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MANUAL DE INSTALAÇÃO

KCF 300
ÍNDICE

INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................................................5
Simbologia ..................................................................................................................................................................................... 5
Recepção do equipamento ........................................................................................................................................................ 5
Procedimento de instalação dos colectores ......................................................................................................................... 6
EMBALAGEM DO PRODUTO .....................................................................................................................................................6
Armazenamento .......................................................................................................................................................................... 7
INSTALAÇÃO DO KCF 300 ........................................................................................................................................................7
Requisitos de segurança ............................................................................................................................................................. 7
Requisitos necessários para a instalação do KCF 300 ....................................................................................................... 8
Requisitos necessários para a conservação e manutenção do sistema ....................................................................... 10
Especificações do fluido térmico e sua substituição ................................................................................................... 10
Qualidade da água a ser utilizada nos sistemas solares .............................................................................................. 11
Pressões de funcionamento .............................................................................................................................................. 11
Protecção contra relâmpagos ........................................................................................................................................... 11
Detecção de avarias ............................................................................................................................................................ 12
DESCRIÇÃO DO KCF 300 ........................................................................................................................................................ 12
Lista de material do colector e desenhos do conjunto ................................................................................................... 13
INSTALAÇÃO DO SISTEMA SOLAR ..................................................................................................................................... 13
Transporte dos suportes de fixação e acessórios dos sistemas solares ..................................................................... 14
Fluxo de tarefas a serem efectuados durante a montagem do sistema solar ............................................................ 14
Instalação de suportes de fixação .......................................................................................................................................... 15
Suporte para telhado .......................................................................................................................................................... 15
Suportes para terraço ......................................................................................................................................................... 15
Instalação do depósito acumulador ...................................................................................................................................... 16
Instalação dos colectores solares (painéis) ......................................................................................................................... 16
Ligações hidráulicas do sistema solar ................................................................................................................................... 16
Esquema das ligações hidráulicas do sistema solar...................................................................................................... 17
Recomendações para as ligações hidráulicas do sistema solar ...................................................................................... 18
Instalação hidráulica do sistema solar .................................................................................................................................. 18
Alimentação de água quente (consumo) ........................................................................................................................ 18
Alimentação de água fria .................................................................................................................................................... 19
MODO DE LIGAÇÃO DO KCF300 COM O APOIO ....................................................................................................... 19
Esquema de ligação a um esquentador normal .................................................................................................................. 20
Ligação a um esquentador solar, ou acumulador eléctrico, ou caldeira águas directas ou com acumulador
integrado ...................................................................................................................................................................................... 22
ENSAIO GERAL DO SISTEMA SOLAR .................................................................................................................................. 24
Verificação da canalização da água ........................................................................................................................................ 24

Edição 01 -2- Junho 2009


Abastecimento de fluído térmico .......................................................................................................................................... 25
VERIFICAÇÃO DA INSTALAÇÃO E INSPECÇÃO PERIÓDICA ................................................................................... 25
Verificação da instalação .......................................................................................................................................................... 25
Inspecção periódica/ anual ...................................................................................................................................................... 25
Duração do equipamento........................................................................................................................................................ 25
PRECAUÇÕES E CUIDADOS ................................................................................................................................................... 26
Verificação da instalação 26../../../../laura.almeida/Desktop/Kits_Finais/Sistema KCF 300-Manual
de Instalação_V8.doc - _Toc231880312
PONTOS DE VERIFICAÇÃO APÓS A INSTALAÇÃO DE UM SISTEMA SOLAR..................................................... 26
Queda de objectos .................................................................................................................................................................... 26
Instalação do equipamento ..................................................................................................................................................... 27
Prevenção do congelamento .................................................................................................................................................. 27
Perda de água na instalação .................................................................................................................................................... 27
Documento de garantia ........................................................................................................................................................... 27
ANEXOS .......................................................................................................................................................................................... 28
Anexo 01- Características do colector solar ..................................................................................................................... 28
Anexo 02- Instalação, uso e manutenção do acumulador CF300 ................................................................................ 28
Avisos ...................................................................................................................................................................................... 29
Para a correcta instalação do acumulador de circulação forçada (CF) de 300 L ................................................ 29
Para uma correcta manutenção do acumulador de circulação forçada (CF) de 300 L ..................................... 30
Esquema do depósito de acumulação CF 300 .............................................................................................................. 31
Anexo 03- Lista dos acessórios ............................................................................................................................................. 32
Anexo 04- Características técnicas dos suportes ............................................................................................................. 33
Suporte para telhado .......................................................................................................................................................... 33
Suporte para terraço .......................................................................................................................................................... 34

ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 1 – Volume necessário para formar a mistura de 33% de propilenoglicol ......................................................... 11

Tabela 2 – Propriedades da água ................................................................................................................................................ 11

Tabela 3 – Descrição geral do sistema KCF 300 .................................................................................................................... 12

Tabela 4 – Descrição geral do depósito ................................................................................................................................... 12

Tabela 5 – Descrição do colector A 200.................................................................................................................................. 13

Tabela 6 – Rendimento do colector .......................................................................................................................................... 28

Tabela 7 – Acessórios do sistema solar do KCF300 ............................................................................................................. 32

Edição 01 -3- Junho 2009


Tabela 8 – Acessórios do circuito primário do KCF300 ...................................................................................................... 32

Tabela 9 – Dados técnicos (calha A e B) .................................................................................................................................. 34

Tabela 10 – Lista de material ....................................................................................................................................................... 34

Tabela 11 – Dados técnicos (calha B e C) ................................................................................................................................ 35

Tabela 12 – Lista de material ....................................................................................................................................................... 36

ÍNDICE DE GRÁFICOS

Gráfico 1 – Perda de carga do colector .................................................................................................................................... 28

Gráfico 2 – Curva de rendimento do colector ....................................................................................................................... 28

ÍNDICE DE IMAGENS

Imagem 1 – Embalagem dos colectores (A) e dos depósitos de armazenamento (B) .................................................... 6

Imagem 2 – Armazenamento dos painéis ................................................................................................................................... 7

Imagem 3 – Transporte do colector .......................................................................................................................................... 14

Imagem 4 – Suportes do Sistema KCF 300: A) telhado; B) terraço .................................................................................. 15

Imagem 5 – Instalação dos suportes em filas paralelas.......................................................................................................... 16

Imagem 6 – Esquema das ligações hidráulicas do sistema solar .......................................................................................... 17

