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ARTIGO ORIGINAL
RESUMO
ABSTRACT
The COVID-19 pandemic brought changes in the population's food consumption, impacting mental
and physical health. This study aimed to describe perceptions about the influence of the pandemic
on the eating behavior of people who underwent bariatric surgery (BS) during this period. This is a
qualitative research, with the participation of six people who underwent CB during the pandemic.
An online semi-structured interview was used to collect data that were later submitted to Bardin's
content analysis method. Four categories were listed: relationship of emotions with food, BC
1
Endereço eletrônico de contato: cristina.mea@atitus.edu.br
Recebido em 20/08/2023. Aprovado pelo conselho editorial para publicação em 25/09/2023.
1 INTRODUÇÃO
A pesquisadora entrou em contato com um médico que realiza CB em uma cidade localizada
no norte do Rio Grande do Sul a fim de buscar os participantes da pesquisa. O profissional
conversou com os pacientes que realizaram a intervenção durante as consultas de revisão,
colocando que estava indicando participantes para um estudo e os objetivos do mesmo. A lista dos
pacientes para a pesquisadora contatar foi feita somente com aqueles que autorizaram informar
seus dados. A partir disso, foi realizado um telefonema convidando as participantes para compor o 390
estudo, explicando o objetivo da pesquisa, bem como esclarecendo possíveis dúvidas. O Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) foi remetido através do Google Forms e enviado por e-
mail. Cabe ressaltar que o convite enviado por e-mail foi de maneira individual, ou seja, teve só um
remetente e um destinatário. Depois do aceite dos participantes, foi agendado um horário para a
realização da entrevista semiestruturada online.
O aplicativo escolhido para a realização da pesquisa foi o Zoom Meeting. O Zoom permite a
gravação da entrevista, onde no momento que o anfitrião for iniciá-la, os participantes na chamada
irão autorizar ou não, já que o programa avisa quando essa ação for ser realizada (Zoom Video
Communications, 2022). A entrevista foi gravada e após sua realização, o arquivo foi baixado para
o computador da entrevistadora para que ela transcrevesse os dados. Cada entrevista teve duração
de aproximadamente 30 minutos, sendo realizadas de julho à setembro de 2022.
A pesquisa obteve aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa mediante CAAE número
57701622.5.0000.5319, parecer número 5.393.587. O TCLE foi construído conforme a Resolução
do Conselho Nacional de Saúde 466/12, 510/2016 e a Lei 13.709/2018, referente a Lei Geral de
Proteção de Dados do Brasil (LGPD). A devolutiva dos resultados foi entregue aos participantes
que solicitaram por e-mail.
Após as entrevistas feitas e gravadas, os arquivos foram transcritos na íntegra, organizados
e analisados conforme o conteúdo. Os dados obtidos foram estudados de maneira qualitativa, por
meio da análise de Bardin. Nesse tipo de análise, há três etapas: I. pré-análise; II. exploração do
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
391
Esta categoria teve como objetivo descrever qual é a relação da alimentação com as
emoções. A maioria dos participantes destacaram que comem em função de sintomas de
ansiedade, assim como utilizam-se da comida como forma de conforto/comemoração, conforme
relatos:
“Enfim, eu saí cedo de casa e eu acredito que muito assim (...) eu comia muito a ansiedade,
mas eu nunca fui obesa em excesso, eu era... eu ficava gordinha e eu emagrecia.” (P1).
“E até aqui em casa, é uma cultura (...) era uma cultura muito difícil, porque o meu marido
gosta de cozinhar, sabe, é aquela coisa assim: “Ai, hoje foi um dia muito bom! Vamos
comemorar! Como? Comendo! A comida se torna uma maneira de comemorar. Para a forma
boa ou ruim.” (P2)
“Eu como sou ansiosa, tenho diagnóstico de TAG, eu descontei tudo na comida, tudo era
comida! Então era (...) estava feliz, comia; estava triste, comia; estava brava, comia.” (P4)
“Eu sempre descontei muito o que eu sentia na alimentação! Se tava nervosa... Hoje não,
hoje não! Mas antigamente sim! Eu descontava (...) a alimentação era, tipo, uma forma de
compensar o que eu sentia! Comia por gula.” (P5)
Além da ansiedade, emoções como a alegria ou momentos de refeições com a família, por
exemplo, podem estar associadas à alimentação. Isso porque a comida não serve apenas para
nutrir, mas carrega consigo uma função nas relações sociais e culturais (Lima et al., 2015).
