento
Anéis de Schatzki
Esofagite química
⚠ Doença do refluxo
gastroesofágico - DRGE
Fisiopatologia
Associações
Quadro clínico
Megaesôfago
Diagnóstico
Complicações
Tratamento
Disfagia Afecções do esôfago e estômago I, II, III
Definições e
classificação Destruição dos plexos de Auerbach e de Meissner Acalasia
secundária
Distúrbios da motilidade ⚠ Doença
do esôfago
Diagnóstico de Quadro clínico idêntico Complicação: megaesôfago
Causas primárias
diferencial Chagas
⚠ Acalasia
Etiologia e fisiopatologia Tratamento: cirurgia de Serra Dória ⚠ Deficit do
Quadro clínico relaxamento do EEI
⚠ Diagnóstico diferencial EEI
Diagnóstico Hipertonia do EEI
Classificação e (> 35 mmHg)
tratamento Exame
Espasmo esofagiano padrão-ouro
difuso (EED) para Pressão
Esôfago em quebra-nozes diagnóstico elevada
Obstrução mecânica
⚠ Divertículo Contrações
faringoesofágico Esofagomanometria Corpo
simultâneas
(de Zenker) do
e
Definição esôfago
aperistálticas
Quadro clínico
Diagnóstico
⚠ Ondas
Tratamento
de contração
Esofagografia
Anéis de Schatzki Diagnóstico de BAIXA
baritada
Esofagite química amplitude
⚠ Doença do refluxo (tônus
gastroesofágico - DRGE
⚠ Imagem em
ausente)
Fisiopatologia
Associações
"bico de pássaro"
Quadro clínico
Diagnóstico ⚠ Realizar em todos os pacientes
Endoscopia
Complicações
digestiva alta (EDA)
Tratamento Excluir complicações ou neoplasia
Disfagia Afecções do esôfago e estômago I, II, III
Definições e Classificação de Mascarenhas
classificação
Distúrbios da motilidade
do esôfago
Grau
Causas primárias
⚠ Acalasia
Etiologia e fisiopatologia
Dilatação Até 4 cm De 4 a 7 cm De 7 a 10 cm Maior que 10 cm
Quadro clínico
Dilatação Miotomia de Heller
Tratamento Tratamento clínico Esofagectomia
⚠ Diagnóstico diferencial endoscópica modificada

