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Jornada Pedagógica 2024/1

Subsecretaria de Desenvolvimento da Educação| SUB EDU/SEDUC RS


SEJAM BEM-VINDOS!
MODALIDADES
Subsecretaria de Desenvolvimento da Educação | SUBEDU/SEDUC RS
Modalidades

Educação de Jovens e Adultos/Socioeducação;

Educação Escolar Indígena

Educação Escolar Quilombola

Educação Escolar do Campo

Educação Especial

Educação Profissional Técnica (no escopo da - SUEPRO)


MODALIDADES
EJA/SOCIOEDUCAÇÃO
Subsecretaria de Desenvolvimento da Educação | SUBEDU/SEDUC RS
A realidade da EJA

2022 2023

Matrículas 12.758 11.578

EJA
Reprovados 4.256 3.434
Fundamental

Abandono 938 981

Matrículas 24.399 22.755

EJA Médio Reprovados 3.521 2.197

Abandono 550 528


Informações ISE - Janeiro 2024
O trabalho pedagógico e o
EJA acolhimento deve ser de
toda a equipe escolar.

Direção Supervisão Orientação AEE Professores

Acompanhamento das aprendizagens e da Busca Ativa Olhar individualizado


frequência
Apoio ao professor
Calendário EJA: Semestre 01/2024
Junho
Tema Meio Ambiente
2 19 de fevereiro 4 Abril 6
Tema LGBTQIAPN+
Primeiro dia de aula Semana dos Povos 20 Conselho de Classe Participativo
Indígenas Reforço da Busca Ativa
Estudos de Aprendizagem Contínua
Último
dia de aula
12 de julho
Dia das Mulheres Estudos de
Dia do Trabalhador
Projeto de Leitura Maio Aprendizagem Contínua
3
Março 12 Conselho de Classe
Final
5 7 Julho
O diagnóstico é fundamental: conhecer o(a) estudante e o que
ele(a) veio buscar na escola.

Considerar os princípios da Andragogia (educação de adultos - autonomia,


Planejamento experiência, prontidão e foco na vida real, aplicação e engajamento da aprendizagem,
motivação)
da EJA
As atividades escolares devem ser planejadas para o
desenvolvimento das habilidades e competências (BNCC e RCGEM-
RS).

Considerar os eixos estruturantes: investigação científica, processos


criativos, mediação e intervenção sociocultural,
empreendedorismo.

Variações nas atividades (projetos interdisciplinares, resolução de problemas,


visitação a locais culturais e empreendedores, seminários, workshops, palestras,
entrevistas etc.)

Considerar as transversalidades no decorrer do período letivo, não


apenas em datas comemorativas.

O Planejamento da EJA é semestral, cada semestre possui cem


(100) dias letivos, exceto nas escolas em ambientes prisionais.
Planejamento Variações nas atividades
da EJA
Projetos interdisciplinares: a partir do diagnóstico da turma e
transversalidades.

Resolução de problemas: meio ambiente nos bairros dos


estudantes

Visitação a locais culturais e empreendedores: a Noite dos Museus,


Feira do Livro (participação), feiras de agricultura familiar e
artesanato, empresas, universidades.

Seminários: estimular a pesquisa e a realização dos resultados em


seminários.

Workshops: produção de textos - currículo, email, ofícios,


requerimentos.

Palestras: realizar a interlocução entre as profissões dos estudantes


com profissionais de nível superior da mesma área.

Entrevistas: elaboração e realização. Tratamento dos dados.