Imagem 7 – Esquema de ligações do sistema KCF 300 ......................................................................................................... 19

Imagem 8 – Esquema de ligações a caldeiras/ esquentadores normais (V1) ................................................................... 20

Imagem 9 – Módulo solar ............................................................................................................................................................. 21

Imagem 10 – Esquema de ligações a esquentador solar V2 ou V3 .................................................................................... 22

Imagem 11 – Esquema de ligações a esquentador solar V1 ou V3 .................................................................................... 23

Imagem 12 – Válvula de segurança ............................................................................................................................................. 24

Imagem 13 – Esquema representativo do suporte para telhado e respectivas dimensões ......................................... 33

Imagem 14 – Esquema representativo do suporte para terraço ........................................................................................ 34

Imagem 15 – Dimensões do suporte de terraço .................................................................................................................... 35

Edição 01 -4- Junho 2009


INTRODUÇÃO
O KCF 300 consiste num sistema de circulação forçada, composto por dois colectores solares térmicos e um
depósito vertical com uma capacidade de armazenamento de 300 L. Este sistema permite praticamente uma
autonomia a nível funcional pois, ao captar a radiação solar e ao transferir o calor para a placa absorsora, cede
calor ao fluido térmico que passa no interior dos tubos.

Uma vez em movimento, o fluído térmico, passa por um reservatório através de um permutador que transfere
o calor solar recebido para a água no interior do mesmo, fazendo com que esta aqueça para posterior
utilização. A circulação do fluido térmico é garantida através de uma bomba de circulação.

Este equipamento é 100% amigo do ambiente e tem por objectivo a integração completa aos programas de
energias renováveis, uma vez que a fonte de energia deste sistema é gratuita e não poluente.

Sendo o sol uma fonte energética inesgotável, para se ter uma ideia do seu potencial energético, imagine que se
fosse possível armazenar toda a energia solar que irradia o planeta terra em 2 horas, esta daria para suprir as
necessidades energéticas de toda a humanidade durante um ano.

Simbologia
Neste manual usar-se-á a seguinte simbologia para a identificação de KCF 300.

Indica uma situação potencialmente perigosa, que poderá resultar em morte ou sérios
Cuidado
danos físicos do técnico instalador ou do cliente.

Indica uma situação potencialmente perigosa, que poderá resultar em pequenos danos
Atenção
físicos do técnico ou do cliente, ou danos materiais.

Fornece informação sobre as capacidades, operações ou manutenções do


Observação
equipamento, importantes na instalação e para conhecimento geral.

Indica uma acção prioritária a ser respeitada na execução da tarefa (esta indicação deve
ser seguida com toda a atenção, pois o seu incumprimento pode acarretar problema
sérios na instalação do sistema solar)

Indica uma acção obrigatória

Recepção do equipamento
É essencial ler detalhadamente este manual para que seja possível fazer correctamente a montagem do
equipamento, com a segurança necessária, de forma a se conseguir a máxima performance do mesmo.

Edição 01 -5- Junho 2009


 Depois da instalação, deve ser explicado ao cliente o modo de funcionamento do equipamento e a
manutenção necessária. Os pontos especificados no documento de garantia devem ser preenchidos e
entregues ao cliente.

 Em dias de chuva ou nublados não é possível obter uma boa eficiência do equipamento, por isso deve
ser sempre complementado por um sistema de apoio instalado no circuito.

 Este equipamento deve ser preferencialmente orientado a Sul e colocado directamente no telhado
inclinado ou fixado num suporte no caso de terraço.

Procedimento de instalação dos colectores


O instalador monta o equipamento no local indicado pelo cliente com os devidos cuidados e de acordo com as
instruções mencionadas neste manual.

O cliente recebe o Manual de Instruções do KCF 300, por parte do instalador:

 Verifica a instalação, sendo-lhe dada uma pequena formação, no sentido de lhe explicar o correcto
funcionamento do equipamento solar, bem como os cuidados a ter.

 Faz posteriormente a aceitação do sistema e guarda o original da factura que servirá como documento
de garantia, por um período de 6 anos, para eventuais defeitos de fabrico que ocorram no
equipamento, não estando cobertos pela garantia defeitos provenientes da má utilização do
equipamento, nem da deficiente instalação do mesmo.

EMBALAGEM DO PRODUTO

A B
Imagem 1 – Embalagem dos colectores (A) e dos depósitos de armazenamento (B)

Edição 01 -6- Junho 2009


Ao adquirir o KCF 300, é importante certificar se a embalagem está conforme o
explicado neste manual. O colector é fornecido em módulos embalados em separado
para garantir uma maior protecção do equipamento.

Armazenamento
Os painéis devem ser armazenados em paletes com o máximo de 10 unidades empilhadas na
vertical devidamente protegidas com cintas plásticas.

Imagem 2 – Armazenamento dos painéis

A embalagem de cartão do colector tem apenas a função de protecção do mesmo, não


Cuidado
devendo ser utilizada como elemento de fixação para o transporte.

 Os depósitos deverão ser armazenados de acordo com a imagem 1, na vertical.

INSTALAÇÃO DO KCF 300

Requisitos de segurança
Quando estiver a trabalhar em cima do telhado deve usar sempre os seguintes
Cuidado equipamentos de protecção e de segurança, de acordo com o regulamento de segurança
das condições de trabalho.

Capacete É usado para proteger a cabeça.

Calçado Deve usar calçado especial para evitar escorregar no telhado.

Arnês de segurança Deve usar sempre o arnês de segurança para evitar eventuais
(com a corda de
quedas. O arnês de segurança deve ter resistência suficiente
segurança)
para suportar o peso do instalador. O arnês de segurança
usado deve obedecer às normas de segurança.
Corda de Segurança Deve amarrar a corda de segurança num local alto e seguro.

Edição 01 -7- Junho 2009


Deve sempre colocar material de protecção (fita de espuma) nos locais onde o suporte
de fixação dos painéis está em contacto com o telhado.

Não deve andar nos locais onde as telhas estão sobrepostas, pois corre o risco de as
Observação
partir.

Nas zonas de fixação do suporte ao telhado e ligações hidráulicas deve sempre colocar-
se tela impermeabilizadora, para evitar infiltração de água.

