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Alunos:
Andressa Manuelle
Ashley Millene
Alexsandro Rodrigues
Abril/2023
2- Conceitos de Incerteza de Medição
A análise de incerteza fornece uma abordagem metódica para estimar a exatidão dos
resultados. Ela pode ser utilizada para informar a qualidade dos resultados de um teste
precedente ou de um teste já realizado. Este Os erros são uma propriedade da medição. Erros
de medição são introduzidos a partir de vários elementos, por exemplo, os instrumentos
individuais, a estatística finita do conjunto de dados, a metodologia utilizada. Definimos
medição como o processo de atribuir um valor a uma variável física. O erro em uma medição é
simplesmente a diferença entre o valor atribuído por nossa medição e o valor verdadeiro da
variável. Porém, não conhecemos o valor verdadeiro, somente o valor medido. Desse modo,
enquanto não podemos estimar o erro real, extraímos daquilo que conhecemos sobre a
medição uma estimativa da faixa provável de erro no resultado daquela medição. Essa
estimativa é chamada de incerteza no valor relatado da variável. A incerteza descreve um
intervalo em torno do valor medido no qual suspeitamos que o valor verdadeiro deve cair. A
esse processo de identificação, quantificação e combinação dos erros chamamos análise de
incerteza.
ERROS DE MEDIÇÃO
Os erros serão agrupados em duas categorias bem gerais: erro sistemático e erro aleatório.
Não consideraremos erros grosseiros de medição que resultam em dados obviamente
errôneos tais dados devem ser descartados.
Os erros de medição são introduzidos durante todas as fases de um teste e obscurecem nossa
capacidade de determinar a informação que desejamos: o valor verdadeiro da variável
medida. Se o resultado depender de mais de uma variável medida, esses erros se propagarão
mais ainda no resultado. =
A análise de incerteza é o método utilizado para quantificar o termo. Certas considerações são
implícitas em uma análise de incerteza:
3. A menos que declarado, os erros sistemáticos são considerados independentes uns dos
outros (não- correlacionados). Os erros aleatórios são não-correlacionados por natureza.
Quando os erros sistemáticos são independentes uns dos outros, o valor de um erro pode ser
alto quando o outro é baixo e assim por diante. Dizemos que esses erros são não-
correlacionados. Contudo, alguns erros sistemáticos podem ser relacionados de forma que não
sejam independentes. Exemplos e o tratamento para tais erros correlacionados são discutidos
na Seção 5.9.
Mesmo quando todos os erros são zero, um valor medido será afetado por nossa capacidade
de analisar a informação fornecida pelo instrumento. Chamamos isso de incerteza de ordem
zero do instrumento, u. Na incerteza de ordem zero, admitimos que a variação esperada nos
valores medidos será aquela quantidade devido à resolução do instrumento e que todos os
outros aspectos da medição são perfeitamente controlados. Essencialmente, é uma estimativa
da incerteza aleatória esperada causada pelo espalhamento dos dados devido à leitura do
instrumento.
Cada erro de medição individual se combinará de alguma forma com outros erros para
aumentar a in- certeza da medição. Vamos nos referir a cada erro individual como um "erro
elementar". Por exemplo, o erro de sensibilidade e o erro de linearidade de um transdutor são
dois erros elementares.
4- FONTES DE ERRO
Considere que o processo de medição consiste em três passos distintos: calibração, aquisição
de da- dos e redução de dados. Os erros introduzidos durante cada um desses passos serão
agrupados sob o cabeçalho de suas respectivas fontes de erro: (1) erros de calibração, (2) erros
de aquisição de dados e (3) erros de redução de dados. Dentro de cada um desses três grupos
de fontes de erros, liste os tipos de erros encontrados. Tais erros são os erros elementares da
medição. Não fique preocupado com esses grupamentos. Eles são usados como um guia para
identificar erros. Se você colocar um erro em um grupo "incorreto", tudo bem. A incerteza final
não será modificada!
Erros de Calibração
A calibração por si só não elimina os erros do sistema de medição; ela meramente reduz a
incerteza no resultado da calibração para valores mais aceitáveis. Erros de calibração incluem
aqueles erros elementares que entram no sistema de medição durante sua calibração. Os
erros de calibração tendem a entrar por meio de duas fontes principais: (1) os erros
sistemáticos e aleatórios inerentes ao padrão utilizado na calibração e (2) a maneira pela qual
o padrão é aplicado ao sistema de medição ou ao componente do sistema. Por exemplo, o
laboratório padrão utilizado para calibração contém alguma incerteza inerente.