Estudantes da EJA devem participar dessas duas ações;

Enraizamento comunitário e divulgação;


Busca Ativa na EJA
Cada estudante é importante! Acolhimento;
Estudos de Aprendizagem
Contínua na EJA Reconhecimento: mapeamento do perfil dos estudantes;

Monitoramento de frequência;

Diversidade de metodologias e formas de avaliação;

Novas oportunidades de aprendizagem;


Partir dos saberes dos estudantes e estimular o
protagonismo;
Aumento do número de estudantes, da frequência e do
sucesso escolar;
Ausência Justificada com Critérios (AJUS) conforme
Resolução nº 376/2023 do CEEd.
Conselho de Classe Participativo na EJA

Preparar os participantes anteriormente (Orientação educacional ou


conselheiro de turma)

Dica: Buscar técnicas de Comunicação Não-violenta (objeto de fala, não


rotular etc.)

Propósito nítido: planejar estratégias de busca ativa e estudos de


aprendizagem

Repensar e tomar decisões em conjunto (equipe diretiva, professores e


estudantes)

Registrar em ata e estabelecer a devolutiva aos estudantes


Socioeducação

A socioeducação atende adolescentes em conflitos com a lei


buscando promover a ressocialização e a reinserção social desses jovens.
As escolas de Socioeducação estão localizadas nas Casas de
Atendimentos Socioeducativos (CASEs) e seguem as orientações
curriculares do Ensino Regular da rua para o Ensino Fundamental e
Ensino Médio, e da EJA da rua para turmas de Ensino Fundamental com
estudantes maiores de 15 anos.

São feitas as adaptações necessárias para as ações pedagógicas


nesse contexto, sem esquecer que os estudantes têm a perspectiva de
voltar para as escolas da rua a qualquer tempo, garantindo a
continuidade da trajetória escolar.
MODALIDADES
Educação Escolar Indígena
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Educação Escolar Indígena

A Educação Escolar Indígena é uma reivindicação que surge a


partir da articulação e luta de diferentes povos indígenas na
década de 1970.

É uma modalidade da educação básica que garante aos


indígenas a reafirmação de suas identidades as especificidades
e a valorização de sua língua, cultura, ciências e o acesso às
informações, conhecimentos técnicos, científicos das
sociedades indígenas e não-indígenas.
Educação Escolar Indígena
Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígena

https://www.ipea.gov.br/participacao/images/pdf
s/conferencias/Educacao_Escolar_Indigena/texto_
base_1_conferencia_educacao_escolar_indigena.p
Convenção n° 169 da OIT sobre Povos Indígenas e Tribais df

https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
A Resolução CNE/CP nº 2/2017 estabelece, em seu artigo 8º § 2º, que as escolas
indígenas e quilombolas terão no seu núcleo comum curricular suas línguas,
saberes e pedagogias, além das áreas do conhecimento, das competências e
habilidades correspondentes, de exigência nacional da BNCC.
Educação Escolar Indígena

As realidades são singulares, que demanda uma abordagem pedagógica que respeite a especificidade de
cada povo, além de uma formação especializada para seu corpo docente. Tudo isso deve estar em
consonância com os princípios constitucionais, a Base Nacional Comum Curricular e os fundamentos que
norteiam a Educação Básica no Brasil.
Cada povo possui uma maneira única de conceber, viver e expressar sua cultura, língua e estruturas
organizacionais, incluindo aspectos como trabalho, liderança, percepção do tempo, espaço e instâncias de
tomada de decisões.
Principais Especificidades das Escolas Indígenas
Conforme o disposto na Resolução CNE/CEB nº 03/99, constitui-se a partir desses elementos básicos:

❖ localização em terras habitadas por comunidades indígenas;


❖ exclusivamente de atendimento a comunidades indígenas;
❖ organização própria;
❖ ensino bilíngue - língua materna da comunidade e Língua Portuguesa.

Esses elementos fazem com que a Escola Indígena seja:

❖ específica e diferenciada ;
❖ bilíngue ou multilíngue;
❖ intercultural;
❖ comunitária.
Números da Educação Escolar Indígena

GUARANI KAINGANG XOKLENG

Nº de Nº de Nª de Nº de Nº de alunos Nª de prof. Nº de Nº de Nª de
Escolas alunos prof. escolas escolas alunos prof.
5.327 323
41 1.071 72 60 1 12 1

Total de escolas indígenas: 102

Total de Alunos Indígenas: 6.410

Total de professores: 396

No Ensino Fundamental e Médio: Tem turmas únicas e multisseriadas

Levantamento realizado até o mês de julho de 2023.