Diagnóstico
⚠ Mascarenhas

Classificação e
tratamento I Clínico Toxina botulínica, nitratos e bloqueadores de canal de cálcio
Espasmo esofagiano
difuso (EED)
Esôfago em quebra-nozes
II Dilatação endoscópica
Obstrução mecânica
⚠ Divertículo
faringoesofágico
(de Zenker) Classificação Se tiver
e tratamento Fundoplicatura
Definição sintomas
⚠ III de Toupet
Quadro clínico de
ou de Dor
Diagnóstico refluxo
Tratamento
Anéis de Schatzki
Esofagite química Miotomia de Heller modificada
⚠ Doença do refluxo
gastroesofágico - DRGE POEM - miotomia Reduzir a
Fisiopatologia endoscópica peroral pressão do EEI
Associações
Trata definitivamente
Quadro clínico
IV Esofagectomia trans-hiatal
Diagnóstico Elimina o risco de carcinoma
Complicações
O tratamento é, muitas na área ressecada
Tratamento Alívio da obstrução
vezes, paliativo
Disfagia Afecções do esôfago e estômago I, II, III
Definições e Distúrbio
classificação Hipermotilidade com contrações repetitivas de
ALTA amplitude, simultâneas e não propulsivas do corpo
Distúrbios da motilidade
do esôfago Definição do
esôfago
Causas primárias Acomete mulheres, pacientes poliqueixosos
⚠ Acalasia e portadores de transtornos do humor
Etiologia e fisiopatologia
Quadro clínico Quadro Dor retroesternal, normalmente Diagnóstico diferencial:
⚠ Diagnóstico diferencial clínico em cólica e de forte intensidade doença coronariana
Diagnóstico
Classificação e
tratamento Contrações múltiplas
Espasmo esofagiano simultâneas, não propulsivas
difuso (EED)
Esôfago em quebra-nozes Esofagomanometria
Picos de alta amplitude (> 120 mmHg)
Obstrução mecânica Espasmo
⚠ Divertículo esofagiano
Exames
faringoesofágico difuso (EED) Longa duração (> 2,5 segundos)
(de Zenker) diagnósticos
Definição
Quadro clínico Esofagografia baritada
Diagnóstico
Tratamento
Anéis de Schatzki
Mudanças no estilo de vida
Esofagite química
⚠ Doença do refluxo Inicialmente conservador
gastroesofágico - DRGE
e direcionado aos sintomas
Fisiopatologia
Associações
Quadro clínico
Tratamento Medicações que promovam
relaxamento da musculatura “Saca-rolha” ou
Diagnóstico
"contas de rosário"
Complicações
Alternativa em casos
Tratamento Esofagomiotomia longitudinal
graves/refratários
Disfagia Afecções do esôfago e estômago I, II, III
Definições e
classificação
Distúrbios da motilidade
do esôfago
Causas primárias Hipermotilidade esofágica
⚠ Acalasia Definição
Distúrbio mais
Etiologia e fisiopatologia Contrações de ALTÍSSIMA amplitude
Quadro clínico
doloroso
⚠ Diagnóstico diferencial
Diagnóstico
Quadro clínico Semelhante ao espasmo esofagiano difuso
Classificação e
tratamento
Ondas mais prolongadas e
Espasmo esofagiano Esofagomanometria
difuso (EED)
com amplitude > 800 mmHg
Esôfago em quebra-nozes
Obstrução mecânica Diagnóstico
Esôfago em
⚠ Divertículo
quebra-nozes De dor torácica Deglutição com contração
faringoesofágico
(de Zenker) Classificação subjetiva até uma distal > 8.000 mmHg/s/cm
Definição
de Chicago evidência objetiva com contrações simples
Quadro clínico
(pelo menos) ou múltiplos picos
Diagnóstico
Tratamento Nitratos, antiespasmódicos e
Anéis de Schatzki
bloqueadores dos canais de cálcio
Prioritariamente
Esofagite química conservador
⚠ Doença do refluxo Eliminar possíveis alimentos
gastroesofágico - DRGE
Tratamento desencadeadores
Fisiopatologia
Associações
Quadro clínico Intervencionista Dilatação endoscópica
Diagnóstico
Complicações
Tratamento
Disfagia Afecções do esôfago e estômago I, II, III
Definições e
classificação
Distúrbios da motilidade
do esôfago
Causas primárias
⚠ Acalasia
Etiologia e fisiopatologia
Quadro clínico
⚠ Diagnóstico diferencial
Diagnóstico
Classificação e
tratamento
Espasmo esofagiano
difuso (EED)
Esôfago em quebra-nozes ⚠ Divertículo faringoesofágico
Obstrução mecânica (de Zenker)
Obstrução
⚠ Divertículo
faringoesofágico
mecânica
(de Zenker) Anéis de Schatzki
Definição
Quadro clínico
Diagnóstico
Tratamento
Anéis de Schatzki
Esofagite química
⚠ Doença do refluxo
gastroesofágico - DRGE
Fisiopatologia
Associações
Quadro clínico
Diagnóstico
Complicações
Tratamento
Disfagia Afecções do esôfago e estômago I, II, III
Definições e
classificação
Distúrbios da motilidade
do esôfago
Causas primárias
⚠ Acalasia
Etiologia e fisiopatologia
Quadro clínico
⚠ Diagnóstico diferencial
Diagnóstico
Classificação e
tratamento
Espasmo esofagiano Definição
difuso (EED)
Esôfago em quebra-nozes
Obstrução mecânica Divertículo Quadro clínico
⚠ Divertículo faringoesofágico
faringoesofágico (de Zenker) ⚠ Diagnóstico
(de Zenker)
Definição
Quadro clínico Tratamento
Diagnóstico
Tratamento
Anéis de Schatzki
Esofagite química
⚠ Doença do refluxo
gastroesofágico - DRGE
Fisiopatologia
Associações
Quadro clínico
Diagnóstico
Complicações
Tratamento
Disfagia Afecções do esôfago e estômago I, II, III
Definições e
classificação
Distúrbios da motilidade
do esôfago
Causas primárias
⚠ Acalasia
Etiologia e fisiopatologia
Divertículo falso (apenas mucosa e submucosa)
Quadro clínico
⚠ Diagnóstico diferencial
Diagnóstico
Classificação e
tratamento
Espasmo esofagiano
difuso (EED)
Esôfago em quebra-nozes
Obstrução mecânica Fragilidade na parede
Definição
⚠ Divertículo posterior da faringe distal
faringoesofágico
(de Zenker)
Definição
Quadro clínico
Diagnóstico
Tratamento
Anéis de Schatzki
Triângulo de Killian ⚠
Esofagite química
⚠ Doença do refluxo Perda da elasticidade
gastroesofágico - DRGE Comum em idosos
e do tônus muscular
Fisiopatologia
Associações
Quadro clínico
Diagnóstico
Complicações
Tratamento
Disfagia Afecções do esôfago e estômago I, II, III