Requisitos necessários para a instalação do KCF 300


 Os suportes de fixação dos painéis não devem ter folgas. Devem ser solidários ao telhado, com
parafusos de fixação, conforme o procedimento indicado para o mesmo. Caso contrário, o
equipamento poderá cair em condições climatéricas adversas.
 As condições de suporte no telhado devem ser analisadas antes da instalação do mesmo.
 O local seleccionado para a instalação do equipamento não deve ter sombras durante o dia sendo que
o mesmo deverá estar orientado para o Sul geográfico.
 A inclinação óptima dos colectores solares térmicos situa-se entre 35º e 55º, devendo os valores ser
ajustados em função da localização geográfica e condições particulares de cada instalação.
 Nunca colocar o equipamento com suportes de madeira ou de telha na cumeeira, pois pode danificar a
telha ou o equipamento e originar a queda do mesmo. De preferência, deve posicionar-se o
equipamento no centro do telhado, para poder obter arames de fixação simétricos. É necessário
reservar espaço para fazer a manutenção (cerca de 50 cm em ambos os lados).
 Deve posicionar-se o equipamento de forma centrada no telhado para evitar danos na estrutura.

Deve posicionar-se o equipamento de forma a obter o menor circuito de água quente e,


de preferência, com a máxima inclinação possível. A tubagem de água quente deverá ser
Observação
a mais curta possível, de forma a minimizar as perdas de calor, bem como eventuais
reduções de eficiência do equipamento. A diferença da altura entre o reservatório e a
torneira de água quente deve ser, preferencialmente, inferior a 12 m.

Os diâmetros das saídas dos depósitos são de 20 mm DN 22, portanto toda a instalação
do sistema à rede hidráulica das habitações deverá ser executada com a mesma
dimensão, ou seja tubagem de água fria ou quente deverá ser construída em DN 22, e
estar em conformidade com a norma EN 1717:1999.
Atenção
Deverá ser instalada uma válvula misturadora à saída do sistema solar para que se
evitem problemas de queimaduras e eventuais danos nas instalações sanitárias. A válvula
deverá estar calibrada para temperaturas entre 40º a 50º C.

Edição 01 -8- Junho 2009


 A instalação dos painéis solares não deverá, de forma alguma, incrementar problemas de humidade no
edifício (no local da sua aplicação), portanto deverão ser tomadas as seguintes precauções durante e
após a montagem do sistema para evitar infiltrações e humidade provenientes das alterações e
precipitações climatéricas:
1. Em todas as instalações de sistemas solares não deverá existir a possibilidade de telhas partidas
e/ou fracturadas (qualquer elemento que se fracture ou parta, durante a operação acima descrita,
deverá ser substituído, sendo esta tarefa da responsabilidade do instalador, bem como os
respectivos danos que possam advir da sua má instalação).
2. As ligações da tubagem de água fria e quente deverão ser protegidas para evitar a infiltração de
águas provenientes de chuvas. Para o efeito, o instalador deverá usar telhas de respiro (telha com
canal convexo centrado que permite que haja a ventilação da área entre o telhado e o tecto),
sendo portanto obrigatório que se faça a passagem da tubagem por essa zona, que deverá estar
isolada e protegida através de tela asfáltica, para posteriormente se montar a telha de ventilação,
que também deverá ser isolada na zona de passagem dos tubos, com poliuretano expansível ou
silicone resistente a altas temperaturas.
3. Deverão ser vistoriadas todas as ligações existentes no sistema para que estas não apresentem
vazamentos, pois qualquer tipo de defeito pode causar sérios problemas de infiltração nos
edifícios de instalação do sistema solar.
4. Toda a tubagem usada nas instalações deve ser certificada e em concordância com a norma EN
1717-1999.
 As tubagens de água quente deverão ser isoladas termicamente do seguinte modo:
 Após as ligações executadas, e subsequente análise de fugas, o instalador deverá colocar
o isolamento térmico nas tubagens (espessura mínima de 15 mm), e posteriormente
prender a mesma aos tubos através da aplicação de colas de modo a garantir maior
fixação e isolamento da instalação, evitando perdas caloríficas. (este ponto deverá ser
executado antes do 2º e 3º pontos atrás referidos).

Os suportes de fixação dos sistemas solares Richworld Renewables estão estudados para valores
das acções determinados pela EN 1991-4 e DL 235/83:
Atenção
Pressão dinâmica do vento – 0,927 kN/m2;
Velocidade média dos ventos – 140km/h
Tensão máxima nas calhas – 152,6 N/mm2.
Módulo de elasticidade – 210000 N/mm2

Este equipamento deverá ser instalado em locais onde os parâmetros acima mencionados sejam
inferiores aos referenciados.
O não cumprimento destes valores anula automaticamente a garantia e responsabiliza o instalador
por eventuais danos materiais e pessoais que dai possam advir.
Todos os suportes de fixação do sistema solar KCF 300 são executados em materiais
previamente estudados para suportar as acções agressivas do meio ambiente.

Edição 01 -9- Junho 2009


O KCF 300 garante em média entre 70 a 85% das necessidades energéticas para qualquer lugar do território
nacional. Entre Abril e Setembro, o sistema solar é praticamente independente de qualquer outra fonte de
energia auxiliar para o aquecimento da água.

Um consumo superior ao correspondente para 6 pessoas (300 litros/dia) poderá levar à redução da Fracção
Solar do sistema, aumentando assim o consumo energético auxiliar.

Outro factor que pode influenciar negativamente a prestação do sistema solar será a distância
entre o sistema e o apoio, devido às perdas térmicas produzidas nas tubagens, que deverão ser
sempre isoladas termicamente, sendo sempre aconselhada a instalação do sistema solar o mais
próximo possível do equipamento de apoio, de forma a evitar avarias por congelação.

Os valores aqui representados, assim como as temperaturas alcançadas pelo sistema solar, dependem de
factores tais como o perfil de consumo, a radiação solar disponível, o local de instalação e as condições da
instalação, que podem ser diferentes dos apresentados.

Os valores foram obtidos por intermédio de um programa de simulação teórica. As variáveis de entrada foram
as seguintes:

 6 pessoas;

 Consumo médio de 50 litros/dia/pessoa;

 Temperatura média de 45ºC;

 Orientação a Sul;

 Inclinação dos colectores solares de 35º.

Requisitos necessários para a conservação e manutenção do sistema

Especificações do fluido térmico e sua substituição


O fluído térmico é uma mistura de água com 33% de propilenoglicol (C 3H8O2 – 1,2-propanodiol) como
anticongelante. A mistura evita o congelamento para temperaturas até -15ºC e perfaz um volume total de 8
litros.