Ações e práticas nas aulas de Língua indígena

Educação popular e saúde

Leitura e Escrita da língua materna

Ilustração da aldeia com identificação


https://cadernos.abralin.org/index.php/cadernos/article/view/242
MODALIDADES
Educação Escolar Quilombola
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Educação Quilombola
Um direito a ser efetivado

A Educação Quilombola refere-se ao sistema educacional destinado às


comunidades quilombolas, que são grupos étnicos, descendentes de pessoas que
foram escravizadas, que estabeleceram comunidades autônomas, conhecidas no
Brasil como quilombos.

A Educação Quilombola reconhece a importância de preservar a cultura, história


e identidade dessas comunidades, ao mesmo tempo em que estimula a permanência
e a qualidade educacional para este público.

Para um melhor entendimento do que são os remanescentes de


quilombos ver o Decreto Nº 4887/03 .
Primeiro movimento
É fundamental, identificarmos os estudantes oriundos das comunidades
remanescentes de quilombos.
E as escolas localizadas
fora dos territórios
quilombolas que atendem
estudantes quilombolas?
Principais características da Educação
Quilombola:

Respeito à cultura e história

Abordagem intercultural

Desenvolvimento sustentável

Participação comunitária
Inclusão
social
A proposta pedagógica das Escolas
Quilombolas deve fundamentar-se na:

Ancestralidade e Oralidade

Territorialidade e Cultura Afro-brasileira

Memória coletiva e Mulher Quilombola

Tecnologias autossustentáveis e Saberes locais

Línguas reminiscentes e Acervos e repertórios orais

Marcos civilizatórios nas práticas culturais

Festejos, usos e tradições e demais elementos que constituem o


patrimônio cultural das comunidades quilombolas de todo o país
“Quando você compartilha o saber, o saber só
cresce”, dizia Nêgo Bispo, pensador, poeta e
ativista político quilombola.

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MODALIDADES
Educação Escolar do Campo
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Entende-se por…

EDUCAÇÃO DO CAMPO

Compreende a Educação Básica em níveis (EI, EF, EM) e diferentes


modalidades, a Educação de Jovens e Adultos, Educação Profissional e
Tecnológica destinando-se ao atendimento às populações do campo em
suas mais variadas formas de reprodução da vida.

POPULAÇÕES DO CAMPO

Os agricultores e pecuaristas familiares, os extrativistas, os pescadores


artesanais, os ribeirinhos, os assentados e acampados da reforma agrária,
os trabalhadores assalariados rurais, os quilombolas, os caiçaras, os povos
da floresta, os caboclos e outros que produzam suas condições materiais
de existência a partir do trabalho no meio rural;
“Aquela situada em área rural (IBGE) ou aquela situada em área urbana,
desde que atenda predominantemente a populações do campo”
(DECRETO FEDERAL nº 7.352, DE 4/12/2010, ARTIGO 1º, PARÁGRAFO 1º,
INCISO II).

Finalidade da Escola do Campo

- A superação das desigualdades escolares como contribuição para superar


as desigualdades sociais que afetam essas populações, tendo por garantia o
direito à educação, com a flexibilização, se necessário, do calendário escolar,
das rotinas e atividades, tendo em conta as diferenças relativas às atividades
econômicas e culturais, mantendo o total de horas anuais obrigatórias no
currículo;
DIRETRIZ DA EDUCAÇÃO DO CAMPO NO RS

A Educação do Campo na rede estadual de ensino do RS visa o


atendimento dos estudantes camponeses, considerando suas
especificidades sociais, étnicas- raciais, culturais, ambientais e as
relações de trabalho no campo, como garantia do direito à
escolarização que possibilite aos estudantes serem educados no
lugar onde vivem e como participantes ativos da construção do
próprio processo educativo.
Escolas do Campo da Rede Estadual
Nº de N° Escolas Nº de estudantes
municípios