Definições e
classificação ⚠ Regurgitação + halitose + disfagia intermitente
Quadro
Distúrbios da motilidade
do esôfago clínico
⚠ Complicações:
Causas primárias
pneumonia aspirativa
⚠ Acalasia e abscesso pulmonar
Etiologia e fisiopatologia
Quadro clínico
⚠ Diagnóstico diferencial
Diagnóstico
Classificação e Diagnóstico
tratamento Endoscopia para
Espasmo esofagiano investigação de
difuso (EED)
neoplasias
Esôfago em quebra-nozes
Obstrução mecânica
Esofagografia baritada
⚠ Divertículo
faringoesofágico
(de Zenker)
Miotomia dos músculos No caso de reparo aberto, a via de
Definição
cricofaríngeo e tireofaríngeo escolha é a cervicotomia esquerda ⚠
Quadro clínico
Diagnóstico
Tratamento
< 2 cm: miotomia isolada do esfíncter esofágico superior (EES)
Anéis de Schatzki Tratamento
Esofagite química Diverticulopexia isolada é preferível se
Não remove o divertículo
⚠ Doença do refluxo houver maior risco de deiscência esofágica
gastroesofágico - DRGE
Fisiopatologia
> 2 cm: associar diverticulectomia
Associações
ou diverticulopexia Preferir técnica endoscópica (Dohlman)
Quadro clínico
Diagnóstico
Complicações Diverticulectomia se for > 5 cm Remove o divertículo
Tratamento
Disfagia Afecções do esôfago e estômago I, II, III
Definições e
classificação
Distúrbios da motilidade
do esôfago
Causas primárias
⚠ Acalasia
Etiologia e fisiopatologia
Quadro clínico Definição
⚠ Diagnóstico diferencial
Diagnóstico
Classificação e
tratamento
Espasmo esofagiano
difuso (EED) Estreitamento circular
Esôfago em quebra-nozes
do esôfago distal
Obstrução mecânica
Anéis de
⚠ Divertículo Epidemiologia Indivíduos > 40 anos
faringoesofágico
Schatzki
(de Zenker)
Definição Disfagia intermitente para sólidos
Quadro clínico
Quadro
clínico
Diagnóstico
Grave Afagia episódica
Tratamento
Anéis de Schatzki
Esofagite química Esofagograma
⚠ Doença do refluxo Diagnóstico
gastroesofágico - DRGE
Endoscopia com biópsia para excluir neoplasia
Fisiopatologia
Associações
Quadro clínico Diagnóstico Síndrome de Anel Associado à
Diagnóstico diferencial Plummer-Vinson hipofaríngeo anemia ferropriva
Complicações
Tratamento Tratamento Dilatação endoscópica por balão
Disfagia Afecções do esôfago e estômago I, II, III
Definições e
classificação Tentativa de suicídio
Distúrbios da motilidade
do esôfago
Agudas Acidente pediátrico
Causas primárias
⚠ Acalasia
Etiologia e fisiopatologia Causas Não se deve realizar lavagem ou induzir o vômito
Quadro clínico Evitar
⚠ Diagnóstico diferencial decúbito
Uso de Alendronato
Diagnóstico Crônicas Bisfosfonatos por
medicamentos
Classificação e 30
tratamento minutos
Espasmo esofagiano
difuso (EED) Esofagite Esofagite
Esôfago em quebra-nozes química aguda
Obstrução mecânica
⚠ Divertículo
faringoesofágico
(de Zenker)
Definição
Quadro clínico
Diagnóstico Endoscopia
Tratamento Tratamento digestiva
Anéis de Schatzki alta precoce
Esofagite química
⚠ Doença do refluxo Avaliar lesão
gastroesofágico - DRGE
Fisiopatologia
Estenoses Dilatação endoscópica
Associações
Quadro clínico
Diagnóstico Avaliar complicações
Complicações
Tratamento Neoplasia
Disfagia Afecções do esôfago e estômago I, II, III
Definições e
classificação
Distúrbios da motilidade
do esôfago
Causas primárias
⚠ Acalasia
Etiologia e fisiopatologia
Quadro clínico
⚠ Diagnóstico diferencial
Diagnóstico Fisiopatologia
Classificação e
tratamento
Espasmo esofagiano Associações
difuso (EED)
Esôfago em quebra-nozes
⚠ Quadro clínico
Obstrução mecânica
Doença do refluxo
⚠ Divertículo
faringoesofágico
gastroesofágico
(de Zenker) DRGE Diagnóstico
Definição
Quadro clínico Complicações
Diagnóstico
Tratamento
Tratamento
Anéis de Schatzki
Esofagite química
⚠ Doença do refluxo
gastroesofágico - DRGE
Fisiopatologia
Associações
Quadro clínico
Diagnóstico
Complicações
Tratamento
Disfagia Afecções do esôfago e estômago I, II, III
Definições e
classificação
⚠ Incompetência do esfíncter esofagiano inferior
Distúrbios da motilidade Fisiopatologia Ocasiona sinais e
do esôfago Refluxo de parte do conteúdo gástrico para o esôfago
sintomas esofágicos
Causas primárias e/ou órgãos adjacentes (como faringe e pulmão)
e/ou extraesofágicos
⚠ Acalasia
Etiologia e fisiopatologia
Hérnia de hiato Contribui, mas não causa
Quadro clínico
⚠ Diagnóstico diferencial
Diagnóstico H. pylori ⚠ Não está relacionada Não precisa erradicar
Classificação e Associações
tratamento
Espasmo esofagiano
Obesidade
difuso (EED)
Esôfago em quebra-nozes Fatores de risco
Gravidez
Obstrução mecânica
⚠ Divertículo
Quadro dispéptico
faringoesofágico Hérnia de hiato
(de Zenker)
Definição
⚠ Pirose
Quadro clínico Alimentação inadequada
Sintomas
Diagnóstico
típicos Regurgitação
Tratamento Anticolinérgicos, bloqueadores do
Uso de
Anéis de Schatzki canal de cálcio,benzodiazepínicos
fármacos
Esofagite química Disfagia não é comum e antidepressivos tricíclicos
⚠ Doença do refluxo Quadro clínico
gastroesofágico - DRGE
Fisiopatologia
Rouquidão
Associações
Quadro clínico ⚠
Diagnóstico Sintomas Tosse crônica
Complicações atípicos
Tratamento Broncoespasmo
Disfagia Afecções do esôfago e estômago I, II, III
Definições e
classificação Clínico ⚠ Prova terapêutica com inibidor de bomba de prótons (IBP) por seis a oito semanas
Distúrbios da motilidade
do esôfago
Avaliar graus de lesão esofágica e reconhecer complicações Disfagia progressiva
Causas primárias
⚠ Acalasia
Etiologia e fisiopatologia Endoscopia Indicações ⚠ Presença de sinais de alarme Odinofagia
Quadro clínico
⚠ Diagnóstico diferencial Classificação de Savary-Miller