Consequentemente, pode haver uma diferença entre o valor do padrão utilizado para a
calibração e o padrão primário que ele representa. Portanto, existirá uma incerteza no valor de
entrada no qual a calibração está baseada. Além disso, pode haver uma diferença entre o valor
fornecido pelo padrão utilizado e o valor de calibração realmente captado pelo sistema de
medição. Cada um desses efeitos será incorporado aos dados de calibração. Na Tabela 5.1,
listamos alguns erros elementares comuns que contribuem para esse grupo de fonte de erro.
Todos os erros que aparecem durante o ato real de medição são referidos como erros de
aquisição de dados. Esses erros incluem erros de sensor e de instrumento, variáveis não-
controladas.
Considere que o processo de medição consiste em três passos distintos: calibração, aquisição
de da- dos e redução de dados. Os erros introduzidos durante cada um desses passos serão
agrupados sob o cabeçalho de suas respectivas fontes de erro: (1) erros de calibração, (2) erros
de aquisição de dados e (3) erros de redução de dados. Dentro de cada um desses três grupos
de fontes de erros, liste os tipos de erros encontrados. Tais erros são os erros elementares da
medição. Não fique preocupado com esses grupamentos. Eles são usados como um guia para
identificar erros. Se você colocar um erro em um grupo "incorreto", tudo bem. A incerteza final
não será modificada!
Erro Sistemático
Um erro sistemático (também conhecido como erro de tendência permanece constante em
me- dições repetidas sob condições de operação fixas. Portanto, cada medição repetida
conteria a mesma quantidade de erro sistemático. Por ser um valor fixo, o erro sistemático não
pode ser observado diretamente apenas por meios estatísticos. Pode ser difícil estimar o seu
valor ou mesmo em muitos casos reconhecer a sua presença. Um erro sistemático pode causar
uma estimativa acima ou abaixo do valor verdadeiro. Consequentemente, uma estimativa da
amplitude do erro sistemático é representada por um intervalo, definido como +B, dentro do
qual se espera que o valor verdadeiro caia. Essa amplitude de suspeição do erro sistemático é
chamada de incerteza sistemática.
O leitor provavelmente está familiarizado com alguns erros sistemáticos em medições. Por
exemplo, se você informa a altura de uma pessoa descalça com base em uma medição
realizada enquanto a pessoa estava calçando um sapato de salto, o valor informado estará
com erro. Esse é um erro sistemático claro em uma medição. Nesse caso, esse erro
sistemático, um erro de aquisição de dados, é a altura do salto do sapato. Esse caso, no
entanto, é muito simples!
6- PROPAGAÇÃO DE ERRO
Um pequeno erro de medição em uma variável independente, quando aplicado a uma função
(digamos, uma fórmula para área, energia cinética ou velocidade) resultará em um erro maior
na variável dependente. As fórmulas de propagação de erro são baseadas em derivações parciais
de uma função em relação à variável com a incerteza. Digamos que você tenha uma função com
três variáveis (x, u, v) e duas delas (u, v) tenham incerteza. A variância de x pode ser aproximada
Nesta seção, os objetivos serão estimar a incerteza em algum valor medido, x, ou em algum
resultado geral, R, por meio de uma estimativa da incerteza em cada um dos fatores que
podem afetar x ou R. Se todos os fatores que influenciam uma medição fossem mantidos
constantes, poderíamos esperar que o valor medido permanecesse constante para repetidas
medições. Entretanto, os erros de medição replicarão; isto é, eles afetarão o valor medido de
modo um pouco diferente em cada medição. A incerteza global em qualquer medição é
afetada por essa replicação de erros e é uma estimativa do possível valor desses erros. É
apresentada uma técnica que utiliza uma aproximação passo a passo para identificar e estimar
os erros. Nela, buscamos o valor combinado das estimativas em cada passo.
