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A geografia ainda significou a evolução da sociedade como por exemplo nas práticas
comerciais do comunismo na china, no feudalismo e entre outros estilos políticos que fizeram
parte da nossa história e continuam a fazer parte nos dias de hoje, logo a geografia não apenas
fundamentou a sociedade com a evoluiu, sendo responsável pela mesma, o que mostra a
devida evolução da geografia conforme o tempo, visto as mudanças da sociedade e do espaço
geográfico que nos cerca.
A visão Determinista de Ratzel hoje não nos cabe mais, pois a geografia não mais é estudo do
que é sociedade e do que é natureza, ela se tornou o estudo do espaço geográfico, assim o
“determinismo geográfico” se tornou insuficiente de contemplar a extensão da ciência que
temos hoje. Hoje a relação do homem com a natureza é explicada através do trabalho
realizado pela sociedade no espaço da base natural, porém o determinismo ainda é utilizado
para justificar determinados condições quais foram geradas pela própria sociedade, assim
estes argumentos são usados para fugir a sociedade de sua responsabilidade. Exemplo dado
no vídeo é a falta de chuva que geraria a seca no Nordeste, e assim geraria pobreza. Porém ao
implicar a culpa da seca na falta de chuva isso implica um problema sem solução, o que por si
só é incabível, pois a humanidade não deve ser gerida pelas condições da natureza, deve
controlar a situação, pois tal situação foi por muitas vezes criadas pela própria humanidade ao
não prever as consequência sobre aquele território, e mesmo durante a seca, projetos de
irrigação mostram que é possível reverter a situação e a culpa da seca não deve ser imposta ao
ambiente ou à natureza, mas sim ao governo qual não demanda esforços para desenvolver tais
projetos.
A terceira escola de pesquisa da geografia foi o método Regional, qual coloca o espaço
geográfico como espaço fragmentado, visto que através desta fragmentação a interação global
não seria possível e logo interações a larga escala e outros montantes, assim fugindo do
conceito de “Espaço Total” proposto por Milton Santos. Assim a terceira escola também não é
a mais completa das escolas para a análise geográfica.
Com o passar do tempo e o avanço da sociedade nos “anos 50” os Estados Unidos, investiram
massivamente na internização acadêmica do conceito da nova geografia. Com dois objetivos,
assim massificando a importância na ciência da geografia, levando aos métodos científicos,
usando a matemática e a ciência para prova. E o outro objetivo, uma comprovação científica
para impo a superioridade do seu estado sobre os outros durante a época de conflito, assim
explicando seu desenvolvimento social e econômico.
Porém a nova geografia ainda não sustentava as necessidades da ciência, pois apenas trazendo
números, os quais não representavam a realidade de como realmente eram as coisas assim
podendo ser interpretados erroneamente, logo a partir deste surge a “Geografia Crítica” esta
criada por “Ivis Lacoste”, qual fala que a antiga geografia vinha para a posição de guerras e cria
o conceito da geografia do subdesenvolvimento, assim a geografia que antes era repetitiva e
vinha da simples reprodução de informação agora se torna um campo discursivo e dinâmico,
então a partir de 1970, podendo variar em outros países visto que no Brasil principalmente em
78 no encontro da “AGB”, quando a “Geografia Crítica” nos alcança Nessa época a teoria
marxista ganha sua importância para a explicação do espaço, daí surge o dialeto histórico, em
que o processo de desenvolvimento histórico que descreverá o desenvolvimento do espaço,
assim o desenvolvimento e o subdesenvolvimento surgem como ideia crítica, assim fugindo de
antigos conceitos como tabulações entre outros. Milton Santos trabalha com essa geografia
em alguns livros, e faz claras alusões das necessidades de exterminar os ideias da nova
geografia para evitar as idealizações propostas pelas elites, e assim fugir dessa geografia mal
infundada.
Crítica: nova geografia que se utiliza do conhecimento cientifico, com viés marxista focado na
sociedade, pensado de forma dialética sobre a realidade do social.