I Erosões em apenas uma prega longitudinal


Emagrecimento
Diagnóstico ⚠ II Erosões em mais de uma prega
Classificação e Alterações III Erosões em mais de uma prega, ocupando toda a circunferência
tratamento
sugestivas IV Presença de úlcera esofágica ou estenose péptica, isolada ou associada aos graus I e II
Idade > 40-45 anos
Espasmo esofagiano
difuso (EED) de refluxo V Esôfago de Barrett, isolado ou associado aos graus I e II

Esôfago em quebra-nozes Classificação endoscópica de Los Angeles


Pirose crônica
Obstrução mecânica Grau Achado (> 5-10 anos)
Diagnóstico
A Uma ou mais erosões menores do que 5 mm
⚠ Divertículo
Uma ou mais erosões maiores do que 5 mm em sua extensão,
faringoesofágico B
(de Zenker)
não contínuas entre os ápices de duas pregas esofágicas
Refratariedade ao
Erosões contínuas (ou convergentes) entre os ápices de pelo

Definição
C
menos duas pregas, envolvendo menos que 75% do órgão tratamento clínico
D Erosões ocupando pelo menos 75% da circunferência do órgão
Quadro clínico
Diagnóstico
pHmetria ⚠ Exame padrão-ouro
Tratamento
de
Anéis de Schatzki
24 horas
Esofagite química Dúvida diagnóstica Interromper IBP cerca de quatro ou cinco dias antes
⚠ Doença do refluxo
gastroesofágico - DRGE
Distúrbio associado da motilidade
Fisiopatologia
Associações
Quadro clínico Esofagomanometria Localizar o esfíncter esofagiano inferior antes da pHmetria
Diagnóstico
Complicações
DRGE com Avaliar a necessidade de
Tratamento
indicação cirúrgica fundoplicatura parcial adjuvante
Disfagia Afecções do esôfago e estômago I, II, III
Definições e
classificação
Distúrbios da motilidade
do esôfago
Causas primárias
⚠ Acalasia
Substituição do epitélio escamoso estratificado
Etiologia e fisiopatologia por metaplasia intestinal
Quadro clínico
⚠ Diagnóstico diferencial
Definição Homens brancos
Diagnóstico
Classificação e
entre 45-60 anos
tratamento
Epidemiologia
Espasmo esofagiano
difuso (EED)
⚠ Alteração precursora
Esôfago em quebra-nozes
de neoplasia
Obstrução mecânica
Endoscopia ⚠ Epitélio de cor salmão
⚠ Divertículo
⚠ Esôfago de Barrett digestiva alta
faringoesofágico
(de Zenker) Complicações com biópsia
Definição Distúrbios ⚠ Células calciformes:
Quadro clínico respiratórios metaplasia intestinal
Diagnóstico
Diagnóstico
Tratamento
Úlcera esofágica Avaliar grau de displasia
Esofagite grau V para definir o tratamento
Anéis de Schatzki
pela classificação
Esofagite química
Estenose péptica de Savary-Miller
⚠ Doença do refluxo
gastroesofágico - DRGE do esôfago
Fisiopatologia Orientações para tratamento e seguimento do esôfago de Barrett

Grau Consenso Brasileiro Colégio Americano


Associações
Sem EDA com biópsia em EDA com biópsia
Quadro clínico displasia 1 ano e de 2/2 anos em 3–5 anos
Displasia de EDA com biópsia de
Diagnóstico baixo grau 6/6 meses e depois anual
Ablação endoscópica

Complicações Displasia de Esofagectomia ou EDA


Ablação endoscópica
alto grau com biópsia de 3/3 meses
Tratamento
⚠ Conduta
Disfagia Afecções do esôfago e estômago I, II, III
Definições e
Elevação da cabeceira, cessação
classificação Medidas não farmacológicas
Distúrbios da motilidade
do tabagismo e fracionar refeições
do esôfago
Causas primárias Clínico Esofagite grave ou