Quando as pessoas desejam compartilhar algo com quem gostam ou celebrar algum evento,
comumente a comida é utilizada para essa confraternização (Batista & Lima, 2013).
Esta categoria trouxe falas dos participantes à respeito do motivo que os levaram a realizar
a CB. Os participantes trouxeram questões de saúde, de autoaceitação e relação com familiares,
segundo os relatos:
“Eu queria me reconhecer, sabe? Voltar a ser que eu era, assim... Poder me... reconhecer,
poder... acho que me reconhecer seria a palavra! Poder voltar à viver! Eu tava
sobrevivendo.” (P2)
“Na verdade, foi um pedido do meu pai, porque eu realmente estava muito acima do peso e
daí eu comecei a investigar sobre, li muito sobre antes de realizar ela e decidi. Quando fui,
então, ver meus exames eu estava realmente com obesidade grau I, eu estava pré-
diabética, com gordura no fígado.” (P4)
“Na verdade, tu chega num limite que tu não consegue (...) a autoaceitação, sabe? Tu não
aceita mais a situação que tu tá. Chegou num ponto que eu tinha vergonha de sair de casa,
entende” (P5)
“Mas seria mais porque a gente descobriu o início de um probleminha no fígado e já tava
acarretando um monte de probleminhas. Tipo: começando a diabetes, pressão alta... Além
de já estar com saúde comprometida, né, acarretando tudo isso, né. Mas seria mais assim,
sendo 100% sincero, saúde, né”. (P6)
393
As decisões para a realização da CB podem advir de diferentes motivações pessoais. Assim
como os participantes trouxeram a questão da saúde, um estudo americano com uma amostra de
208 pessoas, identificou que a maioria realizou a CB em função de sua saúde, seguido pela vontade
de viver por mais anos (Pearl et al., 2018). Também, estudos realizados nos Estados Unidos (Jolles
et al., 2019), na Alemanha (Fischer et al., 2017) e no Brasil (Cheffer et al., 2021) identificaram que
a principal decisão pela CB foi devido ao adoecimento que os indivíduos se encontravam. Ainda,
uma pesquisa realizada com 40 mulheres, na Suécia, identificou que 41,7% buscavam a melhora
das comorbidades e por isso realizaram a CB (Hult et al., 2019).
Além das questões relacionadas à saúde, os participantes trouxeram questões voltadas à
sua autoaceitação, o que vem ao encontro de um estudo americano realizado com 360 indivíduos
que uma das motivações para a realização da CB estava relacionada à aparência (Brantley et al.,
2014). Quando a pessoa tem obesidade, há a possibilidade do acometimento de dificuldades para
desenvolver suas tarefas diárias, uma vez que existem limitações físicas pelo seu peso corporal,
podendo gerar uma autoestima baixa (Alves Junior et al., 2016).
