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Um novo Anthology para o

Explorer
O impacto do Explorer Anthology III

Bom dia!

Como a maioria de vocês já deve saber, no dia 18 de julho teremos o


lançamento do Anthology Explorer 3 no MTG Arena. Inicialmente, o
plano principal desses pacotes de 25 cartas era avançar o formato no
caminho do Pioneer, pena que na prática não é bem assim que
funciona.

A insatisfação da comunidade é quase 100% de como a Wizards tem


desenvolvido essa questão, escolhendo cartas extremamente
questionáveis, que não agregam em praticamente nada com essa
evolução.

Havia comentado com o Juliano, responsável pelos artigos aqui na


LigaMagic, que seria muito interessante fazer um texto sobre as
novidades que essas cartas trariam para o formato, mas diante de
várias cartas com pouco potencial, o artigo tende a não ter muitas listas,
já que a maioria das opções acaba não jogando em nenhum lugar.

Lista das 25 cartas

Esperávamos cartas como Chained to the Rocks, Bring to


Light, Treasure Cruise, Reckless Bushwhacker, uma base mais sólida
do Lotus Combo, mas a verdade foi Abbot of Keral Keep , Obzedat,
Conselho Fantasma, Simic Charm, Orzhov Charm, Omnath, Locus of
Rage e o insuperável Accorder's Shield.
A perspectiva é baixa e para os amantes do Pioneer, a probabilidade de
o formato existir mesmo no MTG Arena parece que vai demorar bem
mais do que o esperado.

Depois dessa introdução que é praticamente um desabafo, mas acho


que compactuado pela maioria dos jogadores do formato, vamos ao
tema do artigo, listas do Explorer competitivas com as cartas
novas! Não são muitas opções, mas temos 6 baralhos que trazem novas
estratégias.

Essa estratégia vem ganhando adeptos pela partida interessante contra


vários dos principais decks do formato, MonoG Devotion, Rakdos
Midrange e Rakdos Sacrifice.

Deixa ainda mais complicada a partida contra os Espíritos e a mirror de


controle, mas tudo na vida é achar um equilíbrio.

Para quem não conhece a interação, basicamente o plano é fazer


o Lotus Field e acabar copiando ele com o Thespian's Stage, muito
parecido como o próprio Lotus Combo faz, mas aqui temos planos
alternativos para não ser punido pelo sacrifício dos terrenos.

Descontinuidade e Strict Proctor jogam ao nosso lado, vez que ambos


são capazes de “anular” a habilidade do terreno, seja finalizando seu
turno com a habilidade na pilha ou até mesmo deixando de pagar as 2
manas adicionais para a habilidade resolver.

O deck acaba tendo uma linha mais gananciosa do que o Azorius


Control tradicional, mas essas manas extras conseguem acelerar e
muito nosso jogo, fazendo cartas de super impacto de maneira
facilitada, como o Adeus, Dream Trawler ou até mesmo um Finale of
Revelation.
Um dos principais grinders do Magic Online, Sam Rolph, tem utilizado
essa estratégia, tendo feito segundo lugar no Pioneer
Challenge recente, vale a pena ficar de olho.

Outro baralho que ganhou uma carta nova é o Azorius Control, que
tem se destacado no Magic Online com Depor as Armas, dando
consistência nos turnos iniciais.

O grande problema no MTG Arena era a ausência de um terreno


importante, Riacho da Pradaria, um terreno duplo, mas que também é
uma planície, desenvolvendo bem a estratégia.

Quem acompanha minhas lives sabe que eu amo essa estratégia e


estou bem animado em jogar dentro do Explorer.

- GOLGARI ELVES
Mesmo não sendo uma das principais estratégias do formato,
os elfos tem muitos seguidores e o lançamento de Acorde do
Chamado leva muito mais consistência para o baralho.

A possibilidade de interagir no turno do oponente com ele em adição


a Companhia Agrupada coloca o oponente muitas vezes em uma
situação que ele não gostaria de estar, além de poder alcançar a
criatura necessária de modo instantâneo.

É um deck alternativo, mas pode surpreender.

- GRUUL AGGRO
Uma adição tímida, Gruul Charm é uma carta que tem sido cada vez
mais usada no sideboard desse baralho, para otimizar partidas
como MonoG Devotion e Espíritos.

