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INTRODUÇÃO
Átomos separados Átomos ligados
LIGAÇÃO IÔNICA
LIGAÇÃO COVALENTE
Elétrons de Valência
São os elétrons do último nível de um átomo. São os
elétrons de valência que participam nas ligações
químicas.
metal ametal
Ligação entre Na (Z = 11) e Cℓ (Z = 17)
+ + – –
NaNa ClCℓ
CLORETO DE SÓDIO
Ligação entre Ca (Z = 20) e F (Z = 9)
Ca (Z = 20) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2
PERDE 2 ELÉTRON
RECEBE 1 ELÉTRON
1-1-
2+
F
Ca
1-1-
F
CaF2
Energia de Rede
Energia de rede (E) é a energia necessária para separar
por completo um mol de um composto iônico sólido em
íons gasosos. Dada em Joule.
Q+ = carga do cátion
Q +Q − Q- = carga do ânion
E=k
r r = distância internuclear
k = cte = 8,99 x 109 J m/C2
Q +Q −
E=k
r
Na+F- menor r
ENaF > ECsI
Cs+I- maior r
Estrutura de Lewis do F2
H O H ou H O H
ligação covalente
simples
Ligação dupla – dois átomos partilham dois pares de elétrons.
N NN ou N N
74 pm 161 pm
Tipo
(pm)
ligação
C–C 154
C=C 133
H2 HI C≡C 120
C≡N 116
LIGAÇÃO COVALENTE ou MOLECULAR
❖ Ligação Covalente Coordenada
Os dois elétrons do par de ligação provêm de um mesmo átomo.
A + B A B A B
H+ H +
H N H + H+ H N H H N H
H H H
CARGAS FORMAIS DE ÁTOMOS
Carga formal de um átomo é a carga que esse átomo teria, numa
molécula ou íon, se todos os outros átomos tivessem a mesma
eletronegatividade.
1 1
CF = EV ENL EL ou CF = EV ENL + EL
2 2
Observações:
1. Soma das cargas formais dos átomos numa molécula ou num íon é
igual à carga da molécula ou do íon.
2. A melhor (a mais estável) estrutura de Lewis é aquela que apresenta
as menores CF.
3. Quando duas ou mais estruturas de Lewis têm as CF de mesmo va-
lor, escolher a que tiver CF negativa no átomo mais eletronegativo.
CARGAS FORMAIS DE ÁTOMOS
O ânion tiocianato, NCS1-, apresenta três possíveis estruturas de Lewis:
EV 5 4 6 5 4 6 5 4 6
(menos)ENL 6 0 2 4 0 4 2 0 6
(menos) ½ EL 1 4 3 2 4 2 3 4 1
Cargas formais -2 0 +1 -1 0 0 0 0 -1
O O O O
(132 pm)
O O O O
O O
(121 pm)
estruturas de ressonância
127,8 pm 127,8 pm
O O
O 116,8o O O O
híbrido de ressonância
H Be H H Be H
F F F F
B B
F F
XeF2 XeF4
F F
F Xe F Xe
F F
TEORIA DA REPULSÃO DOS PARES DE ELÉTRONS DA
CAMADA DE VALÊNCIA – (TRPECV)
(Valence Shell Electron Pair Repulsion – VSEPR)
N.o átomos
ligados ao N.o pares e- Arranjo dos Geometria
Classe átomo central não ligantes pares de e- molecular
Cloreto de berílio Cℓ Be Cℓ
0 par e- não ligantes
120o
A A
B B
Trifluoreto de boro B
F F
GEOMETRIA MOLECULAR
N.o átomos
ligados ao N.o pares e- Arranjo dos Geometria
Classe átomo central não ligantes pares de e- molecular
Metano C H
H
H
GEOMETRIA MOLECULAR
N.o átomos
ligados ao N.o pares e- Arranjo dos Geometria
Classe átomo central não ligantes pares de e- molecular
Pentacloreto de fósforo
GEOMETRIA MOLECULAR
N.o átomos
ligados ao N.o pares e- Arranjo dos Geometria
Classe átomo central não ligantes pares de e- molecular
Hexafluoreto de enxofre
GEOMETRIA MOLECULAR
N.o átomos
ligados ao N.o pares e- Arranjo dos Geometria
Classe átomo central não ligantes pares de e- molecular
120o
A A
B B
AB2E 2 1 trigonal Angular
plano plana
Dióxido de enxofre
A A
S
O O B B
GEOMETRIA MOLECULAR
N.o átomos
ligados ao N.o pares e- Arranjo dos Geometria
Classe átomo central não ligantes pares de e- molecular
+δ −δ
Eletronegatividades (tabelada):
H = 2,1 Cℓ = 3,0 H Cℓ
H H
POLARIZAÇÃO DE LIGAÇÕES
Regra de Pauling
EN = diferença de eletronegatividade
Exemplos:
BeCℓ2 EN: Be = 1,5; Cℓ = 3,0 EN = 1,5 Lig Cov Polar
Forças dipolo-dipolo
Forças dipolo-dipolo
Forças intermoleculares
Forças intermoleculares
são fortes.
Forças intermoleculares
Ligação de hidrogênio
A ligação de H necessita do H ligado a um elemento eletronegativo (mais
importante para compostos de F, O e N).
Os elétrons na H-X (X = elemento eletronegativo) encontram-se muito mais
próximos do X do que do H.
O H tem apenas um elétron, dessa forma, na ligação H-X, o H + apresenta
um próton quase descoberto.
– Conseqüentemente, as ligações de H são fortes.
Forças intermoleculares
Os sólidos são normalmente mais unidos do que os líquidos, portanto, os sólidos são mais
densos do que os líquidos.
o gelo é menos denso do que a água.