Dever-se-á fazer a verificação anual do pH do fluído térmico que, caso se encontre abaixo de 7, deverá ser
imediatamente substituído. Caso não seja efectuada a troca num espaço de 5 anos, para garantir uma perfeita
protecção do equipamento e manutenção da sua performance, o fluido térmico deverá ser substituído
obrigatoriamente no final deste período.

Edição 01 - 10 - Junho 2009


Mistura de 67% de água + 33% de Propilenoglicol (L) 3 4 5 6 8 10
Propilenoglicol (L) 0,99 1,32 1,65 1,98 2,64 3,30

Tabela 1 – Volume necessário para formar a mistura de 33% de propilenoglicol

Qualidade da água a ser utilizada nos sistemas solares


Para uma óptima conservação do equipamento deve usar-se água com as seguintes propriedades:

Índices NORMAS Índices NORMAS


pH (25ºC) 6.0 ~ 8.0 Fe Max. 0.3 ppm
Condutividade Max. 200 µS/cm Alcalinidade total CaCO3 Max. 50 ppm
Cl- Max. 50 ppm Dureza total CaCO3 Max. 50 ppm
SO42- Max. 50 ppm S2- Nenhuma
NH4+ Nenhuma SiO2 Max. 30 ppm
HOCl Max. 2 ppm
Tabela 2 – Propriedades da água

A água deverá sofrer um tratamento prévio, antes de ser introduzida no sistema, para os seguintes casos:

 Se apresentar níveis de dureza elevados;


 Se tiver impurezas (água do rio, poço, etc.);
 Se apresentar níveis de cloretos superiores aos referidos na tabela 2.

Pressões de funcionamento
Para os sistemas solares com aplicação do KCF 300 as pressões de funcionamento de circulação do fluído
térmico poderão atingir valores de 600 a 700 kPa, portanto a instalação do equipamento deverá contar com
vaso de expansão e válvula de segurança, para garantir um perfeito funcionamento do sistema, além de prever
possíveis danos causados pelo excesso de pressão.

Protecção contra relâmpagos


O instalador deverá tomar as devidas precauções para a protecção contra relâmpagos, para isso será necessária
a conexão de fio terra (secção de 20 mm2) entre o sistema solar e a terra. Se eventualmente houver pára-raios
no local da instalação a protecção contra relâmpagos deverá ser conectada a este elemento por técnicos
especializados e de acordo com as normas vigentes para esse efeito.

Edição 01 - 11 - Junho 2009


Detecção de avarias
Em caso de mau funcionamento do equipamento, quanto ao aquecimento da água no reservatório da instalação,
esta situação dever-se-á às seguintes causas:

 Falta de fluído térmico no reservatório ou no circuito de trabalho do sistema;


 Fugas existentes no circuito hidráulico, responsável pela perda de fluído térmico

Para solucionar os problemas acima mencionados, contacte o instalador do


Cuidado
equipamento, pois este está habilitado para estas intervenções.

DESCRIÇÃO DO KCF 300

Geral Descrição dos componentes


Princípio de funcionamento Circulação forçada com permutador térmico
Alimentação da água quente e fria Ligação directa à tubagem de água
Ângulo da instalação óptima 35 – 55º
Fluido Térmico Água + Propilenoglicol (8 litros)
Pressão máxima do sistema 6 bar
Temperatura máxima do sistema 95 ºC
Equipamentos principais
Colector Plano com absorsor selectivo
Depósito acumulador Aço inoxidável
Tabela 3 –Descrição geral do sistema KCF 300

Depósito Descrição dos componentes


Tipo de depósito acumulador Permutador fixo do tipo serpentina
Pressão máxima de utilização 1000 kPa
Dimensões (Diâmetro x Comprimento) 640 x 1340 mm
Volume de reservatório 300 litros
Permutador Descrição dos componentes
Pressão máxima de funcionamento 1200 kPa
Temperatura máxima 110 ºC
Tabela 4 – Descrição geral do depósito

Edição 01 - 12 - Junho 2009


Colector Descrição dos componentes
Tipologia do colector solar Plano com revestimento selectivo
Tipologia da superfície de absorção Tubos de cobre + PVD selectivo
Peso em vazio 46.3 kg
Gama de caudais 90 – 150 l/h
Área total do colector 2.20 m2
Dimensões (altura × largura × profundidade) 2055 × 1072 × 85 mm
Área de absorção 2.05 m2
Número de saídas 4
Cobertura Vidro temperado (4 mm)
Tubos (absorsores e colectores) Cobre (8 mm e 22 mm)
Caixa externa Alumínio extrudido
Cor da caixa externa Cinza
Pressão de funcionamento 600 kPa
Pressão máxima de funcionamento 1000 kPa
Máxima temperatura de funcionamento 190 ºC
Temperatura de estagnação 202,5 ºC (1000 W/ m2 e 30 ºC)

Tabela 5 – Descrição do colector A 200

Lista de material do colector e desenhos do conjunto


Nota: Ver nas folhas em anexo:

Anexo 01 – Características do colector solar


Anexo 02 – Instalação, uso e manutenção do acumulador CF 300
Anexo 03 – Lista dos acessórios
Anexo 04 – Características técnicas dos suportes

INSTALAÇÃO DO SISTEMA SOLAR


Para transportar o equipamento em segurança devem ser analisados os seguintes pontos antes de começar a
instalação do sistema solar:

 Verificar com antecedência o trajecto a efectuar para o transporte do equipamento até ao local
onde será instalado
 O equipamento só deve ser desembalado no local definitivo da instalação
 O equipamento deve ser no mínimo transportado por duas pessoas

Edição 01 - 13 - Junho 2009


 Preparar todo o equipamento necessário de suporte para a instalação e transporte do equipamento
solar (escadas, equipamentos de protecção individual, ferramentas...etc.).

Quando estiver a trabalhar em cima do telhado deve usar sempre os equipamentos de


Cuidado protecção e de segurança, de acordo com o regulamento de segurança das condições
de trabalho, referenciados no ponto “Requisitos de segurança”.

O reservatório ou o colector não devem ser arrastados, pois pode originar danos no
Atenção equipamento resultantes da ruptura da embalagem.

O colector deve ser transportado de acordo com a imagem seguinte. Depois de


Atenção retirado da embalagem deverá ser transportado da mesma forma.

Imagem 3 – Transporte do colector

Transporte dos suportes de fixação e acessórios dos sistemas solares


Os suportes de fixação dos sistemas solares, acessórios e ferramentas, devem ser posicionados junto ao local
de instalação, possibilitando desta forma uma maior rapidez de montagem do equipamento, evitando perda de
tempo para a execução da tarefa.