93 municípios 145 10.953

148 municípios 137 8.544

103 municípios 137 9.080

17 municípios 34 2.656

29 municípios 51 5.767

95 municípios 97 7.439

Total 591 escolas 44.439 estudantes


Principais Ações
Principais Ações

Formações pedagógicas específicas para as escolas do


Implementação
campo; das Matrizes Curriculares das Escolas de Ensino Médio, com
Itinerários Formativos composto de Trilhas de Aprofundamento e
Implementação das Matrizes Curriculares das Escolas de
Ensino Médio,
Componente com
Projeto Itinerários
de vida Formativos
relacionados composto
ao contexto de do campo;
das escolas
Componentes Curriculares, Unidades Curriculares Eletivas
e Projetopedagógicas
Formações de vida relacionados
específicasao contexto
para dasdo
as escolas escolas;
campo;
Estudo e início do processo de construção das Matrizes
Estudo das Matrizes
Curriculares Curriculares
das Escolas das Escolas
de Ensino de Ensino com
Fundamental Fundamental com
componentes
competências relacionados
relacionadas às especificidades
às especificidades das escolas
das escolas do campo;
do campo;
Orientações parae oseleção
Orientações envio de Projetos
para para seleção
apresentação dosda participação na Expointer.
Projetos
Pedagógicos na Expointer;
2024;

Espaço
Realização do Dia de Campo;
Instituição de plantio e cultivo da flor símbolo da
libras
educação do campo em todas as escolas do campo;
Lançamento de e-book das
boas práticas das Escolas do Campo;
Principais Ações

Formações
As propostas pedagógicas
pedagógicas específicas
das escolas dopara as escolas
campo do contemplar
deverão
campo;
temáticas, habilidades e metodologias interdisciplinares apropriadas às
Implementação das Matrizes Curriculares das Escolas de
peculiaridades do território (componentes dialogando com arranjos
Ensino Médio, com Itinerários Formativos composto de
regionais desenvolvidos
Componentes conformeUnidades
Curriculares, a matriz Curriculares
referência das habilidades de
Eletivas
e Projeto de vida relacionados ao contexto das escolas;
cada ano/série;
Estudo e início do processo de construção das Matrizes
A metodologia dedas
Curriculares projetos deve
Escolas deser uma prática
Ensino cotidianacom
Fundamental nas escolas;
componentes relacionados às especificidades das escolas
A prática pedagógica (objetivos, ações, metodologias…) deve sempre
do campo;
considerar e estar relacionada a realidade do território da escola.
Orientações e seleção para apresentação dos Projetos
Pedagógicos na Expointer;

Espaço
Realização do Dia de Campo;
Instituição de plantio e cultivo da flor símbolo da
libras
educação do campo em todas as escolas do campo;
Lançamento de e-book das
boas práticas das Escolas do Campo;
Principais Ações
É preciso valorizar a cultura e o conhecimento já construído (AUTO-
ESTIMA) recuperar e enaltecer valores do campo;
Formações pedagógicas específicas para as escolas do
campo;
Estímulo ao protagonismo estudantil: cantinhos de aprendizagem,
Implementação
colegiados das comitês
estudantis, MatrizesdeCurriculares das Escolas
trabalho e outras de
metodologias.
Ensino Médio, com Itinerários Formativos composto de
Componentes
Incentivar Curriculares,
o uso das tecnologiasUnidades Curriculares Eletivas
para o desenvolvimento de soluções
e Projeto de vida relacionados ao contexto das escolas;
inovadoras para o campo;
Estudo e início do processo de construção das Matrizes
Curriculares
O principal das Escolas
espaço de Ensino
de construção dosFundamental
conhecimentos comserá a sala de
componentes relacionados às especificidades das escolas
aula?
do campo;
Orientações e seleção para apresentação dos Projetos
Pedagógicos na Expointer;