⚠ Acalasia
Inibidores da bomba refratariedade: dose dobrada
Etiologia e fisiopatologia
Farmacológico de prótons (IBP)
Quadro clínico por seis a oito Complicações devido
⚠ Diagnóstico diferencial semanas ao uso crônico
Diagnóstico
Classificação e
tratamento
Refratariedade
Espasmo esofagiano
difuso (EED) Tratamento
Complicações
Esôfago em quebra-nozes
Obstrução mecânica
Indicações
⚠ Divertículo Alternativa à terapia de Jovens com
faringoesofágico manutenção com IBP baixo risco cirúrgico
(de Zenker)
Definição
Quadro clínico Sintomas extraesofágicos
Diagnóstico
Cirúrgico
Tratamento
Anéis de Schatzki
Esofagite química Preferir
⚠ Doença do refluxo técnicas
Disfagia
gastroesofágico - DRGE parciais na
Fisiopatologia vigência
Associações Complicações de disfagia
Quadro clínico pós-operatórias pré-operatória
Diagnóstico
Complicações
Eructações
Tratamento
⚠ Fundoplicatura de Nissen (360º)
Abordagem geral Afecções do esôfago e estômago I, II, III
da dispepsia

Definição

Abordagem geral
Classificação
da dispepsia

Abordagem sindrômica
Abordagem geral Afecções do esôfago e estômago I, II, III
da dispepsia
Definição
Classificação
Abordagem sindrômica Dor epigástrica por pelo menos um mês, Pirose
1º passo acompanhada de, no mínimo, um sintoma
2º passo Síndrome gastrointestinal superior, como: Plenitude
Definição
Se fizer EDA dispéptica pós-prandial
Se não fizer EDA
20% vão ter em algum momento na vida
3º passo

Mais comum (75%)


Dispepsia funcional
(idiopática)
⚠ Diagnóstico de exclusão

Classificação
Doença ulcerosa péptica

DRGE
Dispepsia orgânica
(secundária)
Secundária ao uso de medicações

Neoplasia
Abordagem geral Afecções do esôfago e estômago I, II, III
da dispepsia
Definição
Classificação
Abordagem sindrômica
1º passo
2º passo
Se fizer EDA
Se não fizer EDA
3º passo

1.º passo

Abordagem
2.º passo
sindrômica

3.º passo
Abordagem geral Afecções do esôfago e estômago I, II, III
da dispepsia
Definição
Classificação
Abordagem sindrômica
Sinais de alarme para câncer gástrico em paciente com síndrome dispéptica
1º passo
⚠ Perda ponderal significativa Odinofagia
2º passo
Se fizer EDA
⚠ Disfagia progressiva ⚠ Anemia
Endoscopia Se
Vômitos recorrentes Massa abdominal
Se não fizer EDA digestiva positiva,
Icterícia Linfadenopatia
3º passo ⚠ Parente de primeiro grau com história de câncer gástrico Gastrectomia parcial prévia
alta (EDA) tratar

Maiores de 40-45 anos, com sinais de alarme


ou diante de falha do tratamento clínico

Excluir
1.º passo
câncer

Considerar dispepsia funcional

Menores de 40-45 anos Adenocarcinoma


sem sinais de alarme Pangastrite
ou EDA negativa crônica
⚠ Se erradicá-la,
MALT
pode até curar
Pesquisar H. pylori
(passo 2) Doença ulcerosa péptica

Gastrite antral

Gastrite crônica assintomática


Abordagem geral Afecções do esôfago e estômago I, II, III
da dispepsia
Definição
Classificação
Abordagem sindrômica
1º passo
2º passo
Se fizer EDA
Se não fizer EDA
3º passo

Se fizer EDA
⚠ Como pesquisar
2.º passo
H. pylori
Se não fizer EDA
Abordagem geral Afecções do esôfago e estômago I, II, III
da dispepsia
Definição
Classificação
Abordagem sindrômica
1º passo
2º passo H. pylori
Se fizer EDA produz Formação
Meio impregnado
Se não fizer EDA urease, que de amônia
de ureia com um
3º passo converte altera
indicador de pH
a ureia em o pH
Muda a cor do indicador
amônia
⚠ Teste rápido
da urease

Baixo custo, rápido


e de fácil preparação
Se
Teste
fizer
invasivo
EDA Material biopsiado
Histopatologia na EDA corado
com Giemsa
Pequenas estruturas espiraladas
junto à superfície epitelial

Cultura com teste de Pacientes refratários a pelo menos


sensibilidade antimicrobiana duas tentativas de terapia otimizada
(TSA) para H. pylori
Abordagem geral Afecções do esôfago e estômago I, II, III
da dispepsia
Definição
Classificação
Abordagem sindrômica
1º passo
2º passo
Se fizer EDA
Se não fizer EDA
3º passo

⚠ Teste respiratório com ureia marcada

Coleta de ar expirado Paciente toma


Nova coleta
em uma bolsa solução de
de ar expirado
aluminizada carbono 13
Se não Testes não
fizer EDA invasivos Metabolização da ureia em amônia
Se tiver H. pylory
promove liberação de CO₂ marcado

Análise de material fecal


em busca de antígenos
bacterianos

Teste de antígeno fecal

Barata, mas não diferencia infecção


Sorologia
ativa de infecção antiga
Abordagem geral Afecções do esôfago e estômago I, II, III
da dispepsia
Definição
Classificação
Abordagem sindrômica
1º passo
2º passo
Se fizer EDA
Se não fizer EDA
3º passo

⚠ Inibidor da bomba de prótons


Achou, tratou
+ amoxicilina + claritromicina durante 14 dias
3.º passo
E se foi negativo ou não houve melhora
Pensar em dispepsia funcional
após a erradicação H. pylory?
Etiologia da Afecções do esôfago e estômago I, II, III
síndrome dispéptica
Etiologias