Fluxo de tarefas a serem efectuados durante a montagem do sistema


solar
Definição do local de instalação (já deverá ter sido estudado com antecedência)

Transporte do colector, depósito, suporte e ferramentas para Preparação e instalação dos


o local mais próximo de instalação do sistema solar equipamentos de segurança e elevação

Instalação dos suportes de fixação Elevação dos painéis, depósito, suportes de fixação, acessórios
e ferramentas até o local de instalação do equipamento solar

Instalação do depósito no interior Instalação dos painéis

Instalação de acessórios e ligação da rede hidráulica

Edição 01 - 14 - Junho 2009


Instalação de suportes de fixação

A B

Imagem 4 – Suportes do Sistema KCF 300: A) telhado; B) terraço

Suporte para telhado


Regule a abertura da telha para a perfeita integração com as demais telhas cerâmicas. De seguida montar o
parafuso de fixação do suporte ao telhado e tamponar as furações que não serão utilizadas, com silicone de alta
resistência à temperatura. Montar os suportes para aplicação do sistema solar a ser instalado.

Suportes para terraço


Ver ficha técnica do suporte.

Para verificar as características dos suportes veja o Anexo 04.

Instalação dos suportes para terraço em filas paralelas

Caso haja a necessidade da instalação do sistema de suportes + colector em filas paralelas, a segunda fila de
colectores deverá distar no mínimo 3,1 m da primeira fila, conforme pode ser verificado na imagem que se
segue.

Edição 01 - 15 - Junho 2009


 

3,1 m

Imagem 5 – Instalação dos suportes em filas paralelas

Instalação do depósito acumulador


Ver Anexo 02

Instalação dos colectores solares (painéis)


Instale os painéis na cantoneira do suporte de fixação (Ver Anexo 04), com os parafusos e correspondentes
anilhas (parafusos M10 para os suportes de terraço e parafusos M8 no caso dos suportes de telhado).

Apertar os parafusos M10/ M8 correctamente. Caso contrário, existe o risco de queda


Cuidado do sistema solar, bem como possíveis danos físicos e materiais. O não cumprimento
deste procedimento é da responsabilidade integral do instalador.

Não deve instalar os colectores solares sem ter em conta o seu correcto posicionamento,
Observação
conforme o indicado no próprio painel solar.

Ligações hidráulicas do sistema solar


Este procedimento deve ser seguido conforme o ilustrado nas figuras que se seguem,
Atenção uma vez que o seu não cumprimento pode afectar o rendimento do equipamento, bem
como provocar avarias no absorsor devido à elevada temperatura, originada pelo má
circulação do fluído térmico no interior do colector.

É importante garantir que as válvulas de segurança e as linhas de expansão não estejam


Atenção bloqueadas, devendo ser ligadas e colocadas de forma a evitar a acumulação de pó ou
de outro tipo de impurezas.

As linhas de purga não devem acumular água e devem ser colocadas de forma a evitar
gelarem. Os orifícios destas linhas deverão estar orientados de tal forma que o vapor
Atenção
ou fluido térmico saia pela válvula de segurança evitando danos pessoais, materiais ou
ambientais.

Edição 01 - 16 - Junho 2009


Esquema das ligações hidráulicas do sistema solar

D A Tampão cego ¾”
Saída de ¾” do
fluido térmico
C

A
Entrada de ¾” do
Tampão cego ¾”
fluido térmico
B
Junção cónica ¾”
D

A – Tampão cego; B – Tubo de alimentação aos painéis;

C – Tubo de alimentação ao depósito; D – Junção cónica de ligação entre painéis

Imagem 6 – Esquema das ligações hidráulicas do sistema solar

 Montar o tampão roscado de ¾” no tubo de saída e entrada do colector solar nos pontos A.
 Ligação da parte B:
 Abra o painel de manutenção;
 Instale o vedante no tubo de ligação C em primeiro lugar;

Nota: Quando fixar o tubo na ligação tenha cuidado para não dobrar o tubo, pois se o mesmo estiver demasiado
estrangulado, o fluído térmico não irá circular, e o funcionamento do sistema poderá ser comprometido.

Ligação da parte C (do depósito acumulador reservatório térmico para o colector solar).
 Montar o tubo flexível no ponto na entrada da serpentina (Lateral do depósito).
 Em seguida, montar o tubo de ligação na saída do colector (ponto C).
 Ligação D entre os colectores solares.
 Montar a junção cónica na parte superior e inferior dos colectores nos pontos D.

Edição 01 - 17 - Junho 2009


Recomendações para as ligações hidráulicas do sistema solar
Recomendamos o uso de materiais em concordância com a norma EN 1717, para as canalizações de água fria,
água quente e drenagem. Dá-se preferência à tubagem em aço inoxidável DN 22.

 Deve colocar as válvulas de alimentação de água fria, água quente e drenagem em locais de fácil acesso
(usar válvulas de esfera);
 Deve certificar-se da existência de um regulador de pressão instalado na rede e regulado para um
máximo de 300 kPa. Caso não exista, é indispensável a instalação desse equipamento.

Nota: Ligar a válvula reguladora de pressão à canalização da água municipal, devendo a mesma obedecer aos
seguintes critérios

 Deve ter o certificado de qualidade


 Deve ter a marca C.E.
 Para as regiões frias, deve usar o regulador da pressão adequado.
 Deve seleccionar correctamente a tubagem, através de válvulas de corte, que não devem ser
accionadas senão na altura da manutenção.

Nota: Na ligação do sistema solar com o sistema de apoio deve ter em atenção os seguintes pontos:

 Se a ligação ao sistema de apoio é realizada em paralelo, deve incluir uma válvula bypass;
 Se a ligação ao sistema de apoio é realizada em série, o equipamento deve ser compatível com o
sistema solar;
 Quando instalar as canalizações de água quente, água fria, ou de drenagem, deve reduzir as perdas
térmicas fazendo os isolamentos que forem necessários.

Instalação hidráulica do sistema solar

Alimentação de água quente (consumo)


 Preparar a ligação de saída de água quente e ligar à tubagem do circuito da habitação (Ver Anexo 02);
 Instale a válvula de purga na abertura de água quente (macho NTP).

Nota: Não é necessário instalá-la se o equipamento estiver num nível inferior ao ponto de fornecimento de água.