Espaço
Realização do Dia de Campo;
Instituição de plantio e cultivo da flor símbolo da
libras
educação do campo em todas as escolas do campo;
Lançamento de e-book das
boas práticas das Escolas do Campo;
Exemplo Prático
Principais Ações
Temática: Agroecologia
Formações
Projeto: pedagógicas específicas para as escolas do
Cultive a Esperança
campo;
O Projeto será a nível de Escola, planejado e discutido entre os professores e com os
estudantes de cada turma
Implementação (ano/série).
das Matrizes Curriculares das Escolas de
Ensino
Nas áreas Médio, com Itinerários
de conhecimentos Formativos
em cada ano/série: composto
Linguagens, de Ciências
Matemática,
Componentes
Humanas, Ciências da Curriculares, Unidades
Natureza, Ensino Curriculares
Religioso, Eletivas através de
Itinerários Formativos
e Projeto de quais
seus componentes, vida relacionados ao contexto
objetos do conhecimento vãodas escolas;
ser desenvolvidos, formas de
comoEstudo
desenvolver ações
e início que cultivam
do processo a esperança
de construção dasnaMatrizes
escola e comunidade,
trabalhadas em saladas
Curriculares de aula, dentro
Escolas de do contexto
Ensino escolar e socializando
Fundamental com com toda a
comunidade escolar. relacionados às especificidades das escolas
componentes Agroecologia tema propulsor/gerador.
do campo;
Orientações e seleçãoEcologia,
para apresentação dos Projetos
solo, meio ambiente, ecossistemas e suas
Pedagógicos na Expointer;
interações, intervenção humana, uso das tecnologias.

Espaço
Realização do Dia de Campo;
Instituição de plantio e cultivo da flor símbolo da
libras
educação do campo em Quais atividades, habilidades e ações podem ser
todas as escolas do campo;
desenvolvidas em cada ano/série? Metodologias
Lançamento
ativas, de e-book
uso de tecnologias dasinovadoras.
e práticas
boas práticas das Escolas do Campo;
Principais Ações
As escolas
Formações comespecíficas
pedagógicas classes para
multisseriadas
as escolas do são uma
característica
campo; no cotidiano da organização das escolas do campo.
Modelo voltadodas
Implementação para salas com
Matrizes duas oudas
Curriculares mais turmas
Escolas dedistintas
em Ensino
idade e Médio, com
ano/série comItinerários
somente umFormativos composto de
professor(a).
Componentes Curriculares, Unidades Curriculares Eletivas
e Para essa
Projeto derealidade repensarao
vida relacionados quais as metodologias,
contexto das escolas; objetos do
conhecimento e habilidades devem ser desenvolvidas para que se
Estudo e início do processo de construção das Matrizes
possa atender as necessidades dos estudantes de diferentes
Curriculares das Escolas de Ensino Fundamental com
contextos ano/série.
componentes relacionados às especificidades das escolas
do campo;
Orientações e seleção para apresentação dos Projetos
Pedagógicos na Expointer;
A escola do campo deve ser um ambiente
acolhedor e cheio de propostas
Espaço
Realização do Dia de Campo;
pedagógicas/metodologias planejadas com
Instituição de plantio eocultivo
objetivo desímbolo
da flor motivar
da os estudantes a
libras
educação do campo em participarem das aulas
todas as escolas e com isso serem os
do campo;
protagonistas da sua aprendizagem.
Lançamento de e-book das
boas práticas das Escolas do Campo;
Principais Ações

Formações pedagógicas específicas para as escolas do


campo;
Implementação das Matrizes Curriculares das Escolas de
Ensino Médio, com Itinerários Formativos composto de
Componentes Curriculares, Unidades Curriculares Eletivas
e Projeto de vida relacionados ao contexto das escolas;
Estudo e início do processo de construção das Matrizes
Curriculares das Escolas de Ensino Fundamental com
componentes relacionados às especificidades das escolas
do campo;
Orientações e seleção para apresentação dos Projetos
Pedagógicos na Expointer;