⚠ Úlcera péptica

Etiologias Síndrome de Zollinger-Ellison

Câncer gástrico
Etiologia da Afecções do esôfago e estômago I, II, III
síndrome dispéptica
Etiologias
⚠ Úlcera péptica
Epidemiologia
Patogênese
Quadro clínico
Úlcera duodenal Epidemiologia
Úlcera gástrica
Úlcera duodenal
x gástrica
Patogênese
Tratamento clínico
Tratamento cirúrgico Quadro clínico
Reservado aos quadros
de urgência e refratários
Vagotomia
Úlcera duodenal
Complicações ⚠ ⚠ Úlcera péptica
Úlcera péptica Úlcera gástrica
Síndrome de
Zollinger-Ellison
Câncer gástrico Úlcera duodenal x gástrica

Tratamento clínico

Tratamento cirúrgico
Etiologia da
síndrome dispéptica
Afecções do esôfago e estômago I, II, III
Etiologias
De 5% a 10% da população geral
⚠ Úlcera péptica
Epidemiologia
Epidemiologia
Patogênese Incidência caindo Detecção e erradicação precoce da H. pylori
Quadro clínico
Úlcera duodenal Patogênese das
H. pylori inibe as células D, Não há efeito de feedback
úlceras gástricas
Úlcera gástrica reduzindo a secreção negativo à produção de
tipos II e III e da
Úlcera duodenal de somatostatina ácido clorídrico (HCl)
x gástrica úlcera duodenal
Tratamento clínico
Infecção pelo H. pylori aumenta
Tratamento cirúrgico
o risco de causar úlceras pépticas
Reservado aos quadros
de urgência e refratários
Vagotomia H. pylori causa gastrite Ao mesmo tempo causa Patogênese das
Complicações ⚠ atrófica, reduzindo a hipersensibilidade da úlceras gástricas
Patogênese produção global de HCl mucosa gástrica ao HCl tipos I e IV
Úlcera péptica
Síndrome de
Zollinger-Ellison
Câncer gástrico
Álcool e
tabaco Úlceras em qualquer lugar
Outros fatores de risco do estômago ou duodeno
⚠ AINEs
Maior risco de complicações
Estresse

Maioria assintomática
Quadro clínico
Sintomas presentes quando já há complicações
Etiologia da Afecções do esôfago e estômago I, II, III
síndrome dispéptica
Clínica Dor em queimação mesoepigástrica aliviada pela alimentação
Etiologias
⚠ Úlcera péptica
Epidemiologia Secreção de ácido e pepsina Hipercloridria
Patogênese
Úlcera
Quadro clínico Fisiopatologia Infecção por H.pylori
Úlcera duodenal
duodenal
Úlcera gástrica
Ingestão de AINE
Úlcera duodenal
x gástrica
Tratamento clínico Localização Bulbo duodenal (primeira porção) é a localização mais comum
Tratamento cirúrgico
Reservado aos quadros
de urgência e refratários Clínica Dor em queimação piorada pela alimentação
Vagotomia
Complicações ⚠ ⚠ Classificação de Johnson para úlceras gástricas
Úlcera péptica Úlcera gástrica Localização Cloridria
Síndrome de Tipo I Pequena curvatura HIPO ou normocloridria
Zollinger-Ellison
Tipo II Corpo HIPERcloridria
Câncer gástrico
Tipo III Pré pilórica HIPERcloridria

Tipo IV Cárdia HIPO ou normocloridria

Úlcera Tipo V Qualquer localização Induzida por AINEs

gástrica Classificação de Johnson

Mais comumente
Localização e mecanismo Úlcera gástrica tipo I
na curvatura menor
depende do tipo de úlcera

Importante afastar malignidade ⚠ Toda úlcera visualizada deve ser biopsiada


Etiologia da Afecções do esôfago e estômago I, II, III
síndrome dispéptica
Úlceras duodenais x Úlceras gástricas ⚠
Etiologias
Úlcera Duodenal Úlcera Gástrica
⚠ Úlcera péptica Sempre biopsiar e repetir EDA após tratamento
Características Mais comum
Epidemiologia Alimentar melhora
pelo maior risco de câncer gástrico
Padrão-ouro para diagnóstico
Relação com alimentação Alimentar piora a epigastralgia
a epigastralgia
Patogênese
I e IV: Normo ou hipocloridria
Quadro clínico Acidez estomacal [HCl] Hipercloridria II e III: Hipercloridria
V: Relacionada aos AINES, em qualquer localização Diferencia com precisão as úlceras
Úlcera duodenal Localização mais comum Bulbo duodenal Pequena curvatura (tipo 1, mais comum) gástricas das duodenais
Úlcera gástrica
Úlcera duodenal x gástrica
Úlcera duodenal ⚠ Biópsia
x gástrica
Avalia malignidade
Tratamento clínico Endoscopia digestiva
Tratamento cirúrgico
alta (EDA) Investigação da Infecção por H.pylori
Reservado aos quadros
de urgência e refratários
Vagotomia
Avaliação de outros órgãos no trajeto
Complicações ⚠ Exames
Úlcera péptica complementares Em casos
Síndrome de Seriografia esôfago-estômago-duodeno (SEED) de dúvida
Zollinger-Ellison diagnóstica
Câncer gástrico

