Este documento fornece um roteiro de estudos sobre o sistema cardiovascular para uma disciplina de Propedêutica Médica. Ele inclui objetivos e métodos de avaliação para 6 aulas sobre semiologia cardiovascular e exame físico, além de um questionário com 48 perguntas objetivas sobre os tópicos abordados.
Este documento fornece um roteiro de estudos sobre o sistema cardiovascular para uma disciplina de Propedêutica Médica. Ele inclui objetivos e métodos de avaliação para 6 aulas sobre semiologia cardiovascular e exame físico, além de um questionário com 48 perguntas objetivas sobre os tópicos abordados.
Este documento fornece um roteiro de estudos sobre o sistema cardiovascular para uma disciplina de Propedêutica Médica. Ele inclui objetivos e métodos de avaliação para 6 aulas sobre semiologia cardiovascular e exame físico, além de um questionário com 48 perguntas objetivas sobre os tópicos abordados.
Roteiro de Estudo - Propedêutica Médica - Módulo Sistema Cardiovascular
Parte I – Roteiro das aulas
1. Aula 01 - Semiogênese e semiotécnica em Cardiologia (parte 1)
A. Objetivos da aula: i. Estruturar a abordagem sintomática: modo de início, intensidade, irradiação, qualidade, localização, duração, fatores de melhora ou piora, etc...; ii. Compreender a semiogênese dos principais sinais e sintomas em Cardiologia: dispneia, dor torácica, edema, palpitações,síncope, cianose, baqueteamento digital e tosse; iii. Caracterizar e identificar a dispneia cardiogênica; iv. Caracterizar / identificar a dor torácica típica; v. Caracterizar / identificar o edema cardiogênico; vi. Diferenciar cianose central e periférica e mista; B. Forma de verificação do aprendizado: i. Caso clínico ii. Pergunta objetiva.
2. Aula 02 - Semiogênese e semiotécnica em Cardiologia (parte 2)
A. Objetivos da aula: i. Compreender a semiogênese dos principais sinais e sintomas em Cardiologia: palpitações, síncope, cianose, baqueteamento digital e tosse; ii. Caracterizar e identificar as palpitações; iii. Caracterizar / identificar a síncope cardiogênica; iv. Caracterizar / identificar a cianose. Diferenciar cianose central e periférica e mista; v. Caracterizar / identificar o baqueteamento digital e tosse B. Forma de verificação do aprendizado: i. Caso clínico ii. Pergunta objetiva.
3. Aula 03 – Exame Físico em Cardiologia (parte 1)
A. Objetivos da aula: i. Compreender a importância da ectoscopia no diagnóstico de doenças cardiovasculares; ii. Diferenciar paciente estável x instável através da somatoscopia; iii. Associar alguns fácies típicos com a doença cardíaca associada, por exemplo: Fácies Mongólica (Síndrome de Down) e cardiopatia congênita (CIV), Fenótipo de Marfan e Insuficiência Aórtica, Fácies Mitrálica e Doença Reumática da Valva Mitral, entre outros. B. Forma de verificação do aprendizado: i. Caso clínico ii. Pergunta objetiva. 4. Aula 04 – Exame Físico em Cardiologia (parte 2) - Exame do Precórdio A. Objetivos da aula: i. Aprender a semiotécnica de inspeção e palpação do precórdio; ii. Identificar as referências anatômicas topográficas importantes em relação ao precórdico (ângulo de Louis, espaços intercostais [EIC], Linha Hemiclavicular [LHC], Linhas Axilares Anterior, Média e Posterior [LAA, LAM, LAP]); iii. Conceituar Ictus Cordis (IC); iv. Descrever o IC quanto à visualização (visível ou não visível), palpação (palpável e não palpável), localização, tamanho, mobilidade, impulso (único ou duplo) v. Diferenciar IC normal do IC patológico (onde deve ser visível ou palpável anatomicamente ou patologicamente – desviado); vi. Entender o significado de um IC desviado B. Forma de verificação do aprendizado: i. Caso clínico ii. Pergunta objetiva.
5. Aula 05 - Exame Físico em Cardiologia (parte 3) - Exame dos Vasos sanguíneos
A. Objetivos da aula: i. Aprender a semiotécnica de inspeção e palpação dos pulsos arteriais ii. Saber os principais pulsos arteriais a serem examinados: temporais, occipitais, carotídeos, axilares, braquiais, radiais, femorais, poplíteos, tibiais anteriores e posteriores; iii. Explicar a importância da ausculta das artérias, especialmente das carótidas; iv. Descrever as características semiológicas dos pulsos arteriais: frequência, ritmo, tensão, igualdade, simetria, estado da parede e morfologia; v. Compreender a semiogênese dos principais tipos morfológicos de pulsos: amplo, parvus et tardus, pulso em martelo d´água, pulso bigeminado, pulso alternante. vi. Entender a importância das principais alterações das veias: varicosidades, trombose venosa profunda e estase de jugular B. Forma de verificação do aprendizado: i. Caso clínico ii. Pergunta objetiva.
