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Cristã
Professora: Flávia Cristina
CONTEÚDO PROGRAMÁT ICO
28/08 - 23/10
UNIDADE I. Considerações iniciais
• Educação cristã e sua relevância para a igreja local – (educação cristã x educação secular)
• A necessidade do conhecimento para a maturidade cristã
Mateus 28:19,20
• A Educação Cristã prepara a pessoa para interagir
com o meio onde vive, com as situações do dia a
dia, com criatividade, discernimento e
compromisso com os princípios bíblicos.
• A ênfase da educação secular está no saber; da
Educação educação cristã está no ser.
Cristã • Em Lucas 6.40, Jesus declarou que o discípulo não
está acima do seu mestre; “todo aquele, porém,
que for bem instruído será como o seu mestre”.
• Observe que a ênfase aqui está no ser, e não no
saber.
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Ganhar almas – Promover Preparar
Salvação crescimento obreiros –
cristão – Serviço.
crescimento
• FORMAL - É aquela que acontece na escola
mediante a participação do professor e que tem os
objetivos relativos ao ensino e a aprendizagem de
conteúdos historicamente sistematizado,
TIPOS DE
regimentados por leis.
• INFORMAL – Ocorre na família, na igreja, com
amigos, no bairro, ou seja, através da interação
com grupos sociais, os quais são carregados de EDUCAÇÃO
valores e culturas herdadas historicamente e que
através dessas interações são repassados de um
para outro.
O termo pedagogia, do grego antigo paidagogós, era
inicialmente composto por paidos (“criança”) e gogía
(“conduzir” ou “acompanhar”). Portanto, no passado, o
conceito fazia referência ao escravo que levava os meninos à
escola.
"Mas, depois que veio a fé, já não dependemos de pedagogo",
(Gálatas 3:25)
É importante distinguir a pedagogia como sendo a ciência que estuda
a educação e a didática como sendo a disciplina ou o conjunto de
técnicas que facilitam a aprendizagem. Como tal, pode-se dizer que
a didática é apenas uma disciplina dentro da pedagogia.
• A pedagogia também tem sido
relacionada com
a andragogia,
a disciplina educativa que
se encarrega de instruir e e
ducar permanentemente o ho
mem em qualquer período do
seu desenvolvimento e em f
unção da sua vida cultural e
social.
BREVE HISTÓRICO
• No Edén
• Na Era Patriarcal (Jó 1) Lei da
Transmissão Oral
AT
• Nos tempos de Moisés (Dt. 6:1-7)
• No período dos Reis, Sacerdotes e
Profetas; (Os. 4:1)
• Durante o Cativeiro;
• Pós - Cativeiro (Ne 8)
• DE PAI PARA FILHO (Dt. 6:1-6)
• RESPONSÁVEIS: Sacerdote, Profeta e Rei (Ed.
7:10; Ne 8:10; Os. 4:6);
• ENSINO: Pessoal e Imediato (Jr. 31:34);
• EDUCAÇÃO: Recordar e Instruir as novas gerações
sobre qual o Caminho pelo qual Deus conduz o seu
povo; (Is. 54:13, Sl 78);
• A instrução tem lugar no culto, tanto no comunitário
quanto no familiar. Essas cerimônias suscitam
explicações, e estas levam à CONFISSÃO e à
ESPERANÇA (Dt. 6:20-25)
• *LEI DA TRANSMISSÃO: A medida que se relata a
história, o jovem Israelita cruza com o povo no mar
Antigo vermelho, acampa no deserto, recebe a Lei no Monte
Sinai e entra no Pacto da Aliança com Deus e é
introduzido na terra prometida.
Testamento • De um modo que os faz reviver aqueles momentos
tão importantes para a Fé Israelita. A educação da
geração seguinte era de responsabilidade dos Pais e
dos líderes.
OS PAIS COMO PORFESSORES
No início da história de Israel, nos tempos bíblicos,
os pais eram os mestres de educação de
seus filhos.