Espaço
Realização do Dia de Campo;
Instituição de plantio e cultivo da flor símbolo da
libras
educação do campo em todas as escolas do campo;
Lançamento de e-book das
boas práticas das Escolas do Campo;
MODALIDADES
Educação Especial
Subsecretaria de Desenvolvimento da Educação | SUBEDU/SEDUC RS
Regulamentação da Educação Especial
d

Instrução Normativa
Contextualizando a Educação Especial

d A Educação Especial é uma modalidade de ensino


que perpassa todas as etapas, níveis e demais modalidades
desde a educação básica até o ensino superior.

Promove a eliminação de barreiras (arquitetônica,


atitudinal, comunicacional, metodológica, instrumental e
programática) que possam dificultar o processo de
escolarização.

O objetivo da Educação Especial é possibilitar a


participação ativa de todos os estudantes no processo de
Espaço
ensino e aprendizagem.
libras
Educação Especial nas escolas da Rede Pública
Estadual do RS em números:

Espaço
libras Total: 24.074 estudantes público da Educação Especial
As escolas da rede pública estadual devem
atentar para:

▪ Estudos de Aprendizagem Contínua: os estudantes público da


Educação Especial devem participar;

▪ Planejamentos: devem seguir o que está previsto na LDB, BNCC e


no RCG, adequando às especificidades dos estudantes público
da Educação Especial;

▪ Os estudantes público da Educação Especial são de


responsabilidade de toda a escola;

▪ O AEE deve estar contemplado nos documentos da escola


(Regimento, PPP e Plano de Ação e Metas).
O planejamento da Educação Especial requer:

Acolher e conhecer os estudantes;

Planejar e flexibilizar as estratégias de atendimento, visando práticas pedagógicas e


acessíveis, possibilitando desenvolver as habilidades dos estudantes público da
educação especial;

Conversar com o professor do AEE, a fim de objetivar a flexibilização e a adequação


da metodologia de forma individualizada e mais assertiva, com foco na
especificidade de cada estudante.
Estudantes público da Educação Especial

PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

ALTAS HABILIDADES
SUPERDOTAÇÃO

TRANSTORNO DO ESPECTRO
AUTISTA - TEA
Pessoa com Deficiência (PcD))
LEI BRASILEIRA DE INCLUSÃO
LBI Nº 13.146/2015

(...)Impedimento de longo prazo de natureza física,


mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação
com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua
participação plena e efetiva na sociedade em igualdade
de condições com as demais pessoas.
Transtorno do Espectro Autista - TEA
LEI 12.764 (27/12/2012)

(...)Institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos


da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista.

§ 2º- a pessoa com TEA é considerada pessoa com


deficiência, para todos os efeitos legais.
Altas Habilidades/Superdotação
CNE/CEB nº 2, de 11 de setembro de 2001

Aqueles que demonstram potencial elevado em


qualquer uma das seguintes áreas, isoladas ou
combinadas: intelectual, acadêmica, liderança,
psicomotricidade e artes, além de apresentar grande
criatividade, envolvimento na aprendizagem e
realização de tarefas em áreas de seu interesse.
Capacitismo

“(...)a discriminação por motivo de deficiência [...] a luta


contra o preconceito direcionado às pessoas com deficiência,
hoje denominado como capacitismo, assim dando maior
visibilidade para esta discriminação social, colocando-a ao lado
de outras lutas sociais, como racismo, classismo, entre outras”
(COPETTI, BISOL, apud DINIZ, BARBOSA, SANTOS).
Expressões inadequadas:
Atitudes consideradas Capacitistas:

- Estudante com deficiência visual em deslocamento para o banheiro,


interceptado por um colega que insistente em oferecer ajuda, não aceitando a
recusa do mesmo.
- Tratar estudantes com deficiência, independente de sua idade de forma
infantilizada.
- Manifestações do tipo: “Mesmo tendo tantas limitações, você nunca reclama de
nada.”