A questão da insatisfação corporal, que levou os participantes a optarem pelo procedimento
cirúrgico, corrobora um estudo com 536 participantes, realizado na Itália, que identificou a decisão
da CB estar relacionada a autoaceitacão (Bianciardi et al., 2022). Quando os indivíduos optam pela
cirurgia, buscam não apenas melhora de aspectos físicos, como também sociais e psicológicos
“Deixei, deixei de ir em algumas jantas, que eu sempre me reunia com amigos, porque a
gente não saía por causa da pandemia.” (P1) 394
“E também foi o start, né? Que foi quando eu explodi, que eu comi que nem um cavalo, que
daí a coisa veio à tona e me fez correr atrás. E eu via nós aqui em casa assim, todo mundo
obeso, todo mundo inchado.” (P2)
“O que tu vai fazer em casa? Tu tá em casa, tu come, né! Então, na pandemia a gente comeu
um pouco mais sim, mas não foi exagero, sabe. Foi um pouco mais, fugiu do normal pra lá,
mas não foi um exagero.” (P3)
“Foi na pandemia que eu engordei bem mais! Na pandemia eu tive... Nossa! Foi ali que veio
o bum assim, porque eu tava só dentro de casa, não fazia nada e ansiosa. Então, eu comia
muito mais do que o normal. Então, era tudo descontado na comida como normal, né, como
sempre foi.” (P4)
“Eu tinha um problema muito grande na época da pandemia, porque a pandemia começou
quase no início do inverno (...). Então, a gente tinha aula remota em casa e eu fazia essas
aulas na cozinha. Então, eu ficava mais perto ainda dos alimentos, eu começava a ficar
ansiosa com alguma coisa, eu ia lá e pegava. Então pra mim, como eu sou bastante ansiosa,
a pandemia foi bem crucial! Tanto que na época ali da pandemia, eu cheguei a engordar uns
10kg.” (P5)
“Eu acho que [a pandemia] ajudou (...) eu acho que ajudou em dois sentidos, assim. Ela
ajudou por me dar mais tempo, tipo, porque querendo ou não, assim ó, por estar em casa,
eu consegui me cuidar mais. Me deu tempo de conseguir fazer as coisas com mais tempo.
Tipo, vou fazer a alimentação correta, vou me dar o tempo e fazer as coisas mais corretas
assim, né.” (P2)
“Eu te digo assim que na questão de que atrasou muita coisa, porque tinha muita coisa
atrasada, hospitais cheios de procedimentos (...), acho que foi mais nesse ponto assim.”
(P6)
Como trazido nos relatos, durante a pandemia algumas pessoas aproveitaram para cuidar
melhor da sua alimentação. O fato de ter que ficar em casa como medida de segurança para a
prevenção da COVID-19, favoreceu o ato de cozinhar em casa. Esse hábito havia sido substituído
por formas mais práticas de alimentação, dada as demandas da população diariamente (Santana
et al., 2021). Além de produzir seu próprio alimento ser prazeroso, compartilhá-lo com as pessoas,
familiares e/ou amigos, torna a refeição mais agradável, uma vez que é uma maneira de
socialização (Albala, 2017).
Outro ponto relatado nesta pesquisa foi em relação ao medo de ir para o hospital e acabar 396
contraindo COVID-19 (Wang et al., 2020). As pessoas passaram a temer a doença, de contrair e
dissipá-la à seus familiares (Bezerra et al., 2020). O medo também foi demonstrado pelos indivíduos
obesos, já que o excesso de peso aumenta os riscos de agravamento da COVID-19, apresentando,
ainda, maiores níveis de sintomas depressivos e ansiosos, se comparados aos não obesos (Delai
et al., 2020; Netto et al., 2021).
A superlotação dos hospitais também foi um fato presente durante esse período, reduzindo
o número de procedimentos cirúrgicos realizados, principalmente os que não possuíam urgência
(Rausei et al., 2020). Um estudo brasileiro pontuou que um dos impedimentos para o retorno das
cirurgias eletivas foi o medo que os pacientes apresentavam para se hospitalizar (Imamura et al.,
2021). Assim, o hospital se tornou um ambiente ameaçador, sendo fundamental ter uma postura de
acolhimento da equipe médica e hospital frente à sentimentos percebidos em cada situação e
realizar o atendimento aos indivíduos pensando sobre o sofrimento que eles trazem, tornando o
atendimento positivo (Lopes et al., 2015; MS, 2013).
Para diminuir a contaminação de COVID-19 dentro do ambiente hospitalar, alguns cuidados
foram tomados, como utilização de equipamentos de proteção individuais, distanciamento entre
pacientes e equipe médica e reorganização de leitos e salas de cirurgia. Além disso, também foram
realizados testes para saber se o paciente não apresentava a doença antes de internar (Alsofyani
et al., 2020; Mihalj et al., 2021). Com essas atitudes, o ambiente hospitalar passou a oferecer
menores riscos aos pacientes, assim como aos profissionais de saúde que ali trabalham.
não finalizaram as mensagens enviadas. Como continuidade desse estudo, recomenda-se avaliar
sintomas de ansiedade, depressivos e de estresse em pacientes que realizaram a CB na pandemia.
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