E, ao que parece, eles levavam muito a sério sua
tarefa de transmitir-lhes os ensinamentos básicos
de sua fé, bem como os rudimentos de seu ofício.
E para muitos pais isso era uma honra;
Muitos ensinamentos aconteciam no dia a dia.
Eles aproveitavam as festas religiosas para ensinar.
Narravam as histórias que seus pais lhes haviam
contado.
E, em muitos casos, ilustravam seus ensinamentos
no próprio trabalho, o pai ao filho, a mãe à filha.
Depois que passaram a ter acesso às Escrituras, eles
a liam e discutiam também como forma de ensino.
OS DIFERENTES PROFESSORES
• OS LEVITAS NO AUXÍLIO À EDUCAÇÃO NOS TEMPOS BÍBLICOS
Havia entre os levitas, um grupo especial de professores que ficaram encarregados da
instrução do povo de Israel.
Até a época do exílio, eles se tornaram os principais mestres fora do lar.
• OS ESCRIBAS COMO EDUCADORES
Depois deles, os escribas assumiram o papel de principais educadores. Eram eles os
elementos-chave na interpretação e ensino da lei.
• OS RABI COMO PROFESSOR
Pouco depois, a palavra “rabi” se tornou popular, sendo aplicada a diversos tipos de pessoas.
Significava “senhor”, mas era usada muitas vezes como “professor”.
Alguns a aplicavam a homens que oficialmente detinham cargos de mestres, mas outros a
usavam apenas como um título de honra.
De qualquer modo, era um tratamento de respeito dado a uma pessoa sábia, inteligente e
experiente.
Quando os discípulos de Jesus o chamavam de “rabi” (Jo 1.49), estavam reconhecendo seu
papel de liderança.
O SURGIMENTO DAS ESCOLAS NA
EDUCAÇÃO DOS TEMPOS BÍBLICOS
• Mais ou menos entre o exílio babilônico e o século IV A. C., começou a surgir um
outro tipo de escola.
• Alguns acreditam que essas instituições tenham sido criadas pelo grupo religioso
que deram origem ao farisaísmo.
• A língua hebraica estava sendo substituída pelo aramaico, e o ponto central da
religião estava deixando de ser o templo para ser a lei. Então é possível que tais
líderes religiosos tenham fundado essas escolas.
• E provavelmente eram semelhantes às nossas escolas dominicais. Porque, eles
temiam que no cativeiro os filhos perdessem as tradições da fé e da história
israelitas.
• Sabemos que Esdras preparou escribas para exercerem a função de mestres da lei
(Ed 7.6). É provável que eles tivessem aulas regulares para ensinar a lei de Deus
aos levitas. E esses, por sua vez, a ensinavam a outros grupos (Ne 8.2-8).
Novo Testamento
Por exemplo, Hillel achava que qualquer motivo justificava a separação do casal, mas
Shammai cria que eram poucas as razões verdadeiramente lícitas para o divórcio.
Quando os fariseus indagaram a Jesus sobre o divórcio (Mt 19.3), estavam querendo forçá-
lo a optar pela opinião de um desses dois homens.
MESTRE FAMOSOS NA EDUCAÇÃO DOS TEMPOS
BÍBLICOS
Nos dias de Cristo haviam alguns mestres muito
respeitados.
• GAMALIEL
• Foi um dos mais famosos mestres do primeiro século. Muitos dos seus ensinamentos se
acham preservados até hoje no Misná.
• É provável que ele fosse um seguidor das ideias de Hillel. Seu aluno mais famoso foi o
apóstolo Paulo (At 22.3).
• Suas teses eram pragmáticas, e largamente aceitas. Quando ele morreu, alguns
disseram que a glória da lei se havia apagado.
MÉTODOS DE ENSINO NA EDUCAÇÃO
DOS TEMPOS BÍBLICOS
Sem dúvida alguma, o método de ensino mais usado para a educação nos tempos bíblicos, era o da
memorização.