É importante que a escola tenha atenção em expressões dessa natureza, criando


ambientes inclusivos, promovendo a acessibilidade e combatendo estereótipos
prejudiciais. O respeito pela diversidade, incluindo as diferentes habilidades e
capacidades das pessoas, contribui para uma sociedade mais justa e igualitária.
Atendimentos aos estudantes público da Educação Especial

Escolas Especiais (DI), Escolas Bilíngues para Surdos, Classes


Especiais para DI e Classes Especiais para Surdos;
Atendimento Educacional Especializado (em Salas de Recursos
ou por itinerância);
Agente Educacional II - Interação com o Educando (higiene,
alimentação e locomoção);

Professor - Libras.
Escolas Especiais DI (Deficiência Intelectual)

São espaços de escolarização destinados aos estudantes que, após todas as


tentativas na escola comum, não conseguirem acompanhar e que requeiram
atenção individualizada ;

O ingresso nas escolas especiais dar-se-á mediante a avaliação pedagógica de


entrada (PAPE), realizada pelo professor do AEE e, neste instrumento, indicando
esse espaço de aprendizagem.

Obs.: Os estudantes público da Educação Especial devem ser


encaminhados para as escolas especiais somente quando
esgotados todos os recursos necessários à transposição de
barreiras à inclusão nas escolas comuns.
Escolas Bilíngues para Surdos

São escolas que, por meio da LIBRAS como primeira língua e português na
modalidade escrita como segunda língua, proporcionam aos estudantes o
desenvolvimento contínuo de suas habilidades e competências. Adotando
portanto, uma perspectiva de ensino bilíngue para a sua escolarização.

Proporcionam e garantem a especificidade linguística e cultural dos estudantes,


onde a comunicação, a instrução e a interação ao ensino são realizadas em
LIBRAS.
Atendimento Educacional Especializado (AEE)

Ofertado para todos os estudantes público da Educação Especial;

O estudante é atendido por professor especialista, em espaço destinado ao AEE,


mediante encaminhamento da Equipe Diretiva ou iniciativa dos responsáveis legais;

Ocorre prioritariamente na Sala de Recursos, podendo na excepcionalidade, ser ofertado


na sala de aula comum. Deve acontecer, prioritariamente, no contraturno escolar;

O AEE é complementar ao trabalho da classe comum , a sala de recursos é o local


de apoio pedagógico à construção da aprendizagem.

O professor do AEE apoia pedagogicamente o professor da sala


comum, sempre que se fizer necessário, orientando quanto ao uso
dos recursos de acordo com as especificidades de cada estudante.
Atendimento Educacional Especializado (AEE)

Consideram-se serviços e recursos da Educação Especial e


do AEE, aqueles que asseguram condições de acesso ao
currículo por meio da promoção da acessibilidade aos materiais
didáticos, aos espaços e equipamentos, aos sistemas de
comunicação e informação e ao conjunto das atividades
escolares.
Como acontece o planejamento para o
atendimento dos estudantes público da Educação
Especial na tua escola?
Registros relevantes do AEE (Atendimento Educacional Especializado)

Elaboração e organização do PAPE (parecer pedagógico de entrada), PDI (plano de


desenvolvimento individualizado), pareceres e atas;

Atualização permanente dos registros e atendimentos;

Produção de pareceres observando os seguintes critérios: abordagem técnica e


coerência dos fatos, fluidez, correção gramatical.
Abertura de SALAS de RECURSOS no período
entre 2018 e 2023

Total de Salas de Recursos até dezembro


de 2023: 1.650
Contatos

(51) 32884711/ 32887606

educacaoespecial@seduc.rs.gov.br

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