 Instale o tubo de água quente na respectiva saída do equipamento;

Deve planear a direcção da tubagem com antecedência e utilizar “tês” quando


Atenção necessário;

 Devem ser instaladas válvulas de esfera de ½” nas saídas de água quente, para ter facilidade de fechar o
circuito em caso de manutenção ou avaria do sistema.

Edição 01 - 18 - Junho 2009


Alimentação de água fria
 Instale o tubo de água fria e o tubo de DN 22 nas aberturas de água fria e de drenagem (Ver Anexo
02).

Nota: As saídas do depósito para a alimentação de água fria e drenagem são executadas em rosca NPT.

Deve ser feito o planeamento da tubagem com antecedência para permitir a opção da
Atenção
direcção da saída, relativamente à saída de água quente e dreno.

MODO DE LIGAÇÃO DO KCF300 COM O APOIO

Imagem 7 – Esquema de ligações do sistema KCF 300

Edição 01 - 19 - Junho 2009


Esquema de ligação a um esquentador normal
A ligação do KCF 300 a um esquentador ou caldeira normal deverá ser realizada por uma válvula de corte. O
sensor lê a temperatura da água à saída do depósito e comanda a válvula segundo o valor lido. Se a temperatura
no depósito for superior a 45 ºC a água quente é alimentada pelo KCF 300, caso contrário, é alimentada pelo
esquentador ou caldeira. O controlo na caldeira é realizado através de uma válvula de corte que se encontra
imediatamente depois da saída, de água quente, da caldeira. Neste caso será necessário instalar adicionalmente
um módulo solar.

Imagem 8 – Esquema de ligações a caldeiras/ esquentadores normais (V1)

Edição 01 - 20 - Junho 2009


Imagem 9 – Módulo solar

Edição 01 - 21 - Junho 2009


Ligação a um esquentador solar, ou acumulador eléctrico, ou
caldeira águas directas ou com acumulador integrado
A ligação do KCF 300 a um esquentador ou caldeira solar deverá ser realizada em série. Isto é, a água quente
obtida no depósito passa directamente pelo sistema de apoio, que apenas dará o acréscimo de temperatura
quando necessário. Para segurança do utilizador e do próprio equipamento, é colocada uma válvula de corte,
uma vez que a mesma deve evitar que água a temperatura superior a 60 ºC, vá para o consumo.

Imagem 10 – Esquema de ligações a esquentador solar V2 ou V3

Edição 01 - 22 - Junho 2009


Imagem 11 – Esquema de ligações a esquentador solar V1 ou V3

Este tipo de esquentador vem incorporado com um módulo solar que tem como função principal manter a
temperatura da água misturada (proveniente do KCF 300 e da caldeira) dentro de valores de temperatura
constantes, evitando-se assim flutuações no valor da temperatura da água de consumo.

Este sistema é composto por:

 Suporte de fixação
 Base
 Válvula desviadora
 Conector 1" × ¾" com filtro de água metálico
 Abraçadeira de válvula e 2 parafusos M5
 Válvula misturadora
 Conector 1" × ¾" com filtro de água metálico
 Abraçadeira de válvula e 2 parafusos M5
 Tampa
 Conector de 3 vias
 Abraçadeira simples para tubo 15 e 2 parafusos M5
 Tubo para ligação a esquentador

Edição 01 - 23 - Junho 2009


 Conector 1" × 15 mm com anti-retorno para ligação a água fria
 Abraçadeira dupla para tubo 15 e 3 parafusos M5.

ENSAIO GERAL DO SISTEMA SOLAR

Verificação da canalização da água


 Retire os resíduos da tubagem. Abra o passador de água fria e a torneira de água quente. Feche a
torneira quando começar a sair água.

 Feche também a válvula de alimentação da água fria. Abra a válvula de drenagem e depois abra a válvula
do esgoto para tirar a sujidade dentro da tubagem através da água em circulação.

Imagem 12 – Válvula de segurança

 Abra novamente o passador da água fria. Quando o depósito acumulador ficar cheio de água, verifique
se não existe nenhuma fuga de água nas ligações e canalizações.

 Por fim, abra a torneira da água quente e retire todo o ar existente na tubagem, através dum caudal
reduzido.

Deve abrir a válvula de drenagem antes de esgotar a água no depósito acumulador.


Atenção Caso contrário, pode danificá-lo.

Quando verificar a existência de ar dentro da tubagem, tenha em atenção se a válvula


Atenção
de alimentação de água fria está aberta.

Edição 01 - 24 - Junho 2009


Abastecimento de fluído térmico
 Tire a tampa do purgador;

 Coloque o fluido térmico até este ficar completamente cheio. (deve abrir a válvula de segurança para
fazer esta operação);
 Após o abastecimento do fluido térmico aos colectores solares deve verificar se o copo da purga está
cheio e fechar a tampa do mesmo, bem com reposicionar a válvula de segurança para a posição de
trabalho.
 Verifique a existência de fugas do fluido térmico nas ligações dos tubos.

Deve sempre usar o fluido térmico especificado. Nunca pode usar água ou outro
fluido térmico não especificado, nem uma mistura de fluido térmico especificado com
Atenção água, ainda que temporariamente para este ensaio, pois pode causar a avaria do
equipamento. Não deve ligar a bomba do colector solar sem o fluido térmico

VERIFICAÇÃO DA INSTALAÇÃO E INSPECÇÃO PERIÓDICA

Verificação da instalação
Verificar o fornecimento da água depois da instalação do equipamento.

Inspecção periódica/ anual


De forma a poder usar o equipamento com segurança, é necessário que a inspecção periódica seja feita por
técnicos especializados. Caso se verifique a existência de problemas técnicos no equipamento deve contactar o
posto de venda ou a Richworld Renewables.
Para um funcionamento correcto, a inspecção deve ser feita uma vez por ano

Duração do equipamento
Depende do cuidado com a manutenção do equipamento.
Quando houver necessidade de desmontagem ou transferência de local do equipamento, por favor contactar o
instalador autorizado.

Edição 01 - 25 - Junho 2009


PRECAUÇÕES E CUIDADOS

Verificação da instalação
Verificar o fornecimento da água depois da instalação do equipamento.

Usar a água quente de forma cautelosa pois existe a possibilidade de queimadura,


verificar a existência de válvula misturadora correctamente instalada para esse efeito.
Cuidado Deve usar o fluido térmico especificado pelo fornecedor autorizado. Quando usar água
ou outro fluido não especificado, existe a possibilidade do congelamento ou oxidação o
que pode provocar mau funcionamento ou avaria.