Na água, o comprimento da ligaçao H-O é 1,0 Å.
O comprimento da ligação de hidrogênio O…H é 1,8 Å.
TEORIA DA LIGAÇÃO DE VALÊNCIA (TLV)
As ligações são formadas pelo compartilhamento de elétrons através
da sobreposição de orbitais atômicos (OA) semipreenchidos.
OA s OA s OM s (Ligação s)
OA p OA p OM σ (Ligação σ)
TEORIA DA LIGAÇÃO DE VALÊNCIA (TLV)
OA p OA p OM π (Ligação π)
TEORIA DA LIGAÇÃO DE VALÊNCIA (TLV)
Estrutura de Lewis: H H
OA s OM σ(s-s) OA s
TEORIA DA LIGAÇÃO DE VALÊNCIA (TLV)
Variação da energia potencial de dois átomos de H em função
da distancia internuclear
Estrutura de Lewis: F F
OA p OA p OM σ(p-p)
TEORIA DA LIGAÇÃO DE VALÊNCIA (TLV)
1H: 1s1
↑
Molécula HF
9F: 1s2 2s2 2p5
↑↓ ↑↓ ↑↓ ↑↓ ↑
Estrutura de Lewis: H F
OA s
OA p OM σ(s-p)
TEORIA DA LIGAÇÃO DE VALÊNCIA (TLV)
Estrutura de Lewis: N N
OM π
OM π
OA p OA p OM σ(p-p)
TEORIA DA LIGAÇÃO DE VALÊNCIA (TLV)
H
Ligações s = 6 + 1 = 7
H C C O H
Ligações p = 1
H
TEORIA DA LIGAÇÃO DE VALÊNCIA (TLV)
HIBRIDAÇÃO DE ORBITAIS
Hibridação – mistura de dois ou mais orbitais atômicos para
formar um novo conjunto de orbitais híbridos.
1. Mistura de, pelo menos, 2 orbitais atômicos não equivalentes,
(exemplo: s e p). Orbitais híbridos têm formas diferentes dos
orbitais atômicos originais.
2. O número de orbitais híbridos formados é igual ao número de
orbitais atômicos puros usados no processo de hibridação.
3. Ligações covalentes são formadas por:
a. Interpenetração de orbitais híbridos com orbitais atômicos.
b. Interpenetração de orbitais híbridos com outros orbitais
híbridos.
TEORIA DA LIGAÇÃO DE VALÊNCIA (TLV)
https://www.youtube.com/watch?v=qAn_DJCI5JI&t=1s
https://www.youtube.com/watch?v=GOTtS4PN9ug&list=PLBQ_qV8RGjvu6lSuSnqYFVJSKegZqhcex&index=7&t=53s
• Hibridação sp do Berílio (Z = 4) ( Be )
Normal: 1s2 2s2 Ativado: 1s2 2s1 2p1 Hibridado: 1s2 2(sp)2
2p 2p 2p
2(sp)
2s 2s 2s
1s 1s 1s
Cloreto de Berílio
180o
OM σ(p-sp)
TEORIA DA LIGAÇÃO DE VALÊNCIA (TLV)
HIBRIDAÇÃO DE ORBITAIS
• Hibridação sp2 do Boro (Z = 5) B
Normal: 1s2 2s22p1 Ativado: 1s2 2s1 2p2 Hibridado: 1s2 2(sp2)3
2p 2p 2p
2(sp2)
2s 2s 2s
1s 1s 1s
Trifluoreto de boro
120o OM σ(p-sp2)
TEORIA DA LIGAÇÃO DE VALÊNCIA (TLV)
HIBRIDAÇÃO DE ORBITAIS
• Hibridação sp3 do Carbono (Z = 6) C
Normal: 1s2 2s22p2 Ativado: 1s2 2s1 2p3 Hibridado: 1s2 2(sp3)4
2p 2p 2p
2(sp3)
2s 2s 2s
1s 1s 1s
OM σ(s-sp3)
Metano
109o 28’
TEORIA DA LIGAÇÃO DE VALÊNCIA (TLV)
HIBRIDAÇÃO DE ORBITAIS
• Hibridação sp2 do Carbono (Z = 6) C
Normal: 1s2 2s22p2 Ativado: 1s2 2s1 2p3 Hibridado: 1s2 2(sp2)3 2p1
2p 2p 2p
2(sp2)
2s 2s 2s
1s 1s 1s
Eteno ou etileno
OM σ(sp2-sp2)
π
OM σ(sp2-s)
TEORIA DA LIGAÇÃO DE VALÊNCIA (TLV)
HIBRIDAÇÃO DE ORBITAIS
• Hibridação sp do Carbono (Z = 6) C ou C
Etino ou acetileno
π
OM σ(s-sp)
π
OM σ(sp-sp)
TRPECV e HIBRIDAÇÃO DE ORBITAIS
Ligação dupla (=) e ligação tripla (≡) um único par e-
Arranjo dos
N.o pares e- pares e- Hibridação Exemplo
2 sp BeCℓ2
1- As três estruturas de Lewis a seguir podem ser representadas para o N2O. Usando cargas
formais, qual dessas três formas é provável que seja a mais importante (preferida).
2- Sabendo que as interações intermoleculares refletem nas propriedades físico- químicas dos
compostos, justifique a diferença de pontos de ebulição entre as substâncias:
NaCl (PE= 1465 °C), SO3 (PE= 44,9 ºC) e CH3COOH (PE= 118,1 °C).
Na sala do Moodle na pasta “RESPOSTAS DE ALGUMAS DÚVIDAS” tem um arquivo “Forças
Intermoleculares.pdf” que também te ajudará.