Conseguir atravessar com suas criaturas a mesa é bem relevante


contra decks que fazem criaturas de alto impacto sem voar, muitas
vezes servindo como um “Brave the Elements”.

Contra decks com voar, essa carta dispensa comentários, sendo um


global instantâneo de apenas duas manas, extremamente poderoso.

Ainda mais no MTG Arena, que esses dois baralhos são super
populares, fica aqui a recomendação, ainda mais por ser uma carta
incomum.

- IZZET CREATIVITY
Passamos por controle, aggro e agora chegamos nos combos!

Criatividade Indomita é uma carta já conhecida pelos jogadores


do MTG Arena, familiarizados em tomar ela para Torrential
Gearhulk ou Atraxa, Grand Unifier.

Dessa vez, o baralho ganhou o combo em seu estado mais puro, com a
combinação de Xenagos, Deus da Festanca e Vorme Espinha do
Mundo.

Aqui a ideia é bem simples, fazemos o nosso feitiço vermelho com X =


2 e como as únicas criaturas do baralho são elas, irão para a mesa.

O Vorme tem 15 de poder e com a habilidade do Xenagos, ele passará


a ter 30 de ataque e ganhará impéto, aliado ao atropelar da carta,
normalmente suficiente para finalizar a partida em apenas um ataque.
Claro que o baralho ainda é um Izzet cheio de anulações e remoções, o
que pode facilitar o desenvolvimento da estratégia.

Não sendo tão boa antes do sideboard do que as outras listas próximas
contra decks mais controle, tenham em mente que essa estratégia vai
mudar nos game 2 e 3, onde você vai retirar remoções extras e as
peças do combo e jogará mais voltado a um Izzet Control.

E um dos terrores do formato Pioneer começa a dar suas caras


no Explorer.

Claro que ainda existem peças muito importantes de fora, em especial


ao Hidden Strings, além de Dark Petition e Behold the Beyond, mas
para quem estava doido para combar nos oponentes, é uma base que
consegue brincar.

O plano aqui é fazer o Lotus Field, copiar ele com Thespian's Stage e
começar a usar cartas que interagem em desvirar seus terrenos,
gerando uma grande quantidade de mana e fazendo cartas de alto
impacto, como o Ultimato Emergente.

Pegando vários tutores e gerando uma inevitabilidade, o objetivo é


buscar o Approach of the Second Sun no sideboard com a Aquisicao do
Mentor e conjurá-lo duas vezes, finalizando a partida no próprio turno
com ajuda da quantidade significativa de cartas que compram outras
cartas no baralho.

A estrutura ideal está longe de aparecer, mas acho que vai começar a
ser suficiente para criar uma certa fúria em parte dos jogadores da
plataforma.
Analisando os decks, essa seria a lista de cartas que acabariam valendo a
pena serem feitas por coringas, caso haja intenção de usar algum dos
baralhos, já que eu entendo que NÃO vale a pena adquirir o pacote
integral por 25.000 moedas de ouro ou 5.000 gemas.

● 4 Prairie Stream (Azorius Control Lay Down)


● 4 Thespian's Stage (Lotus Combo) ou 3 Thespian's Stage (Azorius
Lotus)
● 4 Sylvan Scrying (Lotus Combo)
● 1 Xenagos, God of Revels (Izzet Creativity)
● 1 Worldspine Wurm (Izzet Creativity)
● 2 Gruul Charm (Gruul Aggro side)
● 4 Chord of Calling (Golgari Elves)

Então é isso amigos, espero que tenham gostado do artigo, dessa vez
um pouco mais curto que o tradicional e que as informações sejam
esclarecedoras para quem quer começar a jogar com os baralhos ou
até mesmo para saber como ele funciona, aumentando as chances de
vencer tanto no Explorer como no Pioneer.
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Para quem quiser acompanhar meu trabalho no Magic, acompanhe as


Lives que eu faço no Canal da LigaMagic, todas as Segundas e Quartas,
das 19h30 às 00h, onde jogo principalmente Explorer, além é claro
de Standard, Limited, Brawl, Historic e eventos na plataforma.

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