Rotina radiológica de abdome agudo Investigar complicações

Região posterior

Sangramento Artéria gastroduodenal

Complicações Mais na aula sobre hemorragia digestiva

Perfuração Região anterior


Etiologia da Afecções do esôfago e estômago I, II, III
síndrome dispéptica
Etiologias
⚠ Úlcera péptica
Epidemiologia
Patogênese
Quadro clínico
Úlcera duodenal
Úlcera gástrica
Úlcera duodenal
x gástrica Orientar a retirada de fatores predisponentes
Tratamento clínico
Tratamento cirúrgico Terapia ⚠ Inibidor da bomba de prótons - IBP (primeira linha)
Reservado aos quadros Tratamento antissecretora ou bloqueadores H2 por quatro a oito semanas
de urgência e refratários
clínico
Vagotomia
Complicações ⚠ Erradicar IBP + claritromicina + amoxicilina por 14 dias
Úlcera péptica H. pylori,
Síndrome de se o rastreio ⚠
Úlcera gástrica Nova EDA
Zollinger-Ellison for positivo Confirmação
Câncer gástrico da erradicação
após quatro a Métodos não
Úlcera duodenal
oito semanas invasivos
Etiologia da Afecções do esôfago e estômago I, II, III
síndrome dispéptica
Etiologias
⚠ Úlcera péptica
Epidemiologia
Patogênese
Quadro clínico
Úlcera duodenal
Úlcera gástrica
Úlcera duodenal
x gástrica
Tratamento clínico
Tratamento cirúrgico
Reservado aos quadros Reservado aos quadros de urgência e refratários
de urgência e refratários
Vagotomia
Tratamento
Complicações ⚠ Vagotomia
cirúrgico
Úlcera péptica
Síndrome de Complicações ⚠
Zollinger-Ellison
Câncer gástrico
Etiologia da Afecções do esôfago e estômago I, II, III
síndrome dispéptica
Etiologias Redução da produção de HCl ⚠ Úlceras duodenais e gástricas tipos II e III
⚠ Úlcera péptica
Epidemiologia
Desnerva outros órgãos abdominais
Patogênese
Quadro clínico
Troncular Piloroplastia
Úlcera duodenal
Úlcera gástrica
Úlcera duodenal Realizar procedimento para
x gástrica preservar esvaziamento gástrico
Tratamento clínico
Tratamento cirúrgico Também Ainda
Resseca o antro
Vagotomia retira as menos
Tipos do estômago
Complicações ⚠ células G HCl
Síndrome de
Zollinger-Ellison Vagotomia Antrectomia
Câncer gástrico

Billroth I,
Reconstrução da
Billroth II e Y
parte remanescente
de Roux

Superseletiva Menos complicações, menos efetiva

Tipos de vagotomia e suas características

Vagotomia troncular + antrectomia Mais complicações, porém mais efetiva

Vagotomia troncular + piloroplastia Intermediária nas complicações e eficácia

Vagotomia superseletiva (gástrica proximal) Menos complicações, porém menos efetiva

Resumo ⚠
Etiologia da Afecções do esôfago e estômago I, II, III
síndrome dispéptica
Etiologias
⚠ Úlcera péptica
⚠ Principais complicações dos tratamentos cirúrgicos para dispepsia
Epidemiologia
Patogênese Complicação Quadro clínico Diagnóstico Tratamento
Quadro clínico ⚠ Dor pós-prandial Revisão cirúrgica
Síndrome da
Úlcera duodenal + vômitos biliosos Clínico ou conversão para
alça aferente
que aliviam a dor Y de Roux
Úlcera gástrica
Úlcera duodenal
⚠ Dor abdominal
x gástrica Síndrome da + vômitos com restos Conversão para
Clínico
alça eferente alimentares que aliviam Y de Roux
Tratamento clínico a dor. (Muito mais raro!)
Tratamento cirúrgico
⚠ Dor constante
Predominantemente Conversão para
Reservado aos quadros Gastrite alcalina + vômitos biliosos
de urgência e refratários clínico Y de Roux
que NÃO aliviam a dor
Vagotomia Diarreia Diarreia secretória Colestiramina
Clínico
Complicações ⚠ pós-vagotomia 1 a 2h pós-refeição + Loperamida
Síndrome de Tentar inicialmente
Zollinger-Ellison com bloqueadores H2
Câncer gástrico Síndrome do Causa de recidivas Cintilografia com ou IBP.
antro retido ulcerosas tecnécio Se houver falha,
conversão Billroth II
para Billroth I

⚠ Fracionar alimentos,
restringir carboidratos
⚠ Vômitos, diarreia
Síndrome e gorduras, aumentar
explosiva, palpitação, Clínico
de dumping consumo de fibras,
sudorese
não beber líquido com
comida
Obs.: as síndromes das alças aferente e eferente somente ocorrem na Billroth II.