Após interrupção do uso do painel solar por mais de uma semana é necessário verificar
se a água está adequada para o uso.

Quando a temperatura externa for inferior a 0ºC, poderá ocorrer a possibilidade de


congelamento dos circuitos da água, o que pode provocar danos no equipamento ou nos
tubos. De forma a prevenir esta situação deve esvaziar o depósito de água, pela válvula
de drenagem.

Para utilização de água quente a válvula de alimentação de água fria deve estar sempre
aberta, excepto na altura do esvaziamento do depósito de água.

Em determinadas condições meteorológicas podem ocorrer fenómenos de condensação


no vidro de absorção. Isto não se trata de uma avaria. Com a alteração das condições
climatéricas esta situação dissipar-se-á.

PONTOS DE VERIFICAÇÃO APÓS A INSTALAÇÃO DE UM


SISTEMA SOLAR
Por favor verifique os seguintes pontos:

Queda de objectos
Evite instalar este equipamento em locais susceptíveis de serem atingidos por qualquer tipo de objectos, pois
podem danificar o mesmo.

Edição 01 - 26 - Junho 2009


Instalação do equipamento
A instalação deve respeitar escrupulosamente as especificações fornecidas neste manual, nomeadamente no que
diz respeito à quantidade.

Prevenção do congelamento
Quando instalar os tubos da alimentação de água fria, água quente e de dreno, deve fazer o isolamento
adequado aos mesmos para prevenir o congelamento.

Perda de água na instalação


Não devem existir goteiras de água nas ligações dos acessórios da instalação, pois terá perda de eficiência do
equipamento e custos adicionais.

Documento de garantia
Verifique se o cliente possui o documento de garantia e se este está devidamente preenchido, contendo
nomeadamente o nome do vendedor e a data de compra.

Edição 01 - 27 - Junho 2009


ANEXOS
Anexo 01- Características do colector solar

(kg/min)

Gráfico 1 – Perda de carga do colector

Valor Unidade
0 0,750 ± 0,003
a1 4,194 ± 0,214 W/(m2 K)
a2 0,014 ± 0,004 W/(m2 K2)
Tabela 6 – Rendimento do colector

[(K m2)/W]

Gráfico 2 – Curva de rendimento do colector

Anexo 02- Instalação, uso e manutenção do acumulador CF300


O depósito acumulador CF 300 pertence à categoria de permutadores fixos que são os mais adequados para a
produção de água quente sanitária (AQS) em residências particulares.
Este equipamento está disponível com um tratamento anti-corrosão, denominado ENAMELLING, que permite
ao acumulador ter uma maior resistência à corrosão durante o seu normal funcionamento e atribui-lhe
qualidades próprias para comportar água quente destinada ao uso sanitário.
O Acumulador CF 300 está conforme com o Artigo 3.3 da Directiva Europeia 97/23/EC.

Edição 01 - 28 - Junho 2009


Avisos
 Antes da instalação ou manutenção, ler cuidadosamente as instruções anexas ao CF300.
 Os depósitos acumuladores estão programados para conter água e fazem parte destes os seguintes
elementos:
 O reservatório, com um máximo de temperatura de 95ºC, e uma pressão máxima de
funcionamento de 10 bar;
 O permutador, com um máximo de temperatura de 110ºC, e uma pressão máxima de
funcionamento de 12 bar.
 A pressão máxima de funcionamento do acumulador nunca deve ser excedida. Devem ser instalados
os sistemas apropriados para o controlo da pressão, por exemplo, as válvulas de segurança.
 Os acumuladores devem ser instalados apenas em zonas técnicas, munidas de sistemas e tubagens, de
forma a prevenir quaisquer ferimentos ou danos pessoais e/ou de propriedade.
 A zona de instalação do sistema deve ser de acesso fácil para não prejudicar a manutenção e
operações de substituição.
 Operações de instalação, manutenção e substituição devem ser apenas executadas por técnicos
qualificados.
 O desenho do acumulador não tem em conta possíveis pressões externas como, por exemplo,
transporte, vento, tremores de terra, entre outros. Estes fenómenos devem ser tidos em conta na
instalação dos sistemas.
 Instalar sempre o sistema em conformidade com as leis locais em vigor.
 O fabricante não assume qualquer responsabilidade pelos ferimentos ou danos pessoais
e/ou de propriedade que o produto possa causar quando não instalado ou usado em
conformidade com as especificações do fabricante.
 No caso da utilização de líquidos que não água, verifique a compatibilidade dos mesmos. O líquido
contido no corpo do acumulador deve ter um pH neutro (pH=7) e um nível de dureza que previna
depósitos de calcário.
 Os requerimentos de qualidade no fornecimento de água devem estar em conformidade com a
Directiva Europeia nº 80/778/CEE (Decreto-Lei 236/98 de 1 de Agosto). Em qualquer caso, a água não
deve ser agressiva ou calcária.
 O local onde o sistema é instalado deve ser protegido e o acesso apenas permitido a pessoal
autorizado.
 O sistema deve estar protegido através de sistemas apropriados de terra e isolado por meio de uma
junta dieléctrica.
 Os acumuladores são concebidos para resistirem apenas a pressões positivas.

Para a correcta instalação do acumulador de circulação forçada (CF) de 300 L


CONFIRMAR:
 Que o pavimento, ou a parede, é suficientemente forte para suportar o peso total do acumulador;

Edição 01 - 29 - Junho 2009


 Que todas as conexões hidráulicas e o acesso às flanges e aos permutadores possam ser facilmente
acessíveis e desconectados em caso de necessidade.

INSTALAÇÃO:
 Remova o acumulador da embalagem, tendo particular atenção para não danificar a camada externa, o
isolamento e a unidade de regulação.
 Acomode o acumulador correctamente. Este deve ser posicionado de uma forma sólida e estável
contra uma superfície lisa e regular, que não esteja exposta a agentes atmosféricos. No
posicionamento do reservatório, disponha de suficiente espaço para permitir a extracção do ânodo de
magnésio, a bobina, a possível resistência eléctrica adicional, e quaisquer outros acessórios aplicados
ao mesmo.
 Encha o acumulador com água antes de o testar. Se não o fizer, pode causar danos irreparáveis na
parede interior deste.
 Verifique se o ânodo de magnésio está a funcionar. O ânodo de magnésio marca verde se o
acumulador está cheio e vermelho caso este esteja vazio.
 Depois de fazer todas as conexões, verifique se não ocorrem fugas de água.
 Antes de instalar, deve verificar que a pressão de água do sistema sanitário é inferior à pressão máxima
permitida pelo acumulador. Se for superior a este nível, introduza um redutor de pressão no sistema o
mais longe possível do acumulador.
 Deve instalar na conduta de água de acesso ao acumulador:
a. 1 Válvula de segurança (calibrada para uma pressão inferior à pressão permitida pelo
acumulador);
b. 1 Válvula esférica;
c. 1 Válvula anti-retorno;
d. 1 Vaso de expansão que deve ser conectado à origem do fornecimento de água do sistema
sanitário.