Qualquer outra forma de instrução que não adotasse a recitação era olhada com suspeita.
Para a avaliação da aprendizagem, os alunos tinham que recitar longas passagens das Escrituras com
perfeição.
É por isso que tanto Jesus como outros conheciam tão bem a Bíblia.
Alguns trechos eram mais fáceis de ser memorizados que outros, por terem uma métrica ritmada.
Muitos textos das Escrituras são escritos com duas ou três sílabas tônicas, o que tornava a aprendizagem
Os EVANGELHOS revelam Jesus como Mestre que,
com seu exemplo e sua autoridade, veio
transformar as pessoas de maneira total e
absoluta. (Jo. 13: 13);
MINISTÉRIO: Ensinava pregando e, pregando,
ensinava. (Mt. 4:23)
Por meio de Jesus é próprio Deus quem nos ensina.
(Mt. 7:28-29; Hb. 1:1-2)
Fez uso dos aspectos culturais e partia de alguma
demanda;
Para Jesus, o ensino era a ilustração do
comportamento de Deus em relação aos homens
na manifestação do Seu Reino sobre a totalidade
da vida do ser humano. Assim a ação de Deus é,
a um só tempo a doutrina de Deus e o ensino de
Deus: Jesus é o mestre, de modo bem distinto
dos escribas e fariseus. ( Mt. 4:23/ II Co. 5:17/
Mc. 4:2)
Nos Evangelhos, Jesus é chamado de MESTRE
nada menos que 45 vezes, e nunca se fala dele
como pregador.
Jesus chama a si mesmo de Mestre (Jo. 13:13) A
mensagem do Senhor é o ENSINO;
O ENSINO.....
Muitos séculos depois veio a Reforma Religiosa e com ela a imperiosa necessidade de ensino bíblico para instruir os crentes, consolidar o
movimento e garantir sua prossecução. Os lideres da Reforma dedicaram especial atenção ao preparo de livros de instrução religiosa, bem como
reuniões destinadas a esse tema. Eles sabiam que o trabalho não consistia somente em pregar, mas também em instruir espiritualmente.
Função: Pregação do Evangelho de Arrependimento;
Anuncia a Salvação do homem pela fé somente em Jesus Cristo;
Culto centralizado nas Escrituras;
Tradução da Bíblia nos idiomas locais;
Revolução no processo da Educação Cristã;
Finalidade: cada membro da Igreja alcance o verdadeiro conhecimento da Palavra de Deus;
Lutero, Calvino e outros reformadores acreditavam que a educação deve ser prioridade para a Igreja, pois é por meio dela que Deus comunica sua
graça. A visão de educação teológica e universal é bem característica do pensamento cristão reformado, influenciando definitivamente os rumos
da história de Educação.
Os Pilares da Reforma
Houve um tempo em que a Teologia (Estudo de Deus e das coisas acerca de
Deus) era a rainha das ciências. Ao estudar a história da Educação percebemos
que antes do iluminismo a corrente teórica predominante era o Teocentrismo, ou
seja, Deus era o centro de todas as coisas.
A Teologia estava presente em todas as formações acadêmicas; todos os
pensadores da idade média partiam da Teologia para as outras áreas de formação.
Com a chegada do Iluminismo, fluiu o antropocentrismo, onde o homem passa
ser o centro do universo. Essa corrente filosófica tira a primazia da teologia e faz
ascender a sociologia e outras disciplinas correlacionadas.
• A Igreja toda é que ENSINA, e o ministério do Ensino é parte da razão de ser da
Igreja
“Uma Igreja que não educa é considerada como uma comunidade cujo ministério
é incompleto, onde não se pregasse o Evangelho.”
(Beatriz Melano de Couch, professora de EC na
Faculdade Evangélica de Teologia de Buenos Aires.)
TRABALHO DE PONTINHO: