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Prezados/as Educadores/as,

Os Componentes Curriculares Eletivos são parte integrante da estrutura atual


do Ensino Médio, fruto da alteração na Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, por meio da Lei Federal 13.415/2017. Os componentes eletivos devem ser
ofertados pelas escolas, considerando os interesses e necessidades dos(as)
estudantes, alinhando-se a uma intencionalidade pedagógica que dialogue com as
áreas do conhecimento e habilidades dos Referenciais para a Elaboração dos
Itinerários Formativos.
Seguindo as diretrizes do Documento Curricular Referencial da Bahia (DCRB)
para o Ensino Médio, é incumbência das escolas desenvolver Componentes
Curriculares Eletivos, levando em consideração a realidade local e a expertise dos
professores. Essa abordagem busca atender às demandas diversificadas dos
estudantes, permitindo que explorem áreas de interesse específicas e desenvolvam
habilidades relevantes para suas futuras trajetórias acadêmicas ou profissionais.
As 10 eletivas selecionadas foram indicadas com o objetivo de recuperar e
recompor as aprendizagens voltadas para as áreas de Linguagens e Suas
Tecnologias e Matemática e Suas Tecnologias, atenuadas pela pandemia de
COVID-19 e ausência dos estudantes do ambiente da escola em diálogo com o
Macroprocesso de Gestão das Aprendizagens previsto na Portaria Estadual nº
522/2023. A garantia de recomposição e recuperação da aprendizagem dos
estudantes, busca corrigir possíveis defasagens e promover um fluxo mais
adequado no percurso educacional, além de fortalecer a proficiência em Língua
Portuguesa e Matemática. Essa abordagem concentra esforços em áreas-chave do
currículo, visando elevar o nível de proficiência dos estudantes nesses componentes
curriculares essenciais.
Além do exposto, o ensino médio teve uma nova proposta de reformulação,
constante no Projeto de Lei nº 5.230/2023 que objetiva redefinir a Política Nacional
de Ensino Médio no Brasil. A proposta modifica pontos como, a carga horária,
componentes curriculares obrigatórios, formação de professores e os chamados
“itinerários formativos”, criados pela reforma de 2017 para permitir ao estudante
completar a grade curricular com áreas do conhecimento de seu interesse.
Justificando assim a indicação desta Secretaria quanto ao itinerário
transdisciplinar, que garante a formação integral dos estudantes, ao passo que é
composto pelas quatro áreas do conhecimento da mesma forma, para a seleção das
10 eletivas aqui apresentadas.

SIGEDUC
Esses componentes podem ser oferecidos em diferentes formatos, como
oficinas, clubes, observatórios, incubadoras, entre outros. Para apoiar o trabalho das
Unidades Escolares na implementação desses componentes, a Secretaria da
Educação do Estado da Bahia apresenta o Catálogo de Eletivas volume 3 a serem
desenvolvidos em 2024. Ressaltamos ainda que o presente catálogo se apresenta
enquanto possibilidade de uso em sala de aula, não ferindo assim a autonomia
dos(as) professores(as) para construírem os seus, desde que o nome e temática da
eletiva seja respeitado.

LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS

1. EU ESCRITOR

1. Título Da Eletiva
Eu Escritor

2. Proponente
Centro Juvenil de Ciência e Cultura (CJCC)

3. Autores
Edivania Maria Barros Lima
Elizabeth Abreu Maluf

4. Revisores
Edivania Maria Barros Lima
Elizabeth Abreu Maluf

5. Áreas Do Conhecimento
Linguagens e suas tecnologias

6. Carga Horária Total: 80 Horas

7. Carga Horária Semanal: 2 Horas

8. Ementa
Literatura. Texto literário. Especificidades do texto literário. Leitura de textos literários.
Produção e reescrita individual e coletiva de textos literários. Literatura e Escrita Criativa.
Técnicas criativas de escrita literária. Estudo e produção dos gêneros: autobiografia, texto
memorialístico, poema, microconto e crônica. Produção textual em redes sociais a partir de
dispositivos móveis (smartphones) dos participantes. Beta Leitor. Produção de livros
artesanais ou digitais. Produção de mesas literárias a partir das produções dos estudantes.
Produção de Saraus. Processo criativo, Mediação e Intervenção Sociocultural e
Empreendedorismo.

9. Objetivo Geral De Aprendizagem


Estimular a produção individual e coletiva de textos literários variados a partir de um
processo criativo, estético e ficcional, familiarizando jovens escritores com diversas técnicas
de escrita literária associadas ao uso de tecnologias por meio de redes sociais, de modo a
promover: a consolidação da formação integral; a promoção da incorporação de valores
universais; o desenvolvimento de habilidades que permitam ter uma visão de mundo ampla
e heterogênea, tomada de decisões e agir nas mais diversas situações da vida.

9.1 Objetivos Específicos De Aprendizagem


● Utilizar técnicas de escrita literária criativa.
● Conceituar literatura e texto literário.
● Identificar características de um texto literário.
● Ler textos literários.
● Interpretar textos literários.
● Reconhecer aspectos estruturais de um microconto.
● Especificar aspectos estruturais de um Poema.
● Identificar aspectos estruturais de uma autobiografia.
● Identificar aspectos estruturais de texto memorialístico.
● Estudar aspectos estruturais de uma crônica.
● Produzir microcontos.
● Produzir poemas concretos.
● Escrever crônicas.
● Escrever contos.
● Escrever roteiros para a construção de textos literários.
● Produzir textos literários coerentes e coesos.
● Utilizar o beta readers como forma de exercitar a crítica literária.
● Utilizar smartphones para construção de textos literários coletivos.
● Escrever e publicar textos literários em redes sociais.
● Produzir livros artesanais.
● Produzir livros impressos e/ou em suportes digitais.
● Publicar livros artesanais e/ou digitais.
● Produzir saraus e mesas literárias.
● Participar de concursos literários.
● Desenvolver projetos literários associados aos seguintes “eixos estruturantes” dos
Itinerários Formativos: Processos criativos, Mediação e intervenção sociocultural e
Empreendedorismo.

10. Unidades Curriculares


Oficina

11. Temas Integradores E Transversais Da Eletiva


● Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais.
● Brasileiras.
● Diversidade Cultural.
● Educação em Direitos Humanos.
● A produção literária contemporânea.
● Escritores brasileiros.
● Escritores Baianos.
● Escritores/as Negros/as.

12. Eixos Estruturantes Dos Itinerários Formativos


Processos Criativos (Unidade I, II, III).
Mediação e Intervenção Sociocultural (Unidade II).
Empreendedorismo. (Unidade III).

13. Habilidades Dos Itinerários Formativos Associadas Às Competências


Gerais Da BNCC

Habilidades relacionadas ao eixo processos criativos


(EMIFCG04) Reconhecer e analisar diferentes manifestações criativas, artísticas e culturais,
por meio de vivências presenciais e virtuais que ampliem a visão de mundo, sensibilidade,
criticidade e criatividade.
(EMIFCG05) Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou
soluções criativas, originais ou inovadoras, avaliando e assumindo riscos para lidar com as
incertezas e colocá-las em prática.
(EMIFCG06) Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes
linguagens, mídias e plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem,
assegurando que alcancem os interlocutores pretendidos.
Habilidades relacionadas ao eixo mediação e intervenção sociocultural
(EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas,
identificando e incorporando valores importantes para si e para o coletivo que assegurem a
tomada de decisões conscientes, consequentes, colaborativas e responsáveis.
(EMIFCG08) Compreender e considerar a situação, a opinião e o sentimento do outro,
agindo com empatia, flexibilidade e resiliência para promover o diálogo, a colaboração, a
mediação e resolução de conflitos, o combate ao preconceito e a valorização da diversidade.
(EMIFCG09) Participar ativamente da proposição, implementação e avaliação de solução
para problemas socioculturais e/ou ambientais em nível local, regional, nacional e/ou global,
responsabilizando-se pela realização de ações e projetos voltados ao bem comum.
Habilidades relacionadas ao eixo empreendedorismo:
(EMIFCG10) Reconhecer e utilizar qualidades e fragilidades pessoais com confiança para
superar desafios e alcançar objetivos pessoais e profissionais, agindo de forma proativa e
empreendedora e perseverando em situações de estresse, frustração, fracasso e
adversidade.
(EMIFCG11) Utilizar estratégias de planejamento, organização e empreendedorismo para
estabelecer e adaptar metas, identificar caminhos, mobilizar apoios e recursos, para realizar
projetos pessoais e produtivos com foco, persistência e efetividade.
(EMIFCG12) Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e sobre seus
objetivos presentes e futuros, identificando aspirações e oportunidades, inclusive
relacionadas ao mundo do trabalho, que orientem escolhas, esforços e ações em relação à
sua vida pessoal, profissional e cidadã.

14. Habilidades Específicas Dos Itinerários Formativos Associadas Aos


Eixos Estruturantes
Habilidades específicas relacionadas ao eixo processos criativos
(EMIFLGG04) Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de fruição, vivências
e reflexão crítica sobre obras ou eventos de diferentes práticas artísticas, culturais e/ou
corporais, ampliando o repertório/domínio pessoal sobre o funcionamento e os recursos
da(s) língua(s) ou da(s) linguagem(ns).
(EMIFLGG05) Selecionar e mobilizar intencionalmente, em um ou mais campos de atuação
social, recursos criativos de diferentes línguas e linguagens (imagens estáticas e em
movimento; música; linguagens corporais e do movimento, entre outras), para participar de
projetos e/ou processos criativos.
(EMIFLGG06) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para
problemas reais, utilizando as diversas línguas e linguagens (imagens estáticas e em
movimento; línguas; linguagens corporais e do movimento, entre outras), em um ou mais
campos de atuação social, combatendo a estereotipia, o lugar-comum e o clichê.
Habilidades específicas relacionadas ao eixo mediação e intervenção sociocultural
(EMIFLGG07) Identificar e explicar questões socioculturais e ambientais passíveis de
mediação e intervenção por meio de práticas de linguagem.
(EMIFLGG08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das
práticas de linguagem para propor ações individuais e/ ou coletivas de mediação e
intervenção sobre formas de interação e de atuação social, artístico-cultural ou ambiental,
visando colaborar para o convívio democrático e republicano com a diversidade humana e
para o cuidado com o meio ambiente.
(EMIFLGG09) Propor e testar estratégias de mediação e intervenção sociocultural e
ambiental, selecionando adequadamente elementos das diferentes linguagens.
Habilidades específicas relacionadas ao eixo empreendedorismo
(EMIFLGG10) Avaliar como oportunidades, conhecimentos e recursos relacionados às
várias linguagens podem ser utilizados na concretização de projetos pessoais ou produtivos,
considerando as diversas tecnologias disponíveis e os impactos socioambientais.
(EMIFLGG11) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das
práticas de linguagem para desenvolver um projeto pessoal ou um empreendimento
produtivo.
(EMIFLGG12) Desenvolver projetos pessoais ou produtivos, utilizando as práticas de
linguagens socialmente relevantes, em diferentes campos de atuação, para formular
propostas concretas, articuladas com o projeto de vida.

15. Objetos De Conhecimento Por Unidade Letiva


Unidade I
● Destravando escrita.
● Escrita criativa.
● Processos criativos na escrita literária.
● Desbloqueio da Escrita.
● Técnicas criativas de escrita literária.
● Produção textual oral e escrita.
● Reescrita individual e coletiva de textos literários.
● Crítica Literária através do “Beta Leitor”.5
● Coerência e coesão textuais.
● Aspectos linguísticos.
● Roteiro para a escrita de textos literários.
● Textos Transmidiáticos.
● Conceito de literatura.
● Características de um texto literário.
● Recursos linguísticos na expressividade dos textos literários: antítese, catacrese,
metáfora, anáfora, comparação, ironia, eufemismo e hipérbole.
● Estilos de época contextualizados com a produção literária da eletiva. · O que é um
escritor? · As memórias na escrita literárias.
● Leitura de textos memorialísticos. Produção de textos memorialísticos.
______________________________________________
4 Alguns objetos de conhecimento aparecem ao longo das três unidades letivas, como, por exemplo,
“destravando a escrita”, “escrita criativa”, ‘processo criativos na escrita literária”, “desbloqueio da
Escrita, dentre outros. Isso se justifica pelo fato de poderem estar presentes em todas as unidades e
facilitarem a produção de diferentes gêneros literários e tipos de textos.
5 Traduzido da expressão inglesa, beta reader, configura-se como um leitor de teste de um trabalho
não publicado de literatura ou outra escrita, que dá feedback do ponto de vista de um leitor médio
para o autor. No universo juvenil, os beta readers são comumente encontrados no universo fandom,
como, por exemplo, em comunidades virtuais e grupos de escritores de fanfics. Na oficina,
estimula-se os estudantes a serem leitores críticos dos textos de seus colegas. A partir de uma
metodologia que envolve colaboração e respeito, os estudantes trocam conhecimentos, tanto sobre a
construção de textos literários como sobre a própria estrutura da Língua Portuguesa.

● Autobiografia. Características de uma autobiografia. Leitura de autobiografias.


Produção de autobiografias.
● Comunicação e Linguagem.
● Linguagem verbal e não verbal.
● Gêneros Literários.
● Gêneros Textuais.
● Historiografia literária contextualizada com a produção literária da eletiva.
● Projeto literário artístico-cultural.

Unidade II
● Destravando a escrita.
● Escrita criativa.
● Processos criativos na escrita literária.
● Desbloqueio da Escrita.
● Técnicas criativas de escrita literária.
● Produção textual oral e escrita.
● Reescrita individual e coletiva de textos literários.
● Crítica Literária através do “Beta Leitor”.
● Coerência e coesão textuais.
● Aspectos Linguísticos.
● Roteiro para a escrita de textos literários.
● Textos Transmidiáticos.
● Literatura e sociedade.
● Escrita literária a partir de temas sociais, culturais e ambientais.
● A arte literária como resistência.
● Escritores/as negros/as.
● Literatura: a escrita do local e do global.
● A literatura: palavra-denúncia e palavra-mudança.
● Poesia.
● Poema.
● Características do texto poético.
● Leitura de textos poéticos.
● Produção de textos poéticos.
● Microconto.
● Características de um microconto.
● Leitura de microcontos.
● Produção de microcontos.
● Crônicas.
● Características de uma crônica.
● Leitura de crônicas.
● Produção de crônicas.
● Projeto literário de intervenção sociocultural.

Unidade III (destacar objetos do conhecimento associados ao Eixo Empreendedorismo)


● Destravando escrita.
● Escrita criativa.
● Processos criativos na escrita literária.
● Desbloqueio da Escrita.
● Técnicas criativas de escrita literária. ·
● Produção textual oral e escrita.
● Reescrita individual e coletiva de textos literários.
● Crítica Literária através do “Beta Leitor”.
● Coerência e coesão textuais.
● Aspectos Linguísticos.
● Roteiro como recurso para a escrita de textos literários.
● Textos Transmidiáticos.
● A escrita literária no meu Projeto de Vida.
● A escrita literária como oportunidade para o mundo do trabalho.
● Prêmios literários (familiarizando-se com editais).
● Empreendedorismo.
● O empreendedor.
● Atitude empreendedora.
● Literatura e empreendedorismo.
● Mercado editorial.
● Como escrever e publicar um livro físico.
● Como escrever e publicar um livro digital.
● Leitura e interpretação de editais.
● A produção literária nas redes sociais.
● Projeto literário de empreendimentos

16. Metodologia
Como ponto de partida, a Eletiva opta por uma metodologia sociointeracionista, valorizando
a interação do sujeito com o meio. Língua e linguagens são concebidas a partir das
vivências dos estudantes e de suas interações ao longo de seus processos histórico, cultural
e social. Em consonância e associada a esta metodologia, são utilizadas abordagens e
ferramentas metodológicas, tais como:

a) Relaxamentos.
b) Escrita criativa.
c) Rodas de conversa.
d) Aprendizagem entre pares (trabalhos em grupo, dinâmicas de grupo, produção de
eventos).
e) Aulas expositivas.
f) Aprendizagem baseada em projetos.
g) Aprendizagem baseada em problemas.
h) Sala de aula invertida.
i) Exibições fílmicas.
j) Storytelling.
k) Design thinking.
l) Utilização de dispositivos móveis para produção coletiva de textos.
m) Utilização do “Beta leitor” para realização de crítica literária.
n) Musicalização de poemas.
o) Transposição dos textos literários para a linguagem audiovisual.

17. Produtos
● Livros artesanais e virtuais.
● Audiobook.
● E-book.
● Diário Literário.
● Café literário.
● Jornais Literários.
● Fanzines.
● Podcast.
● Recital.
● Exposição de textos literários em espaços físicos e virtuais.
● Mesa Literária com os jovens escritores participantes da Oficina.
● Projeto literário artístico-cultural.
● Projeto literário de intervenção sociocultural.
● Projeto literário de empreendimentos pessoais.
18. Propostas Para Socialização Dos Produtos
Os produtos podem ser socializados através de várias atividades, tais como:
● Intervenções (interativas) nos espaços físicos/arquitetônicos da escola, usando sala
de aula, pátios, quadras, auditórios e jardins através de exposições, lambes,
plotagens etc.
● Produção de saraus, recitais, mesas literárias, rodas de conversa (poderiam ser
feitos na escola ou em outros espaços como: hospitais, orfanatos, asilos, praças
públicas, feiras literárias e em outros eventos artísticos).
● Produção e Publicação dos textos produzidos em redes sociais.
● Realização de Lives (instagram, youtube, facebook).
● Desenvolvimento de Clubes de leitura utilizando a produção de textos literários da
Oficina (na escola ou em escolas vizinhas).
● Participação em concursos literários.

19. Processos Avaliativos


● Avaliação formativa, contínua e processual, respeitando a formação integral dos
estudantes e dos seus diferentes modos e tempos de aprender através da/do/de.
● Consideração aos aspectos físicos, cognitivos e socioemocionais dos estudantes.
● Estímulo à autogestão e autoavaliação.
● Feedbacks.
● Valorização dos produtos e projetos planejados e desenvolvidos pelos estudantes.
● Conexão com o projeto de vida dos discentes.
● Consideração à inovação, criação e construção de novos conhecimentos.
● Utilização de instrumentos como: diários de bordo, portfólios, júris simulados,
eventos literários, orientações.

20. Recursos

Físicos
Sala de aula ampla com almofadas. Pátios. Jardins. Quadras. Refeitórios. Auditórios.

Materiais
Aparelho de áudio com entrada USB. Máquina fotográfica. Computador. Smartphone. Tablet.
Data show. Impressora. Folhas de monobloco. Classificadores. Folhas de papel ofício
(Branco e coloridos). Canetas coloridas. Pranchetas. Borrachas Cadernos. Hidrocor. Rolo de
Barbante. Bexigas. Internet. Data show. Quadro branco. Marcador. Apagador. Tela de
projeção. Softwares livres e Apps.

Humanos
Professores. Estudantes. Gestores. Funcionários. Famílias dos estudantes. Membros da
comunidade local. Professores e outros profissionais convidados.

21. Referências
Textos, Artigos e Livros
BRASIL, Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Educação é a Base.
Ensino Médio. Brasília: 2018
BRASIL, Ministério da Educação. Temas contemporâneos transversais: proposta de
práticas de implementação. Brasília 2019.
BRASIL, Ministério da Educação. Referenciais curriculares para elaboração de
itinerários formativos. Brasília 2019.
BAHIA, Secretaria de Educação do Estado da Bahia. Documento base de implementação
dos centros juvenis de ciência e cultura. SEC BA, 2013.
BUZEN, C; MENDONÇA, M. Múltiplas linguagens para o ensino médio. São Paulo:
parábola editorial, 2013.
COSTA, S. R. Dicionário de gêneros textuais. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2009
FAVERO, L.L. Oralidade e escrita: perspectiva para o ensino de língua materna. Editora
Cortez. 7ª ed. São Paulo. 2009
FIELD, S. Manual de roteiro: os fundamentos do texto cinematográfico. Rio de Janeiro:
Objetiva, 2001.
JENKINS, H. Cultura da Convergência. São Paulo: Editora Aleph LTDA.
LIMA, E. M. B.. A língua portuguesa no cotidiano dos estudantes do ensino médio:
experiências pedagógicas do núcleo de linguagem e comunicação dos centros
juvenis de ciência e cultura - Central (SEC-BA). In: Simpósio Internacional de Ensino de
Língua Portuguesa, 2014, Uberlândia. ANAIS DO SIELP 2014. Uberlândia: EDUFU, 2014. v.
3.
MANGUEL, A. Uma história da leitura. Tradução: Pedro Maia Soares. Companhia das
Letras. São Paulo. 1997.
MALUF, E. A. Experiências da oficina 'contadores de histórias': a contribuição das
narrativas para a produção de textos orais e escritos nos centros juvenis de ciência e
cultura - Central (SEC-BA). Anais do SIELP, v. 3, p. http://www.ilee, 2014. 127
MENDONÇA, R. H.; CARVALHO, M. A. F. Práticas de leitura e escrita. Secretaria de
Educação a Distância. Brasília: Ministério da Educação, 2006.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros textuais no ensino de Língua Portuguesa. SP:
Parábola Editorial, 2008.
ROJO, Roxane Helena R. Pedagogia dos Multiletramentos. SP: Parábola Editorial, 2012.
SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. Porto Alegre: Editora Artmed, 1998
Programa Parâmetros em Ação – Meio Ambiente na Escola, elaborado pelo
Aplicativos e Sites
MEC/SEF/DPE/COEA.
Acesso em 16/05/2018 http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/coea/guia_video.pdf.
BRASIL, Ministério da Educação. Programa parâmetros em ação, meio ambiente na
escola: bibliografia e sites comentados. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília:
MEC; SEF. 2001. 102p. Acesso em 16/05/2018. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/coea/Bibliografia.pdf
Mapa das Ecorregiões Brasileiras. Acesso em 16/05/2018. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/coea/mapa.pdf
Brasil Escola. Os objetivos do milênio em sala de aula. Acesso em outubro de 2018.
Disponível em:
https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/objetivos-mileniosala-aula.htm.
Referências recomendadas para estudantes
https://fanfiction.com.br/ https://blog.clubedeautores.com.br/
https://www.literatureandlatte.com/scapple/overview?utm_source=blogpost&utm_campaign=
blog-post-quais-os-melhores-programas-para-se-escrever-um-livro
https://blog.clubedeautores.com.br/2011/12/modelos-de-livros-templates-para-facilitar-avida-
dos-autores.html?utm_source=blog-post&utm_campaign=blog-post-quais-osmelhores-progr
amas-para-se-escrever-um-livro
Inspirações e Produções dos Estudantes
https://issuu.com/linguagemcjcc/docs/colet__nea_de_narrativas
https://issuu.com/linguagemcjcc/docs/colet__nea_de_poemas
https://www.instagram.com/_literatos/
2. PRÁTICAS INVESTIGATIVAS E PRODUÇÕES CIENTÍFICAS

1. TÍTULO DA ELETIVA
Práticas Investigativas e Produções Científicas

2. PROPONENTE
Universidade Federal da Bahia

3. AUTORES/AS
Karla Patricia Santos Oliveira Rodríguez Esquerre;
Luis Henrique Batista Gois;
Rejane de Almeida Santana dos Santos;
Robson Wilson Silva Pessoa;
Roseline Vanessa Santos Oliveira;
Vicente Braga Barbosa.

4. REVISOR(A)
Ana Valéria Scavuzzi de Souza

5. ÁREA(S) DO CONHECIMENTO
Ciências da Natureza e Suas Tecnologias;
Ciências Sociais e Humanas;
Linguagem e Suas Tecnologias;
Matemática e Suas Tecnologias;

6. CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 h

7. CARGA HORÁRIA SEMANAL: 2 h

8. EMENTA

Discussão e estruturação de pensamento. Desenvolvimento de reflexões e práticas


investigativas. Reconhecimento de tipos de pesquisa e de experimentos. Planejamento de
pesquisa científica. Conhecimento de técnicas de amostragem, coleta de dados e análise de
resultados. Exercícios de experimentação. Abordagem da diferença entre o experimento e a
observação. Promoção da escrita e divulgação científica.

9. OBJETIVO GERAL DE APRENDIZAGEM

Promover o desenvolvimento sócio científico crítico dos estudantes e estimular a sua


autonomia para refletir, criar, projetar, planejar, testar, analisar e divulgar suas ideias.

9.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS DE APRENDIZAGEM

● Estimular a revisão de conceitos consolidados. Abordar o tema da ciência enquanto


identificação e explicação de fenômenos. Explorar a ideia de conhecimento enquanto
construção contextual (histórico, social, cultural, temporal, geográfico etc.). Discutir a
construção do saber enquanto formas de ver o mundo.
● Desenvolver a noção de etapas inerentes ao processo de experimentação científica,
bem como discutir sobre seu papel propositivo enquanto possibilidades de respostas.
● Reconhecer e aplicar elementos básicos da investigação científica com vistas à
produção de conhecimento acerca de temas e problemas sociais do cotidiano.
● Desenvolver habilidades básicas de pesquisa por meio de práticas que contribuem
para uma crescente autonomia intelectual, promovendo o cooperativismo e o
empreendedorismo na comunidade.
● Incrementar a ideia de produção de conhecimento, encarando diversas bases, tais
como a arte, a tecnologia e a natureza.

10. UNIDADE CURRICULAR

Clube de Ciência ou Grupo de pesquisa

11. TEMAS INTEGRADORES E TRANSVERSAIS DA ELETIVA

Considerando a Resolução CEE N.º 137/2019 (Capítulo III, Art. 25), trabalha-se
adicionalmente o tema: IV - Cidades e aglomerados populacionais: o paradigma do
planejamento ambiental e da ecologia da paisagem, sociobiodiversidade e integrações entre
sistemas ecológicos, relações cidade e campo e o contexto das articulações
metrópole-região, lógicas de povoamento ante a expansão do desenvolvimento
socioeconômico e os modais de transportes na logística do desenvolvimento regional.

Ciência e Tecnologia.
Multiculturalismo.
Cidadania e Civismo.

12. EIXOS ESTRUTURANTES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS


Investigação Científica.
Mediação e Intervenção Sociocultural.
Processos criativos.

13. HABILIDADES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS ÀS


COMPETÊNCIAS GERAIS DA BNCC
(EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com
curiosidade, atenção, criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.
(EMIFCG02) Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando
dados, fatos e evidências para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de
afirmações claras, ordenadas, coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores 238
universais, como liberdade, democracia, justiça social, pluralidade, solidariedade e
sustentabilidade.
(EMIFCG03) Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações
científicas para criar ou propor soluções para problemas diversos.
(EMIFCG04) Reconhecer e analisar diferentes manifestações criativas, artísticas e culturais,
por meio de vivências presenciais e virtuais que ampliem a visão de mundo, sensibilidade,
criticidade e criatividade.
(EMIFCG05) Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou
soluções criativas, originais ou inovadoras, avaliando e assumindo riscos para lidar com as
incertezas e colocá-las em prática.
(EMIFCG06) Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes
linguagens, mídias e plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem,
assegurando que alcancem os interlocutores pretendidos.
(EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas,
identificando e incorporando valores importantes para si e para o coletivo que assegurem a
tomada de decisões conscientes, consequentes, colaborativas e responsáveis.

14. HABILIDADES ESPECÍFICAS DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS AOS


EIXOS ESTRUTURANTES

Habilidades do Eixo Investigação Científica


(EMIFMAT01) Investigar e analisar situações problema identificando e selecionando
conhecimentos matemáticos relevantes para uma dada situação, elaborando modelos para
sua representação.
(EMIFMAT02) Levantar e testar hipóteses sobre variáveis que interferem na explicação ou
resolução de uma situação-problema elaborando modelos com a linguagem matemática
para analisá-la e avaliar sua adequação em termos de possíveis limitações, eficiência e
possibilidades de generalização.
(EMIFMAT03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ ou pesquisas
(bibliográfica, exploratória, de campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações
sobre a contribuição da Matemática na explicação de fenômenos de natureza científica,
social, profissional, cultural, de processos tecnológicos, identificando os diversos pontos de
vista e posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos
recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes
mídias.
(EMIFCNT01) Investigar e analisar situações-problema e variáveis que interferem na
dinâmica de fenômenos da natureza e/ou de processos tecnológicos, considerando dados e
informações disponíveis em diferentes mídias, com ou sem o uso de dispositivos e
aplicativos digitais.
(EMIFCNT02) Levantar e testar hipóteses sobre variáveis que interferem na dinâmica de
fenômenos da natureza e/ou de processos tecnológicos, com ou sem o uso de dispositivos e
aplicativos digitais, utilizando procedimentos e linguagens adequados à investigação
científica.
(EMIFCNT03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica,
exploratória, de campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre a
dinâmica dos fenômenos da natureza e/ou de processos tecnológicos, identificando os
diversos pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar
as fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso
de diferentes mídias.
(EMIFCHSA01) Investigar e analisar situações-problema envolvendo temas e processos de
natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local,
regional, nacional e/ou global, considerando dados e informações disponíveis em diferentes
mídias.
(EMIFCHSA02) Levantar e testar hipóteses sobre temas e processos de natureza histórica,
social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou
global, contextualizando os conhecimentos em sua realidade local e utilizando
procedimentos e linguagens adequados à investigação científica
(EMIFCHSA03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas
(bibliográfica, exploratória, de campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações
sobre temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou
cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, identificando os diversos pontos de
vista e posicionando- se mediante argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos
recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes
mídias.

Habilidades do Eixo Mediação e Intervenção Sociocultural


(EMIFMAT07) Identificar e explicar questões socioculturais e ambientais aplicando
conhecimentos e habilidades matemáticas para avaliar e tomar decisões em relação ao que
foi observado.
(EMIFMAT08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos
matemáticos para propor ações individuais e/ou coletivas de mediação e intervenção sobre
problemas socioculturais e problemas ambientais.
(EMIFMAT09) Propor e testar estratégias de mediação e intervenção para resolver
problemas de natureza sociocultural e de natureza ambiental relacionados à Matemática.
(EMIFCNT07) Identificar e explicar questões socioculturais e ambientais relacionadas a
fenômenos físicos, químicos e/ou biológicos.
(EMIFCNT08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das
Ciências da Natureza para propor ações individuais e/ou coletivas de mediação e
intervenção sobre problemas socioculturais e problemas ambientais.
(EMIFCNT09) Propor e testar estratégias de mediação e intervenção para resolver
problemas de natureza sociocultural e de natureza ambiental relacionados às Ciências da
Natureza.
(EMIFCHSA07) Identificar e explicar situações em que ocorram conflitos, desequilíbrios e
ameaças a grupos sociais, à diversidade de modos de vida, às diferentes identidades
culturais e ao meio ambiente, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, com base em
fenômenos relacionados às Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.
(EMIFCHSA08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas para propor ações individuais e/ou coletivas de
mediação e intervenção sobre problemas de natureza sociocultural e de natureza ambiental,
em âmbito local, regional, nacional e/ou global, baseadas no respeito às diferenças, na
escuta, na empatia e na responsabilidade socioambiental. 241
(EMIFCHSA09) Propor e testar estratégias de mediação e intervenção para resolver
problemas de natureza sociocultural e de natureza ambiental, em âmbito local, regional,
nacional e/ou global, relacionados às Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. Habilidades do
Eixo Processos criativos
(EMIFMAT05) Selecionar e mobilizar intencionalmente recursos criativos relacionados à
Matemática para resolver problemas de natureza diversa, incluindo aqueles que permitam a
produção de novos conhecimentos matemáticos, comunicando com precisão suas ações e
reflexões relacionadas a constatações, interpretações e argumentos, bem como
adequandoos às situações originais.
(EMIFMAT06) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para
problemas reais, considerando a aplicação dos conhecimentos matemáticos associados ao
domínio de operações e relações matemáticas simbólicas e formais, de modo a desenvolver
novas abordagens e estratégias para enfrentar novas situações.
(EMIFCNT05) Selecionar e mobilizar intencionalmente recursos criativos relacionados às
Ciências da Natureza para resolver problemas reais do ambiente e da sociedade,
explorando e contrapondo diversas fontes de informação.
(EMIFCNT06) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para
problemas reais, considerando a aplicação de design de soluções e o uso de tecnologias
digitais, programação e/ou pensamento computacional que apoiem a construção de
protótipos, dispositivos e/ou equipamentos, com o intuito de melhorar a qualidade de vida
e/ou os processos produtivos.

15. OBJETOS DE CONHECIMENTO POR UNIDADE LETIVA

Unidade I
a) Experimentos educativos.
b) Exercícios empíricos.
c) Práticas de observação.
d) Discussão de processos e da produção de conhecimento científico em diversos campos
do saber.

Unidade II
a) Aprendizagem investigativa socioambiental.
b) Análise das condições ambientais locais e propostas de intervenção.
Unidade III
a) Investigação socioeconômica.
b) A relação entre indicadores (quantitativos) socioeconômicos locais.
A cada unidade, será realizada a introdução ou aprofundamento dos conceitos abaixo
listados, ligados à investigação científica, sem, entretanto, limitar a criatividade dos
estudantes quanto às diversas formas individuais de refletir ou criar ciências.

Práticas Investigativas
a) Tipos de pesquisa.
b) Planejamento da pesquisa.
c) Amostra/Amostragem.
d) Coleta de dados.
➢ Incerteza de medição.
➢ Definição de material e fonte de pesquisa.
e) Análise de resultados.
➢ Propagação de incerteza (soma/subtração e multiplicação/divisão).
f) Avaliação dos resultados e as respectivas implicações científicas e sociais.

Experimentação Científica
a) Tipos de experimentos.
b) Diferença entre o experimento e a observação.
c) Planejamento experimental.
d) Análise dos resultados dos experimentos.
➢ Correlação linear.
➢ Identificação de padrões.
e) Avaliação de causa e efeito das variáveis investigadas no processo experimental.
➢ Correlações espúrias.

Escrita e Divulgação Científica


a) Tipos de textos científicos.
b) Planejamento da escrita de textos científicos.
c) Regras básicas para submissão de trabalhos científicos (Revistas e Eventos).
d) Avaliação de impacto dos eventos científicos locais através da análise crítica dos anais
publicados.

16. METODOLOGIA

Unidade I
Discussão acerca de questões cotidianas locais e globais partindo de pré-impressões (base
para diário conjectural). Exercícios de deriva no sentido de estimular a autonomia de
percepção e identificação de aspectos e fenômenos do cotidiano (base para diário de
bordo). Discussão dos processos de deriva (embate entre os dois tipos de diários).
Abordagem dos temas oriundos da experiência empírica individual e em grupo.

Unidade II
Construção de problematização baseada em aspectos socioambientais que envolvem a
escala local.
Unidade III
Identificação e seleção de variáveis que quantifiquem problemas socioeconômicos locais.
No Quadro 1 sugere-se uma metodologia para as aulas, baseada em materiais de referência
consultados previamente. Entretanto, o professor deve se sentir livre para adaptar este
formato de acordo com o perfil da turma. A partir desse percurso metodológico, espera-se
que os estudantes desenvolvam competências como a valorização do conhecimento, o
pensamento científico, crítico e criativo, e a argumentação experimentando ser protagonista
de sua aprendizagem, bem como, desenvolvam protagonismo e autonomia para que se
reconheçam como potenciais agentes de transformação da realidade em que vivem.
17. PRODUTOS

Unidade I

● Diário conjectural: O estudante escreverá diariamente acerca das suas reflexões,


descobertas e aprendizagens sobre os objetos de conhecimentos da unidade letiva.

● Diário de bordo: Os estudantes irão fazer anotações e registrar etapas,


descobertas e novas indagações de um processo de pesquisa científica ou
desenvolvimento de um projeto.
● Montagem do formato para trabalho avaliativo, na perspectiva da investigação.
● Planejamento (tema, objetivos e método) de uma instalação no espaço escolar
ou da cidade para averiguar os impactos e discussão posterior. (Trabalho em
grupos)

Unidade II

● Relatório de Diagnóstico Socioambiental: os estudantes poderão construir


relatórios simplificados com a caracterização das condições ambientais do seu
entorno se atentando para os principais recursos naturais existentes e os problemas
ambientais encontrados.

● Informes para a popularização do conhecimento Científico: construção de


notícias, informativos e publicações em mídias sociais ou outros meios com o intuito
de popularizar na comunidade local informações sobre as interações com o meio
ambiente e os problemas associados.
● Propostas de Intervenção Socioambiental: criação de um painel colaborativo com
um conjunto de propostas viáveis para solucionar problemas socioambientais
encontrados em seu entorno.

Unidade III

● Texto informativo (Cartaz, folheto ou panfleto): serão confeccionados pelos


estudantes para informar a comunidade acerca dos assuntos trabalhados na
unidade.

● Produção científica apresentada em formato de relatório, expressão


audiovisual, canção, paródia, poema, desenho, grafite, coreografia etc. Os
estudantes irão compartilhar o conhecimento adquirido na unidade por meio de suas
produções.
● Texto de divulgação científica: estudantes irão elaborar textos expositivos
argumentativos, produzidos através de pesquisas, aprofundamentos teóricos e
resultados de investigações sobre o tema estudado.

18. PROPOSTAS PARA SOCIALIZAÇÃO DOS PRODUTOS


Unidade I
Roda de conversa com a comunidade escolar, apresentação da produção científica.
Produção de material para divulgação em mídias sociais.
Unidade II
Elaboração de diagnóstico socioambiental. Criação de informativos educativos para difundir
os dados da realidade socioambiental local de uma forma clara voltada para a informação e
sensibilização da população para temas de interesse da comunidade. Promoção de um
seminário científico para discutir a avaliar possíveis soluções para os problemas
socioambientais encontrados. Participação em eventos científicos.
Unidade III
Produção de protótipos, experimentos, filmes, coreografias, peça teatral, instalação artística,
dentre outras formas de expressão. Participação em eventos científicos/feira de ciências.
Publicação de artigos em anais de eventos científicos. Produção para as mídias sociais.

19. PROCESSOS AVALIATIVOS


Unidade I
Acompanhamento do desenvolvimento das discussões e produtos, desde a
criação/definição do tema, suas transversalidades, até a proposição das formas de
sociabilização.
Unidade II
Avaliação do processo de levantamento dos dados e socioambiental para a construção do
diagnóstico e as propostas de intervenção elaboradas. A organização do seminário
científico.
Unidade III
Apreciação do relatório e produções gerados com base em critérios construídos pelos
próprios estudantes, sob orientação do professor.

20. RECURSOS

Inicialmente sugere-se o levantamento dos materiais e meios para a elaboração do produto


a partir das condições possíveis, promovendo, através da demanda, uma postura criativa
diante da realidade da escola, considerando, inclusive, a importância em se pensar as
circunstâncias de como realizar ações/atividades propostas.

O acesso à Internet possibilita, por exemplo, o uso de ferramentas interativas: Miro, Slido e
Padlet; de plataforma de aulas e de plataformas de streaming, o acesso a sites de
referências e a recursos de edição como o Canva.

O Ebook Práticas investigativas: do pensamento ao gesto da produção científica, de acesso


livre book, encontra-se em construção. Seu acesso será realizado por meio do site do
projeto Ciência de Dados na Educação Pública ou do Laboratório de Pesquisa Gamma
(gamma.ufba.br).

Materiais

Sala de aula e outros espaços da escola, como biblioteca, auditório e pátio; Material básico
escolar (lápis, borracha, caderno, dentre outros, para a elaboração dos diários; Materiais do
dia-dia selecionados pelos alunos para experimentação; Equipamentos eletrônicos como
computadores, tablets e/ou celulares para acesso à internet; Aparelho de som, caixa de
som, projetor, televisores, microfone e/ou demais recursos para apresentação de mídia;
Materiais de escritório para confecção de painéis, cartazes, banners e outros; Materiais para
impressões e fotocópias; Material de apoio como papel de diferentes tamanhos e
espessuras, tesouras pequenas e grandes, canetas hidrocor de diferentes espessuras,
diferentes tipos de colas, fitas adesivas, materiais para pintura como tintas, pincéis, etc.

Software para geração de gráficos; e ferramentas de pesquisa online.

Humanos
Professores.
Gestores.
Pais e/ou comunidade em geral.

21. REFERÊNCIAS

Para professores

Textos, artigos e livros

ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. 2020. Disponível em:


https://www.normasabnt.org/. Acesso em: 01 fev. 2021.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular: Ensino Médio. Brasília: MEC Secretaria de
Educação Básica, 2018.

BENDER, W. N. Aprendizagem baseada em projetos - Educação diferenciada para o


século XXI. Porto Alegre: Penso, 2014. 156 p.

DAMÁSIO, A. E o cérebro criou o homem. São Paulo, Companhia das Letras, 2011.

Desafios do Ensino de Ciências na Atualidade / organizadores: Robson Coutinho-Silva,


Grazielle Rodrigues Pereira, Livia Mascarenhas de Paula – Rio de Janeiro: Espaço Ciência
Viva, 2019.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia. Saberes necessários à prática educativa. 51. ed.


Rio de Janeiro, Paz e Terra, 2015. 144 p.

FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. -29. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2006.
193 p

KRENAK, A. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2019

MATURANA, H; VARELA, F. A árvore do conhecimento. São Paulo: Palas Athena, 2001.

ASSOCIAÇÃO NOVA ESCOLA. Práticas de Aula Nova Escola. Disponível em:


https://novaescola.org.br/. Acesso em: 01 fev. 2021.

Trajetórias criativas: jovens de 15 a 17 anos no ensino fundamental: uma proposta


metodológica que promove autoria, criação, protagonismo e autonomia: caderno 7:
iniciação científica / [organizadores, Italo Modesto Dutra ... et al.]. – Brasília: Ministério da
Educação, 2014. 18 p.: il

Referências sugeridas para os desenvolvimentos das unidades

Unidade I

Ebook – Práticas investigativas. Do pensamento ao gesto da produção científica: Ciência de


Dados na Ed. Pública. (em fase de publicação). (Temas 1, 4, 7, 8 e 9)

SILVA, M. A. Habitar o espaço, produzir com as mãos: experiências em dinâmicas do


espaço habitado na Fau/Ufal. In: Revista Ímpeto. N. 05. Maceió: Edufal, 2016, pp.06-10.
(Temas 2, 6 e 8)

JANELAS da alma. Direção de João Jardim e Walter Carvalho. 2001.(Tema 3)


NARRADORES de Javé (filme). Direção de Eliane Caffé. Bananeira Filmes/Gullane,
Filmes/Laterit Productions. Riofilme. (Brasil): 2003. (Tema 5).

MORIN, E. Introdução ao pensamento complexo. Porto Alegre: Salina, 2011. (Tema 10)

Unidade II e III

Ebook – Práticas investigativas. Do pensamento ao gesto da produção científica:


Ciência de Dados na Ed. Pública. (em fase de construção).

Ebook - Introdução à Ciência de Dados: Ciência de Dados na Ed. Pública. Uma introdução
gentil à Ciência de Dados (em fase de publicação).

BARROS, A. J. S.; LEHFELD, N. A. S. Projeto de pesquisa: propostas metodológicas. 20.


ed. Petrópolis: Vozes, 2011.

CARVALHO, A. M. P. de. Ensino de ciências por investigação: condições para


implementação em sala de aula. São Paulo: Cengage Learning, 2013.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base -


Ensino Médio. Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/historico/BNCC_EnsinoMedio_embaixa_site_
1 10518.pdf. Acesso em: 01 fev. 2021.

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Indicadores de desenvolvimento


sustentável: Brasil: 2015. Rio de Janeiro. IBGE, 2015. 351p. Disponível em:
https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?view=detalhes&id=294254.
Acesso em: 01 fev. 2021.

IPEA - Instituto de pesquisa de Economia Aplicada. Agenda 2030 - Objetivos de


Desenvolvimento Sustentável Metas Brasileiras. 2018.

Indicadores Ambientais Nacionais. Disponível em: Indicadores Ambientais Nacionais -


Conjuntos de dados - Portal Brasileiro de Dados Abertos.

Indicadores Ambientais no Brasil. Disponível em: Indicadores Ambientais no Brasil: Aspectos


Ecológicos, de Eficiência e Distributivos (ipea.gov.br).

Artigos e Teses

Barros, D., & Fortuna, S. (2019). Ensino de ciências em quadrinhos e fanzines:


abordagens sobre dengue, zika e chikungunya em criações de discentes do ensino
superior. 116 Teaching science in comics and fanzines: approaches on dengue, zika and
chikungunya in creations of students of, 239–285.
https://seer.ufs.br/index.php/Cajueiro/article/view/13785

Barros, D., & Fortuna, S. (2017). Tese de Doutorado - Prospecção de materiais


educativos impressos sobre saúde no Instituto Oswaldo Cruz e desenvolvimento de
metodologia para avaliação de materiais através de oficinas criativas de fanzines e
quadrinhos. https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/23818

Zonzon, C. N. (2007) Tese de Doutorado - A Roda da Capoeira Angola: os sentidos em


jogo. Christine Nicole Zonzon. Salvador: C. N. Zonzon, 2007.138 f. Disponível em:
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/10231

Sites
PROJETO CIÊNCIA DE DADOS NA EDUCAÇÃO PÚBLICA. Site do Projeto Ciência de
Dados na Educação Pública: material de apoio a professores e estudantes. Material de
apoio a professores e estudantes. Disponível em:
https://cienciadedadosep.wixsite.com/cdep. Acesso em: 01 fev. 2021.

FEBRACE: feira brasileira de ciência e engenharia. Disponível em: https://febrace.org.br/.


Acesso em: 01 fev. 2021.

ENCONTRO de Jovens Cientistas. Disponível em:


https://www.facebook.com/EncontroDeJovensCientistas. Acesso em: 01 fev. 2021. FBJC:
feira brasileira de jovens cientistas. Disponível em: https://fbjc.com.br/regras.php. Acesso
em: 01 fev. 2021.

FEMIC: feira mineira de iniciação científica. Disponível em: https://femic.com.br/. Acesso


em: 01 fev. 2021.

ESPAÇO ciência. Disponível em:


ttp://www.espacociencia.pe.gov.br/?atividade=ciencia[1]jovem. Acesso em: 01 fev. 2021.

FCAP: feira de ciência do agreste pernambucano. Disponível em:


https://feiradecienciaspe.com.br/. Acesso em: 01 fev. 2021.

CENTRO nacional de monitoramento e alertas de desastres naturais. Disponível em:


http://educacao.cemaden.gov.br/. Acesso em: 01 fev. 2021.

Vídeos

CLARK, Lygia. Caminhando. Disponível em:


https://www.youtube.com/watch?v=UMz4pY26b9IAcesso?. Acesso em: 01 fev. 2021.

USP, Universidade de São Paulo. Fundamentos Metodológicos para o Ensino de Ciências.


Disponível em:
http://eaulas.usp.br/portal/course.action;jsessionid=42EFCE0DC00F4F2DF1CCB572DC6A6
252 ?course=4422. Acesso em: 01 fev. 2021.

REDE CIÊNCIA ARTE E CIDADANIA. Disponível em:


https://www.youtube.com/channel/UCossktrVRPN17aroFsqEJ_w. Acesso em: 01 fev. 2021.

Recursos de interação

Padlet: https://pt-br.padlet.com/

Slido: https://www.sli.do/

Kahoot: https://kahoot.it/

Miro: https://miro.com/

Para estudantes

Livros

FULFARO, Mari; THENÓRIO, Iberê. O Grande Livro de Ciências do Manual do Mundo.


Sextante, 2019.
IGNOTOFSKY, Rachel. As cientistas (50 mulheres que mudaram o mundo). Blucher,
2017.

JOURDANE, Jim. Desventuras na Ciência. Blucher, 2019.

O livro da ciência, Globo Livros: 2ª edição, 352 páginas, 2016

Vídeos

NERDOLOGIA. Disponível em: https://www.youtube.com/c/nerdologia/videos. Acesso em:


01 fev. 2021.

MANUAL DO MUNDO. Disponível em: https://www.youtube.com/c/manualdomundo/videos.


Acesso em: 01 fev. 2021.

AFRICALOVER. Disponível em: https://www.youtube.com/hashtag/africalover. Acesso em:


01 fev. 2021.

CNPQOFICIAL. Somos todos cientistas. Disponível em: https://youtu.be/pQgdKpEaKXA.


Acesso em: 01 fev. 2021.

MSFBRASIL. Os processos de desenvolvimento de uma vacina. Disponível em:


https://youtu.be/R2AhN9PRx1I. Acesso em: 01 fev. 2021.

Filmes

O MENINO E O MUNDO. Direção: Alê Abreu. Distribuição: Espaço Filmes/ Lanterna de


Pedra Filmes. (Brasil): 2013.

WALL-E. Direção: Andrew Stanton. Produção: Pixar. Distribuição: Walt Disney Studios
Motion Pictures (Estados Unidos): 2008.

O MENINO QUE DESCOBRIU O VENTO. Direção: Chiwetel Ejiofor. Distribuição: Netflix,


2019.

Mídias sociais

MENINAS NA CIÊNCIA DE DADOS. Instagram: @menina.cientista. Disponível em:


https://instagram.com/menina.cientista?igshid=1mcqzfuj8ergw. Acesso em: 01 fev. 2021.

MINAS FAZ CIÊNCIA. Instagram: @minasfazciencia. Disponível em:


https://instagram.com/minasfazciencia?igshid=11mc6wo3wmyn. Acesso em: 01 fev. 2021.

MENINAS EXATAS UFPR. Instagram: @meninasexatasufrp. Disponível em:


https://instagram.com/meninasexatasufpr?igshid=w683o9fhx8br Acesso em: 01 fev. 2021.

MULHERES NAS CIÊNCIAS UFPR. Instagram: @mulheresnasciencias.ufrp. Disponível em:


https://instagram.com/mulheresnasciencias.ufpr?igshid=1h59xqkdjcn8s. Acesso em: 01 fev.
2021.

ABRIC. Instagram: @abric. Disponível em:


https://instagram.com/meninasexatasufpr?igshid=w683o9fhx8br. Acesso em: 01 fev. 2021.

PRETAS NA CIÊNCIA. Instagram: @pretasnaciencia. Disponível em:


https://instagram.com/pretasnaciencia?igshid=1ssvsdoer7y6f. Acesso em: 01 fev. 2021.
STEM
PARA AS MINAS. Instagram: @stemparaminas. Disponível em:
https://instagram.com/stemparaminas?igshid=1htmu5eg2ifyj. Acesso em: 01 fev. 2021.

NORDESTE NERD. Instagram: @nordestenerd. Disponível em:


https://instagram.com/nordestenerd?igshid=x42aqji0oj1k. Acesso em: 01 fev. 2021.

ALPHABIO. Instagram: @alphabio.unicamp. Disponível em:


https://instagram.com/alphabio.unicamp?igshid=k9qsveg5vlpw. Acesso em: 01 fev. 2021.

Inspirações e produções dos estudantes

Esta disciplina foi proposta a partir da implementação de ações do Projeto Ciência de Dados
na Educação Pública, desde 2019, em cinco escolas públicas de Salvador. Assim, agindo
em cinco frentes de trabalho, a saber: Ciência de Dados, Inteligência artificial, Exploração do
pensamento científico, (Re)conhecendo Salvador e Protagonismo racial, social e de gênero
– a equipe do Projeto desenvolveu práticas exitosas que contribuíram para a formação dos
discentes, especialmente no agenciamento e fortalecimento de transformações sociais.
Proponente da disciplina, a equipe de Produção de Conhecimento Científico estimula
estudantes a se perceberem como investigadores científicos e partícipes de mudanças da
sociedade, enquanto refletirem sobre ciências no seu cotidiano e na sua relação dos
diversos aspectos que compõem o seu entorno e sua cidade. Pode-se citar alguns produtos
inspiradores desenvolvidos neste projeto por estudantes meninas de 12 a 17 anos, a saber,
construção de jogos eletrônicos que tratam da mobilidade de cadeirantes na comunidade e
de jogos de tabuleiro em referência aos impactos ambientais de nossas ações, proposição
de ferramentas para a redução do desperdício de alimentos na escola, levantamento e
análise de dados sobre bullying na escola e na comunidade, e criação de poesia para
retratar desigualdades de gênero, dentre outros. Fruto das nossas atividades em parceria
com alguns professores das escolas inseridas no projeto, no ano de 2020 estudantes
participaram da Feira de Ciência do Agreste Pernambucano - FCAP, seus temas de projetos
científicos e links dos vídeos estão listados a seguir:

Densidade de Sólidos e de Fluidos de um Campo de Petróleo: Determinação Experimental e


Simulação Interativa: https://fb.watch/1gkqy8iag1/

Medição do pH de soluções utilizando diferentes métodos experimentais e simulação


interativa. https://fb.watch/1glpFnL8f3/

Rotina dos alunos do Colégio Estadual Ypiranga - CEY na pandemia.


https://www.facebook.com/watch/?v=830047974428506

Adubo Orgânico Caseiro. https://www.facebook.com/watch/?v=392835515207156

Os postos de saúde e a qualidade do atendimento à população.


https://www.facebook.com/watch/?v=1560201997515180

Também é fundamental a inspiração dos movimentos de iniciação científica no País, e


na Bahia:

Finalistas e premiados na FEBRACE 2021

https://febrace.org.br/arquivos/site/_conteudo/pdf/finalistas/lista_finalistas_2021_NE.pdf

Estudantes de São Félix do Coribe são finalistas na FEBRACE 2021 por criarem tinta
ecológica e gerador de energia eólica.
http://estudantes.educacao.ba.gov.br/noticias/estudantes-de-sao-felix-do-coribe-sao-finalista
s-na-febrace-2021-por-criarem-tinta-ecologic
Estudantes de Matina são finalistas da FEBRACE por projeto sobre mulheres negras e
indígenas.

http://estudantes.educacao.ba.gov.br/noticias/estudantes-de-matina-sao-finalistas-da-febrac
e-por-projeto-sobre-mulheres-negras-e-indigena

Projetos de estudantes sobre valorização da cultura quilombola e das mulheres são


finalistas da FEBRACE.
http://estudantes.educacao.ba.gov.br/noticias/projetos-sobre-valorizacao-da[1]cultura-quilom
bola-e-das-mulheres-elaborados-phttps://fb.watch/1glpFnL8f3/or-estudantes-d
3. LABORATÓRIO DE REDAÇÃO
1. Título Da Eletiva
Laboratório de Redação

2. Proponente
Colégio Estadual Professor Artur Oliveira da Silva (CEPAOS)

3. Autoras
Maria Mirian Castro Barros;
Maria de Fátima Moreira Alves.

4. Revisores
Oneide Oliveira de Carvalho Trapiá;
Erinalva Maria de Almeida.

5. Áreas Do Conhecimento
Linguagens e suas tecnologias

6. Carga Horária Total: 80 Horas

7. Carga Horária Semanal: 2 Horas

8. Ementa
Tipologia textual; Coesão textual; Coerência textual; Diferença entre texto dissertativo e
argumentativo; Funções da Linguagem; Texto dissertativo; tipos de argumento; Gêneros
argumentativos; Estruturação de parágrafos; como elaborar estruturação de parágrafos; as
citações no texto argumentativo; tipos de argumentos; A estrutura de uma redação;
recomendações para como redigir bem; produzir textos escritos, respondendo a diferentes
propósitos comunicativos e expressivos, com qualidade nos aspectos formais e na estética;
saber utilizar mecanismos discursivos e linguísticos de coerência e coesão para que o texto
seja claro e objetivo; compreender as diferentes formas de ordenação do pensamento na
elaboração de um texto técnico; saber como proceder ao elaborar um texto técnico
utilizando adequadamente as forma de tratamento e as informações de forma organizada e
coerente. Figuras de linguagem; figuras de pensamento; gramática e ortografia.

9. Objetivo Geral De Aprendizagem


Reconhecer e produzir textos dissertativos de forma coerente, analisando, interpretando e
aplicando os recursos de linguagens, relacionando textos com seus contextos, mediante a
natureza, função, organização, estruturas de acordo com as condições de
produção/recepção.

9.1 Objetivos Específicos De Aprendizagem


● Proporcionar condições para que o aluno possa refletir, agir com autonomia,
expressando opiniões e assumindo as responsabilidades pessoais.
● Expandir e vivenciar situações básicas na aprendizagem da língua: ouvir, falar e
escrever.
● Ler e escrever com coerência e autonomia.
● Utilizar diferentes registros e formas de expressá-las de acordo com o momento da
situação comunicativa.
● Promover a leitura e textos diversificados.
● Identificar aspectos relevantes no texto, compondo-os de forma coerente, a partir de
textos oriundos de diferentes fontes.
● Usar os conhecimentos adquiridos por meio da prática de reflexão, a fim de expandir
possibilidades do uso da linguagem e a capacidade de análise crítica.
● Aprimorar o desempenho do aluno na redação argumentativa, estimulando a leitura e
a produção de textos.
● Saber estruturar parágrafos argumentativos.

10. Unidades Curriculares


Oficina

11. Temas Integradores E Transversais Da Eletiva


A produção de textos é cobrada durante a trajetória de ensino dos jovens. Não só nas aulas
de português, a escrita está presente em praticamente todos os demais componentes
curriculares, seja ela em qual modalidade for.
Redação é prática, e é fundamental que se propicie atividades para fazer com que a escrita
se torne parte da rotina dos estudantes.
O texto dissertativo argumentativo é um dos gêneros textuais mais utilizados dentro de
teses, dissertações, monografias e artigos científicos e acadêmicos de modo geral. Ele tem
como objetivo apresentar uma ideia e persuadir o leitor a concordar com ela por meio de
argumentações.
Utilizar dados históricos em textos argumentativos e dissertativos.

12. Eixos Estruturantes Dos Itinerários Formativos


Processos Criativos (Unidade I, II, III)
Investigação científica (Unidade II e III)

13. Habilidades Dos Itinerários Formativos Associadas Às Competências


Gerais Da BNCC
(EMIFCG02) Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando
dados, fatos e evidências para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de
afirmações claras, ordenadas, coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores
universais, como liberdade, democracia, justiça social, pluralidade, solidariedade e
sustentabilidade.

14. Habilidades Específicas Dos Itinerários Formativos Associadas Aos


Eixos Estruturantes

Habilidades do eixo investigação científica


(EMIFCNT03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica,
exploratória, de campo, experimental, etc.) em fontes confiáveis, informações sobre a
dinâmica dos fenômenos da natureza e/ou de processos tecnológicos, identificando os
diversos pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar
as fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso
de diferentes mídias.
Habilidades do eixo processos criativos
(EMIFLGG06) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para
problemas reais, utilizando as diversas línguas e linguagens (imagens estáticas e em
movimento; línguas; linguagens corporais e do movimento, entre outras), em um ou mais
campos de atuação social, combatendo a estereotipia, o lugar-comum e o clichê.

15. Objetos De Conhecimento Por Unidade Letiva

UNIDADE I
Tipologia textual; Coesão textual; Coerência textual; Diferença entre texto dissertativo e
argumentativo; Funções da Linguagem; Texto dissertativo; tipos de argumento; Gêneros
argumentativos; Estruturação de parágrafos; como elaborar estruturação de parágrafos; A
citação no texto argumentativo; Tipos de argumentos;
UNIDADE II
A estrutura de uma redação; recomendações para como redigir bem; produzir textos
escritos, respondendo a diferentes propósitos comunicativos e expressivos, com qualidade
nos aspectos formais e na estética; saber utilizar mecanismos discursivos e linguísticos de
coerência e coesão para que o texto seja claro e objetivo.

UNIDADE III
Compreender as diferentes formas de ordenação do pensamento na elaboração de um texto
técnico; saber como proceder ao elaborar um texto técnico utilizando adequadamente as
forma de tratamento e as informações de forma organizada e coerente. Figuras de
linguagem; figuras de pensamento; gramática e ortografia.

16. Metodologia
As aulas de redação precisam ser aplicadas de forma teórica (aula expositiva dialogada) e
prática, garantindo o equilíbrio entre esses dois modelos. O ideal é que, ao mesmo tempo,
os estudantes estarão aprendendo temas sobre a estrutura do texto, gramática e ortografia,
eles também serão estimulados a experimentarem a prática. Dar espaço para eles treinarem
o que estão aprendendo será um ótimo preceito.
— Incentivaremos os alunos a transformarem a leitura em um hábito é primordial. E isto
pode ocorrer de várias formas, seja definindo leituras obrigatórias para as suas aulas ou
recomendando obras para serem apreciadas no tempo livre. Além disso, conduzi-los a lerem
notícias que estão ocorrendo no Brasil e no mundo é um excelente método para introduzi-los
ao universo textual e também aos acontecimentos e assuntos que podem ser gatilhos de
temas de redação. Mas lembre-se: eles precisam se basear nos textos indicados ou
noticiados para construírem suas próprias narrativas. Ajude a sua turma a identificar
referências de valor e a saber como aproveitar ao máximo cada leitura. Análise crítica é
essencial nessa construção.
— Muitas vezes, as dificuldades que alguns estudantes apresentam ao desenvolverem um
conteúdo estão relacionadas com a estrutura textual imposta nos exames. A falta de
experiência nesse quesito resulta em um modelo de redação inadequado para as propostas
dos vestibulares. A maioria desses testes costuma exigir um texto
dissertativo-argumentativo. Portanto, é fundamental apresentar esse modelo em sua aula,
induzindo os vestibulandos a elaborarem conteúdos de acordo com essa tipologia textual.
Ademais, não deixe de apresentar os outros principais estilos textuais que também podem
ser requisitados nos vestibulares.
— Há muitas obras relacionadas com a competência de escrever redações. Recomende
livros desse gênero para que, além das aulas ministradas por você, os vestibulandos
possam enriquecer o aprendizado estudando em casa. A ideia é trabalhar com obras que
detalham aspectos teóricos e que, consequentemente, ajude os estudantes a aplicarem
esses conceitos nos modelos de textos produzidos durante as suas aulas. Trata-se de uma
forma de acelerar o aprendizado, a prática e o aperfeiçoamento das habilidades escritas.
— Recomendamos a utilização de podcasts, vídeos do YouTube e bons artigos disponíveis
na internet e em páginas do Instagram e Tik Tok. Esses canais são de grande atratividade
aos jovens e podem favorecer o interesse em buscar conhecimento. Encontre fontes
confiáveis, faça uma boa curadoria e recomende aos seus alunos.
— É indispensável apresentar bons modelos de redação para que os alunos tenham
referências reais para serem lidas e seguidas. Uma ótima forma de fazer isso é buscar por
redações bem avaliadas em vestibulares anteriores, sejam do ENEM (Exame Nacional do
Ensino Médio) ou dos outros principais testes que ocorrem no país. Felizmente, tanto o MEC
(Ministério da Educação), quanto a maioria das instituições de ensino superior disponibilizam
essas avaliações para download, o que facilita — e muito — a direcionar os novos
vestibulandos.
- Incentivamos os alunos a treinarem a redação de maneira prática e efetiva, e aplicando
simulado no decorrer de algumas aulas. Diferente das atividades práticas, a ideia é
apresentar um tema, textos de apoio e colocar os estudantes para escreverem como se
estivessem em uma prova real, com regras e limites de tempo, seguindo os padrões da
maioria dos vestibulares. Ao corrigir as redações, utilize os mesmos critérios avaliativos dos
vestibulares. A partir disso, é possível oferecer uma orientação individualizada sobre os
erros e acertos de cada estudante.
— Prepararemos os vestibulandos para a etapa prática da redação é o alicerce para que
eles possam lidar com o modelo de construção textual proposto nos vestibulares. Contudo,
conforme já pontuado antes, é importante orientá-los sobre os assuntos que podem se
tornar tema de redação no vestibular. Isso pode ser feito, por exemplo, incentivando-os a
lerem noticiários diários e a estarem atentos às discussões da atualidade, levando inclusive
essas pautas e debates para a sala de aula — transformando a sala de aula em um espaço
de pensamento crítico e cidadania.

17. Produtos
● Produção de texto dissertativo argumentativo.

18. Propostas Para Socialização Dos Produtos


Esses textos dissertativos argumentativos servirão para que os estudantes utilizem na
redação do ENEM. Produzindo textos dissertativos argumentativos, o aluno deverá saber
fazer uso desse gênero textual e usá-lo em qualquer área do conhecimento, integrando-o
assim na participação de uma sociedade letrada, em que esses textos argumentativo
dissertativo precisam atender às demandas e necessidades dos sujeitos para auxiliá-los na
compreensão do mundo, na fruição e produção da cultural, no acesso à vida cidadã, na
qualificação no mundo do trabalho, enfim, em suas práticas sociais.

19. Processos Avaliativos


● Apresentações orais e escritas das redações produzidas pelos estudantes;
● Esclarecer as dúvidas sobre a tal Teoria de Resposta ao Item (TRI), além de mostrar
de que forma a redação do ENEM é corrigida. Em cada um desses quesitos, também
traremos dicas estratégicas para alcançar uma boa nota.
● Domínio da escrita formal em língua portuguesa. Nesse quesito é avaliada a
capacidade do candidato de saber a diferença entre o registro formal e informal da
nossa língua, bem como seus conhecimentos gramaticais. De acordo com as
informações apresentadas na Cartilha do Participante, a obrigatoriedade do uso da
modalidade formal aparecerá de forma clara no enunciado da redação.

20. Recursos
Físicos: Sala de aula ampla, jardins, quadras, refeitórios, auditórios.
Materiais: Aparelho de áudio com entrada USB, computador, Smartphone, Tablet, data
show, impressora, folhas de monobloco, folhas de papel ofício, canetas, borrachas,
cadernos, hidrocor, marcador para quadro branco, apagador, tela de projeção, softwares
livres e apps.
Humanos: Professores, estudantes, gestores e funcionários.

21. Referências
professores das escolas públicas do ensino médio que mais se destacarem neste concurso
serão premiados. Referências:
● Redação Nota 1000. 08 dicas para preparar a melhor aula de redação.
Disponível em <https://blog.redacaonota1000.com.br/aula-de-redacao/>. Acesso:
29/06/2022.
● Imagine Educação. Como preparar uma boa aula de redação para os alunos.
Disponível em <https://educacao.imaginie.com.br/aula-de-redacao/>. Acesso:
29/06/2022.
● Sistema Coc de Ensino. Dicas para planejar uma aula de redação. Disponível
em:
<https://www.coc.com.br/blog/souescola/para-a-escola/dicas-para-planejar-uma-a
ula-de-redacao>. Acesso: 29/06/2022.
● LIMA, E.M.B. A língua portuguesa no cotidiano dos estudantes do ensino
médio:experiências pedagógicas do núcleo de linguagem e comunicação dos
centros juvenis de ciência e cultura – Central (SEC-BA). In: Simpósio
Internacional de Ensino de Língua Portuguesa, 2014, Uberlândia. ANAIS DO
SIELP 2014. Uberlândia: EDUFU, 2014.V.3.
● MANGUEL, A. Uma história da leitura. Tradução: Pedro maia Soares.
Companhia das Letras. São Paulo.1997.
Sugestão de formulário para avaliação das redações, com base nas competências do
Exame Nacional do Ensino Médio (Enem):
● https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdsI8QcrS5ovgh26Y_3KlYf8Ry6TnI2
kgnlXY-L7mHsc-yGpQ/viewform?usp=pp_url
4. NA TRILHA DA COMUNICAÇÃO
1. Título Da Eletiva
Na Trilha da Comunicação

2. Proponente
Colégio Estadual Velho Chico

3. Autora
Marcela Silva Brandão

4. Revisores
Sandra Oliveira dos Santos

5. Áreas Do Conhecimento
Linguagens e suas tecnologias

6. Carga Horária Total: 80 Horas

7. Carga Horária Semanal: 2 Horas

8. Ementa
A disciplina apresentará o conceito da educomunicação enquanto expressão de um
campo de intervenção na realidade social, de natureza interdisciplinar na interface
comunicação/educação. Será caracterizado como um conjunto articulado de ações
voltadas a criar e desenvolver ecossistemas comunicativos mediante o fortalecimento do
coeficiente comunicativo dos agentes sociais e que se manifesta por meio de ações
específicas denominadas “áreas de intervenção do campo educomunicativo”. Construída
com destaque à natureza abrangente da prática educomunicativa, envolvendo a
sociedade civil e suas instituições, entre as quais a mídia e a escola.

9. Objetivo Geral De Aprendizagem


Incentivar a construção de um olhar crítico para as vivências atuais, utilizando como ponto
de partida os instrumentos de comunicação, na construção constante de uma análise
intencional dos meios populares de comunicação e o seu papel na formação de opinião e
nas mobilizações civis.

9.1 Objetivos Específicos De Aprendizagem

● Instigar a compreensão de comunicação enquanto instrumento social, construída


sobre a prática da dialética.
● Planejar a produção e edição de textos orais, escritos e multissemióticos do campo
jornalístico-midiático: reportagem audiovisual, podcasts, entrevistas, com foco no
jornalismo comunitário;
● Apreciação: avaliação de aspectos éticos, estéticos e políticos em textos e
produções artísticas e culturais, etc. que circulem no campo jornalístico midiático;
● Réplica: posicionamento responsável em relação a temas, visões de mundo e
ideologias veiculados por textos e atos de linguagem que circulam no campo
jornalístico midiático.

10. Unidades Curriculares


Disciplinas, grupos de pesquisa, projetos, oficinas, observatórios, clubes de leitura, clube
de mídia, grupos de escrita, clubes de filmes, seminários de debate, saídas de campo.
11. Temas Integradores E Transversais Da Eletiva
● Diversidade e igualdade de gênero;
● Territorialidade;
● Educação Ambiental;
● Feira de ciências;
● Educação em Direitos Humanos;
● Educação para a Diversidade;
● Novembro afirmativo.

12. Eixos Estruturantes Dos Itinerários Formativos


Investigação científica e processos criativos;
Mediação e intervenção sociocultural e empreendedorismo.

13. Habilidades Dos Itinerários Formativos Associadas Às Competências


Gerais Da BNCC

(EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com


curiosidade, atenção, criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.
(EMIFCG02) Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando
dados, fatos e evidências para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de
afirmações claras, ordenadas, coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores
universais, como liberdade, democracia, justiça social, pluralidade, solidariedade e
sustentabilidade.
(EMIFCG03) Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações
científicas para criar ou propor soluções para problemas diversos.

14. Habilidades Específicas Dos Itinerários Formativos Associadas Aos


Eixos Estruturantes
(EMIFLGG01) Investigar e analisar a organização, o funcionamento e/ou os efeitos de
sentido de enunciados e discursos materializados nas diversas línguas e linguagens
(imagens estáticas e em movimento, música, linguagens corporais e do movimento, entre
outras), situando-os no contexto de um ou mais campos de atuação social e considerando
dados e informações disponíveis em diferentes mídias.

(EMIFLGG02) Levantar e testar hipóteses sobre a organização, o funcionamento e/ou os


efeitos de sentido de enunciados e discursos materializados nas diversas línguas e
linguagens (imagens estáticas e em movimento, música, linguagens corporais e do
movimento, entre outras), situando-os no contexto de um ou mais campos de atuação social
e utilizando procedimentos e linguagens adequados à investigação científica.

(EMIFLGG03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas


(bibliográfica, exploratória, de campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações
sobre português brasileiro, língua(s) e/ou linguagem(ns) específica(s), visando fundamentar
reflexões e hipóteses sobre a organização, o funcionamento e/ou os efeitos de sentido de
enunciados e discursos materializados nas diversas línguas e linguagens (imagens estáticas
e em movimento, música, linguagens corporais e do movimento, entre outras), identificando
os diversos pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de
citar as fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o
uso de diferentes mídias.

15. Objetos De Conhecimento Por Unidade Letiva

I Unidade:
Expressão comunicativa, o uso de ferramentas das artes e da informação como forma de
resgate do poder comunicador dos grupos sociais;
Aprender e Comunicar.

II Unidade:
Educação para a comunicação - Formação de uma consciência crítica em relação às
mensagens vinculadas pelos meios massivos de comunicação;
Leitura Crítica da Mídia;
Mediação tecnológica nos espaços educativos;
Democratização do acesso às novas tecnológicas no espaço escolar, utilizando-as para
auxiliar professores e alunos no processo educativo, utilizando recursos tecnológicos em
favor da educação;
Fotografia e Artes Visuais;
Audiovisual e Cinema;
Mídias Sociais e novas tecnologias.

III Unidade:
Gestão da comunicação nos espaços educativos;
Planejamento e gestão dos recursos da informação, reflexão epistemológica, pesquisa e
avaliação contínuas, com o objetivo de estudar as relações entre comunicação e educação.
Imprensa Jovem

16. Metodologia
Aulas expositivas e dialógicas; rodas de conversa e diálogo virtual; relato de experiências e
de estudos; seminários temáticos; produção midiática a partir de debates sobre os temas do
programa, exercícios e desafios pontuais ou processuais.

17. Produtos
● Seminário: Comunicação por quem e para quem?
● Produção de um Podcast com canal no YouTube;
● Folders e panfletos para campanhas informativos;
● Registro de mídia;
● Feira de Ciências.

18. Propostas Para Socialização Dos Produtos


● Campanhas informativas;
● Redes sociais, institucional;
● Meios de comunicação local;
● Canal no YouTube.

19. Processos Avaliativos


O processo avaliativo do componente será composto por três etapas: avaliação diagnóstica,
construída ao início de cada unidade letiva como marco para as ações da unidade;
avaliação formativa, aplicada ao longo do Período letivo, considerando a participação,
criatividade e engajamento do estudante em todas as fases e propostas desenvolvidas pelo
componente; E avaliação somativa, com olhar direcionado para o produto apresentado ao
final da unidade.

20. Recursos
● Dispositivos para os estudantes – tablet-pc;
● Dispositivos de sala: notebook;
● Dispositivos na escola: wi-fi, servidores escolares, conexão à internet (oi, vivo,
Embratel);
● Iluminação;
● Softwares livres para gravação e edição de som;
● 02 Microfones (Espuma de proteção para microfone);
● Caixa de som;
● Cabos para ligação de caixas;
● Câmera webcam;
● pen drive.

21. Referências
TRAJBER, Rachel. Educomunicação para coletivos educadores. Ministério do Meio
Ambiente. Encontros e Caminhos: formação de educadoras, Brasília, 2005.
VERÇOZA, Fabiana Maria Da Silva. Educomunicação como metodologia ativa na
formação continuada de professores do ensino médio. Maceió, 2020.
JOCA. Educação midiática para crianças e jovens. Jornal Joca. Editora Magia de Ler,
2020.
5. LITERATURA AFRO-DIASPÓRICA
1. Título da Eletiva
Literatura Afro-Diaspórica

2. Proponente
Carla Maria Ferreira Nogueira

3. Autores
Carla Maria Ferreira Nogueira

4. Revisores
Carla Maria Ferreira Nogueira

5. Áreas Do Conhecimento
Linguagens e suas tecnologias
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas

6. Carga Horária Total: 80 Horas


7. Carga Horária Semanal: 02 Horas
8. Ementa
A proposta do curso abordará obras produzidas por escritores(as) negros(as), com especial
destaque à produção afro-diaspórica baiana, bem como obras que problematizam a
representação e o lugar social do negro no Brasil. Considerando a variedade de gênero no
contexto literário, sugere-se trabalhar com romances, contos, crônicas, atentado para as
diversas possibilidades de construções literárias e autores(as). A eletiva propõe um estudo
crítico sobre o conceito, formação e constituição da literatura afro-diaspórica brasileira e sua
relação com as manifestações da cultura que priorizam a compreensão étnico-racial,
fomentando a análise e discussão sobre as categorias de "literatura afrodescendente",
“literatura negra”, “literatura afro-brasileira”, englobando as noções de autoria, contexto
narrativo, ficcionalidade e sua inserção no campo literário.

9. Objetivo Geral de Aprendizagem


Compreender, por meio da leitura de textos ficcionais e teóricos, conceito de
decolonialidade, símbolos, formação e a dinâmica da produção literária afro-diaspórica, a
partir de suas características e especificidades. Considerar as alternativas de nomenclatura,
contextualizando com o Brasil e Bahia, a partir dos termos “literatura afrodescendente”,
“literatura afro-brasileira” “literatura negra”.

9.1 Objetivos Específicos de Aprendizagem

● Compreender o conceito de literatura afro-diaspórica e demais conceituação:


africanidades, diáspora, afrodescendência, literatura negra, ancestralidade…;

● Conhecer e analisar obras literárias afro-brasileiras;


● Estimular a leitura e análise da produção da literatura negra baiana;

● Apresentar imagens positivadas do negro na cultura brasileira.

● Apresentar estudos e discursos sobre o negro na literatura afro-diaspórica

● Teorizar sobre a literatura afro-brasileira na contemporaneidade, a partir de


pensadores(as) e críticos(as) da atualidade;

● Apresentar poesia afro-brasileira em perspectiva;

● Apresentar prosa afro-brasileira em perspectiva;

● Apresentar a produção afro-descendente;

10. Unidades Curriculares


Considerando as possibilidades de atuação com literatura, potencializando o fazer criativo,
sugere-se: oficina de produção criativa, projetos circularizado ao componente trabalhado nas
áreas do conhecimento, clubes de leitura e produção, observatórios da diversidade literária
afro-diaspórica, grupo de pesquisa, núcleos de estudos ou núcleos de criação
artístico-literária.
11. Temas Integradores e Transversais da Eletiva
Por meio da literatura afro-diaspórica pode-se trabalhar diversos temas transversais. Várias
questões estão presentes no espaço ficcional, envolvendo categorias de análise vinculadas,
por exemplo, à educação ambiental, quando se discute e encontra nas produções literárias,
construções sobre o racismo ambiental ou a preservação realizada pelas diversas
comunidades tradicionais. Saúde e trabalho, quando se trata de enfoque na população
negra, economia solidária e criativa, quando se aborda o sentido de coletividade agregado
às práticas de vida das comunidades negras, quilombolas, de terreiro, dentre outras.

- Ciência e Tecnologia;
- Direitos da Criança e do Adolescente;
- Diversidade Cultural;
- Educação Alimentar e Nutricional;
- Educação ambiental;
- Educação fiscal;
- Educação em Direitos Humanos;
- Educação financeira;
- Educação para o consumo;
- Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais
Brasileiras;
- Processo de Envelhecimento, respeito e valorização do Idoso;
- Saúde;
- Trabalho;
- Vida Familiar e Social.
12. Eixos Estruturantes Dos Itinerários Formativos
Processos Criativos (Unidade I, II, III).
Mediação e Intervenção Sociocultural (Unidade II).
Empreendedorismo (Unidade III).

13. Habilidades dos Itinerários Formativos Associadas Às Competências


Gerais Da BNCC

Habilidades relacionadas ao eixo processos criativos

(EMIFCG04) Reconhecer e analisar diferentes manifestações criativas, artísticas e culturais,


por meio de vivências presenciais e virtuais que ampliem a visão de mundo, sensibilidade,
criticidade e criatividade.

(EMIFCG05) Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou


soluções criativas, originais ou inovadoras, avaliando e assumindo riscos para lidar com as
incertezas e colocá-las em prática.

(EMIFCG06) Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes
linguagens, mídias e plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem,
assegurando que alcancem os interlocutores pretendidos.

Habilidades relacionadas ao eixo mediação e intervenção sociocultural

(EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas,


identificando e incorporando valores importantes para si e para o coletivo que assegurem a
tomada de decisões conscientes, consequentes, colaborativas e responsáveis.

(EMIFCG08) Compreender e considerar a situação, a opinião e o sentimento do outro,


agindo com empatia, flexibilidade e resiliência para promover o diálogo, a colaboração, a
mediação e resolução de conflitos, o combate ao preconceito e a valorização da diversidade.

(EMIFCG09) Participar ativamente da proposição, implementação e avaliação de solução


para problemas socioculturais e/ou ambientais ao nível local, regional, nacional e/ou global,
responsabilizando-se pela realização de ações e projetos voltados ao bem comum.

Habilidades relacionadas ao eixo empreendedorismo:

(EMIFCG10) Reconhecer e utilizar qualidades e fragilidades pessoais com confiança para


superar desafios e alcançar objetivos pessoais e profissionais, agindo de forma proativa e
empreendedora e perseverando em situações de estresse, frustração, fracasso e
adversidade.
(EMIFCG11) Utilizar estratégias de planejamento, organização e empreendedorismo para
estabelecer e adaptar metas, identificar caminhos, mobilizar apoios e recursos, para realizar
projetos pessoais e produtivos com foco, persistência e efetividade.

(EMIFCG12) Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e sobre seus


objetivos presentes e futuros, identificando aspirações e oportunidades, inclusive
relacionadas ao mundo do trabalho, que orientem escolhas, esforços e ações em relação à
sua vida pessoal, profissional e cidadã.

14. Habilidades Específicas Dos Itinerários Formativos Associadas Aos


Eixos Estruturantes

Habilidades específicas relacionadas ao eixo processos criativos

(EMIFLGG04) Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de fruição, vivências
e reflexão crítica sobre obras ou eventos de diferentes práticas artísticas, culturais e/ou
corporais, ampliando o repertório/domínio pessoal sobre o funcionamento e os recursos
da(s) língua(s) ou da(s) linguagem(ns).

(EMIFLGG05) Selecionar e mobilizar intencionalmente, em um ou mais campos de atuação


social, recursos criativos de diferentes línguas e linguagens (imagens estáticas e em
movimento; música; linguagens corporais e do movimento, entre outras), para participar de
projetos e/ou processos criativos.

(EMIFLGG06) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para


problemas reais, utilizando as diversas línguas e linguagens (imagens estáticas e em
movimento; línguas; linguagens corporais e do movimento, entre outras), em um ou mais
campos de atuação social, combatendo a estereotipia, o lugar comum e o clichê.

Habilidades específicas relacionadas ao eixo mediação e intervenção sociocultural

(EMIFLGG07) Identificar e explicar questões socioculturais e ambientais passíveis de


mediação e intervenção por meio de práticas de linguagem.

(EMIFLGG08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das


práticas de linguagem para propor ações individuais e/ ou coletivas de mediação e
intervenção sobre formas de interação e de atuação social, artístico-cultural ou ambiental,
visando colaborar para o convívio democrático e republicano com a diversidade humana e
para o cuidado com o meio ambiente.

(EMIFLGG09) Propor e testar estratégias de mediação e intervenção sociocultural e


ambiental, selecionando adequadamente elementos das diferentes linguagens.

Habilidades específicas relacionadas ao eixo empreendedorismo


(EMIFLGG10) Avaliar como oportunidades, conhecimentos e recursos relacionados às
várias linguagens podem ser utilizados na concretização de projetos pessoais ou produtivos,
considerando as diversas tecnologias disponíveis e os impactos socioambientais.

(EMIFLGG11) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das


práticas de linguagem para desenvolver um projeto pessoal ou um empreendimento
produtivo.

(EMIFLGG12) Desenvolver projetos pessoais ou produtivos, utilizando as práticas de


linguagens socialmente relevantes, em diferentes campos de atuação, para formular
propostas concretas, articuladas com o projeto de vida.

15. Objetos de Conhecimento por Unidade Letiva

Unidade I - Literatura Afro-diaspórica (Compreender o que é literatura na perspectiva da


negritude, dos aspectos relacionados à cultura negraafricana; entender o que é a diáspora
negra no mundo para dar sequência na unidade seguinte à herança cultural no Brasil.
Utilizar textos ficcionais e não-ficcionais, vídeos, cartografias mapas, museus… )

Unidade II - Apresentar a literatura afro-diaspórica na prática da leitura e escrita, por meio


da diversidade cultural existente no Brasil, com especial destaque à Bahia. Trabalhar com os
gêneros literários, com enfoque na poesia afro-diaspórica.

Unidade III - Trabalhar com ênfase na prosa, seja romance, contos, crônicas, observando,
quais produções interessam mais os estudantes a depender da densidade e elementos
textuais presentes nos textos. Discutir sobre o mercado editorial para a literatura
afro-diaspórica, apresentando às estratégias criadas por autores/as independentes. 16.
Metodologia.

16. Metodologia
O trabalho com literatura deve instigar o(a) estudante a compreender os processos de
construção literária, leitura e análise interpretativa. No entanto, o potencial criativo pode
surgir a partir das escolhas metodológicas em torno da apresentação da eletiva, sobretudo,
no incentivo à autonomia, protagonismo reflexivo do(a) estudante. Desse modo, a
metodologia deve considerar a mediação, diversidade de suportes, aulas expositivas dentro
e fora da sala de aula, explorando outros espaços da própria escola e/ou equipamentos
culturais da cidade; utilização de audiovisual, textos diversos e história oral.
17. Produtos
Possíveis produtos podem ser apresentados como resultados do trabalho desenvolvido está
relacionado ao item 10. Unidades Curriculares, a depender da estratégia utilizada. Desse
modo, os produtos podem ser: criações literárias ou conectadas com outras áreas do
conhecimento, livros digitais ou físicos, projetos científicos, produto audiovisual,
apresentação, seminário, roda de conversa, sarau, feira científica, evento literário, recital ou
diário de bordo, café filosófico. Essas e outras ideias podem ser exemplos de produtos
desenvolvidos por estudantes.
18. Propostas Para Socialização dos Produtos
Eventos, diálogos, seminários, apresentações dentro ou fora da Unidade Escolar oportuniza
o compartilhamento das atividades realizadas, socializando com toda a comunidade escolar
e local.

19. Processos Avaliativos

Como forma de acompanhamento e de coletar informações sistematicamente, os processos


avaliativos devem ser realizados de forma processual, levando em consideração a
participação, produção e análise das habilidades desenvolvidas. Por se tratar de uma
eletiva, de formato literário, não desprezar o caráter criativo e de liberdade imaginativa.

20. Recursos
Materiais - Levar em consideração no planejamento quais materiais deverão ser utilizados
a depender da escolha estratégica e das atividades a serem elaboradas em cada unidade
letiva. Deve-se prever ambientação da sala, livros literários físicos e/ou digital, materiais
didáticos, equipamentos tecnológicos, recurso pedagógicos para o exercício da escrita e
leitura.
Humanos - A atuação do(a) docente pode ser dinamizada com a participação de
estudantes, palestrantes, membros da comunidade escolar (gestão, vice, funcionários(as),
convidados), pais e da comunidade local.
21. Referências

Textos, Artigos e Livros

BRASIL, Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Educação é a Base.


Ensino Médio. Brasília: 2018

BRASIL, Ministério da Educação. Temas contemporâneos transversais: proposta de


práticas de implementação. Brasília 2019.

BRASIL, Ministério da Educação. Referenciais curriculares para elaboração de


itinerários formativos. Brasília 2019.

BAHIA, Secretaria de Educação do Estado da Bahia. Documento base de implementação


dos centros juvenis de ciência e cultura. SEC BA, 2013.

BUZEN, C; MENDONÇA, M. Múltiplas linguagens para o ensino médio. São Paulo:


parábola editorial, 2013.

COSTA, S. R. Dicionário de gêneros textuais. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2009


FAVERO, L.L. Oralidade e escrita: perspectiva para o ensino de língua materna. Editora
Cortez. 7ª ed. São Paulo. 2009

FIELD, S. Manual de roteiro: os fundamentos do texto cinematográfico. Rio de Janeiro:


Objetiva, 2001.

JENKINS, H. Cultura da Convergência. São Paulo: Editora Aleph LTDA.

LIMA, E. M. B.. A língua portuguesa no cotidiano dos estudantes do ensino médio:


experiências pedagógicas do núcleo de linguagem e comunicação dos centros
juvenis de ciência e cultura - Central (SEC-BA). In: Simpósio Internacional de Ensino de
Língua Portuguesa, 2014, Uberlândia. ANAIS DO SIELP 2014. Uberlândia: EDUFU, 2014. v.
3.

MANGUEL, A. Uma história da leitura. Tradução: Pedro Maia Soares. Companhia das
Letras. São Paulo. 1997.

MALUF, E. A. Experiências da oficina 'contadores de histórias': a contribuição das


narrativas para a produção de textos orais e escritos nos centros juvenis de ciência e
cultura - Central (SEC-BA). Anais do SIELP, v. 3, p. http://www.ilee, 2014. 127

MENDONÇA, R. H.; CARVALHO, M. A. F. Práticas de leitura e escrita. Secretaria de


Educação a Distância. Brasília: Ministério da Educação, 2006.

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros textuais no ensino de Língua Portuguesa. SP:


Parábola Editorial, 2008.

ROJO, Roxane Helena R. Pedagogia dos Multiletramentos. SP: Parábola Editorial, 2012.

SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. Porto Alegre: Editora Artmed, 1998

Programa Parâmetros em Ação – Meio Ambiente na Escola, elaborado pelo


Aplicativos e Sites

MEC/SEF/DPE/COEA.

Acesso em 16/05/2018 http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/coea/guia_video.pdf.


BRASIL, Ministério da Educação. Programa parâmetros em ação, meio ambiente na
escola: bibliografia e sites comentados. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília:
MEC; SEF. 2001. 102p. Acesso em 16/05/2018. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/coea/Bibliografia.pdf

Mapa das Ecorregiões Brasileiras. Acesso em 16/05/2018. Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/coea/mapa.pdf

Brasil Escola. Os objetivos do milênio em sala de aula. Acesso em outubro de 2018.


Disponível em:
https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/objetivos-mileniosala-aula.htm.

Referências recomendadas para estudantes

https://fanfiction.com.br/ https://blog.clubedeautores.com.br/
https://www.literatureandlatte.com/scapple/overview?utm_source=blogpost&utm_campaign=
blog-post-quais-os-melhores-programas-para-se-escrever-um-livro
https://blog.clubedeautores.com.br/2011/12/modelos-de-livros-templates-para-facilitar-avida-
dos-autores.html?utm_source=blog-post&utm_campaign=blog-post-quais-osmelhores-progr
amas-para-se-escrever-um-livro

Inspirações e Produções dos Estudantes


https://issuu.com/linguagemcjcc/docs/colet__nea_de_narrativas
https://issuu.com/linguagemcjcc/docs/colet__nea_de_poemas
https://www.instagram.com/_literatos/

AKOTIRENE, Carla. Cruzando o Atlântico em memória da Interseccionalidade. In:


AKOTIRENE, Carla. Interseccionalidade. São Paulo: Pólen, 2019.
ALVES, Miriam. Mulher mat(r)iz. Belo Horizonte: Nandyala, 2011.
CADERNOS NEGROS. Organizador: Quilombhoje. São Paulo: Quilombhoje.
BASTIDE, Roger. Estudos afro-brasileiros. São Paulo: Perspectiva, 1973. BERND, Zilá.
Introdução à literatura negra. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1998.
BERND, Zilá. Racismo e anti-racismo. 2ed. São Paulo, 1988: Brasiliense CHEVALIER,
J. & GHEERBRANT, A. Dicionário de símbolos. Rio de Janeiro: José Olympio Editora.
DUARTE, Eduardo de Assis. Por um conceito de literatura afro-brasileira. In:
DALCASTAGNÉ, Regina; EBLE, Laeticia Jensen. Literatura e exclusão. Porto Alegre:
Zouk, 2017. (p.195-216).
EVARISTO, Conceição. Maria. In: EVARISTO, Conceição. Olhos d´água. Rio de Janeiro:
Pallas, 2015.
FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Trad. Renato da Silveira. Salvador:
EDUFBA, 2008.
FONSECA, Maria Nazareth Soares (org.). Brasil afro-brasileiro. Belo Horizonte:
Autêntica, 2006.
NATÁLIA, Lívia. Dia bonito pra chover. Rio de Janeiro: Malê, 2017.
SILVA, Cidinha da. O dia em que William Bonner Chorou. In: SILVA, Cidinha da.
Sobre-viventes! Rio de Janeiro: Pallas, 2016. (p. 21-22).
SPIVAK, Gayatri Chakravorty. Pode o subalterno falar? Trad. Sandra Regina Goulart
Almeida, Marcos Pereira Feitosa, André Pereira Feitosa. Belo Horizonte: Editora
UFMG, 2014.
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS

6. 1 + 1 É MAIS QUE 2
1. Título Da Eletiva
1 + 1? É mais que 2!

2. Proponente
Centro Juvenil de Ciência e Cultura (CJCC)

3. Autora
Adriana Santos Sousa

4. Revisores
Ana Valéria Scavuzzi de Souza

5. Áreas Do Conhecimento
Matemática e suas Tecnologias

6. Carga Horária Total: 80 Horas

7. Carga Horária Semanal: 2 Horas

8. Ementa
A História dos Números. Criação de Fotografias autorais explorando conceitos de simetria,
perspectiva, profundidade, razão e proporção, enquadramento, light painting e regra dos
terços. Conceituação de Relação e Função. Representação em diagrama e gráfico de
funções. 1. 1+1? É MAIS QUE 2! Tipos de Funções. Matemática presente na programação
básica (lateralidade, raciocínio lógico e estratégico). Definição do inteiro e suas partes (as
frações no dia-a-dia). Identificação dos Conceitos básicos sobre Educação Financeira e
Empreendedorismo. Figuras geométricas planas e espaciais (características, propriedades)
e aplicação na confecção de roupas de bonecas. Conceituação de média, moda e mediana.
A Matemática está envolvida na arte de cozinhar (razão e proporção, medidas de
capacidade, de massa, de tempo). Arte e/na Matemática. A Matemática presente nos Jogos.
Produções artísticas e gastronômicas.

9. Objetivo Geral De Aprendizagem


Explorar conteúdos matemáticos presentes no dia-a-dia do estudante por meio de situações
práticas, criativas e divertidas que proporcionem a produção autoral, artística e
gastronômica.

9.1 Objetivos Específicos De Aprendizagem


● Identificar a presença dos números e da Matemática ao nosso redor.
● Reconhecer a importância da Matemática no mundo atual.
● Refletir sobre como seria a nossa vida sem os números.
● Verificar a importância dos conteúdos de Matemática (perspectiva, profundidade,
razão/proporção, simetria etc.) na criação de fotografias.
● Apresentar a técnica Light Painting para a elaboração de fotografias artísticas.
● Apresentar a técnica Foco/Desfoco para a elaboração de fotografias artísticas.
● Apresentar diferentes lentes (Wide, Fish Eye, Macro) para serem acopladas ao
celular para a elaboração de fotografias artísticas.
● Definir e diferenciar Relação e Função.
● Representar funções por meio de diagrama e gráfica de funções.
● Identificar os tipos de funções.
● Definir programação básica.
● Propor situações práticas para executar comandos de programação básica.
● Identificar os termos da Educação Financeira e Empreendedorismo presentes em
Histórias em Quadrinhos apresentados aos estudantes. 6
● Definir os os termos da Educação Financeira e Empreendedorismo presentes em
Histórias em Quadrinhos anotados pelos estudantes.
● Criar Histórias em Quadrinhos a partir das discussões em sala com dicas de
consumo sustentável e economia.
● Definir inteiro e fração.
● Comparar frações.
● Identificar frações equivalentes.
● Diferenciar figuras planas e espaciais.
● Identificar e caracterizar as figuras indicadas pelos estudantes.
● Relacionar as figuras geométricas com as peças de roupas.
● Criar moldes para as roupas de bonecas a partir de figuras geométricas planas.
● Montar o figurino das bonecas (cabelo, roupa e acessórios).
● Conceituar média, moda e mediana.
● Conceituar fatorial, arranjo, permutação, combinação simples.
● Identificar as diferentes unidades de medidas percebendo as indicações de cada
uma.
● Preparar receitas separando os ingredientes de acordo com as unidades de medidas
indicadas.
● Identificar conteúdos matemáticos presentes em obras de arte.
● Criar expressões artísticas com desenhos, colagens,recortes ou esculturas a partir
das obras de arte apresentadas e analisadas pelos estudantes.
● Solicitar que os alunos levem para sala de aula os jogos de tabuleiro ou de mesa que
eles mais gostam. · Identificar os conteúdos matemáticos presentes nos jogos.
● Analisar as regras dos jogos.
● Criar jogos autorais em grupo.
● Relacionar as estratégias utilizadas durante os jogos.

10. Unidades Curriculares


Oficinas e Projetos

11. Temas Integradores E Transversais Da Eletiva


● Ciência e Tecnologia.
● Diversidade Cultural.
● Educação financeira.
● Educação para o consumo.
● Saúde.
● Vida Familiar e Social.

12. Eixos Estruturantes Dos Itinerários Formativos


● Investigação Científica;
● Processos Criativos;
● Empreendedorismo.

13. Habilidades Dos Itinerários Formativos Associadas Às Competências


Gerais Da BNCC

(EMIFCG04) Reconhecer e analisar diferentes manifestações criativas, artísticas e culturais,


por meio de vivências presenciais e virtuais que ampliem a visão de mundo, sensibilidade,
criticidade e criatividade.
14. Habilidades Específicas Dos Itinerários Formativos Associadas Aos
Eixos Estruturantes

Habilidades do eixo investigação científica

(EMIFLGG02) Levantar e testar hipóteses sobre a organização, o funcionamento e/ou os


efeitos de sentido de enunciados e discursos materializados nas diversas línguas e
linguagens (imagens estáticas e em movimento; música; linguagens corporais e do
movimento, entre outras), situando-os no contexto de um ou mais campos de atuação social
e utilizando procedimentos e linguagens adequados à investigação científica.

Habilidades do eixo processos criativos

(EMIFCG04) Reconhecer e analisar diferentes manifestações criativas, artísticas e culturais,


por meio de vivências presenciais e virtuais que ampliem a visão de mundo, sensibilidade,
criticidade e criatividade.

Habilidades do eixo empreendedorismo

(EMIFMAT12) Desenvolver projetos pessoais ou produtivos, utilizando processos e


conhecimentos matemáticos para formular propostas concretas, articuladas com o projeto
de vida.

15. Objetos De Conhecimento Por Unidade Letiva


Unidade I
Atividade: Os números sumiram, e agora?!
● Pesquisa, Investigação: como fazer? Quais os passos?
● História dos Números.
● Sistemas de Numeração.
Atividade: Fotografia
● Conceitos básicos de Geometria: ponto; linhas curvas e retas; retas paralelas e
perpendiculares; ângulos, tipos de ângulos; simetria; perspectiva.
● Razão e Proporção.
● Produção de fotos autorais.
Atividade: Festa junina
● Definição de Conjuntos.
● Definição de relação e função.
● Tipos de funções.
● Representação em diagrama e gráfica de funções.
Unidade II
Atividade: Pensamento Computacional, Matemática e o Scratch.
● Exploração da lateralidade, raciocínio lógico e estratégico na programação básica
com atividades mão-na-massa.
● Exploração das atividades contidas no site Code.org.
● Exploração das atividades publicadas no site do Scratch.
● Criação de Projetos autorais (individuais ou em grupo) utilizando o Scratch.
Atividade: A Matemática na arte de cozinhar e empreender.
● Números Naturais, Inteiros, Racionais, Irracionais e Reais.
● Unidades de Medida (capacidade, massa, comprimento, tempo,...).
● Conversão de medidas.
● Razão e Proporção.
● Frações (tipos de frações, frações equivalentes, dízimas periódicas, comparação de
frações,...).
● Conceitos básicos sobre Educação Financeira e Empreendedorismo por meio de
Histórias em Quadrinhos.
Unidade III
Atividade: Geonecas – Confecção de roupas de bonecas sem linha, agulha e/ou cola
● Figuras geométricas planas e espaciais (características, classificação e
propriedades).
● Representatividade (bonecas, raças,...).
● Relação alimentação e corpo saudável.
● Bullying, anorexia e bulimia.
● Conceitos de moda, média e mediana.
● Conceitos de Probabilidade: fatorial, arranjo, permutação, combinação simples.
● Exposição dos figurinos para a comunidade escolar.
● Concurso do look mais criativo no Instagram.
Atividade: Arte e/na Matemática.
● Conteúdos matemáticos presentes em obras de arte (os conteúdos podem variar de
acordo com as obras de arte que forem analisadas).
● Criação de expressões artísticas com desenhos, colagens, recortes ou esculturas a
partir das obras de arte apresentadas e analisadas pelos estudantes.
● Exposição das obras de arte para a comunidade escolar.
Atividade: Jogos e Matemática
● Solicitar que os alunos levem para sala de aula os jogos de tabuleiro ou de mesa que
eles mais gostam.
● Identificação de conteúdos matemáticos presentes nos jogos.
● Análise de regras dos jogos.
● Criação de jogos autorais em grupo.
● Relacionar as estratégias utilizadas durante os jogos.
● Apresentar os jogos criados para a comunidade escolar.
Atividade: Exposição dos recursos produzidos durante o ano para a comunidade escolar.

16. Metodologia

Aulas práticas investigativas envolvendo mão-na-massa e/ou tecnologias baseadas em


problemas, projetos e aprendizagem criativa.

17. Produtos
● Fotografias artísticas autorais.
● Criação de figurinos de roupas de bonecas com figuras geométricas.
● Histórias em Quadrinhos.
● Produções artísticas inéditas ou releituras de quadros existentes.
● Bolos, panquecas e doces.
● Jogos/animações digitais utilizando o Scratch.
● Jogos autorais.
● Exposição dos produtos elaborados/criados no curso.

18. Propostas Para Socialização Dos Produtos


Exposição para a comunidade escolar de tudo que foi produzido ao longo de cada etapa.
Sugestão: em cada produto, colocar um QR Code direcionado para um vídeo com a
explicação feita pelo(a) estudante descrevendo todo o processo de criação; confecção da
ornamentação e alimentação da festa junina e apresentação de dança (quadrilha junina);
divulgação das atividades nas redes sociais da escola (Instagram, Facebook, Tik Tok...).

19. Processos Avaliativos


A avaliação das atividades será realizada durante todo o processo, considerando a
assiduidade e a participação dos alunos nas atividades.

20. Recursos
Físicos
Sala de aula; pátio e/ou quadra da escola; cozinha; praça da cidade.

Materiais
Envelopes A4. Caneta laser. Bonecas. Papel A4 de diversas cores. Canetas. Lápis. Fita
adesiva. Tesoura Lentes para celulares. Cartolinas Coloridas. Lápis de cor. Tecidos em
malha coloridos e estampados. Feltro em cores variadas. Pistola de Cola quente e bastões
de silicone. Cola bastão. Cola para artesanato. Fita métrica. Compasso. Chromebooks.
Internet. Projetor. Celulares. Aplicativos para celulares. EVA em diversas cores. Palitos de
churrasco. Papelão. Material para fazer as receitas de bolo, doces e panquecas (ou outras
receitas escolhidas). Revistas variadas. Material impresso. Fita adesiva. Fita crepe.
Materiais diversos (glíter, botões, grãos). Jogos de tabuleiro Materiais variados recicláveis ou
de baixo custo.

Humanos
Professor(es); estudante(s); gestores; família e parceria com profissionais de diversas áreas
(de acordo com as atividades propostas).

21. Referências
Para Professores
ALENCAR, E. S. de. Como desenvolver o potencial criador: um guia para a liberação
da criatividade em sala de aula. 3 ed. Vozes. Petrópolis, 1995.
ANTUNES, C. A criatividade na sala de aula. 2ª ed. Vozes. Petrópolis, 2004.
BAHIA, Secretaria de Educação da Bahia. Novo Ensino Médio da Bahia. Documento
Orientador. Rede Pública de Ensino: Bahia, 2020.
BOGDAN, R. C. BIKLEN S. K. Investigação Qualitativa em Educação: Uma introdução a
teoria e aos métodos. Portugal: Porto Editora LDA, 1994.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica.
Parâmetros curriculares nacionais: ensino médio. Brasília: MEC/SEMTEC, 1999.
BRASIL, Secretaria de Educação Média e Tecnológica. PCN+ Ensino Médio: Orientações
Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Linguagens,
códigos e suas tecnologias. Brasília: Ministério da Educação/Secretaria de Educação
Média e Tecnológica, 2002.
BRASIL. Base Nacional Curricular Comum (BNCC). Brasília, 2018.
BRASIL. Ministério da Educação. Referenciais curriculares para a elaboração de
itinerários formativos. Brasília, 2019.
D’AMBRÓSIO, B. S. LOPES, C. E. Ousadia criativa nas práticas de educadores
matemáticos. Organizadoras: Beatriz Silva D`Ambrosio e Celi Espasandin Lopes. Coleção
Insubordinação Criativa. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2015.
GONTIJO, C. H. Relações entre criatividade, criatividade em matemática e motivação
em matemática de alunos do ensino médio. 2007. 194 f. Tese (Doutorado em Psicologia)
- Universidade de Brasília, Brasília, 2007. Disponível em:
https://repositorio.unb.br/bitstream/10482/2528/1/2007_CleytonHerculesGontijo.PDF Acesso
em 15/09/2020.
GONTIJO, C. H., CARVALHO, A. T de, FONSECA, M. G. FARIAS, M. P. de. Criatividade
em matemática: conceitos, metodologias e avaliação. Brasília: Editora Universidade de
Brasília, 2019.
PAPERT, S. A máquina das crianças: repensando a escola na era da informática.
Tradução de Sandra Costa. Porto Alegre: Artes Médicas, 2008.
RESNICK, M. Dê uma Chance aos Ps: Projetos, Parcerias, Paixão, Pensar Brincando.
2016. Acesso em 23/10/2020. Disponível em:
https://porvir-prod.s3.amazonaws.com/wp-content/uploads/2016/11/23114623/DE%CC%82-
UMA-CHANCE-AOS-Ps-.pdf
RESNICK, M. Jardim de infância para a vida toda: por uma aprendizagem criativa, mão
na massa e relevante para todos. Tradução: Mariana Casseto Cruz e Lívia Rulli Sobral;
revisão técnica Carolina Rodeghiero, Leo Burd – Porto Alegre: Penso, 2020.
ZALESKI FILHO, D. Matemática e Arte. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2013. (Coleção
Tendências em Educação Matemática).
Artigos escritos por estudantes e professores do CJCC-VC
http://cjccvc.org/course/view.php?id=3#section-4
Aplicativos e Sites
Repositório de Objetos de Aprendizagem Centro Juvenil de Ciência e Cultura de Vitória da
Conquista – Bahia
http://cjccvc.org/course/view.php?id=3#/-3
Scratch - https://scratch.mit.edu/
Code - https://code.org/
Aplicativo ChromaVid para android -
https://play.google.com/store/apps/details?id=com.appsformobs.chromavid
Matemática Criativa - https://www.youtube.com/watch?v=C49YjsJPk6s
Atividades - Matemática Criativa – https://www.instagram.com/adrianacjcc/
Referências recomendadas para estudantes (produções dos alunos do Centro Juvenil
de Ciência e Cultura de Vitória da Conquista - BA)
É da $ua conta?! - https://scratch.mit.edu/projects/411422319/fullscreen/
Jogos digitais - http://cjccvc.org/course/view.php?id=3#section-2
7. EDUCACRED: UMA MATEMÁTICA FINANCEIRA 100 SEGREDOS

1. Título Da Eletiva
EDUCACRED: Uma Matemática Financeira 100 segredos

2. Proponente
Colégio Estadual Dr José Carlos Bezerra Carvalho

3. Autora
Esp. Christopher Amauri dos Santos Oliveira

4. Revisores
Alane Bárbara Novais de Jesus;
Joyce da Paixão Silva;
Rosa Helena Ribeiro Teixeira.

5. Áreas Do Conhecimento
Matemática e suas Tecnologias

6. Carga Horária Total: 80 Horas

7. Carga Horária Semanal: 2 Horas

8. Ementa
Porcentagem, Aumentos e Descontos, Juros Simples, Juros Compostos, Sistema de
Amortização Constante (SAC), Sistema de Amortização Francês (Price), Atualidades do
Mercado Financeiro. Relações entre consumo e planejamento de vida, discutindo
fenômenos como obsolescência programada e consumo consciente. Reflexão sobre
situações cotidianas em que podem ser configuradas como abusivas na relação de
consumo, como: produtos com “valores desproporcionais ao produto ofertado”, propaganda
enganosa sobre custo benefício, falta de transparência, redução de produto desproporcional
à redução do preço, entre outras. Orientação sobre gestão de recursos, tais como: tempo,
dinheiro, materiais e de caráter ambiental, como demonstração de perdas na construção civil
em pequenas reformas. Aplicação de técnicas de planejamento financeiro familiar
(orçamentário). Compreensão de Tributos (Impostos e taxas). Estudo crítico das
propagandas e dos seus produtos. O que posso fazer para melhorar a minha renda? Como
posso me planejar para construir um pequeno empreendimento?

9. Objetivo Geral De Aprendizagem


Desenvolver pensamento crítico acerca das escolhas individuais e coletivas em relação ao
consumo e planejamento e gestão de recursos nas diversas áreas da vida.

9.1 Objetivos Específicos De Aprendizagem


● Identificar escolhas individuais e coletivas que não coadunam com a boa gestão
financeira.
● Refletir sobre sua conduta acerca da gestão de recursos (finanças, tempo, etc.
● Apresentar estratégias para gestão de recursos.

10. Unidades Curriculares


Oficinas e projetos

11. Temas Integradores E Transversais Da Eletiva


● Educação financeira.
● Educação para o consumo.
● Vida familiar e social.

12. Eixos Estruturantes Dos Itinerários Formativos


● Mediação e intervenção sociocultural.
● Empreendedorismo.

13. Habilidades Dos Itinerários Formativos Associadas Às Competências


Gerais Da BNCC
(EM13LGG303) Debater questões polêmicas de relevância social, analisando diferentes
argumentos e opiniões manifestados, para negociar e sustentar posições, formular
propostas, e intervir e tomar decisões democraticamente sustentadas, que levem em conta o
bem comum e os Direitos Humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável
em âmbito local, regional e global.
(EM13MAT104) Interpretar taxas e índices de natureza socioeconômica, tais como índice de
desenvolvimento humano, taxas de inflação, entre outros, investigando os processos de
cálculo desses números.
(EM13MAT203) Planejar e executar ações envolvendo a criação e a utilização de
aplicativos, jogos (digitais ou não), planilhas para o controle de orçamento familiar,
simuladores de cálculos de juros compostos, dentre outros, para aplicar conceitos
matemáticos e tomar decisões.
(EM13CHS306) Contextualizar, comparar e avaliar os impactos de diferentes modelos
econômicos no uso dos recursos naturais e na promoção da sustentabilidade econômica e
socioambiental do planeta.

14. Habilidades Específicas Dos Itinerários Formativos Associadas Aos


Eixos Estruturantes

MEDIAÇÃO E INTERVENÇÃO SOCIOCULTURAL


(EMIFMAT07) Identificar e explicar questões socioculturais e ambientais aplicando
conhecimento e habilidades matemáticas para avaliar e tomar decisões em relação ao que
foi observado.
(EMIFMAT08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos
matemáticos para propor ações individuais e/ou coletivas de mediação e intervenção sobre
problemas socioculturais e problemas ambientais
(EMIFCHSA08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas para propor ações individuais e/ou coletivas de
mediação e intervenção sobre problemas de natureza sociocultural e de natureza ambiental,
em âmbito local, regional, nacional e/ ou global, baseadas no respeito às diferenças, na
escuta, na empatia e na responsabilidade socioambiental.
(EMIFCHSA09) Propor e testar estratégias de mediação e intervenção para resolver
problemas de natureza sociocultural e de natureza ambiental, em âmbito local, regional,
nacional e/ou global, relacionados às Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.
EMPREENDEDORISMO
(EMIFCNT11) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das
Ciências da Natureza para desenvolver um projeto pessoal ou um empreendimento
produtivo.
(EMIFCNT10) Avaliar como oportunidades, conhecimentos e recursos relacionados às
Ciências da Natureza podem ser utilizados na concretização de projetos pessoais ou
produtivos, considerando as diversas tecnologias disponíveis e os impactos
socioambientais.
(EMIFCNT12) Desenvolver projetos pessoais ou produtivos, utilizando as Ciências da
Natureza e suas Tecnologias para formular propostas concretas, articuladas com o projeto
de vida.
(EMIFMAT11) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos da
Matemática para desenvolver um projeto pessoal ou um empreendimento produtivo
15. Objetos De Conhecimento Por Unidade Letiva

I Unidade
● Porcentagem
● Aumentos e Descontos
● Juros Simples
● Juros Compostos
● Sistema de Amortização Constante (SAC),
● Sistema de Amortização Francês (Price),
● Atualidades do Mercado Financeiro.
II Unidade

● Ecomoda e Moda vegana.


● Economia circular e economia solidária.
● Tipos de empreendedorismo (informal, cooperado, individual, franqueado, social,
etc).
● A importância do empreendedorismo como projeto pessoal, mas também para a
sociedade.
● Empreendedorismo feminino: possibilidade de renda, forma de empoderamento,
satisfação pessoal e visibilidade.
● Povos originários e suas lições para uma vida sustentável.
● Povos quilombolas: vivendo a sustentabilidade em seus espaços.
● Processos químicos na decomposição de materiais.
● Obsolescência programada.
● Valores desproporcionais ao produto, propaganda enganosa.
● Estudo crítico das propagandas.
● Planejamento financeiro familiar.
● Identificação de impostos pagos em cada produto.
● Padrões de consumo das classes.
III Unidade
● Estatística (coleta de dados, tabulação e gráficos).
● Doenças endêmicas no Brasil como: Doença de Chagas, Febre Amarela, Dengue,
Zika, Chikungunya, Cólera, Leishmaniose.
● Estatística (conceitos preliminares), método experimental ou científico (manter
constante todos os fatores envolvidos) ou método estatístico.
● Fases do método estatístico (coleta, crítica, apuração, apresentação e análise).
● População e amostra.
● Séries estatísticas, tabela, apresentação tabular de dados e gráficos estatísticos.
● Diagramas (utilização do sistema cartesiano): gráficos em linhas ou em curvas,
gráficos em colunas ou em barras, gráficos em setores.
● Distribuição de frequência: dados brutos, rol, amplitude total, frequência, tabulação.
● Medidas de posição: média, média aritmética (simples e ponderada), geométrica,
harmônica, moda e expressão gráfica da moda, mediana;
● Curvas de distribuição de frequência.

16. Metodologia
Fundamentada na educação CTSA (Ciência, Tecnologia, Sociedade, Ambiente), os
estudantes serão movidos a pensar sobre situações problema e apresentar soluções a partir
dos conhecimentos aprendidos nesta eletiva. A partir de situações reais (questões
sociocientíficas), este componente eletivo aborda questões importantes que criam
oportunidade para desenvolvimento de uma consciência crítica aos estudantes.

17. Produtos
E-book e audiobook;
Podcast;
Apresentação ou vídeo em canal em rede social;
Seminário e oficinas;
Jogos matemáticos;
Exposição (atende aos eixos Processos de mediação e intervenção sociocultural e
empreendedorismo).

18. Propostas Para Socialização Dos Produtos


Divulgação em mídias sociais (Instagram, Facebook), projetos interdisciplinares, uso de
diversas mídias.

19. Processos Avaliativos


A avaliação da aprendizagem, com diagnóstico preliminar e entendida como processo de
caráter formativo, permanente e cumulativo, deve considerar:
● Formação integral do estudante, expressa por valores, aspectos físicos, cognitivos e
socioemocionais;
● O desenvolvimento de competências e habilidades;
● Indissociabilidade entre educação e prática social, considerando-se a historicidade
do conhecimento e dos protagonistas do processo educativo;
● Participação dos estudantes no processo avaliativo, visando o protagonismo, o
autoconhecimento e a autogestão da autoaprendizagem;
● Processos teóricos e práticos, seminários, projetos e atividades online, resolução de
problemas, atividades orientadas e engajamento dos estudantes;
● Produtos gerados no interior da eletiva.
20. Recursos

● Computadores.
● Smartphones.
● Caneta laser.
● Papel A4 de diversas cores.
● Canetas.
● Lápis.
● Fita adesiva.
● Cartolinas Coloridas
● Lápis de cor.
● Cola bastão.
● Chromebooks.
● Internet.
● Projetor.
● Aplicativos para celulares.
● Revistas variadas
● Material impresso.
● Jogos de tabuleiro
● Materiais variados recicláveis ou de baixo custo.

21. Referências
Pequenas Empresas, Grandes Negócios — Franquias, MEI e Empreendedorismo
https://revistapegn.globo.com/
Portal Sebrae - Sebrae https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae
Empreendedorismo social para educadores.
https://empreendedorismosocial.porvir.org/?gclid=Cj0KCQjw4ImEBhDFARIsAGOTMj9g-0jJ7
1A6dtAAQT98rRM4i0UPb4VI4JXeltsBnIYqS9VsHVAUIc8aAnOsEALw_wcB
www.impostômetro.com.br
https://www.youtube.com/watch?v=7qFiGMSnNjw vídeo do youtube: A história das coisas
(storyofstuff).
CONRADO, NUNES-NETO (org). Questões sociocientíficas: fundamentos, propostas de
ensino e perspectivas para ações sociopolíticas. Salvador: EDUFBA, 2018.
BARBOSA, J. C., SOARES, L da F. Novos aportes educacionais: relatos de experiências no
município de Jeremoabo. Salvador, 2018. EDUFBA.
8. PENSAR E DECOMPOR - PENSAMENTO COMPUTACIONAL
1. TÍTULO DA ELETIVA
Pensar e Decompor - Pensamento Computacional

2. PROPONENTE
Secretaria da Educação do Estado da Bahia - SEC

3. AUTORA
Patrícia Oliveira Santos

4. REVISORES
Alane Bárbara Novais de Jesus;
Joyce da Paixão Silva;
Rosa Helena Ribeiro Teixeira.

5. ÁREAS DO CONHECIMENTO
Matemática e suas Tecnologias

6. CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 horas

7. CARGA HORÁRIA SEMANAL: 2 horas

8. EMENTA
Linguagem de programação visual: Scratch. Introdução à lógica de programação. Breve
história da criação de jogos. Figuras digitais. Funcionalidades de um jogo e possibilidades
de melhoria. Linguagem de programação Textual: Javascript. Funções. Variáveis.
Privacidade e dados pessoais. Linguagem no compartilhamento de projetos e informações

9. OBJETIVO GERAL DE APRENDIZAGEM


Desenvolver habilidades na organização da decomposição, reconhecimento de padrões,
abstração de padrões e projeto de algoritmos, por meio de linguagens de programação.

Decomposição.
Etapa para dividir o problema em partes menores, para favorecer o gerenciamento e o
desenvolvimento da resolução.

Reconhecimento de padrões
Consiste em identificar similaridades e características compartilhadas entre os problemas,
para facilitar, agilizar e escalar a solução do problema.

Abstração
Processo de filtragem e classificação dos dados, para separar os elementos essenciais do
problema a ser resolvido.

Algoritmo
Criação de um conjunto de instruções coordenadas para a solução de um problema ou
execução de uma tarefa.

9.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS DE APRENDIZAGEM


● Compreender o conceito de pensamento computacional e seus quatro pilares;
● Reconhecer a importância do pensamento computacional na aprendizagem;
● Entender como aplicar a abordagem de resolução de problemas no dia a dia;
● Cultura Maker;
● Desenvolver habilidades e competências para a criação de tecnologias digitais como
sites, jogos e aplicativos, por meio de linguagens de programação e marcações.

10. UNIDADES CURRICULARES


Oficinas e Projetos

11. TEMAS INTEGRADORES E TRANSVERSAIS DA ELETIVA


● Ciência e Tecnologia;
● Projetos interdisciplinares;
● Letramento Digital;

12. EIXOS ESTRUTURANTES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS


Investigação Científica; Processos Criativos; Empreendedorismo. Mediação e Intervenção
Sociocultural

13. HABILIDADES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS ÀS


COMPETÊNCIAS GERAIS DA BNCC
O pensamento computacional “envolve as capacidades de compreender, analisar, definir,
modelar, resolver, comparar e automatizar problemas e suas soluções, de forma metódica e
sistemática, por meio do desenvolvimento de algoritmos” (BRASIL, 2018, p. 474). Abrange e
solicita, portanto, processos de resolução de problemas, de investigação, de
desenvolvimento e de modelagem. Conforme a BNCC, estas constituem “formas
privilegiadas da atividade matemática, motivo pelo qual são, ao mesmo tempo, objeto e
estratégia para a aprendizagem ao longo de todo o Ensino Fundamental” (BRASIL, 2018, p.
266).

14. HABILIDADES ESPECÍFICAS DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS AOS


EIXOS ESTRUTURANTES

Habilidades do eixo investigação científica


(EMFICG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com
curiosidade, atenção, criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.

Habilidades do eixo processos criativos


(EMIFCG05) Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou
soluções criativas, originais ou inovadoras, avaliando e assumindo riscos para lidar com as
incertezas e colocá-las em prática.

Habilidades do eixo empreendedorismo


(EMIFCG11) Utilizar estratégias de planejamento, organização e empreendedorismo para
estabelecer e adaptar metas, identificar caminhos, mobilizar apoios e recursos, para realizar
projetos pessoais e produtivos com foco, persistência e efetividade.

Habilidade do eixo Mediação e Intervenção Sociocultural


(EM13CO01) Explorar e construir a solução de problemas por meio da reutilização de partes
de soluções existentes.

15. OBJETOS DE CONHECIMENTO POR UNIDADE LETIVA

Unidade I
Compreender e identificar os quatro pilares do pensamento computacional como:
Decomposição, Reconhecimento de padrões, Abstração e Algoritmo.

Resolver problemas com autonomia e criatividade, utilizando ou não as tecnologias digitais

Unidade II

Identificar e compreender noções espaciais e desenvolver o raciocínio lógico em atividades


concretas por meio da programação desplugada, utilizando a imaginação e a criatividade.

Implementar projetos por meio de linguagem de programação utilizando softwares


educacionais de linguagem de programação.

Unidade III

Construir objetos usando equipamentos de fabricação digital, ou materiais não estruturados,


mobilizando conceitos de física, de engenharia e arte.

Realizar investigação usando princípios e metodologias de pesquisa sobre temas


relacionados ao uso de sistemas

Identificar e compreender noções espaciais e desenvolver o raciocínio lógico em atividades


concretas por meio da programação desplugada utilizando a imaginação e a criatividade.

16. METODOLOGIA
Aulas mãos na massa.
Jogos e desafios.
Clube de Ciências
Aprendizagem baseada em projetos

17. PRODUTOS
Jogos criados em plataformas online

18. PROPOSTAS PARA SOCIALIZAÇÃO DOS PRODUTOS


Mostra e/ou exposição de jogos em plataformas online
Olimpíadas online

19. PROCESSOS AVALIATIVOS


A avaliação do desenvolvimento do estudante e a verificação de seu rendimento escolar
dá-se em caráter processual e formativo

20. RECURSOS
Laboratório de Informática, ambientes virtuais de aprendizagem e aplicativos digitais;
Recursos audiovisuais: vídeos, áudios, músicas;
Computadores, notebooks, tablets e celulares.

21. REFERÊNCIAS

Textos, livros e artigos

BOUCINHA, R. M. APRENDIZAGEM DO PENSAMENTO COMPUTACIONAL E


DESENVOLVIMENTO DO RACIOCÍNIO. Universidade Federal do Rio Grande do Sul Centro
Interdisciplinar de Novas Tecnologias na Educação Programa de Pós-graduação em
Informática na Educação. Porto Alegre, 2017.

CAVAZIN, J.; SILVEIRA, S. R.; BERTOLINI, C.; MACEDO, R. T. Um Estudo de Caso


Envolvendo o Pensamento Computacional e o uso do Scratch no Aprendizado de
Programação no Ensino Fundamental. Educação Básica no Brasil: Reflexões e Desafios.
p.137–155, 2021. Uniedusul Editora.

BRACKMANN, Christian Puhlmann. Desenvolvimento do Pensamento Computacional


através de atividades desplugadas na educação básica. Tese (Doutorado) - Universidade
Federal do Rio Grande do Sul, Centro de Estudos Interdisciplinares em Novas Tecnologias
na Educação, Programa de Pós-Graduação em Informática na Educação, Porto Alegre,
2017.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Base nacional comum


curricular. Brasília, DF, 2016. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/.
Acesso em: 16.01.2024.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Computação


Complemento à BNCC. Brasília, DF, 2016. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/docman/fevereiro-2022-pdf/236791-anexo-ao-parecer-cneceb-n-2-20
22-bncc-computacao/file

RIBEIRO, L. et al. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Computação para o Ensino de


Computação na Educação Básica. [S. l.]: Sociedade Brasileira de Computação, 2019.

RIBEIRO, L. et al. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Computação para o Ensino de


Computação na Educação Básica. [S. l.]: Sociedade Brasileira de Computação, 2019.

Leitura Complementar:

CAVAZIN, J.; SILVEIRA, S. R.; BERTOLINI, C.; MACEDO, R. T. Um Estudo de Caso


Envolvendo o Pensamento Computacional e o uso do Scratch no Aprendizado de
Programação no Ensino Fundamental. Educação Básica no Brasil: Reflexões e Desafios.
p.137–155, 2021. Uniedusul Editora.

MACHADO, K. K.; DUTRA, A. Pensamento computacional: Uma análise da ementa do


componente curricular no novo Ensino Médio. Ens. Tecnol. R., Londrina, v. 7, n. 2, p.
651-663, maio/ago. 2023. Disponível em:
https://periodicos.utfpr.edu.br/etr/article/view/16710. Acesso em: 17.01.2024

Link do artigo https://bitgirls.dcc.ufmg.br/assets/pdf/2013.WEI.deCarvalho.pdf . Acesso em:


19.01.2024.

Link
https://professor.escoladigital.pr.gov.br/sites/professores/arquivos_restritos/files/documento/2
022-02/caderno_itinerarios_formativos2022.pdf . Acesso em: 18.01.2024.

ARAÚJO, A.; CAPPELLI, C.; NAKAMURA, F.; FRIGO, L. B.; SALGADO, L.; MORO, M. M.;
BRAGA, R.; VIEGAS, R. 7 motivos para você promover a diversidade de gênero na TI.
Revista Computação Brasil, n. 44, p. 41-45, 2021. Disponível em:
https://www.sbc.org.br/images/flippingbook/computacaobrasil/computa_44/
pdf/CompBrasil_44.pdf. Acesso em: 19.01.2024.
André, Cláudio F. O pensamento computacional como estratégia de aprendizagem, autoria
digital e construção da cidadania. In: teccogs – Revista Digital de Tecnologias Cognitivas, n.
18, jul./dez. 2018, p. 94-109.

09. JOGOS MATEMÁTICOS


Título da Eletiva
Jogos matemáticos

Autores(as) e Revisores(as)
Everlon Souza Campos

Área(s) do Conhecimento
Matemática e Suas Tecnologias

Carga horária total 80 horas


Carga horária semanal 2 horas

Ementa
Estudo de conteúdos matemáticos por meio de jogos, enfatizando a ideia do uso deles como
alternativa para o ensino da Matemática. Construção de jogos para desenvolvimento e
aprofundamento de conteúdos trabalhados. Utilização e pesquisa de jogos para investigação
de conteúdos matemáticos.

Descrição de Apresentação da Eletiva


A eletiva visa explorar conteúdos matemáticos motivando o aprendizado dos alunos,
oferecendo ambientes interativos nos quais será possível desenvolver, pesquisar e criar
atividades matemáticas de forma ampla e divertida. O ato de ensinar é entendido como a
criação de possibilidades e intervenções que possibilitam o progresso dos alunos. Dessa
forma, os professores se apoiam na apresentação de problemas onde os alunos possam se
relacionar e desenvolver tais tarefas. Nesse contexto, os jogos matemáticos ganham
espaço, como metodologia complementar no ensino da Matemática no contexto escolar.
Poderão ser propostas atividades que envolvam elaborações manuais e tecnológicas.

Objetivos (geral e específicos)


Objetivo geral:
Apresentar conteúdos matemáticos por meio de jogos, tendo em vista a criação de
contextos de aprendizagens significativas.

Objetivos específicos:
● Disseminar o estudo da Matemática.
● Desmistificar ideias preconcebidas relativas à Matemática.
● Potencializar alunos com afinidade e gosto pela Matemática.
● Compartilhar e confrontar diferentes esquemas, conhecimentos e experiências na
resolução de problemas.
● Construir jogos matemáticos, analisando sua utilização como instrumentos didáticos
e metodológicos para ensino-aprendizagem da matemática;
● Desenvolver o raciocínio lógico.
● Estimular o interesse pela descoberta.
● Investigar conteúdos matemáticos presentes nos jogos.
● Relacionar as estratégias utilizadas durante os jogos.

Unidade Curricular
Oficinas, projetos, clubes

Tema(s) da Eletiva
● Ciência e Tecnologia.
● Educação financeira.
● Diversidade cultural.

Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS)


Assegurar a educação inclusiva e equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de
aprendizagem ao longo da vida para todos.

Eixos Estruturantes
● Investigação Científica.
● Processos Criativos.

Habilidades dos Itinerários Formativos


(EMIFCG04) Reconhecer e analisar diferentes manifestações criativas, artísticas e culturais,
por meio de vivências presenciais e virtuais que ampliem a visão de mundo, sensibilidade,
criticidade e criatividade.

Habilidades do Eixo Investigação Científica:


(EMIFLGG02) Levantar e testar hipóteses sobre a organização, o funcionamento e/ou os
efeitos de sentido de enunciados e discursos materializados nas diversas línguas e
linguagens (imagens estáticas e em movimento; música; linguagens corporais e do
movimento, entre outras), situando-os no contexto de um ou mais campos de atuação social
e utilizando procedimentos e linguagens adequados à investigação científica.

(EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com


curiosidade, atenção, criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.

(EMIFCG03) Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações


científicas para criar ou propor soluções para problemas diversos.

Habilidades do Eixo Processos Criativos:


(EMIFCG04) Reconhecer e analisar diferentes manifestações criativas, artísticas e culturais,
por meio de vivências presenciais e virtuais que ampliem a visão de mundo, sensibilidade,
criticidade e criatividade.

(EMIFCG05) Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou


soluções criativas, originais ou inovadoras, avaliando e assumindo riscos para lidar com as
incertezas e colocá-las em prática.

(EMIFCG06) Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes
linguagens, mídias e plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem,
assegurando que alcancem os interlocutores pretendidos.

Objetos de Conhecimento por Unidade Letiva

Objetos do Conhecimento da 1ª Unidade:

· Atividade: A história dos jogos e da matemática


● Pesquisa e investigação;
● Conceitos básicos da matemática no cotidiano;
● Relações entre jogos e matemática;
● Pensar em ideias de jogos envolvendo conceitos matemáticos;
· Atividade: A matemática por trás da dama e da dama aritmética
É baseada no jogo de damas original, porém adaptado com as pedras valendo 2 pontos
cada e a dama vale 4 pontos. Tem por objetivo a utilização da soma e da subtração de
acordo com as peças que são eliminadas. Consiste na captura das pedras e quem captura
soma a quantidade à sua pontuação e o que for capturado é retirado da pontuação do
adversário. Ganha quem tiver conseguido mais pedras e maior pontuação.

● Analisar as regras da dama;


● Apresentar a dama aritmética;
● Operações matemáticas;

· Atividade: Oficina dos jogos

● Construção em equipe da dama aritmética;


● Criatividade e raciocínio lógico;
● Propor a utilização de mais conceitos matemáticos;

Objetos do Conhecimento da 2ª Unidade:

· Atividade: O jogo das operações matemáticas.

● Revisar as quatro operações básicas da matemática;


● Analisar as regras do jogo;
● Aplicar o conhecimento e fazer análises;

· Atividade: Oficina dos jogos

● Construção em equipe do jogo das operações matemáticas;


● Criatividade e raciocínio lógico;
● Propor a utilização de mais conceitos matemáticos;

Objetos do Conhecimento da 3ª Unidade:

· Atividade: o jogo africano: mancala


● Pesquisa e investigação da história do jogo;
● Analisar as regras do jogo;
● Relações entre jogos e matemática.

· Atividade: Oficina dos jogos

● Construção em equipe do jogo mancala;


● Criatividade e raciocínio lógico;
● Enfatizar contexto e contribuição da cultura africana.

· Atividade: feira de exposição matemática – Exposição dos recursos produzidos


durante o ano para a comunidade escolar.

● Solicitar que os alunos levem para sala de aula os jogos confeccionados e criados
por eles durante as unidades;
● Identificação dos conteúdos matemáticos presentes nos jogos.
● Apresentar os jogos criados para a comunidade escolar.
Metodologia
Trabalhar brevemente os conteúdos pré-selecionados dos objetos de conhecimento das
unidades de forma expositiva, bem como aulas práticas e oficinas para análise e construção
de jogos indicados e autorais utilizando recursos tecnológicos e materiais físicos.

Produtos
● Confecção da dama aritmética, jogo das operações, mancala.
● Criação de jogos autorais que envolvam conteúdos matemáticos.
● Elaboração de regras e manuais dos jogos.
● Trabalhos sobre as análises das questões matemáticas nos jogos.

Proposta(s) para socialização dos produtos


Organizar feira de exposição para a comunidade escolar de tudo que foi produzido ao longo
de cada etapa.

Processos Avaliativos
Avaliação processual

Recursos
Espaços Físicos: sala de aula; pátio e/ou quadra da escola;

Humanos: professor(es); estudante(s);

● Materiais para a dama aritmética:


● Cartolina ou material mais resistente para o tabuleiro;
● Dois grupos com 15 tampas de garrafas plásticas de cores diferentes;
● Tinta e pincel para pintar o tabuleiro.

Materiais para o jogo das operações:


● Cartolina ou material mais resistente para o tabuleiro.
● Peças para os jogadores, pode ser tampa de garrafas plásticas com cores diferentes.
● Três dados.
● Caneta colorida.
● Régua.

Materiais para o jogo mancala:


Uma cartela de ovo.
Tesoura.
48 sementes (pode ser feijão);
Tinta e pincel.

Materiais gerais:
● Projetor ou tv.
● Chromebooks.
● Internet.
● Mesas e cadeiras.

21. REFERÊNCIAS

Fontes de Informação
MACEDO, L. Os jogos e sua importância na escola. In: Macedo, L., Petty, A. L. S. e Passos,
N.C., Quatro cores, senha e dominó . São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003, p. 135.
MACEDO, L. Aprender com jogos e situações-problema. Porto Alegre, RS: Artmed, 2000.
p.08.
Jogo das Operações Matemáticas (ASMD):
<http://jogosmatematicosnapedagogia.blogspot.com/2015/10/jogo-da asmd_66.html >
Acesso em: 18/01/2024 às 13h37.

PEREIRA, Rinaldo Pevidor. O jogo africano mancala e o ensino de matemática em face da


Lei 10.639/03. 2011.

Inspiração e Produção dos Estudantes

https://docplayer.com.br/149755443-Jogos-para-o-ensino-da-matematica.html
10. DESCOLONIZANDO A MATEMÁTICA - A MATEMÁTICA NO DIA A DIA
1. TÍTULO DA ELETIVA
Descolonizando a Matemática - A Matemática no dia a dia

2. Proponente
Secretaria da Educação
3. AUTOR
Fernandes Machado

4. REVISORES
Alane Bárbara Novais de Jesus;
Joyce da Paixão Silva;
Rosa Helena Ribeiro Teixeira.

5. ÁREA(S) DO CONHECIMENT0
Matemática e suas tecnologias

6. CARGA HORÁRIA TOTAL 80 horas

7. CARGA HORÁRIA SEMANAL 2 horas

8. EMENTA
O encanto da geometria, da proporcionalidade, da porcentagem, da simetria e da
matemática financeira. Construção de bijuterias autorais explorando conceitos de simetria,
área, perímetro, razão e proporção. Conceituação de área e perímetro. Definição da
matemática financeira e Representação geométrica das peças de bijuteria.
Histórico das bijuterias sob a ótica dos povos africanos através de pesquisa e apresentação
usando mídias digitais. Histórico da construção de bijuterias através de vídeos nas diversas
redes sociais. Utilização de construção com viés geométrico com apoio da simetria,
lateralidade, raciocínio lógico e finança. Definição dos números racionais e suas partes.
Identificação dos Conceitos simples da Educação Financeira e do Empreendedorismo.
Figuras geométricas planas e espaciais (características e propriedades) e aplicação na
confecção de bijuterias. Conceituação de porcentagem. A Matemática tem sua participação
direta na confecção de bijuterias (razão, proporção, área, perímetro, simetria e
porcentagem). A Matemática presente nas bijuterias com viés artístico.

9. Objetivo Geral De Aprendizagem


Estudar, de forma divertida, conteúdos matemáticos presentes no nosso dia-a-dia por meio
de construções práticas, criativas que proporcionem a produção autoral de peças
geométricas de bijuteria.

9.1 Objetivos Específicos De Aprendizagem

● Identificar a presença dos conjuntos numéricos e da Matemática prática que


existe entre nós.
● Reconhecer a importância da Matemática nas pequenas construções do
nosso cotidiano.
● Questionar sobre os números em nossa vida.
● Verificar a importância dos conteúdos matemáticos na construção de
bijuterias.
● Apresentar vídeos de técnicas de construção de bijuteria (youtube).
● Definir razão, proporção e porcentagem.
● Definir área e perímetro.
● Identificar entes geométricos.
● Definir simetria.
● Propor situações práticas para construção de peças básicas.
● Identificar os termos da Educação Financeira e Empreendedorismo presentes
na comercialização das bijuterias.
● Criar peças a partir das discussões em sala com dicas de consumo
sustentável.
● Diferenciar figuras planas e espaciais.
● Identificar e caracterizar as figuras indicadas pelos estudantes.
● Relacionar as figuras geométricas com as peças produzidas pelos alunos.
● Identificar conteúdos matemáticos presentes nas peças produzidas pelos
alunos.
● Criar modelos de bijuterias com desenhos para servir de molde para as
construções definitivas.
● Solicitar que os alunos levem para sala de aula todo tipo de bijuteria dos seus
entes para apresentar em sala e discutir a matemática existente nas peças.
● Propor uma discussão em sala de aula sobre o preconceito na construção de
bijuterias.
● Exibir vídeos e/ou filmes em sala retratando como o povo africano e os povos
originários tem orgulho no uso das peças. Discutir a técnica de
empreendedorismo.

10. UNIDADE CURRICULAR


Oficinas e Projetos

11. Temas Integradores E Transversais Da Eletiva

● Diversidade Cultural.
● Educação financeira.
● Educação para o consumo.
● Vida Familiar e Social.

12. EIXOS ESTRUTURANTES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS


Processos Criativos;
Empreendedorismo.

13. HABILIDADES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS ÀS


COMPETÊNCIAS GERAIS DA BNCC

Habilidades relacionadas ao eixo processos criativos


(EMIFCG04) Reconhecer e analisar diferentes manifestações criativas, artísticas e culturais,
por meio de vivências presenciais e virtuais que ampliem a visão de mundo, sensibilidade,
criticidade e criatividade.

14. HABILIDADES ESPECÍFICAS DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS AOS


EIXOS ESTRUTURANTES

Habilidades do Eixo Investigação Científica


(EMIFLGG02) Levantar e testar hipóteses sobre a organização, o funcionamento e/ou os
efeitos de sentido de enunciados e discursos materializados nas diversas línguas e
linguagens (imagens estáticas e em movimento; música; linguagens corporais e do
movimento, entre outras), situando-os no contexto de um ou mais campos de atuação social
e utilizando procedimentos e linguagens adequados à investigação científica.

Habilidades do Eixo Processos Criativos


(EMIFCG04) Reconhecer e analisar diferentes manifestações criativas, artísticas e culturais,
por meio de vivências presenciais e virtuais que ampliem a visão de mundo, sensibilidade,
criticidade e criatividade.

Habilidades do Eixo Empreendedorismo


(EMIFMAT12) Desenvolver projetos pessoais ou produtivos, utilizando processos e
conhecimentos matemáticos para formular propostas concretas, articuladas com o projeto
de vida.

15. OBJETOS DE CONHECIMENTO POR UNIDADE LETIVA

Unidade I
Atividade:
Estudo sobre os conjuntos numéricos.
Pesquisa e Investigação.
Como fazer? Quais os passos?
Razão e Proporção.
Pesquisa e Investigação.

Atividade:
Bijuteria: Conceitos básicos de Geometria: ponto; linhas curvas e retas; retas paralelas e
perpendiculares; simetria; perspectiva.
Regra de três.
Histórico da bijuteria na África e na cultura dos povos originários.

Atividade:
Festa junina.
Definição de Porcentagem.
Definição dos conceitos básicos de geometria.
Área e perímetro.
Jogos geométricos.

Unidade II
Atividade:
História da bijuteria na África e nos territórios dos povos originários.
Exploração da lateralidade, raciocínio lógico e investigação do histórico da bijuteria.
Construção e criação de bijuterias (individuais ou em grupo).

Atividade:
A Matemática no empreendedorismo.
Unidades de Medida (capacidade, massa, comprimento, tempo,...).
Conversão de medidas.
Grandezas.
Frações (tipos de frações, frações equivalentes, dízimas periódicas, comparação de
frações,...).
Conceitos básicos sobre Educação Financeira e Empreendedorismo na venda de produtos
(bijuteria).
Unidade III
Atividade:
Culminância:
Confecção de peças (bijuteria).
Figuras geométricas planas e espaciais (características, classificação e propriedades).
Conceitos de moda, média e mediana.
Conceitos de Probabilidade: fatorial, arranjo, permutação, combinação simples.
Apresentação das peças construídas para avaliação dos professores.
Divulgação das peças nas redes sociais.

Atividade:
A Matemática é arte.
Exposição das bijuterias construídas para a comunidade escolar.
Identificação de conteúdos matemáticos presentes nas peças.
Análise e corrigir as peças que precisam de ajustes.
Montar estratégias de vendas.
Apresentar as peças criadas em um desfile da beleza negra da escola (masculina e
feminina) em homenagem ao dia da consciência negra.

Atividade:
Feira com venda das peças produzidas durante o ano para a comunidade escolar.

16. METODOLOGIA
Aulas práticas investigativas envolvendo construção e/ou tecnologias baseadas em
problemas, projetos e aprendizagem criativa.

17. PRODUTOS
● Bijuterias autorais.
● Criação de bijuterias com apoio das figuras geométricas.
● Histórias dos povos africanos e originários ligados às bijuterias.
● Produções de peças com viés matemático.
● Exposição das peças produzidas para toda comunidade escolar (Culminância).

18. PROPOSTA PARA SOCIALIZAÇÃO DOS PRODUTOS


Exposição para a comunidade escolar de tudo que foi produzido ao longo de cada etapa.
Sugestão: Apresentar as pesquisas, mesa redonda sobre histórico das bijuterias e expor a
África e os povos originários com relação forte aos acessórios, as cores vibrantes, peças
volumosas e também deixar claro que as bijuterias africanas e indígenas são símbolo de
poder, misticismo, proteção e até já foram utilizadas como dinheiro em algumas culturas.
Descrevendo todo o processo de criação e confecção das peças, fazer uma relação das
peças com a festa junina no que diz respeito as alegorias usadas pelos membros, por
exemplo, da quadrilha junina, por fim divulgação das peças construída através das redes
sociais da escola (Instagram, Facebook, Tik Tok...) e convidar a comunidade escolar para
um desfile em homenagem ao dia da consciência negra com venda das peças produzidas.

19. PROCESSOS AVALIATIVOS


A avaliação das atividades será realizada durante todo o processo, considerando a
assiduidade, a participação nas atividades e a autoavaliação dos alunos.

● Valorizar a formação integral do estudante, expressa por valores, aspectos físicos,


cognitivos e socioemocionais.

● Incentivar a participação dos estudantes no processo avaliativo, visando


protagonismo, o autoconhecimento e a autogestão da aprendizagem.
● Incentivar a participação dos estudantes no processo avaliativo, visando
protagonismo, o autoconhecimento e a autogestão da aprendizagem.

● Considerar a pesquisa como prática pedagógica para inovação, criação e construção


de novos conhecimentos.

20. RECURSOS

Físicos:
Sala de aula, pátio, quadra da escola, biblioteca, laboratório.
Materiais:
Sacolas resistentes ou bolsas para guardar as peças, canetas, papel A4, lápis, tesoura,
celulares, fios diversos, miçangas, alicates de bico, chromebook, internet, televisão,
computador, projetor, aplicativos para celulares, revistas variadas com construção de
bijuteria, peças para biju variadas recicláveis.
Humanos:
Professores, estudantes, gestores, família e parceria com profissionais de diversas áreas
(de acordo com as atividades propostas).

21. FONTES DE INFORMAÇÃO

ALENCAR, E. S. de. Como desenvolver o potencial criador: um guia para a liberação da


criatividade em sala de aula. 3 ed. Vozes. Petrópolis, 1995.
ANTUNES, C. A criatividade na sala de aula. 2ª ed. Vozes. Petrópolis, 2004.
BAHIA, Secretaria de Educação da Bahia. Novo Ensino Médio da Bahia. Documento
Orientador. Rede Pública de Ensino: Bahia, 2020.
BOGDAN, R. C. BIKLEN S. K. Investigação Qualitativa em Educação: Uma introdução a
teoria e aos métodos. Portugal: Porto Editora LDA, 1994.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros
curriculares nacionais: ensino médio. Brasília: MEC/SEMTEC, 1999.
BRASIL. Base Nacional Curricular Comum (BNCC). Brasília, 2018.
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Texto , Artigos e Livros Aplicativos e Sites Referências recomendadas para


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https://www.youtube.com/watch?v=SUuoZBbYflA acesso em 26 de janeiro de 2023.


https://www.youtube.com/watch?v=VSycGunp2wE acesso em 26 de janeiro de 2023.
https://www.youtube.com/watch?v=vZoRxn_VhhY acesso em 26 de janeiro de 2023.
https://www.youtube.com/watch?v=yh6SucuTkT4 acesso em 26 de janeiro de 2023.

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