⚠ Complicações
Etiologia da Afecções do esôfago e estômago I, II, III
síndrome dispéptica
Etiologias
⚠ Úlcera péptica
Epidemiologia
Patogênese
Quadro clínico
Úlcera duodenal
Úlcera gástrica Níveis aumentados Ácido gástrico
Úlcera duodenal de gastrina em excesso
x gástrica
Tratamento clínico
Associação causal
Tratamento cirúrgico Duodeno
Síndrome de com um tumor
(mais comum)
Reservado aos quadros
Zollinger-Ellison produtor de gastrina
de urgência e refratários ou pâncreas Múltiplas úlceras pépticas
(gastrinoma)
Vagotomia
Complicações ⚠
Úlcera péptica
Como rastrear Dosagem sérica de gastrina
Síndrome de
Zollinger-Ellison
Incomum, Prognóstico
Câncer gástrico
mas preocupante sombrio
O paciente tem chance de ter um
câncer gástrico como explicação
Fazer duas de sua sintomatologia?
Câncer
perguntas:
gástrico
Em relação Esse paciente tem infecção
à dispepsia ativa para H.pylori ?

Se a resposta for “sim”


para qualquer pergunta Investigar
Afecções do esôfago e estômago I, II, III - imagens
Afecções do esôfago e estômago I, II, III - imagens
Afecções do esôfago e estômago I, II, III - imagens
Afecções do esôfago e estômago I, II, III - imagens
Afecções do esôfago e estômago I, II, III - imagens
Afecções do esôfago e estômago I, II, III - imagens
Afecções do esôfago e estômago I, II, III - imagens
Afecções do esôfago e estômago I, II, III - imagens

Classificação de Mascarenhas

Grau

Dilatação Até 4 cm De 4 a 7 cm De 7 a 10 cm Maior que 10 cm


Dilatação Miotomia de Heller
Tratamento Tratamento clínico Esofagectomia
endoscópica modificada
Afecções do esôfago e estômago I, II, III - imagens
Afecções do esôfago e estômago I, II, III - imagens
Afecções do esôfago e estômago I, II, III - imagens
Afecções do esôfago e estômago I, II, III - imagens
Afecções do esôfago e estômago I, II, III - imagens

Classificação de Savary-Miller

I Erosões em apenas uma prega longitudinal

II Erosões em mais de uma prega

III Erosões em mais de uma prega, ocupando toda a circunferência

IV Presença de úlcera esofágica ou estenose péptica, isolada ou associada aos graus I e II

V Esôfago de Barrett, isolado ou associado aos graus I e II


Afecções do esôfago e estômago I, II, III - imagens

Classificação endoscópica de Los Angeles


Grau Achado
A Uma ou mais erosões menores do que 5 mm
Uma ou mais erosões maiores do que 5 mm em sua extensão,
B
não contínuas entre os ápices de duas pregas esofágicas
Erosões contínuas (ou convergentes) entre os ápices de pelo
C
menos duas pregas, envolvendo menos que 75% do órgão
D Erosões ocupando pelo menos 75% da circunferência do órgão
Afecções do esôfago e estômago I, II, III - imagens
Afecções do esôfago e estômago I, II, III - imagens
Afecções do esôfago e estômago I, II, III - imagens

Orientações para tratamento e seguimento do esôfago de Barrett

Grau Consenso Brasileiro Colégio Americano

Sem EDA com biópsia em EDA com biópsia


displasia 1 ano e de 2/2 anos em 3–5 anos
Displasia de EDA com biópsia de
Ablação endoscópica
baixo grau 6/6 meses e depois anual
Displasia de Esofagectomia ou EDA
Ablação endoscópica
alto grau com biópsia de 3/3 meses
Afecções do esôfago e estômago I, II, III - imagens
Afecções do esôfago e estômago I, II, III - imagens

Sinais de alarme para câncer gástrico em paciente com síndrome dispéptica

⚠ Perda ponderal significativa Odinofagia

⚠ Disfagia progressiva ⚠ Anemia

Vômitos recorrentes Massa abdominal

Icterícia Linfadenopatia

⚠ Parente de primeiro grau com história de câncer gástrico Gastrectomia parcial prévia
Afecções do esôfago e estômago I, II, III - imagens
Afecções do esôfago e estômago I, II, III - imagens
Afecções do esôfago e estômago I, II, III - imagens
Afecções do esôfago e estômago I, II, III - imagens

Úlceras duodenais x Úlceras gástricas ⚠

Úlcera Duodenal Úlcera Gástrica

Sempre biopsiar e repetir EDA após tratamento pelo


Características Mais comum
maior risco de câncer gástrico
Alimentar melhora
Relação com alimentação Alimentar piora a epigastralgia
a epigastralgia
I e IV: Normo ou hipocloridria
Acidez estomacal [HCl] Hipercloridria II e III: Hipercloridria
V: Relacionada aos AINES, em qualquer localização

Localização mais comum Bulbo duodenal Pequena curvatura (tipo 1, mais comum)
Afecções do esôfago e estômago I, II, III - imagens

Tipos de vagotomia e suas características

Vagotomia troncular + antrectomia Mais complicações, porém mais efetiva

Vagotomia troncular + piloroplastia Intermediária nas complicações e eficácia

Vagotomia superseletiva (gástrica proximal) Menos complicações, porém menos efetiva

Você também pode gostar