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DANÇA DE SALÃO
A dança de salão tem suas origens nas danças
populares e folclóricas de várias culturas ao
redor do mundo. Seus primórdios remontam à
Antiguidade, quando as pessoas dançavam em
celebrações, rituais religiosos e festividades. No
entanto, a dança de salão, tal como a
conhecemos hoje, começou a se desenvolver nos
salões da nobreza europeia durante os séculos
XVII e XVIII.
Na Europa, a dança de salão era uma parte
integrante da vida social da aristocracia. Ela
envolvia um conjunto de etiquetas e regras que
governavam a interação entre os dançarinos,
refletindo a estrutura hierárquica da sociedade
da época. As danças eram coreografadas e
executadas em pares, com movimentos elegantes
e sofisticados.
Com o passar do tempo, a dança de salão se
popularizou e começou a se espalhar por toda a
Europa e além. Ela chegou às Américas, trazida
pelos colonizadores europeus, e foi influenciada
pelas culturas locais, resultando em estilos de
dança únicos em cada região.
No contexto brasileiro, a dança de salão teve um
papel importante na formação da identidade
cultural do país. Durante o período colonial,
danças como a contradança, a valsa e a polca
foram trazidas pelos europeus e se difundiram
entre a elite brasileira.
Década de 1920:
Influência da música e do samba na dança de
salão.
Surgimento dos salões de dança como pontos
de encontro da elite carioca.
Popularização do samba nos salões de
dança.
Introdução de outros estilos musicais, como
marchinha, choro e frevo.
Década de 1930:
Consolidação do samba de salão como um
estilo reconhecido.
Surgimento de escolas de dança
especializadas.
Popularidade da dança em espaços
conhecidos como "gafieiras".
Fusão de estilos musicais estrangeiros, como
o fox-trot e o tango, com elementos
brasileiros.
Década de 1940:
Crescimento da dança de salão como forma
de entretenimento popular.
Aumento da diversidade de estilos, como
samba-rock, bolero e mambo.
Expansão das gafieiras e seu papel como
espaços de convivência social.
Década de 1950:
Popularização do rock ' n' roll e sua influência
na dança de salão.
Surgimento de danças como o twist e o jive.
Importação de novos estilos estrangeiros,
como o cha-cha-cha e o mambo.
Década de 1960:
Surgimento da bossa nova e sua relação com
a dança de salão.
Valorização dos ritmos brasileiros como
samba, forró e baião.
Introdução de movimentos mais complexos e
acrobáticos.
Década de 1970:
Popularização da discoteca e da dança de
salão em casais.
Influência da música disco nas coreografias.
Crescimento das competições de dança de
salão.
Década de 1980:
Retorno às raízes brasileiras com a
valorização do samba de gafieira.
Integração de elementos de dança de rua e
breakdance.
Surgimento do zouk brasileiro, uma fusão do
zouk caribenho com ritmos brasileiros.
Década de 1990 até os dias atuais:
Diversificação de estilos de dança de salão,
como salsa, tango e bachata.
Incorporação de elementos de dança
contemporânea e fusion.
Popularização das aulas de dança de salão
como atividade física e lazer.
Fundamentos da dança na perspectiva da
cultura corporal e suas relações com a
dança de salão – Espaço, Tempo, Peso,
Corpo e relação;
E s p a ç o: O e s p a ç o é u m e l e m e n t o f u n d a m e n t a l n a
dança de salão. Refere-se ao ambiente físico em
que os movimentos são realizados. No contexto
da dança de salão, o espaço é compartilhado
entre os parceiros de dança. É importante ter
consciência do espaço ao redor, manter uma
postura adequada e adaptar os movimentos de
acordo com o espaço disponível. Os dançarinos
devem estar atentos à ocupação do espaço e à
relação com outros casais de dança, garantindo
a fluidez e a segurança dos movimentos.