 Nenhuma garantia pode ser válida sem a instalação dos citados acessórios.

 No circuito do permutador, instale uma bomba de circulação, com capacidade suficiente para as
necessidades do acumulador.
 Arranque o sistema, unicamente, após terem sido concluídas todas as operações acima referidas.

Para uma correcta manutenção do acumulador de circulação forçada (CF) de


300 L
MANUTENÇÃO:
 Antes de começar qualquer trabalho de manutenção, desligue todos os aparelhos eléctricos,
despressurize e arrefeça o acumulador.

Edição 01 - 30 - Junho 2009


 Recomendamos que todos os anos o serviço de manutenção seja feito, pelo menos uma vez, por um
instalador profissional.
 A eficiência da válvula de segurança e o estado de conservação do ânodo devem ser confirmados
regularmente. Se o ânodo está gasto, este deve ser substituído para que se evite qualquer corrosão
nas paredes interiores do acumulador.
 Verifique a pressão do sistema e a pressão de carga do vaso de expansão.

Esquema do depósito de acumulação CF 300


1. Entrada do circuito solar

2. Saída do circuito solar

3. Entrada do circuito primário

4. Saída do circuito primário

5. Entrada de água da rede

6. Saída da água quente sanitária

7. Circulação

8. Sonda-termómetro

9. Sonda-termóstato

10. Resistência eléctrica

11. Ânodo de magnésio

12. Ânodo de sacrifício

13. Dreno

14. Vaso de expansão sanitário

DEPÓSITO DOMÉSTICO DE ÁGUA QUENTE VASO DE EXPANSÃO


300 L 18 L

Edição 01 - 31 - Junho 2009


Anexo 03- Lista dos acessórios

Equipamento Qtd
Bainha para Sonda 1/2" (120 mm + 30 mm) 2
Porca Redução 1" x 3/4" 2
Porca Redução 1/2" x 3/8" 1
Casquilho Redução 1 1/2" x 1" 1
Equipamento Qtd Porca redução 3/4" x 1/2" 2
Colector Solar A 200 2 Casquilhos Duplo 3/4" 1
Válvula Corte Solar 3/8" M/F 1
Depósito vertical de 300L 1
Tampão 1 1/4" M 1
Vaso expansão do circuito primário 18l 1
Purgador Solar 3/8" M 1
Vaso expansão de 18L sanitário 1 Tampão 1" M 2
Resistência eléctrica 2kW 1 Tampão 1/2" M 1
Termóstato 1 Tampão 2" M 1
Grupo hidráulico com centralina e sonda 1 Tampão 3/4" F 2
Suporte c/ válvulas (p/ vaso de expansão) 1 Tampão 3/4" M 1
Válvula termostática Solar 3/4" 1 Cruzeta 3/4" 1
Anilhas 2
Uniões de sede cónica 3/4" FF 2
Tabela 7 – Acessórios do sistema solar do KCF 300 Casquilho Gás 12 1/2" 2
Glicol (L) 3
Tabela 8 – Acessórios do circuito primário do KCF 300

Edição 01 - 32 - Junho 2009


Anexo 04-Características técnicas dos suportes
Os suportes são de aço galvanizado a quente, com pelo menos 45microns, e do tipo modular. No caso das
calhas do tipo B consegue-se uma protecção em média de 70microns. Os restantes acessórios, tais como
parafusos, anilhas e porcas são de aço inoxidável.

Suporte para telhado


Este tipo de suporte deverá ser usado em telhado que seja cobertos com telha cerâmica do tipo “Lusa
direita/esquerda, Bebé Esquerda/direita, colonial”.

Calha tipo B

Calha tipo A

Imagem 13 – Esquema representativo do suporte para telhado e respectivas dimensões

Edição 01 - 33 - Junho 2009


Valor
Símbolo Unidade
Calha A Calha B
Máx. tensão permitida  152,6 182 N/mm2
Módulo de elasticidade E 210000 210000 N/mm2
Máx. flecha permitida (Calha) fcalha 1/ 200 1/ 200 --
Máx. flecha permitida (Consola) fconsola 1/ 150 1/ 65 --
Momento de inércia Iy 0,92 2,59646 cm4
Módulo resistente Wy 0,85 1,6218 Cm3
Tabela 9 – Dados técnicos (calha A e B)

Lista de material
Porca de asa M8
Parafuso DIN933 M8x20
Anilha DIN9021 M8
Porca DIN934 M8
Calhas do tipo A e B

Tabela 10 – Lista de material

Suporte para terraço


Este tipo de suporte deverá ser usado em pisos planos (varandas, pavimentos,...).

Calha tipo C

Calha tipo B

Imagem 14 – Esquema representativo do suporte para terraço

Edição 01 - 34 - Junho 2009


Imagem 15 – Dimensões do suporte de terraço

Valor
Símbolo Unidade
Calha B Calha C
Máx. tensão permitida  182 152,6 N/mm2
Módulo de elasticidade E 210000 210000 N/mm2
Máx. flecha permitida (Calha) fcalha 1/ 200 1/ 200 --
Máx. flecha permitida (Consola) fconsola 1/ 65 1/ 110 --
Momento de inércia Iy 2,59646 5,37 cm4
Módulo resistente Wy 1,6218 2,54 Cm3
Tabela 11 – Dados técnicos (calha B e C)

Edição 01 - 35 - Junho 2009


Acessórios dos suportes
Porca de asa – F – M10
Ângulo 3/45 – F
Base da calha 2/2D 14-F
Rótula M12-F
Ligador SS-F
Parafuso DIN933 M10
Botão aperto rápido F
Anilha DIN9021 M10
Anilha U-F
Porca DIN934 M10
Ancoragem M10
Calhas B e C

Tabela 12 – Lista de material

Edição 01 - 36 - Junho 2009

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