A. Objetivos da aula: i. Compreender a semiogênese dos sons fisiológicos e patológicos: B1, B2, B3, B4, sopros, cliques, estalidos, desdobramento de B1 e B2; ii. Correlacionar B1 e B2 com as fases do ciclo cardíaco (sístole e diástoles, respectivamente); iii. Entender a gênese de B1, B2 (fechamentos das valvas Mi+ Tri e Ao+P, respectivamente), B3 (som diastólico ventricular) e B4 (som telediastólico ventricular com componente atrial) iv. Posicionar B3 e B4 na fase diastólica do ciclo cardíaco; v. Saber as referências anatômicas dos principais focos de ausculta cardíaca (aórtico, pulmonar, tricúspide e mitral) vi. Indicar corretamente o uso da membrana e da campânula do estetoscópio (ou seja, a diferença entre ambas e sua finalidade) vii. Classificar os sopros cardíacos segundo suas características semiológicas: ejetivo x regurgitante, sistólico x diastólico, proto, meso, tele ou holo sistólico/diastólico, sopro contínuo (exemplo: PCA), sopro suave x rude, soproem diamante (estenose aórtica), sopro em ruflar diastólico (estenose mitral), foco de ausculta e irradiação; viii. Identificar os decúbitos preferenciais para maximizar a ausculta de cada foco (posição sentada com inclinação do tronco para frente para os focos da base, decúbito dorsal horizontal DDH] para os focos do ápice, decúbito lateral esquerdo [DLE] para o foco mitral) ix. Descrever uma manobra de auscultação dinâmica: manobra inspiratória ou de Riveiro-Carvalho (melhora a ausculta de sopros do lado direito do coração, i.e. tricúspide e pulmonar) B. Forma de verificação do aprendizado: i. Caso clínico ii. Pergunta objetiva. Parte II – Questionário de perguntas objetivas
1. Quais as características semiológicas da dor torácica típica (ou anginosa?)
2. Que sinal, na somatoscopia, pode acompanhar a dor torácica típica? 3. Quais as características semiológicas da dispneia de origem cardíaca? 4. Explique a semiogênese da angina pectoris. 5. Como diferenciar semiologicamente síncope cardiogênica da síncope neurogênica? 6. Qual o mecanismo do edema de origem cardíaco? 7. Qual o mecanismo da dispneia cardiogênica (semiogênses)? 8. O que pode indicar, do ponto de vista cardiovascular, a presença de cianose em crianças? 9. Como classificar as palpitações? 10. Qual a relação entre tiroide e doença cardíaca (citar sintomas)? 11. Quais os sinais do exame clínico utilizados para a rápida avaliação da estabilidade de um paciente? 12. Qual a relação do fácies mongólico e doenças cardíacas? 13. Qual a relação entre fenótipo de Marfan e sopro cardíaco? Qual a característica principal deste sopro (cite duas). 14. O que representa a área do precórdio ou região precordial? 15. O que representa o Ictus Cordis (IC)? 16. Qual a localização de um IC fisiológico? 17. Quais as características semiológicas que se deve investigar do IC? 18. O que significa um IC desviado para a esquerda e para baixo da sua localização anatômica (qual patologia é responsável por esta alteração)? 19. Como devem ser palpados os principais pulsos arteriais? 20. Por que devemos auscultar as artérias carotídeas antes de palpá-las? 21. Qual a doença associada ao pulso parvus et tardus? 22. Qual a doença associada ao pulso em martelo dágua? 23. Explique a semiogênese do pulso alternante (que patologia é responsável por esta alteração e por quê?) 24. Como medir corretamente a turgência de jugular? 25. O que a estase de jugular representa (semiogênese)? 26. Qual a correlação entre estase de jugular e Pressão Venosa Central (PVC)? 27. Qual a relação entre edema assimétrico de MMII e doença vascular? 28. Quais as características do edema de origem vascular? 29. Qual a importância da palpação dos pulsos arteriais ulnar e radial antes de procedimentos de cateterização das radiais (Teste de Allen)? 30. Cite a localização anatômica dos principais focos de ausculta cardíaca. 31. Qual a gênese da B1 e B2? 32. Cite uma manobra para melhor identificar B1 durante a ausculta cardíaca. 33. Localize a sístole e a diástole conforme a ausculta cardíaca (ou seja, segundo B1 e B2). 34. Quais os fenômenos auscultatórios (fisiológicos e patológicos) são melhor audíveis com a membrana do estetoscópio? Por quê? 35. Quais os fenômenos auscultatórios (fisiológicos e patológicos) são melhor audíveis com a campânula do estetoscópio? Por quê? 36. O que significa auscultar um sopro mais intensamente no foco situado no segundo espaço intercostal (EIC) direito, paraesternal, entre B1 e B2? Qual a patologia associada? 37. O que significa auscultar um sopro mais intensamente no foco situado no segundo espaço intercostal (EIC) direito, paraesternal, entre B2 e B1? Qual a patologia associada? 38. Qual a irradiação do sopro sistólico de origem no foco aórtico? 39. Qual a irradiação do sopro originário no foco mitral? 40. Qual a diferença de sopro sistólico associado a sopro diastólico e sopro contínuo? 41. Como classificar o ritmo cardíaco quanto à regularidade e quanto aos tempos? 42. O que significa galope ventricular? 43. O que significa, do ponto de vista auscultatório, o galope atrial? 44. Qual a doença associada a um sopro diastólico de baixa frequência audível mais audível no foco localizado no quinto EICE com a LHCE? 45. Presença de cianose e sopro contínuo em “locomotiva” estão associados em que patologia congênita? 46. Cites as características semiológicas do sopro da Estenose Aórtica. 47. O que significa a fonese de B2 estar mais intensa em foco pulmonar que no aórtico (P2>A2)? 48. Por que um desdobramento fisiológico de B2 pode se audível à inspiração forçada? 49. O que significa um desdobramento patológico de B2? 50. Em que arritmia a B4 não poderá estar presente?