T e m p o: O t e m p o é o a s p e c t o r í t m i c o e t e m p o r a l
da dança. Na dança de salão, é crucial ter noção
do ritmo da música e sincronizar os movimentos
com a melodia. O domínio do tempo permite que
os dançarinos criem uma conexão musical,
interpretando e expressando a música por meio
de seus corpos. Além disso, o tempo também se
relaciona com a dinâmica dos movimentos,
variando entre momentos mais lentos e mais
rápidos, trazendo intensidade e fluidez à dança.
P e s o: O p e s o r e f e r e - s e à q u a n t i d a d e d e e n e r g i a
empregada nos movimentos. Na dança de salão,
é importante ter controle sobre o peso do corpo,
distribuindo-o de forma equilibrada entre os
parceiros de dança. Isso permite uma melhor
comunicação e coordenação dos movimentos. O
dançarino deve aprender a utilizar seu peso
corporal de forma consciente, explorando o
contraste entre a leveza e a firmeza nos
movimentos, contribuindo para a qualidade e
expressividade da dança.
C o r p o: O c o r p o é a p r i n c i p a l f e r r a m e n t a d o
dançarino na dança de salão. É através dele que
os movimentos são executados e a expressão
artística é transmitida. A consciência corporal é
essencial para a dança de salão, permitindo que
o dançarino tenha controle sobre seu corpo, sua
postura, seus gestos e seus deslocamentos. A
técnica e o treinamento adequados auxiliam no
desenvolvimento da consciência corporal,
permitindo uma melhor execução dos passos e
uma comunicação mais efetiva com o parceiro de
dança.
R e l a ç ã o: A d a n ç a d e s a l ã o é u m a d a n ç a e m
parceria, o que significa que a relação entre os
dançarinos é fundamental. A parceria envolve
confiança, escuta mútua e cooperação. Os
dançarinos devem aprender a se comunicar
através do toque, da conexão e do diálogo
corporal. A relação entre os parceiros de dança
influencia diretamente a qualidade e a fluidez
dos movimentos. É preciso estar atento às
necessidades e intenções do parceiro, mantendo
uma interação constante e harmoniosa. A
relação, o corpo e o peso condizem ao
movimento corporal.
LUTAS DO MUNDO
Muitas lutas têm aspectos lúdicos e são
praticadas como jogos de combate, onde a
competição e o entretenimento se entrelaçam,
como as Olimpíadas.
LUTAS:
GINÀSTICA:
Estão incorretas:
a) I, II e III b) II e IV c) I, apenas d) III, apenas e) IV, apenas
Estão incorretas:
a) I, II e III b) II e IV c) I, apenas d) III, apenas e) IV, apenas
A) Pose e força.
B) Giro e corrida.
C) Apoio e equilíbrio.
D) Saltito e suspensão.
E) Reversão e resistência.
(Enem Digital 2020) O universo infantil encanta por ser rico na diversidade de
manifestações corporais. Crianças brincam de pega-pega, esconde-esconde, mãe de
rua e experienciam diversas possibilidades de movimento na busca de novas
descobertas, que podem ocorrer por meio de elementos gímnicos, como a estrelinha, a
cambalhota, a bananeira (nomes populares dados à roda, ao rolamento e à parada de
mãos).
PIZANI, J.; BARBOSA-RINALDI, I. P. Cotidiano escolar: a presença de elementos gímnicos nas brincadeiras
infantis. Revista de Educação Física da UEM, n. 1, 2010.
A) Pose e força.
B) Giro e corrida.
C) Apoio e equilíbrio.
D) Saltito e suspensão.
E) Reversão e resistência.
14. (Enem 2020) LUTA: prática corporal imprevisível, caracterizada por determinado estado
de contato proposital, que possibilita a duas ou mais pessoas se enfrentarem numa
constante troca de ações ofensivas e/ou defensivas, regidas por regras, com o objetivo
mútuo sobre um alvo móvel personificado no oponente.
GOMES, M. S. P. et al. Ensino das lutas: dos princípios condicionais aos grupos situacionais.
De acordo com o texto, podemos identificar uma abordagem das lutas nas aulas de
educação física quando o professor realiza uma proposta envolvendo
De acordo com o texto, podemos identificar uma abordagem das lutas nas aulas de
educação física quando o professor realiza uma proposta envolvendo