Na incerteza de ordem zero, todas as variáveis e parâmetros que afetam a saída de uma
medição, incluindo o tempo, são considerados fixos, exceto para a ação física de observação
propriamente dita. Sob tais circunstâncias, qualquer espalhamento de dados introduzido
durante observações repetidas do valor de saída será o resultado da resolução do instrumento
apenas. O valor u, estima a extensão de variação esperada no valor medido, quando todos os
efeitos influentes são controlados. Uma estimativa de u, é feita usando-se a Equação (5.1).
Nesse nível, o valor calculado da incerteza seria o mínimo possível, posto que o uso da análise
de ordem zero fornece uma estimativa somente do efeito da resolução do instrumento sobre a
medição. Obvia- mente, uma análise de incerteza de ordem zero é inadequada para um
relatório dos resultados do teste.
Na prática, a incerteza nesse primeiro nível seria avaliada, para cada variável particular
medida, operando a bancada de teste em alguma condição única de operação que estivesse
dentro da faixa de condições a ser usada durante os testes reais. Um conjunto de dados
(digamos, N≥ 30) seria obtido para alguns conjuntos de condições de operação. A incerteza de
primeira ordem de nossa capacidade de estimar o valor verdadeiro do valor medido pode ser
estimada como
Note que uma análise mínima do estágio de projeto inclui somente os efeitos determinados
como um resultado, São os níveis intermediários que permitem que procedimentos de
medição e efeitos de controle sejam levados em conta no esquema da análise de incerteza.
Esta seção desenvolve um método para estimativa da incerteza no valor determinado para
uma variável com base num conjunto de medições obtido sob condições de operação fixas. O
método compara a incerteza padrão aprovada por sociedades profissionais e pelo NIST nos
Estados Unidos e está em concordância com as diretrizes internacionais. O procedimento
considera que os erros seguem uma função de probabilidade normal, embora os
procedimentos sejam quase insensíveis a desvios fora desse comportamento. Repetições
suficientes devem estar presentes nos dados medidos para avaliar o erro aleatório; por outro
lado, algumas estimativas da magnitude da variação esperada devem ser fornecidas na análise.
• Estimar a magnitude dos erros sistemático e aleatório em cada um dos erros elementares.
Considere o resultado, R, que é determinado por meio das relações funcionais entre as
variáveis independentes. A melhor estimativa do valor verdadeiro, R', é dada por R=RUR (P%)
em que o valor médio do resultado é determinado por R=f1(X1, X2,,XL)
Todos os diferentes elementos de erros sistemáticos em um teste não estão cor- relacionados.
Isso significa que cada erro é independente dos outros e que os erros não têm relação entre si.
Porém, é bastante comum entre os instrumentos utilizados em um teste existirem alguns erros
que não são independentes. Instrumentos que compartilham um elemento comum que
contribui com um erro sistemático para a medição terão um erro dependente. Dizemos que
tais erros são "correlacionados".
10- HARMONIZAÇÃO
Os resultados das medições dos ensaios e das análises também não podem ser perfeitos. Uma
das principais tarefas de um experimentador é identificar as fontes de erro que podem afetar
o processo de medição e quantificar tais fontes de erro de acordo com padrões existentes.
Essa variação de elementos mensurados é designada, atualmente, por incerteza. O Guia para
Expressão da Incerteza de Medição da ISO também conhecido como GUM, é um método
oficial publicado pela ISO, em conjunto com o BIPM e outras entidades internacionais da área
científica, que estabelece uma forma de cálculo de incerteza de forma que possa ser
universalmente aplicada .
5.11 RESUMO
A análise de incerteza fornece o "+ quanto" para um resultado de teste ou para o resultado
antecipado de um plano de teste proposto. Neste capítulo, discutimos a maneira pela qual
vários erros podem entrar em uma medição, com ênfase em suas influências no resultado do
teste. Tanto os erros sistemáticos quanto os erros aleatórios foram considerados. Os erros
aleatórios diferem em medições repetidas, levam ao espalhamento de dados e podem ser
quantificados por métodos estatísticos. Os erros sistemáticos permanecem constantes nas
medições repetidas sob condições de operação fixas. Os erros são quanti- ficados por
incertezas. Os procedimentos para análise de incerteza foram introduzidos como um meio de
se estimarem a propagação da incerteza dentro de uma medição e a propagação da incerteza
entre as variáveis independentes medidas que são usadas para determinar um resultado
através de alguma relação funcional.